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Funchal. IS de Fevereiro de 1992


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2 DIÁRIO OE NoTICIAS
, .•.. - ,MADEIRA
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ALBERTO VIEIRA
Cólombo 'em ~ sâldôs " .'
nos aniversdrios e centtrr4rlos.s6 potüm ln" iJld.J , apresenta...e amordaçado 80s Rb cat6lteOat l1ttma Alfm diMb perdeu·se rttuito tempo em f~ repúdios
Se cOItstitufrem ensejo para estudar pl'Obk1tU1f, mtdiJilt' -da Inveja de muitos (realidade de ontem e de hoje) e da ntJàÇio do navegador ao nosso arquipBago. De·
directrizes, criticar certef.QS dogtn4/kM; ca80 conlnftúl,
d. impladvel Justip da coroa. poi.!l destobriram--sé falsos arautos que pretenderam
mumificam os vivos, sem ressuiclJar os mbrttW'. ' Um suplemento do "Le Monde". pubtialcfo em reivindicar para. si aqUilo. que a todos ptrtenct. E.
Setembro de 1991,cr.~~nos de forma lapJd.' esta ainda hoJtt"f com alguma dlReuldade qUe Sé oon&
Vitorino MagalJtlJu God;,.ho.l94~ realidade. Edtvr Plenel, num "texto intituladO ~Voy.. segue lev.r pc,r dlante' um ,congreslO InternaCiOliál,
age avte CoIomb". ct)dSeguiu recolher a Imagem do que pretende oonsagrar a prtiel;lça 'ntad,e.iren...e no
O marke.ting colo~bino estabeIeteu que .199% naVegador' qÚe se pretende vender. O laqo mail projecto ~ombino. Ê caso para pergqntlr: (quem
era o a1\O para o negócio em tomo da rlgUra.dó na· tlgrUflcativo 4: que esta opçio 010 surge na 'vCrf dos . inter~ em aituação? , . ' I - .I
vegador. 'Todos procuraM ,vendert, mais e melbor, poUticos, iDas .im_dos eruditos e historiadOl'tl: PaoIo Mesmo assim não hi'6 poisfvfl lauto vingar a
as a pQrtaçóe5 de.que hoje se consideram Udimos re· EmUlo Tavianl e Consuelo Varela dflputatn entre si - opção porbigl,.. do leitó ~oin~ pera.-o I!:KnsÍvo
presentantes. de tal leito. Aqui, cutelhalKllt e lta· o navegador. Ó primeiro realça o gfnlo genovês deste protagonismo de espanhóis e castelhanos. A comu·
lianos disputam, vorazmente"a maior latia·do bOlo. , _marinheiro e dedara, sem pejo, que ele projedou o nidade de.Deifica: mantfn:t.ae estupd'atta ~ e~redada
Tudo está preparado para qUe assim aconteça, plano de Viagem antes de 1476, data em que se f'b:ou" ~em quezOras pessoais, as autoridades e 1nstituições
sendo o produto apresentado tom _pompa :e ,.cit- em Portugal O stgundo, em opos~o, releva o seu de dlrélto temem o entrentamento••M.bI uma vez os
constância: em Sevilha, um espáço de lusO; 8e.rve- con?lvio em Eepanha com 011 notêntiaolf oe princi. Portupeses perdem esta o~rtunicl.def ' b!aando 'o
nos f\ pleno afirmação eastelhana. atra;is da ex- - pais aealeotadOl'el do projecto da viaatoL AJfmdlsso ~~poJU~n!o de an~rtor, ~1tKii'a~. E como
posiçAo universal; em Génova os balianos tentam o mélmó declal'A'qu4Hudo resaltoo'da tamDiaridaderlo,. dltl.- "toEm. do-','6blro tado do iAtlAntlco,
reabilitar o seu protagonismo colombino atravá de do nàvegador com a& gentes do mar, em
OnH' exposição internadonal com um tema a ' pro-. CAdiz. .
Se..m.
i
ou "; '~OCGID a situáçio, resta ~'~ptóxlmo
centelJtirio e aguardar · que os nossos·vlndourus te·
p6sito: "o navio e o mar", Dum lado os .tri~ntádores Peranté'isto 08 depoimentoS dós Prols. Vi~rino, nb.iD:,Ó~'d~éJ alento pàr. reivióditlr a (JUota
do feito de 1491, do outro aqu!les que, ~ 1m da Magalhit. GOdinho e Luis de AlbuquerqUe:'pAhatil - parte pórtugutsa no leito de 1491. :'
*
nacionalidade do nav:egador, t:eiviodJeam sua quota dl!sapereebidoi! o: primelro nega quI! Colombo tenha A todos nós, que não teremos oporhinklade de
parte, dizendo ter sido a sua lormação 4e marinheiro sido um bom marinheiro, uma 1't'& quê_,tudo ~ol:feUo chegàr aU 16,-ruta-oos esperar que a próxima come·
genovê! que o levou a tamanho leito. ,pelos pilotos que o :acompanharam, 'eaqulnto -. , se. , moraçio do quarto centtlÚlrio da heróita viagem
Portugal. o teneiro protagonista do leito tolom· gund'õ'fêififmã 'iisó, lembrando 01 erros de c61cu10 de 'Vasco da Gama cieslaça quaisquer equfVoeos. Para
bino. prele~u ~car de fora e ·aproveitar apenas AI .~ (,.,equivoco da desêobe'r ü, relegada para se~do nós ~ha a oportunidade, para 01 outroS impera o
magras pOSSlbnidades que'os seus parceirot lhe conce- plano com o leito de Vasco da Gama. i . oportunlsinO.
demo Mais uma "ez perdemos ~ po.ssib~~de de fll'. ''-' , Entre DM o pabOrama f: por deabals tenebroso. . t por isso que as comemorações centenárias '
mar ~ nossa real punção em 'áct diiso.- .. ~ . " Durante muito teDipooptou .... por Ignorar ettà,rea. envolvem. Por veZes, os ,~vestipdores numa brutal
Perante semelhante disputa e .tríuntãlismo do UdlMle e só em "l892,::quàndo OIatrieneailOt uc)s fi- ceguei'" que. aeaba Hmprt por IalHar a verdade
feito colombino e~queeeooSe a periniln@ndà ellÍ.l'or. aram ~~rd~ o DoMo prota,onlsmo, I t anlaiaram histórica. Aconteceu fiO passado e continua li SU·
tugal e o mau tratamento dado pelos çastel~bosao -0lÍ lnteledu~ que aJau.m de novo IUII• . Tudo ceder DO prmnte: Neste caso as palavras do Prof.
navegador. N0!t-.se que Colombo regTtslOu em 1493 : ...,ó 'D lo !,bIOU de uma ~a'orla momentAnea, Mqa1hiu God~o, ditas em 1947. ainda se man·
como um her61, mas em ·1500 • sua sltuaçio muda: relembnda, d. 'qQaDClo em vez. por est:6tuu e bustoS. tlm actuais e -me~doras da nossa reneüo.
, "A ' .
REFLEXA O •
;. A"memória histórica contemporânea :G,~ «AmaiorilO\~absoluta' n
',I.' ;

~laERTO VIEIRA ,a', 1Ílllca) ormad!3"beIn g<


evidenciou aquilo que pum nós era há lIluito out~os desvalorizam estll inlol"lJ1aÇ;'o e
,uar ,numa democracia ev
tempo uma rcalidlldc, islo'é, a diliculdadc parcce quererem allUb~lr tia memória colecti- : da: Nosta, o voto útil fuz

N inguém ignora a imp0l1ünciu que


ussume (ou pelo monos deveria
assumir) a História, nomeadamenle
cm socicdü.des. Como a nos a, que ::iC cncon·
Iram num I"ocesso de ofirJ11ução du Identi-
em l'eunir as fOlltes que tcstelllu'l hclII o
processo histórico dos últimos 25 anos,
Se nos dc!i\'ermos em alguns aspectos,
como seja a questão do movimento illdepcn-
va das vi tórias ou/e derrotas, '
Continuo II pensar que na época contem-
porânea o IIl'nnço da histo,'iob~'aiia madei-
rense pussa IlClo apngar das guC'T"S intesti-
co sentld(í, o que conta é
pela quaU!Iade: Seja 1Il\ •
Iba de uma maioria abso
,s,~ja Í1~pondo ; u!Da co
çao.»
denllsla, entre 1974 e Wi8, somos confronta- nas, o ounll' definitivo do bicho cu,'unchoso ' . - Francisco Azevedo c ~
dade, O av<'lo à liistória é uma constante no dos com inlorma~ôes de_enconlradas cnl,'e tia inveja e dn má-línbtUa que continua a ,n 9 nN-qSBOA
1I08S0 quol!diano, mas Isto Iliio quererá illtCl"Vellienle e não intervenientes, que se manchar as instituições e os que, nindu., ,
dl1.ol0 que ela seja. t.!cvidnmcn(c di~p(Jnihili7....'\~ aulo-ioLituhull de "nUlllisLu ", m simples tr"oalhllm, . Os t empos do '"rotu~
dn e entpndida po" lodos, cse,'cicio de recolha da inlormação avulsa Não lHlstum as paluvras 011 J1ljllliicsln~:õcs mo roUneiro" estiio a eh.
A uril"lllação do processo autonómico não ao nm, Sorá outra dor d.
apenas escl8recc a parLe mai~ \'Ísiwl, tios públicas é nccess>Í,'ia acçáo nesla ::uerra beça que espem o paei.
pude alllcar-.c desia realidadc, fazendo da princípios programáticos '1lIC'nortc:tnllll uo- detmclorc da nossa historiografia e, qUlllldo ti anestesi a g~rul
1Ii 'I<ÍI"in um dos priuclpals sustentácu los, este movimento, mlls pouco ou lIu~hL nos porque não, da nOSSa autonorniu. O pa so :I:llr de ter eleito, (.. ,) E cc
Pum. isso, torna-se COIl\'Cnientll a apost.a na refcrem soure ii ellvolvencia dlL sociedatle c eil Ii'ente que se IlI'clende <lIlr l)fi, sa IlO" este , rot.ath'ls mo illlpl
plcna afil'lIluçáo do disCIII"SO hi slórico, que largo a minha VOl p
do protngonistas do movimento, c ta desrntizuçlio das inslituições públicas
utl"Uvés dn investi ',lção c publicução, Os cOllsiderar som virtualid_
Se,,\ qlle estamos pCl"llnte uma c~trulura dos profela. dR inveja e m:\-Hnguu, mas pam o novo estorço que é
últimos anos demollstl'lIm que nada ficou o"guni7Jlda ou apenus pe"unte um movimen- tambem: por Ulml adequnção às netuais gide ii s,orJ edade porLu
esquecido, núo obstaJlte as profecias de to (Iue congrega\'" vMios i nteresses, II linhas de orienlação da Hi 'lol'iog,'afin su.»
alb'lIllS profetas da desgru~1I que aimlll muior purte dus vezes !(l'upistus? A conver- Conlcmporànca, - ,!<)sé Medolros l'erl'oÍl'"
maculam u nossa historiografia, Comu ,dem
, a ou entre,; ta e01l11116'11n tios conhecidos A afirmaçiio do saber histórico nào se
''Csultlldo disso, a l'li ló,'ia ÍJlluulizou, e, ou di crelus IIIJimado,'cs d~ mo\'imenlo sáo pode rosumir apenas à ill\'csligação e -Nas próxi mas eleiçó.
clllran~o de forma c1ura no nos o quolidilt- ainda muis intrignntes, pois enlre aquilo dil~,lg:lção, passn tambllln obrigalol'iulllente questúo resume-se a
"", B nuncU como hoj~ se upostou \nnto, qu' prupo itatlamcnte se esqueceu e O pelo achu'ar das áb'llas tu,,'as r o apagar a num conlronto óbvio enl
A título de exemplo, temos o [aclo de o pouco que é dilo enh'C denles, "cvehllll,se voz dU(luc!es que lazem dn sun jll'or.ssão de eS(IUenla e a direita, eu
CEIIA, 110 ano que ugora [erminll, te,' ol1,'Uni- ro que ganbe ii eS(luerda
inúmeras lacunas c até conlrndiçõcs, historiador a guer ra às iJlsliluiçõcs e jles-
direita.. n '
zudo 3 cllconll"\JS internacionuis soas que nos últimos têm dado tu<lo - Eduardo PI'ado Coell!
sobl"e tomas hislóricos com
acLull liulI,de c de nns ediçõc" • «Não bastam as palavras ou paro O sallo qualilativo que domina
manifestações públicas, é a actual historiogl'llfia mu<le;,-cnsc,
PÚBLlCO, '

, tl"'IDOS olllros lU volllllles, A «Mas, ao mesmo temi)


média de vondas destas cdiçúcs necessária acção nesta guerra estaPara" maioria cios histo,'illdo,'Cs
incidêncin nu contcmpol'ancidu·
gostarIa (Iue tllnto u esc
c~ídcncia lumlJém (\ c..x.isténcin ac;>s detractores da nossa de, naquilo ti que licou conhecido e
-da como II direita se m
' vossemua IJlumlidndo 'l'
de uma grande procura, dentro c historiografia e, porque não, <IcfiJlido por JCalt Lacoutul'e como caraeteriUl e enrique
fora da região, A História d:t da nossa autonomia,lI Hislória Imediala, Esta nova COrI"Cn- que é mais 'urgente? O q
~Iadeira deixou de ser um me,'u mais importante? Como
te historio[:r,Uica, CjIlC tem ganho
usaio ue diversão para entrar A imprcn 'a, regional, nacional e mesmo grande popularidade nu Europa, define-sc
blMI" u- urgêlJcla e a lmpl>
1ela? Que vai ser precIso s
nllma. ~,'U ue pru[issionalização, É com internacional loi prenhe na vulo~i zução dos pela possibilidade de o bistoriadol' podeI' rlCo'!r llRl".1 salvar o essen
tmbalho C não com a invcja e má-Hllgua que acontecimenlos que envolveram o movimen- questionar os teslemunhos directos e indi- , Que é o essencltú'! .
H~ t'UI\!dl'ói 1\ a.ulÚllomiu . to, 1l0nlCadUIIlCnll! na c(iUcrluru daquelas ; - - I donl, .ibidom , ,
meios ulI'a\'és do "ecu,""o 11 técnicu dn
Não 01> tunte esta ambiência mio será ncções com \~olência e vi,ibilidadc, ) '/U8 História OI"UI, ! - . " ,
lílCiI de "Ii,'mar que o processo eslá lel'mina- como cntender u imparcialidade lu~"C à lorçu , " "A esquerda náo (az s
Para quem não está ainda familiarizado , do nas actual s'circunstfu
do c que 'e alcançou o rim desejado da de UI1l discurno oneial n de "Estudo", ou, com as noVUt> correntcs historiográficas, em falM-sO de q IllJ.lq uer ae
l1i ~ lól'iu, A tlistó,'i:l d.. Mudeira lunda não quando qucm escrevc sc siLua no rol das que se enquadra a lIi~t6rin Imediata, reco- ; pré-eloltoral, apresenta
está [cita, pCI'sistindo b~'andcs lacunas, vítimas ou pcrseb'Uidos 1'0" este movimcnto"! mcndo UIII pouco de atenção à pab~lla web
',,-se jXlr,lsso cuda partid
nomeadamente paru li épuclI conlcmporft- Já aqui chamáll10s u alenção jlum a ; j ulgamento dos portuglJ
de "tlisto,'iu y Dcbate"[ hllp://lVlVlv,h,delmte, , COIII as jJolitlcas própria.
limL Aposta,' /llIma maiOl' elucidaçiio desta necessidade de valOl'ização desta realidade com], 110 pl"OjccLo da Associación de História , delende.l> ,
época é IUlHlamental pum H "Cllu\'uçào histórica próx.ima dc nó~, lI1a~ nunca SCl'Ó AClu"llhlljl://I\ww.JtisLo,'ia'act ual.~olll) ou ao , - Edb'lll' Con'ein, ibidcn
tCIIl/Wca da Hi,lórin, como da afirmação du demasiado I"Cpeli-lo, As eleições, que são "Groupe de Rcchcrcbc cn t1istoirc Immédia- '
vrõpl"ia aUlonomia, que de cerleZ!l seni u unm das mais elevadas manilestaçõcs dn , . 0 remédio contra
le' (GRHlJ[ hlip:/"VlVI\~ univ-t1s('.2.rr/grhi]. O
das principais pechas d.
1IUln'.a. l1lai~ evidente deste momento. democracia, fazcm parte do nosso quotidia- fórum ' liistol"Ía y debatc' tem sido o princí- I terrisOlo nâo está segunu
A valoriwção da vertente de investigação no, Almvés delas constrói-se" socie<lad pio de uma novu historiografia uescala ' to cm assUln.lr a "genda
de História contemporânea passa também política c laz-se a Histórin'Contemporã!lca, mundial sll rb~da no universo digituJ. Pa,'a grupos de,lnteresse coma
por uma maior valorização das [onles que A campanha eleitoral é um momento de quem, como nós liver a OIJO,'tnnidadc de grama público e enl enLco
-lhes d Irec!.an.lente Opod
servem de su porl e ao discurso histórico, O grande debolc d() i dei(l..~, quase semp\'o I'riv,.,' com o seu coordenador, o Prol. Carlos '- 'VIla! Morclr a, '/bidoUl
sécu l" XX evidenciou n IIccessidnde de \'alorizado nos papéis amlsos que n8 \'t!spe- n"rros, l"apidalllcntc lica.." motiva<1o por ífr ' ',' ~ . ~.. " .
ndOl'iwçilo dc oulro tipo de lontes, síluação rn do acto eleitor;ü sãu arremessados ao eslns actuais III'cocupa~õcs da historiogra- " ,,<,:,:,conviria pedir.ao, '
(IUC nüo podc ser ignorada pell\ hisLoriogJ'a- lixo, Alguém Se lemorou (1110 eSlÍl aqui pal1e lia e nào deixará de ser UIII frequclltudor \ Guterres para pôr um Ire
• roJlCnUnll vela decisória E
lia e políticn arquivística impo,-lanle c imprescindível da nOS!;>L Histq- assíduo dos debutes '1ue animam II página, ,nativa de albtUlIll 'dos n
A vivência democrática desde 1976 fez ria politica contemporáneu? ,bros do Governo, Se os
com que se passassem a valorizar as novas A busca (Iue fizemos sob,'o os últimos 25 •sos governantes esquI
fontes na COO 'truçúo do diSCUrSO hislól'ico anos de eleições I'('giolluis revelal',m, inúme- ,que estão eDl gestão co,
' te, a1gué,u deveria, no I
da conlell1poraneitlade, A prcpal"!\ção do ras IHcllna.', quer nos arquivos oliciais, que,'
mo, explicar-lhes que
CD-110M subre a .'\utonolllia na ~Iadciru parLidúrios, Tudo isto é revcladol' que 11115 e gu",m fará em mês e Ilh
que n[1O fez em Seis an<l!
- Migue! Coutinho, no
RIO ECONOMICO
--- E-NCrUANTO TEN~ O~ I
tSSl1X:oS ~ NA. C4B~ . ?, «Temos de reoonhecüJ
perder 01\7,<) jogos DUllia
/ ~.a 115.) ê normal c <lue Se
, deu a dinâmica de "1161";:
, - Pinto dll Custa, IIQ !lI-
111:\ (1lI,w!s;w "Jogo [~<I"do

_Octáv io I(')"ú de SI) r


l<u a outras s itll n~iH:\s (III
.\0 sân im"o{lo.{rnJ(lvois, nu
<tuai s ele lIáo I!stavn Imll
dQ. )J
- Idem, ibidclII
I', HISTORIA .

As Migrações e os Descobrimento!
po rluguosn alingi osem os as ~ , açõe. pt~dl$ pelOS <>00 pO"~. mas n3 déca· No in'h, ... g"nOO l u, . F.
mais recônd itos recantos dO dtsco:orimenlOS'. Tudo islO pe~ da CIe q'."""1a a1Onge·... o. 6 • P.cos lhoma, • Ge n~v ie v.
Mundo. A formação. wn:;oll· O<:$le. úl:imQs ja muilo $. auséfICia de ,egislOS "" sé,ie. 7000. A eSle propó$IO ral.,e Souc"on". a ela... d;, i g~nle
' Deus ~ 001 />O'lu9u ,- daçlo do • • paço plninoula' :em dilO, mo dO$ prlme" OI que o <k>:umentem lodavia. a JOII I SEAn"o~ que um !~27 ap,os.nla·so eOmO um elA,
$0$ um ~o ,"Inllop ~r. ..:oro..,. por (O<Ço de uma poli· pouco ou nadO ... sat>&. Fal .... .. em~1O do que 5uetlde pala solam em mMla 2400 po'lu' con-poSlO..,.. um gtupo '0>''''0
,.,sc" . um mundo inle iro tica de povoamo'lo que deu de um. verdadei,. sa~g,l. E~a , é pos>ivel ~, ..... goeses na '''''''eIas
cotn <lMli· <Ia~ lamffiM. na sua """"'lO <Ia
p<Jranwr",,· co,po "" prlmei,o mowncnlo ~opul .c ional do 'eino m .. Falia como o roe",,,,, a oul<o M àindia. - . "'*»e.. a nle1ior ii "se de
Ps. ""Iónio v;e.;-. da. P<>P"I.o<;<,>", Noo .Ii<:ulos ~ua.., oi~1'*" .indO q_lio· tipo doe IOI'II .. ~. ~ QOO decao1. O, lIell , •• nlio ImpoU'.el 135:1-1385. "'1<1 •. seg,""*, 0$
XV e XVI o pJOCeS6C' • • pa"- """ a dimen.ao a..... ""<Ia por la' a <Iocumenloç;!a di$pçnível u ra s.uo, qcanlo, pa,li ,. m mo.mo. h. conlinuidade
"",a
Os Doscob"menIO' $ão 110 Allàn!ico e indico ~ojoc' CS,. "",.",.,.,nIO: quanlos parli. 8 c,ó,jcas pa,o cncga,·so • com destInO aS WllaS. Brasil "" da~ lamilias 00'10 pr""= de
Por1"9'J8>C$. a par1ir ",,:IÓC\jQ lou .Sl~ rr. o~ lidadO a no,' •• ram à .venlUlo? Ouom .ao a~80.im.çOe. qu.nlili<:'ve:s eo,t;r da G.Jir.oi_ !oIada 0"10$ I"" des.:abrvnenlO e oc""",,"": ·IM
XV. lo'an' o ;"' cio .. um novo "paç<>$ deSC<lbe,IOS e ocupa· estes ave!lww"," <:Ia ~ta daste rnownenlO. mile ante.er uma po,,'vol liIs se con-baUanl$ ~ C(lUr~ em
processo do Im,.r1lig,~ <Iall dos. A pohl;". de pavo."""I" <lo "Ior.e da Ar,a. Orieoto, do q.rancirocação as "'",,:liçóes de 14 15 se ~aU.nl. Tor>ge' en
populações . eu'ope .... , a~;"'menlo económico de de."oMmenlO ts ilhas, c""l. Ae ml, raç.lD 'D~,g"I!IIO ocupaç50 e das íI"'uos <;un .s 1437 "" ~ IIlc,. oo r·C"Iõ"'" C"
Por1ugal, PO"l"" pioneiro .,.>1e algu," d• .,•• e.paç()$ CO"<I<I· atueana " 8r.oil? Por !Im, AUnllc; e (n~lcl In'e~ rav.m QuOOI'" accrnpa - 1458. ,"uos per,".fils con",,'e'
procesoo. • ...,miu um lu\;ar do ti • • um surto (II 19 ,a l6<10 de impolla s.be' po'qJ8 ... ",i7 QUANTOS: Ouolqt.er lenta· nhoram Jo.Ia Gonçalves Zo rco 'enl A..ila en 1471 OU se O.'·
do.toq u". " trad",iooal movi· genl.o capa ..s de lan;. ' a. vao lo do. de I,.,e vonl.dQ , 1,,,a dt q<rantilicaç50 d)$ l uxos na expediç;lo <le poyoamenlo 1001/1 Toro"" lH5. te, lO, d/,
menlaç,\Q inl.,na das popula· b..~. <Ia r.o .. eoorlOmia ag';- 51""'<10. pelo espinlo do ... nlu· migral4r103 na ~ poca pr6-esto- da Maceir.? Quantos ocompa. OIlUJI-cl comrr-.e'>C\ln(. ~pua;.
ções. re&Ol'ant. da recoroqr.nsla <<>Ia. A isto aerUCe a poIj ~ca r. )u po oulros Inlc,ess.s • Ii.lica esta condenada ao Iro· Ilho,""" Ma,llm AlolI.o de kA M tf"l<lie·", E,t;r Ideia pode
e ocupaç,to <lo .~o, .UOOda· de dei ...... """solidaçl,, da. objectivos? casso. F.~am '. gistos <lo ~ id' Sousa ,u"", ao Brasitl E 01 •• ser ce"iflcad. COm O lesr""",·
ram· ... ",,1'01 movm..nl"" "",. I-M'"'''' do,"""", e,p.\os A Hislória e • Im<IO;ko 1_ ma. Iambo.." os d. oo"ad._ .ao qUO$IOt$ qa d~ loi l,"eOle nh<> de um d:»: <lesccndonlcs
Io.-a do conliMnto, • "oldo de oeup.çao em Alrl: •. lemun,.,., a p,n'"ça d. um Apena. 6 """ivol esla~ , Of\OCrII .. ,ão reoposta nos anais do ....... uo c;lpilãO 00 f"""""t
com os ,umo. dos deoco~,I· Nnl!ricõ <10 Sul O Á.~ ~ 0D<1. Q'' ' ' helo,og~n&O: viol.nles,
... nlc,~;'os , miil.,es. furteio-
una Ideio do """""'" ......,;00 da Hislória. Joi o Gonça've. laICO Em
15<'6 J >!io de Melo da Cllrra',,-
me'!! •• o a necessidade de gam. uma .,."na~nt. in:e,· per .. Ies". Carecomos.•"""', OUEM; A q.... $1.to irr O<ll""
ocup.ç50 "" novo, o'""çes. ,-er>Ç~o "" .....". de ".,;a"",... : ná,lo, e .. is,ion;lr"", ~ um. do CO'lal>tõu, .s campan"". a ~ qu;mlfocoçio PI.ooo-u c"",, i",,~ do ,""p'~ <Ia 11l] 00 S.

S<lg<n<Io camOes .. porlugI;e' E,I. """,ta",. da oocioda· .gesta nacionoI """, q,~ .. tio M'nccos M óerufSO COS sé<:u- • ealego". s!>Coo·p,oli..""", ~~, ~Iih<a .. a o.>pdCda""
.... ~r.m às """ ~rli<la. de pO"u~ue<a. q"e 98nM ,eptesenladas Ioda. a. loca' • 10$ X~ e XVI , ~s armNa' que daquo"'. cu. fo'am ,.nçado$ de ~ do '"9",nle m>do:
do ,....""0 : •• I S maio mundo dimoMole do,usada • poMu 00 dados 00 re.-o. " .... ida acoo\& 'um aram ao O,ie,'e" . ~a,a a avent.'a dQ dosco""· 'porque a lho da ~ra meu
t>ouve,a. lá cne\jll,a", Alas , a .éculo XV. aeluo ao ",.el do ce em Lagos ou Lisboa mas a, Compilados os _ <Ilo do<>J. menco e ocu""ç50 <lOS nov'" ",.....r, " povoou, e meu a'IÓ a
vda do poola ' a male, a,",a· m.!jOná<io • da anu",. A Me,a_ II"nl~s que ~iam .. ploça' menlaç' o o!,cial cOm a que espaços. MiI~ar ... mi:!si<Jn;lrio, "" Sã. Mi!Juo1 • m"u "" • de
çio d$so. ~m C"'13 o, ""pois, lUra pool~.ICSa!ti conl.o cOl1la" ", .. Ia"", paro a P'Of1id.3 "" <Jes. ''''ge MI d·v e""s crónico$" <l , lUIlcio:n;íOos da coma lriIam s:.o Tomé. e com muilo t,.ba-
"" (n<N. em 1553•• sua lida'; ;ioda por .sla '""IIdo,,"."""" ~iCI,\ s.I.) de lO(\<) O pais_ N,\Q poso"'"' taler "ma OIoi&_ C.P.. lugar cal...., em IOdas •• o'~· lho, • lod3$ do lo lo qu•••
.. :~ , Este, doo. c.lonos
a e,pr ...,\Q <lOS l'lOlagoni.tas .W.nl. a influência q .... sla são os . 'G"viO$ 0$ "n ico •• 80..." que es," nuxo millrar.;· ciçõe •. ,,'" po-imei,os 10.-, em v~ m~

do. d~ocob,ime " 'os, p" io loi <O<lJU'Ilur •• xe",," ro;>$ moIivos adoe,lrom de alma t <»raçao a rio coodu,iu , .ai~a do ,eino ciovOla, co.." c•• lioo 00 Nane que ote ... propunha Iova' paIO
degred.do, 4venl",oi,o. ><)Ida· princ ip.ls d. . .cr l'8 J;! em °
este processo. O Notlc • 0110' nos dcu lo, XV • XVI ~ . 1 co Alrica O /l ó-.dia QUO engros· o CQ looilOÇ'O do 6,a. il nlie
do e ruroci<>r<lrio. Po.- ludo ,oro o '!i34 Garcia do Ro$<n<lO '''s'e- ,io' 13mbl!m e" iverom reple· _ c CMIO e ,inle A cinco SO\) ° seu nUmero. ESI. que&- e'"", "da esP<ic>c de 10mMom
valo ,.tava devidamMI. inlo.-· mar'"". e,la múlipla mXMI c!a- .e,laoos_ O. m.r inhoiros , mil alm n. Maga lhã es 110 prende·s. COm ,ulra qua in eias por concubinas. d.
rrodo pa'" evcc. t cs:a mobili· de da sociedade po""guesa la"'adores. oliea is mednicos God inho". ma il moderaóo 10m ocupado. H,slorr09,alia .....-m n.1 teria"",," laz",em
zação nacôoMI em O, I'IQS doi. S<!fl\ldo$, que """,ri,am à avenlu,. ~od. neste ~aI()f. ,eltrindo apon;lS a dos descebri"'OMO I . Pora o p,odu'i'·. Não ,a~emos " • .
l usí.da.'. IOdo o pai$. A aIgtJn> as "ón'· ..ida de 280.000 ent, ~ 1500 e $~"1o XV est;rbOlece-se uma com !ia voIiosa Iraóç.!io ifLten-
Aquilo que 0<:011_ a parti, Vic>os mu(o .$palner °
cas IIm.'3m nome ..... IotrM
dourad.» A 1IIlI00rIa !iceu incóO-
!f>80 Nosta tonle,lo são mais
evidenles os dados d~. 'lu x ~s
dua .idado de op,õe' "nlr~ a
bU'90 A.I. & a a,isloc,a.ia.
ç~o, c"" ... guru ~, seus inle<>-
los. Oul,. r. m,lia ri .. m,';m
do si<:uIo XV II ..., """"""'n'o pOr1tJfM1"'$ 00 ';1'6'.
dn~m>co . Os q"" pa'len c,~­ s..si/....S{JO'lO(J' niIo • será d;!icl senão irropc>s-
si""'. _ _ .1i>ta com destino. Ma"oco. e expressa também no conlrMlo pralag,r"ila de rumo i:lCnIOCC.
zam·se cOm os QUe c~.gam . • A& ti.:u.", morar. ~. do dun ligu .." OS infanles O. 5;;0 os Bo,"ncou "o . que da
Os liI'imos tan:O ~ ;e' os "''INel~ ,"'. es;wecer Oterra nIIo $8 e:I\ICta_te As c.vnpanh.ls m.:w'oquinlS Pedro e O Henriqu&" . No<mandia, au.vês das
""'faVOS, ,esu:l3rtes das razio breve enuoclado ~ nomes e ioiciadIIs em 14r 5 conlin""ram El\(p~rco os ..-""",os eSliuoam Can;\"as. evolwm a 10<.10 os
as a'"canas. pre.as dó con· Aqui .;10 eVldenfe. dJ,lS ..umeros, Ha que dedICa' "";10 alé a década de vinle do oécuIo .mpen~ados na. campaoha. c,pa~o a ll ~ nhCO , S~O um
qJista m<I"oqu ln~. OU e;lr ~ n · lomIas de e.PfII!is.IIo dos II",.. ler.>po ii recdha da _ a'<li- XVI. quando .m 152l g.nnou doo delcsa da. praças .Inca"". exempio "" I~m iia atl;\ollca"
\/"i,o" ... dentos {e notloias e mig,a lór10. · por UTI lado o sos "'" documentos. ,,~ e lerm. a po~l,ca de abando"" ou de conqui'ta dos enlrepos- Ne caso <lo Brasil o proce.-
d. p.rllc lpar na .~enlu,a do espaço .1t.lnIOoo. onde o pc!lu· da I'i.çens que 1~1e·
rola~õ"s da. Pla,as .trroa... s_ Dos q."" tos "''''''tar.. os segu'ldo polia· s.o 101 dis, .. tlo_ P,ime"o. ~nl' a
<:Iol;çobfWnenlo • ""'""'=. Os gL'" ,<m que cria, as condoçÕ.
e. p.ra a sua .. orataç:.", is:O.
mcnhem eSl. r.. liO_. A lite·
,a' u, .. ,u~,.a um a p 8,1.~o
pan,,"m. "",odes. mllil. ,'eles. mm na nnha da I''''''A 00 ces- 1532 e 1548. lcoi O s,Slem~ d~
l'"l>Ulso, d. said. e,idenc"m pelo .'pi,i!, de cru, ~ d" para CObrm.nIO do M',a. lerras, na capil ....... Os '''IS """lr"III.\ , ·
Qoe e$lo roi urr.. ""'P'~" nar;;.. a 'povo~,', . , po r oul,a. M P"'" esla siluaçao. Alg"mas comI:laler o inI"I, alguns <afram sen~a de encaniro de novO' os ,lio ""Jl,IAes 8 allO$ !uncic ·
.".,1. A,J.flUSSEL·WOOO' ~ Ind ao , enlundidas como o das pJginas ~ 0'''0 d. n, ... no campo de b.:alha • do. moreados e p' od u!os , na'"" a quem 8 coroa PfOCU'"
ht!sil. G'" alirrrar 'lU" ·0 impé- Or ienle, onde so lhe depa, ~ ese"la do .éculo XVI t$ltlo OUI'''''. uno liç. ram ". g.rami. Ouolid.de de politic ... de compen",r OS •• ""?' preSla -
rio rraritmo pcrtugue. c."ode· umo .ociedado .S!'JIU 'ada •. tr.ae.das osll l'i\'êfIC". A ti'l. é çlo de deles. du pra,as e lumoS o pOI'90nis l.. e'J • do. no injoco~. A muW",," foo
filou-se por um ..",.lanlo ~ x o 90' isso , o que deve laz"' • &.leo>3 e contempla tod •• as oul ro. ,egle5Oa,.m ao 'eino Io.-m<I .imp li~ta de da!;,,;r ..Ie optfa<'.a em 154S p:or i<»cialiva
e , ,, 'Iu,o humano. "'Igumu integ rar.". M "n,"oolo, d. área. I"crád ••. Dud . Gil com a .. perança de um IBulO p'oce .. o. " reolOlade não foi da O. JoIio m, que pr"".,,,,, a
e.lavam .0 .ervi;o da eo'oa, Ga",", <!e Resende ·mora". Fo Vicente • ."ssancIo por Cam6es. ou da c:cm"la,10 d. pona a ass" I~ ,.,.or como se pode ""da"O ",,111:ca. ;l(lrnn'sI'~I'
outras ao se,.iço 8 Deus, este segundo des:ino que .~a ic Fe."l"Iâo Mence$ PIn".o II uvienle quo oSl.vam .ujei:os aOl., c!a pr""'" em qua'_ 'sl3gCm '. va do 8rasil au3'lés da er~,
"""as ao ..!Viço doi ~"". maio, nú"'ero de ml ~'an :e5 • perma,ér.:ia das mig'ações po,toda. Em 14150_ Pac,o de ... preocupa~ão da nobru • <10 ca'oo dO oo\'on"'do'·I)O".I.
..mos aind" ealil'as dos seus motivando um. completa sa~· l)O'adU pelo$ doI~ . Menezes tieou err, Ceula com peles dascollrim..,\OS ri COfISi · err....... o TomO de Sousa E ~
;"Ieressn .. .,. g."~"cÕ,, IM's' ~,il popu acion. '. pOIS como 40 Mbres e 2700 homens de der.da poSle,br As un'IIl"'·la' po IIi" de povoamnnln dO$
$,.,r e ~.avia ai'l<h. OUI'3'. qu, ,el .. e do novo, Gada dt ·Ó""':"\IKO. <;wr,.,<!oteuW

--
arma •. marr!>Coln as e A mo rto do de""' .. ~ all:nllCOl . que
.. am par'" I!SS-lnda' <lo >aivém Rel'ende: $,lo Iágmm$ de PotWg.lI! Nou~as allu,as t",Ofn"" Iro-- Infante O, Herv"l"". A:rI !4W" levar~ a uma IWC ~'es ença
toJmano do . r i o.• p", aqui fXJ' M CItolarmos. quan:.s mhs las c:cmO Obiecl ivo es~ifi:;o nobre?a. excepç.to l";la " Nuno dos obreiros n",de"""",. para
$(I vi qliào v8lia<lcl ror o prOCl!S- ·ao eh""o desr3 COfOlfa de connw ...., ,conto Io_,i!ica· doo GÓIS e 'lide de Sousa. fita· O i;loçame~lo da eullura d.
O roino UI despovoa' q.....tos Iittoo em v.lo r."anrnl do. Assim ,ucAdeu.m 1489 va ompenoada na conqJista e caroa de • .,:oca .... -
" Aqut a nossa "tenção está
du.,
qwn~s noivas /ic.1,a7f {YJf ClSolr pa,a GraclO.a. onde em dua s dolosa da. po-aças ma"<><lUi - °
Tal como relera J o~o
re.e rv. da ao periOdO que TLIdo IsIO ,evela ' ''''' pa" que /os.ws nosso. ónwl' lro la, sage i,a .... 01 ope-.t,ios M'_ Pôr. otguns. '" de<çcÇri· raolO COST"~ .sre pe""".",,,·
decor ro da tor<IuIs'a de Ceuta alM~ ~;I inlas q"" ,esumom e,pecla lizado, e o. ma"' ri.is mer"" alrl esta dlla loram pro- to !klxo ITi9'.l6fo ~ a",,!}ado •
a m<000s <lo séo.lO oo.. _i •. a f<:tm. de e'pre,s.\Q de arr.bos "hi.lon"'<lral ia para . Iém neoessá,ÍO'. con$l~O _ Já t;rgCK1 i t~dCS , m~k>,~oria-ne"le, l<>dC>S OS eslral'" só;;jo.p, ~_
O"'lInlO aste lnIen:31O <lt icrrpo OS Uu.os mig,alórios: dcm ladO dO I'ilamen!:> d lerendado dos e", 14SZ havia .ueedido o por aqueles QUO esl3vam pró... onois. com esptt ..' Ind d/mcôa
delirilJ-se a espaço de ocupa- :or o plena ~ dos.."..- punelp.is protagen,slas dO. <tesmo com a Ida de 500 mO$ da s ua Casa. O primei,o pa'. o. ·cOm<lrc'a"lc .. saco"
çio por\UgI:esa!K oo.tO rnurdo ços desellos "" ocupados. <lo deocot>rimentos. pare«< querer homens de .,ma$ e 100 a~e ­ ocumeo!o que 1.~le""",,, a esta do'". marnr,oi,O$, gUlne"O$ e
e o. p'incip.io ,umo. das outro. inle""nç:oo no """"',. ignorá·la . CMliru •• insisI~-se sàos ~ra S. Jorge da Mire_ mudan~a de alilude e a carla m,ssooná,iO$· Que · 1"lhi,"m
mlg,ações. enc"radas como Cio. por meio do eSlabelecimefl. no e5:udo <las pe,sonalidadaS: Ouanlo o O,i*nle, após a régia. 00 2< doi IJoa,rço oJe '452 " jurlOS oS m.smos caminhos,
movmcn\o indMdual OU ooIeCIi· 10 ce ,.,itorias e lortale""s, """"" na~ "" I....cionàrios. A prime" . viagem de V.sco c!a aUlofl,an:lo O Ouarte de lala'am ~. ",esmas genle s ,
voo De aeardo com A,J.AUS· sideracos innU<TenlDS de CM- compiaç~o mais recenlO é de Gama. livemo$ OJ"O$ ~ua : r o i.I ...... ,es a en' ''' e<rtoa~s pel$C!Jla,arno ~ ""' ... ..,.
SEL -WOJD' o p<inei'o Ioi evj.
denla "O indico. enquanto o
Irolo <lOS creu I,," comerciais',
" is'O sucedeu un !Iu'o
l..-. de
AIbuq"""l"". q"" Plbl-
cw em dois '1OIu""" a biogra! a
nos anos Im.dialo. c:cm O
mesmo Obloclivo. Depois. Ira·
a Terra dos fje~os. Todavia.
lal como O ,efere V,lonno
le InlinilO de
da .~iam""
~gua .. ", ~ ho.-m
.-.
seçundo nU no A(lêntico. """'r"" e esc.-avos. que alemo- de 31 nenlu rel,os. "';ajante, çado o IUmo e Os o:oje:liVQ' i.lagaltl!es Godinho", " d~l c" dos pô,a ~ pe~. os !"",oonari·
Todo isto é ,esulrado da poIi~a ri, eu CI q<rC rre.:.-.m. maS qu.e nave~e.'. Ao "",.mo 0;"01 $!lCedtrarn ·$8.s~, pa,a dislry..i' ~ tugue .... da aO$IO- OS que delllfflen OS in:.,O>Se5
~ubjac.nte ~ ocup.çAo cos veio a ser um laclO! de e<;ulli· len'lO$ o pro:eclO de investigo· pa,a crlnQciSla do espaço Ou cracia , uma vez que .onos da coroa e os mlS$ioo;lrios
mesmos ospaç>Js'. brio do S<l<IGr pIoOul'-'o. ç~o di"9ioo por Konn"l~ oomi'lio 00 comércio. alÔ1Qindo COfOlrorud» com meleodo,e.· como araulos d~ le_ E$1e$ últi·
MaCph'SOn O Sanja i a media de 10 por aMo Daqui cava leiros e cavaleiros-me;ca· mos , segunOO José P~,clra <la
IS 1I1111~ ÇOes Ima &D~Slaule U Velllaó fIO ,&>o melef S"b,.hm~nyan e~m O titu lo r~uIou uma ..::tiva rnoI>iidade dores. por~ , ·M mumo qUI! Cc5Ia~ . oào na maioria C!t,on'
çWll1!~ I SII &lld~[e P I IWt" e!~ lanro< Cd:i_, crD5Cllr. · From Biogr.p~y lo HiSlary. • da popula~Ao ",oh,ada pela o. portugueses vao criando gei ro•• ·sob a tgide da eo,,,,,
As mlg,açlie •• ãe u",a 9 um-.., os ff<lIJIaio. E".)'s in lhe SOCial I"isto')' 01 alracçAo desle novo d~slino . neSle~ Séculcs o vOO::IO, .c<:ial por1UgJ(> ..... ~ <1& sallenl,\, que
cQnSl anlo na Hoslor a de Qf'" ... iI»IfII tor. s.rJo PQ!luguese in As ia . l S0~· ~o prirr:e iro quarlel dO séCulO dinArroco i O cav~ l e i rQ-me'ca· eles são compa'lhei'os in$Cpa·
Por1t1\13f e I"era" cem ..,... os lS00", Faliam QS ludQS $OO rV ~ V' podemo. ,elc, i, a penas ~. rã ..... de. povoadores e can·
HISTORIA

; Portugueses nos séculos XV e XVI


G" ...""' ••. ~ a.$im ....
MadeÍ'a. em 1420. ÇO(J\(l para <>
Or.enle no século XVI. Vasco
da Gama .m 1498 lu-se
3c,m"anha, apenas de dois
religi050s. ma. "cdro Atva,es
. 'Pedi<;óo. regO'se pOI do!ler·
_ a s regras". AQuI. 1>0
Uilio ele Castela" •• co<oa por'
legun . nunca prano"eu a
ui~ . d. mulher. poi. Ioda ~
poI~ie;r 1.)1. no">cD <Ie doS*'-
=.
açÚCil r ot.la'lam _Irado!; 00
ingledlenles laceis para al,"II
cs ogioIas da ftnanç:a e comr\r·
cio OrlernaOonal,
Um dos laotos comprova~'
...... do " le""' .. <Ia oomo.nda<Ie
ê l.ot """",,ua r o. ~. 1m
v,30 estre ~ . aos genov ...... ,
oontrolan<:o p.a~. &igni ~ icali.a
do "'mll"io londodo ge,ado
VOIo. rovos csp."", . tljnlicos,
E de.le modo oua p, ..e ,ç3
-- Oe a cordo com o livro de
e.~m<lS 00 açUcar do Fure",1
em 1494 " <I evidento a p~
ça d. jud eJI . oomo Isaac
Abea<ar. MoiIes ~m •
nO.OS . mas M' 16111 O • • u
r>Une<0 não pa.,;ou de • qual'
do •• botmO$ que em 16120.
e ram 58 0$ iulleu$ quQ p.ga·

e<:mu_
vam • Ia . . , A prO$ença da
judaica era evo:le1-
CeIlraltm 15021e.00 8 ~r '" CO<8i>"""'IO. Os deso:>br.mer\o ",I • •'<li .. po4o ~r «Wr)Ia·'O nas"'s , e'tÍdOnle <IeSde 05 O.·.ód <!e Neçro .... l'ansacc;6es le Os Iudeu<. maiorilariamenle
capel;l.es. j .;gálio • "'" QOUpil le. Nrooem <onlugor .... no .-ri mo.doo do séCl.li~ XVI tm " ic<>o d....... ocup;r,..l<>- DilldI açucareI"". aenando na ilh . <:t>1'IIIc<:oanl.... e,lavam lig!rdos .
"" I,a,>o;.."""" SOl) ao ordem masculino. Prime iro. el. só ~ • ai.. da ptOduçkI m3del· i encoo"", O ,.s\O <!a s,," pr.· ai"'''' d. prOClJ'"oores 1I.1ia· du d. o iIIiooo. 80 , i.,.m. ""
de Frei Honrique AJV"U" _ A SUl. pre . ~ nI O nos Ca.O$ da ronlO lo •• la rgar a <J.lopO," o sonça, pois 101 00'"'0 r.o. di. ..... ",mo era pc C.lsQ do DinI$ 1r0C3$ r\8$ ilhal, sendo .,. p"" .
mio$io de$t ... rcl~ J>!o ,. oo:upoçAo "'s i.has e Norlo de ",,",os merc.dos mais """"". Jod Gonc . ve s ~al. a dor " Semlgo. Luc~s Cosa" Si",o opa" .........:Iote. <lO rolacoon.l·
re"""" ape'" • '''''''11''''' a Álric •• s""'" pr<JO<la. ,.,. pi . $Or.. oomo Pernambuoo no ·mr.ilO5 vli" pa ra as Dha.,
se lomoUinl, A Ma S"9"ndO V. ",",,10 e oon8rCOO • 1Mg. dos·
aclivid_ de cul1G . a iIoroo . moires de. anos. I bordo dn BrnH . Para .. comun:da~e aco:>ertom oob • c.lp.1 do (.ris. Ro" '" juOaU$ ju"'IIO com Oultos lància,
nos locais de li •• <;;Io . • """"",- o.,a\'.las da India. Depois. judaic.l. ~ Madeir. loi e primeilo lã",". ."range,·05. ecui dom,nados A c"açio do tribu nol co
sio do$ """n., POIS pe<!enr I", necessidade de li .. ç;lo r,o alvo <!II ~'P/l 1"ISio "urtlPO,. q.l& Os juIIeo. e.lã" orwo!v.:los pe"'" ~eno •• s ... <,o",.navom SanlO Qt,cio '''' LISbOa <:Or'dr.
tambfm a missão ~spe<ilica ÓEI Ín:Jioo mLldo<.r 3 poI;tica protr"Q- os I<:YOU ~s aos q""lr~ can· em Ioda, "' acll.idlldes. IOda· tm 14 ~ as Ira ..... r:çõesaç..:a- .Iu a que a •• nçassem no
o!fb. ,.ado'os. D~po", loi a .endo a ooro. a l1'11roção do I"" do Novo /.Iun,," •• comp.· .ia. ecmo nos rol .,8 M. ri. r";Ias com 11.373 arrobas. c Mini""': pnmeiro nas Ilhas o
~.açâo ççm • criaçio do casa. n .Q l~m inillQ . E do , . Ii,nl.,
que. quer om ~orroc ,.. quer
mar:do O rulO (lO 8ÇÚCilr (lO
ualicr:r doo . ""avos r.o _
° ~ Forro Tava'M, '. aOll ..:da·
dI>""",,"~iM~~~ t rin.
~aIerlle a 64% "" total em
<;atJ . . ~. Esta ~ [1;\0 " I.!
d.poio "" Br . .. " A dl"",,ora
le,... de acordo cem .,. \'Oelo'
domi"~.no,
.0de1>-la'""""O.
"""0;"""'00,
,.,wilas_ 1s10 pr.:. no O"er>!e. alg ...,"s mul"" r" s MllietOco. Peranlo i5l0 impQt1a CW. E <!enlro dotai parteom ~ da realdade do.1I e pc •. r .. <Ia ~ia a Uântrea ""0
voo;ou a ida de muOto$ dér,gos. licar.m ""s anais d. História conheoer qUII ~ papel q ue lor uma p 'ed lecç.!o especial leri:rr c.mlrria. ""'" ve. que os qU(l ce i"".am . lr4$ um " $10
oR.In<:bs do .,;"o cu e.~.nge. pelo empenllo na del.sl das RSI ...."""""." n,me prmeirc ""los negc\.clos ba""adol no dados por nê. apura<lcs ""tro _I" na suo rede de negó-
~. praç as ou guarniçõe, e'll poiso da cóspor. all&1tioa. Alé açUcar. Pe,o """'"' t a opiri1o 14!1O. I~ aponfom do """" ""' • . O ~ç""a, loi .om dIl'llda
A ~sl"$ l un l an,-se ou'ros """"""Ics de anição. "" ... labele<:ircenlO <l:r Irmuoal de Jos' Gooc;""'.s Sal,aoo". pa'a ... Ia e",,"çadorB presoo· um ~o. pnrClpa .. móbe", da
gr~ de dt.<J'_. ou ""011- de ;n quls;ç30 em PO rluçal que i """lTII'lório em alirmar ço do. rturoad) res lIal anol s.... ilelivid3Ge. quoor n,;s ""aJ.
e l. mbóm os judo..,
lu'ei,,,,,~ Atlmllltljall. SelilldiLl ti (153\1) MO li l;lcjl identificar a quo 'os /loO~ sor...,Ji~$~· ~Qrn _ cI$ OPf!r&Ç6es comer- q"'" no Br391, O r,,~ cionaInen'
que lu""iI • .., a sua d · b~o,. 1tI~11l~ . 11çlil:u ai AllilUeo comunidario jodarca na OOcu· 'eCem IdMljfjç'dO' c,m as cia .. do açUcõr rto3dei,"nse-. to destes espaços COI1 0$
com. (los d esçOO',m<lJ\lol . O No Porlug . 1 <lo •• .Ioulo. monlac;to_ Toca.... , SU' pIe· . oli..idade~ I'gadas M açUcat Os ale,idor.. ma .. im(>O,· POrias rórdico. oondu.iu.
ano de 14 ~1 mato. " inic io
de,sa di"""" . da comunidade
XV" XVI . presenç. '" 1X>ITIlI'
nida<!e selardila era importan:e
• • "", I.. ,,·s.
",olir lIe 100ma
e,idenle em mti~iPos dornini:>s
prirMito na, iIlIJs ..~I....
POIlugal e depoi, " .. de",.is
taole s d. lel i ~ 'cs l dado dopo
majei,e", •• são. se'" d"'·ida.
uma ",~br p.rme'b n, ~aoe
Ide ia, prolost. nle,. q U8 °
t•

jocHica po<\uQUe"" "" os con- delendo um p.pel d •• l""a~O d. sociedade . """"""'"' por· ~.'. os l e."rn.r~'" e. arados. p". gorou inUm.'o, CUIdado, por
du' ;u ao N?ll0 d e A!tica. is '" econr:mia e I """Ça.M. NoIO, luguesa. A •• iden'.e ,000101>'.1. A estralégla aos I"deu, me"o ""s dl,elS05 Iowos da. parlO do ct . ro e do S8010
h., Costa da Guiné. 6 r~*. oe que Judeu era , in'n""o oe 1" I"""""'d. ""Ia doeum..,:.· p.1'" o do<T.inlo domercaOc """. ~ e <!epo!o; "'" pr"""... Oli";". A lnOdêllda do cOl\1éf·
Um <los l.clOS "",ii slgnili::al" nog""i enle ~. O despolelar do çAo. lazia. ~"" &sI • • ~OCIJ ,as · oa,eiro do ospaço all~ntioo SOO perante o S.nIO OI icio. A cio do Mado • • "" oçÍlCOr , pa.·
vo. dest. ftu,,, .lm,o SlXtdeU processo 005 oe50obrim. ntos sem OIu:Iir as sua, crllllÇaS reli· p.1ssa por uma eslre" .... nça inqu;,.;çlIo e. ercia a ,o'vidoclo 1. I O,"K'II>:)"",~ ", ,,,,,,s,,, ... •
em S. Tom ~ com a ,d a em al!~nliC01õ • oS CQ~.equ.nte. gíl"s . • ~r,OO lodo O r,slo tom o' me..,.""'e. IlamengOS &10 • • 60 de: Irlbunal lIe llsboa. I ",""",,"10 de CO'Ilactos as.idu·
1 HO de 2000 c,........ judias. moreldos • ro: •• eomord..:s p:>SSivel, I\j>enas com a iI1.tifUi. • illlianos """,eldamOnlO os ql.lCm ""r\encoa todo o espaço '" com '" porIoo do Fland .... "
.".ncadas to ..,10 da I.mm. leI CCm 'IlJ" 8 Sua ale-ro;Ao II$j . 0;.10 d(I tribunal do _10 oficio Qe<'l<lW':leS_ E$la lIia'ça I",. ~ atlMlioo_ A acçlo dO Iribonal Inglale,r. comunidade. o que
para as te rra. inosp ita, do v.... para alvila<la ~ loi PO""'M •• tabelce .. o ",slO denunoiada na. COrles de ne,l •• p",agens não era per· .. e.o a a.oI.."al a. plIlOCUp"
Gcilo da Guir>é~. ~ <!e Sal$>-
la, qu/I ~ PI'lSCro;A CIa CCW'II ......
dade Juda ica Ca! la"a~ d,
id! nti:o )rola5l0m$lTlO" . tlo,\e
conle.IO. a Madeir., porque
assumir um papel ,viCente ''Il
d) grupo desl. c",.. rtidos .0
c:iSlianir;mo. e por ioso oo",i·
dor.ÓOscr~la",,_~.
; 471·n."",s conlinull" a II«>"
Qledir cos dece..ils '09JÍIItes.
Uo caSO 00 oo'lll!!cio do açU::ar
.i.
m.aneo1e. 13l1a-w .Ir •• é. de
lador es a i env adol . Na
Maderra e nos Aço,.. reaiur-
çOOs dos inqui$idorcs.
Ao p"s.gu çOe. """'idas
"":o S.nto Olicio CO<>duziram a
Costa CIa Gune loi m po~ a nle. lodo o processo, wr' o pr,,,,,,. A M. o. ra n10 loge ;lo I<!\;ra da loCa doir. ~ comu", encon· ram·ae lr b vi .. I••. el1 1$75 que mujlO' de" •• JU~ .LOS 58
to,oarxlo·sc. pai vele$. irç6. ro pó lo de alrJcçCo desla de modo que a ,onolobi. ,; ~~ r .... e.lo larma <lo ac:luaç;\o. por Mar~cs lel.ci r•• om 1591· 'e' uglnssem nos ilhas
modos pe l, sua ccnd".!o de comunid.de. A. perspectiva ":na da. armas enlr' • concor· AS$m quandO Q <(lm o..; io do 93 por Je ,ón imo Tel. eira Clná,ias Cabo Ve,d e. S
larlÇl>dosM. i" tido "'10 é rm·ela· eram premi.,;",••• pos c lan· rõncla <Ias diver.... socie(!ades a çúCar eSlava sUj,ilo a um Ca 'r .1 e em 16111· 19 po r Tomei e. Iinalm.nte o SraSll. ~
dor de a~s e""ecifCid.a<leS ÇMle~lo um lTIOOo:Jos <l:r $ku.O mercalis. Na déc.~a d. suo """"'P6Iio da Coroa. mw<Iado FrancISCO Cardoso Tornéo jlInlar a iOlO osla a crise da pro-
<lesle 11u"" mÍ9l.rro PfO\'xa· XV da C\Jl!ura açuca reira ~an$' nnla o plinClpl1 al.o dos • sociedades eSles ... rgom ali- ma, , 6 e oonn.clda a doeu· dur;á~ .,ue... ". madeirense
do pe:os de,coorimenlo5. A, lormou • t.I.dei ra nu m des madeirenses e r. os judeu. e ados ao. leme , Lomell inl e meolação das duas tilIimas em conlr.stanle com • PIam.·
"..""as ju<li.~ enviadas paI'
S. rom~ lunlam·se as 'Mh
pr:n(;i;h'" "",,,:.dW a1tan:ico • .
A .lreaçAo prird~ era oaç(r·
Q"""" .... que mcnopoli,avom
o oomércio do açucaro Oe""
MarchiQne. !-ln caSo 00 fI"I<YIO.
pÓliQ docome rcio do açoica,
Nu i lh al 101 •• idento •
~on l .. ~nc. du aulol,dade s
SOla CU/lula nas !cr'" br.... loi·
,a" «lo_ con<\rliu a q"" a dÕáo·
dei Ie<" nn OIi""le a pa ll>' di ea' quo linha mOlcadO no modo o, moradores rte!ama' com • FIa""r... II UfN SCIOie:!a· com a PI,ser"a da ."..,unida· pora se .Ial~ass e Alo BqJi. ~
1 ~5 . es .. sl""m recrutada. Me dite",lnao e nono d. 10m 1m 1461 per..,le o inlanle do! 1Il~' ln lAme e Abro"_ do lud;tica , ~ qUI resukou em de novo.,. jlIdelIs estarão liga-
em U.lX>O o Po,to e condu, i· Europa . E por i i i a Madeira D. Fern.""" "" ""'lido do prol. que conlrola Q proceno. J' 13Ciidadc$ ii w. ~ o quan· dO. Ir prodr.rr;llo >Ç\rcarocr.-.
<Ia. a hIiI com, ptOIIIOssa de acolheu, prirne<ro jt.deIJs. \lO"" b,r • "ua , cli. idado na ilh,. para as oidad,.. ;lol:' n• • são do perseguido. "" re ino. Em
...... lloII!ecaoalTllKlto·. veses e """""."'" a. ~s . comO com.rMOIOO de açÚCilr Moisé s lal.'Il e Gue<!elh. hnoi. do dculo de ..... i. AtlEft19 V\EIJIA

... .." ..""..... ........


A p''''ança 4a mul~r na.o IIMMIIQO" Ira'll";<:$!ll. Com O OU ."enda,,"re. doo d""ilcs~ . Palaçam que .. usc6am a B. 10l>m ."ol'dOS 94 c,I" .I os I~"_""""')

NOTAS
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AmOri<.o (r<I~·I_I. u.bOo. 17.11. XIII ·X'!I II, lI_, . ,no, ••.36" 2'0, "u,,'" 0;....." •• • <O « •• 1>1: """nWll."".",o d. _ • • (.K> ..A_
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' _,'1/87,>311.
I<J.,_I6O"I.,.
" """""'I"<>-'.~­ ~... f...-d>ol.IH9.'1,
'991 . 211· '15 · E.~ r!.u..,.

·."................. ....., P"'"" COST" f.,,,," Lopo, , , C4STMmEO ... • ~O\'. ...... ... 00IIa0 OU G.loJo ru d ..<&OOr'" "" 'o"",. o. MrOI\orM """ _ _ "" oIIIfamo',
.... "...,.. ...
· "'EUO . ....,.. _Gono.Ifo.oeo
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C.I"" .. ç! o PO".o.'" n. ''' ..6rio (lO ... 0<00t> ........ . """. "<II"', _ _ 'Ia,
I~I.P oob .
e . ~.I. .. oo o, •• •. m Conlr . .. o "-.'91I1;C,A. """ .... .. ""*""
4 ...• • ., Po<t ....... rro Mundo, ,""" ,~ , ..... .. cio hSio 0<100 """"-.... .... :MI'.":!. l.. omO<i->nol B.-J_ Doa, •• .. "0' 0"& ~ I .. "."n....'U, . ,w... em p~ n"",. ,
1~8·11~: D.d io
·_~po,. . or'P'
~o ~M~~"L . mos I·a. eoõrror..
IV, 11128. ',..'0 .
tf24, _ II ·
V· VI. \9'9.
·'''''m.O- &lD.
~ ~,I";. d. Colonlzoçio
. .. t ",,:a , Ao' ... ~"' _ V. P&,IO.
19.9: Joio P , olo 011 ..,,. o
l.J>boa. 1911:rA.lnaRov>o Tavor..
do s.o..;o. _ cio EoponS.lo •
'""9 : RIaEMBO,,",,
.... . . ........ - .. tIofngento>
J."
"""...... '".,....... .......
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nl, _ 00. ""VOI ""ilótioo na. Corol"n' .... G. rmooo <II Silv. ~dO "'uI.ld. ~I. ..... _ COSTA. · A. ",,,001<0. " .. IIo.m ~O<.""""~. 1"_' o,. PornMrllwcc cel"".1
""'11"'" """......... do AAlo,",. CORRe,,, _ I.o"_ ~ " J, Monl, BETTENCOUAT, O.
e.II.OCO."._ 0........". _ .
Al'i •• •. 'A , m; ..IIo. ,, ; .,~, nO • Vojo· .. Ilodllll ~ONETZI(E ...... 1\0<2· '5500. AoeiIo. ' W5 : SAl. V ~ ·
~"," i_ , $ __ .b<boo. J,,...,'
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000, """",~. 00 CrioIdoo-

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Sul. no ......., )(\'11""""'''''100 C>óna . ""
do Gotogooho H- ' I·. ., flo<I..... " 'e-S"; V;",onO. LAGO". oU , _ ' '''''0,10 . UA'ilieo , 1.o0b00, '"'-""lo..... III, '!IeS. 88-100. "J. ""'-.-t> .~...,

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XXl<Vl.1W'.2T1·31 " _
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Inlor n",o .. ' d.
"'0,1,1_ '9ol~
50.'. B, . .i";,,, (1030·1080) , S.
p_.'W',

I~
· ,. HISTORIA

As Migrações e os Descobrimento:
II Para as ilhas as orien - dos descobrimentos. Não monto e comércio". dOS e da pequena aristo- para CcutJ . pois no seu
tações de env io dos é passivei saber qua l a cracia do re ino contribuiu entender "as dietas ilhas
degredados sucedem-se região do pais que maiS para alimentar a diaspora. nom eram \aes pera em
FORMAS DE
conforme a evoluçllo do conlribuiu para este movi-
As Ilhas no Sabe - se . de acordo eltas homens podo rem
RECR UTAM ENTO
processo de povoa"'ento mento. A tradição. que fili a Contexlo das com um cap itu!o de uma viver". Gaspar Frutuoso".
do espaço atlllntico pri- os descobrimentos na cana de D. João I lnsarldo no en lanto. relere Que o
Oulra questão. de não
meiro a Madolra. depois. rogião algarvia. vê nesta
Migrações noulra de t493. que foi o povoamento de S. Migue l
somenos i mportência ,
prende· se com a lo ' ma os Açores. Cabo Verde e laixa Wtora l su l do pais a Atlânticas rei qUllm regu lamentou a não inCluiu degredados.
como se procedeu ao S_ Tom ~. Note-se que a inc,dóncia dos agriculto- form.1 de enlrega das ter- rema tando: "nos tempos
recrutamento. Há os que partir de t454' O. Alonso res . marinhe iros e merca- As Ilhas all ânlicas ras na Made!ra. Ela dove- passados, logo quand O
vão. de livll! vontade. li V delerm ina. a pedido do dores. Esta de dução assumiram uma situação ria se r feila 00 acordo com esta ilha se descobr.u (... )
aventu ra. os que cum· Infante D. Henrique todos resulta do lacto de as pri" part icular no contexto das o estatuto social do colo" ~ ie ram (".). para a povoar,

prem uma missão como os homens condenados a me!ras expedições lerem migraç{les portuguesas do no. Assim os vizinhos de de muilas panes, homens
luncioná ri o!' da coroa Ou deg redo iam "po'{oarem partido de Lagos ' e de séculO XV. Perante os por- ma is elevada condição e nobres e lida lgos de várias
que se dispõem li qual- as dilas ill13S que então nelas se compromelerem tu~ueses deparam-se poSSuido res de proventos. Qu~ l kJadcs e cavaleiros de
quer serviço na mir a da começava de povoar ... ". mu 'tos da casa do Infante ilhas n~o povoadas. que recebem·nas Sem qual - muita conta e não dogra-
uma componsação . A No caso da Costa da que ai viviam. onundos de pela riqueza do solo ou quer er.cargo. Os pobres e dados. como alguns. ou
estes junta-se um grupo Guiné - os arquipélagos várias localidades do posiçào geognifica s~o humi ldes que vi~ i am do invejosos Ou pOuco cu rio-
com grande destaque em de CabO Ve rde e S. Tomé pais" . ocupadas " . Para isso lo i seu trabalho s6 a elas sos Ou praguentos e ma li-
lodo o processo . os - lemos para o per íodo de Ê cerla a partic ipação necessário encontrar. não tinham dire ilo mediante ciosos. querem dizer con-
degr<1dados ou prisione,· 1453 a 1500 tem~s 19 dos algarvios". nomeada - só marinhe iros. mas tam- requ i sitos especiais. e tra a verdada sabida:
ros. No momento de org"-" casos em que loi solicita- mente na p rimeira l ase bém, lavrado res. d 'sponi- apenas as terras que A partir da década de
n izaç<'io da!) armadas de da ii carla de pe r dão à dos descobrimen tos, veis para esra tare'a. Pcr pudessem arrOlear e toro setenta do séculO XV o
delesa das praça'; marl\)- caroa'. conheCidOS como henri_ outro lado o lacto do algu- nar arávets num prazo de principa l destino dos
qu nas' , de o<;upaç!o das Ao Or ien te lambem quinas. mas osta loi um mas. como sucedeu com a OOl anos. Com estas cláu- degredado~ lei o arquipé-
il has ou do Oriente. li chegaram os degredados. processo que empenhou Madeira, terem servido de sulas restritivas la"orec ia- lago de Cabo Verde. que
coroa perm itia aos seus O recrutamento da tripula- todo o pais. Note-se que modelo do sistema econó- se a conc~nllaç&o da pro- na centúria seguinte foi
organ izadores o recruta- ção par a as primei r as no caso da primeira expe- mico. institucional e lceno- priedade num reduz ido subSlituido por S. Tomé.
men to de homens anue e~ped i ç Oes . a parllr da diçao a CelJla o inlante O. lógico. conduz iu a que o número de povoodores. Em t493 Ali/aro Caminha
os condenados om diver- viagem de Vasco da He nr ique percorreu o movimento de populaçOes Para os Açores o pro" foi autori~ado a concede
sos delitos ... os deg,e<jJ· Gama. falia-so tambóm no~e do pa ís a recruta r as lasse uma rea li dade cesso evojuiu num segun- canas de segurança, por 4
""'.A polit ica modema de ont re os prisioneiros que
aguardavam deg redo nas
gen tes para a armada.
NOle-se que no caso do
desde o primeiro momento
da sua ocupação. Isto
do momento mas mesmo
ass im não loi atract iv o
meses. aos deg redados
para poderem vir no reino
degredo como rorma de terras do a lém , Vasco da Oriente loi p recisamente revela que as sociedades para a tidalguia. Gaspar vende r os seus bens e
incentivo ao povoamento Ga ma em 1497 lez-se na região entre o Sado e o insulares loram delinidas Frutuoso teslemunha vári- fixarem-se em del:nitivo na
dos lugares ermos nã o acompa n har de dois - Minho que Joaquim desde a sua origem pela as levas. Ao lançamento ilha. Segundo o cor rege-
lI.a novidade, po is vinha Fernão Veloso e Martim '1erissimo SERRÃO " mobi~dada populacional. A de gado por Gonça lo dor de S. Tomé em 1517"
sendo utilizada para o Atonso lançados em enconlrou maNlr número. sua oriçem está nas pri- Velho associam_se gentes o número do degredados
povoamonto do lilor al busca de novas do ser1i\o. que contrasla com o valor me iras migraçóes do marroquinas. como loi o na ilha represen lava um
algarvio e zonas fronleiri- Em 1500 Pedro Álvares redU2; ido do Alenlejo e povoadores peninsulares caso do sobnnho do rei de quarto da populaç~o, o
ças de Castela. A COTo~ . Gabrallel-se acompanhar Algarve, Igual é a situaç~o mas de imed iato estes de Fez". Depois. foi o come- que e ra mOI vo para sérias
de acordo com o ~eu inte- de dois - J o~o Machlldo e a paliir do Sécu lo XVI. imigrantes se translorma - ço 00 povoamenlO scb as preocupações. mercê do
rosse. ordenava nos cor- Luis de Moura - Que dei- com a expa ns ão no ram em emigrantos ao ordens de Gonça lo Vaz. comportamento insoomis-
regedores o deslino a atn- ~ou em Melinde com int ui_ Ind:co. ainda. segundo J. serem at raidos por novos da casa do Infante , Que so o Aqui ou em Cabo
bulr aos degrodados. to do ir ao en~ontro do Verissimo SERRÃO". espaços ou ao rr.e recerem trou xe cons igo "homens Verde muito> de les tugiam
Oepols do Algarve . tive- Presto João. Um de las 10< Outro factor importante o eplloto de obreiros dos pr incipais e honrados. e faziam-se homiziados. o
mos Ceuta e demais pra- João /oJachado. natural de é a p resença de estran- novos espaços e soldados alguns dcles de casa do que veio a delerrr inar inu-
ças marrOquinas, as i:has &aga'. Ele fo ra condena- geiros em todo o proces- na defesa das fronte iras e Infanle e outros naturais meroS p robl emas . pelo
allânHcas. A sua presença do ao degredo para S. so . Eles actuavam como e~ pul são dos usurp ad o- dJ '>'Igarve , que o aito que a coroa estabeleceu
em Marrocos é m..is insiS_ Tomé. mas acabou por marinhe iros. mercadores res. in fant e manda ria para alguma ponde raçào na
tente a par tir dI) 1431 acompanhar Vasco da e povoadores. A lguns povoarem esta ilha politica de degrede corri
Gama, como lingua. Ficou les:diam já em Portugal e OS POVOADORES: ( __ .)afol a outros homens, dest ino às ilhas. A~sim em
Esla mudança é lust ilica-
da por Zura'a da seguin:<l em Moçambique e lançou- estavam natural izaclos, Em todas as ilhas as diti- t2mbém fida :gos e honra- 1575" C re i ordenou a
lorma: -mu ilo s de maus se a uma vida de aventura outros afluem ao pais pela cuidadas sentid as no dos, Que depors doutras Casa da Suplicação que
natuFões que pe r elguurlS por Q u lloa . Mombaça. nova dos descobrimentos. momento da ocupaçllo partes II ela vieram. u ns no degredo para S. Tome
negocios ssam desterra- Melinde e Camba ia. Aqu i merecem destaque fo ram in úmeras. variando so lleiros e outros casadas, e l..rina se t i vess~ em
dos de meus reg no s. Colocou-se ao selViço dos os italanos, oriundOS das o grau !:I medida que se e com seus filhos e conla aqueles que não
melhor estaram aqui turcos e depois passou diversas cidades·estados. avançava pa ra Ocidente filhas.. •. fossem acusados de cri
fa~endo serviço a Ocos. para o lado dos portugue- e os lIamengos. No pri_ ou Sul. A carca e o senho- mes ruins, uma vez que
conprindo .ua justiça. que ses. acabandO por talerer meiro caso é de salientar rio sent iram-se na neces" OS DEGREDADOS: O eram maus e~emptos para
5se h irem polias terras em 1517 numa escaramu- a presença genovesa que sidade de atribuir incant!- primeiro sentenciado de os escravos. Em 1622
eslranhas e desnalur ~­ ça contra o inimigo. Este remonta ao. lempo de O. vOS à lixação de colOIlOS: degredo para a Maceira. Manue l Se\'erim de Faria
rem-se pera todo o sem- não é caso ún<co. Outros Din is". Foi Manuel a entrega de terras de de que ticou noticia, loi apontava-os como a pri n
pre de sua lerra"' . Ma is o sucederam como lança- Pessanha encarregado sesmaria, priv ilé gios e João Anes. Ele. entretan- cipa l causa das dificu lda
tarde, Luis Mendes de dos no serlão. onde se pe la ooroa de organizar a isenç6es fiscais va riadas. to , lugira para Ceuta II em des senlidas no ensino da
Vasconcelos' refere que pe rd eram ou dese naram. armada que estará na ori- a saida lorçada com o 144 1. passadOS onze do utr ina os escravos
"o Brasil povoou-se com O que mais se evidenciou gem dos descobrimenlos, degrado dos senlencia- anos. ve io a SOlicitar o per- caboverdeanos". Mas
degredados. gentil que se neste grupo loi·a grande Aliás toram os genoveses, dos. Tudo isto cO.11eçou d~o régio. Para os Açores nem lodos eram motivo de
tirava do reino por beneli- capacidade de adaplação ·,enezio.nos e Itorcntinos na Madei ra, alargando -se o encam mh amento dos que ixa. pois em 1499" cm
cio dele". Neste caso ãs adversidades da aven- quem mais usulrui,am depo:s âs restantes il has. deg redados passou a ser cana de Pêro de Caminha
recorde-se que Ma rt im tura. como o exempli~ica o desta abartura da ceroa à A cOllcessáo de terras leito por pedido expresso II refe rida a vida e. cmpla
Afonso de Sousa tez-se caso do Jo;'Jo M<lchado. participação estrangeira loi. a par doS >números pri_ do intante D. Honrique no de João lItendes. "bõo
acompanha i de 500 nos descobrimentos. vilég ios t iscais. um dos pe ríodo da regê~a de D. homem e que está o
degredados. Não será iSIO DONDE: Este proces" Estes. mediante solie>ta- pn ncopa's ince nti,OS ~ fixa _ Peclro. Mas as l has pouco milhor afalendado da
um indicio de que esta so mi~ratóri o li maloriali" ção da coroa. ou através ção de colonos, mesmo cativavam a sua atenç~o. ~ha·.

emigraçllo luncionava 2;ado por portugueses e da nalUralilação. por carta em áreas inósp"as como como se depreende do Para o periodO de
como uma vlllvula de também estrangeiros já regia ou cas .. mento. inte - Cabo Verde e S. Tomé. A requerimento feito por 1463 a 1500 Vito
e scape pala os conflitos residenles cm Portugal ou graram-se nas viagens de avldel de terras e títulos João Va~ para que lhe Rodrigues" reuniu 19 de
sociais' ?_ que acudiram ao apelo descobrimento. povoa - por pan~ 005 li thoS'S~[JUn- fosse comutada a pena cartas de perdão sob re
HISTORIA

Portugueses nos séculos XV e XVI


S\!ntenciados com li pena Canárias. Açores, Cabo Porto SanIO. Santa Maria Gaspar Frutuoso leva·nos forte vinculação às te rras apenas da presença de
do deg redo, sondo 7 pa ra Verde e S. Tomé, onde os e S. Miguel, ao primeiro a concluir por uma idênti· nortenhas. uma 10rle comun idade
Cabo Verde e os reSlaf'\:es madeirenses j(lgaram um impacto de gente do sul ca afirmação das g~ntcs Partindo do ~ri"cipio j udaica. resullado da
para S. Tome. Um dos Imp olt ante papel. Desta seguiu·se o nortenho. dD Norte de Pcrtugal: em de que o povoamento das segunda leva de povoado.
casos mais signiticalivos é fomla a Madeira do século Numa listagem sumár ia 177 lamilias ai referencia· Lhas foi <.m processo fase· res ordenada por Álvaro
Diogo, escravo de Diogo XV poderá ser dolinida dos piimeiros povoadores, das 59% eram do reino e ado. que atraiu a tOt(llida· Caminha. desconhecen·
leilão. degredado por C<lmo um pólo d~ conver· onde fo i possivet r cuni' 24% da Madeira". Das pri. de das regiões peninsula· do·se (\ origem dos pri mei.
agressão para Cabo gência e redistribu içil.o do 179. a presonça nortenha meiras a maior percenta· res e até mesmo med iter· ros af conduzidos por
VerdE viu comu tada a movimento migratório no é maioritária: a norte do gem situa·se na região da râneas. é de prever a con· Jo~o de Paiva . Aqu i
pena a pedido do proprie_ mundo insular, Tejo lemos a maior inci· Entre·Douro·e·Minho. E nuência ce genfes de vário conhecem·se alguns
tário". No século XVI desva· denç ia dos nacionais. podemos conclu ir com as proveniências. em algarv ios. que acompa·
n<>ceu·se todo o Interesse Além disso os registos LuiS da Silva Ribe iro: ·A espedal r.OS espaços nharam Álvaro de
pe:as Hhas, estar>do todo o paroquiais da freguasia da grande maioria dos povoa· ribeirinhos de maior con· Caminha em 1493".
ETNOGENIA: O pc'lO- empenho virado no Se para o pcrfodo de 153a dores loi cons!ituida por ccntraçao dos aglome'a· Cedo reconheceu·se
amonto dos arquipélagos Ocidente. descobelto por a 1600 corroboram a portug ueses e no povoa· dos populacionais. Se li os efeitos nelJstos da pre·
atlânticos faz-sa mn con· Cr istóvão Colombo ou ide ia. dando·nos um mento colaboraram, mds cene que o litoral algarlio sença dos judeus nestas
sonância com as comliçõ· Pedro Alvares Cabral. e o número maiorilário do ou menos, todas as pro· exerceu uma posição de paragens. responsabil·za·
as oferecidas pelo meio, o Oriente a que Vasco da nubentes das regi!ie s de vincias de PortugaJ">'. lelevo nas prime iras expe· dos pela quebra do
satislazer as necessida- Gama cl1egará por via Braga , POflO e Viana do A inexislência de regis- dições henriqulnas no comércio e das rece itas
des cereali!e ras Ou val\IUla maritima. Caste lo" , Esta mesma tos capazes de elucidar Atlântico, também nao é do erário 'égio . Des te
de escape para os alll1o$ ide ia é corroborada nas esla realidade leva·nos a menos certo qU(l eSla era modo em 1516 D. Menuel
socia iS e politicas da reSlantes freguesias da buscar outro lipo (le teste· uma área de recente ocu · ordenou que eles s6 pode-
península. No caso portu- OS PORTUGUESES: ilha". i ambém na lista· munhos capazes de pação e carenciada de riam residir em Cabo
luês a inexistência de Os fermentos da geografia gem do grupo de merca · denunc iarem a origem gentes. Assim o g' osso Verde mediante ordem
,>OPUIação nas ilhas entre- humana das ilhas foram dores. nos p,imairos anos das:es primeiros coJonos. dos cabouqueiros do régia . o mesmo suceden·
lanl0 ocupadas levou à peninsulares , de origens é dominante a presença Os dados fornecidOS psta mundo Insular pOrluguês do em 1569 pal a S. Tome.
canalj,:ação dos exceden- diversas. cuja incidência de gontes de Entro·Douro· Genea:ogia, Amroponim,a, deveria ser de origem no,· Nilo dever.:! esquece r·
tes populacionaIS Ou os as fontes htstÓricas nos e·Minho, nomeadamente Unguistica e Etnologia lenha, sendo em muitos se q~e o piOCQsso de for·
disponíveis !lO re ir><). impedem de af irmar com dos portos costeiros de rcferem urna o"go;1\ val ia· casos os po rtos do litoral mação das socie~adcs
O feoomeno de mons- firmeza. I nsi s~e·se P'l ,a a Pon la Lima, Vila Rea l e da para os primeiros colo· algarvio o lecat de partida. insu lares da Guiné ft)i dif~
migraçA o da época qua· Ma deire. Aço res e Cabo Vila do Conde" . Os tivros nos que actuaram como o 00 Algarvo vieram . sem rente do que sucedeu na
trocentista ap resenta , ao Verdo que as prime iras de matricula do Cabido da fermenlO da nova socieda· dúvida. os criados ou ser· Madeira e Açores. Aq ui. a
nivel da mobilidade social, levas de povoadores Sê do Fun ch al, para o de ~çoriana: min hotos. vido res da Casa do distância do reino e as dil~
um as~to partiCUlar das foram de proven iência pe riodo de 1538 ,1 558", a ale nlejanos . algar'l ios, Infante. cuja origem geo· cu'dades de reClutamento
sociadades insut:lres_ Elas al9arvia. mas n~o há. maicria dos ~rdinandos do madei renses e ftamengDs gráfica es tá ainda por de cck",os europeus dav~
lo ram , prime iro, pólos de dados suficientemente cla· continente situa · se nas corponzam O come,o da escla recer , Eles ti"Bram do II insalu brida de do
alracção e, depois, vi,'ei · ros SObre a sua dominân· rEgiões a Norte do Tejo , sodedado". É comprecn· uma função de relovo nO clim a condiciona ram. de
ros disseminado res de cia Esta dedução resu lta com lorte incidência em sivel que. a exemplo do lançamento das bases ins· modo ll'Iidente. a forma da
gentes para a laina atlânti· do facto de o infante O. Braga e Porto, que sucedeu na Madeira. titucionais do senhorio das sua expressão elnica. A
ca. No começo. a novida· Henrique ler fixado fTIl)ra· Para os Açores são no grupo de povoadoras ilhas. par de <.m ,edu;cido nume-
de ali ada aos Inúmeros da no lito ral algarvio e de diversos os est~..:!os sobre das ilhas da Santa Mari~ e Também em Cabo ro da eUlopeus. fj~s t rito
incentivos ~e lix~ão deli· lá teram partido as primei- a etnogan:a da população S, Miguel surgisse um lIerde é ,eferenciado para em a~uns casos aos lam~
niram o primeim desti no. faS Cilravelas de reconhe- açoriana. A ideia ma is grupo de gentes algarvias as ilh as de Santiago e lia:es das capilães e ILJnci·
mas, depois, as escassas cimento e ocupação das usual é de que as l has de ou ai residentes. que cor· Fogo. uma incidéncia irjci· onários régios. vier~m jun-
e limiladas poss ibilidades ilMs. Mas como enconlrar Santa Maria a S. Miguel porizaram a oligarquia ai de algarvios na criação tar·se os afr icanos. que
económ icas das Ilhas e o colonos disponivels genta foram povoadas por gen· tocaI. Mas depois a princi. da no~a sociodace. a que corporizaram o 9rupo act~
la scín io pelas riquezas numa área que carecia tes da Estremadura, pai força motriz da 5OC.e· depois se juntaram os vo da SOC iedade. Mas a
das indias condu~iraln a deles? Os que partiam do A!garve e Alentejo. os da dada e economia açoria · neg ros , cam o livras ou presença de neglos. sob a
novos rumos. No pnmeifQ Algarve eram mesmo dai Te rceira e Gra:iosa são nas deveria ser. ne<:essa· escravos. Mas será de condiçáo de esc ravos.
caso a Madeira, porquu foi oriundos ou gonles quo ai do Norte, enquanto no rjamente, do norte de manter esta lil iaçao dos In centivada no inicio, foi
rápida a val ori~ação oco· afkJiam at raid~s pela alá· Faial e S, Jor[j<l tivcmos 11 Portugal. E se no começo prime~os povoadoru com depois alvo de restrições
nómica, galvanizou as fama ma rlfima que lá se domlnancia dos os contactos eram, prele· o li:oral alg8rvio. quando o O seu espirito insubmisso.
atenç~es portuguesas e vMa?" flamengos". rencla l mente. com o processo teve lugar após de que resulla l am algu·
mediterrânicas. Só depois Orlando Ribeiro" afir· Em S. Miguel. a lista· Algarva d ivers~ica ram·se a morte do Infante O. mas e Sérias revoltas em
surgi ram novos destinos ma. a este propós ito, que gem dos primeiros povoa· depo is a exemplo da Henrique? S . Tomê , fOi a princ,pal
insula res. cemo as nas ilhas da Madeira, do res fornecida por Made ira manteve"se uma De S. Tomé saae·se ralilo d~stas medidas.

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HISTORIA '. [

As Migrações e os Descobrimento
ass~mida pe las Iracsaeçoo s povoamento das Ilhas do havia a preocupaçllo de como povoado res de algu- AI~arve. sendo ra ros nos
III comerciais e a iojecÇ30 de Faial. Tercei,a. Pico e cativar colcnos de diversas mas ilMs e princ1pais pro· Aço ..!s. Aqu1COnlam a a&sl.
cap;tal no SOCIOf" p'odutivo e Flores'. O primeiro a origens pa ra o povoamento motores da ~uttura dO pas· duldMe dOS contactos e a
os ESTRAN GEI ROS: comercial favoreceram a desembarca, nos Açores da i l ~.a, "Habitam ali muilCS lei. A p:esença t:amenga na vincu laçoo destas genles às
Confrontadas as CanA'ias evaluç:lo éo s;slema do tro- lel~ sida J~come de cornercia01as po:tugueses. Madeira fi Canárias é ta rda, diverMs tentat,vas de cOn·
com as iltns POltuguesas cas. Neste <:onl~.to desta· Bluges. apresenlado em caSlelhanos . fr~nceses C O q~e não prejudicou a sua quiSia henriqu.na de algu·
conc lui-so que" p r(X:osso ca·se 8 comunidade ilalia · documento de 1450 como genoveses e <.lo q ualquer vinculaç ão ii CUItU'3 e mas ilhDSdo arquipél<lgo.
do ocupaçAo e agantes que na. que ve io em busca do capilão da ~ha Ter<:eira. Da outra nação que aqui quei- comércio do açúca •. EnllO A sua presença na
o COrpollzamm Toram diver· açúcar. A unponllncia assu· sua acç1io pouco te sabe e r3m viv~r se aCil.tam lodos etes merc.:e espadal lole· Madeira C um !aclo ~a t ural
sos. saneio tarnbén difere,,- mida pela cU:lura na ~ha e há quem du'lido da auten~· de mui bOa vontade ...· '. r!ncla os Wesalcrs c o m ;>ara isso contribu iram a
10 II conjunlO."a em que 1~1 coméfC.O do SOu produto no cidade do muI<> de posse da Numa li sla~em _ossivel impartanles imeresses na pro.i"'idacre da Madeira e O
se desenrolou. Nas mcfC~do europeu tal res ul· cap i l~nla da Ilha ' . Mais deste gru~o é (lVi~ente o Made ira e em La Palma. 10lal compromel imenlo oos
C~nárla~ a niciativa da coo· tado da ir. tervenç~o desla importante toi. sem dUvida. radUlido número e o lacto Se tivermos cm conla madeirenses na empresa
qu;sta palt;', 00 um IIstra"- comunldado . Flo'enllnos e a vinda de Josse Huertcr de eles na ma iGri a terem que a presença do grupo de henriqu:na. Decorridos. ape·
gClfo II " pnx:esso de povo- genoveses foram os pinci- em 1468 como capilao das adqUirido a naclo.l alidado e fera$l~iros na socie~ade 03S 26 anos do inicio do
amento rol marcado pel~ pais obreiros. Os primeiros Ilhas do Pico e Fa ia!. aportuguesado os nOr1CS . insu",' resulta fund.mental· pavoomenlO dD Madei.a. OS
presença ge"o~esa.
evidenciaram· se nas tlan· Acom~al'lha:am·no inume · Num e MUIrO arquipê.ago mente de interesses mero maderrcnses embrenharam·
enquanto nas ilha s pariu- s.acções comerciais e knan· ros Ilamengos Que co~lribu­ encontrámos alguns ilal ia- cantis. compreende<crnos a se na com~le~a dispula
guesas lodo ele tal um [coe). ceiras do açúcar madeiren· iram para o arranque do nos e ilamengos. Ali ás ~ maior inci~6ncla nas il has pela posse cas Caná rias ao
ml!OO nacional sob II orien· se no mercado europeu . A povoamenlo das ilhas do descobe rta do a,qu lpé~ago OU cida:lcs oode a activ,ea· serviço do sen~o r. o ...Iaote
la~odacoloa . panir de Lisboa conl rolam à Qrupa central e ocidenlal. de Cabo Verde eltáo asso- de foi maIS relevant,. Desle D. Henrique. Tais cond~s
A presença estrange ira distância. po r meio de uma I~arti m Bchaim' refere para ciado s dois Ilalianos - rr.()(!o as da Madeira. Gran supracitadas delin ira m a
nas ilhas pcrtu~uesas é eVi- rede de leilores, o corcércio 1466 a presença de dois mil CadamO SIO e A·l tónlo da Canana e Tenenle ga :va ni· Inlervençào madeirense
dente dos~e o inicio do do açilca' madeiren>e. P",a Il amengos no Faial, Neli -, que se encontlavam zaram muito cado o seu neste ITlCrcaoo de cs<:raIlOS.
povoamento. Primeiro II iGSO conseguiram da fazen- enquanto Jeróni mo ao serviço do infante D. empenho II ~onduzira m a wrg.rnIo. na p"mcira meta·
curiosklade 00 no','as terr8S, da real o quase e.ctuslvo tAunze r', vinte e oito anos Henrique. A eles podere- que eles estabelecessem do do sécu lo XV. algumas
depois II possibilidade de da coml"cio do açúcar depois. diz Se rem apenas mos junla'. para Cabo uma imporlanlo rede de incursões de que resu llOu o
uma troca comercial Vill11<1- resultante dos direitos mil e Qulnhen lOS os que Verde. Joham Pessanha, ncgteios a partir da Lisboa aprisionamenlO <.lo esc.a-
jo"a: eis os principais cobrados pela coroa na ilha, Ms;:liam aqu, e no Pieo. Pe,o Sacce. Antonio ou Se.ilha. Só aGsim sc vos. Oeslas referem·"" três
m~be i s pa r ~ II sua li~aç~o
bem como o monopólio dos Na Ilha de S~o Miguel Espindola. Basli"" de lila. pode explicar a pos ição (1425. 1~27. 1434) qoo par·
nas ilh as. A sua permanên- contingentes de exportação lala·se da e x ist~ncia de Rcdrigo Vilharam. Femam dom~a nteai assufTida. liram da Mado ira . Mais
cia oslá IA c!oc"Jmanlada "" esta belecidos pela cOrOa uma co munidade breU! no Fied de Lugo. para S. Nos Açores a comlJ"lida- larde. com a expedição à
Madci"a a pa,l ~ cio, mead", em 1498. Nomes como lugar da Bretanha'. Tomé: Cristóvao Ooria de de eSl rangeir a d ivide-se COSia africana de 1445 o
do século XV . inlegrados Benedito Morelli, Ma rehiooi . Segundo alguns ela deliva Sousa . Andr e Lopes entle os inleresses 1uI1diátio madeirense Álvaro da
nas segundas levas de JoAo Francisco Atraitat i. 00 inic<al iluxo de povoado- Biscain ho, Jácome Leite, e comercial , mas loi sem Ornetas ICL um desvio ii i l\3
pavaadorn. E ma,s nao Jer6niroo Sem igi. têm inte· res mas para OUITOS deverá Pedro e Lui. de Roma, dUvida esle ú~imo. derivado de La Pa lma on de tomou
enlra,am porq~e estavam. resses na ~h a oode ac:uam se r la rdia , ,i tuada en~re Francisco Corvynel, AmC>nio da impo<t1incra que ai assJ- alguns I ndig~nas que con·
ató 1493. cond iciemados a p<>l iniciativa própria 011 por t5 15 e 1527, pois 56 "a ojlli · Rey. Jorge Abale. Note·se miu a cultwa do paSIOI. ESle duzru ii Madeira . Aliás, nas
cooce;s."Io ckI carjJ de vizi· in:ermód io dos seus agen· ma dala o local su rge com que C,islóvâo Dóri a de produto CMmotl ii alenção inúr:\C ras via;)ens organiza·
nhança. teso madeirenses e campa· I ~I nome. Todav i~ é de SOllsa era em t561 o capi· dos mercadores namer>gos. cas pcr porlugueses enUe
Aliás . foi a Madeira a pri· tricios se us. esuanha r que Gaspar (;lo e 9O,·emador da ilha de Iranceses e ing leses para t4N e t446. s"'9em esoa·
meira Ilha a de.pertar • A pcnelraçao desle FrulUOSO nao faça qualquer S. Tome. OS portos de Ango"a e Ponta vos que. dep:lis. sio vendi·
Jtençao dcs mercadores grupo de mercadores na comen:ário sobre ela e os A oxistência da comu"';· Delgada . Mais tarde, a dos na Made rra ou em
esfmngeiros. quo encontra·
ram nela um bam me,cada
sociedade madeironse por e regislos paroquiais sejam dade eSlrangeira. ma,ori:ari· imperlincia dclinida per "'00<.
demais evidenle. O usllfn.Jlo om issos. Mas Isto n~o inva- amenle composta por mero eSla área nas ro:as comor· A parlir de meados do
para as sul! aperaçOes de privilégios Icais e o rela · lida a prosença deSla comu- caoores. está em censor,an· ciais de atl1intico at raiu a seculo XV, sâo assiduas as
conerciais. Noto.;:" que o cionamanlo matrimo nial nidade. telve. em ~aUl pos- da <:om a conjuntura pooio·
,incll.o maoorense foi pM·
melrO II m",ocer uma OCU ·
° favoreceram a sua inle<;lra · leriar . co",provada aliás em sular e europei a, po' um
ccbiça dO$ est '~ ngo"os
corno corsários ou merca·
relcrl!ncias a esc,a vos
cana rios na illa da Mad",ra
ção na aristocracia made<· algu", aper.d:n;. 10pónimos. la do. e os atractivos de dores empenhados no con· como past:>res o mestres de
paçAo efect vII e imediala. rense. Ses são maioritaria. caract.rislicas Ii,icas da indole económica que elas lrabaOOe. Em idêntica !;Ilua· engenho' . A sua presença
apmsen l an~o um conjunto
me nte pO"op riclários e mero popula<;1io. das casas e dos ofe:ecram, por OUIrO. Dosla Çao ~u r giram muitos dos na ilha deveria ser impor·
variado de produ lOS cam cado,es de açúca,. Slo moinhos de venlO. I<>rma a lançarren:o de cu!· fo , asteiros naS ilh a5 de tanle ""s ulI ;mas decadas
valor mercantil. o que des· exomp lo dino Rafae l A eSla primei ... leva de luras com elevado valor Cabo Ve,do e do Gollo da do sâ<:ul<> XV. O, documen·
I>MOu a cot;ç.a dos mcrca· comercial. com~ o pastel e
Callano . Luis Ooria . Jolo. eS lrang eiros coma povoa- Guin~. a"aIdos paI<> retldo· tos ciumando por med,da.
dolos nacionais e estrange,·
raSo Nos demais arquipela·
Jorge Lomeli no, Lucas
S~ lvago, G,ovanni Splno la.
dares sucederan·se oulras
com objectivos distintos. O
° açúcar, cslã assocrado a
isso. Eles s~rgem nas ilMS
$0 comerc.o de escravos.
Apenas as limi:aç{)es
para acalma r a sua rebeldia
do indic ia disso . Mu ilos
!JOS estO processo loi mom· Simlo Acc :aiolli o Benoco progresso econ6mico do como OS principais financia· imooslas pela coroa II sua dglcs. fié rs io t.adição de
so e tardou em aparecer Amalori. Convêm re ~e renc :­ arqu ipélaQo despertara a dores da tc!orida aClividado permanência levaram a qua pastoreia, man :lvera,,-se
produtos capazes de gera · ar que os eSlrangei ros tiv~. atenção da blJrgues;a eura· agricola e animadares do não estabelecessem um na Madeira M is a este oU·
rem as trocas e~l~rnas. No ram aqui uma ;>resença peia. q~c surge af à proclXa comércio. Na Madeira e nos vi~culo seguro eio. Estranhamenle. nos
caso da s Canár ias e d"s 10'10 na agricu llura. pois o dos teUS pr()(!uIOS. O paslel Açores a in lrodução e Regisle·se, por timo a lestamentos do sêwlo XV.
Açores isso 00 foi consegui- oonjunto dOSIOS pr()(!ulores alratu. primeiro os flamon · incentivos às culluras do nao encontramos indicaçao
presença dos '''!llases. que
do em pleno a pMir de prin· de açUcar alC8l1ÇOO os 20% gos e. depo is os ingles~s. paslel e ca na·de·açuca r. adqu irir am um lugar rele· de qualquer escravo guan·
cipios do século XVI. com a da pr()(!uçlio no sé<::ulo XV!. Daqui resultou 8 impo rtante enconlram·s.·lhes laml>~m vante nos arquipélagos da che. Para a lém dos dois
ol erta de novos pradutas. Também o» tlam~ngos e colooia na cic!ade de Ponta ligadas. Assi m o pastel é Mede.ra. Açores & Canárias escravos quo po ssda o
como O açúc.ar. O pastel e franceses surgir~m na ilha. Delg 3da . apontatlo pela historiogralia a parlir :lo séCUlO XVI I. O cap i:Ao Simão GO.1Çalves
cereais. Depois no iollimo desdo linais do S<!culo XV. Para os arquipélagos de açoriana como un legado seu principal intClesse ora o da Cáma l8. saoe·se que
arqu ipélago II S<.Ja allrma(fâo Cabo Verde e S. Tomé a
atraidos pelo comércio do da co lónia flamenga do vinho do que se satienlarolm Jo~o Esmeraldo , na
como i"po~ante 8<,trepos:o açúcar. Todavia destes slio co munidade estrangeira Fa ial. enquanto o açúcar como oS mais impo~ an lu Lomba~a da Ponta do Sol,
do comórcio oceano le: madelronse ó considerado
pOUC05 os que criam raizes assu"e menos impo<tància. consum idores na tc"a de e ra lambém dOlentc. de
coo',ergir ~oa af os inte'e~· na sociedade madei renle • sendo . em certa medida . tesultado da presença origem ou ras co:6n as 00· eSCraVOS dosta origem, sem
ses de alguma~ casas Joao Esmora ldo C uma del imitada pela politica genovesa. emals e ocldenlais. Eles se. referido o núm ero'.
corrorclais empenhadas no
excepção -. o seu 'nico e axclusivista da coroa. p::>IIJ- Em slnlose poder-so·li pe rmaneceram al~ a 11<:1""· CadamoSlo. na p rimoua
con l. abando dos produ lOS oxclusioo in teresse é o alirmar qll8 as comunidades
guesa. que criou d"os lidada. dci ~ ~ndo rnSIOS evi· passagem pelo FunchaJ cm
~e passagem.
comêr<:io do açúcar. enlravas ~ sua presença. ilallana O lIamcnga deram denles no QUOlidiano das 1455. refere tér v.sto um
Na Madera. ullrapassa· Nos Açoros ii sl:uaçlo Todavia O laclo ~e S. Tomé um contribulo rele.,ante ao ilhas. canário cristao que se dedi·
<las a Da~i, :le 1469 I()(!as fel diferenle. Os ftamengos ter merecido uma exi>1orl · _ovDementa e v al orimç~o cava a fazer apoSlas sob'e
as ba"eiras II pre<ença de su:gem desde o comoço ç~o divarsa com a cuttu ra económico das ilhas. Na OS ESCRAVOS DE O arremesso de pedras " .
eS1fangeiros. a comunidade come importan:es povoado· da Can~ sacarina levou a Ma~ei ra c nas Can.l.rlas evi· CANÁRIAS: A população Será que o Pico Cana "o
fo, as telra amplia-se e aborigene di Canárias foi a
'U. Foi por isso ""ue as que ai allulssem Iéçnjo:;os e éenciaram·se os genooeses (Santana) o o luga r da
ganha uma nava cimensão ilhas aço n anas li.aram mercad~res. ligados ao pro- con:o principais araulos da primeira ·,ili,na dos assallo$ Canário (Ponta de Sol) rele-
na sociedade e e«>nomia. A conhecidas ccmo as ilhas duto. Po r oulro lado. nO economi a açuc areira. pen;nsulares. Estes escra· rem·so ao escravo ou ao
presença de agenl"" Mbili· flamen gas '. Eles toram entender da um pifolO anó- enquanto nos Açores os vos surgem com a lguma p;!ssa ro tão comum nestes
lados para a dimensão imillescindlveis para O nimo no sécuro delaSSeis. segundos llfi ,matam·so frequência na Madeira e alqu~agos?
.t~ - .. HISTORIA

Portugueses nos séculos XV e XVI


I
NOS anos de H45 (I ~ara deliller.r 5 0br~ o cipa l aristocracia da il ha lez SI. quasl qUI e~c l u$lva · principais mercados rcc;ep· "ap,Ues do Funchal e
144605110 documltntadas assunto. A ela ~ "i 8 t ram o delas o moio para o reforç~ mente. no leculo XVI. se torO$ . E nenhum (>lI lro tocai Macnico. e~tabeloc "a
diverSBS upedlçô8I h capilâo do FunChal . Simao d85 tradiçOes da ca_a!aria o.ceptua r!l"104 um caso iso· o eSCravO era I~O Importan. medidas Umitallvas dOS
Canárias. que oon~ibu(ram Gonçalves da Câm~ra. os modilva l. uma lo rma da lado do F..!\Chll da década te como na Mi!09<r ... v:;çravos e forros quanto à
~fa o /lumenlo das preSils oficiais concel hios • 'ervlço 80 se ... hor e lonle de 1631 I 1640. Poder·s!· Há varias ind ,c ios de possa de casa, fIolJa impe.
da EIC"YOI do arquipéla~ homons bons. "'0 IOdO gr.nJeado13 de tilulos I! j erttanOer IlituaçiO como que o comércio de escra·
~os e.a acliyo I CI que 1\
dir os r...,bos que ... nham
nD Maol"' . En 1445
ambos os capillles da iIIa •
eram .....:e a cinco. de"H
onu! votaram a la.or da
honras. Eita acçlo roi -.-
denta. I imprescilldiwl 1\
corotérlo d. . mWida. ros·
Ir.\Í\IU • possa de escravos Madeira a" um. placi! """'''''''
A primeira ..,Ierêr.cia ao
T" ,l<'lo Vaz II Gonçalves saída de 1Oócx;. novo apo. presençl PDrlUgucsa. na fI"I(UOI.. 1~Iecir:tiIS pela !jiralôrà I'l''' essa negócio en·"o dll um eSCrlyO de
Z,uco . enviaram cao-avo"1S f'WIS dos lonDa e qualro a ptmelra meladl do ~ coroa fi P"fIlr 15\171". com a Europa. Em I <192" a c.:oo Verde para _ lob:Ietre
da !eOCII'Iheci'ne1O • C05t.a , ua continuid.de n. '''a . xvi. dllstacando-slI d;"'ar- Também os açorianos cOloa Is .... tava Oi !T.aócrl· surge apen;!S em 1557'" no
alncana. mas O I•• casso cIa 1)0, primeiros reçiste'u • ses aNTlildas de socorro a asti_"m empenhados na reMes do plgamenlo da le~lamen t Q de Isabel <11
Yl3gMTl Ift-.-ol I garanl;· opirdio de Joh ~ FrelU "'n:ilio. "'zamo •. Maugilo. d.l"a das praças al"ca· dizima 00. l'cr.vO' qUI SoJSB. cnda rjjz ter ent .. ·
,em a desp... com uma e Mastim L~. ~ jutlifl. Santl Cru. de Cabo Gué. roas. "$UltarodO disso arg..· trouxcssvrn ii Lisboa. Elta gue dez cruzadOS I seta OU
p"ua Om Lo Gomo,.. cam a sua~. pac todos Sahm. Ai OS prioeipais pro. mls p'es.. qUI depois 5OtuaçJo. ,a'JllMlta da peli- oilO bocetas da ",armelada
Álvaro Fe<nar>dn lel dois os canarios. II.rel Ou tagonistas loram os cap,· aram ostentadas fIO .. ~res.­ ção de FernandO Pó. rBVlla a Diogo Rodrig.Jes para lIe
ass.lll01 em La Gom~'a B esc ra·,os. serem ladroe,. laes do Fuoe/oal e Machico. .0 como escra vo~ ". Que h~via j4 na Ilha um trazer um escravo de Cabo
cm 1446 rOI onvlado por Todavia para Mondo bem como a a ristocracia da Gaspar F/utU()$O" lestemu - grupo numeroso de escra· Verde. Em Ise7 um
Jollu Gonça lves Zareo. Alonso não li assim que se Ribeira Brava e Funchal. nha ·os rclacloroando·cs vos a qua mullOS deles LorenlO Pila do Gran
.a't>rindo Zu,a,a II Inter>çao cas!i\Õava la is alropelo s . A dupla Intervenç:io dos com uma lome ~ue houve eram dai levados para o Canaria surge em CabO
de real.la • • IGuma po'U8. A iK'is exislia a lorce como madeirensas na conquisla em 1521 na cosia marro· l(Ii"". Verda a compra ~ Iroco da
~IHma •• podiçAo. bem solução. Se COJ\5kIora"'OlI. e manutenção d~s praças ctuilUl . E foram IItlS mes· ~ pouca I ,ntormaçáO vinho. Manuel Lobo
como .1 atlm. cllndu !Xlr hipótese. (J>8 cada um marroquinas o po, tos da !T.Da mo .... '" cheliados por dispon:vel mas o .ulidantl Ca:lfOJa apoota. a este pro-
revolam que os l15C.avos dos presentes prelondi. C06la alem do Bojador 000- 6ildaR qvo procagonizaram para .. velar a 'fTIportAnçIa p6si1o, q"" os portuguesas
caNlr'as adqulrl,am uma delende/ os SIIUS lneelas· tribuiu p"ua a abertula das uma Je'YOIL1-. que if>liumiu n. W.adw. o lIn'>am uma ~i!niclpaçáo
ci, 'o Imporlante na ws. podemos cooc~ qlMl rolas de c:orn*ciCl de lJSCI'a· comércio com O litoral i!lri. aCllva no Ilato du
000.. ..de "*"'_pastorí·
!<Ia .,lCfVonçAo fIII
peLo .;a!ocz. dos pr8HfMH eram
;:o,opriel~rlos da lsela"OS
\/OS. "",j 0fÕ.IIId0S- No caso
de Marrocos a assi\t,Ja par-
o NEGRO DA GUIN~:
O eomprometlmenlo dos
ca ... o. olldl o. escravo.
deveriam pra8l1char uma
Canária5 com a G.riro&'".
Certamente que o doeu·
cIa • aclMd.OO dos lIflIIO- """""- tlcipaçlo deles na de~esa madel'lnsu com n yj). po sl ~to dom1ntlntl . mento mais impOrlan,.
nhos. ~. I •• enpIo das Em 1503" O problvrn. trcouxe·lhes aISi"",as contra· gen$ di explorlçio 8 Toda ...... ela ImpOdHlO$ ~ 50ort! a 1... :"ya~~lo dOI
CanA.ias. eles. nomeada- Jirv,la persistia. or<IenllnOo partidas lavoréveis em ter· comércIO ao longo da cosia avaliar com $Iguran~a o madeorenses no com.:clo
monte, 01 1001livOI toram () r"; que IOdos eles lossem mos d85 presas de guerra. a!rlcana. a .1mp:In.i~ do njvel desle mov,mento I I de escravos da Costa do
um quebra-caDoças pLIa ).pulsos num prazo de dez Dai teráo resullado os porto do Funo;hal 00 traça- importiln cia que 01 mes· °
Guiné. é lestamento dO
os autoridades. Fo i como
ras ull ado dUla sl luaçBo
°
meses. Oe novo 'e, retro- esçravos mouriscos que
cedeu abrindo uma •• cep· Or.<:Ontrlimos.
do das rotas dol.niram para
o Hna uma posição prelo·
mos ascmyos assumiram.
no "culo XV. na sociedade
madeirense Frandsco Dias.
feilo em 22 de Outubro d.
Insutlmlsn. do livros e çao para a", eles que eram Gaspar FruluoSO re~e re. renclll no comércio dos made iron'e. A inslstonte 1599" na Ribeira Grande
escravos, Que o 18nhorlo mestres do flç~car I doi. quanto ii Ilha de S. Miguel oseravo. ntgfOs da Guiné. reler~ncia . nl documlnta· {ilha d. Sanriago·C .. bo
da Madeira determinou em "crav os do c~p,tlo ("'çores). que em 1522, OHta modO nIo uria dilicif çllO da bpooa. aos naglOI. Verde).Os flf"lC:\rgOS c divi-
1 ~83" uma do'ousa. t.af,UI. 8115tiam Rodrlgua. • quondo do sismo e de",.- de aI" .... r. ,mbora n<II laI· ob.iamente dost. '''a. das tlSle ....... nham que el.
00 <lo """" onIem ~ oxçul- Cararina·. por nunca tarem cada de terras q .... soterr.· tem dadol, qUI os priM.i. poder' IIr O la"emunho 101 um imponante iruer'oocu-
do em 1490~. o. _do sido paslores~. ..... Vila Franca do Ca"..,a, _ nagoDa da costa oQdm. da SUl i."po,,6ncl,. Em tor do tr~lico .... gr.iro na
c.JOIl Mie ullimo dcrcume<IIo Por tudo Isto podenos ore nume.aso o grupo de 1.1 Ilrlc.ni! chegaram 11 1466" os JIlOfadoreslepre· Ilha. EII mostre-se bem
Iod<.>f; 0$ t$Cra_ caoorios. conclu', que .. Ca, •• I.. aScraVOI mouros q~e O M.de lra mu110 antes de i\efQYilm ilO kllanel eontrtl relacionado com o ccrn.r·
orl\;ndOS de TenerUe, La af.omarar:1-M no s6aAo XV capUlo Rui Gonçal\los da &efa'll alvo di! curbsidade a rediz;",. lanç.da sobr" tõo de eSCflVOS no inlerio:
Palma. Gomera e Gran corno O prWleipal1omec:edor Clmala e acompamantes das genlu de Lagos e os mw.os de soldada que dos Rios da Guln •. com
CaM lia. e>«:eptuando·se de escravos. ,omplllTl8n. detinham. quando anos UsIlOa. condicionava I preunça mercadcres de Sevilha I
os mestres de açucar as lar.do ~om as pr" .. dOI antes haviam ido a socorrer 1. s.i:ua~o da Madeira e em favor dos negr'" /lSCfO' com o mercado ... eg Jllre
mulheres. ai c r ian~as. assaltos II COSia marroqul· a Taflger e ""rila". Idêntico dos madG«tnIõl' fIII. nave- VOS. s~ua~ em que temi· das ..... s de S. Oom!n~s,
deveriam S8r upulsos do na e v,agens para $UI. O. lO' O co mp onament(> dos gações s.upraciladas. a par ~m ·.ir algum perigo'. Ho....r:II.ual. A sua morte vaio
, rquipelago ..... reçlamaÇÔ" canários foram na Ilha pas· madel ronsl!s que participa· da extrema carência de Passados vinlo o tr6s anos q~ ebrar eSla cadeia de
\I~ <kn lunc/\IIlonnl. r;iot.,..
rrnl de qll8 811 senliam pre-
judicados o d. quo Ula
comunidadl e'~ Impolran.
10. 'lU O lnIanIe • __....
--
tores e mestres da a ... gl · rem com asskluidade neS·
tas .... mp;o.n.has. Tat.e~ . por
ISlO me""". oS rnouri&COs
o MOURISCO: o. çro- ....11'1'" çom maior incid4ro-
NslaS do s<k'*> XV a XV I cia nO Funchal e Ribeira
ml'lo-dQ.,X114 para o aorotc·
amonto d .. diverSilS darei·
ras aOlrtas na Ilha poloS
prlmal rOI po_oador,s.
lIIfar.m. tn.vita.8lmenle. o
o capi~'o dO FUIlChal ropre·
sem". ao duqul O pango
om qua tstavA a Ilha. por
os vizinho. uirem para
U.t>oa OU par. O ~aI alr~
negó<:io e ao mesmo t"m~
...el.r· ... o&. através do te,.
tamento. qui este ' ri! ~m
neg~lo rent;!vel. Daj S.
conclui por uma importanle
'" pen;it os!on"os". °
relevam açtivo protooo· Elra.a. ~ ..a. em que o. (!H,iQ dfI fOIa do COfI'érao cano. -por bem dos mut.oa lorluna. subdividida por
.. 4 de Dezembro do nis:no dos madairenlo8S .... pI.ncIpais vizinhos mais se de "cravol. $ulg'ndo o negros que II IWI ..... A par eoeargos pios aos ,ob/I·
149t lIouve reunlao
.~Iraordin'ria o:Ia eAmara
manu:ençAo I dele. . di' di.tinguiram nas ~ue"as
praças de Marroo::os. A pm- marfOQl."lollS. Eles situam·
Funeh.l. 1m meados do
sKulO XV . como um dos
disso. iii em 1474". a Infan-
la D . &la1rlz, 1I!1I Cilltl. aos
nhos e çoonados. lOS
CICI'i!'IOS'".
Ir.'
cana d, doaçlo da ilh.
Te,c""ra a J'come d.
1505)". ln A. E. A .. n" 20.
1\174. 111 ·143. Aqui utilila·
",-
~./l)idam. 001. XVI. pp.24O·
-. Sob:o _ lj)iIOdio veja.
sa: Carroiro da COST ....
" . .... A.M .. Misericd.d .. do
Funcna/. n' 110. IIs. 308·
'. Con/......... JuiDs ~EES.
"l-tiSIÔf'" d.. desr::obenll .... s
i;hal oos Aço", • da orl·
Elruges' in Rev /8 1~ dll
Aroueologia a Hi$/6ri.I. lasc.
VII.IX.
mos O l~r",o canário pa'l
dosignar os escravos oriun·
do. do arqulp'tago das
'"
". //;>I<1orn. vol.XVI. 1'1'.260·
265.
MamoriIIr da vIItI dtt L"900 e
do seu cone.'hO. P .
DOIg.:td.:l.1974.
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... A.H.P.L.P .• Lerenlo d,
gom da lua de ... omlnaçlo '. ArctJ'<'O dos Açoro•• I. 442· Cln!irl;)S. n10 obStar.te esse ··. /bjd d m. vOI.XV II. ~ ..... A.M .• C.M.F.. lomo I. Pa!enl~ela. n" 644. 11. 109:
de 0/1., llamengal '. Rovlsla 443. tu rma querer st9nilicar os pp.4400\4 t . Ils. 223 "0·225. Ic nto nça Manue l LOElO CASRERA.
IAichao/cnn. luc. 2 e 3. , O II/nel,j,j" do DI habitantes de GflIJ1 Canária. ". Ib"'dm. vo/.XVII. pp.450· ré ..... isencaJldO Da morado· 'Los mereado ,es y la t'atl
Poota ~. 1919. Jeró<l.ótK> M""2af. Coimbra. Mas se.urtdo Gas.par FRU· <;, res da lI4doira do P8Qi1mer>' di esçlavos en Gr.n
'. FI".I.. SERPA, O.. lia· 1m. ~5-66. TUOSO (Ob. ,jt.• 11<10 prt· ". F,.. ldsco de "'1hay<.le 101. to ée dl~irM nos e$(ra,o» Canarla". ln Homentl/e a
merl{lO<f r.. I'IIa doF."/ A '. He,culano A.ugu,to de mei.o. p. 73) ' desta (Gren de Faria li MAIl.. CapJlAn que levarem para Lisboa. AI/onso rluji/.'o. II. Sanla
lamili. Ulla{/{uflall). MEOEt ROS. 'SuO"dlos C.narla) tomaram O n(lfflQ fbs Oon.oUrioJ (r43!J. 176Jj). para seus ".Iço, p~bl. ln Cruz de TeneriIe. 11182.59 a
lis boa . 1029; Marcelino para a monoo,,'11 d. !pat da ca.'I.irios OS llabrla' lJIboa. 19n. 60. A/ot.IoA" Vo!. XVt. 1913. n" "-
UMA. Fa7filflls I, .. lenus.
HQrla, 1933; M. Mar1im
Cunh. til. SILVE IR .... '00
CO"'lributo na",..,go nos
... ço ...•. ln 80ltlim dO
InslrlulO Hj.IÓlkf) da I/htl
Elretan~a· . in AI'lurvo dI»
AçOfes. vaI. XIII: Eu génio
P"'CHECO . 'A S .. tulla
Uicaelanu". ln Álbum
AçoriarIo. Lisboa. 11103.
'. Vi81em de Lisboa fi S
---
dOres ""'S autras. anIa que
,ambém "US p;irlicul"es

' . GIs(Iar FRUTUOSO. I.MD


pnmlllro dtl$ Saudtlde, da
Tarr•• P. Delgada, 1\179.
~.

110.
"
V. M. GOOINHO. ob. d.
IV. l Ii l : Fortunalo de
AlrMldl. cb. dI.. I.'OL XI.

Carrolro
' Rom,n~"ç;as
d~
COST ....
mounsclS
161 . pp. 269-271 .
- . .... R.M .. C.M.F.. t. I, Ils .
226.229010 .• 7 de Novembro
de 1466, ·Aponta....,"" do
''IIaml D. Fornando. em lH'
1>0$'" de ...,t·os·. ln AH.M ..
". A.R.M .. MiUfrit;ôWrtl no
Funct~ 6fW. ft 71;5.1lO '010.
lO. 01 $lUS bens mi,...I.
loram ayahado. em
I .231.ClC1Ofs a que se _ r •
somar ~s diYidai IX! ""ror ~
Tercelta • ... ·.21·22. A.ngra do Tomé. Ustx>a. I.d .. 51. 124. em ""1$ a;oriln u·. in "1:'1. 19n. doe. 13. :J.8. 30600 rs: desu elevado
Herg;&mO. 1963·64. '. Lothar SIEMENS y Ul iaflll >t.José Mlnuel G ... RCIA. Eln%gIII do. ÃÇOfss. voto I. " ..... R.M .. C.M.F .. t. I. peculio entregou 74.000 ri
• Ferr,'" SERP .... ' Um SA.RRETO. ·Lo. nçlalros V;Bgens dos descor:"imon· Lagoa . 1989. pp.364-388. tI.IS9. ln A.H.IA .. vol. XV. para oncalgos pios •
documen:o lal so atr ibu'do aborigeMS canarlo. on la /0$. U.boa. 1983. p. 86. ~. SaudmHn dI> Terrll. ~vro 1973, <IoC. n' 131. p. 226. 20~ . 9~gfS pelos lamitiarllS.
lO nlanro D. HI/Ilriq .... ou a is la de la Madlra (1455· ". A.H.II. vol .XV. pp.I22. IV. voto It. ~. 1_. romo.elhO . n. 11 . esçra..,s e testament.iO'O .

... ..
'~
, HIST RIA

As Migrações e os Descobrimentos
Portugueses nos séculos XV e XVI
v 1580 a 1600 os upamóis ""!10m
.m p""".o lugar na im'groçlo
toma .,.a'iar a <imo."", .ssumi·
da pola preseoça pO'lugu ...
f,b rico de .. Iç.do'. "o inv.r",
l, mblm l.mos . Igun. 1. . lomu·
... ,< i.doo I
paslOf'.
10"0~uçlo do dor. o dinheiro. ma,.rioi. d.
construção para as lo~alo," .,
E$ta eorrentg migr.tÓr ia "",tl/:ir0fl/W_ n...1O . r",iptlago. qU"rIl0 lo ,"a rt10s da presença d,. oborigo_ Mo,o'(OS ai"""",ram "" dolo,," (Ias
,e",IIanle do ""=tenLil""nIO O de!ce rco.m 16-10 I'ou" or.ge" goOll,Alica. N", di ... rso. do c ..:iár... M Madoira e Aç<lr0$. AS ILHAS DA GUI~E : As possessões O ou:"" q ... ad1Uitl.
ge,;ldo em jo<e da cOfIQ\Ji<la O consigo Con$OGLIÓ"""'S ...,..la. acl~. no:. ri. i$. qu. çompufd· A ..... pro ........ com> os,,,"""'''' kg.çó .. ""> a rquipll'iO> do tam IillllO. O I\on", •. A. plaç ..
ocupaçto do a,~1JO car.irio
noora· .. j.I pot VOIIa de meados
para llII r_..".."""
modolre o... r.. i~ o ol. . .m
A<O<n os mos, ignora••• , m..I. . .. .... a
or_ge<'! geogrJlica <lOS 'OlOfVt-fIj·
os a .. i~uM 0011 1.010 • • nlr •• s
_ r.""'ete<J .>1. . opoflOÇóes.
Matlcita ".....".. com os dois cta
cOSll oll""r> cta G...... ,...1",.",
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""'Ia'" ~"" • . stróo. prmeo-. _.

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_ do BotI"""",n_O ~
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a., .....", CIo rtf.r,r 0001«» <lOS mm'. , ,u'Oir.m 'm ~ i , .,. •• colarem ,.... ""nt.do. _na, ..,:ia • ~U'o, o. c",,..a. 'C~OO I O$ ~. """'lU ra ~
dQ primeiro oonqui ... dor do. bens ~o lil hO ."'~o~. Simão &CIOS ~$ com 0UIr0$ da doi. gUlOC;&> ~ um pastor • negros. No", oonle.to • _-ela- benefi<oc>s". Por Mro lBd;; agun.
C&narial. '''''''ijUI_
com O tw-
~ do prooo.., • " " Itigio com
A<:<:ioÕOli 'f.Je "" .. '" 0011 • ~I'"
do COf"de tio larIza,.,..,.
Mode.'.... OUIOfgando ""de"o
para a COblln\O d. Civida ••
outro .... Ue de ~ a ,,".
pre"rIÇiI deo.< ... "sUO na 1OpC<II.
II"m fei", pela.~.. in.uIa,.,. •
qu ... , _ e ••• onoI. o lImpo
m>deiroo"', u<o!,uir~m <lo car-
1/0' gcvomaIMl" _ ~.omp '"
• • int.r..... da ~u r gu .. i.~. O i",pac lo l u. I .~o nu acl'roiÀsuoçAo das ht,aoyas """,. filia com o pico e 0.;00 do "" ... ."licl"'I. paro .. ope raç~ •• di.. Q O 0 • • 0 "" A nl~o i. d.
s.wt>a. __ o <lredo do _ no. e .uo po,'ar a .u. orig om """",,,io;" ToGavia "",,""1,amos F,oil,.. provljo om 'SCS ", de
Gan.l. ... ""~ ","lo cedO lonól riO_ N. MlIli)i,. po." . I~m di"",,
,io d. l.",",o'. 11o ;nla nt. D. o_.c""'" "" dos~. OS de"",,, ,oe.l
~Io, da s."
F"e' em 5, TOIfIIi e SarlIogo rotert",," C<)m o nd ~ dor Oe Sal'm . Furnlio
~ modionIe all\-ttaW """" ";,,. do novinen!o. A ~nça Umo "''' os conlOelo.
qJO ..",. "'" >0\0 oego.oros. podendo as , presença dIo mldo •..".. s e Gom .. 00 C.. lro om '6 10
de _ o . de I....,..;... rogoli. a1.1rQ<l<r'" ao iIMs ti< P>Im2.
La "nl" . MatlOi" e •• C,ca ,i.. OI>0na" olirmar·.. com P,.cis.\o oçoMnos .1Ii'......
dOL Ena :>re· no."eoao copUlo d. Tangor.
as "" Madoõ,a ,......'" ........... LI,.",O," , Tln. ril. o Gr., Joram mais lrequ<"'o, é na~oI. f"O Porto $anlo o uso 9O""r ..... ....... , ro>ul1lllO da iIIa ce Ikni- Ta" ... por isso ""smo. ro< com
on\li """a .id< p.:>r ••• Ia f. ni~ Co"aN_ Os p:><1tq..oeSM . ....... p,e.""~, d. uma Imporlanl. <iodogcfoo. coo Iígado" aJltUOl <io IÇIicar., d •• ag·odo Q""'" mad.ire n,o.
do origem nc(monda Que ~u ram "'" Iuo}ar do r"''''. oItuarIdc· comunidado m.""IMO'. n.... depoi'. de c:ome"i.nlu 011.. 0.' enc8iaram' pofilita de abaridono
C.nárias pa .... II Madeira • 80S . . . . ... OS ~ ob<eiros "" ar~.<XlIIIp',ncip.lI,"1ov<I I.1ADEIRA E AÇORES O 'ado. fKJ com' ,cio do ."',"vos de ""'"". das pr""", por O JoOo
,\ç<:r.s, ,_,e ai mn. VilbriuçAo .conómIC' "", Ioa._ p .. ~ ", ilha. dO LanurOIO. ..ovim e,lo """9<olo)rO enl'. a ,ata a Mad.l, a ou p .. a ., III • aderiram"", Iorço . o::atrl>'.
principal n(Qr",," da ,,,, .. o QUO ElES 1.. 0,. •• i.... 'grjoulloro •• T_Io • Gran Canirio Ai ""..... ~. o os Açorto i "",,"ri<<<< MIi ha .. <:(1m oucedej "" ..:tAl> Ma ahio.na do D. So)ariá<>.
he.al .......... \.Iga'<I< rele""_ pe~ Iledrti'oo. ~loiros. a,on!!. dtotoc."'" do oomór(io 1"" iMoio em I H4 COm Rui X~ I I , Um e",o ... mpli'iC"li'O Modo . ....... ' . "I'Of1<,.... M'
!.O(:iocIad•• II'\IIdOiI... ~. e miue· ",,,e , nl.s, ~ e i .. ndo mare., e ~.nspo'e .rmo os doia .. quipé. Gorlç,a"" do Clmora, que a ....r· dil$O it F,.nci$ço DiaS· quo ~ r'" um papel .....,...,.,,1. na """.
Ionsodos4<:"", XV. i"col~ •• i. d . pe'lu,.lidado n. "!lO' 00 artiico.. r>:>rne>da ....". !ir de>I, dolO loi tatiI'" da ilha de Ii>:o<i na R.berro GrMde . ;I paf1ir q";" • • deI . ... d.,
I.ilo';', <lo
"""-mp;om",,,,, ode.:."o de 5<I<ÍO<Iado cana"",_ ",,'leirOI_ o. """,Ianos. rnaiori- 5_ Miguel. N~o Ob.I,olo eolar 'a i OQardona". uma ro d. d. oceano IOO~. Pelo lado ""''''''.
loIdcd de 8011""""",1 • ..,. rh A Iraclçk bOOco e .... er/u"". tliarroer1:o das ...... Te<:eÕro • S. rol.r+">Cioda om ~ ,,",,rie< • n.!JÓ-Cio. GUo ~ga .. 00 R;o. d. ronlO e,'ideneoa ra m·,. Jolo
"'a,ia o 01 ,obrinho. , n'loo ra d. aigu'l< mad".ns.. ltYoIio M.guol. ""9M' "'" fIlMO! """,",o " llooi. ~ Di<>go de T.".' na Guin o ao. Aço' ....... O.lr" o Roori~ue, de Iloronh. como
IIcnriQuo t G"P"_ Too,. .I.~ .. . participar a:li ..",.."1O na. o pMlOr$'Il""",n~ Ii<p.dos • faina ifII. To".i,. como Co."fIo'''hoi'o MII'IM dO Co'I.t.. . comandanle de O,mUl (1S21 ).
,onseçu l"m"ma po.i;~o de campanha, d. conqui.la d. '!lI-, do .!áoQme d<I e'ugo' , qu. om Emca", ~.. de . S. Tomé"" Jo,dã, d. F,eilas, capilaO de
pre'tig:o . lvultad8' 1".Ma.
mercll "" r.la,loe.mMIO malri·
T.n."le , ,.cob . ndo po' i.. o.
como r.oomponsa. inum.,as
A 01.... mer~ do uig<m
modeire ... nas Cao.á,ias .eguo
1052 ,.,la doscobe~o '"
Flor... Corvo, Ocorto i que III a
".ao
ol:Is mOVlm. nlos mioralÓlios loram
delinldos po' ou:'os impu lSOS ,
Maluco (15.331. ","tOno~ • .'01>'"",
capllão d. Mal,., (1522) e
morlal com •• ~.
larnii •• dada, do 1'''0, O.. ,.. uIIOU • um 1ImOpea.N'. Ele, .. <0l1Il'" p"l~ d. dl O.1da d~ se10l11 •• e e.:onoo-.. pe<O"le """ im[:""I· Tristão V31. '" Veiga. ESI. UIIlrro
da M _ O. M;lria Uet1tnCOJ11.
po r ... mpIO, çno " oom RUI
Iorto F"'"'''''' Iu,i,,,,, 00'" ....
on~ o o'" alg,m .. 1r)<: .l i d l ~o,.
r" dos f\om<fIg<Js • ilaLaoos "..
• • o";zma", rn ""-dl' lo. """'.
;o".rao,..... moviroenlO. qui
coneuziu h BIl •• de S. Idiguol ,
0;110 da. C<:<1Iirg<!rcia da eeono-
mio alllnUca, A f'IOCn. idad. dO
errbar.ou em 155<,
16 anos. para.~. onda liceu
ÇOfl1 .... " . .

Gonç."" d. Cama," . fll~c cOmo 1<00. O OaUI •• ,urgom °


lendo u l.lUto d. ,,'.ntel. A T.reoirl Satlta M.na . Pico ..... m'.·d.·obra .>erav •. do oul,o _ peos ... u"e<los.
H9"ndo do capoU<> d, donalá,,, °
"","o grupo "",;o",ario. ~Ii" oecessidodo de lixoçao e qu... los flhos ~ ol:I srislOCr<eio I,~. dO Al llnl"o, oon~u~ , u •
00 F'uocnal • IUMO c_pólio dO Gronod;fl, 101 lundado por ..mF"'1 o corOlAno ~ 1""9""10 m"(!Oi"n .. _ AliU • • ça".
da "0:. força~ 00$ .1"""",,". teodo CONCLUSÃO : O ••• 'uloo
dono~ da ilho de S. Mi9JeI- GonzOlO Gon ,. ~, Z.roo lilM <lO d.o' """"' O!>Oroçóoo r;orI"4fCÍO . . . i nf~ r." O. o.aln, •• u<oriundo . ... Cabo Verde , S. Tomé ""'. XV. XVI podom ..r conside'ados
A Gom;>,a Cm 1. 1 ~ po' Rui ..10M> ~ •• la",o, capillo <io doo.,... ....... n1O$1_ mICa do cop/1 ••"Iia 1.1.,e que '. e i"". ""'lIOm", do mo.i:ner.IO ' OSmoo,..,.los de grande .-a.
Gor~~. cta Cim ... cta cajlil.·
,..do ... de S. Mvu< l inlJIi<»u'
'am 10::aç!<l ela lamília ;>os "'"""
""',' ._'1.
~ ,"lt, l o do f\lllcllal, A p'o,..
cm irnvorl~' do
CO<f'IIJfIO:I.<II IJ.i..,. .. Wha .,,.
As mudanças "por.d .. n'
Cvni""lur" polil ie•• ,.rl r d,.
aeon_ntos <lO."" do 1640
°
cila IIh' d'$ 0"'""<;0 ~a .u.
~ a" o pro_ 1e tio "'"V
"",I op'"" ..!ada . pooo<:o p"I'OI'
partir da Htcc lO d.,,$S,i._ r.1

e.""""_ . . .
conjunlUro I• • ou Ó 'IIncu l.... o
""llOIoI.I"i<:o·
d. das popu\OÇrlo$
_
os
"'rapa" '0
atl;\nOCo o inóoo. em '1<.
",, ' IU~U O' ..... umirar:> um
Com O. 1.01.", BeI:entourt ...pu Or>:u .... o"'do 00. ' O C _ dei cond i .i~na,.m . pr" .. n~ a ~O 00 com o rofo",o da, cono.õo. po:>e! de""""do. 101"," <:<><lo. to
para ~ia f",,,,,, °"" $O"""'" cabildo d. Too•• t.- """. loram mod.;,o ... . EI. qU" . 1. onl l o fja IoIaCoir. 1'1<lvi.>-i-II osgo .. •
" " " _ o humona._ '0 ilha • .....,.,Ham um p,,,,ago'
Ga.par , que mal. I",do .irio . sempre ,ofe 'tnciodos en.ogur>- usuI"",, do ,m ulalulO prol", .... co • ~ de 1.,,"
aQIisi- No O''-!>O, que dMrgiI. par· ni.mo .,'ideole. n'o apen .. .
~' O_II"~<Ia~"'-, do lu~.r, O mC.mO $C poder. o;;,I .. ~.e<:<>norn-alan­ çã~ de I."as .•• iu Q'" nos tir ç. SanliagO. tIIicIoncia .... " OS OQma es p'ços '.«p'.r • • do'
S, Mrg.>:!I. .valatlO ""' 2.000 eru- di,. , "lO a ilho d. L. Palma urot.nhI. pc< • • emplo. dIo"'ta· Aço res era r.cilil>dO Nole·.o. lançado. ou la"90mu •• QU O ....,.JOJ colonos, <:(1m <ambom. do
a<IOo, o. 1Ilos. Horoque e JoIo
evi<encl;u.m-S-(I C~ ópoo:a plllo$
onde os porIWgu.ses "",<cor.m
bom rorla- $UI! pre.~~ 10/IId0 a
,~ pau'aU ...... ol. do p/l1oo <III
~. E. lacio insóIiIo, OS poiJtOI
oirdo. "" c"""""'" de C1A1tJr....
cano • cana $3C3Ma ft • vIrm.
lo"m "m dos ,"pOrl .. mais
impltIM1.' 00 ~rclo legal rlt
diver!jMo:io do gon:.. """,.. de
PI01""'.1I . no.-a"'alO:I.'ldt fIOUtr ..
~ pr••tadOs ~ coroa, lOodo le.temuM I ·l0 I e.i.linei. de q". cooSlgulmo. ra.l ro., n. (.~ lomWm ligai:los o. mode" . ",ra"",- Ele, er .... na .... maio- .spaços , d. dereodo -Ia ai_ i
rocebdo em I,oca lRliI:os bo ... l;;' a lçullS fegi.IOS pa'OIlUo.I$ leilOi! dOÇumifllOÇjO ~roaJ,"'" ignOlIf ren .... Oaqu, ,o<u !!a urna 1M. ,ia . fricanos 1adiruUdos' QUI1 ai mM._ T,.,x,rsto permiliu • • 'imlO)·
os. HorolQt.e do BeUo.-.:M p'ufe· Om p~rlugub . En"."nl. e m W .pagar O ..... origem. OIIJcgirIjo ~"'$I>fIÇOmade;-or'IS<) f\1S iM. do s~ "e "u" •• m.., w"";ÇO dOS
riu O ,ouego dai terr .. da
S.nd· ... lé"'. na AibE i'a Sra • • •
°
Lan,",olO Iorte im;>acl:l rradei·
ren . . .stá ~""aclo ~... s ÍfIU·
apmas cano """"'" "'" OU'JO
rerort~.
SOOll !di ,ia S10 Mig"" I. mérearores caOOVotdea"o ..
çâo porhJgue .. "" """" mundo •
q". 0$ •• poços I",ulo"" ."u,
Tercelra 5. Jorll". G,aaosa. F!UaI ....." um p3pOIlur_11I ""
orldo ,"""U em riG"l"i""" "PI>-
_ .... ""ra. ret. lI\rriao da _n!,il' E.,. sil~O eoincOe com O e Flcns·. DAS ILHAS AO LITORAL """,Iruç.!o dIo.t, """a ,.oI<laee
InsIituiuLlfll""" ~_. çioe ~ IO" • ......-.r.:r dO Vioir. Y 11m do r. lacior1irnenlO e"",",c;i,al O mo,;mon,o i""o"a IQI O. 1006"'.nOI tmioral0rio qu~ IXIfpor;lOU O> hnptnoo ""r(1-
~.nicipou .c';vamo,.lo O" vida C~vijo"'~ ' ~WIO~. ",a !arri· inc idindo sobro o. eoreais ~. p<lU<;O I~• • IÓ lt,. .....r a "ÇorilrflO. rr';r;ei·tn,e l:itrai"lo. . A.
~ • nU companl!;J. o(ri· iIIr para O. 1anza",,,,,,I.,. quo era Ca""a' po;, a par1ir de 16<1 dei- p.ilf1i<de principioo do >é<;r..Io XVI_ lar.m as bl ,. . ilO. do mundo Alo! ao ,"oulo X~II O "mi·
co .... o. CIeSCe~ de.loo:;.i.· li~'omo'''''''''-. <ou do oporoc., nO Funoh.1. Pa r• ...., _cá'" <Cf1uil>uk*> . ,n.ul ~ r . pro;.elaram ... olém ~ " nl e0001.",.,. . comonrti,· ..
r.m·se .. \Ola> local ..... d"",·
ou campo.nl'a5 mi i(or • • em
A . o. nluad. parHolp.~.io
WO<la fIO . ~lago fá re<ut ...
.e<>do .ub.uui"" pelo açor1ano
<>II por oovo, mero.dos COOIO •
...!duida"" """ oonl<OIo> onlr.
.. <lOis . r ~ , pó tl!l'" ","oVOClld.
Ir"", .... no Sr •• I e no OrIontl,
Nun . nouro o!<paÇO 0$ ...... , ••
corno °eoIor». ~ • IlOl-
<Iodo, Do'IO modo IOrna-" aiTioI
Mica, ~. Sfa'I.
Se e,1O primeiro v.... mig ra·
'~ri. " •• ou " 'umo . desllno
dodaspOSsil>_~

"" o .... smo 010""" . . . r.ecaI'


.i~o" •• em ml~·<l o ·Q~" o da
BtIDorio. AnIó,,::. do ~ S<cá
.Io reOl.A'.. do da cri .. da cutt".
<.,.. IiI"a <ol1ll, i. "" IMO da
o 1._ "'"
pelO comércio <10 u. .... _. aiOO.o.
crise. oi"",Io.. Q""
•• ilaram .. lrhM açor~n ... com
10<.., ~" •• como ~
ro •. g",," . "o. o dOSOOl>f""r •• _
Par, ","10i! f"-'>os ~o ..,.
enquodr., 0<1. "",";11<."" das
poprMçOeo dentro do CO>IMQ do
I."ómo"" do omigra.;;Io, O sé<Uo
mace ....... a .. ~o p.-diclo· P'llsit ilidado da ",nolroç'" "" • .,bit""" <II "ul"a ,.pr.sol:i, . $p<!cial ro!ovo ..,. as tlO 15<'Z • lá. (rrica .~e"",Lvo que • _ XIX com O ado<O<IO de '""'" fi01"
comércio Çom . co"", .'ricono O
do IM,.,.,.o."O<-'tin
dora do O.
"'" Ho-rre<., """'"
I ~._ d~,",i. com °
nO'Q oooll< . nl.
perW1.1ItIr1 ~ .... ai>:la que o
p/ln~ do en!.lo ''''<;ir"", 11<_ e
1~' .. cio It>es possibiIiIavo fIO acesso
• corner'Idas, 1...... e cargos: pri.
eooju'lura dOS .. paço< 001"""'"
e de ",onluadas Ira..fO<J1'l>Ç6o.
lQu ~ G$~eilou "" COO:OC!os .nU. ..... rica"". A.sim, """ primeiro 1I'l1is~. <10:""," paro • AÇORES E CANAAIAS: Os noti.-o , de~..... <LU praça, ar;.",· do mercado;" Iram lhO. com a
0_" . lon>arote'. O próprio momo,"o. 10010' ooollOn l.dos emi9r.çl o. 0o"", o e ... il. qU" contICtos e.lre as iWIaI dos dois na. & alfaio- • • I..-.;kr doi.- br__ abOIiçlo da o.., ... alu," O a iii""·
,orldo d. Lo nn rOI •• n. cu rlO
osl.ldia na MIa. loi "'" !los orajlr>\
Çom um """""..., !lIUPO de ..... n-
tu,."os dos "uai. . . «<Maram
I..", moIivaco o.tI ".rtml"_
Acornurida<lo porIlOI}UO>a em
orquipe'.!iO' elo , •• umi .. n •
6"",,,sloo <Ias siluoç60s suprlCi-
oav.Iei ... , depois as promoledo-
,as lerra. on.ntai • •• r... Imeo!~ ,
"""'''"-'t..... do ~ do k.-
!>oh<>. A$ iItw;. IXIfQue ~ espa·
de.1O relaoMôme_,IO, pQÍI, Iigou- OS oiióai$ rnedn'OO$ O ,gr""to- C."'rias propiâou """"ras inlu· lidas, Aquj a. n,igoaçOes do O S!.$il çoi imolados Q,," n.\o .. wnp •.
S-(I aos AccIai<)is, Í'rIjl(~IO ...... r~S • $\) <l<pOiS .urgiram 01 age .... .""ios. 11011 ainda visi.eis nos mal, avid.,les no u nlidQ ~o. No OUO rnade~""" e"ollu <10« ... com o CfeoeOnenlO n.l1tJraJ
d. mercadore. e ler," lene"m le i o. ecmé reio. Ifansporto. apor1aÇÕ!"S 1iIIgu,$Ii<:M. "nogrA. Aço ... paro Coo:lri ... Os cmi· '""" ,.laça, permanente, de!.Jo o da populoçio. assome ....... tom
Ior.,.üoos. tludo nO . h a _ lodos .... con """ acçI.o deas;· Ika •. N.. ' .. oa,o , el'i~O"le os " afile, açorianos, oli"ndo. na sécu lo qLlln,., ,om a. praças inI.",..,lor". ar;Ii-tQ$ fIO prr>OO<lO
1515. As OIIJII, hoslO. "ijIIiro..". va 1\11 etc""",i. dO, a'q' iptlago portu~mos oa """""""'h.<a suo m.,QfÍl da T" " .i ,. o S marr<JqUÕnII$. .o-n<I, ~I ........ oe""" d. t'an.f<:m1ao;lio do men:odo da
... ° o,o",*,. lendo ","'00 do>
l,u entG. r.am.", do F"e_ coi-
""" tllrnilo'. na illo. NO pe_ de
""" . .:uIo:i"/;'/cML
E 1;\ciI _~ rru_r ..
da.. dos <:oo\aClO$ nas <ili<iI ..
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dos dOes. ulensilios I produl"
I ~1II . 00000. "m
,."tIo. pt"".
liga""" oçUoII.
ooo'''lIÇlo el,.U I
MI~"" I . li•• m·" na. il h" d.
G,o. Canario. L,,,u rQI. o
ro"" ril0, Nesta um'"a iN 0>1.10
~ com o core;il • maio """'II-
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..,...'XI- "''''. '', 'l'-21O,C. "-"""'''-r_no ........ ''""''''' _
, , HISTORIA
,
A Agua e as Levadas na História da Madeira
ALBERTO VIEIRA I $Ígn·licrr.tiva dHUI. eNluen'
10 do W.edlleI/AellO. Slc:1li1 e
uma $8rlill tle água. Nesta
l\ar:nooizaçio das 'divida·
égua chlgou-se ~ teoriz ", '
ção de que os grando.
m~I.lmpor-.an:, Investimen-
to dO. madCll(lnsos 101 I\a
PfHllnça. do Estado srgn fi·
cava apenUI 15% do tOlal
"A IInf, ccrrla, ,uim, qui- Valencia. conluntamenlo de! nlá o segrodo do pro· empllHmdimlntos hlÓréuli· conltr~çAo di le"adu. dt ~ de fI9lI:IIo, dispon-
/om'/loI. p.rtl Ir 1,,19" com o açüta. 04ram a- P- grcsso económico de cos aio rosultado de 10D- Ontl modo e égua assu· do IpONlS di cinco lev.das
c,,,. .../#I•• vlnful$, hoI1~ temas de regadio dos cana- Madeira nos s6culos XV e craeles despóticas. O des- m<u um papelluooamental rum Iotal de qualrocontas.
/0' • po m,ru d. t.rr. -...ais e de lIIiIizaçio da loiça XVI. E cedo. corOI o potISmo egipcio e orienlal na oconomla e $OCiedade
tMln q .... nem por .sI. . . motriz da 6guI. O COI1IribU' .... tendeu mantencb-a corno to<~m a~ um;! I"IIClSsi· dt~o .
b.lr. do oc •• no tlnh, 10 mldelrenu eSI' no patrImónIo CCIT·unl" dadO prlman" resultantl A parr/l doi anos lrirlla o Homem. o AçUcIr e
~ ude. Nu "vadu, eslorço hercrlteo dos Dillfanle loi o que auccdeu desta ,~bJugaçtio légua. do akuIo XVI I cuIIura da o meio amblenllt
que 'I' conta ....", por tI/)- madeirenses para te.lIoI. nas Cionârias oncIe a pouca Para Wll190'el [19571 as cana di ~1.ICaf enlril num
terno., re~;. 101101 • e.:o- aee5$i\"(II o U$O da ~ ..". agua di$poni"et lai cobiça- neceSSIdades res"'!anll de II'OCIIIO " lenJa .gonia AIIIUé." te •• dito 1m
noml. d. M.d,lr., ( ...). $Ido um Impreen~imento da e c:orr.lOilda pelos pl"iYa· um S Slsma dll Irriga.lIo que condUl l plena arnna- 1789 que a "laVl •• repara·
Algum.., linh/tm ar/""m pivaóo, dos própriot :aVIa- "'- obrigaram a formas dI Çao da cuitura da Ylnha, ção e plantio das o;Ioces e
remoi.: iii .Ui"
/i"III1' dores 13ÇUQf. FOI.m lIII1l No inicio havia ag...a 1m governo dcspótiços. Pa .. !.mi cuilUliII dr! ilQueiro. As domóslicas calllS de que o
ilÇUcar , leito, é • açWida·
c.m,vllm br.nd. m . m. que COIIllrufr.m as levada' .bundâncla pila todos, Flmand Bl\il udel e cul:u.. I,vadu !Ofl m Ibandona·
I,~ mulrN slii:ulos 'i, rJia para mover os Ingenhos , mas. dopols, • rá~dl ocu· de iOq~iro lde"ltilicB'SI ÓltS ,16 H dou atonçlo em de ma , la txlliou e cara
• nol/., no ll. I di., p or regar os .,us ca 1avla ll . lIuÇtio do solo o procioso com a libefdadt II a da 1118i. <lo secuto XVIII quan· jamais dlsecborta l1li terr.,
,nl,.. • lolhllrJftm murmu- AquI. ao conlrário do liquido el1l escasso. A con· fegario çom a escravalUla. do 'cu.... " ela v;da enfren- I a mais dilidll. ao mesmo
ro .. • (I .lIene/o dos Meciterrlnoo o e.lado nlo ~o das iguas por I....'· Foi JI.o. na verdade. qu. ta as II'ÍT\8iIIS ~iculdados. lem~ oolJllnhoH I...) não
g r. ndu IIbl,mo,w intmv ..... no proceaso. eLas. Wldo os se.. inc..,ito acontecetJ na 1Mdei18, PDÍ& A partrr do 1I'.mt1ro q...a/181 l\;Ii modo de CO~ClÇal scm
(F."./r . d. Cu/r", A mudança dersta poi:~ vadeIas palhcularn ou • o Homem pa.a dispo, da do .kulo XIX e CriSI do$ !.mi grando I c:oru.icIen\ ....1
EI.rnld~. 1m 1 ca OOO!fOU e pallir do Meu- comu,idado de colonos, água de regadio amorda- melClldo» cio vinho alICIa • despesa. em lnsIa'aç6t. I
lo XIX. Tudo começou 1m Slr"idos pi ta mesma. A çoo·se e a si próprio. Os agricul1ur. madelrenso II nas lnIalfwrs I~S em
Desde lempoif !memori- t8t3, mas só arTr 1952 a plHonça do capltio e da escri1"o'OS tl\ilçarar.r as ln. impeIetn a prnslo Jr.-l1D CO lodos os aspectos". Mais
aís • '111.11 10< o molOI (Ia Madeira teve o leU ple'lO diloS e os M/eUS ellvotv ... Eltado no , ... tido de um flcenremente. Josué de
H.s16I'1a: lIeIou a sede os de aplO\lelUlmenlO hidráuli- ram·" numa subjugaçtio investimento no secto , CUlro nil lua "Geogral"
~. serriu para apro. co delindo. que vaio I pr0- total. agua, alomon'ilndo hld,o"ricol • . A Iltuação dR Fome" (1952) a..."'a essa
.''1'. 05 horr.ns, ou ~ra pICiar um maior lIprO"/ei"'· maIS IIvldlnle rulidBÓI ao at'nTlllf que "O
subS l ltuHo 1m alourou merto de areu de IIQaodlo cuU;vo da callol di .Çljcaf
lUrelu ,<bt YIda o I'Ó(fJela I um no'IO !AO çom I 111"0- se p,ecO"" em rlOlme d.
ao. çam~. Por luc:Io iSIO a cuçlo da ....,rgia hldllHlléc· aulolao,a: II cana devoran-
ligu' II'um. uma 'un~o IllcI. Olldo 11139 qUII II CIO tudo 1m terno de si.
Yltoliudola d• • corloml • • ","ol!!n6a lSVallÇlr com ISla engolindo tOIlUI e ma', tar-
[)fSIa 1'1IoçIo do'Tliflan:. da plane como 10I'1TIa pllI PiO- ras, dillotvlndo e hWnu.
6gUfo ehegou'" • t~lu· /110'<'8' • agr;c:uI...... e suprir dO 1010. a n!quUlndo IS
çio d. qUI 01 grandes as carineial almlnll"'. pequenas culturas Itlde'.·
Gml'foooólmentos hldfl\ul. Deste modo. po!/11Ca do sas o o p'óprlo c.plt.1
co. fio f~sullado do teo· Estldo N~o pira a 6g..- hutr'.ano. do qual a sua ka
eraeie, cIosp6l:ic.... O det,. dlegou 1 Macie~a am t943 toda a vida".
politmQ .gipcio • D,ientill com a erIaçIo da CoITI$do Estav. I.nçadoo anAle·
'OI.m .$$h! U~nccessl-
Óiltle premente reSUltante
AdmlnlstlatJvl
Aprovelanantos hidriJIicos
dos ma quo n"\aICOU 1"10 Altinlco
• al iança do Homem, .0
óesta $lIb)I.IQilç~o • agua. <la Madm. As obras lança- aç.>cal . Enio IIr. sam
P.r. Wll,golel 10d.nlal <las a p;lrI r de t 94g tivoram rauo GOO JMrio uc.ma de
Dupol;sms. 1951] as O condlo de OCI4W muitoa Melo. no IIU livro -O
necerllIiOalle$ rowltanlc de traços liYrcs. que aguarda- Açúca . e o Komam (1975)
um listoma ó. irrigaçao vam a opOrlun/d.tde di lfIIi. aliffTlO\l drr tDfll\l perlmptó·
obrigarAm I I,umas de \jraç.lo. Com uma só mil- •• a qUI 'dllleilmenll SI
IJOvllrno delpót co •. Para Uva lI/lÇonU lva·" a IOlu, I!f1COIIlrarlo Iofm" do ufill.
F,rnand Braudel a cullura ç.lio p'" trris problltnU; uç80 des "C UISO. dos
Ó. HqU ....O lóunlltJca'se 1.lta drr ligu. par. O rega· solos """ se po&Safll riv;ai.
com a liberdaóo D I de rio. energ. hkIroeté(t1clr • lar com •• gro·lndrlstria

Foi 1s50, r.
r'Ol'óiO 00I'f1 • MCraval~a.
~tdAcIe. que
aconlOQel,/ l1li ~a. pois
ii emigrlçAo. Com Is,o
gan/lar....M algun'.a.s guer.
ras na k/U oontr.a a ma<IrIs-
~q ... lIIO'c:Jot)iICÕ-
drIde der cordo::ionw um lipO
di sociodadt o de ecor.o-
o Hom,m pari dilpor da UI n.J'LI/OZI. Esta sit...açllo repereuto-co, O grande eentto difusor quando • vW\a lei atacaea mia. dt modIIa1 um bpo de
égua d, "".dio amorda. Na M.d,ira a ligua ne"'ravelm«lIa na 811ruta- no Oc>r:!ente dos sistemas pelo o oióium( '651) I liIo- pais'gem e de e,t",turar
çou,se • I si próprio. Cs parlce cemandar todo o ra tundlana. que iii W/l.Iori- da ca;nação e r~1O Ioi I ura(1872) . ..,. ripo de al'a~ eco~·
ese/avos u8Çlrlm a.s 1cwI· processo s6cio-tocon6mico. zada com a presença dela. Pé,ala. O CódillO de IrremlKiia~-.I""nle per- cc dO up.~o" Annll. j.
das • 01 ~or'U$ e,vol".· Assim. no enrender doi cro- O sistema de r"lili'dlo na Hilmurabl de 2300AC da dld. 1111 cul1u r/l. haVII Vidal CI 18 Bllnc.rrl havia
IlIm·se numa subjugação ristas. o insucesso da ocu· t.4adcWa loi delineado dllldll canil di Itli&tlmcia do um neceasldadll de apO~tar n~ aHrmado 1m 1114 ' que a
tolal /I "'gua. allmenlando paçlo do Porto S.nto nlo O séculO XV por Impotlçlio sllitema de irrigação com outras de lUb$illência e 1"10 Hi$tóli. tio açúcar contun·
querllRs. loi Ipanu frute da pragil e financ'amemo doa Onlcn!1l· regras delin.daa para. ope- retorno de cena aacarinil. de-se com a cio Homem.
O grandl «miro diluSOf dos coelhos. poli pnlnde-se fIlenl" I l...erol da cullur. r.çlo o mlnutençAo dOI E.ta, por lua ·'IZ.
pari A cana de .çúcar. nll
no Oerdoo!e dos sIStemas mai l com I aUlinci. de do a~Úc.r. 01 can.vlals call1ll. Os ~rabes IDf8m .- mld:.r nocltllitlva de wnli!de 101 eompenhoir. do
de eapu.çio e r~ loi a égua paril atmanI. . . cul- lS5im O exigklm I • moen-- buscar u ttcnical que tln muil' 6guI, luendo eU'IIpet1 no .IU proc esso
P'"II. O Código de turas de regaclo , fazar da da cana ~ Ilcii1ac1a pelm~iu a par'Jr cio sécuto aumentar. SUl j)I"OCaa [);ri de lransmigraçlo no espe·
Hamurabi de 2JOOAC dá accoo/WIr DI IngOmo.. Ao com o uso da lU' lorç. VIU • 'rl\lOoUçao verde" da • presslo doa macitrfenses ço anantico. luOndo·o
cont.a o. 8lD$Iênda de um i"IYés. /II Madelr•• 6gJ. foi mo:tiz. A Clftlgr.'ia do ~ha b.ci. mediterrtinlca, [T . junIo do E.1ado pala nve.- IlSCflVO, dancIo-tII orr ccrn-
sisloma d' Irrigaçio com Slll1lr, .burdanta. A oro· per.nihu ~rar partdo deste GIidt. t9951 I(!j'to (!(:O-
III 1"10 dHafN'd1oir II,p8l tida t lq ... ela que
, ... dIIhnidu para a ope- 'T<'flil do 1a«1IIO actuay. a CCfllJ/*) der eondiçóes. nónllc:o atrav's do Ja."ça.- pouco souba 'II'OVllta,. A
raçlo , ml""ltl:nçlo dos IIYor a centra o cur.o de mento di [nlraUlruluras C31101 dOrTllflOU o homem e
OI!\III. Os 6r1_ toram II riguII. Por I.WII IBdo obrigI', a Cult....s de regldlo I [neli,p onS"'lis. como as do"oreu • pelugem. A
buscar ai Ikt.icas que I"Its o IncoIIr a rodobrudo llIIor- I lIrmaçio cana ~úcar II\Iada$ e asllildas. mata 101 derrubada pala dar
permitiu a partir do século ço na lu a conduçio aos Desde 1erl1p(lS imemori- O .wISI.menID do esll' luglf .os cen.vlal, e
VIII I "l!lVoIuçlo Vlfde" da socalcel. levar I 'gua 10 °
ais a 19uI 101 motor da A alirmação da cullula do no "$Iem. de fegadio. dcpol. pira allmell! .. 15
blc la medllorrAnicl. seu destino' um proc:eSIlO HIslória: saciou a lede Dt da cana $Iearin .. nos pli· arra , és da censtruçAo de lernalhas da s catdelras
[68gUIlÓO T. GIick. Irrlgarion complicado. Por OUIIO 01 sedentos, serviu para apre- mórd·os da ocupaç;\o di! 1cYadN. ri apenal U"'il rea· donde .. a~tr.i. o açUcaro
ilnd HldrauUc Tochf!ok>gy. dac IvU permltfam um lima. os homttns, ou para Ilha obIigou ii de'ini<;âo dI lId.de do aócuIo XIX. NiIIO Um a lo rnalh. primitivl

'''''.
A aportaçlo das tOai-
molhor /I~rOYlitamef1:O da
l or~a motriz. Apenas um
substi tul·lo em algumas
IarriM e dar YIda I riqueza
um sislema de c.ana-lZaryao
da ~ no SOOIido da lua
otollantl e~lSbf urna opnao
der que li 'gua dOYCfia ser
poderl. devolal um carro
ÓIltnha por hor"a, enquanlO

---..,
çU de regodfi) na ldaÓ(l;la WI$O do trgu.a ". capaz de _ camlX)S. Por tudo islo a uliúaçie p.il1\iI o r""dO I •• ta~zada a presençl do numa bem ... bOIada cens·
lurge POI duas vias OS fIIover ai p.dras di um igua Issume uma lunçtio apro"e ,:.mento d a lU. Estado conlrnuou a ser tluçlo MI lUia por IIWtadt.
COI0'101 do norte de moinhO, 01 .uot
do enoa- vitalizadora da eçonorr.i'. /orça motriz llO5 Ingenhoa. lTlIMO pretari.. DeSll modo
Po/tugll t.ouxeram pa/te nho •• Ingl8nagem de De5ta reIIçao doITWIa"lll ~ Dut. modo o pllrrel,o e em I.nlli$ do s«uto XIX. ~ ...
: HISTORIA

A Água e as Levadas na História da Madeira


ALB ERTO VIEIRA mesmo lempo sem momen- açuea r, A pachorra d. um dos. na illla. como levadas. diS:ribuicM pelo C3p't~0 e destina ape nas 00 regadio.
to de lréguas, nem de des- est ado escravoçrata cujo O sisIemn permitiu um olic ia,s da câmara, entre pois também se ap resenta
Em q~al que( dos espa· canso: qyem " ir enlim todiI senhor MO ptocisarj senão maior aproveitamento dos lodos os proprie1ários. pors com dive rscs usos de
ços onde os canav ia is a máquina e aparato confu- de levanlar c chicole para so calcos o O alivio do que "sem as aguas as le' · ca racler domestico. Era ""-
medraram em abundante a so e estrondoso daquela obter o SOl.: ""stento: homem em algurras ta :e · ras se não podiam apro-;ei· levaca Que e.lava a água
água e a ftoresla. São estes Botlilónia. não poderá duvi- A memória reconlO dos raso como sejam. o moer do lar", A partir daqu i licou p ~ra uso domést ico . da
os coodimentos do sucesso dar , ainda que tonha ,·iSIO l ostejQs do mê s de grão e da cana o o se"ar estabelec ido a água como cczinha e Ii mpe~J. Era.
da cullura. Após a l\lun. Etcnao e Vesuvios. que li Fevereiro diz -nos qJe o das madei ras . l\I.oinhos. prop,iedade plitllica. sendo também. da levada que se
anos de af i ,maç~o. quando uma semelhança de inler_ açlk:ar t,a nsformou o oos$o engenhos e serras convi· o ...u usulrUlo para aqueles abastec,a os lavado uros
a cu llura " aba ndona dâ no". ""al$ próx imo de n6s . Enl'udo Om Carnaval. Deu- vem pacificamente usufrun- que possuisse m te rras e publicas e se ,el irava a
deixa para Irás "n, rastro Joaqui m Nabuco (1849 . lhe "ImO , ~Icç,ia o sonsuali- do da água que corre na delas nticoss it assem água para a I,mpeza das
desolado r. Ta l comO alo ,· 1910) o pai de at>ol"ão d. dade. Rea:idades I><>m vi.i, mesma levada. A " ' agrafia Tod a.ia. desdo lina,. do vias pUbjicas. E$ta ""uação
mou Se'gio Buarque om escrava lura nO Brasi l. ,eto- veis no Brasil. em Cuba 00 da ilha ao mesmo lempo sóculo quinze, a ag<13 pas- p~rduro u por muito tempo.
1936 os col:mos 'col'lmam ma osse discurs o pala a Puerto Rico. Foi neSla que dificullava a condução sou a ser negociada , a uma vez que só en linais
O 111110 som plantar II ;1."'0' polillca, des.endand~ ambiência que se lorjou a da agua lavo'ec ia este e xemp lC do que sucedia do sé cu lo XIX o Funcha l
re". O <.Iescuido tevou a q..e melhor esSa facela neg,a a; arça cn"e O IIomem e o ap'oveitame nlO. pela lo'ça com a lerr3 . É com o regi- aposlou num s iSlema de
a mala desse lugar a um do branco açúcar. "a escra- aç(Jcar. Uma .gaçáo de pai- moltlZ alribuida pe:Os decil- menlO de D. SebGstião. em abaslccimenlo públiCO de
amp lo espa;:o escampado, v idã o permanece'~ por do e ódio ,'es acentuados, 1562. q Je se p,o ce de a água cana~ zada a as áreas
palco das CrvOlS daninhas . muilO le mpo como a camc- Águas e nas c enles uma altera,ão no s,slema rura iS pe rmaneceram at"
Para ~avar este p".><:esso <.I ImiSlica nacional do Brad, foram cons ide radas. nos primilivo. As águas podem aos JrlOS Ir.nta e quarenta a
OOI nem aguçou o anger.ho. Ela espal hou po r nossas
o PODER DA ÃGUA primeiros documentos ema· ser vondidas ou a"enda- dcpooOOr dcS13s. Só então.
pois ta l como a fi rmara vastas solidões uma grande Nas ilhas Caná riaS onde nacos para a ilha. como das. o qu e permitiu que sob pressiio do,; delega<lcs
Sampaio" MoUo om 1812 suavidade: se u contacto lO< se implantou a cultura dos domin'" pubhco. Ass im . O aumentasse O Iosso enl,e a de saúde m un ic ip .. <s. se
"S(! a abmdAnc!3 tom s i<o a a prime ira iorma qy& rece· canaviais apresentavam lJ'fl entcoo:a O, Jo1\o I no c:lpi- propriedade da te". e da avançou co m um sistema
causa da nossa preguiça. beY a natureza ~i'gem do ecoss islema dislinto do lu lo de um regimello d~do água. Contra iSlo m',ltaJam de caplação de água que
principia II necess idade 00 pa is, e foi a que ele gua,- made ire nse Pa ra a a J~~o Gonçalves Za rco as med idas pombalinas. depois de cana li lada e ra
Ser li causa 1a nossa ;ncus· dou; ela povoou·o como se Ma de ira os cronis tn s, onde conside rava nes t a levadas a cabo pelo gover. ole recida à POP ula ção em
IriA', tosse uma religi~o n.1lural o e.copção fella ao Porlo situaçllo as 'ontes. lomos e nador José António de Sã lontanMios públicos.
Nao baslaram as medi · Uma das ta reias quo
das mu nicipais para barra, ocupou os pnmcircs colo-
esle desastre ecol6gico, ncs foi a liragem das !eva-
pois loi o "nganhO do das. Pc< Is so olas são os
homom Que COJ1I,i!lUiu para imemoriais testemunho, do
lravar esse processo, Assim labor do homem insular qoo
na.Ceu o Ghamado trem l ica m na ilha , a o xe nplo
ja maicano, Que a part ir do dcs imponentes a quod~loS
sécu lo Xli ii foi uma in<wa- peninsulares-. Em 1496
ção na sis tema de to rna · parece que. ao menos llO
g,as. Apenas com uma for- Funchal, eslava delineado o
na lha era possivel leva, sislema de regadio polo qoo
calor às t,~s caldei ras. A na Ribeira de Santa Lu:ia
poupança do! lenha era evi, nao se pe rmilia mais a
dente. A Isto junlou ·se em abe rtura de n-~vas levadas
mui los sit i ~s. menos nO o u a ti ragem da água.
;orasil. o uSO do bagaço da aci m a das já e,,",onles .
cana como comb uslivel. O E sta silyaçáo resulta da
!lomcm serve-se Ca própria preten~o de alguns heréus
cana pma a:ear o fogo que de um deslas que rere m
a consum i r~. conl, ibuindo l irá_ la mais acima das Iii
assim pa ra a p'e,>ervaçào e"Sle",os no sentido de
da floresla. apoveitar terras acabadas
A p,esença do homem viva , com os seus mitos. Sanlo. nao se cansnm de OlhOS daugua, . prayas Q Pe,erra". O doc umenlo de de arrotear . Mas. a coroa
male,ial iza-se numa du,a· suas legandas. seus en;ar.· enunCiar duas riquezas 100- cos:as do mar. rios tl rilley- 1493 delerm ina de forma insist e na p r oibiç~o em
doir~ ro la ~ ão de amor C lamenlos, ",sollou -Ihe sua dament~is para laur ms' Todavia. a água Ioi um evidonte a ,mportânc,a oova levada em cota S"'fXIri -
ódio. A ri qJeza e o lu. o alma inlantil. suas lri"teus ~edrar os canavia is e a problema ao longo da assumida pelas l evad~s no or'. punindo 0$ inlraclores
fizeram a'elo de un. sem pe5a' . suas lágrknas Ird uSI, ia subsequenle , A História da ilha. pds de!de sistema de d l st r ib u'ç~ o de com pesadas penas, Na
enquanlO o suor. O sangue sem amargor. seu $illmcio ilha é abundanle em agua o o cornaço su ' giram açam- águas. Oes:as na a consi. verdade. segyndo nOS
& lág rim as demarcam o Sem concenlra,ao. suas lenhas pelO <;ue a cana de barcadores a reiv indicar dc,a, aS pUbUcas e as priva- conla Gaspar FrUluoso , ~
relacioname~to de oulros. A alegrias sem amargos. suas aç.-.c.:tr lem coooiçles para para si a posse eXClusiva das , As últimas era m de ini- Rit>ei,a de Santa Luz ia ser·
cana e .i ~ e muito do alegrias sem causa, sua 59r prom iss ora , Em f aco desle bem com um . Em ciativa particulJr. precisan· v ia vá, ias lev ad~s, sendo
homem , mesmo a sua lelicitada sem di~s seguin- d:sto as doaçÕ<ls de lerra 1461 coloca-se a primerra do de uma au t o",!aç~o. umo delas para os c,neo
escravi uç~o. Foi isso que les... não fazem e. pressa ,cle- dilicul<:lade nast) rep.,rtiçào Ne,te caso tomos em 1495 mo inhos do capitão e um
aconteceu na sua plenilude O e $c ravo negro" O rêr-,c,a ;, repartição da água. das âguas. roo que o OClC,ue a lice nça a Pêro Fernando engenho . Mas. o Funchal
no espaço a,lãnlic<l. novo aliado da cana MSS ~ Esta. llO prime iro momento responde que. o amcxalile pa,a li rar água da Ribeira licou se rvido . ainda. por
Os e.leesos e~mpos do pér iplo auantico "qoem d ~ ~ sobra os prob lemAS mais dois homens aju '3' de Ãgaa d'Alto (Pcnta Sol). ot;lras como a dos PiQrr>ais.
ca naviais e,lasiam a vista. atribuiu a l,opicalidade com a Sua lalln , .. a neces- manl ados. repartam "as do P,co de Cardo e
mas oS engenhos faum' caracterislica da soc i edad~ sidade do regolarrcnlar o ausuas a cada hJm pera Castc le]o, E de salientar
IlOS lembrar algo dilerente. do Novo Mundo. J. de Mala seu uso e posso. su'gem SIluS açuqoaras e lo~a'es AS LEVADAS que esta ágUll das levadas
Já cm 1627 Andrés de Penna . num livro que leva num segundo momento, sagumdo cada hum me'o- liNla um e!evado apr<weita -
Gouveia ha"';a afirmado qllli um ti tu lo significalivo do Tendo em conta a i mport~­ çeer". Mesmo assim. conti- AO longo da )-:;st6ria as mento. pois, pala além do
-um engenho é infe rn o e "e m berço esplêndido cia que a água assume nuamm as dcrnancas sobre levadas assumiram um seu uso Ind ustrra l e do
lodos os Mnhores de l e~ (1974) afirmou: "sensualida- para a cullura a salfa do as aguas pelo que em 1466 papel lundamcntal na vida regadio. a ra cana li 2ada
eSI~o condMados', O pró· da. glutonari8 e·ócio eis a açúcar fi necessa rio náo O d"'lue decidiu maooa r a das po pulaçõe s . Foi em para o co"sumo das casos

..
p, io Padre Ant6r.io Vieha triplice alicerce paradisíaco esquecer a lorma da Sua i ha, O,nis Anes de Sa , se u 10r.'0 do seu percurso DO' e rompeza das ruas da cida-
reencontrou ne'e essa ima · de sociedade que se c ';ará d'sl ribuição e posse ou.'idor. cc rn Intuito de entro ~s mOnlMhcs C Moas de. 05 poç os e. istlam um
gem do In lerno . Em 1633 na época colonial .... ao Ao homem estava alri· resolvEr esla e out,as ques, de cu~ura qcw a il ha assen· pouco por Ioda a cidade".
ao alto ao p,jlpito <:Ia capela
00 engenho do Rec6n<:avo
longo ele todo O li:or31atlân- bulda a d~ ra ta,efa do <Ies-
v,ar o curso das rib..,i ras
, lou o seu quotidi ano. A • mas n~ o e'a m su!reientes
tico do Amazonas no Rio de Com D. João II lica ram lavadas ${oo vias da COM,,· para as Suas necessidade • .
bai ano traçava de torma Janeir o. pasundo pelo l a~endo com q uo as suas delinido$ os direitos sobre a v~o da água . ma. tamMm Destes, destaca-se aquele
perc~tór i3 o ,etrato daqui- Nordoste , A sensualidade mOve..em engenhos. moi· água que perduraram alé caminhos do acosso as que servia Ioda a po;lutação
lo qua os sous olhos acaba- de um grupo humano orde· n<>os e ""lIar OS canav;ais e ao século XIX. Po r "artas espaços ag,icolas e habi13- em San!a Mana. situadO r.O
~am de prasen<:;ar: • ... genle nado exclusivamenle na damais cullu,as. Pa ra isso. 00 7 e 8 00 Maio ficou esta- ç~o e. por co"sequênd~ , hoje Largo do Poço. cons·
to da de cor da m.. sm a base do exOUmo. A ~u la traçaram qu il ómetros do belocido , de oma vaz por vias privi'egiadas de circul a- truido p or Alonso
noite. Irabalhando vivarr.en- de uma economia organiza- cana is pa ra a sua condu- Iodas que as agu~s eram çâo dos prodLJlos da lerra, Fe rnandés.
t e e gemenc'o ludo ao da em 10,r.O do culti vo do ção, que ficaram conheci- patrim6nio comum. sendo A água. po r su~ vez. n~o se (c",,'''',,' no ",o,i"", mi",.",!

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_12 ;. ' H!STORIA :, - ~,- __ -:-, _- .' ,< - ",

Água e as Levadas na História da Madeira


ALBERTO VIEIRA ficando com tal encargo podiam dar ou vender as tância f u ndamental. A são duas realidades dis- se a intenção de estabe-
o a lmo xarife , auxiliado águas. Neste momento a vinha estava em crise e tintas, vindo a agravar a lecer um ampto sistema
Os convenlos, como os por dois homens escolhi- coro a apoiou a repa- a politica estava numa situação, por ser favorá - de rega dio. de cons tru-
dos jesuít as, de Sanla dos". Sabemos que ração das levadas da aposta na policu ltu ra vel à especulação, situa- ções de centrais hidroe-
Clara e S, Francisco estas eram dist ribu ,das Ribeira dos Soco rrido s, com valor alimentar. em ção que foi atacada por léctricas. As obras inicia-
era m serv idos por água por Io da a semana, dos Piornais e Caslelejo que a bata ta assume leis de 1914 e 1931. Seis ram-se durante a guerra,
destas levadas . As frei - excepto o domingo que com o Intuito de Incre - uma posição de relevo . a n os após o gove rno e por isso ocupara m mui-
ras de Santa Cla ra ficava comum a todo s, mentar de novo a cultura Também a cana sacarina avançou com uma polili- tos desempregados, mas
tinham um aqueduto pró- pois la l como refere a dos canaviais, que regressa à terra . Tudo ca espec i l ica da ág ua só se concluíram após o
prio que em 1663 foi coroa em 1491 era "con- tinham prelerência nesta isto lez aumentar a pro- qu e chegou a Madei ra conflito , nos inic ios d a
danificado o que resultou Ira comçiencia Na Ponta nova redi st ri buição das cura da água e a pres- em 1939. A cri ação da década de cinquenta: em
grande prejuizo "por não de Sol, a vereação con- águas. são junto das autorida- Comissão Administrativa 1929 fO I a abe rtur a do
tere m água alguma de vocava todos os anos os A água adquire de des no sentido da regula - dos Aprove itam entos sistema de re gad io de
que pudessem beber e heraus para a limpeza novo uma dimensão eco- mentação do seu uso e Hidráulicos da Madei ra Mac hic o , Ca niça l , e m
coz inha r e se servirem das duas levadas exis- nómica importa nte, da delinição de uma ade- (1943) foi o ponto de par- 1952 a levada do Norte e
para o fabrico de seus len tes e eleição dos levando as autoridades a quada politica hidroagrf- tida para a mudança na a Central Salazar e 1955
doces". Fora do Funchal, levadeiros. Estes, depois nova intervenção no sen· cola , através de investi- politica da ág ua e das na Calheta.
Gaspar Frut uoso, refere de eleitos, deveriam jurar tido da sua regulamenta- mentos em novas leva- áreas de regadio na Ilha. A tradição de tra-
a levada mandada cons- perante os vereadores ção e do traçar de novas das ou na reabilitação O final do século XIX çar levadas fez com que
truir por Rafa,,1 Catanllo que procederiam bem à levadas para alarga r a das particulares existen- trouxe outras p reocupa- os madeirenses se tives-
que servia Machico e distribu ição da água e área de regadio e. por tes. Com os investimen- ções sociais que condu- sem transformado nos
Ca niçal , em que gastou limpeza das levadas. consequência, dos cana- tos lançados conseguiu- ziram a uma aposta na seus exlmios construto-
cem mil cruzados . A manutenção das via is. Desde 1799 tive- se ampliar em fi nais do canalização de águas , res, levando a tecnologia
Também na Ribeira dos levadas loi o'utra preocu- mos os estudos para a século XIX a área irriga- construção de lontanári- para todo o lado onde se
Soco rridos lemo s outras pação a que o capítão abert ura de uma nova da em ma is 11 36 h a. os e poços de lavar. O fixaram . Esta pe ríci a e
levadas de iniciativa par- deveria tomar em conta , levada e o aproveitamen- Todavia isto era insufici- primeiro estudo para a engen ho dos madei ren-
ticular: a do engenho de conforme ordem de D. to d a água do Rabaçat e nte. uma vez que esta dist ri b u içã o de á gua ses está evidenciada na
Luis de Noronha que lhe Catarina de 1562. Mais para o regad io na não passava de pot áve l à cidade é de reclamação de Afonso
cu stou 20.000 cruzados; se recomendava que Calheta. Os trabalhos ini- 10985ha, o equivalente a 1890 , com o recurso à de Albuquerque para que
a de António Correia aque les que não tives· ciaram-se s6 em 1834 metade da área agrfcola. água dos Tornos o rei lhe mandasse
p ara as te rras da sem n ecessidade das ficando concluidos em O regime jurídico das Dos objectiv o s da madeirenses "que corta-
Torrin ha , Out ro probl e - águas que dispunham 1858. A conjuntura poHli- águas, estabe lecido em Comissão Administrativa vam as serras pera faze-
ma. não menos im por- não as podiam arrendar ca condicionou O anda- 1493 por D. João II, per- d os Aproveita m entos rem levadas, com que se
tan te, lo i o da partição da a ninguém. não ser para mento lento. durou ate 1867 , altura Hidroel éctri cos da regam as cannas de açú-
ág ua. Desde o inicio que se regar os canaviais. A conjuntura agrrcola em que foi aprovado um Madeira. donde se des- ca r", p ara desviar o
a coroa recomenda ra Apenas, os que havia m fazia com que a água novo Código Civil. A par- tacou a iniciativa do Eng. curso do rio Nilo.
to do o cuidado n isso, li rado levadas próprias assumissem uma impor- tir de então água e lerra Amaro da Costa. releva- •
ANE XO: LEGISLAÇÃO • 1894: Maio· 30: Por taria normando uma comissão para o jflterposto no juizo de direito da comarca da Func.'lal .. l=<Jr Anibal
0

estudo de um regimento para as flr;ncstas e águas da Madeira. Auguslo Trigo, Funchal, 1896,
• 1461: o ir.f a nte D_ Fernando. grão mestre da Ordem de A Empreza dêJs Levadas nas màos de um aventureiro... aggra·
Crislo. manda nomear (lois I nd ~vjduos encarregados da repaflção • 1894 ·Novembro-9: Decreto concedendo um subsrdl{) para a vo pa ra a ReJ,'1ç.io de Lisboa em que é aggravado ManllQI
das águas de regadio. conslrução da Lavada do Furado. Afexandre oeSou~ e aggravanre Anibal Augusto Ttigo. Funchal,
1896.
• 1li93-Março-7.tMaio-6 cartas régias consignan do O direito • 1896-Maio-21 : Lei autorizando o Governo a adJudicar a BRANCO. Jorge de Freitas. Campones.s rJa MarJoira. As
dos cullivadores das lerras ãs nascentes deslmadas a irrigação, con s lru ç~ o das levadas, bases malenais do quolidiano no Arquipélago (17S0-1900), Usboa,
1987.
• 1502-Feveleiro-9: Carta régia adoplando várias provideocias • 1896-Junho-1 8: decrelo mandando abrir concurso para a COSTA. Amaro, O aproveitamento da água na Madeira, in Das
que facilitam ,a construção das Isva das. adjudit:açào obra levada Me.5 e da História da Macieira. n~,5. 1951.
DIAS, Jorge e Fernando Galhano, Aparelhos rie elevar ó agJ.l8
• 15 1S-Fevereiro- 2: Carta régia sobre as levadas, as nascen- - t 903-Novembro- 13/1905- anciro·311905·Agoslo·24/1906- de rega, Lisboa. 1966
les. c dislribuição da·s âguas, Agoslo-2911906-Novembro-6: crédilos para a construção de fiOVas EscriplUra de tra nsacção e acorde anUe a Le\'ada cJOS
levadas. Peomaos e a Levada Nova de Câmara rio Lobos. Funchal, 1899.
• 1562- Se tembro-26/Ou tubta- 19: Car1as régias SObre as leva- FARIA E MAIA. CarlOS Roma Machado de e Anibal Auguslo
das da ... Ribelra cbs Socorridos" dos "Pioõnais .. e do «Caslalejo .. , • 1910-Novembro·14: POr1arla concedendo provis:triamente o Trigo. levadas da Madeira. Relatório justifica th'o da pr:oposla apre·
apro'wleilameoto das águas da Ribeila da Janela, que não sejam sefltdoa pelo Consultario de Engenharia e ArcMlectUfif ao Funcnal
• ~ 563 : Trcs cartas régias e'Slabel~ndo díversas providenci- ulilizadas peloS proprietilrios marginais: no concurso para a adjudiCação da Empresa de irtiga-;no no arqui-
as em relorço das medidas já adoptadas: pelago oa Madeira, Lisboa, 1896,
• 1914-Abri l-20: l ei manlendo as entidades iuridicas GLICK. T.. Irriga,;otl alld H,dravUc Technol09Y, 1995
• 1644 c 1655: Cartas ui:gias concedendl) empréstimos para a .. Levadas da Made ra .. os direi los adquiridos sobra determlnad6:s JESUS, Df_ Qulrino Avelino de, Repjesenlação dirigida ao
realização de ilnportanles melhoramentos nas nascentes e aque- águas de nascentes existenlcs em prédios a~ he ios, go\'emo acerca da.s âguas de irrigação na Madeira, Funchal. 1897,
dutos.; Levada e Central da Calheta, Funchal, 1953
• Deor810 de 31 00 Julho de 1928 aulorizando a venda das Levada do Norte, Funchal, 1952
• 177fJ.. Março- 5: Carta ré!.Jia cOl1flnnando as antigas conces· levadas: L'eau elles hommes en Med:terranée, Pari;;. 1987
sões reilas sobre le"lad.á.s e águas, LOPEZ GOMEZ. A_r Estudi05 sobre regadíos Vil/ecf8fJos.
• 1931-Fevereiro-14: Decreto mantendo as .. Levadas .. os Valencia, 1989
• 183 9~Ju lho- 13: P(H1aria sobre a ccnclusãoda levada no silio direilos por elas adquitidos ;! dala da publicação do Código Civil. O AprQveilamllfllO da âgl., n. ill>a dJ Madelf". Funchal. 1969
do Ribeiro Frio da freguesia do Faial; ressalvados os direilos da"i de 14 de Abril de 191 4, PEREZ PICAZO, Maria Teresa(ed.), Agu" y modo de producci-
00. Barcelona. 1990
• 1639· Novembro-8: Oer::ret o ordenando ã Junla Geral a • 1939-Junho-26: Decreto enviando ii Madeira um. m : ss ~o SAMSÓ. Julio, US O"encias de 105 an!lguos en el AJ·andalus.
organização dos regutamenlos para o serviço das levadas! lécnica para o reconhecimento das possi bilidades técnicas e eco~ Maólió, 1992
n6micas nos aspectos hidro-etectricos e hldro-agricolas em conlun- SI LVA, Fernando Auguslo da, levadas, ln Elucidário
• 1840 - Março- 1: Po rt aria aprovando os eslatuto :s da lo. Maaeirense, vol. II, Fur>ehal, 1984
SOciedElde da Nova Levada do Furado, VASCONCELOS, O•. João d. C.mar. Leme Homem de,
• 1 9~3- OUlub,0·21 : Decrelos númerOS 33.158 e 33.159 que Aponlamenlos para o estado da crise agricola no oisrrUo do
• 164 1- Novembro· 12: let estabelecendo que não seja allera- autorizam a com.trução de uma importante e vasta rede de c~najs Funchal. Funchal. 1879:
da a legislação especial das águas das levadas, de irrigação e fixam as normas a adoptar para a roalização desse
inaprcc1ãvcl melhoramento_ VI EIRA, Alberto. Agua, Itabalho e açúcar. O Casa da Madeira
• 1849- Jull1o- 11: lei autoriz.ando o Governo a [;.oncluir a Si nc.s século XVI e XVII. in Agua. Trabajo y Azocar, Aclas dei S exto
obras da Levada do Rabaçal ; IF.A.$ilva. Levadas, Elucidario Madeirense, \101 . II. Funchal. Seminalio Intemacional. Granada. 1996.
1988)
• 1884.-Março -11 : Lei reglõlando o pagamento dos emprésli- WATEAU, Fabienne, Conflitos e água de rega. Ensaio sobre a
mos para as obras das levadas. organizEiçao saciai <.J v;!a de Melgaço, Lisboa. 2000.
BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL WITTGOFEL, A., Despotismo Oriental. ~studio camparatívo dei
• f sa6-Julho-26: lei permitindo as associações de «hereuStt poder lotafilario, Madrid, 1996(t'ed, 1957)
adquirirem bens i m obi ~ i áJios e conferlndo-lhes capacidade furTdica: A Empresa das levadas nas macs de um aventureiro, aggravo
_10 , REGIONAL .

o Folclore da Região Autónoma


da Madeira e o elemento social
1. As Festas do benoldllcia. 10lilm dll\le· n30 admira quo à$ .ele$ a baflaqurn has com doces, anos It,am I..mparlnas de 3. Na época , já
nor..ndo aS usarças dum '"cueslra' desatine e as anlre 0$ <:;ua S rebt>Ç;dOs , corn: "vid,inh<:ls' j. Com o
Espirito Santo antigO ce rimonial de Ira di· saloias se o'ganll. om em bongaijnha , p~ras que n;lo apareclmenlo dols CenlralS ultrapassada, do
Esta !esta. além do seu çjO. comprometendo O rrllq~onlos Ulias. A maior s~o pAlas (Iebuç .. dos). Eltictrlcas (antes das actuo
c.-o. icl'1lgildo ir 1000a"l<;. pillle das esmoln em ben lqulnhu de mISsa ..r. hldroeltictri.:r.$) dltslplt·
Tear Manual
cu nh o relig 0.0 • loeiaL
IOvu exageros dionis.acos , e dive,&6e. que dive rll' p," gé no,os do redU1idu a (manulactu'a de> CMiçoj. rOCeu dO tras da Igrejl o No caplt"'o a Festallça
do cunho da lé. Os ' b,in dinh ~ir o. para o custeio do cordOOs do rebuçados. bri"l· mol.Of de explosão. para ali da Tosqui.., e11 'Fasqu tas
que loram pr oibidas na
Madolra. pelo goyomado, 00$" e 'loIias" quv SI! OI"ga· bodo dos pobres. sendo qyinhos. a te. Mas o quo Iransportado (ato SO~'8 e Ripillõ da Madotra". Obra
no 1iIk. XVIII.
S;\ P~J(liI1l, nilivim na Vtisplla do poItim aIg..nas ·novidades· po<1""" o ambiente do as COfH arrastada. ar ,la. ca$ cit ada. lê·so: . ". 'Pelos
A lua origem ,.monla domingo do Espirita Santo - IS moil bonitas - posUlS iscas-de"I{IDOO e. ,nlon&ll' ,cLucis auto·estradas) . E dilerentes Cllrr3>S .. gtUp;tm·
tive,am a ~o octe· se o curiosos. li ver II IaS·
aos Hebreus (~xodo. s6c. em e x~o. em~. mente, a i espeLada. Cm h.. via neu e tempo l<>9<>s
ciáslil;a... . •. por conlri· no adro da içreja. e arrema, clandul inos. elect uar:los qyia...... .
XII I a. C.) Mais ta rde, signi· ramos do loureiro. iIOCfflpa'
bu:rem ~ara ,",u,IOS desati. tatSas oe Iii dl fesla·. nhadas de um copito. Ouem .m si:lo esconso. so~'e .•. A maior ~Me das lãs
liea va o a\lradccimenlo li
{)e us pali abundâl'lCia das ~. Oepois desll Iranse.i· prelem uma IOP' ouIe um cail, ·de·sabAo vuia , na silQ CO"1l,a(las p.... aco l·
to lherias, rOpresentada na ... COI'npate eSIe encaro ~o. vamos lembrm que cs gulzado tem mesas de qual girava uma mBuella choamento e almoladagcm .
go (o ped itÓflO) a qu at, o irmãos da tTI(ISiI iam a casa madeira com bilncos nas ~o uo.palrrntda que mane·
oulras para c l abllco de
apresentaçAo de dois paes
motdomos que. sobre o seu do mordomo. quo dolli sala variadas barracas coberlas java dados dcb3ixo do urna locidos p'ÓPfl~S da vesti·
!crme"laóos.
lalo de .... er a OOUI·. vos· lodo aperaltado. de cepio. p,l o rucendGn l o louro. ta~ de cal<3.Qo·fóslorx.
menl<! das jJtInl1l$ dos cam·
AI\lUII5 membros de
leM l6I1a opa de seda "lar· kr,... e de Iao;:o branco. RntaUfantos, (I bons. nJo E trrham v.gi;Lt1 que aYIH· pOI. Tecido rra .. tul e de
Hlla .elogiosa ~nham aluci-
melh... , I,aundo um, À entr .. da da Ig'ej.. laUlm hojc·cm·d i... E 01 VaM a Ip,o xlmaçAo d. serlgllllha. Nota nona:
nações, oxtra-realidade.
O PerAecostes ~ li coroa de p' ata . encimada havia novo cerimooial. ho!& proliferam em toda a °
PolICia. E já lá ia cai>c0le
maraluz , &e,igyl!na casta·
nha ; SfI"9uil ha: I~.eslo pa
eS 'M ligado à Alian.a do poI uma pombIoha •• outro
castanha (mais linho ou
Sinal: a Lei de Moi&és. (mQrÓOI'I1o) o copI'O com ..
inllgnia, O torcorro O pon· mais I;!).
Em Po,lug a' o
~o. e o q ..... rto a N r>d eira
ConLinunado a transcri.
PenteoosleS CCl<11lÇOOJ a SI'Ir
lesrivamenle comamo.sdo do Espirilo Santo (a que m ção ,·.. CQnl o fio grano.
chamam o im ptirio), da clitetef11es per .... das. se
na IgreJa do Espirito SanIO.
na Ylla de Ale l1 l1uer, pela Nguem eeompanhoados de fabricam em ponto" ~a·
da 01 dllorenlu UpOI do
RaInha Santa Isab&I. que SI! crianças de 10 a 12 anos.
Inspirau nas ca leb,açóes 1\0$ .. nti!;os t,ajos campórli· barretas. O ma.s peqJel10 é
que se realiza, am, ent"o, os-or .... dos do p,and<ls - I o do conceM de Santana,
de toc .. do res de m~e hctc, co.oeado no COtUrUIO da
1141 AAlmMha. D. Dinis 851"
"I do aCOfOO. a i' porque ,abeca. viola 'ajio. da cabeça. ou em dediYe par,..
era di.I,ibuido. so!el'l(me<l' pana em porta. a ped ir t,ás. Ge<almonta 10m .. CO°
te, pão a 12 pobres dt.l1Intc esmola Fara a grande rasti. pardilcenta , pelo descoIC>ra .
a tesra realigiosa. ~ .... i8 vidadu dO P entecoste s. monto da lã
O ano de 12iIS. Rap.c.ll O sino II. ... Id a d. POlleliormer1 te . ti deSIgna·
Na Madeira esta IIIS1M· Igreja, po rq ue' "I que do poI "f*Iho.dIt·meI,.,· ....
dada come çou a se r lOóDs se roilt'lem, c;;sntando Em aIg..."as 1'''!I''elias
co mam rada na CalMlla do pebs caminllos. as saloias S(I nola o barrelnho com
E~;rito Sanlo. em CJ.mara - as pq uenas de branco. uma pequena l;orf.It pendo~.
e LObos. j)OI' Inlclall~a de coIeLO e tapa .ncamldOS • to. BarrolOs maklres. com 8
sua CII"puçintIa uul. 8~ui· ~orla ao alio .•rras e anlO'
JO.âo <iorV",.atvea Zarco.
Nos A;ores ast:.s les:as librada a meio da cabeça _ para i para o rel na s. são
adqo.J iriramloros de granéio- uma canlilena. que a marte· desdGbrados. par~ prese r·
Mlade. com o "Imperndof". lo liveram de decor~,: 'Lo var do 100, e pertencem ;l
coroa do em ee lo 80lene, Oi"';oo Sp'r ilo SanLO I V.m Indumeoltân, dol oenIa 5Or·
relig ioso, como ora na de ladeit cm ladeira/Anjos ,ar.a e ao trajo do "Ievadoi.
Alemanha. E tém, mesmo, <lo c6u. deitai~l>IIRic: a 11m 'o' . que lem a S8<I cargo a
de aaranjei ra/Oivino :>onbi· vil)'<! _ Aguas do irrigação
as cana do Imptifio.
EmlgranlH ItÇOt'06rn$ ...... nho b:llnoo/N .. batldeir .. tão dur",,:e ii oeite .
exprnsamenta do e$t"n, bonilCltende·!os olItoII pro· RegiAo
geiro , para MSistirem, l;OfT1 gadosINas chagas de Jesus domo Pi[ssavl 1\ 'i "'ado ir... ai .. no, pcntos
unçao rei glOSa e agtadeci, Cristo." (quadras CQl hidas do' ". Inyestido polo mais altos. consido'ados A tosquia n:lS dilerO<ltes
mllntt>, a "t.as testas. na ·Romancei,o da que 1I1e , ~:>a a coroa da noulros tempos Isola dos. lOCavam nos seus corelas. co'c,lhos constit ui ym
MaOek.') prllt l . pOI um ano ..• 1>. 05 I'>Ilttii, não apallce a beM lIumrrados e Cam diven,,*,lo local. bastanle
1.1 . Como é •.. De anlemio. na Ire· Segula'se a bltnçào da ' cebollnha de escabeche·, roido. E o f.c9reIôOO estron· concorrido. como que arral·
guesill se sabe qv e o Copa e II roIoiçâo com\.WIttá· picante. a pu.ar;>Ola bebidi· doava 0$ 8ros. relegando a i ae comes· e· bebes, e
comemorado o Espirita Santo "';sita rA em ria. onda corrpartOcipavam nha .•. Também não têm para lonll!' CFUIIiquer · mau· fe ira de la ajusla da em
br uLO. FoIgança do Junho',
Pentecostes na dia de terminado um ou doze pobres. Enlâo, 111"" (Iis. celhas de lrem:>ços curti· olhado" I ou namoro duvido-
Te:rilou e"o tr.. nscriçio.
outro sitio. e ~inguem lalta tribuido o pio pelos casa.a cios: nem .. ' peri.'Iha di Sio so ... E 0$ BuIIrOl t'8bAlh1tt·
Região para o roo:eOOr esmetondi). da freguesia. ali Inlclade a ~ •. Mm, lamjXXlCO. ces· vam Com VOluntáriOS pa,a
Autónoma da se por ter ; s"'" VlWnd<l O seg uinte tanUg ..... "Aqui tões de "Ula ..... de o Labal· as ObfllS da igreja paro· 4. Sobre danças
mais limpa e asseaca pas. londes " pb ben~ ido. I A r:\õlnça inculca algo de

,
be nlio p:.ra. quial. Nos antigo! ... rralals
Madeira I;vel. ornamenlada de tio· Deus é quem lo manda u. No. arrai ais m..i. con· havia Fogo Preso. Iral do Arle. , cor.:omitanlemonle
ru • v • • durl ...... S. O I Aceitai esta ro"quia. I Ide corridOS' q,lO apallce o Ies~vamente pali lal losta. Irala malH pslqulX/$, Tem.
cheia
Regionalismo, tom nistura
do profano, a comllrn<>raça.O
" caSllI ti abntldo. aióm da
esrnolil vardaóeira. contrlbu
lá JA. bem guardar'
Ainda hote, na CllamaC.a
barril com tornclla. <:Mio do
vinho. que se t>ebc por ~m
oqua l deslumbrava q ...... -
attnl ra"am A 'muller·logo·
por Isso. UfIIol l......"ao psico.
sodal. k;. danças ma:lei'en·
religiosa da Fut" do tamlMm com um copo de ·SeGunda,Fli 'a da caflUdo (copo da Iorlnll 1ICit' que lazla ~;.1. ses nio If'>OIm a e$la '<!g,a.
E8jllrilO SanIO. vlnno pa'a os conlraces. Camac~.a'. em Maio, utas ~, E neles njo podo Uo:lername nte. IÍ o belo NouI,OS lem pOI, .Igum u
Vejamos o quo nos diz. o q..- .. gra doc(lm com osta YrilI.s utanÇaS ~o solene- I slIl' o ombandorramenlo F",o de Arldic:io. dança s I lpielS trvera m
cscritor madeiren se, nosso quadra: • At>eOÇOlldl esmo- mente com em orad as em :o;.st'os plnlados O de Fi na lmon to . n~sco,am representação. e exibi<;ão.
prol esso< nO ' Licllu d e Ia ; Se la <!;lis com alegria I ""quela k~sia. baso <;abe,la com touro e naMo ,es pa'a cas amento am ~art:n6nies ol iei.. ,s e
Jaime Moniz ' , Tenente· Sp'rllo Sf,nlo DiVlOO I Seja fosmaninh<:l resc:enden tes. certo. O m~ndo nAo pode ,ol'gOOSllI. Chcljlloam a sor
co ronel Alber to Aftu, em_a~· ... E. 2. Iguarias regio- Eln. .ti bandol,,,, QOm a Icobil' .. A Inl lltu l~"o ,opresentadol aetol blbli·
Sarmcntc, em ' Fasquias e dePOiS de mul1iplQdJ.S vrsi- Cruz di Cri&to - e n.lo só - F.. mltla teln uma misdo tOS dentro dos t~.
Rip as da l.1ad ci 'a·. em tas desta ospticie. and.:lndo nais nos arraiais ja vem dos cam,nhos lim;· propri .. na Torr a. Não a Em 1~82 algumas dano
1951: "Inic ,almente de ~ 1.'8Cha do sol. do 1.mo do Nos grandes afla ia 's trolos. gu.adas por file"a. desvirtuemos. ças madeire nses e~ibiam·
carácter religioso e de vale It. lomba do o. to lro, ainda ligu,am tabuleiros o do gambia lfas (M mui tl)S so na pom~O$a prOC'n60
Os novos desafios
N"" últi,nc,n; anos ~ too -se de
f~nru çlara lia criaç30 de infr.l.
estruturas rIO sentido de 1.".. chegilr
a 1000•• POssibjlid~ de acesso às
!I(lV;U tecnolog,,1S ao " ni=do
... si.., eda familiarização do J>e'W/l1
doeeul. e discente pata "sua
im~1ICõa.
Opasso decisivo de'/erâ ser o:!.ado a
partir de ag(lfa com a valortzaçao
dos contE.Wos dj9itai~ pois, hoje
1000~étl1 põe de p;rteeste meioou se
moslrar~ c~lico III seu ~so. ~ nesle
sentido que miUa o projecto "Nesos-
Base de Ooldos de História das III",.
A:Ià"ticas', que fU:1Ciooam COI1>O
uma parterla do NESI (SRE) e CEHA
(SRTC). Por ootro lado osanunci.lOOs
pf(ljectoo fIO âmbito do "Madeira
Dio:jital" ~m ser e"carados pOr
lOdos "",como uma "'p"""1lÇa rtO
pleer.chimenlo de alguma, das
IaÇIJ",,~
Penso também. q~ V(!nCid;lS
algumas resistências podtr-se-á
"\"".;ar ainda tJI.li. r1" valorlzaç.lo
das IIOvas lecooiQgias e. de form",
cspeciai na lnl .... 'el e nos coote'XJoJs
di~itais. ao nlvel dotosino. As experie"'ias conhe:idas consegui'(!IIlOSCOnlro'", de fonN ~~lIJa a SI'"
tem demo", trado as ioo": ..... poteno;iaJ id.llie. desta uliliUÇlo. Porw\ro lado >elido. Inlemel em don,llI'"
apr»ta tO ef~to pOSil •.o que se .... flecte "" moti",,~ do onde ii idoml;lÇ<'lo é disp<.roib.lil.da """ quakJl.>er ,outrolo
prn.oa.l discente. .rri,camO-(lOSa ..... CQnlf"'rtados çom nuita stin
As novas tec:nologias e a Merllcl s30 u:na arm<l qL"'klue, inlffi!SSe c;e.ntl(i,o ou c.llt.r.d.A [t>rnlJ III""
po;derosa e. p.:Ir~ l1ÓS. ~m i1esgoLlvrl instrumentoair,d.l adequada de valid;:resta ',fon~ está ros tfé(! ilM
IXIUCO usadas. e ql.>e. por iSSlll11eso,o. devem ser mJis r"madosdas p.lg~1.lS i"Slit"do,,~s. [)est. modo as
valorjz~d~u merecedoras de maisalcnç.l.o ~~ nossa "illXides' das iJlSlilui~ devetn ler O!tn mente esta
po rte. Acol\;cct (Iue a C'Sta sitllilÇ~o fa\ltl r~VEI se junta malidade f....""", 00'" que a sua infQmlaÇlo SE di f<>rencie
alguns unlos r!Slrltanle. d.l Sua utililil~~_ Solidtar a dasden"'''pelaqu<1l~e~ed:>S(OI1te\Í(ios.
um 3kmo ql.>e se =rra da Il1tl'rl1d. sem qlJ.3.IQ~er Afillill é i<so q..... espetam todos os q ue Yeln-t a.xeder a
orientaç,lo ii part ida. para recoll"'r a inlonnaçao. que est..:Is !'áyioas. Agrande ques~, par.1 nós. " deSilbe< se
Jt~ aqui buscava .nlliv,os e enciclopédias. é colocá-lo loc:IM os ciben .. mas est.'Io capatitados para esta <1(,j1i1.e
wante uma verd<lde ira armadi],.,. crltiu dos OOtllctldos. ou !II! hoW<''\ POSS;bili!l.1de de
A ruB ur. digilal CCIOC,HIOS probleolas qLJe nao atribuir"", nlQI!nS de busca ll/)«lCadanle!1le;)OS
podemos I>lnorar. Todo o malorial on·lin. enl.a de lemAticos, ~trib"ições tlestt tpo. Por",~ro!ado"""",!do­
formJ it""di.>la "Odominio pLlbijco fugindo a~ ncsso U q"" ~ lnl. " .. t é hoje u"' ;"'port.1.I1!e in.l,u" ..nlo do
cootrolo. O p",r d. ludo. OlOOIn an.l.rqulco de traboIho (1SalO pelos alunos. <:o"', c""leriar .. ta
conll'Ú<l(ls. nlUilosdcl~s de ctwidosa qualidade e realidade?
inle resse. Mes.oo assim (",tlTOO(! a !lepo$ilar tlesLJKldil'l
T":lo ~Io acCIllece IXIrQue os COl1!eúdos di5Po..i;";~ e • expectal,vas oousoda Inlen>!t e~ minl'a conv:tç.lo q"e
ql.>e l<<losnlh lemos acesso por vi.:I de\lt1la buS<a., .. "';';1. fo," .... de SlIPCI""r estes eso:oIlm. O passo eUI f~"L:!
ql.lllQu., 00s "motores" di""""I""", ure<f!lI n... i\a$ "'*" II,) SlJperaç:\o desla. diflCl. d.1 .... d_'~ passa, 1"",)
deval'~ . No, (ilti,n", anos, pco;1ttle kvlto "11>;0" com ~d.deC""SCieoleiJli2at;.lo~ ut iHz.><krese dos
que a lnltme! nos bombardeia Io,,~ c.>da "e.! n\3Ís qJ.'" recomer.d.1nl O"". USO lIóYol ula rralidade. I'o! ,,"Iro
pe'tinenle ~\a quest.l.o. Wo (;ao ser ... despropósitQ CCl1Se9uir "'" cwricula
DcSlk!o ioido 'II'" a Inlernel se af:nnoo pelaalW'qLl>a "" es:::oores a pOsSibilid."lde de CliSi, ,, do fon, .. de "liiLl<;~o
pI"OCe= de dÍ\.pOllÍbilili>ÇJo d~ con!eúOOS. Hojedepara- desta Uo "tiitária lerr .",."Ia C"'lO é a I"tem.l Acrt~.
SIõ-'IOS nln~ de doe.."......l'" tujo "'""" si> '" lon ... ainda qut esta ~ deve,,) p;ossar por a~.lInas
""",veI me<l...,I. Itcnicasc meios -"mores de ~ mudanças radit.li. (lOS l,j~itos de e.",j(lO e (O. na
po,-(a>s e p.1ginasde "Uns" - 'III!! fdCililam Q ille<lÍilIo (1l'<:e~ atl;!ptaçJo do ~ !Ioceilte. por ""1 da
~nconlroe Oryilr~. O!.egredo ooseu sucesso está form.lç,lotoolÚ'oo. a esta 00Vl ,~alKl:Jdt. Só <155lm
tneÍ"<.],,,,,nle ne-sLl iIIliL'QIi;> • fol:a de COIltrolo. Su:ede pod ........ fOC1lr~'~..:II,toao,""ad<>quado
que san ~ der."ÕÇ30 de nlt!(;(nl•.,1OS CilpaU!!; de hId.l1!m Ik<.ta len:1me,,!.a.
~\a rralidade, da,!do-,I(IS, atr<M!sde polent~ motores de Dprloclp.al desaf.o das nov~Sle<:oolot.lk1> e da Inle" ..1(OO
bt,SGiI e dos a::twis portais ii mpirlel no ace= de fOl11\" ~t.l em CiW111CS qLll! OOtISCtJuimos a n~1S& Iic.lç.\o do "-'ti
estrnl..-ada. potI!:O ou l1I't~lUIn ~ o seu inle.....se. A uso jU:ltoda co"u nidade em gelOl c de fom,., especial 00
~(lÍl~ t"l'"'lsenlaç.\o de fon"3CSlruturada dos uni .....'" • .colar, ma!; "'" nas evidencL1> do 5e()ad",,1loldo
OOtlleUdos. fundamental, " ... " ta,ela ll'..lisin,porIanle USQ e benclioo .:>pO!.bdo em I... (lOS Oe '(lO\iv"V'Io t de
(lOpreellle (non""'loé ii formo de ~1e tIar Va:onl~ dos inl...-wliel, Ie.. Iw.,te ">000. se o 1>I".ncijl<l1
"C REDIBILlDADE", desafIO lkI r",aI dosOCW)O( foi odedenlOCr.1tizaros
Um dos d<'ba:es nlais a~LIOS 11O que concerne ~ acessos.as possibiiida:lesdeuso~ta nova aml<loo
Infonr.açao on-li .... prerde-,. com Ocu' (trole dos direitos C(I;lhedn1e11!o. já p;n a Il4Y/a ce"túria. cnl QUC da.11OS os
de aUICM" e a aed.blli:ladee -..Iidaçlo da "lo,m••:;3o. A princ'ros passos. a prOndp.1I q"'!\.l.lQ es!ar.l (lO uso que

_......""""'. ...-. _.........,,,.'"...


partir do momenlo II"<! disponil<llumos on-iro! qualcjLlt!r fi'L'IlllOSdestl ama.1'I;tandoqLll! a me.ma,. volte
tipo de inlonnaç,lo. 'lia pág .nas gebo cu b,:\Se de tlJdos.
pefdelllOS ii W<1 I'ropried.>dc que p;!!.!o3. ao di:rnifllo põbIico. ~"'"'" .....,..,
pois por mafs meios tecnol(.gicos que utilizemos nunca
A.NO Lkl- N.' 4454 - PrlÇo: MO € , ~_~'~\ St KU.Ft lr' r19,do ilulho dá 2002;

J
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L. ':".ç:';.~.. !..;':'\l
i Alberto João Jardim ".... !

i no :Congresso do PSD ..........


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<,'''''' Apontamentos para a o exemplo


História a da formiga
A oonstitu;ção deste Go-
verno d' eotigaçao PSDJPP

Alimenta~ão
~cu igua peta barba a
Ourao Ba rroso. Mas. cont'a
lOdos os prognósticos lá se
vão ague ntando e li apre -
sen taram l.n1 conjUl'lto do

da MadeIra
Por Alberto Vieira Pagina 9
leis que mudam ,adical-
mente a:gumas 635 s:tua·
çOos miserj~s
Pais esta.a mergulhado.
Página 2
em que o

Ir
REGIONAL

pontamentos para a História


da Alimentação na Madeira
No mundo aclual a CllM· PaláC IO do Governador. dia no re~rcsso ela m.ssa do I
terra de passagem de gen. res\Jl1aela dls$O. A vlagf:m
de Vasco da Gama (1497-
outros ta nl05 t. emigraç.:io.
Not·se que esta $i tuaçl'io

---
nária adqu ,jy cle"lado Assim em 1793 S<l'U da lII.a lIalo prova·se a carne . Ates assisliu também' moVI'
reqo..into. A sociedade cha· agradado com a mesa do mesa mantém·se falta de mentaçlio e descoberta tio 1499) ~eio .. contribuir p3m conduzirá lnevitavolmente a
mada de corsu'TlO univer· goverôlador da ill'la. D. licores. doeus o boles para mundo animal o vcg.etal. A a goneralizaçio do consu- um a oul.a ,e volução ali·
sali!Oll os nossos hábitos Diogo Pe rei r a Forlaz mo das ("pecia rias. jil mentiu com II ~~na afirma·
\ila$tronÓmicos. 0$ hipcr· Coutinho " A slIa meu é conhOCtClas tios europeus. çtrro de molho na dieta popu.
mercados . 0$ restaurantes uma das mais va,iadas e mas só agora com uma rola lar. Esto. sob a forma de
são a c~pre5são disso e delicadas o l/Il1 pour;as PI" segura da sua dwulgação. lI"io ou de larlnha. trans~or·
nngYéln os d.spensa o IIClo les do mundo so poderi;, Assim ao lradicional aça' mou·SI rapidamente na
de comer e beber 00"'00 00 aprasonlar COll5a sarno' lIao. a me$3 apura-se com base da mesa madeirense
ser uma ne<:.ssrc!aOO fisio· Iranfl1. as p rneI1las orienlaiS. na prime ira metado do
lógica para se lornar num TrilVOSS<iS esl'léndlQas Por muilo tempo ~n$ n05SO século. Apenas as
prazer. O req..ril1te da cozi· suslentam anirr.alS ln:eltfJS; pro6..Jlos loram iden1i1~ guemas mundiaiS co'ldieio·
nha. a aliO' mes:rla doli ali deparei C'Jm um porqui· com determinadas regioos. nll,am o $eu con$umo e
coztnheiros ossim o nho recheado rodeadO dB A maça apela-nos li grande COndUZIram a novu c rises
demonstram. laranjas. uma lobrll arm~n· meuópole de Nova York, de Iome.
A nlesa tra nslormoo-se do lHIl Sl),lo. farslJes lentan· enq"anlo o ananas nos Hojo • nossa c;llin8,ia (i
flum espaço imJlOrlan:e. A do lovan/ar voo. ornaéo5 recria as paradl$l/tCil$ ilhas .csultado dessa herança
mesa selam-se conlralos. com a .sua ",s/ou o IJ.1me· do Hani. Mas tudo lerá cultural dos colooos euro·
decido·se 05 deS! nos de }MI6 plumagem' . mudado ii parti, do s'coJo peus. das aporlacóes dos
um pais. eu celcbr,I'" um Esta opu~nCla contras· XVIII. A alil'lentaçlloo progm· 10lastolros e rotas marill·
evenlo pilltlCular. Ainda há la ... a com II lrul/alidadc da d.". e 85 ementas unlVErsali- mas. Os cereais perduram
" ;>o!lOO tampo a inaugu· allmantação do povo. DIZ' zaram·so. Os procU05 per- sob a Iorm.a de pào ou d te·
, .lo da Ponte Vasco da nos George Forster que 'os dgram o selo de identidade renles lormas do cozinha·
trama lez·se com uma campone:ros .s.to excepdo· de origem e entraram defilll- do. O mIlho conhece·se
monumental 'eijwdõl . na/munll/l ~IQS e frllgilis; li 'J amarla M ql.JOlldiano. A hoje mais como lrilo co que
A nossa culinar ia nAo a alimanlilçjQ corrsis:e em lTesa CD mundo ocidental como popas A balata per·
e~f.Ii oLlrela a eSla r6alidad,. #0. cebolas, VlillOS :uWr· un1Ioml .a·se. As d vergÓ1l - 5is t" na fIlOsa. E a $OI>le·
Ela é fr uto duma tlerança cu/os e pouca caroo". gãud'ro dos que CSlão e do5 ilha loi. na vcrd.""\do. (I espr.· cias II ii exo~cldade suce- mesa é hoje a maIS reql.ln·
europeia dos colOflOS q~e Na veldade a vlsilanto$. O ClIIQo Ou gati· ço de paS$llllem das ~Iar. · dem no conlronlo com !(Ido e riciI. quer em aromas.
lançaram a semtnte no mesa madeirense roi stm· n~ ClISI,a e a ClVn~ aSS/l' las do conllnente Eurcpo~ outras culturas, como o e sabores. TOOo islo obra
séculO XV e dos .loma s pre mui/o lIugal. $;I"aç'o oa com cuscuz corrpleta· para o novo mundo e viçe. munUo ~rabe II as regiões da Natureza e do HorrenL
que lotam alraldos ~-ola sua qll' e,a quebrada MI vam o r.pas:o nalalicio. versa. Da Europa chtg.1ram orientals.
ma~a o be'eu. Os ..yeses momentos lostivos. 1l(lOTI(I<I. Oopois o calendá· à ~Ila 01! ceroais. a "linha e E neste longo ploce~$O
MO os segun:los dcscobrr· darren:e no Natal, Espirrto rio religioso e o ano agrkota a cana de açr)c;ar. Os dois da transformação que se
dores da ilha e aqUfles que Sanlo o lesliv,dades um eslabeleclam o roslo . Na prrmelfos por e~i~ência da enquadra II afinnação da RITCHIE . llrson L A _
mais inUoencla nos lega· homa dos divcrsos OIa905 Sexta·felta Santa é II tladi· cu'tura crl!;tli. A Américil e a bata Ia. que Icve na Irlanda
COmd.:III ~a,ç.to de Q)fflO li
ram. A mesa \;)rr>a-su varia· das paróquias da Iltla. ~ em ç'o do ir.hame cozid(l com Álrica reve l aram· se aos ° pnnclpal centre diluSOf do
lN/Ma lO< InffUfl'lC/&dIJ pelos
UI""". 1995.
p i " 1II.fT....1>Q5.
da :!jUSta·50 ao paladar dos lomo do calendáno rclrgioso bacalhau. no S. Mart.nho o europeus na SlJa e~otlCl(ia· lI.bérculo descoberlO no Cou:M' & LOUJots das cozi.
• convival! e á dsponl:>ilidaoc qu:J o madeirllnMt estaoo:e- atum salpresado. Hoje. de e varieoade do$ Irut05. nOVQ mundo. Enlre nós a nhn motd.ir."SfI. Fu,chal.
r:Ios produtos. A po5IÇl'io da C!! os vários momentos qJ(! IOdaVla esle catendálÍQ gas· Os descobtlmentos penin- sua goenerallzaç.'io acol1te· t987.
ilha. o seu prolalllHlismo marçam a sua gJstron()ma. Itonómico perdeu alI/umas sulares foram também a ceu cm principros do ~u'o AMOAlioI, RQtr1. Dir rrW
hlslórlco cont'ibulu para n Para ele o Nalal é a les:8. das suas razões de ser. As deacc:bcrta disso. XIX. mas no Imedrato se .1~. Potra 111m Hi&lCna dtJ
sua alrrmilção desde o iSlo é o momento maIs actuai$ técnicas de conser· Aos pouc~s a mesa trall:;lorlTlOU no p;odUl0 pre· Al/rrl1maçao e'" Po'tugal.
SÓCul(l XV e deUniram uma Imporlante do ano da ,·;viln· vação dos produtos. t actuo europeia tO'l"a·se fica e IOfido da mesa I subsitêll· L.isboA. t ~7
ARNAlJT. S;rr.aoor OIiIs A
oYOluç.'io pecu lar d.l mesa. c a hu,t;va quorldlana A ai liocredade do consumo variada. Cedo o DC,dontal cla m,u:leilonse. rotlran(lo
""a de como' 8111 Porlu;;al na
Os lorastei,os. de pas· dovOçOO religiosa mislura· pormitem que a disponibill· assimilOU aquilO que toi lugar aos cereais. idi>df M6di1..lisboI. 1966
sagom 011 em busca da se com os lotguedos o as dade dos proo...tos e o seu enoolllrondo. Pimentoo. lei· Em 18.2 o míldio ala· PORTO D~ CRUZ.
Cla'O para o tisica pu·monar. detidas da mesa. A tradiçlo consumo porcam essa fl'io. mandioca amaoooim. cou a batata irlanoesa. pro- Visconde do. A Culrn' '',
isto llI)$ $êeulo$ XV," o XIX. anota. mi!smo um ~alen<lá · $azonabdado. chocolate. calé. chá. bauni. vocando uma das maiores o.. Atles s cM
t.ladc:i<CnH. ;,.
YO c.s CriadofH e cprecia- rio para "te ritual. A 8 do A tl.dlç,o estabe · lha. anaruls . banana . rnrlhe mortandadu na populaçio. H/stJr;, dI "'Idli,•. nO S3.
IlNes da nossa ga1;lIono·
'lob'luadO$ às laudas
Dezembro laz·se o bo.o de
moi . A 15 do Duemb 'o
leceu a malfiz. mas os
diversos conlaclOS e pie ·
e balala chegam à mesa
eu ropeia . As ilhas. o do
que se reporcullU no~tros
esp aços europeus. A "" SARMENTO, Alberto A .• .4
........1'
repro vam a frugall· mala·se o pQfco de modo a sença de loraS1ellos vieram medo especial a Mideira Madeira 101 ~itima dessa
,"lJremln. rl~s
lJiÓICJI Fr.ncriJI. 1945.
1,,,1001

;jade da mesa rural. O gáY· que as linguiças e a cafllO quebra r a Mono tonia da são vl\'l;l iro da sua ar;lrmala· situação e/'ll .. 1846 e 1847.
dlo está no FunCh41, nos de vinho e all'lc s es l ejam eml!f1ta !Uria e lIansli)l1l\ar ção aos solos europeus. A A fome vitimou milhares de Alberto Vieira
sa '6es das quintas ou do PfOn:as pa 'a o Natal . NoSle o acto de correr, A ilha. nossa variel:lad~ de frutos é madeirensos 11 lorçou

Magistrado português Almiro Rodrigues defende a importância do IPI como instância universal e permanente

IIJustiça efediva e não apenas para alguns ll


A jootiça intetna~iooal para 'ser elecliva" Icm de $Or 05 resullados da çxperiénçla dl)S antoriores Iribunaili. e~erce lunçlles na auditoria Juridlca do MinistériO da
para todos e existir sempm e não apenas ·para alguns ti Baseado na sua exportóncía, o magistrado cvocou Justiça, indica. a.nda como essencial que o TPI "MO se
quando convém" . aSSinala o m agistrado Almlro "al~umas liçOet.· que o TPI deve ler cm conta. como I!!COO nelo prl)prio", ou seja. "man!enha relaçóos com a
RodrIgues. ti propós llo da enlrada. em l unçees do
Tlibunal PonaIlntemadonal (TPl).
I sejam "a especificidade dos países em que os crimes
ocorr~m" e 'as percepções da optniao pu!)lica e expec·
comunida<!e intemaclonal. df:;slgnadamenle com as 0f9lI""
mzaÇÕ!!S não govemamçntais e com os Estados". A pr~
O tnagist r~do português, que exerceu l unções no tativas dos palses Implicados" pósilo da criação da nova lnstl!ncla judicial. ratlicada até
Tnbooat PonaI Internacional para a ex..Jugoslávia. 5ub1i· "EJcisando diliculdades de comunicação li dilicil lazer agora por 69 fIiIÇÕeS (Ponugal loi a 511a),
nhou assim a Ifl\POItAncle cio TPI como Insltlncia unlllor· justiça. contribui, para a paz e dai satisfação b vllinlõls". Atmiro Rodriguos "sultou o l(I(:to de resultar de um
$81 e permaronre. bem como o que (I dístingye dos salienta. lratado. ao contrário dos Tllbunai:"; Penais.
TrIIJu1ais Penais Inletr1.acoonais criados até agora . tri)u· Muilo imporlante ser.t também. segurdo Almh o Inlemaclonais anterioros dependentes da decisão do
nais "ad hoc" com limites no espaço e no tempo. com o Rodrigues. "desenvolva< a vo~a do TPI uma in! ra·eslru · Conselho dO Segurança das NaçOes Unidas. a::tiantando
de Nurembera e o da Tôql.lio (relativos I! segunda guerra lura qoo passa por um apoio jlXlicij,rIQ organizado aos tratar·se d~ "primeira institui~ internacional do século
rnundiat). da 8.lC·.k.rgoslávia 8 00 Ruanda . acusado:» que dele noces.sitem, I.m apoio psicológico as XXI'.
Alirmando que o TPI eXlsle devido a(l llUCesso dos vílimas e testlllTl~has (muitll9 vezes colncldom), uma "O primeiro caso vai ser dctormiMnle para o fu!uro
Tribu1als POOiI is In!omacionais pa ra o eX'Jugoslávia e da!esa organizada o autóooma e uma compensaç1o às do ll'l". d,sse o magistrado por!ugur)s. que considerou
para o Ruanda. Alm ilO Rodrigues delen<lou quo ostes ~ilimas. como por exemplo recuperar condlçees de que 'se dramaliza o lacto dos Estados Unidos MO lorem
sqam tomados "não como modelo. mas çomo IaboralÔli· yida ·. ratilicado o Trlltado d. Romll" (acto lundador do t"bu·
os" relativamonle ao TPI. ou seja. que se adapte 110 novo O prolcssor do ~ ..ltO Intomadonal. que actualmente M"

""t"'
Governo Regi~"alaprovou
Pia de . Turístico
,. ~ :-' -' - -

Bloco de Notas
Chão da Lagoa
No pnhimo domingo o
Chjo da l 'g<n vai ' 1'
pequeno pa ra albergar os
miIh "es de pessoas que
Yindoa ce ~os ot pon"M d3
m,a ali se .!!unem na maior
lesta da R'!9i1o Aul~fIOIT\iI da
Madeira. " ve,dade que •
uma 1".1.1 parlld;!.ri •. Oue 6
do PPOIPSO. ~':ldo que lem
a """lafOa na Anemblela
Legi51a~~a Regional" que •
GoveroG dude que foi
inslaufll"" I AuIonom~ "PÓ'
afeiçOas I. gisla l;va s
feljlorlilll. Pi g i na 2
, REGIONAL

As técnicas e as fontes de
energia na História da Madeira
o aproveitamento oco- Ali<l$, a atonçtio dos poru... noticias destas caramida' l Sanla Cala ri na. mas a nlio slo aiaçlio madeir&fl- FoI. na roalidade, no
nómi<:o da iha impliçava a guesas: e não vii:lm mais des para além da de 1724 soluçlio de um cidade se, pois a tecnologia loi Norte da ilha que as mes,
disponibilidade do instro· que correnles. rIbeiras, e 1765. é de salientar a nova não ganhou o neccs- ,""portada cio reioo". Estas mas persistiram nestes
mentos e técnicas capa- lonles e reQalOs. que. pai" surg-em. por vezes ligadas cinco $ÓCUlos. ArKla hoje.
zes de fazerem com que entre ele. vinham com aos IIngenhas de açliçar. em S. Jorge. sAo visl·"is
da torra brotassem as cul- grande Ir85cura deferir ao É o caso de Diogo de alguns v estfglos des t a
tums. Estm; toram pretio- mar". E é o mesmo qll8m. Teive em 1454 com indústria. onde ainda fuft-
$OS auxihares do homem dopois de uma deseriçlio ambos engenhos na ciona uma. Para além
que so aperfeiçoam de eKausliva da ilha conclui: Ribeira de Sanla Lulia, disso a sua memória per·
acordo com 8$ 1l(!Ç8$Sida· "toda ela se rega com ontão conl"lecida como petua·se na designação
dos. II disponibilidade de grande abundlincla das ribeira da :ierra de agua e alribuída a uma Ireguesia
malerlais e o seu aogemo águas que tem. que. como em 1492 de Bartolomeu e a algumas loc alidades
e arte. A agriculll.lfa impli- veias em corpo humaf)(). a de Paiva na Roo.ra de S, na Calhela, SeiKal e S.
cava um ni~eI el!Nado de estão humedecendo e Baltolomeu. Elas tl~eram Vicenle.
COnh8(;imento lecnol6gK:Q engrossando c mantcr.do, um grande incremento no AS AZENHAS e ATA-
adequado às diversas com que 511 fal rica. frcs· ilicio da ocup~o da ilha, FQNAS. A importância
tarefas oe lavrar e planlar ea. lormosa e lusllosa: Irulo da e~plora.lIo das dos cereais r,a alimenta·
• letra. canalitat a âglla e AS ribeiras exerceram macleiros. para eKporlaçAo çlio na dieta alimen lar dos
transporte das nquezas um papellundamental. Foi ao reino . uso nos enge· madelfenses desde a QCU'
doia extralda.s POf e'as que entraram os nhos e cons t ruçAo de paçllo da i:ha conduziu ã
, água lem lima h.m- primeiros europeus que habitações. ESla foi, aliiS, valorização dos meios de
~ J/1damcntal no (UISO reconheceram a Ilha o a primeira rIqueza com lranslormaçãe destes em
da- História. Ela é a 10n1e nelas se assenlaram 05 que os primeiros colonos farinl"la. No arquipé lago
da vida n da História. primeiros nucleos de se depararam. Deste assinalam-se quatro pro-
Aproxima pclVOS o çi\1Ii~CI' poVQamllnto. é no leito e modo. nas cartas de doa· cessos distintos: os moi·
ç6es. Faz medrou as culiu- m8fgen:i das ribe!f<!.s qll8 çlio das capitanias esta é nhos de Ir,Ao, alalonas,
ras verdejantes nos cam- se joga a nossa História. A primei"a metade do século sArio consenso, !'Ião obs, cooslderada uma lOOIe de alenhes e moii"lhos de
pos e substitui-50 ao sua bravura, tAo pouco dezano~"13 com tres aluviõ- tanle a repetição da cala· receila para o cap:tao. que ~ento . Aqui daremos o
homom em <llgumas das atemorizou os colonos, es de a: lI~os catastróficos mldade. recebe duas tábuas ~or mereciC!O dastaque às
suas árduas tare les. Ela como sucedeu com a sua em toda a iltla: 1803. 1815 A ÁGUA E AS INDUS· semana ou dois marcos alenhas. Ate 1821 os moi·
assume um papel funda- ~Kação no local d", Ribeira e t842. O prmeiro assu· TRIAS. A água. mais do de pra:a ao ano. e senha· nhes continuam a ser um
mentai na História materi- Brav a, que foi buscar o me uma posiÇlio r;;imeira que a sua indispensável r.o, com ii dizil"T1a disso. priVIlegiO e~clusivo do s
al. orientando ilS lo'mas nome a IS$O mcsmo" As 11este conjunto Oe calami· utilização no regadio, linha As serras de água capilÍl85 do d onal;!orio
de vida e clesenvoNlmenlO prl1clpals Iregues 'as dadcs que fust ,garam a na ilha uma lunção Odus· e~ist iram em toda a ilha, Res.quicio disso é o largo
económico das populaçõ· terem ii cabeceira uma ou ilha, t end() em centa o tr,al rclev~nte. O dective em especial 00 rec.nto dn dos Moinhos no Funchal
!IS que dela se podem ser- mais ribeIras. O Funchal, nUmero de mortos. as per' das encostas, SObrance,· capotanla do Macl"ico. que onde o capJ:.!io deunha um
-lIr. A água foi e continua a principal assentamento da das de bens matoriar·s e a ras às ribeiras ahado à detinha uma imporlanla conjunlo de azenhas que
ser um elemerllo vitat ao itha . é cortado por três desl<IJlção de casas. Os hab j, ldade do homem na mancha norestal. Gaspar Se serviam da água da
PfOgtosso e bem esl<Jr do ribeiras: Jolio Gomes, eleitos nas Io;as comerei· sua cinallzaçlio pelas Fruluoso, em Ilnais do ribeira de Santa Luzia. O
Homem. Na Madeira 0$ Spnta Luzia e S. Joao. ais toram iguais. sendo de levadas, conduziu à gran· século XVI, relere ai cinco ultimo m~inho foi dest<IJl·
graodes emPfeendimontOl:i Gaspar Frutuoso relere destacar a perda de seis de aposta na sua lorça em laboração. de que dcs· do en 1910 e hoje só
hdraulicos sio da rc~pon­ que: •... dell!itoso vale ao m~ pipas de vinho. Já na motril: moinhos ou ue· creve a do Faial: Está resta a memória na topo-
sabltidade dos particula· mar trés grandeS e Irescas presen te cen turia do nha" eI1g&flhos o serras . nesta Ireguesia uma $eO"a nímia dos arruamentos do
res. cabenclo à coroa ape· rit*ras. ainda que MO tão notórios 05 eleitos das O progresso das iodUstri· de água, qll8 101 ln1 gran· local. Na verdade de ator·
nas a funçlio de criar 8$ soberbas. na aparêrlcia. aluviões de que 50 desta· as açlJ(;areira e madeiras de e proveitoso engenho, do com as cartas de doa-
condições pa.a este Ir.va-s- como a de Mactuco; eram, cam em t939 na dave·lhe multo Note-se em que dois ou trlls çlio os moinhos licavam
limenlO. com a obrigalorie- porém, muito formosas Madalena dO lAa •. em que no Inicio da ocupaçllo homens cl"legem por em poder dos capitâes
dade de lodos 0$ coI::N"\OS por todas virem acabar ao t956 em Santa Cruz e da Itla estes eram proprie- engenho um pau de V,nl!> que cobravam sobre todos
ii r "issão do passegem mar, saidas deste vale." Machico, 11m 1970 na dade do senhorio da ilha palmos de comprido e os que ai moessem os
d. ladas. A inlor~en­ ENFRENTAR A NATU· Ribeira Brava e Serra de que depois coo eu part~ dois e trlls de largo ii cercaIS ii maquia, is to é
ç;ro\:lo estad() é recenle e REZA E A FURIA DAS Água e em 198t no dos privitéglos aos cap'" serra, e, por arle. um só um a queire em doze.
surge a pari r da dé;:aóa RIBEIRAS. A oregralia da FUflchal. Mas o dll mais taes nas suas cap~ania$. homem. QlHl li o serrador. Desde o ini~o do povoa-
de qua renta com a I ha condICiona de modo recente c triste memoria Oesta forma o cont'olO com um só pé (como faz o menlo que 81t.!iO doeu·
C()misslio do evidanlo a W!a dos vlCcn· ocorreu em t993 no dos meios de produção o:eiro. quando laz a loiça) mentadas as insis tentes
Aprovoilamentos tinos, sendo agravada Fllncl'al. era apertado e os proven· leva o pau avante e a queixas dos moradores
Hidráulicos da tJ.adelr.:a. esta condçllo com as con- A intervenção no senti, tos da sua u,:lloração serra sempre vai cortando pelo mau funcionamento
Nos séculos XV a XVII dições climálicas. A ilha do de amarsar e controlar uma das mais destacada~ e . como cl"l ega ao cabo deSlas inlra·estruturas.
a agua corfia nas ribtiras. foi assolada ao longo da o curso das ribeiras acon· lontes de rendimoote. O com O fiO . com o mesmo Em 1461 e ra evidente a
em ab!.ndAncia na verten· história por inrJmllra lõ a'u· tece desde o século XV mcre mrmlO da cultura da pé cá para Ilcls. lalendo falia e mtrr qualidade do
le norto. No "-los cauda s viOcs. Ao norte mcrc~ das mas foi no século XIX com cana'de-açúcar obrigou a tornar o pau lodo. e Ioma serviço pelo que o scnl"lo-
oram. na época oShval, encostas Ingremes, da as divllrsas aluvlOes que uma mudança nesta s~ua­ a serra a tomar outro lio; rio. o Inlante D Fernando,
quase todos desviados grande quanlldade de se lançaram as grandes çlio. codeodo o somolia o de maneira que quem vir determinou o melhor coi·
para as levadas A maior agua. 11 epoca invemoia Obras de engenharia . Se\J direito de propriedade esta obra jtJIgará por mul:o dado nesle se.viço. Esta
concenlraçao PClPIJIacOnal loi sempre um quebra· Assim om 1804 cheçou à em favor do prO\lresso d;o g rande e necessária situaçAo devera ter perdu-
e ;;PQ$ta agriCola ass m o cabeças para os seus ,lh a o Engenheiro cultura e em conIra.;>arllda invençlio a serra de água rado até 182t. altUfa em
deliniram. Os cronistas moradoru. A reatidade Aeynaldo Oucinot com o de um dire~o Por arroba naquela Ilha, onde MO era que se abriu /I iniCiativa
são disso toslemunh,). O repete·so ao longo do objectivo de proceder ao de aç(rcar IaborCldo. Já no po$~ivel sorrarem·se tiio particular a col'lStruifão de
caso mais evicienlo en:on· tempo e quase todos os levanlamen\o das ribeiras caso cios moinhos o privi- grandes paus. como nOla novos moinhOS deste
tramos cm Gaspar anos é necessárIO. após o da cidade e de apresentar légio manlém·se nas hã, com sena de braços, modo em I B63 temos em
FrUlOOSO Seçulndo o seu Inverno. repalar os caml· um projecto para o seu mãos dos capitAes II seus nem tania soma de tabua· toda a Itha 365 moinhos.
testem~ho podgmos ali!"- nhos, relaler as ~les e encanamento. sendo descendenles até 11 do, como se laz para cai- sendo 79 no F\.I"lCha.I.
mar que a e~islêncla ou levanlar as quebradas. Os seguido por Paulo D.as do Revolução libera, pois Kas da açucar, que se
nlio de água cond.civnOl.l SÓ(;u:OS XIX e XX sAo na Almeida. Todavia a solu- uma tel de 1821 acaoou l alem muitas, II para COllfrnU8 (lO pró.lmo número
o assenlamento dos pri· verdade marcados pelas Çao com seg .... arlÇa esta· com 05 dreitos banais. oulras do mais serviço.
meiros povoadores om aluviões . Para o séculO va (1<1 mudança da cidade AS SERRAS OE que vem ser cada ano Alberlo Vieira
todo o espaço da itha. dOlOitO ntlo se registam para o a!lo no Pa.que de ÁGUA. As SOfras de água rnJilo grando soma."
REGIONAL

As técnicas e as fontes de
energia na História da Madeira
(Contl nu açAo
numero anlerior)
do de Marqun Te'lel!a li Co
Lda na Ponta de Sol.
á/eas produtoras de call1l\li·
ais pora a linha da tren te
das Inovações tócnicas, no
I
engenho de cllbdros . O pri.
mitivo Trapeltum era usado
na Roma an~OB para triturar
resu lt o u que a maiori,
apostou em manter a tOX/'lO-
lagia tradicional. servindc-
aprove,lament o das IGIltos
de en(! rgia não-poluontc é
de deSlacar o aprovoita·
A pa r das "lenhas e de OS EN GENH OS. As se da tracçãQ animal e da mento d a energia eólica
nota r a presença tUu a\alo- tócncas de (; ..IIIV(I C trans· tOlça motriz da égua. com II COII511l1çAo dos par·
nas e dos moinhos de formação da cana atraves· A politica de protecclo, ques do PilU! da Se rra e
ven lo. prillclpa lmenle na uram o Atlânt ico Na nismo o t(lvor!ICimenl0 do Caniçal
ilha elo Por1o Sanlo. O tacto Madeila as condiçOes engenho do TOlldo afas·
de esta ilh a MO dispor de geo·hidrográllcas l oram lou todos os demais d~sL1l A TE CNOLOG IA DA
cursos de ~gua cOl)(luzlo.;. propicias 1:1 genClahzaçao indus tria . le~ando a s ua VINIFICAÇÃO. 00 LAGAR
Mas estas l amlHlm o~i S l i­ cios engenhos de agua, do maiOlla ao encerramento, AO CANTE IRO. A cultura
.am na Mad ei,a refe,indO que os madellensC$ toram Em t 934 U'1l decreto esta· da vinh a cond uziu Igual·
Gaspar Frutuo so que o exirTiOs criadores. O primai· belece cla ramente Essa mente ao desenvolvimento
C3j)ltão 'Ilha \.fila denr.Q da ro 101 pa tenteadl) em 1452 situação: p:olbe-sé a COI'IS- de <ma lecnologia adequa·
FOrla lezl d e S. Lo!Hanço. É por Diogo oe Toive, o que truçi!io de mais eng enhos da li valorrzaçào sócjo.(!OO.
de sa lient ar na p/lmeir a levou alg uns a aponta ram até 1953 e os dern;l<S exis· nómica da cultura. Va,ias
meLada do século XVI ii este çomo o Pfimeiro enge- tentes não pediam latOlar acti"idadu arteUl1alS
aul o rlzaçêQ dada pela nho de açucar movido a açúcar. act:vldada eXClusiva giram em torno cios laoa.es
coroa para que dois porlG- ",. do onganhoO do TOlreão, o adegas. Pr meiro a COfIS'
Sanlen S!lS pudessem con· A p'lmc lra Inl ormãçllo apenas .10 autor'zados os Irução do layar eSI, .. lura
cretizar as suas jllO\laç6cs passivei sobre eSles enge· me lhoramentos. Pior 'oi o Imprescindíyol para Início
t8cncJó9cas 1101 eoosl.ução nhos temo- liI no estimo de que sucodeu em 1954 çom do processo, depoi s. ii
de a tatonas 00 Porto Santo: 1494 em que slio mClllCio· o d9Creto que delermina a coo s truçlio de pIpas e o
J o.io Herlriquo(1501) I" nados delaSSe s, Oestes, concentração de todos os pr~ado s.$tema de vllli-
Man so Garrc.( I S45). Este lIpI!n.as om onze 50 conho· fabricantes da aguardente laçãoO do moste.
ilprcsen:ava u n projeclO 00 cu o proprietár io; Gonçalo em apenlls três lãbricas. Os A presença do lagar Joo,
um COIT p loxo di mOllllom
servido de qUllIro moonhcs
q ue ta "ltos pod iam 50.
Anes de AveloS5 ~. Joio
Alonso dos Bois, Fernlio
Lopas da Lombada, Filipa
I~:;;;"';d;;;;;;;;;;:;;;~~~.~,~.~,,~O~"~'~s
h cada vel malO/Cls ex;-
o sun ag rEi ,
sendo, segund o Plln;o,
engenhos do none ticara'Tl
reunidos na companhia cios
eng anhos do norte co""
curante Iruito tempo. r;inó-
r,imo de uma ,mport ante
. rea de vi1l'lns. Note·se que
mov id OS po, an i mais ou Gil, Fom1l0 Dom'ngues tio g6nci ai. A madeira e o inven tado por AlI 5t reu. sedo no Pano da Cruz. nem todos .os Y' hcullores
'gua. ESlas p.Jrduraram 0.16 Arco, Âlva 'o Eanes tio Arco, metal slio a matória·prima Deus dos Pas tore i . Mas 1Jnham meios para o dispor
00 nosso sóculo sende Alyaro de Fi\lullOra CC HTIl'S que dá t~1l1'l<l a capaeódade esto tornou · se um meia AS CENTRAIS HIDRO_ e qua ii major parte dos
eioo. vis!.... el nos ellOs cin- Pach eco . P edro Álvaru, invent,va dos senhores do pouco eficaz nas grandos ELÉCTRICAS. A orograflll taso,ros se se rviam do
q uol1 ta duas 118 Sena de Alvaro Eanos dO ol.rco, canaviais e engenhos, Na plantaçOOs, tendo-Ihe suco- da Ilha foi propiQa à u~b.1_a· lagar do $Cu se'lhor. O sou
Fora e no Ca,npo de Cima. Fernão Comes. Mais IlIrde, moorlda da callll utilizaram- dldo () En9"nho do ol xo e çlio d a l orça motriz da usufrulO i:nplloava o paga·
Ma s l o, dos moinhos de em IInals do século XVI, so váflos mei os técnicos ~J>dros . e aqui ~ as 0\)1- ligua. Isto acontecu desde mento do uma !alta, conhe·
VOI1Io qoo flCO_! o registo am s ur\lo nova relação dos oonl,lf\$ ao mundo mrxlitor. nioos di"ergem_ Existo uma o $Ó(:ulo XV aI) nivol a\lrico· cidil na Idade Módia como
aos nOfSOS dias Em 179 1 engenl1os, apresentada por rlIrõco A d'sporlibilida!.le de versão que aponta es ta la e a partir do nosso séctAo la\l aragen. Hoje o fa\la r é
surge o projecto de uma Ga$par Frutuoso. No total. reCl.Jrsos hídricos condUZIU evolu;ao como uma desco- assumiu outra !unç:io para uma poça de mU$Eu. ~do
unidade n'unlclpat que só são 34 engenhos em toda a 1:1 generalização do engo· perta meditemlnica; Noul a produçlio de energia subSllluido pela moOderna
foi concretizada seis anos ItIa, numa oxtensa área dll nho de égua. Na Madoira, o 08lf t F. O. Von üppmann hidroeléclrica. As primeIras tecnologia. mas nOUlros
depois e qve .eva 6 lie Jtda· Y(!r tcnte sul, que vai desdo primeiro que temos conhe· atribuíram a descobona a experiêna8S são di! in coatl- tempos tol um mEcanismo
des em ganhar B confk1nça o Podo da Cruz 1:1 Calheta. cimento :ei palentaado em Pietro S,:)e(;la!e. prelelto da va particular e aconlecem I'llprescondivel ao labnco do
dos habi.an tes da i:ha. Em ;... part.. do sée~ XVII II 1452 por Diogo de Teive. Sicília; a H.$tonog ra1e cas· 1'10 molO ",raL As peqvenas ymho. Na Madei ra e&t à
1827 oram bem v)sivIIs 00 ruduzK:o o número de enge' Eslo prlXllSSO ro!Wltoo~· telhana encara Isso como contrai' hl:!root«:tricas $Ur· documentada 8 l"Ul Onça
mar os dois unieos moinh05 nhos em taboração de nas nas <Íreas ondo loi pcs- um invento de Gonzalo de goram nos Canhas, Ponta de tré5 topos; I . as laganças
de vento e quase sem anos mo do quo na década de slvol dispor da força motriz Veloza, vizinho da Ilha de dê Sol , Porto MoniZ, S. do pedIa, on(\(! o cocho Ó
tlepols, em 1927, temos 29 quarenta houve necesSrda· da a\lua. e~quanto nou:ros La Palma , que teria apre- VIcente e Boaventura. e~vado na rOCha. ds»Ofl"
rnoi rlJos a~til105 em tooa a de de levar a cabO um fel-se lISO da força animai sentado o seu InvenlO em " ink;,atlVll particular lor do de yar a e l uso em
il~, Cifr;lnd().1!.8 /'Ia d6c:ada plano do rcconstlução com ou humana , Os ú timos 15 15 na i ha do S o 1f\C8<'IIiVO para o governo madell8 para e ~ erce, pr!s·
de ~oon\a em 23 com as alguns incentiVai linancei. oram Ç(lf\heeodos. como tra· Dom ngos. David Ferreira avançar na década de qua· são sob/ e o bagaço: 2 .
velhas dosiral:ladaa. ros po/ p2.rle da coroa. Mas pid'les ou alm anjaras. Nlio Gou\'eia relero esta como renta com um plano de Ia\lallças de madeira. em
No sécul" de zanov e cedo 50 ei vanecou ost a Ç(lf\hocemo. qU<:llquor dado resultado do inyon to do aprO'Veitamanto hH;hooilictri· que o cccho a escavado
SlNgiran algornas undades esperança de rccuperaçiio que permita escl arece r os madeirense Oõogo da TelVe, co da Ilha da Madeira, num trOl1ço do madeira: 3. o
indll sl r ais rr.otorizadas II da cultura, licando esles de aspeclos t" cniCOI desla paton teado em H 52 nomeado pa ra o e:eito um lagar do mado"a catarota·
d apals o advan.a e a novo v01!\do$ ao abandono. ongerho. A~nas so sabe, Outros apOllt(WTI para a sua grupo do trabal ho QUo da. Depois , mais p.~~ ,mo
e~;lansão da Imergia ettk;. No século XVIIl, só oSt3 sogurdo Gilllio Landi. que oogom chino$.!. O engeflho depois ~e translormoJ em de OÓ$ toram estes taglllcs
Inca II partir OOs ar.os Q\l<I' lelerenc ado um dntes na década de Irll'ta do de tres olxos surge mais comssão para a e~ ecuçao SUbslotultlos por ootros em
renta conduzi) à elecllifoca- eng enhoa. Na ngunda SéculO l(VI JUf\CiOMVa um ta'do no 6fasif, considerado do plano es:abelecido. A cimonlo. prCll$as manuaIS e
Çao de muilas unidades. metacle do sécl.:1o )(IX, com çom o sistema :;emelhanto também uma onve,..,.ao por. Corn iS!ão hnha como m s· mecânicas_ Hoje a ilha d,s-
AMs CM p~nc:fpios tio sécu· a nova aposta na tI.Illu/a ela ao usado no fabrico de tugues., inegavelmen te do procedor II electrilica· põe i ~ da mais avançall a
lo II cvid&nle uma t€lldIIncia cana, os tngenhos de água azeite: ' Os lugares ando ligada aos madeuenses ai çlo do alqulpélago. socor· lecl'lOlogla para o fabrico do
pa ra a centrali zação da renascem em çoncorritnC'iI com enorme acl lvidade e rad icados Na Madeira a rend().se da encrgo.1 procu· ~in ho, Lagarcs ou piollSas
il1dústr II do moagem nBS com os movidos a vapor. habilidade se fatmca o açu· prime i ra r el~r ê ncia aos lia pelas een:rais. Em 1953 u lstem para a laboração
unid ades que soubo ' am Em t 9()7, de acordo com o cm eslão em grandes her· ei xos para o engenho !;lata toram Inauguradas as pri · do 'linho caseiro.
irlo va r, É o caso da rol alório do an genheiro dades, II o processo é o j;i do últmo quartel 00 sécu- meiras Call1rais nídrO!! éclli- Fello o Yin~o /'100 lago.
C ompilnhla Insula. de Vltorin~ Jose cios San tcs", so;! ... inte; pr imeiramente. lo XV. cas na So rra de Agua e era depoos uansponado iI$
Moinhos no Funcl1al, alvo elO$~am na i.ha 47 fJi,lJricI,s, depois qJe as canas cana· Para os séculOS XIX e Calheta e em t962 IiVBm05 ad egas poros carro leiros
da furia dos populares em sendo 26 a água , 3 mistas e das loram I9vada!l para 0$ Xl( a con s tr u ç~o do um o in fCiO dos trabalhos da em borrathos (.IIIliI pele !.Ie
1931 laco ao dlKrelo quo 18 a vapor, E do salientar lu gares aCima relell doO S, engenho para labrico de Fali da Nogueira(197 1) e cabra curtida a voltada <kI
regu la 'l a o comércio o que o Furn:hal surge apo· põem·nos oobai~o de uma açucaro do !Icordo com as Ribei/a da Janela. a~sso) , Muot.. s vozes era
Il'il/'lslormação dos carca 5, nas eom engenhos movid~ mó movida (l água, a qual lrlovaÇÕ(!s tecnológocas. era Con:;omitante com istG pro- transpona<kl directamool o
ESla começou po r ser a vapor, sendo 0I:i !.Ie água, tritur ando a esmagando a UfT>(l aposta impossivel para cedeu·sc 00 lorma laseada ao Funchal, por VIa marill'
Ç(lf\heck1<I çom a FAbrica dl maioritariarnento. da Ponla cana extral-l hes todo o qualquer Induslrial caso não II olectrilicaçêo 1lI'1II de ilha, ma ou lerrastre licando III a
MoageTl dos Lavrad ores, de Sol, S Vlcer.te ê suco" tossem garan. dos os lirlan· plano que só rlCou conclui· fermen ta r nas grandêS
sendo proPllEdade da fami, Sanlill\a. Uma das queslões que clamentos e apoios yOY(!l· da na década d(! oítonla. lojas. Temos trh jontes que
lia alandy. Ê de salientar A moanda e o c:)nse· ma,s tom garado polémica namontais. E~ta nesle caliO Depois distoO ;i~mos a cen · comp.-(1V~m de modo dlrec·
ainda a I rma da viúva de quenle P'ocesso de trans- prendo' S9 com II evolução o lavoreclmento dado ao Irai de Inverno da vila tia \O o que vimos olmnando e
Rom ano Gom es'" Filhos formaçlio da guarapa ~m da tocnoiogla do labrico do engenho do Torreão, que Calheta( t 990) e central dos explicrtam as ra~~es de ta
Ld.1 dedicada 1:1 nlQagem do açúcar. mel . ;ilcool ou açucar, concretamen le a lovou ao qua3e monop6to Socorridos. procedirronto;
milhoO COI'IIur'ltarr,en:e COIT, ii aguardente projedaram as passsgem do trapiche 110 d a sua labo!lIção. Daqu i ol.inda no sentido tio A " é·noOs dada
REGIONAL
~ doeurrenlo do 1717. em sohcitado. per SIr mal. tro leIto 001 &rma~nl do .6 M na paulvel com &I tOOI do mr.nkr ou Wlple$' ~ ti Urinislfaç;\o
CMl lO Nlienla quI na iIIa
"io .. pnx;ede de modo
oofllOlaÓO e CIispIrdoao e
lor3 do aQllCCl dH 1I0hc,ta·
morgado Joio de Calvd*
Esmefilldo. pronuncado na
."ulu; por cullo lado
aMm tUn lado 0CôlSI0NII.
"**'Conllllado
. . r'Iho di roda".
e.te taclo
da allAndega. dai I.r·u
.mblrgldo lal pr.,lu :·
idlmtieo como no ""no:· ções do mercado Inlernaçt. Ó8Vasaa de 1828 e l_II • por motiYO da CONtalaÇio houve tIOsóe ~ um rápI- ·H.vlndo· .. n"ll Ilha
"'Mo 10 prat.:aM as ooIhei- onaI do vinho nc$la 6poca, 1m Londres. Junllmlnlo d, que 05 vinhol da do .p,oveillmanto doSlo introduzido o COSlUme de
laS como no reno que vão o quo só pooe,la ur 1.110 com o vinho ti cMlado o !l'deir. quando sairiam a molo d. envelheclmenlo Imba/car Vinho oom lacul·
p.nllMlo dOI lagarel a com 0& IISlu'os o o IrmlO d<lf. escrivfto d3 AIIIl.nOIlIlI. lr111u6oc:k1 do e1llot dos ltóp!· Que. mOlmo 8$sl m. nlnd:! d..'KIc do vonn. n 01., I ~"" I~,
encuba. ,,11$ ad~a,. lT\jIJ aguardont ... prOC'UOII Manuel AAII)nio Sorr~ para c::r. ao navegarem 1'101 l/a onerolo e domorado viallem gan ... ar memo.a·
como ., terra' 85140 aqui rapK!I ..lmol e mUltc bara· proceder ai ao deYic!o l!alO. por6e1 d.ll naus que Iam. para as 1~lgências ce um mento, 101 sen-pre lOIurado
dNkIIdu .." porções módi· tos. Por IMO limos II Plitllr pois, que o "traio dos vinhos vinham du Indias oc:den· mercado momenlaneo 1m pequanas propcrçool.
cas do colono.. estes de enlao • g.nlralllaçao deste pais é inlelramen,. tais e orientaIs. adqulrlam apressado. Em 18t8 a pró- 00 tal uso psssou a lazer·
pisando _ rrGc:\.(:as por. dOI Ir" mélodos, com. dl' ..enle daquel. que .. u'" trago espec,al e .o..... °
pria ~ta tW exemplo ao $I abuso. poos que 01 fI89G"

«- que ~ imedatamen- ciantes para lIanlr.alem


maoor p<no no ~mento
t. conduzem a mela parte
laspeç:MI ao serohDrio para do$ dire~os. ligu.avam om
• ciiada, nem d.5o lugar II /llUl1a1 ~. 1\1<1' npilCUla·
1rar gums, o que II impRll· çOat; os embarquOI do
c'v.1 ~I ser I condl)Çillo vlr.ho par, viI de .od ••
ell1 barJis de dcIir; aImu<:Ies. dando a ..... f~, c atinai
ou odr.. 'OIHI omllfos de quando pauava o p,azo
homenI. porque. escabro- tnaR:1Ido pari a If'Itradl do
sldada oos Clmllll'l05 lu vimo. e oslO n60 cheg.va,
lmplal~Y8ls outras condu- se i\es tarrtgavllm 01 <ir ...
~Oos', 2' l urge-nos de I~. a.ta anecadaçJo ~ ter
modo IdOntleo cm docu- a demora quo as rrals
mento dI 1119: .. os ordens lelmlnam a lavo.
n'IOIiKIores sJo lIVUbos por dos assinantes. Resullava
noo I\awr na lIIa pcIIIOIIÇ6- deste meio .charam·u
es. ou tugaf8i, fIIfTI 05 CIlIo- mlollos dire tu. por cobrar.
l'lO5 en::ubaIII os W\ho(; em pode..m omlter·se outros
suai NIIII'" porque nio do os q". llla Junta pOI
m, I <;.dl um em lU' btm da lalonda on:en::Ieu
~ 1m legariças de pau devei pre..- o Wb:ru na
IIZ o vinho que dai se conUruaçao de lIII lritica·.
trlll'lSpOlUJ por homens nislj· Es:e informa VIm 8 prop6st-
(OS muilat1 I6gu'" par. as to de um reqlHtrimento do
dos wn/'IorioI; PIOla eBCiIbro- Pl1:lip NociUII SOarlt & CiI.
,Idade dOI c.ml"IIOI. tais cm quo .oIicillvn o reemo
que nem clv,lg.durill o bolso dos dho'loS do 50

v,_
~odom l' I"!lpOrlar, quanto
mail ou pipI!" 3' 1\
Ç&de noutro doc..-ne1:1O de
popas de v,,~'lo de fO(\.;I..
Já os 01'110' e
Romarros linham eGn"'eco-
1189.- .... no campo rêo se mEnlo da acção do calor
acham adegas sulleientes dos porões dos barcos" . a
~a o O'inho. pOfqUe II parW dele se "l1'YIflIm :)lira I!ato
dos senhori', habitantes dos MUS Vlnho$ lal como
nesI& cidade, ledo II trans- nos relere Plrn.o. enlra
portado PIIra esta e a maioI' al;rmaçIo dos doia iJltmos. pratica em PG1~. lendel Il>ec:alT'. Maos cio que ino carregar 50 P'PitS no ~ out.Ol. No .nl.nto na
parla da v.nho lõIo5 Cil50ir05, Esle sistema eril o ~ CUICIá~ di c0n- I1l.mos cenol q~1 o IIcuna Maria do capltlo MadKa e .... prjllc:a • Ia.·
II vencido 110 bicil ii ",ronilOs dominan" lllti !lnall de tinuo'. mad'ir.nu ltgado 10 Josti A. Marti m de Sã . dia, ,.montan<lo • t 730.
lIabitanlu tambe", desta sKul0 XVIII. IIGUI:I que A baldoaçAo da a~Or' conhecimento cient(\ico. T.ndo-ae dado ordem do DaI às ..Mas o UItO 101
ci<Ioc:IcI para onde igl,lDlmeo1. dava lO "nllo da Madeka o dente de França, .,..;melro. I nlio doscon"'ecia esse s.· OnlblllqUO a 21 de Abril. Em lépido: -Vlêo 0$ eomorCian'
Le 1rtW1lJ)Qftam". Será enlAo I/ago elpoclel. qUI lh e <IcpoIs da terra 101 uma prj. toma de tralamento lá IVl9Q 10 deputado escslvlio les que o calor oos navios.
no Furx;OaI (UO. de ordiM' ..a!wlama mundial.• som· IIca muilo ta,dia no Ira ta · usado pelos anligos roma · da Jurlla de Cabo Verde so dos dimal ma" ardentes
nu. o ,,11'1110 lermenta nas bll do qUII vegetou '01 menLO dOI vinhos de ca~t.. nos •• alé mesmo os gre· dá con ta da remossa de beneliciaram contiderável e
fIdeOU MflCb depois wJ8i- algum tampo o vinhO da roo pois só nos surge doai- IIOS. Oua,lo ao prlmol'O VInho para IInvelhecllr e VlSlvelmentl 01 'linhos em
10 110 trll5lega 8 traIO em can- Ulu la 'dubl::lo FILio o m.otacla n par\lr de meadoa Ilcto cornenla D. Joio da depoI, 1eQ o destlno qull S. toda • s.ua ~. tanto
Ielro ou ..tula ..... adegas vinho era ulln.portado .t do s~culo XVIII: ·0 que cam"a Leme: . · E51&...... IA. desejar, recomandando do labor como de çtr.crro.
n'IIKieirenses. nIo eram edj. adega ando telfnenl&Va no porén. pa.ece averi9uado ti e:n Iin. do skuIo XVIII. A ao dilO "o ~ e vogi1An- ~ pela /uao. a ...... DOm
locios pteparidos. mas sim ....asiIIwne instal8dtl1Obf1 o que. na ~unda me:ade cio Ir<pOrlaçaO CO$ vinh<;S da ci. dI lua a.'$lOnCra, de deduzida. ao pc!I'Wadirlrrm.
oualq"'I ' um q"'l losse ctnteiro. ou Mia 'dua.a Ir. sticulo XVIII. 01 .... nhos ~ M'deira tem lumantado, ~ra q..e recotNr o murlO 'liiI~aodequeO
"'*' I es.;urO. ;.mio> dils ..., na a" ...& de doII ou 11ft Madeira S<.QOriorM .... Im I' """'lO pr>rrepalmerrte p;ua a C.'O' pOlllve l de Venlo vimo Madeor' se aporfelço-
..aos se situavam .. 1$1",' PIIIrno$'. I.....,..,\ado • 1011- adubiodos cem aguartlonMl Inlltaterra. pOlque. em IlIluro enio "'Ija ntra· aVI e lt1fIITlO fie leq_tava
I.. I a ofOclN de tanoaria.. radas 81 borru. o que II d. França pgra O ma.mo rulo da lI....,..ra. Ittt ""'0 v;o' .NOUlro avllo a J. do oom o calor, ocorreu logo.
o. acordo ggm D. Joao
u... CAmara LlrTII"Os Yint>o,
para vetho , Iraalellldo
após Ior tuI'ido o prOCCl5IO
fomo. A$ ag ....rdcr'4.. 16o ao
longo do Mcu.o XIX motivo
Ilchados 0$ porlOI da
Europ •. As ,eservas do
"'..* Bar/os om Cabo
Vlrda dá· .. con ta da
q.... sendo poulYol ;rata-Io
em letra cem uma preci ...
da Madel .. que hojo ~pare· do cl.rillcaçllo com goma de polcmlca. poli que oa vinhos 1m boos condições /OffiCSse 'palll os faze!' põr quenlula para o seu Mne"·
cem. IiIOrelmenle nos mero tle paUt" Clar8 de ovo. san· aguardant.. trancesa. de emtlalqu& es:1o esgola· netse Ilha I voltarem n Ylr cio IGrlam llrande. 01 pIO-
çpdos. 660 mllÍ\o tllelentes ~c, repelln:!o·se este pro- comumnente uSadll para das. O sistema do canteiro d8pClil de passado o Vlllio vailOI q .... colheria o cor..ór.
dtlSSIS ~ afamados e cesso por Mis ou 01\0 VOlts aCubar os vinhos ora ILlr· nio II processo apicévlIl a 1""Lro.. Ine rogo o maior cio. o pUblico. I ~o monos
que ii Madeira Ixpo.'ava f\O decu/lo de 18 mIHI . gom como adubo neceuj. um largo I importnte c0n- dlllvelo I cuidado na boa S. A. Ror. "'som I...... o
an"a do. fln. do .ticulo pOSIarionnontl no memeolO rio I precioso dot vlnltoI. sumo com a per$p(aM de lluarde e "'IIiI"ncia do (!ito pll:nelfo ellS.ll;o de eSlula
XVIU.A ilha da Madeira nIo da IttIslelll eomIQC)U • adi· ora como prljudic .11 .0 gla<ldos Jucrtt5".OuaolO ao 'tIIlto. rim da QUI! nào haja com ","hoIllO'IOS, enqu;> .....
1!1I.ICOII... o QIII mutiou 101 o
.1.'lma dI tralamento" .
cionar·se trgUardenle. A""
ca eItmantos lornIoaI:lo$ por
mnrno vinllo. 001$1 poIé·
mica darel'l'lOS conta qua .....
.. gundo di"."" A. A.
°
Sarmlnlo, '?e tinal do
U!lavlO casual ne:n 1rOIun·
1ã.1O e ob:en."ra aqUOle grau
lo oulfo q .... aqueço. da .
1'10110 um armll.m com
Oesto modo lemos que P . P. da C.tmara lomol do tralalmos da qUllllio dculo XVIII, not~ram os de molnorl "" .. 8Sp(l17l". vlrhos nOVOI •• nquanlo
delde os IlI'al, dO skulo encontrlr nalgu,. docu· das aglardenteS. negocIantes o~portadorlls Em 1126 15S1 p';!rlrea OUIIO COI'IlCIIC81IO coIocaVll
XVlU se deu proIunjas ale- mentol o nodo como se AS ESTUFAS. A ongom de vinho da Made.ra. qUI h,v/"Io lIenlra IZldo e roo &eu armal.'m carros de
raç6es no p<ocesso de ....... Italav& em lisboa 01 vrhoI das esu,cas dI!YI III pr:Jal' OSlO su;eilO a longa viI9cm lodo o vln ... o co IOda Ira ar ~Ie. 'A pm..... eslll-
lo;;IçAo ~rense ao nivel que par~ II Clflm envla;lcot; radlr. por \11'11 !&do. N delttr· batido pelo balanço da lee'TIbollado dos di.oi,os Iii lovanlildll re.la Ilha se
do l'alO. Esta a al~o 101 mpÓI • felmllnl,çlo. AI 001 minaçAo de uma d$tlnllina· om~rçaçao. aquecit:o iS p~ /Ir saida ou levantada f.e riçou no ano de 1794 o
provocada. quer ~Io uso a.mn'nl do Aru",a! da da eonjuntura t,,,olllrvol ao atlaladas te~IIIMas que /I !l.nça. "'"1m 11m 21 dll 1795 . • depois d i la s.
das eSLufas para aceleração Marinha sa procedia ao escoamento rapldo do se nota", nos porões. \OmiI. FeVllrtlro Phillp Noailles 1eviU1!avam ,utOSSlYamenla
do onval"'lclmanlo do traIO do vin'1O: elartl,caçao vinho. que 1I0VOIO eum as VI arrlllC le.is1icios ospecials Searl. iolle>1I o desconto muitas outra. quo lodll
vinho. qU4:' pijlo uso imode' r;om gorNI do peixe I l/as- lIuerras napolaÓflic... com do alomatizaçlio. 11m lodo dos dirOiIOl de 3 quartos I lem traooll\ado atti 0$ till;"
fado di aguardenlu. prl· I~. Tal pr.t1i;.1 encontra· consequenle osgolamanlO prllCOCOf!\llnlll IInwlhecido. \0 meoa$ quarlolas de vir.no mos meses Plluatlol".
l"1Ii!O de Fra'lÇll. óepDis da $I documen~4a. ttpIfIiII a do. . ' och. criando a palo QUI mandavam mullas !til roda que i'lavia klo aulo-
tlrra. para lortllic.r os I»rIIt do 1832. necessid.de de ",m t<tIlO pipas A lndla ccm Irllle de rlllÇão para tal IICIO om 8 (ConHnua no pró_Imo
wV\OIl!\Iir; Waoot.. O m"o- Em Abnl & J"mlll da rtipioo dOI v,nhos novOl kImII·vggem. pilfa L.i 'IOIW !til Junho di 182S. Um ano numero)
c:o ~, de e-n&oiro, er&e- falanda do Frmdwll_ para sall,'a2er •• Inco' mllhorado o vinho. qUI depol. usa práhU era
vê-M. mas eadI VU menos a Usbo;r o V.Mo d:l MqUIIS. meneias do nwrcado. o q... licou 501'1:10 chamado de lIoral • cllusava graves A1berlO Vieira

r
REGIONAL

As técnicas e as fontes de
energia na História da Madeira
(Con!lnulçh dl ",i"""o sabor do vinho estulad~ a.lIl1l1entos inloodados do para o Estlldo das Origens Di.tribuíçJo e Le v ad~ e Central oa
anterior das pâg. ceru,.lal sâo péssimos, do repug- relerido juil: do povo. ~tnko-Culturais da Arrendamento das aguas Calhu/iI, Funchal. 1953.

Em casa de Kroh n
nantes e asquelOSos: o
v inho não sabe à uva,
Muito antes de O. João
I Popu lação da Ilha da de Levada do Faral para
Irrigação das Froguesias
IDEM, Central d'J &Iazar.
Funchal. 1953. Um Sd<:u:O
9,othe,s viu no seu com· pare<:e sumo das aduelas, do Caniço, S . Gonçalo e Oe EIec!ricidarIB . Casa da
plexo uma estufa de so l das vas~has, que o liveram Sanla Maria Maicr, Lisboa. Luz, Funchal, 1997.
()Ijd<J o vioh{) Ere aquecido em lermenlação. Nada 191 I. IDEM, Le~adas da Engenhos de açúcar.
SOb ' lhe inluence 01 s"n 's mais ingrato , nada mais Madeira, lis tl oa , 1896, GOUVEIA, Davi (j Ferreira
ray's' Mas as asMas tive- desgostoso ao paladar. O Antologia - A Aluvião de de, "O açocar da Madeira.
ram OS seus percalços. vinhO de estula ataca o 1815, Allánlico. 3, 1985, A manulactura açuca:eira
pois em too;)S acredftavam cére tHO, atecta o bole, 234-238 João de Sousa , madeirense (1420-1550)",
na auxíl io benélic() das excita sede <r'lsaciavel, pra- As Levadas. AIIJnrico. 17. Attám;co. n.' 4, 1985, pp,
mesmas, tal como aconte· voea almorreimas, produz 1969,40-47. João Nelson 260-272. "A manufactura
ceu com o gO'/omador O. pUKO>, ten esmos, frene- Verlssimo , Depo is da açucareira madeirense
Joso) Manuel da Câmara sim, delírios , loucu ra. E Aluvião a "nova cidado", (1420-1450).l nlluençia
que por editais de 23 de uma calamidade pub lica Allánlico, a, 1965. 297· madeirense na expansão e
Agoslo de 1802 e 6 de esta funesta descoberta: 302. Viscondo Cacongo, transmissão da t()Cl1ologia
Novembro de 1803 proíbe que fazendo exporlar o RCproS9,1taç:JO Cirigida ao açllC<lroira'. in AMntico, n.'
as astutas por serem pro- vinho "",u, dei~a O bom, e GOV91nO Áccrra das águas tO , 1987, pp, 115-13 1.
JudiciaIs 11 boa reputação Optirr.o estagnado, arruiM- d'lrrigaçAo n9 Madeira, IDEM, "O açúcar e a eco-
dos vinhos . !.Ias face à do o noss o créd ito-o Funcha l, 1697_ Ja ime nomia madeirense (1420 -
"cacção da maioria dos ContrapOndo-se a esta opõ- Vieira Santos , Uma 1550). Produção e acumu-
comerciantes nacionais e nião mu.to genera lizada na Levada na Made ira. lação-. i'l AtMntico. n,' 16,
estrangeires da região e época, lemos outra opõnião DAHM.1948-49, .0 ,27. A 1968. pp,262·283.
do Senado da Câmara. O que pug:ra~a pela qua:ida- Impronsa e os Tr6s IDEM : O açocar e a ~co­
que lwou o mesmo em 1~ de doo \'inho produzido por Projectos sobr9 Colonia, nomia madei;enso (1420-
de Fevereiro de 180~ a ali· este :ralo, que su rge como da Câmara leme temos jâ IAadeira, Biblos. XXV II I, venda de Águas do Estado 1550), Consumo de exce·
ciar ao COnde de Anadia, medida util e barala para o noticia de um Invento de Coimbra , 1952, 179-201. e Au/onomia da Junta dentes ", Is/enna. n. ' 8
dandO conta do s..cOOido e uaro e, COI1sequenle e;co. eswfagem a t6 ent ão I<alo B: udt, Madeira. Agrícola da Madeira, ( 1991 ), pp. 11-22. IOE!>I,
da pretensão dos locai s amento co v inh O com usado, ou se apreSenta Estudo linguístico Funchal. 1916. "Gente d·engen ho", 'n
;larJ. ~uo fosse Iel'antlda a maior rapidez para os cen- como inovador, pois quo Etnográtlco. Boletim de Activ ida de da Islenha, n' .13, 1993, 81-
suspensilo de modo a tros consumidores. Assim as relerênclas apenas nos Filologia, \. V,lasc. H, 3- Comissão de 95. PARREIRÁ , H, G. de
poderem avi ar as enco' o referem os comerciantas dão Indicaçilio de que o 4, 1 9~7-19~6, 59-91.289- Aprove i lamentos Amorim, "His:or'a do açu-
mendas. Por ordem régia locais em t804: "G ran:eou novo rr.étodo se dava nos 343. Jo rge de Freitas Hidr~uticos da Made,ra: Os car em Portugar in Anais
de 7 de Maio, do mesmo o comerciante o lruto pre- vinhos "comunicando-lhos Branco, Camponens da Aproveitam e ntos ria Juma de Inves!igação
ano, loi expedido avi so ciso dos seus cu idados, do Ultram~r, Vol VI. tomo
para ser !oval~ada a proi· dos seus cálculos, e da I, 1952. SARMENTO,
bição. Mesmo assim a sua bem atendida vigilãn- Alberto Anur, h'istória do
questão das estufas n.iio
telmlnou, p('ls que em
lOdos os debatas das estu·
las. O próprio Senado da
Câmara cuja composição
cia, pois que com o novo
método de melhorar, e adi-
amar os seus vinhos de 5
a 5 meses ap ronta toda a
quanlidado de vinho, que li
.{2 i
Açúcar na Ilha da Madeira,
Funchal, 1945. Mar,a João
Olive ira. O engenho de
Cana de açiJcar do Faial.
Perspectivas da
heterogénea mudava, A preciso para os seus Arqueologia Indust ri al na
opinião deslavorável des· embarques. nao sendo RAM. Xarabanda, n'.5,
laca que tal processo de obriga dos a esperar o 1994. 32-36. IDEM, O
tralamenlo de vinho está espaço seguro de 4 a 5 Engenho de Cana de
na origem da decadência anos-o Açricar de Machico.
da tama e comércio do No Funchat. principal Arqueologia Industrial num
~inho, sendo igualmente Con tlO vinícola da i ha. se espaço em Aberte.
projl.ÓCial às ,..as proprie· procedia ao tratamento do Xalatlanda, II'. Especial ,
dades conhoc'das. reliran. vinhO por me'o das estu· t993 _ 43 -46. tOEM, O
do-lhes as quaidadcs "bal· fas, que ai começaram a o calor intemamente e de Madeira, Usl>oa, 1986. Hi dráulicOS e a Engenho de Ca na de
sâmicas", ou al1erando-lhe su;gir desde 179516, Estas os lazer assim verme lhos A agua e as levadas: Eleclrilicaç.;lo da Madeira, Açúcar de Santa Cru z.
<) sabor e dando·ltle o eram distribuidas indiscr~ em pouco lempo·. Será João de Nóbr9Qa Soares. Funchal. 1962. Manuel Xarabllnda. 2, 1992.46-
goslo toaado. queimado minadamente por toda a este o mesmo sistema do Uma Viagem ao Rabapl, Ralael Amaro da Costa, <a.
"muito des ·~ gradável· . ck!adg s'tuando-se fIOS ter- praticado em França, Fu r. chal, t998. João Aproveitamento de Água
Desta foona se faz ECO de renos anexos as adegas, nomeadaroonte II pasteuri- Adrian o Ribeiro , O na Ilha da Madeira l-A MoinhOS de água e de
modo sarcãstioo. em 1651 que se situavam na área zação? . iudo indica quo Rabaçal II Levada Velha, Marcha da Obra Atra.és vento: Ernesto Veiga de
no "Correio da Madeira": circunvizinha do cabres· assim seja, uma vez quo o Funchal, 1996. Rui Santos, do Tempo, OAHM. vol. I, Ol iveira, Tecnologia
"O vinho estufado, cozido, tanle. Por editais de 23 de dito lo i a França várias Eng· Amaro da Cosia . O nO.4, 1951. 18-19, ID EM , Tradicional Porluguesa.
fervido, lrito, assado <) a9ri- Agosto de 1802 e 6 de vezes, donde (rouxe alam · Homom da Água, Istanha, Aprove itamento de Água Sistemas de Moagom.
IlOado é a ca~5a sulicie~te Novembro de 1803 se biques de destilação contí- 24, 1999, 65-93. FemanjQ na Ilha da Madeira. 11_ A Li sboa, 1983. IDEM.
da decadência do nosso havia prOib' dO a constru- nua e travou contacto com Augusto da Silva , As Marcha da Obra Atlavés Moinhos do Vento da,
comércio e o abalimento ção de estufas ~o recinto as inovações da técn ica Levadas ria Madeira, no Tempo, OAHM, VaI. I, Açores e Porto Santo,
da nossa agricultura .. As da cidade, argumentando francesa da destilação e Funcha l, 1944. Avelino n",5. 14-21. IDEM, Os Li sboa, 1985. João
estufas são somente pró- o juiz do povo os inconve- aquecimento do "';nhO , Qu irino de Jesus. As Áproveitamentos Adriano Ribe:ro e outros,
prias para o vimo mao, e o nientos que delas advinha Ág uas e as Levadas da HidráuliCOS da Madeira III MomlloS e Águas do con-
que é essencialmenle para a sawe pUblica, em BtBLlOGRAFIA OE Madei:a, in Portugal em Ma/cha ACl ual. A celho de Santa Cruz,
mau, não há lo~ huma-
nas que o façam bom.
ramo do lumo e constante
perigo de incêndio 00 perí-
'""0
Alfaia agrícola: !:meSlo
Á/rica , V, 1696,82-127.
IDEM, Representação
Ques tões à margem do
Plano DAHM, \'01. ti, n·.l1,
Santa Cruz, t995. IDEM,
Moinhos de Vento na Ilha
O I'Ínho oom carece de odo de laboração. Contra Veiga de Ol ive,ra , Allaia Dirigida ao Governo 1952, 6-11. Edua rdo do Porto Santo, levista
estula, lego as estulas só ela se manitastaram os Agrícola Porluguesa, Ácerca das Águas Nunes, A Levada do História, n·.142, 1991,50-
servem para o ordi nário: comerciantes da praça do Lisboa, 11175, Jorge Dias, d'trrlgaçao na MarJeira , Norle(RilJetra Bra va- M.
que se deve lerver para Funchal, alegando os pre- Nótulas e Etnogratia Fun::hal. 18S7. A, A, Trigo, Cámara do Lobos).
aguardente, e consumir juízos que dai aaviria e os Madeirense, Contribuição Plaflo Geral de Funchal, 1952. IDEM, Alber10 Vieira
nas tabernas. O cheiro, o
20 DIARIO DE NOT1CIA~-MADElR'I FUNCHAL. 12 DE OUlUBRO DE 2001

o B O RD A D O MADEIRA

Lágrimas correpdo mundo,


ALBERTO VIEIRA
!II'le 'tne vende iL chegnda dos estmngciros no pOl'lo ou mesmo ulbrun~ holéis mudulll do in(IUilino Cde funçi;es,
de porla em porta das casas o ,quinla onde esles se A partir do (jItimo qUal'lel do ~cu lo dC7.anol'c o borda-

N o enlender de 1-lol'ócio l3enlo ,lc Gouveia, o


bonlado era [t cxpl'llssilo da lágrimas ela
mulher nwdcil'cnse quo lJOnlam llIundo, Nesle
momento cm que ~c recorda o centenário do nascImen-
to do prosador de Ponla Dclgudll, não "odemo~ e, qne-
alojam, A [IIUHt do 1mbalho da 3brulha d.1S madcil-cnscs
oncanlou arislocrulas e burgueses europeus c rapldu-
mente se entendeu que eslam alllli ulIla mais-valia
pal'llll~ negócios, Por mÍlo de Ullla llIulher, Miss Phelps,
do ti limo dns prineipllís ri quezas, CIHIlltlnln o vinho
agolli~..a\'n \'ilíma do oídio c fi loxel'll,
O séclllo XIX anunciou-, c conw u é(lUl'a dom'ado du
lxu'dndo ,"adcil'cnse, AJlcnns us conflilos Alulldiai~ (' li
u bOI"dado sinh'l'«Ju no mon:udu hrilimicu. Núo rui CShL ('ont'Orré lwia de ouLri.ls i'u'C'(!S fel. l)l1ri~m' c 'lu C~IJCru ll­
C" I' li rcll'Ulo rO" " UlCClldo tio llitolidinnu da i1hll o de
rUl'ma especial 00 Norle, no pl'imeira Ulct udc do século
tlonzolu l>l'ilünica qucm descobriu 011 'I'ÍOII" JJorda"" "il du~ nWdllln!HScs. ;.\ pl'imt'i I'u,lilll'rrll i\lu lldial urugcue
lou os nlcmàcs mus lI'1lllXC os sh'ios que conlribuíram,
~I adcil'a a panir de 18:;6, A ela u(lenas se deve fi promo-
XX, ção do bordado no mercado londl'Íno c o facto de ler' :linda (IU(11)(1I' pOll e., t t!llIpo. panl II ..crnrc,;u du 1111; I'('u(10
O burdadu, ColHu I11c,'cadOl'iu de C.XIIOI'luçilo COm III'Ocllmd., adaptar os flll(~'õt'S bonlndos uo goslo dos nol'le-UfllCl'icon{), As dificuldad,'s d,'S unos vinle alugen-
puso evidcnle nu econumiu da ilha, lcm pouco muis de clienles, umlln os sídu, , mas nÜll acallllrom CIlIl1 CJ bu,'cladu, Islo
l'en lo e cinqm'ntu anos, mas o mesmo bOl'dndo eRtá O Funchal de meados (!tI sóculo XIX cra uma cidmlc foi o p" incipiu do ,'clorno do bordado i,s mitos dos
presente de,;d e O" lempos do povoamento dCll\I'quipéln- cosmupolita. Nas sua,. rUaS Cril7.llln-se cidu âo ' de nHHh~i ['coses.
g-u 1111 cas,! dus mmlch,('lIses, Duranle eslc silêncio de
mlli~ d~ l'U7.~111us e cinquenla [lIlOS, fi madeirense
diversas naci!1nulidmlcs, nomcudanlcnlc bl'iIÍlnicos e
alemilcs, A cli5(lulu entre H~ duas pulencias pelu dOlIl ~-
O Unl'uml{) ~llldl!ira_ 11(!I'tlllle ~s dificuldades "ddelJ-
h'lS (](o UIII IlIcrcuclulimiludo ú U."i!!,(~llll'. uüo uguuizoll .
t
lJUrd'lv" de I~,,'tas adcnlJ'O pum 001111101' o seu untes pclo c(JlIll'ül'Ío. i'Ii(l"he VCIU,'l'I' n:-; dificllJdudcs.
onxoval ou JlUI't, pl'CscnlclH' os parenles o 11Ini6'08,
A ".siduidlllll' ,lu pl'cscoça do cSll'unb'Ciros I1U Ilha, • o Bordado Madeira, pera nte
as dificuldades evidentes
clh'('l'siricundu mo: 1I1('I'('l1d ns (> ujul\tando·sc ilS·cxi,,!'t·u-
<:III" du~ clll'nll's, /\ ino\'aç'lo l'sl"l'l' ' UIlIJ1I'c prc.'l'nlc
1
l
dl1 II.1SSI16'C1I1 UlI CIII aclil'idlldc cle neb~\cius e o s~ u
inleresso c\'idtllltc polos usos c ('05tlll11('S, Ilrollicioll de um mercado limitado IIU hislUl' ial do bOl'dadu " par tir lIos mll/' nlil'nln ,
1';sl a siluu\,I11 cnlll inllllll ,lllÍ nns ,IiU5 de IInjo C:1>
I
a l'cvcIIlÇ~(I do lIuotidl"u" madei rense c a valori za- e exigente, não agon izou, II "as l l'Cl1oloJ.tria · -. o (k·~i1.,fll f:nh'urum L'UUlU Itíbua

I
<;,io do lrul)lllhn ades anal, CllIlIO as norcs, as r el1- antes pelo contrário, soube slll\'udorH da Il'mlic;ülI d4! bUI'd~w 1111 novo milénio. Em
dus e o ltonllldo, ultrapassá-Ias ... lucJ .. ",tO pl'UWSSO foi fllncJanll'1lI111 o ll'uhlllllll" ti
J\ partir do se'Culo ),'VIII csll1l1ssiduidaclc cios pncil'lll'iu ,lê1 IJunlu eira nn(lllhIlU, H p~!\,a fUlllbunc n·
C'III'OJlCUS aumenta o jJrolunbra-se o porlodu cle
{!slad il1, Aos uWl1lmeil'o C l11el'cadores juulam- e
nio do AlIúntico IJ8Ssa lambém pela Madeira, Al6 CIII[I<I
os britilllicos dllminul'um 'lU use por l'omplclo o mcrC<l-
lal cI~l'i lp pI'UCl'5~O lUas ti (Iu r menos fl'uiu .
A hi'llll'ÍlI 1'Cg"islU (11Ii 1II'"clulo" (t"e ,,"tCIU COlIJO
,
!
tlb'Olll os cientislas c, acima do tudo, os docnles da uo mauch'cnsc, que com~,\:Ul'llln li II rder COIl1 a iudcllcn- hlljc, ':;IU ti iIllMg-~1II de mm'cu do arqnitJéJa~o, A ~Iadci­
lísíCI1 p IlIIonRr que ~usclHn no clima ameno da ilha na dência dos Esludos Unidos du América, i\ esles scgui- I'a ídcnlin ' -~e (leio \' llIho ,e b0l1lndn, Ilue '(ln' '1'11111
épocu invCl'Ilul o alivio p lll'll n docnçu, Au Funchal rum-se os alemiles a parti I' de ISSO, que passaram a mUlldo, POI'llIU, e cnntinuam a SCI', Il,'odulos de g,'undc
IICOI'1'elll mult as personalidades de deslaquo nn socieda- inlerl'ÍI' de 10l'lua dlroclu no comércio c nu produçilo du Inlcl'csso c('Onúmlcu flll!' ~CIllIIl'C deram nos ('SII'lU,g-ci-
de europeia tio enllio, Os regislos de cnll'Ud.q da alrÍlndL~ borllado, J\ sua cnlmdll 10i o élan nc(;cssário pu ra a I'O~ a. IllHi~ clcvatIa nuuluia c .10 madcirCllsc lima II ilt.,'l'il
b'" e, pOl' VC7,es, os jornnis relerelll-nos u (ll'cson~a de cOlllplela renovação c alll'lnnção uo
burdado não np ~ c~lIJoln,
nl'isl oCl'lllus, prfuci p"-,,, escrilores, cientislas, FOI'IIIll nus no mercado alemão, mn~ lumbém no oOl'le-amorict\- O b'JI'dmlo (lodo muito bem ' tI' enlendido COII'O lima
e les que cm csláneins demol'adas CIIl casas c quinlas no, "b l'tL de ",'lo, ~las aeontl'" qllc IIqui II IIrlislu (, ,ulóni-
tlns madeilullses descobriram o segredo dos l;1\'(. JI'e~ Os alemães lrouxCl'n11l llS Inais slgn ificativa~ inuva- 1110, O dcscllhmlul', qne lruç" de 101'l11a 1)I'i1ll0"1)~a os
guur dados porlas adenl ro, apuixo nundo-,e pelu Illv"r çõcs lccnológicas para o sectm' c alter I'lllll pO!' COOlII!<>- m otivos norais c lL COIll}losiC;:iu. é unúllimo, COIIIU SI1<X'-
das mulheres que os flzcnul1, lo o proct'Sso de fll'odu~"'lo do bonlndo, A hOl'lladeh'u dOIl COIl1I1 bm'daddrll , que "uallll/ius de fflda 111(' dá
1\ nolfci" COITCII de b~u cm boca e l'Ullidulllenlo o passa n u sumir apenas II fUllçilo de bordai', ~cudo·lh () ionlla u r clc\'U,
bordado saill do casulo fmnilim' para se lI'wlslornmr impostos os pUIIOS, os Iinho~ e os dcscnho , Esta nlll-
numa form a de lI(loiO ii econom ill fUlllllilll' du lIIuilus uanç;J"implicou o aparecimenlo de novos intc l~'cuicnl0s
i","m"., As bonhulcl!'as .'ctimnl das u"cus os desenhos no p,'ocesso c a ufi l'nlu~.üo das imponenles cusus de
,hu; peças herdadas e lazem delas au\(]nliClls nbms de bordudos na cidade, J\S \'clu slos casas de \'inho e ui,'

AVALIAÇÃO DO I MPACTO T ERRORISTA

PAULO M IGUEl SILVA


o Turismo nos tempos de guerra como, em 1I1b~II1S casos, UWll\'ar slluações jli. de si Im'rntinJS: (J dus I)US$lgcil'u$ ue priuu..·irn dll ssn, ' x~('utl·
bastanle dilíceis, A mHnilcslaçil.o de Imbalhlldorcs du vn c ele \'iub''t.m~ inlcl'nnciol1u is. A.~ eventuais fn h'·n(:itL1õ;.

U
Iml 11I'imcI1'3 IIvuliação do Impaelo dus a i nl - abolla ell! lula pelos scus poslos de Imbalhu II que de.llls o duull'l\s CIlIP"':S"S do 'e\:lor lIodcl'lí ~""' uma
dos lerrol'istru; nu indlísll'lu turfstica comunilá- ontelllllUue assisti I' disso conslilu i UUl eloquente exem- avalancha ale urédilos IlIulllua'lIdo. com rCjll'I'CUSSócs
ril!, realizndo l'Ccenl menl e pola Comi fio da plo, gl!ncrnllzndas,
UI!:, r evelou que O!\ cfcillJS ncglllil'o já oco''I'idos I'cgislu- Pl'ocu,'mldo, de alguma lormo, obviai' us dlficuldmlcs Finalmenle, é cip p rt'\ '1!I' que confl'OlItndlJR com uma
mm-se, sobreludo, nas grn ",lcs capitais clII'opclas e nos sentidas pclas compnnhills nél'C.1S, a Comíssão da U~: >é.'iu Silllll~ÜO de cl'Ís no, cu IIIl:rl'udos,"~ pulses
sc~rl1lcnlo do IIlCl'clldo do lurlsmo de negócios, de Up"llWJU rcccl1lt>mcule um poco!e de m dida.. de au"m., uflo comunitiiri o~ adoptem r:~ l rat(·~ia ~ ('(1111 I'ci uis muHo
i"',:Olllil'08 e ti ' e"II~,ci ros, qu e ell\'olve, entre oulro nspectos, li admissibilidade de ul,(rcssivos CulII I'isl" a I" 'cu~crur os clienles ClIl'OpOUS,
Ceflos Jln fRC'\, como o rtclno L'uidu e a Irlallda, espe- As p,'ol'ü\'cis n'cNlrullll'llçÕCS Ccllnsolldll~ÍJes dc
cinhncnte dupclldcnlcs do luri'lIlo urllcricnno, IIlI'um companhias Uél-cUS, UPl'l'udorus tUl'fslll'OS e ollll"S
Im"ltllllc ufcclmlus pela quebra da (ll'ocum voriíicn-
!Ia C'"IIIIUllu que outros, cumo I'orlllb~ll e a I:SIHI-
• No caso da Madeira, (, .. )
seria óptimo se pudéssemos
agen lc8 mvnülIlicus íll1plil'a rá para HS n!b~út's lUI'isti-
cus. cm S!cl'al. UIHU I'cflexúo US1I'Ulég"CH sobre ii
Ilh a, pl'>lli<:>ll1lCllte njlU l'CgislarulII (IUnis'lucl' altera- c\'olu~úo Illlul'a. cio :-;\"!l'tur (! n mclhm' posid OllU1I1 )11'0
\'Õl'S 1\0 lIivcl dos seus fJlIXOS lurfslico~,
aproveitar esta oportunidade
a IIduJllllI:
I'I'C\,(:-8 C, Inclusive, que oo,1os destinos lurisliclls, para seduzir e cativar os' Nu casu da i\ladcinl.. c (!UlI10 IItJta\"u 11m amigo
~OIllU a ~ 1 t\M i l'U e AS Cnnárins, p(assam \'ir U ltenc[j· turistas que venham a ser 11Ieu, IlUldcil'cn" (O hI"J'HIHJt' CH)ll'l'ialísla de lU I 'I ~I1\O.
eiar da crescentc rclulftncia dos luris(:l' ul'(lpens desviados de outros destinos.. , ,crilllíplilllo ~c plI<k'sSI'nlVs tljll'u\'l'il,II' esla upurtlllli-
cm \'iajlll' JllU'U deslillus cx,'i( icos PC"l:cjlcionados Iladc pal'a Hcdu/,ír C calit'u,' us l Ul'is tUN qllr "cnham u
COIIIII i 115C6'11I'OS, Esta po:sillilidadc IJodcrá CUII\'l'C!i- CIIIllIX'Il"lI~'''' "pl'los (l,'cju íws ,I irccln lllellle I'c.,"tt:lnlc.' sei' tll~.s\· hulll ~ lh.! tlutl'US tI,'~lillu~, nllt'Ii;t,.fIll,lu-lI~ :llluxsa
í'..HI'-SU já na~ prúxhnmi Wl1Iu tlaN cum us li 'd:súcs cslrll· dos ulcnuulos l('I'rorisla.:; e .. hula lLCOU(' 's -ão pelos ler ..a.
légicns dos !l1':lndcs opurmlol'cs l udslicus al('mÍles c t:stadtl~~Il1(,lllbros de lIlJOius fillUlwcil'flS l'om \'it-iht a Pt:). - Pu '"que m~lus ('nisa: iu: \'C"l..l '!o\ pusl"alll tlcspcl'<.:e-
ingleses, pom a próxima estaçãu tmíslica, os qunis üJudm' us CIImllUllh ias a sllJlOl'lw' O" acrest'Ídus cus los hic.lws, l'o nv('m };cmpr<, It'mul'li-IH: :-oe o Enl'o n;·ICl ('xí~t iss('
polim',;\) (l"i\'ilcJ.:illr II fu 'llll' ~ch~ l rallça do dc"li ll o nu com ~c bru J'u s. utl PUl'lll~'l" d<'lc ntuJ nZ.{·:'l.~ • parte, 1I('~t,C mmlu.mlo til'
flxllçilo das cnpacldades disponíl'uis, Apcsal' disto, (] aumenlu du IJI'eç\l UilS \" "h'CIIS ~ a ~1'!I1Idc ill>lubilidadc <illS mc,'cudus j,\ " O lel'ilL verilicmlu
Contll do, c como : 0 anb~II'a o', ll\'io, () clillla al e IlIshlilili- pl'ov,h'cl rc«uç"" tia <!aputidadc (lo Irtl nSll!ll'le (Jodurá unIU de dllH~ ::.itlU l<;ÜCS: n d(~\·aIOl'i'l..aI.:~l n rio CSl'llClo ou u
lindu c de dL'SlIcclcl'all1cnlo do crescimenlo econúlIli,'n cl.ntl'ibui .. (Jal"il ullla <lil1lil1ui~'r.o J.!11)hal do VOl11UW du aumento <Ius tn~u ~ de j lll'O Jldo Balll'o de PUI'hIW.1 pUI'H
l ,rnh~c~ :\O da IIH~da.
nflO (~onstl'ui lima hOll Ilotrcia para lIill~I'\I Cll1 l~ ell\'ol\'e. tnifl'gu ac t'co rU,s pl'üXitllO~ tempos.
pcl!) CUll ll'{ll'iu, J'iSl'OS par.\ II)dus. Ouh'o -slIhst-c(OI' da m:li \' idadc luI'T$lica b il~tm lle
,\ uitl1illllit;im 111),10\ nHJ!'õ II'tlH!ool'untillt' n'Hi ~ \' ~J UlIllIPlI ltl alíllb'idll ljl'lH ~il u"c;üu ('("hula (uram a~ agl~lIri:\S dl'
de t'uslos COII I us Sl':.!III'OS \'t'Íu MIU St, \:I'iUI' uma tUl'hUa viug-clts {',ilH O resu l Ladu cltlS illti ,IlC IW';' "UnCCILlUi('n lns <Ie·
Il' lH'iu ril lU ll t't'inl m l."i CHll1pH l l h ius a(·p.'H:-; \'Ul"t'IH'ius \· ii:l~ell ~ . ~'I III~ illl'ith·'Ill'iu pUl'lirulu l' nos sef.,.'lnt ' lll u~ mab
18 olAR la OE NOTICIAS·MAO EIRA _O_P_I_N_ I_Ã_ O_ &_."_D_E_'B_'_A_T_E--l
'i FUNCHAL, I) DE NOVE MRR(l OF 700 I

. L-I

DIDACT I CA

A'História da Madeira e o Ensino


ALB[RTO VIE l lA
Ik)[ldelU "r,,111 mUluunlo nas demais l\'giélCS His[cil'in 1111 cnsil10 s~IIIl(IÍlrio I' ,-,ull;(lIlc da tu. s()(,'fI:'l'l'ndo-sc tios IIlt'ios inrunnúl it'o:; l '
IÍ do li5'IU, ril'umln o l'cslulIll~ para CXpl'CS.<;;jU I'elol'mu dus cunll'(ld~s do cllsi"" allllrlir de da 11I1('11Iel cumo "Il'i" II1'il;lc~~atlo de
011SO que n i 1lb~I~1Il tlu,'idul'ú t1n iucia

P
lell'al. l008,,~«ui disculiu·sc a muim' 011 mCIIOl' , (,·n~ino. t-\S t,lIllinj..'('ncin:-õ (ln C\'nhl<;,tlo (ln
rle II1le 1\ IIisl61'i1l " lumlaincnlol llo :"las Call(o·i a~. n siLuaç:lo rui 1'C!-f\llulIF'l1 ta- tlim 'lIsá.. rios OO'lIeúdos 100~, i " IIU" ullrr;UII- Ilrujl't' lO I'l {J llltilHO allU l"CUIUU7.i 1'i.\1I1 H 'II IC
JlI'OCCS," UUIOIlÓllIioo, Al m\'és do (lu j1C'Í" dl'CI'ct" de 1!1n:\ c lele l'Ol'Oliu-io nu los esoohu'ü<, C"'luul1to (IUe enll' IIÚS ailldn rll'USSC I\'du ~i tlo up 'u,"' ;, lI'mlil:iollu.I
COIIIH;Cilllcnlu tllIlJ!llisatlu SI.) giulha u con~· lei clu sislema edul'lllil'() rle 1!J!~-" As rl'Cqucn· eslumos IIU "I'r(.-~I islóriu" deste 1"'Ol'C SO, Ulll'~'lI l u~'lÍCI em livl'll,
ciOncia tias 1I0SSUS CHl'uci(lutlo ' c ~c ['CI01~n lcs i(l ll~ a c, I urquipélago) PC['llIitÍl11nHl05 IgI101'l1I1rIt... u ['Clltidade local, llo11lemln· O pl'uj~'Clu Ue disciplinll aul(,uullla IWCI'i"
ii idenlidade. i\ aUlonomia mio sc ur,l'Ina aChUlIl<lI1hill'U l)I'occS.so c (UsIJO[" de lOdo I) mClllc mL ~ladcil'U c nos ,~~'()rcs,lII'qllipélu· um scnidOl' dl' IlIh,.. nel Jlum upu;u ii discipli·
apenas pelo t'OlIIbõllc IJOlílico, mas 11Imhóm malerial p,'OtIlI,jdo 1J!IrU o eleilu, Is o pcl'llli· gos dotados de UU!OIl mia ue.o;de 1117(t n8 e (','iu,~() du histól'Íu l' il'\I. ,Iqlli ICI'Í, nos
IlclU t'unstiéncia e I)clo l'OlIhcdlllClllo (Iue {{.'-nm:;. al1anÇiH' tllle o cmuinho . 'j.,.,.idu nftCl Enh'c n6s a il",,~1io loi dislinlll, pois 1I1I1lU'qui\'o dr inu.t~111 (~"·a\ll1'ls. fl ll.'~.
lemos de IIÓS 1I1'<Ol)l'ios, da 11l!~,;a H i ~ló['iu c "" tlIu,u, da fO l'lI'U l'UI110 ~e iniciou o mcsmo desde o inicio do prOl'e:,,'" l1"IOllónüco l'lliliciu,), "Ui ['O ""Iui,'o "ib~1uI (li' hi,lc'lI'ia
da nossa CuHum, Ü IlI'u<,'I.'Sso de l'Cgiollnli~n· 011 [1'0 nó . ounca existiram medidas tflo ['igll1'oSlls no l'Onlcl1Ipc)I'ô'ancu c l.l IJI'u~'allulçú41 tlH~ HuIH!'I
~iw do ensino cllqllllunl"" n~l c cmIICXI" ~ l us:. cm loou a Espallha o modelu lI1ait-õ 'Cutidll (ltllnl,'Oduçii doo; cOll leú(los 10001Ís, c-con((,ticl o~ i lilpl\!~cl1hu·. (Iue sC)h a rUI'IIlI\.
pclIlIlCCc.';g{uia allcqu"~,,o cltJS t\lIIlCLld,," iL perleito de utlal'luçüu de OOllll'(,t!US regio- Islu ui,,, inl IIL'<U U que esles lenham sido ue 'lidl.,;I,ow cm L't1 I'U11l C)lI ua 1I11\','ul'l
['CI~idaúc local: nais 110~ curr(culus l!SColiU'CS é, sem tlül1dll, 1'!1IOI'i?"ldo~ nos úIIimos decénios, mas PO[' (lodori!11ll _CITiI' de nricnla~ilO Ilal'a li
O ~JI['icalo du clIsino, 1I1lu lIluitOS tle nós a Cnlnlllnl1lL NI.'.~lc «uud['() inclui·se o 101'1,''' da illicilllim de alguns pl'OIcsso1'Cli, ICt'Cionuçúo da,; disciplinas.
lumos hubilundos, IIÜO puuc t'OlItillUal', MII~u de História da Calalunhu (Iue loi 1 moolll, desde lúS4 que se conl!ccclu O manual, di\'idillo ('UI uuu~ pai"
Obl'igaram' II(,~ II ~bc [' 'L~ linhas léI'l'CllS til) tlcscullll(lo pum ClIl'['C.5pUlldcl' li C.~IC objCl:(i· V,'n'il~ lenhilivl\s !lesle sentido Illrar ' da ICs( = "Consll'll,iw e AurllHl 'ú" IIr, "1~luiltélll'
(luís UlII!; nunca lIill/,'lJénIIlOS cu, i11011 que II "o. Aqui, 11 ~hl,'colllb~a l'Oluca·Sl) ii di~pc ·i· e<Uçúo, li c<u1,'U da SccI'CLarill. llcb~umd de go da Madairu", " A Lula e Alil'uu:çito dR
Madcil'll t vc a ~ulll l uC li!(l1Vll O Pomltal ao çilO do ensino. Esla opçilo iUlplicuulllg\1011.1S E tIU CllC;ÜO, (lo nnlologia.~ de lexlos pura Aulonnmia") "pOSla,"" na SCh~lIldu nUIIIH
'f(lI'['Ci['O da LuhL O, l'los 110 l 'o rlu/,~d el;lll' ecdêllcias de conle' do, umu lonou diferenle uJloiu ao CIIsino (ln H:sló['iu da Mudeira:, I ntc r," nç~" do aluno II tL I'Cfol'll1ul"çüo c
"<1111 c ainda estilO nn Ilullla dll No Ilnis vizi nho, :tI' IOl1mL clll'iqm,"Cimclllo rios cuntclídul'i nll'uvl-:-; de
liugua de "l b~I1IH1S h'Urn~{>l's, mas d" enSUIO loi llliSlllnidu t'OnlO uma uposta na tU 'Ioria 01 ,,1, que !c'ln dad"
puUl~1S 10[1111 cunht'Ciml'nln que a
cidndc do Funch,~ CI11 c é sulCII!kl
• A História, a afirmação do
processo autonómico o e
uma npçiío l'Cb~Ollal. A(I" i, Ila
Mudei",., é enlendida t'OIllO
gnuldc Ilro\'citu 110 cns;n" nns Estados
Unidos da Améri "I. 1\[(1" islo inll'iimlcnlc
1101' ll'ÍJs I'ibcims. :;Uo eslas inwlI' progresso do conheciment o uma (IUcslilO parlid'11'iu. 1\ Ul'OU pelo ralllinho.
g1'lIÓnCíllS(llIe 1l1lulanUn llnn,>;;! desde o,início do mll'lllcio do Aquilu que parccia "er n lb~I pllcíftl'lI c
não se compadecem com j11'Ojeclll Icvnnlunllll'S(l \'ows
rOl'llIa~<Ío c (lU\) 1[;10 pude l'-'mi· ml'I'CI'l.1 101' da anllêucln de lotlos, a ('x('Ulpl"
lIuar ,i existi 1: medos, interesses e guerras c e<uú,uus oOllll'a os pl'Omuto· (I" (III su('\XI(,u Ilolllms paises I' uulouu'
Il ojo, pns.~a(I()5 mais de ,'ime c de "alecrim e manjerona ... ". I'CS e Cl1('3ITetlaUOS ue lera[' mias, tornou·se ,,1\'(1 de t'Onh1.\'t!I'Sia e
cinoo IInos sobro u 11I'UCe:;.~() pOI' diellt ' n ideia, mcsmo lIIal-cnlcndido.<, [('ul'J dr UIU lU!!o d\; inleres·
IllllunÚUlil'O, aiuda hú l1Iuilo li de pCUSlIr os l"'p1lI,'OS c Ill11ullI'l'ojuda com II dcsconhC'Cimcnln SC$, (1(. 11m.;, ti . im'l'ja. de oull'u~. Inn'nt' !'tH1I4
II1~r l' a eSle nivel. () ensino c(1IIIi1l1IU ti alll'l'SCIlH,çii~ dos mulm'illis c lemas, complelo daqullu que iI'in UCOUllW': ·se l)I'uIC~l t):-; l' dt.'lmtcs, c ulit"anllll-~ it1l.'Íu~
("II'C<!C [' de ronlcúdos I(~",is, úwudu II .-\ (li(hiclk~l lem U11111l1i~" de l'CIOWl l'ul"(jlll' cxi~lo ~'l'andc l'OllrU~(l CHI lol'llo de 11111 I II'Ch,'n~a Bvm líllit.'u c U tlt-:-:l"t":,,pl'Ílu
iutl'nlllK;í", tI~llCnd (,l\le tia uoa" 'lInlatll' c do HtJ'tlVt~ t~IS .")ol,\·içIJS (lo Hpo iu C Ilnl ('Onjuntll du tema c lIIlIU I('ndêmcia l'X;.Il"C l'lmdn de pelas """ I "ibllid:t(le~ hist"rio~~·úfll'll."'m.
Ol1lll,' nho dns In1,fe~"\II'Cs. i\ lh~) tlilr['{'ntl' \',II'imln de texlel.'; (Iue Utlu"',, eiS: cOlllcúdos UI:L,fl l llS P.UI'U H (:I'ill<.'H <JUfllli lo ' 111(' .... (, t!t.·S('U-
;.\ Ifi~hhiH, ii ldil'l l Ul~fw tio IJI'CM..""'o,;u
:-;1I('4,'()OU 1111 paí.s vizinhu cum., Il nl(!C~ tw uos \'tidos nf\'ci.; ( J(' ('n~i nCl. A Histciria nhece, n (111(' .\:i.l'I'(l ch:nIClIIs.lI1llh'u <lu SII.I HlIluIU'llni\'11 ,'o I mlhfJ"t'~H du fClll llt'dull'lI(c1
JlUhll lÓmicn. A(IUi u l'ebtiOlMlií". n~"lll <.lo cnsillO deixuu de sc" (Ilh'\) fru;lidio>;41 C ,,,,,I,,,
cm posLuru illl(·leuual. lUlUi dCl.'\ilII1US al~llllS uil!)" • clulI(l;ltlcl\~l1Il'Unl hl\~itW')'Úl":", medos.
. l'UJJl IJ\\Ilhutl da..:; HulonQJIlitls. (lU!' >iC 1II 1~l u11lUl dai as CPl'l'MHllllidmlcs, O dnd9~ pllru >;;I('iur II I·uritl.'itiudc dos c['il it'Os illll'Tl'R<;C~ e g cm l~ dl' "llh:I'im e lIIunjl'lU'
,~ qllcslilO du rnsino du 11i.16ri" I"i HII' (-'ltsilHI t.ln Hishkill 11(111 se pode li milllJ" aos c ab';I'·lltc~ (los.~ibililk,tlcs i'US prl1J<l11l\!lcos IIH...", Tudu" dl'lmlc Il'l1l qlll' <cI' t' n"(I
dd>llw (11'e UII'lL\'C:;''<\lll II EU1111'(1 iF11111ÇU, quall'n ('(]Illos <.lu :ala de Hulu, dc\'{}nchl da J!l1l'I'I'H (III e ttl1uncimn. KilO me Il'll1l;l"4') {k~ pw't't'('1' ~1'I'iCl t' niw M' :-'UhUllHuaI' U inh'l1.'s·
Alelllanl,u, Urü·llrclanlw) n" (1 (~'"c1a dr nhri l.... sc uns v '!':ligic l~ C ~lDS [('SlCIlIU III1CtS idc l ,li'~1 I'CU('Ç1ÍCI lu'u'ocada pda cdi~,," de ~l-I ilUlh'idllaj~ CIU ill\...·jllS.
~dCll f a tio quI.! 1'~SHUUll lll1H' nwiU l' rulol'll'.,u· Ilislúl'lt~):-;' ' llJC nus ('Il\'UIVCl ll 110 dia';,l~dia t c Ulll VIJIUIIW Cll lC I1lC~ l no Hl,tcs de Sllil' iI lu:!. A autullWl1lll , II IHoj!l'c,,,,-:n,.I rululH, a
Çrw d~ djsciplina <..:mn :JS I~r u'mns da <1&:,1- nos 1l1l1sr11S. O:') museus dC\'crúo ll lmstul' 110 tlu dia jil to II1C['I.'t'('(lnr ,Ia p,c['m slll'lln de Illcl ll lll'ia. dei ('llsiIH) 1llllll't LnÚH se 1)(H.lt'll1
dn ~J!'Ji l ltc. 1;1'1 E!'5lwltlIH. c~ln (}CCII' ]'l'Ll na nSlll'Clo dldúcLit". ru;(cmlo t'om que O" nl~·\ln~. Fplbmwn(" que (~hl f..'Hrni lhu de .tljt'l'l,m'l'llI (~I i m;: l' ill\(,:ju.... Do mUI' I klth,;\
dooJda de uilCl1 LlL, l'sltulIllJ na '";1,'1.0111 du loi st.:l'\'ic;o:s de apoiu runcionuJIl como uma llllla Il l i l!ul"it l cunll'uSlu CUlII as L"Ollshlntcs dcl~l dos idc.'ui.s ;HlhlIlÜIll.l.'1ft:i ( h,,,\'l' IUnllH.,'·l1I
du ~isLCIII<l ctluca!ll'O tio J~!JO. 0"lon8::'0 da sl~a de Hula, Só lL'lSilll scrú so!ici(u<;ócs e aplausos de nma m, i01;a. ser rcj(a 1.,.'0111 L'Jnric~ilU C scm l,m(cn1Ilbl;

~
O IllOccssu aulon(lIIá'O do puis vizÍl~1O 11 po:<sívclllcuhar com o cslib~na ~"c cn 'ol,'c ;\!Iuilo (Iur ul'eI'emenle C'lar<i i, <Ii'p,o;i. ~OO;.
pud i,. tle lU? I'cn~líu·w ,I~ 1(!I'Ina dil'l'cln " lIislól'in. <;üo dQ públiCO (um U1un uHI c cadernu de
1111:0; conteúdos cscolill'C'b. IlU J1 1Ctul u.lrlCl llc (Ia 'o Qulon'] d' HJiJ7 Ic,',mlou'8' cm ullOlo) ['CP['CS(!IIIU ullla in fi nlll (1,[[\:elll do
Uis"í,.ia. ,\l;Him , nas regiiJcs com Iíl1b~1H I~spnllhn uma tlususllda (t'leu1l1u U p'lrlir ti ' prujlocln ucscnhudo I"'['U ullla dllidpllllu j
1J['<ÍllI'ia.(Casa Galiza, I~\ i s lluSC:\J, ClIlalll' UIII ill (01'1II0 da "Ucal MaúclUia ue la lIi,I"· aul';lIunm de P.istó[·iu da ,\ladcirlL Tudo foi I
111m) oS conlcúdos mln imos t'OlIIu ns tx)t'['(,,,. I'i" (E.'punu)" ""IJl'e us lextos" CUI',"', de pell..adu dcMic O inic~' 1 ~1I1' !;CI' al..'O dislin·
j
1
AUTARQ U ICAS
t
Domingo, 1(3 de Dezembro de 2001
ANTONIO LOPES DA FONSECA
I·UIH I:.lI,(~1II os .Itj%, l)C)(lcuuu I\. \'Hlll'ia lIClllOCl'\lciu ::>c (..'()llsolida~sc cnll'C IH)S. jil el1leia na no~"'iU J{c~~úu AlIlilllOUlU - lunjl
pendc]' parn UIIl 011 outro lado; a UIlI' (Iue os 2~ auos de poder ub'olulo (Ie 11m 111ória ii Coligl' çiio I~CIl:>II'P IIU lIu!;.,a

E
is quc chcgllu o dÍll uct:!sÍ\·O. pUl'U a l!Olle[Ú ubler 3 n 4 % c a CDU 2 11 J %. só l)uI'lido c.l"nun a pervcrlel' os direilos mpilaJ e, prol'<lwlmcnlC, lIoul rus Cone~~
mlldull~a, no pallUl'ilUla !,ol;tim tia Noulros Concelhos, L'Onfh·ma·~ II r í!61'in (l as libel'dmlc. da /,'l'llntlc nlll;orl1t (Ius lhos! Os clc.ilUl'cs 'lJubcl'3l1l di7,(lI' bnxw!
Jlc~rjflo Au tci llOll1H da r. lmlcirn.! ~iio do I'<lrlido ~lJduli slllelll Muchil'U. Nu 111m ma<lcll'llnscsl Aliás, se o I'tilHI voltusse a A!.TOI'i:l cube nos prcs!l mivei!'i elcito~ da
quase 20.00 huras; " as scues lios pu rlitlos do I\),'10 ~,, "lo" ví!,ÍJ'ia IJodu pendcl' pal~l v~lIcm' n~ clcil;iJcs Hulúl'qulcHs Jl"1'U U C(}l ib'l\~i1o t'OII\e(;.a I'cnl a tl l'I't'W.U;W' as
O,Ia culigll~iKl I~C lltill' l ' e.lito cUllc"" lm· qUll lquel' UIU do" p,u1idu": I'~ tlll PSD. Cíunal'l' do Fnnchal,loda!L opusic,:üo le['iu llIun~fns C i ru alharem "dos lIlunit'i!J(;s
dos mui los lios seus militu"lcS {VOU dil'i· l)e..~lIld" eslas p1'imcims p",jcc~'Õcs, I1 U de t'(~ nccLir, pl"OrUndUnlclltc t se \'ulcl'iu. 011 quo os e1ct-,"Cram! Uma nm'a cra vai inicial'·
h'U " IL's~ alguns ,únu" "ii" ch~b~ll'l1m, I'mla ti" Sol, ,,('()Iigl\~i,o podo ..'tI11I1I1I' nún 11 (lcna cunti nuar fi luze,. pulili • L -se na MatlciTi.l: U da 1"{'I)(I~i<;üo dos Villo l'I'S
1" "'q ' lc se 011l'O III "UI1I nus 1'0"1)(.'(;' noslas cil'Cunslitncias! l~ da i~~J:[ldlldl'. da jusLi", c tia xoliduricdade
tll'llS 1I\1)S"S eleitol1lis na Im;c du óhvio fl ue urna nova VLlô l;U no ~io du nOSf)U maio]' sockdadc qUl' :I e
CO II Wh'ClIl dos votos! AI)ÓS 'as • Eóbvio que uma nova vitória do jurdi l1 ismo, ~o1.>rctu<.lo no f'l11l'halc,,"c! Bcm I.'jam, 'uhrelu(!... us
20.1111. IIm'as (me"o" UIllII Iltll'a II!)S do jardinismo, sobretudo l'uncllUl, Si~~l i fll'lu;a (IUe os eleilOR'" dlll<lpilal da ~llIdcint qlle,
AÇ<l1'cs), as jll'imci111,s pmjt'lX,';l'S clcilOlcs tles!.a lerlU IInham pl'C>umi\' 1m""lc, vno dr r.... ilu· " I':>D. jü
no Funchal, significaria que
da lC!'I ' MullcÍI'il, HIJI' e TSi" dõn desisl ido de Iular pda que :1('rl'dilal'alll no rUlIIl'O dl' l!ulll"slidmlt.'
'Ull" " ilól'ill 11 (;<Jlih~lÇillJ I 'S-CD~
os eleitores tinham desistido t"Il.O;<llidaçi," da dellUK'l'l1cíu e );I:I'i('clncll' qUt'" C"lij!l,~,i" II!l's l!rumo·
1'1' nu I-'UUdlUl: ,,-'\Ie ;,xil" ,hl de lutar pela ccnsolida~ão n11 ~q,:io !\ull)J1unm da l!:u!
Culigw;iil1 IJOliCIl\ !"-,I' IUI1~'Cl1cial da democracia na RAM. ~Iatlcil"a! Ncss(' CIllt:"W. SCI'i\ }\o~ 1l,j[IJl'l'S (lu Dj{u'io til' ~ot ícias da
~u 1'0111 UlHa uifcI'ença, de:l que \ 'UICl'Íll ti pcna.l.'Unti nuaJ' MtHlcit·.1 Utllli Ihe~ t1L'Í:Xtl IIlllil jJl'tlul'IUI
poulos, ~it " eSlcs lO; I'cSl llwtlus r{llgillIUIIll'lt lc a CiUllal'U ~lullil:ilJi.l1 L"OIIl CIlm n lulll (lolítim. ~entl" l'Cncxi1í) que ~ i,..'llirh'n, liíU-:"H'I. lIlll •.1clIl'la
das pl'imci l'as. 1 )l'oj(}(~Çrlc.~ l1 a<j ll Cl cs l ..Í's ;}õ-)lrU <los "oto~ C';-";p l' ~SSO!'i! Xo-!-' dCllltli:s ingl6l'iu, mlllm CI desputismo hWllnja') \iUhlClII 110 (PIUP{), Ul It\'d l)llUdo umll e\'(\I1'
(II"g'ÜOf) U~ \:eJ1lll lll ic.'uçúl,. flt:i.u: a llstt'lu,)~10 ('ullcdhus IIÚO.-C l\Jll hlOCCIII, u l'~ llL hum, BHIII ~ nuas dci'\cll1u·no~ de li\lnll l'in:!' II 111111I~'"li!ladt' quI' l('l'ôÍ l u~HI' rlm l'" IIc';~ I
- ,'crcll de; 'I'" (menos :\ [llJnlos que ,'m pn..·uclll>ll\'t;I,;...... rruis o pnvu lll."!'It.a tl'I'1'iI cli"Ui! ~\l l' hi. a('I :dHcIllClS IIU 'Spl' l'ill\(,'U til'
(llUlisflll 'l'll l 'njr(,\,Í)l's~ ~uso se 1,1111fil'melll
mu Inw):41 {IU\' p~ta Icl'l'u lanlo lll'("t':-j~ i(a ...
[ ~Jil) L'Olij$l!:Úol'S·CIlSll ' I': -1'>11 4S" iI: l'st ..... l1Iahfl)lTi"H~ l1':.... \l lbldu~, {'111 Ili.Il'lii..'ll l;'11' SlIulw., (IUI) I.'~hlnl cm j()~'U I~CS las elel-
I'I'I VI'l:\U: 4~ u ,1'J~1.: U i)I~:1 n li %; ' PU: :! !lO I-'IIndl(ll.1I8 clcilt}n!st:u n~l·h"\.li l'i l1l1. lias \'in~o.;; auh.irillli\'a~ w) unI". pelo qlm il1<lil"ulll
l' fl"\1. N<) ~n lllnl", 1)111''' II "ildio ,J~ I , a IJn J il~, ~1 ~·. lhal~ (il l íII IIWlll('. \'!)1ll a IWl1idn. . .tlS pl'illu,' i l'as pl'Ojc' üe~ do.." I\\~ult,i.lflo!-;
I'I'ojCl:ç,ío dr. 11111 l'U'IJI1 II' enh'C u I'Slle" l'l'atia IO J'Hllj~! 11(1 ('ai)ítill ,Ia IkWr1o; .1 ~tj;J.· clt:il()l·,l i~
(Il'sl" 110;10 til' l li tio 1)1".cIl,tJ""
CuligtlÇÜO nu Fundw l. cum \'Ohl<,:ll \' U !';lm H !lPldam;a 1~·l !J I l eCC~sti l'j a IWI'iI qU(I a de ;!flllI - deiçlÍl's lI islll['i(',~~ pa" lI a ,k'm!)·
20 DIÁRIO DI: NoTICIAI·MADEIRA OPINIÃO & DEBATE FUNCHAL. 12 DE DEZEMP.RO DE 200 1

CULTURA

Actualidade e importância da História «o boleti m de \'oto das elel~,


ALBERlO VI EIRA çõcs UlIllU'(lUicH.: » núo Lcm cu·
Hislúl"Í", Illanlfes ta destas últinws oécuous la~ii.o tJu nosso di:sclIl'.!ju. (.;1)11111 tamuélll Ô
ras, tem siglas. A conquIsta
00 século XX. é 1" 'NU Iludo desla desvalo ri- lida C011l0 a raiz dn nOS8" idenlid:ule e " do poder local é UIJla l uta par-

R
Ul·tlS vezes, nos apel'cebemos da
hução no c sino? IIlenlo pUni a uossa ufirulllçilo l oc~11 e Udár.ln. Até os poucos · inde-
impo rlâneia do conhecimento pendentes .áo Iruto d<; desa-
I~III lodos O~ lemplls. o Homem iusi.liu iUl crm,cion" l. Pel'a nlo islo, podemos diZei'
hislórico na nossa furnmçilo c <Ia · certo parti dário.)] . .
na ideia de quI..! o lI1unumlo presen te, qu(:. que é. no mínImo, estnll1ho 4uc li a acluali· , - Franci sco Al'..cvcdo.e: SUva,
ralta que o mesmo ra,; quanuo fazemos no DNlLisbol) .
c io VÍ\'C ou vive u. é IlIUls intpUI'lanlc du que dade o ensino da ~I islól"ia seja cadll \w.
apelo ao tliscul"SO hislórico P"1"a flludnmcn-
ludo" que acunleceu UII V;I'Ú ii "Iceoel·. I~ ntaiti ue ·vulol"iz.u1o e que náu se atribuu li . Gunlwr (j País e perder
lru' qualquer das nossa ~ afi1"1l1i1çÕC~. Nu
o p l'ínuHJo do jH'C-S{'ll l {' que dOJll inu H ~e IlS() I Ii ~ltÍl" i u local a \"crdadcil'll dimcns{w que ' na'l'apital Ó meia-vitórIa. Ga-
sucicduuc do século X; . • ti upclu do pa~sa-
COI1l Ulll C o l cmp" dll HI,I',,·III. Isto náu del'c lei' 11 nosso illlaginári o c rormação. nhar Lisboa e perder o País
110. que é Como quem oiz da Hi~ló"iH , é ·diSfa,.~ a dcrrotil. No PS illz-
pode ~Or cOflsidc .... do IIpel1llS resulludo <ln Cnmo e ntender ti gtlcr ra ins lituciouulizuda
constanle. E llldoS n,í~ pl"Ucltl"lImos ler um 'se que "perder Lisboa será
actl,~al nu..1diutizu .ito fins :.u.'ont,: ci IIlClllos. con l rn li Hi,tól'iu da Madcira'! A quem tum ter.r::mloto .» ll
' ' ~
jlOllCO do hi ~ loriador no nosso nível de
10111 01111"<15 cpoca~ . sem" iOI',11 dos meios . il1\CrcsSll:t uchu.1situação? l:iel'Íl que os · - António .José T eixo' 'a, iui·
conbccimoulos, a que uJlclumus cunslanle- dcm '. .
de conllluicaç;;o ~ocial. roi clcid 'ulc II imcl'l)sscS dtt "cla~:-tC" se. devem sobre»!)I'
lllClllc. O apelo da HisWl'ia tOI"1lM-Se lUai
mcsma ut i l~<lc. o elllu ~ i ll> 1lI0 da participa- aos colectivos? · .:,. • E· .Jo;\oSo~·es purec!! es-
evidenle Cm mumentos de 'Tise. caü\slrore
,áo dos eventus lUI'na-os mais impol'l anles AI!,'u éllt IC" ,í dilo IJII U um'l sociedade Jar a laZer tudo para perd er...
Ou gUCI'I'U, Ncn(lo qunsc sell1pre usado '.Tnlvczcsejao:pri.ncípio do fim
c [J1'úx imo~ pUl'a I1Ú~. enquanto os l1cmais sellt Hi"l6"ia c:;líl ~"tlclenndll. ao cNqued-
como medida de valuraç,'" dI) nos so 'úfl'i- para n 09mcoc!allll"ll vigente.
s!to vislus :;ob o nlh,u' distanle coIc mjlo 1ttcnlOou. l1IeSlI10. ao dcsaparccimento. E No PSD, ' novo· deSllire · trava
1I10nto c Rngíislins. Huj e. u m(){liuli7~lção
hislórico. j, ln ú hoju IlI nlo mais intp(JI'l:~ n lc no nnm- J>eÚ (, . Santana I,opes· sem
dos Ilconl echncntos a~ela incessanteme nte ,'sossegar Durãu 'Bal'l"uso.» '
Os 1), courilllcntlls 111111'C1I1"1Il l1 1191' l11uilo do dll ;.:!lll)ali,."ç'lO. A UCrCtiU e alir1ttaçüu
a c,la siluaç;",o. - Jdcrn, ibirletll ., ••

da idclltidudc Só serão possiveis onde iI


c

lcnJPo [O imagim\rio histúl'ico du eltl·ol,ell.


1"'l.\ra qucm levo II o~ul"lllltiliaUé ti·
Em 1;,52., Gómal"U " o l'mOIl <]11 '. dcpoi ~ do CIIIIUI'U c Hi. lól·iu se IItrilmit· a CO'Tecta ,,0 que ra~ correr tanto jlO-
ilcompanhur a imprensa e8("I"ila internari()- lítico ilustre nas eleições au-
nascimcolo de Cr islII. rui" drsl"llbcrlll da dim 118>1U. ~ ') mesmo colllcxlo plldmll 0s
Jlal. nOlncnd(llllclltc nOI'lC-UIIICl'ic.!:I lltl , é Járqui cas dop,úxhuo, dia l6.?
a sscgu1"!lI' que 11 UIiI'IlU1ÇÚI) do , Porq uu se incomodam tan to
evldenle a ideia de que ~(llIilo
[>1'<.K.:C:iSQ aulonómicu ~Ó se tUl' u a .ex-pres identes . " ex-primei-
'1110 acon leceu a 11 de !:icICltt- • Co mo entender a guerra Ilta ,"CalidmJ (IUal1clo" Ilisl!Íl'i'l
\ r()ti-m.in~,stroS, suiildo do cn~
hro roi o InniH mOI"líroru HCUlItC- institucionalizada contra a !orúnbo das Jnrelras, du com-
está pl·CSCIllC. As cl"Íses de idenli- ·Vanltin ,~os . netl.t,lhos " do.;ta-
cinwnlo, que mudoll pOl' co111~1c­ História da Madeira? Será dado t das autonomias náo estilo uOfio."?" eslor çQ do cscrçyl-.
tu O rumo da História. Um que os interesses da "classe" ~'nhar as memó....iHS.,,. , ' . :. .
longe desla realidade paulada pela
~ il1lplese rro de pm'speclil'" e Mlg1iel GoutiILl;o:'llo "Di;i -
se de vem sobre por aos if."JIII1·(Íncin to de valol"iza<;üo da
(:' c _

, ,.iv Económico" . . " , '.". '"


conhecimento histúrico uu colectivos? '~'" 'f. ~.,I,T" '. ~.... J~
H i~h'lria. -,. 1

apelHu; uma forma .d e va lori7.81·


A u fil"lnaçito da Hislóriu fn~-s .' .porqlió "dé" aii.üírq~icas,
a dimensiio do sucedido e A !nérica ·u muiol' a(:(1II1 ''';lIIenlu desde :1 ~ as eleiçõcs 'do dia tG só têm ()
nt1'8vé:s de uma Imlilica concel'luda de ':"ome. I-'o.r ,"II \tO . clue c us t e
justificaI" os seus efeilos da I'cprcsália? criaçiiu do O1lllldo". Nu s \cuh, >"'VII I. Adam ln"esllg"a!;!\o, divulb~IÇljo e ensino. A his(o· ,aos ·éalloidlltoS ·(.::)'o pais vai
A cultura do imediuli.m(l e (IS Icilll"l1~ SnlÍllt arirntuva quc li deseuuer la da Alllél"i- ,' Cl:I\l}eçnr 11 esc()lher. "!~ p\"Óxi-
l'iog"I'lúia mudeil'cnsc deu U1ll sal lu qualila-
' )lIO doming(J~ o. governo que
IIpl"CSsaOas lie título de livros que se cu c do caminhu Dtal"itimu pum u índia tivo nu decurso do·século XX que U",
tomim uma reierência aClll"rcta m lamué l11
algumas tll·madiUllls. Ap"nn~ " leillll"ll c
fOl'flITI os aco ntceirn cnlos mais impol'tantes
calre loulIs os l"eb'Íslados lia lIi>lól"ia du
pel'mitiu ombl'Cllr com a nacional e inlerna- :~e ~,!j~~:'ihiÜ~in ?:~; r~.::c' "
cional. I'>lm iss() C()nll'ibuiu a aposla I"eul,
l"Clcrência do Lltulo <.l o tin o <le Francis Humanidade. nomendamcul" da .J uulll Geral alé 1974 c
.A:qne~Úi(l ê'(I'u e 'Soáres-e
jCunhal sellte!ll a nc,cessida-
Fukuyama, publicmlo cm l!lI)!J, Icl'OU Enll'C nós, os I!)"ulldcs >1conlccimemo5 depois dn GOVCI'1\(l Regio alatmvés dns de de apa.recer porqlW tal)to
alguns pseudo-in tclcchlui" a Hfil·ma,· ljue ° que licfinil'am pCl"t UI'SU da Il islú,.;" instilu i~iJCs eriadas com essa voca,ào o PS C01l1Q o I'Cr . ll1ip se
jaJlon~ se hllvia cngllnndu (jllllnlll 110 "fim nacionullivcl"am idêlllko "pildu. ficando a especifica, comu roi o ca~o do CeOIt·o de ~"Je nl ; O que se vi'Ç Jias ruus
da Hislória". [l,ll cl"IlItica "cccl1lr no "Wall Esludos de Hislóri a Llo AlIãnlico. O pl'Ol"CS-
. de Lisboo,ó o carta?;.colII ·as
I1IUI'CU), H \ 'iv ê llt;jn c ê1 COIl{' e}J, ÜH cio tempo
'iJgll1'IlS de .Joáo SOU"" e de
!:il"eel Journal", o !lU 101' des re~ lodo. os ltistól"Íco d lod,,> os q'"'
fill"<l l1I leslemu- &0 Só 80 conCl'ctizt'lI~d Cm pleno, quando .lofto Amaml, dois mabaina-
equivocos li PI'opósito da SlIa ICOI'ia o das nhos 'lClivo, e I,,·cscnciuis. I~ nl 1:183, J910 e.~la valol"Í,.a~ã" fM la mbém alcnnçada nu dós dos al'arelllO~ do~ respec-
tivos partidos,» ;.~_... ". t 4-'
inlerprelnçõcs que O" uCOIlLl'cimcnlos 'ou 1!J74. Os eontclllli l"ins de j úlJiln c de ensino, do formll li que os ~lln tcÍldos de
~ Joi"~o .P\lUlo GU.E\frll., !bjjleIn
recen l es mOlival·am. exaltação ju nlam-se i,s defi nições do Hislória reb'Íooal deixcm d' se.' uma oca- , .'~V··

Com as análises ao flllidieo II de Sel 'IH- s ional referência, «Está a eS(IUerda em COn-
l cmpo hlslórioo à nossn Dtl'dida e conheci-
Uma máxima da Hi..l6ria, lanlQ al1tiga diçÕes d~ ultrapassar a crise
bl'o passadu, e"l"mos np na' p()runl~ Ullt 111 'nlo du Hisllil"ia. Eslu ' "eulidades aca- • daudo novas' condiçges à " .8-
exemplo enlre mu ilos 0111 <tlle a Hislú"ia como aclulIl, contin ua ainda viva c aconóc- ) íuerda., ou será que o ostens i-
lm,lJ1. pUI' . cr mal'COS <lu tempo hist6rico
collll nll ~ a. r ovcliU', Dnqui ]'csult n n nccc..'ssi-
lha-nos que a comprccnsiío do pr eul e só ( VO dcs(lStre 'deste Governo é
tlcD nindu O il1 fcio d(! lima IIn\'a CLHpU <lHe
se tornu possível cOm u ml eqnudo c COI"I"CC- ' o ,esfrangalllamento 'de todu
dude do upclo consllll1te à vlllori~u<;ào síJ dUfluls u HislÔl'ia C' os hi ~ ll) rimJt]rcs Ia esquerd~\ portuguesa?'> ;-:
lu cunh 'ciltlcnlo do passucJoc
correcla do discurso IIi. W,·i<:C). Ma , isl" :' Ii rO"am rvrçadus a 3(·cit,",. " i...,o que certa- - Edua.I"cJo Piado Coelho, no
. púbi ic,> . ~ . ,.' •.
(Jude aconlecer ulruvé!i de ' 111111 ndC'j\1 ada menl" todos 11(;' I'l"CtemlelUus 'IUI) I1cnnlc-
divul gação dos raelos hi 'lúl"Íco' e das ~:.u . mll~
mé quc. ussim seja havei';] lompo «Na b.ipó~'~e :quilS~ 5~­
rorrnft " de O~ cuquadra l'. O cn~ illO é, selll suficien te para medir os pl'ÔS C os co ntl'HS, ,ta. de, o Governo sair destas
)eleiÇ<l es ainda mais enfraque-
dúvid!\. II molhOI' via. Sel'ú que " eri c'e da A Hislória (XlI'mile, nüo ~,; 1\ fUlldal1lcn- cido do que já está, cabe per-
guntar se nãO será do interes-
· se do próprio PS aproveitar !\
'. ocnsião para tom!)!; IlJ,nlcla.f.i-
t::5TAf"\0 5 A \'a e tontar '"danima vólta" na
511"1. E- 5E- É- V&:2DAOC : ,sltuaçâo·.• · .
~&R CoM PLE. -
QU~JA'NÃO so- - Vital Moreira; ibidem "
~

TAM~ Rw--
. .#

(-\DSENGAf'lAlX)S / «O futebol português - e '


PeJ.A Ve..l.HA _ • fbACC>~ peJ,..A europeu.- anda precisndo de
.uma cW'a i>edagõglca ' iI, que
!.E(. .. 1-4OVA. se poderia chamar "0 elClglo
do segundo' . Nos temllos que
· correm, quem náo chegá.em
primeiro lugar falhou em .to-
da a linha, e o. minhno que se
' pedo 6 o ca.d:Úalso p:lra os
· msponsáveis.w
- Manuel Queir(Jz, lIu ftL~
corri

.. '
.,1'
olARIO DE NOTICIAS-MADEIRA , -- FUNCHAL, 21 DE JANEIRO DE 2000
15

EM I GRAÇÃO • PONTO DE ORDEM

Terra Nostra Sociedade de promoção


ALBERTO V I EIRA ' oombate hercúloo do café ou açúC<u' ~I'á rruto do
PI'()(X)..'>SO. Mas, a e::;les junlill'iUIH3C os per::;cgui- lembra "rapaz e o 101m"
du ' jJClas cl'en~.as l-eli!:,rtosas (oomo foi o <aso dos
esforço e suor de ew'Opeus.
judeus) o políticas (é o caso dos maçons e alb'\lns A fome, a visívC'j incapacidadc do meio c

O apelo à tOlTa oomanda c dC'XÚla o ho-


mem. A ::;ua falta é geradora cle oonllitos
e obrig'd. os "scm-lel1'a' à sua Pl'OCUl'a
onde quer que ela eslcja, a1Jandonando o l'incio
liberais oiloccntis(m;), os forabridos àjusLiça e os
degredados.
autoridades em cnoonu'lli' rcsposta oontl'iulÚl·tun
pru-aaadesão massivaàs ilusões do novo llllUldo
O 0011'e1' do lcnllX) nunca \~SI Wllbl'Ou a ilusão
da ilha oomo tOI'l'a de pI'omissão. As crises
que para muitos acabou pol' ser o infemo. Esla
Iwidadc pcl'dw'Ou na pl'imcim. mctude do século
Embora as
scmelhanças
do,' protagonis-
tas nã.o exis-
tam II um COII-
na mira de conseguir aquilo que a :sua é madras-
ta. 'lUdo isto porque lena, em qualquer parte, é cconóruicas intel1las ou extemas provocaram a vinte, agl'avando-:;c com as lIuas bfrallde:; bJUer- lexto I'cal, atre-
sangria pelmanente de braços que ergueram os ras. Sair cm busca, muitas vezes, do desconheci- vo-me a dizer
sinónimo e gnnUltia da subsistência e liqueza.. E
trunbém o Cimo\' as disb'ibuiu de fOlma il1'egu- engenho::; brasilcil'Os, pcf,1l:U'3I1l em 311mlS rum
do, erll. a única alternativa Eles partiram aos que a história
do lançamento
13.1; pelo que os muitos que CaJ'erelll dela oonl:ras- defender as posscssõcs pol'tuguesus nas praças milhill'CS guiadus pela ambição de melhores
africanas, em Pemrunbuoo ou Luanda Aos oondiç:ócs p3.1'a OS seus, mas só l'cgresSaJ'3.1n às da So{;icdullc úe Prumoção da Ma-
tam mm uns pouoos que as detêm a perdeI' de deira cm muito se parcce à do "ra-
vista. A primeira situação é lambém sinónimo de avcntUl'eiros juntru'3.ll1-se os gtlClTCÍl'OS, masdezenas. O omimo, o meio agresle, as tl'3~as e
a dureza da labuta devol'Ou-os e fez pab e o lobo". Tanlo falou que o
ilhas e esp~s oontinentais. As lobo vinha atacar que, quando SUI'-
apagar as ambiif>es. E a ilha fioou a
primeiras, amordaçadas pela linha
de Úf,'\la, l'cgW'brttum de mãos e • No século XIX a consciência ChOl'8J' e lamenuU' a má sorte dos seus.
europeia para o horrendo A memória dos que pal'til'3111 parece
giu, de verdadc, ninguém ligou .
Que me lembre, há já alblUns
bocas em fOlmigueiro. anos que se Cala na implantação
Fbi esta desigual disu'ibuiç-d.o da fenómeno da escravatura que foi apag-dda ou leÍlna em sê-lo. deste organismo no·sentido de for-
Senão vC'jamos. O msll'O da sua memó- taleccl' não só a promoção já reita
lc11'a e do Homem que oonduziu ii. contrasta com a ambição
emigl'ação, o maior fenómeno de ria quase que se resume a wn monwnen- pelo GOVCI'llU Rcgioual c os pr iva-
desmedida em substituir o to, alguns ensaios litcráJios. PalIam-nos dos, como ainda ser mais abran-
mobilidade da humanidade, que
-actua em qualquer circunstância
negro pelo branco ... estudos hislóI'Íoos, sociológioos (...) gente e [ol'le.
adequados e tão pouoo alguém sc Mas o compasso de espera con-
oomo meio de restabeJecilllclltu liu tinua enquanto os outros destinos
também os colonos que fizeI'illll das tel'l'aS lemurou, a exemplo do que aconteoo em muitas
equilíbrio ausente e de válvula de escape para a vãu liraúdo partido da união de es-
agrestes do Rio Grande do Sul ou do planalto de das regiões l'CCCptcll'a.C; c devedoras do fenómeno
pressão demográfica A expansão ew'Opeia a forços. Mesmo internamentc, o Al-
Moçamedes terra pOliuguesa. romo Brasil e USA, de criru' um ilipac;o museológi-
partir do século )N deu início ao lIIaior muvimen- garve e a CosLa de Lisboa já o fa-
to de migm.çOOs da Hwnanidade, pois que aos No século XIX a ronsciência ew'Opeia para o 00 que fosse o repositório da aventur'a e a nossa. zem.
ew'Opeus 3l1'3Stou trunbóm os africanos. honendo fenómeno da eSCl'3.vailUll oontI'3Sla homenagem aos que liveram de prutir para que O que deixo aqui é uma propos-
As ilhas foram os primeu'Os pilaJ-es do PI'úW& oom a ambição desmedida em substituir o negl'O la que poderá contribuir para Ci-
nós pudéssemos permanecer cá Isto scrá o
so e desde o início foram pólos de altercação e pelo lmiIlOO oomo [orça de trabalho. São cidadãos nanciar a Sociedade. Embora dis-
núnÍmo desejável, tanto assim que a actual cutível seria uma forma da~ enti-
divergência Pat'a muitos elas acabar-am por se emopeus livres de nOIl1~, mas escravos de oondi-
realidade política antevê que a ilha deixou de ser dades públicas e privadas contri-
mostl'81' madrastas, obrigUIU.h.H>iS a procW'3I' fol'a ção, o que levou ao epíteto de "escravat1Ull
madJ.'3Stae que a tcI1'Il. prometida é aqui mesmo. buú'em. Como? Talvez abatendo
do seu perímetro a tel'l'8., que é oomo quem diz a branca". Os novos "escI'aVOS", recrutados na Ásia
algumas décimas no IRC cobrado
subsistência e a riqueza Nos séculos )N e XVI ou Ew'Opa, ool'l'eSpOndem ao apelo enganados da na Região pudesse ajudar, sendo
::;ainUll o::; filll0~dos C outl'OS aventw-eiros terra pl'Ometida A ilha deu muito para as planta- o montante obtido direccionado
deserdados. A avcntwll e ambição de novos ções das Caraíbas (Demerara, ST KitLc;, Sl para os cofres do organismo a
espaços e liqueza oomandou 11 plimeira vagn do VirenL). Havai e Brasil. A padi.r de agora, o criar.
PAULO ALEXANDRE CAMACHO
* Escreve para "Opinião & Debate'" mensalmente.
: . REGIONAL 9_
Cultura e Multimédia
A LBERTO VIEIRA CULTURAIS, casa dos Clientes a inlor· e estampas. des o responsáveiS ~(pa r_ ram de braÇoS abertos ao
Trad icionalmente aposta- mação desejada. E deste A base de dados eSlá tamentos dos demais oosso projecto da afirma-
SUMARIO: A In/emel mos no papel como o meio modo nM ~ve,á problema pensada para s~rvir uma arquipélagos paoa o esla- ção do suporte digit~1 para
abriu·"os as POriaS da lun~amenlal de reprodu- cm qkM! oseu espaço lís:co dl~ersidade de publicos beleclroonto de um consór- a in t o rm~ção e cultura
aldeia g:ob3/. A Bus(mcia é ção e divulgação cul:ural. fiqkM! distante do centro da interessados no conheci- cio e alargamen:o do pro- madeirense.
sinónjfTl() de inexjsMncirJ II Todavia a sociedade aclual C<dade. mento e eslUdo das 'has; jecto aos arquipélagos dos
hoje nada justifica , um~ propicia-nos altemalivas ,'.lESOS no grego quer t. PúbliCQ em ge ral : Açores, Canárias e Cabo OS ACTUAIS DESAFI-
vez que o processo estA mais económicas e de mai- dize r ilhas e loi oSla dosig- Consulta de infomaçao Verde. OS. A Madeira nos ul:imos
facililildo 1/ os cus/os de r;ti. or a lcance que airtda nAo naÇao mels aproprIada bibliogrática e leitura de um No pariado que decorfll anos, embora com alguma
ação ,. manulenç/Jo silo enlfaram no IIQSSO COMI- para a base de dados de livm( ... ) a partir do alIO 200t conti- lentid ão, tem adorido a
minimos. Todavia, a c~lIu' vio. O Cdrom e, cada vez história das ilhas 2. ComunIdades de nuará a aposta r-se na dig[- csla ncv~ realid~de. A su~
'" digitei r;doca-M$ a/{Juns mais , o OVO. ent""am em Atlânticas. NESOS, Base emi grantes : Consulta talizaçao dos microfones presença torna-se cada
problemas. Tado o material lorça como suportes· alt",- de Dad o s das Ilhas bibHográfica e pOssiblidade da documenlaçlio rob:e a vez mais, pelo mer.os alra·
on.Une entra no dom(nio nativos de sucesso. A pos- Atlânticas é uma Inicialiva de elabora r a.ua genealo- Made i ra existento nos ""'s (!os cooleúdos de rele-
público. fUllinrJo 110 nosso sibilidade de Sucesso pren- conjunta do CEHA do gia on-l ine. alqul~os n acionais e r1meia Institucional. Para
COI1/role. Faco li anarquia de-se. como é óbvio com a Madeira TecnOpOlo em QUe 3. Estudantes : Acesso estrangeiros, em conjunto a:ingirmos a meta deseja-
da informação há nacess!- lacilidade de rupfOduçao, SI.I prel ende instrumontos ~ bibliogralia fundamental , com o importante nucleo da deverá criar- se concliçõ·
dad9 do organizar <1 credi- capacidade de armazena- ind ispensáveis para o som ter necessidade de se de registos paroquiais do es materia is e incent ivos
bilizer os conlflljdos. E mento e a acessibilidade . conneclmenlo e estuoo 00 deslocar à Biblklteca. Arquivo Regional da aos diversos agentes cultu-
lodos nós sabemos que a No dominio do r(lSSO patrl- passado hisl6rico do mun- 4. In~ estlgadores: Madeira. rais para que a cu lluraldigi.
feira de ccnleiJo'os provcx;,J m6nio cultural estes supor, doinsv lar através da dispo.. Acesso total imediato ii Neste último caso pre- lal madei rense seja uma
uma posk;ão passiva B d6 tes pOderao con$~era r-se nibiização de livros, revis- rn lormaçao b ibliográli:a, tende-sa corresponder 11 realidade. Neste contexto é
aceitação de oolros valores ainda vi'gens. tas. jornais, documentos, documental , grande demanda deste tipo necessário consegui r um
II ccnhecimen!os culturais, Lamentave lmenle sào pou- cal10gralia e gravuras em Sendo esta base de de inlorma~o para a feitu- conjunto de meios bnancei-
nomeadamunte norte-ame- cas, ou quase nulas: a. ini- imagem cigital. perm:tindo dados in~ormat iva e docu- ra de genealogias. O aces- ros e técnicos que sil\Jam
ricanos que domlflam de1r cialivas. Se esquecermos uma rápda consulta on-t ifll! . mental sobro as ilhas allM- so ao NESaS será dispon~ de suporte para SilI:o quali-
de o inicio o universo da as edições 0'0 EI~'cid~rjo po r ligaç~o direcla ou via licas apresentará os biliZado a par'Jr da página tativo. A ideia, cm QCrr.1ina-
Inlemet. Madeirense e os Internet. seguirtes conteúoos 'lua a Web , já disponll'el na ção, de um portal <la cullu-
Instrumentos Descritivos Aquilo que diferencia o delinirào no luluro como o Internet com algumas inlor. ral, que sirva ao mesmo
Hoje a divu lgação II dos Arquivos das Ilhas NESaS das dema's bases portai das ilhas. mações do projecto e tempo de porta de entrad~
promoção Cullu ral n(io M! AUAnricas, que mais pode- e
adma assinaladas o lac- o I nlorm aç iQ alguns exemplos [on-line para o conhecimento da
deva ficar apenas pclos remS relerenciar1 Em pre- to do sar uma base de Geral, Pacote bás ico de HTML li l e l<URL: cultura madei rense . nas
suportes lrad idonais. paraçao ntá uma dados inl~gIa da ondo o u~­ inlormação em v~rios sec- httjl:l/www.nesos.net». Os suas diyersas cam~ i a"tes,
Temos de socorrur·nos de Biblioteca Digiral da lizador terá possibilidado tores: Noticias sobre activi- primeiros acessos publicos e de incentivo à criação de
todos os meios para poder- Madeira , que procurará de em simultaneo tomar dades. Repertório de histo- lar-se-ao a titulO e~peri­ !\Ovos conteUdos li lunda-
mos alarg~r o leque de reunir em cerca de 50 conhec imento com os riadores insutares, mental a partir do ano mental.
receplouH. O meurso ii Cdrom. aquilo que hã de (l;~efS<ls tipos do Informa· o Ins t rument os de 21}"JQ.
Internei EI aos ~upo(teli mais Importante na cultura ção. Note-se que as inúme- Traballlo_ Bibliografia, Hoje passados alguns CONCLUSÃO. Emlace
multimédia, seja o CdlOm madeirense. ras bases de dados que Ca rtogralia, Iconogralia, anos sobre os estuéos e a de tudo o rebrido é leg i:i-
ou OVO , poderá ser uma O recurso ao suporte aqu i relerendamcs estáo Biogralias, Cronologia, lase de arranque do proicc- mo concluir que a plena
estraté-g ia pala <:fiaI a ape- digitai poderaser impoMn- dodicadas a uma Area. História (TOKtos to NESOS poderemos dar· alirmaçAo de cu ltu ra
tóncia cultuml nos axuac, te como meiO de sa lv a- Aqui optou-se por um Fundamenlais p~ r a o nos por satisleitos lendo madeirense. dentro do
tos sociais a etários mais gua,da da nossa memória domlnlo geogrático - as conheCimento çeral ou em conta o estado a que espaço de região e lora
rocoptlvos e fascinados cullU~al escrita mas é, aci- ilMas atlâ nticas - ii partir apoio a qualquer invesliga - chegámos. No decurso do dela, só poderá acontece
palas novas tecnolog,as, ma de luoo, o meio ideal da do qual sorá possivel ace- çao). presente ano sma possível com o r8CUIlõO aos novos
Sem dWilda que o supOl1e divulgaçao e prescl\JaçOO der 11 inlormação, sob lor· • Arquivos e disponibili~ar on-line parte suportes digitais e ii
papel contkua a dominar a dos conteUdos . A digitação mato de imagem, de carác- Bibliotecas On- Llne do traba lho dosenvoMdo. Internot.
nossa aposta na divulga· de livros, loIhetos, jorna is e te r documental, gravuras, Daqui resulta quo Mas mais do que isso aqui. O acto cuttural li uma
ção cultural mas nada n;JS rellistas. poderá ser a so1u- eSlampas e ca rtogralia e NESOS será constituída lo que gera todo o nosso forma de partiha que ;mpj-
impede ce apostarmos nos ~ para a satva~uarda da e'T1lormalo texto e imagem pela Inlormação considera- entus:asmo é lacto ée este ca a dispon ibil idade e o
novos des"lios tecnológi- nossa me mória colecti.-a ai a livros, rovislas e jomais. da lundamental para o projecto pioneiro se r já rocullõO a todos os sup!)(-
cos , que certamente darâo BlIpressa. Os novos supor- O principal obiectivo conhac imento da HistÓfia motivo de referência e tes dispOniv6$. A Internet
uma mais valia ao ur.iverso tes alternativos permitem que norteou esta base de das Ilhas atlânticas do eslUdo em algumas univer. é hoj e sem dúv ida a
cul:urat. preservar os originais dados foi o de criar uma aco rdo com os seguinles sidades portuguesas. Mais melhor, a mais económ ica
A promoção cultura l ficando ao utente resel\Js- ostrutura de apoio 11 inves- dominios: um~ l'lll a M~dei ra alirma- e eticaz entre todas as
possa também ~Ia demo· do o acesso apenas ao tigação no domlnio das • E-OOCS : A rquivo se peta =çõo de modelo soluções. E agora mais do
c.ratização dos moios ado· suporte di~ila1. Hoje , cada Ciências Sociais e digilal que reunirá a docu- colocando-se na linha da Que nunca a solução es~í
quando-os aos novos vez mais. o suporta digital, Hurr,anas, nomea~amente mentaçao Insu lar mais Irente da apOs:a dos avan- ao nosso alcance.
desalios da actual socieda- pelo preço, lacilidade do a Hist6~a das ilhas aU~n~­ importante, ços tecnológicos. Agu8rda·se apenas ade-
de. A cult .. ra, nos seus manuseio, vem retirando cas, por meio da partilla e o E- LlB : Bib:ioleca digi- Per lim lemos de reco- soos a este desalio. Hoja a
diversos quadrantes, n.\o é lugar ao microli lme como d:sponibilizaçao de meios tai com tOdos os tituloS nllec..r que o sucesso des· cultura digilal deve se r a
domrnio exclusivo de !l\(!ia meio de salvaguard~ das de trabalho. Esta é uma sobre a História e cultura te projecto só tem sido pos- plena expressão ée uma
duzla de iluminac:os. Uma espécies originais. nova via e fonte de Inlor- da. ilhas que tcnh~m s[vel lace ao sociedade democrática
soc iedade democ rática rr.ação e divulgaçao que anuado no dominio p(lblco reconhecirr.eto e empehO aposlada em tazer "ingar a
deve v tar para qlJl) a sua ME SOS- B ASE D E pe'",itirá a aproximação ou que os autores autori- do GavJlmo Regionalo aci- sua idenUdade ClJlturallace
cullura tam:;>ém o seja. E DADOS DE HIST ÓRLA das ilhas enl re si e delas zem a "ublicaçâo on-i ne, ma de tudo da Iranca dis- aos desatios tocf\Ol6g icos.
assim será pelas po>sibili· DAS I LHAS ATLÂNTI- com os espaços continen- • E- NEWS; Hemero\e- ponib:lidade demonstrada
dades de acesso e acima CAS: A lacllltaçao do s tais. Pretende-so com esta ca digital que reunlá todos pe las inslilu ições fiéis ANEXO: PÁGINAS DA
de tuelo através da aposta acessos e a salvaguarda a mesma d isponibilizaçâo os jornais e reviSlas, quo depositárias dos acervos INTERNET:
nos diversos suportes de do nosso rico , eis os ideaiS dos seus conleudos ao se publicam ou cessaram bibliográficos e doc umen- hup:llwww.ceha-madel-
divulgaç~o disponível. E que rortearam a criação da público em geral, não se publicação. lais. Estão neste caso o ra.ne!: CEHA: Centro do
nenhum se te m revelado base de (lados NESOS que rest ringindo a~e nas ao o E- IM AGES: Arquivo Arquivo Regic:nal da Estudos de História do
como a cullura digital tao nos pró .imos cinco anos meio académico, UffiiI V<jZ digit~ 1 de im~gem para a Madeira e a Biblioteca At:antico
democrá.tico e aj\Jstado. A estará em condições de que re~e os ~ários domi- cal1ogralia, eSlampas, gra- MunicIpal do Funchal. A hllp:liwww.nesos.no\:
cultura digital. porque corresponder a estes desa- nios de interesse que per- vuras e lotogral ia$ com i$IO deverá iunlar-se a dis- NESOS. Base de Dados da
desafi~ lodZOs as b~ITelras lios e eSla rll em condições mitem um nlvel amplo de valor documental. ponibilidade demonstrada Histór ia das Ilhas
que enuavam a di~ulga­ de revolucionarem O pano- conhec.mento da História Sendo esta uma base po algumas empresas , Allàn:icas
~o, é a lorn".a plena da cul- rama cultural madeirense. das Ilhas. A !\Ov.dade eSlá do daéos de História das como o Di;Jrio de Notícias o h1lp ~lwww.nesos.neIlO
tura democrâUca que com- Esta sarã também uma lor- no lacto de ser uma base lilas AllanUcas " uma ~az Jornal da Madeira, possui- Mundo Oog ita llo mundo
bate as cape las e apaga ma de ellitar os transtornos de dados e intreg~da com QUe a partirdo a002000 se dores de um rico patrimó- digital.hlml: Página dedk:a-
todas as dist.'lncias. das desl ocações II a possibilicade do consulta conclutrá a lase experi- nio e lestemunho da da a d iV\llgaç~o dos O$lu-
Biblioteca o Arq uivo, uma sim u:tãnea de livros, docu - mentai , p roceder-se-á a História Contempo rânea dos sobre a cultura digital.
NOVOS SUPORTES vez QUe laremos chegar' mentos, cal1oJralia, jorna's conWinios com as autorida- da ilha que também aderi-

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