Vous êtes sur la page 1sur 154

1

ÍNDICE

Página

AGRADECIMENTOS 04
1. INTRODUÇÃO 05
2. Relação das Áreas e das Espécies de Elasmobrânquios 06
Inventariadas no Brasil
3. Distribuição das Comunidades Biológicas 40
3.1. Tubarões Costeiros 40
3.1.1. Dados Gerais da Fauna 42
3.1.2. Repartição do conhecimento da Biodiversidade por Área 42
Geográfica
3.1.3. Categorias de Ocorrência e “Status” Populacional 43
3.1.4. Lista Comentada e Discutida dos Principais Grupos 44
Taxonômicos
3.2. Raias Costeiras 50
3.3. Elasmobrânquios Pelágicos 54
3.3.1. Elasmobrânquios Oceânicos 55
3.3.2. Elasmobrânquios de Ilhas e Bancos Oceânicos 57
3.4. Elasmobrânquios Demersais do Talude 59
3.4.1. Descrição da Área 59
3.4.2. As Espécies Capturadas 60
3.5. Elasmobrânquios Migratórios 68
4. Distribuição e Situação das Espécies Endêmicas, Raras e 70
Ameaçadas
5. Caracterização, Quantificação e Avaliação Crítica da 73
Informação Disponível
6. Avaliação da Representatividade do Esforço 74
Conservacionista
6.1. Representatividade das Unidades de Conservação para a 80
Diversidade de Espécies da Chondrofauna
7. Avaliação da Utilização de Componentes da Biodiversidade 81
7.1. Pesca com Espinhel Mono e Multifilamento 84
7.2. Pesca com Redes de Emalhar de Superfície e Fundo 85
7.3. Pesca de Arrasto com Portas 86
7.4. Pesca Artesanal 86
8. Grau de Comprometimento da Biodiversidade e Principais 87
Tipos de Pressão Antrópica
8.1. Pesca com Espinhel Tradicional (Multifilamento) e 88
Monofilamento
8.2. Pesca de Arrasto de Fundo com Portas 90
8.3. Pesca com Redes de Emalhar 90
8.4. Pesca Artesanal (Várias Modalidades) 91
8.5. Pesca com Mergulho (Esportiva) 92
9. Tendências Socioeconômicas, Políticas Públicas e 92

2
Pressões Antrópicas
9.1. Políticas Públicas Visando Garantir a Biodiversidade dos 94
Elasmobrânquios
9.2. Avaliação da Educação Ambiental e Conscientização 98
Pública
9.3. Pesquisas a serem priorizadas pelos Órgãos Financiadores 100

9.4. Avaliação da Educação Ambiental e Conscientização 100


Pública
10. Identificação de Áreas Prioritárias para Inventários 101
Biológicos e Monitoramento da Abundância
11. Lista Preliminar de Áreas Prioritárias para a conservação 101

11.1 Novas áreas de proteção propostas 101


11.2 Criação de Unidades de Conservação de modalidade 102
inexistente no Brasil
11.3 Áreas de Proteção a serem extendidas para compreender 103
faixa marinha
11.4 Outras áreas 103
BIBLIOGRÁFIA 105

ANEXO 1 150

3
AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem aos pesquisadores Zafira ALMEIDA


(Universidade Federal do Maranhão), Alberto AMORIM e Carlos Alberto
ARFELLI (Instituto de Pesca de São Paulo), Patrícia CHARVET (Programa
REVIZEE, SCORE-NO), Vicente FARIA (Universidade Estadual do Norte
Fluminense), Fábio Hissa HAZIN (Universidade Federal Rural de Pernambuco),
Jorge KOTAS (CEPSUL/IBAMA), Roberto Carlos MENNI (Universidade de La
Plata-Argentina), Matthias STEHMANN (Institut für Seefischerei, Alemanha),
Carolus Maria Vooren (Universidade do Rio Grande, Presidente da Sociedade
Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios- SBEEL) pela bibliografia
disponibilizada. Agradecem, ainda, ao Programa Nacional de Avaliação do
Potencial Sustentável de Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva-
REVIZEE (MMA/SECIRM/ CNPq) pelo material coletado nos últimos anos e a
Universidade Federal Rural de Pernambuco pelo Apoio logístico.

4
1. INTRODUÇÃO

A Classe Elasmobranchii é composta por peixes com o esqueleto


cartilaginoso: tubarões e raias. Os tubarões são distribuídos em todos os mares
e oceanos, em águas tropicais, subtropicais, temperadas e frias apresentando
hábitos demersais ou pelágicos (Compagno, 1984). Perfazem um total de 8
ordens, divididas em 30 famílias com aproximadamente 370 espécies
catalogadas. Por sua vez, as 500 espécies de raias atuais são marinhas ou
dulce-aqüicolas adaptadas à vida demersal ou pelágica (Last e Stevens, 1994).
Este levantamento identificou na costa brasileira 82 espécies descritas de
tubarões e outras 3 espécies ainda por serem descritas ou taxonomicamente
revisadas. Dentre as raias, foram identificadas 45 espécies descritas e outras 6
também em processo de descrição ou revisão taxonômica (q.v. Anexo 1).
Em seu ambiente natural, a maior ameaça a estes animais é a atividade
antrópica. Muitas populações de elasmobrânquios em todo o mundo estão em
depleção devido à pesca, com algumas espécies já ameaçadas de extinção.
Isto acontece devido a quatro fatores: 1) a degradação dos ambientes costeiros
em que se desenvolvem; 2) a captura acidental (by-catch) e, nos últimos anos,
dirigida; 3) o aumento do esforço de pesca, e ainda pela 4) estratégia de vida
das espécies (Camhi et al., 1998).
A exploração pesqueira constitui-se na maior ameaça a biodiversidade
desse grupo com o agravante de que a nível mundial o manejo é complicado
pela falta de informação básica. A pesca, dirigida ou acidental envolve o
paradoxo de que tubarões e raias têm baixo valor econômico, o que lhes
confere baixa prioridade quando se considera pesquisa e conservação, ao
passo que a demanda por subprodutos como barbatanas, é muito alta,
estimulando o aumento da exploração (Bonfil, 1994).
Em um contexto global, devido a pesca predatória, um grande número
de espécies têm sido incluidas na lista vermelha das espécies ameaçadas da
“International Union for Conservation of Nature and Natural Resources-IUCN”
(Camhi et al., 1998). Nesse sentido, estudos realizados no Brasil foram base
para inclusão nessa lista de espécies ameaçadas em águas brasileiras,
inclusive espécies endêmicas, a saber: a raia viola (Rhinobatos horkelii), o
quati (Isogomphodon oxyrhynchus), boca de velha listrado (Mustelus fasciatus),
o peixe serra (Pristis spp.), mangona (Carcharias taurus), bico de cristal
(Galeorhinus galeus) e o anjo (Squatina spp.).
Os elasmobrânquios apresentam um conjunto de problemas que dizem
respeito a administração da pesca e sua conservação. As características de
seu ciclo de vida fazem deles recursos frágeis, suscetíveis a sobrepesca. Além
disso, modelos utilizados para a administração de pescarias tradicionais, não
se aplicam a elasmobrânquios, tornando o gerenciamento desses recursos
extremamente difícil (Bonfil, 1994). A estratégia de vida marcada por
crescimento lento, maturação sexual tardia, baixa fecundidade e alta
longevidade (Hoenig e Gruber, 1990), constitui-se em fator limitante para que
as espécies reajam à mortalidade excedente infringida aos estoques pela
pesca, em decorrência da estreita relação entre estoque e recrutamento
(Holden, 1974, Holden, 1977).
No Brasil, como de um modo geral, a pesquisa não acompanha o
aumento de intensidade das pescarias. Devido as características biológicas

5
dos elasmobrânquios e a inexistência de política de conservação para o grupo,
pescarias têm alcançado o ponto de colapso sem que qualquer medida de
manejo tenha sido tomada, vários exemplos desse fato já foram registrados
(Vooren, 1997; Kotas et al., 1995).
O presente trabalho constitui-se na compilação da informação disponível
e acessível, bem como uma breve análise dos levantamentos da chondrofauna,
seus padrões de distribuição e diversidade em águas costeiras da plataforma
continental, do domínio oceânico e das ilhas ao largo da costa brasileira.

2. RELAÇÃO DAS ÁREAS E DAS ESPÉCIES DE ELASMOBRÂNQUIOS


INVENTARIADAS NO BRASIL

As primeiras citações de elasmobrânquios para a costa do Brasil, são


encontradas nas cartas de Pero Vaz de Caminha, quando considera a biota
marinha do sul da Bahia (Paiva, 1996). Existem numerosas citações sobre
elasmobrânquios costeiros, desde a descoberta até a virada do século 19.
Essas, no entanto, não se configuram como pesquisas cujos resultados tenham
trazido expressiva contribuição ao conhecimento, mas podem ser consideradas
informações de interesse histórico e têm importância também por serem a
gênese de alguns estudos faunísticos regionais.
A biodiversidade de elasmobrânquios, de uma forma geral, ainda é
pouco conhecida mas parte desse conhecimento se deve a expedições
científicas estrangeiras como por exemplo as visitas do navio H.M.S.
“Challenger” durante sua jornada ao redor do mundo (1872-1876).
Até a primeira metade do século 20, o estudo dos elasmobrânquios
costeiros foi composto por alguns registros de espécies dentro de pesquisas
em nível nacional e regional (Starks, 1913; Miranda-Ribeiro, 1907 e 1923;
Rocha, 1948).
Estudos consistentes e de longo prazo direcionados especificamente ao
conhecimento dos elasmobrânquios costeiros do Brasil podem ser resumidos à
série de publicações de Victor Sadowsky, durante as décadas de 60-70,
quando estudou a composição da fauna e alguns aspectos básicos da biologia,
taxonomia e morfologia dos elasmobrânquios da região costeira de Cananéia,
extremo sul de São Paulo (e.g. Sadowsky, 1965; 1967 e 1971). Na verdade,
em décadas passadas, por razões logísticas, as facilidades para o estudo de
animais costeiros eram muito maiores do que em relação à fauna oceânica, de
modo que trabalhos mais duradouros em ambientes oceânicos permaneceram,
durante muito tempo, pouco viáveis.
Dentro do período no qual se insere o maior volume de produção sobre
tubarões e raias costeiros por parte de Sadowsky, diversas outras pesquisas
esporádicas foram publicadas, entre as quais Barcellos (1963), Ruschi (1965),
Menezes (1966), Alves (1977) e Figueiredo, (1977). Várias prospecções
científicas foram efetuadas na plataforma continental brasileira por
embarcações oceanográficas nacionais e estrangeiras na segunda metade do
século 20. A expedição do R. V. “Orion” (Bigelow e Schroeder, 1962) e
posteriormente, as visitas dos navios alemães “Walter Herwig”, no sul do Brasil,
do navio “Ernst Haeckel” durante as décadas de 60 e 70, dos navios franceses
R.V. “La Calypso” na década de 60 e do N. R. “Marion-Dufresne” na década de
80, realizaram arrastos de profundidade na costa brasileira resultando em

6
importantes contribuições até para o conhecimento da biodiversidade das
áreas de talude. Destas expedições, algumas espécies foram descritas e
outras registradas pela primeira vez no Brasil, como: Gurgesiella dorsalifera
(McEachran e Compagno, 1980), Dipturus trachyderma, Dipturus leptocauda,
Rajella sadowskii (Krefft e Stehmann, 1974 e 1975; Séret e Andreata, 1992) e
Bathyraja schroederi (Krefft, 1968; Séret e Andreata, 1992).
Ainda na década de 70, a perspectiva de desenvolver indústrias de
pesca no Nordeste levou a SUDENE a realizar um extenso levantamento da
região costeira que representou um importante acréscimo ao conhecimento
disponível na época (SUDENE, 1976; 1984).
Um considerável incremento nas pesquisas sobre elasmobrânquios
verificou- se no final da década de 70 e a explicação reside na implantação
dessa linha de pesquisa no Rio Grande do Sul, com inventários sobre a
plataforma continental e talude (Vooren e Lessa, 1981; Vooren e Betitto, 1984;
Araújo e Vooren, 1986). Posteriormente, no Maranhão, vários estudos sobre a
biologia das espécies da região costeira e sobre sua dinâmica populacional
foram realizados (Lessa, 1986, 1987, 1988; Lessa e Santana, 1998; Lessa et
al., 1999).
Desse período é, também, a reunião de quase totalidade dos
pesquisadores brasileiros no “Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de
Tubarões e Raias no Brasil-GTPPTR”, que representou um importante fórum
de discussão entre 1985 a 1995. Nesse intervalo foram realizadas 7 reuniões
com a apresentação de centenas de trabalhos envolvendo todas as regiões
brasileiras. Esse Grupo deu origem em 1995 a “Sociedade Brasileira para o
Estudo de Elasmobrãnquios- SBEEL”. Única sociedade científica com interesse
em elasmobrânquios na América Latina, a SBEEL reúne pesquisadores de
muitos países.
A análise dos trabalhos apresentados durante nas reuniões do GTPPTR,
permite observar uma tendência de constante crescimento no conhecimento
sobre os tubarões pelágicos. Para tanto, contribuíram de maneira decisiva os
pesquisadores do Instituto de Pesca de São Paulo (eg. Amorim e Arfelli, 1993;
Amorim et al. 1995; Amorim, 1994; Arfelli e Amorim, 1994), da Universidade
Federal Rural de Pernambuco (eg. Hazin, 1994, Hazin et al., 1993; Lessa et al.
1991), da Universidade do Rio Grande (Vooren, 1998) e do CEPSUL/IBAMA
(Kotas, 1995).
Com a manutenção da tendência de crescimento nos anos 90,
proliferam os trabalhos com a adesão de novos grupos de pesquisas, podendo-
se citar, entre outros, aqueles desenvolvidos no Norte/Nordeste (e.g. Bezerra et
al., 1990; Gadig, 1994; Mattos et al., 1997); Maranhão (Almeida, 1991; Batista
e Silva, 1995; Lessa e Santana, 1998), Paraíba (e.g. Gadig e Rosa, 1993);
Pernambuco (e.g. Hazin et al, 1995; Hazin e Olivieira, 1997), Bahia (Queiróz e
Peixoto,1987; Queiróz e Amado-Gama, 1991); Rio de Janeiro (e.g. Cunha e
Gomes, 1994; Siqueira, 1992); São Paulo (e.g. Cunninghan et al., 1991; Ponz-
Louro e Rossi-Wongtschowski, 1991; Silva e Gadig, 1994; Gadig, 1994; Gadig,
1998), incluindo várias dissertações de Mestrado (e.g. Muto, 1993; Ponz-Louro,
1995: Silva, 1998; Charvet e Moreira Jr, 1993; Charvet, 1995; Charvet-Almeida,
1997, Mattos, 1998).
Com o início do Programa REVIZEE em 1995, uma série de
amostragens vem sendo efetivadas com novos registros de várias espécies de

7
talude para o Brasil e até para a América Latina (Rincón e Lessa, 1998). Ainda,
esforços desenvolvidos pela Fundação Universidade do Rio Grande-FURG,
Universidade do Vale do Itajaí-UNIVALI, Universidade Santa Cecília (Santos),
Universidade de São Paulo-USP, Universidade Federal Rural de Pernambuco-
UFRPE culminaram com os registros de Galeus arae, Etmopterus bigelowi, E.
pusillus, Squalus asper, Schroederichthys bivius e muitas outras espécies
(Amorim et.al., 1995; Soto, 1997; Boechmann et al., 1997; Rincón et al., 1997;
Rincón et al., 1998 e Rincón e Lessa, 1998). Algumas dessas, foram
identificadas como ocorrências únicas e sua distribuição, bem como a sua
abundância, são ainda desconhecidas.
A seguir é apresentada uma relação das áreas inventariadas, dos
petrechos utilizados e da profundidade de captura baseada na informação
disponível para as espécies que compõem a biodiversidade de
elasmobrânquios no Brasil (Tabela 2.1). Relacionam-se a essas informações à
bibliografia correspondente, profundidade de captura e petrecho empregado
para tal. É importante frisar que a tabela não está hierarquizada evolutivamente
e que a bibliografia incluída não representa a totalidade, embora seja
representativa desta. Uma lista hierarquizada taxonomicamente é apresentada
no Anexo 1. Levando-se em consideração o caráter insipiente do conhecimento
sobre a chondrofauna, é esperado que essa lista sofra acréscimos em curto
espaço de tempo.

Tabela 2.1- Relação das áreas inventariadas, espécies de elasmobrânquios


coletadas, petrechos utilizados e profundidades de captura e bibliografia
correspondente.

a) TUBARÕES-ÁREA NORTE
(Cabo Orange, AP a Foz do Rio Parnaíba, PI)
Squatina dumeril
LOCAL: AP
PROF: 450 m
AUTOR: Medina et al. 1991; Gomes et al., 1997
Ginglymostoma cirratum
LOCAL:MA, Manoel Luís - MA e PA
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: redes de igarapé; emalhe deriva; emalhe; espinhel; Visual
AUTOR: SUDENE,1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987;
Stride et al, 1992; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1999; Motta et al., 1999
Schroederichthys tenuis
LOCAL: AP
PROF: 450 m
PETRECHO: arrasto fundo
AUTOR: Gadig et al, 1996; Gomes et al., 1997
Scyliorhinus haeckelli
LOCAL: Rio Amazonas
PROF: 329 m
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Springer, 1979

8
Mustelus canis
LOCAL: AP, PA, MA
PETRECHO: rede arrasto
AUTOR: SUDAM, 1969
Mustelus higmani
LOCAL: AP; e MA
PROF: 42-87 m
PETRECHO: arrasto fundo
AUTOR: Bezerra et al, 1993; Gadig, 1994
Carcharhinus acronotus
LOCAL: MA; PA; AP;
PROF: 8-25 m; 8-40 m
PETRECHO: emalhe deriva; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Garrick, 1982; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Gadig, 1994; Menni e Lessa,
1995; Almeida, 1995; Lessa, 1997; Gomes et al., 1997; Almeida, 1999
Carcharhinus falciformis
LOCAL: MA e PA
PROF: 8-25 m
PETRECHO: emalhe deriva, espinhel
AUTOR: SUDENE, 1976; Almeida, 1995; Almeida, 1999
Carcharhinus leucas
LOCAL: MA; AP; Rio Amazonas
PETRECHO:emalhe deriva; emalhe de espera de fundo; espinhel
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; SUDENE, 1976; Wueder e Atlhanati, 1981;
Lessa, 1986; Stride et al, 1992; Gadig, 1994; Menni e Lessa, 1998
Carcharhinus limbatus
LOCAL: MA; PA; AP
PROF: 8-25 e 8-40 m
PETRECHO: emalhe deriva; emalhe de espera de fundo; espinhel;
AUTOR: SUDENE, 1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Stride et al, 1992; Gadig,
1994; Menni e Lessa, 1995; Lessa, 1997
Carcharhinus obscurus
LOCAL: MA; PA
PROF: 8-40 m
PETRECHO: emalhe deriva
AUTOR: Lessa, 1985; Gadig, 1994; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998
Carcharhinus perezi
LOCAL: MA; Norte; Manoel Luís – MA; PA
PROF: 15-50 m
PETRECHO: emalhe deriva; linha de mão; emalhe de espera de fundo; visual/ linha
de mão
AUTOR: Lessa, 1986; Bezerra et al, 1987; Gadig, et al, 1989; Gadig, 1994; Menni e
Lessa, 1995; Gadig et al , 1996; Lessa, 1997; Rocha e Rosa, 1998; Motta et al.,
1999

9
Carcharhinus plumbeus
LOCAL: MA
PROF: 40 m e 15-50 m
PETRECHO: emalhe deriva; emalhe de espera de fundo
AUTORES: Bezerra et al, 1987; Gadig et al, 1991; Menni e Lessa, 1998; Lessa,
1997
Carcharhinus porosus
LOCAL: MA; PA; AP
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: emalhe de espera de fundo, igarape;emalhe deriva
AUTOR: Ranzani, 1839 in Bigelow e Schroeder, 1948; Garrick, 1982; Lessa, 1985;
Lessa, 1986; Lessa, 1986/87; Martins-Juras et al, 1987; Lessa, 1988; Almeida,
1991; Stride et al, 1992; Gadig, 1994; Batista e Silva, 1995; Silva, 1996; Lessa,
1997; Lessa e Santana, 1998; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999
Galeocerdo cuvier
LOCAL: MA; AP
PETRECHO: espinhel; emalhe
AUTOR: SUDENE, 1976; Stride et al, 1992; Gadig, 1994
Negaprion brevirostris
LOCAL: PA, AM-Rio Amazonas
PROF: 80-120 m
AUTOR: Bigelow e Schoeder, 1948; Gadig, 1994; Starks, 1913 apud, Gadig, 1994
Isogomphodon oxyrhynchus
LOCAL: MA; PA; B. Marajó-PA
PROF: 8-40; 8-25 m
AUTOR: emalhe de espera de fundo; igarapé; emalhe deriva
AUTOR: Barthem, 1985; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Lessa, 86/1987; Martins Juras
et al, 1987; Stride et al, 1992; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998;
Almeida, 1999; Lessa et al, 1999
Rhizoprionodon lalandii
LOCAL: MA; AP
PROF: 8-40 m e 60 m
PETRECHO: igarape; emalhe deriva
PETRECHO: Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Lessa, 1988;
Gadig, 1994; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998
Rhizoprionodon porosus
LOCAL: MA; PA; AP, Manoel Luís - MA;
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: igarapé; emalhe deriva; visual / linha de mão
AUTOR: SUDENE, 1976; SUDAM, 1969; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras
et al, 1987; Lessa, 1988; Almeida, 1991; Lessa, 1997 Gomes et al., 1997; Menni e
Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999; Motta et al., 1999

10
Sphyrna lewini
LOCAL: MA; PA; AP
PROF: 8-25 m e 8-40
PETRECHO: igarapé; emalhe de espera de fundo e deriva
AUTOR: SUDENE, 1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987;
Lessa, 1988; Almeida, 1991; Lucena et al, 1993; Almeida, 1998; Lessa, 1997; Stride
et al, 1992; Gomes et al., 1997; Lessa et al 1998; Menni e Lessa, 1998; Almeida,
1999
Sphyrna mokarran
LOCAL: MA; AP;
PETRECHO: emalhe deriva
AUTOR: Lessa, 1986; Gadig et al, 1991; Gadig, 1994; Lessa, 1997
Sphyrna tiburo
LOCAL: AP; PA; MA
PROF: 8-25 m; 8-40 m e 60m
PETRECHO: arrasto de fundo; emalhe deriva; igarapé
AUTOR: SUDAM, 1969; SUDENE, 1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras,
et al, 1987; Gadig et al, 1991; Lessa e Silva, 1992; Stride et al, 1992; Gadig, 1994;
Lessa, 1988; Almeida, 1991; Lessa, 1997; Almeida, 1998; Gomes et al., 1997;
Almeida, 1999
Sphyrna tudes
LOCAL: MA; AP; PA
PROF: até 75 m e 8-40 m
PETRECHO: igarapé; emalhe de espera de fundo; emalhe deriva
AUTOR: Lessa, 1985; Barthem, 1985; Lessa, 1986; Martins Juras et al, 1987; Stride
et al, 1992; Gadig, 1994; Lessa, 1997; Gomes et al., 1997; Menni e Lessa, 1998;
Almeida, 1998; Lessa at al;. 1998.
Sphyrna media
LOCAL: AP
AUTOR: Gadig, 1994
b) RAIAS- ÁREA NORTE
(Cabo Orange, AP à foz do Rio Parnaíba, MA)
Rhinobatos lentiginosus
LOCAL: MA
PETRECHO: emalhe deriva
AUTOR: Lessa, 1986; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998
Rhinobatos percellens
LOCAL: AP, PA, MA
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo e deriva
AUTOR: SUDAM, 1969; Lessa, 1985; Almeida, 1998; Almeida, 1999
Gurgesiella atlantica
LOCAL: AM
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1962

11
Aetobatus narinari
LOCAL: MA; PA; Manuel Luis (MA)
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: emalhe deriva; visual/linha
AUTOR: Lessa, 1985; Lessa, 1986; Stride et al, 1992; Lessa, 1997; Menni e Lessa,
1998; Almeida, 1998;
Rocha e Rosa, 1998; Almeida, 1999; Motta et al., 1999
Rhinoptera bonasus
LOCAL: MA; PA; AP
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: igarapé; deriva; emalhe de espera de fundo e deriva
AUTOR: Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Stride et al, 1992;
Lessa, 1997; Gomes et al, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998; Almeida,
1999
Dasyatis americana
LOCAL: AP, PA, MA; Manoel Luís
PETRECHO: Arrasto de fundo; visual/linha
AUTOR: SUDAM, 1969; Rocha e Rosa, 1998; Motta et al., 1999
Dasyatis guttata
LOCAL: MA Manoel Luís; PA; AP
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: igarapé; emalhe de espera de fundo e deriva; visual/ linha
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras et al,
1987; Paiva e Oliveira, 1992; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998;
Almeida, 1999; Motta et al., 1999
Dasyatis say
LOCAL: AP, PA
AUTOR: Bigelow, 1953; Paiva e Oliveira, 1992
Dasyatis geijskesi
LOCAL: MA
PETRECHO: igarapé; emalhe deriva
AUTOR: Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins Juras et al, 1987; Lessa, 1997; Menni e
Lessa, 1998
Urolophus sp
LOCAL: MA
PETRECHO: emalhe de espera de fundo
AUTOR: Stride et al, 1992
Gymnura micrura
LOCAL: MA; AP,PA
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: igarapé; arrasto de fundo; emalhe deriva; emalhe de espera de fundo
AUTOR: SUDAM, 1969; SUDENE, 1976; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins-Juras
et al, 1987; Stride et al, 1992; Lessa, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1998;
Almeida, 1999

12
Urotrygon microphthalmum
LOCAL: MA; PA; AP
PROF: 8-25 m
PETRECHO: emalhe deriva; emalhe de espera de fundo; arrasto de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; SUDAM, 1969; Lessa, 1997; Rincón et al,
1997; Almeida, 1998; Almeida, 1999
Narcine brasiliensis
LOCAL: MA; PA; AP
PROF: 8-25 m
PETRECHO: igarapé; emalhe deriva; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Paiva e Oliveira, 1992; Rincón et
al, 1997; Almeida, 1998; Almeida, 1999
Diplobatis pictus
LOCAL: PA; AP
AUTOR: Bigelow, 1962; Gomes et al, 1997
Mobula hypostoma
LOCAL: MA e PA
PROF: 8-25 m
PETRECHO: igarapé; emalhe deriva; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Lessa, 1986; Martins-Juras et al, 1987; Stride et al, 1992; Menni e Lessa,
1998; Almeida, 1998; Almeida, 1999
Pristis perotteti
LOCAL: MA; PA
PROF: 8-25 m e 8-40 m
PETRECHO: igarapé; emalhe de deriva
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Lessa, 1985; Lessa, 1986; Martins Juras et al,
1987; Stride et al, 1992; Rincón et al, 1997; Menni e Lessa, 1998; Almeida, 1999
Pristis pectinata
LOCAL: AP, PA, MA
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: SUDAM ,1969
Pristis sp
LOCAL: PA
AUTOR: Charvet, 1999

c) TUBARÕES-NORDESTE
(FOZ DO RIO PARNAÍBA à SALVADOR , ATOL DAS ROCAS E FERNANDO DE
NORONHA)
Heptranchias perlo
LOCAL: SE (talude)
PETRECHO: Espinhel de fundo
AUTOR: Rincón, 1998
Hexanchus griseus
LOCAL: RN, Noronha, Recife (talude)
PETRECHO: Espinhel de fundo
PROF: 300- 400 m
AUTOR: Moreira Jr. 1993 apud Gadig, 1994; Rincón, 1998

13
Centroscymnus cryptacanthus
LOCAL: PE, CE (talude)
PETRECHO: Espinhel de fundo

PROF: 300 m
AUTOR: Rincón, 1998
Etmopterus pusillus
LOCAL: PE, AL
PROF: talude >150m
PETRECHO: Espinhel de fundo
AUTOR: Rincón, 1998
Etmopterus bigelowi
LOCAL: PE, AL
PROF: talude >150m
PETRECHO: Espinhel de fundo
AUTOR: Rincón, 1998
Squalus cubensis
LOCAL: (talude)
PETRECHO: espinhel fundo
AUTOR: Rincón, 1998
Squalus megalops
LOCAL: NE (talude)
PETRECHO: espinhel de fundo
PROF: 106 m
AUTOR: Almeida et al, 1997
Squalus mitsukurii
LOCAL: NE (talude)
PETRECHO: espinhel de fundo
AUTOR: Hazin e Veras, 1997; Rincón, 1998
Squalus asper
LOCAL: NE (talude)
PETRECHO: espinhel de fundo
AUTORES: Hazin e Veras, 1997; Rincón, 1998
Centrophorus granulosus
LOCAL: BA (talude)
PETRECHO: espinhel fundo
AUTOR: Rincón, 1998

14
Echinorhinus brucus
LOCAL: NE (talude)
PETRECHO: espinhel de fundo
AUTOR: Rincón, 1998
Ginglymostoma cirratum
LOCAL: Atol das Rocas; Fernando de Noronha; PE; PB; AL;Itamaracá/PE; CE;
Zumbi - RN
PROF: 20-30 m; 70-420 m (plataforma e talude)
PETRECHO: Visual; espinhel fundo; emalhe de espera de fundo; arrasto
AUTOR: Gilbert, 1900 in Bigelow e Schroeder, 1948; SUDENE, 1983; Rosa, 1987;
Bezerra et al, 1991; ETEPE, 1995; Hazin et al, 1995; Hazin e Wanderley, 1996;
Rosa e Moura, 1997; Soto, 1997; Lessa et al, 1997; Gomes et al, 1997; Mattos et al,
1997; Hazin et al, 1997; Soares et al, 1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Feitoza et
al., 1998
Rhincodon typus
LOCAL: Arquipélago de São Pedro-São Paulo
PETRECHO: visual
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Edwards e Lubbock, 1982; Gadig, 1994;
Gadig, 1994; Soto e Castro, 1995; Rangel, 1999
Pseudocarcharias kamoharai
LOCAL: NE
PETRECHO: espinhel
PROF: 32 e 52 m
AUTOR: Sdowsky et al, 1989; Hazin et al, 1990; Lessa et al, 1991; Cruz, 1993;
Barreto e Lessa, 1993
Alopias superciliosus
LOCAL: NE
PETRECHO: espinhel
PROF: 46
AUTOR: Sadowsky et al, 1989; Hazin et al, 1990; Cruz, 1993; apud Gadig, 1994
Alopias vulpinus
LOCAL: PI
AUTOR: Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994
Carcharodon carcharias
LOCAL:CE; Acaraú - CE
AUTOR: Rocha, 1948 apud Gadig e Rosa, 1996; Gadig e Rosa, 1996
Isurus oxyrinchus
LOCAL: NE; Arquipélago São Pedro e São Paulo; CE
PETRECHO: espinhel de superfície
AUTOR: Edwards e Lubbock, 1982; Hazin et al, 1990; Cruz, 1993; Lessa et al, 1997
Isurus paucus
LOCAL: NE
PETRECHO: espinhel de superfície
AUTOR: Sadowsky et al, 1988; Hazin et al, 1990; Cruz, 1993
Euprotomicrus bispinatus
LOCAL Fernando de Noronha
AUTOR: Hubbs et al, 1967 apud Gadig, 1994

15
Scyliorhinus hesperius
LOCAL: PE, AL (talude >150 m)
PETRECHO: Espinhel de fundo
AUTOR: Rincón,1998
Mustelus canis
LOCAL: NE; AL, CE
PROF: talude > 200
PETRECHO: Espinhel de Fundo
AUTOR: Gilbert, 1900 apud, Gadig, 1994; Bigelow e Schroeder, 1948; Rocha, 1948
apud Gadig, 1994; Hazin et al, 1990; Rincón, 1998; Hazin et al, 1998
Mustelus higmani
LOCAL: PE; CE, AL; Salvador BA; Recife – PE
AUTOR: Queiroz e Peixoto, 1987; Campagno, 1988; Guedes e Lopes, 1995;
Heemstra, 1997
Mustelus norrisi
LOCAL: PE; Recife - PE
PROF: 40 m
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Gadig, 1994; Heemstra, 1997
Carcharhinus altimus
LOCAL: NE
AUTOR: Vaske Júnior et al, 1993
Carcharhinus acronotus
LOCAL: Cabedelo/PB; NE; PE; AL; CE
PROF: < 100 m (plataforma); 10-40 m; 40-60; talude; 3-65 m; 10-25 m; 2-10 m
PETRECHO: espinhel de fundo, emalhar de espera de fundo e deriva
AUTOR: Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994; Rosa e Gadig, 1995; ETEPE, 1995;
Hazin et al, 1995; Mattos et al, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Hazin e Oliveira,
1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Mattos et al, 1997
Carcharhinus falciformis
LOCAL: Fernando de Noronha; Arquipélago São Pedro e São Paulo; CE; Salvador
BA; PB
PROF: 5 - 15 m a 15 - 25 m
PETRECHO: Visual; Espinhel de superfície
AUTOR: Ferreira, 1974; Freitas, 1976; Edwards e Lubbock, 1982; Queiroz e
Peixoto, 1987; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Lucena, 1994; Soto, 1997;
Hazin et al, 1997; Felix, 1998;
Carcharhinus leucas
LOCAL: Fernando de Noronha; PE; PB, PE, AL; CE; RN, BA, CE; PI
PROF: 10-60 m (plataforma e talude); 2-10 m; 3-65 m
PETRECHO: Visual; rede de emalhe e espera de fundo; espinhel de deriva
AUTOR: SUDENE, 1983; Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994; Bezerra et al, 1994;
Gadig, 1994; ETEPE, 1995; Hazin et al, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Mattos et
al, 1997; Soto, 1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998

16
Carcharhinus limbatus
LOCAL: Fernando de Noronha; PE; PB, PE, AL; CE; Camaçari-BA; Prado-BA
PROF: plataforma e talude; 2-10m ; 3-65 m;
PETRECHO: Visual; Emalhe de espera de fundo e deriva
AUTOR: Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; ETEPE, 1995; Sampaio e Almeida,
1996; Hazin e Wanderley, 1996; Soto, 1997; Mattos et al, 1997; Gomes et al, 1997;
Oliveira, 1998; Felix, 1998
Carcharhinus maou
LOCAL: NE; CE
PROF: > 100
PETRECHO: Espinhel de superfície
AUTOR: Hazin et al, 1990; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Cruz, 1993;
Paglerani et al, 1997
Carcharhinus obscurus
LOCAL: PB, RN, PE; AL; PI; CE
PROF: 5 - 15 m e 15 - 25 m
PETRECHO: espinhel de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Ferreira, 1974; Freitas, 1976; SUDENE, 1983;
Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Gadig e
Rosa, 1993; Lucena, 1994
Carcharhinus perezi
LOCAL: Fernando de Noronha; CE; Zumbi-RN; bancos rasos
PROF: 10 a 20 m
PETRECHO: Visual; emalhe e espinhel de fundo
AUTOR: Gadig et al, 1989; Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994; Soto, 1997; Coelho et
al, 1997; Feitoza et al., 1998
Carcharhinus plumbeus
LOCAL: PE; Cabedelo PB; AL; Salvador -BA
PROF: 50-60 m, < 100 m, plataforma, 10-40 m, talude, 3-65 m;
PETRECHO: espinhel fundo
AUTOR: Queiroz e Peixoto, 1987; Gadig, 1994; Lucena, 1994; Hazin et al, 1995;
Menni e Lessa, 1995; Hazin et al, 1995; ETEPE, 1995; Rosa e Gadig, 1995; Hazin e
Wanderley, 1996; Hazin et al, 1997; Mattos et al, 1997; Oliveira, 1998

Carcharhinus porosus
LOCAL: SE; PE; SE (Reserva Biológica); PB; AL; CE;
PROF: plataforma e talude; 2-10 m
PETRECHO: emalhe de espera de fundo e deriva; arrasto de fundo; espinhel de
fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Rosa, 1987; Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994;
Araújo et al, 1995; Guedes e Lopes, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Mattos et al,
1997; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Silva e Fraga, 1998
Carcharhinus signatus
LOCAL: NE; 50 a 200 m; 200 m; >100 m, talude
PETRECHO: Espinhel de fundo
AUTOR: Lucena, 1994; Pedrosa et al, 1994; Vieira, 1993; Souza et al, 1993; Silva-
Jr, 1994; Lucena, 1994; Menni et al, 1995; Hazin et al, 1996; Hazin e Souza, 1997;
Lessa et al.,1997; Rincón, 1998

17
Carcharhinus galapagensis
LOCAL: Fernando de Noronha e Arquipélago São Pedro e São Paulo
PETRECHO: Visual
AUTOR: Edwards e Lubbock, 1982; Soto, 1997
Galeocerdo cuvier
LOCAL: Fernando de Noronha; Atol das Rocas; PE; SE; Cabedelo PB; AL; Salvador
-BA; CE; S. Miguel de Touro RN
PROF: 10 a 70 m e 10-60 m; plataforma; talude; 3-65 m; 5 - 15 m; 15 - 25 m
PETRECHO: Visual; espinhel de fundo; espinhel superfície
AUTOR: Ferreira, 1974; Freitas, 1976; Alves, 1977; SUDENE, 1983; Queiroz e
Peixoto, 1987; Hazin et al, 1990; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Gadig,
1994; Hazin et al, 1995; Araújo et al, 1995; Guedes e Lopes, 1995; Rosa e Gadig,
1995; ETEPE, 1995; Mattos et al, 1997; Soto, 1997; Gomes et al., 1997; Oliveira,
1998
Negaprion brevirostris
LOCAL: Atol das Rocas; Fernando de Noronha; CE
PETRECHO: Visual
AUTOR: Gadig, 1994; Rosa e Moura, 1997; Soto, 1997; Hazin et al, 1997
Rhizoprionodon lalandii
LOCAL: PE; Salvador-BA; SE (Reserva biológica); PB; CE
PROF: talude; 2-10 m
PETRECHO: Espinhel; Emalhe de espera de fundo e deriva, arrasto
AUTOR: Rosa, 1987; Hazin et al, 1990; Bezerra et al, 1991; Guedes e Lopes, 1995;
Queiroz e Gama, 1995; ETEPE, 1995; Oliveira, 1998; Felix, 1998; Silva e Fraga,
1998; Rincón, 1998
Rhizoprionodon porosus
LOCAL: PE; Salvador-BA; Cabedelo PB; CE; Fortaleza-CE; Recifes Risca do
Zumbi- RN
PROF: > 200; plataforma; 2-10 m
PETRECHO: Espinhel; Emalhe de espera de fundo; arrasto de fundo
AUTOR: Rosa, 1987; Bezerra et al, 1991; ETEPE, 1995; Guedes e Lopes, 19 95;
Queiroz e Gama, 1995; Rosa e Gadig, 1995; Hazin et al, 1997; Hazin et al, 1997;
Hazin et al, 1997; Hazin et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gomes et al, 1997; Mattos,
1998; Nunus, 1998; Felix, 1998; Feitoza et al., 1998; Mattos, 1999.

Sphyrna lewini
LOCAL: PE; PB; CE; Salvador-BA
PROF: talude
PETRECHO: Emalhe de espera de fundo e deriva; rede de arrasto
AUTOR: Rosa, 1987; Queiroz e Peixoto, 1987; Gadig et al, 1991; Bezerra et al,
1991; Guedes e Lopes, 1995; Hazin e Wanderley, 1996; Hazin et al, 1997; Oliveira,
1998; Felix, 1998; Rincón, 1998
Sphyrna mokarran
LOCAL: Fernando de Noronha; CE; Salvador-BA
PETRECHO: Visual
AUTOR: Queiroz e Peixoto, 1987; Bezerra et al, 1991; Gadig, 1994; Soto, 1997

18
Sphyrna tiburo
LOCAL: SE; PE; SE (Reserva biológica); PB; CE; Recifes Risca do Zumbi- RN;
Caravelas-BA
PETRECHO: emalhe de espera de fundo, arrasto de fundo; visual
AUTOR: Rosa, 1987; Bezerra et al, 1991; Araújo et al, 1995; Guedes e Lopes,
1995; Gomes et al, 1997; Silva e Fraga, 1998; Feitoza et al., 1998
Sphyrna tudes
LOCAL: CE; PE
AUTOR: Rocha, 1948 apud Gadig, 1994; Gadig, 1994
Sphyrna zygaena
LOCAL: Cabedelo- PB; PI; CE; PE; AL
PROF: plataforma
PETRECHO: espinhel de superfície
AUTOR: Gilbert, 1900 apud Gadig, 1994; Rocha, 1948 apud Gadig, 1994; Miranda-
Ribeiro, 1961 apud Gadig, 1994; Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994; Rosa e Gadig,
1995

d) RAIAS-NORDESTE
(FOZ DO RIO PARNAÍBA à SALVADOR , ATOL DAS ROCAS E FERNANDO DE
NORONHA)
Rhinobatos lentiginosus
LOCAL: Recife, PE
PROF: 2-10 m
PETRECHO: Emalhe de espera de fundo
AUTOR: Lessa et al, 1995; Felix, 1998
Rhinobatos percellens
LOCAL: Ilha do Medo/BA
AUTOR: Queiroz et al, 1993; Rincón et al, 1997
Dipturus cf. trachyderma
LOCAL: NE
PROF: 70-420 m
PETRECHO: Espinhel de fundo
AUTOR: Lessa et al, 1997
Aetobatus narinari
LOCAL: Fernando de Noronha; Atol das Rocas; PE; Recife; Ilha do Medo - BA
PROF: 2-10 m; 2-10 m; 10-25 m
PETRECHO: visual; Espinhel, Emalhe de espera de fundo e de deriva
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Lessa et al, 1995; Lessa et al, 1995; ETEPE,
1995; Simões e Queiroz, 1996; Soto, 1997; Rincón et al, 1997; Hazin et al, 1997;
Felix, 1998
Rhinoptera bonasus
LOCAL: Recife; SE; PE; Ilha do Medo/BA
PROF: 2-10 m
PETRECHO: Emalhe; Espinhel; Emalhe espera de fundo
AUTOR: Queiroz et al, 1993; Lessa et al, 1995; Rincón et al, 1995; Araújo et al,
1995; Lessa et al, 1995; Felix, 1998
Myliobatis freminvillei
AUTOR: NE
AUTOR: Rincón et al, 1997
19
Dasyatis americana
LOCAL: Atol das Rocas; Fernando de Noronha; Baía de todos os santos/BA; PE;
Ilha do Medo/BA; Recifes Risca do Zumbi - RN; Pina, Recife
PROF: 3-65 m
PETRECHO: visual; espinhel de fundo
AUTOR: Queiroz et al, 1993; Vaske et al, 1995; Simões e Queiroz, 1995; ETEPE,
1995; Rosa e Moura, 1997; Soto, 1997; Rincón et al, 1997; Feitosa et al., 1998;
Guedes et al., 1998; Mendes e Moura, 1999
Dasyatis centroura
LOCAL: PE; Valença/BA;
PROF: 3-65 m
PETRECHO: emalhe de espera de fundo; espinhel de fundo e superfície
AUTOR: Lessa et al, 1995; Vaske et al, 1995; ETEPE, 1995; Simões e Queiroz,
1997
Dasyatis guttata
LOCAL: PE; Recife-PE; Ilha do Medo/BA; Mucuripe/CE; Pirambú-SE
PROF: 2-10 m
PETRECHO: Espinhel e emalhe de espera de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Queiroz et al, 1993; Lessa et al, 1995; Lessa
et al, 1995; Felix, 1998; Silva et al, 1998
Dasyatis say
LOCAL: NE
AUTOR: Rincón et al, 1997
Dasyatis violacea
LOCAL: NE
PROF: 48 m
PETRECHO: Espinhel de fundo
AUTOR: Menni et al, 1995; Vaske et al, 1995
Dasyatis geijskesi
LOCAL: NE
AUTOR: Rincón et al, 1997
Gymnura micrura
LOCAL: Recife; PE; SE; PB
PROF: 2-10 m
PETRECHO: Emalhe de espera de fundo; espinhel de fundo
AUTOR: Lessa et al, 1995; Gomes et al., 1997; Felix, 1998
Gymnura altavela
LOCAL: Ilha do Medo-BA
AUTOR: Simões e Queiroz, 1996
Urotrygon microphtalmum
LOCAL: NE; PB
AUTOR: Rincón et al, 1997; Gomes et al, 1997
Narcine brasiliensis
LOCAL: Recife; PE; Ilha de Medo- BA; Pirambú-SE; Bahia; PB
PROF: 2-10 m
PETRECHO: Emalhe de espera de fundo; espinhel de fundo
AUTOR: Queiroz et al, 1993; Lessa et al, 1995; Rincón et al, 1997; Gomes et al.,
1997; Felix, 1998

20
Mobula hypostoma
LOCAL: Fernando de Noronha; Recife-PE
PROF: 2-10
PETRECHO: visual; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Lessa et al, 1995; Soto, 1997; Felix, 1998
Manta birostris
LOCAL: Fernando de Noronha; Recife-PE
PROF: 2-10 m
PETRECHO: Visual; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Lessa et al, 19 95; Soto, 1997; Felix, 1998
Pristis pectinata
LOCAL: NE
AUTOR: Rincón et al, 1997

e)TUBARÕES- ÁREA CENTRAL


(Salvador, BA ao Cabo São Tomé, RJ, Trindade e Martim Vaz)
Heptranchias perlo
LOCAL: ES-RJ; Cabo de São Tomé- RJ
AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997
Hexanchus griseus
LOCAL: ES-RJ; Sudeste
PROF: meia água
AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997
Etmopterus pusillus
LOCAL: ES ; RJ
PROF: 637-785
AUTOR: Séret e Andreata, 1992
Ginglymostoma cirratum
LOCAL: ES; Trindade-ES
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al, 1997; Gomes et al., 1997
Rhincodon typus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992
Pseudocarcharias kamoharai
LOCAL: ES-RJ; Sudeste
AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997

Alopias superciliosus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992
Alopias vulpinus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997
Carcharodon carcharias
LOCAL: ES; Atafona -RJ; Saquarema-RJ
AUTOR: Gadig e Rosa, 1995; Gadig e Rosa, 1996; Gadig e Rosa , 1996; Gadig
e Rosa, 1996
21
Isurus oxyrinchus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997
Isurus paucus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992; Amorim e Haje, 1997
Lamna nasus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997
Carcharhias taurus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992
Odontotaspis noronhai
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992
Mustelus higmani
LOCAL: RJ
AUTOR: Heemstra, 1997; Faria, 1998
Mustelus canis
LOCAL: ES; Atafona- RJ; ES
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al., 1997; Ferreira et al., 1999
Mustelus norrisi
LOCAL: Vitória -ES
AUTOR: Heemstra, 1997
Mustelus schmitti
LOCAL: Atafona RJ
Gomes et al., 1997
Carcharhinus acronotus
LOCAL: Atafona-RJ;
PETRECHO: rede de espera de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Garrick;, 1982; Di Beneditto, 1997
Carcharhinus altimus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992
Carcharhinus brevipinna
LOCAL: ES-RJ; Atafona-RJ;
PETRECHO: emalhe de espera de fundo
AUTOR: Garrick, 1982; Amorim, 1992; Di Beneditto, 1997; Gomes et al., 1997
Carcharhinus falciformis
LOCAL: ES-Vitória; RJ
AUTOR: Garrick, 1982; Amorim, 1992
Carcharhinus leucas
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Amorim, 1992
Carcharhinus limbatus
LOCAL: ES-RJ; Atafona/RJ
PETRECHO: linha de mão
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Garrick, 1982; Amorim, 1992; Di Beneditto,
1997; Gomes et al, 1997
22
Carcharhinus maou
LOCAL: ES-RJ
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992
Carcharhinus obscurus
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992
Carcharhinus perezi
LOCAL: ES-RJ
esp. meia água
Amorim, 1992
Carcharhinus plumbeus
LOCAL: ES-RJ; Atafona-RJ; Vitória
PETRECHO: espinhel de meia água; rede de espera
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Garrick, 1982; Amorim, 1992; Di Beneditto,
1997; Gomes et al, 1997
Carcharhinus signatus
LOCAL: ES-RJ; Cabo de São Tomé-RJ
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997
Carcharhinus brachyurus
LOCAL: ES-RJ; Manguinhos-RJ
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992; Faria, 1998
Galeocerdo cuvier
LOCAL: ES/RJ
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992
Prionace glauca
LOCAL: ES-RJ
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992; Arfelli e Amorim, 1993
Rhizoprionodon lalandii
LOCAL: RJ; Boipeba BA
Faria, 1998
Cunha e Gomes, 1994
Queiroz e Rebouças, 94
Rhizoprionodon porosus
LOCAL: Manguinho-RJ; Atafona-RJ
PETRECHO: emalhe de espera de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Cunha e Gomes, 1994; Di Benedito, 1997;
Faria, 1998
Sphyrna lewini
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Amorim, 1992

23
Sphyrna mokarran
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Amorim, 1992
Sphyrna zygaena
LOCAL: ES-RJ
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Amorim, 1992
Sphyrna tiburo
LOCAL: ES; RJ
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al., 1997
Squalus megalops
LOCAL: Vitória ES; Cabo de São Tomé, RJ
AUTOR: Ferreira et al., 1999
Squalus cf. mitsukurii
LOCAL: Vitória ES; Cabo de São Tomé/ RJ
AUTOR: Ferreira et al., 1999

f) RAIAS - ÁREA CENTRAL


(Salvador, BA ao Cabo São Tomé, RJ, Trindade e Martim Vaz)
Bathyraja schroederi
LOCAL: ES, RJ
PROF: 2370-2380 m
AUTOR: Séret e Andreata, 1992
Rajella sadowskii
LOCAL: ES; RJ
PROF: 1320-1360 m
AUTOR: Séret e Andreata, 1992
Gurgesiella dorsalifera
LOCAL: ES; RJ
PROF: 610-785 m
AUTOR: Séret e Andreata, 1992
Dasyatis violacea
LOCAL: ES-RJ
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992
Dasyatis guttata
LOCAL: Caravelas-BA; Prado- BA; Atafona RJ
AUTOR: Gomes et al., 1997
Mobula hypostoma
LOCAL: ES-RJ
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992
Rhinobatos percellens
LOCAL: Ilheus BA; Prado BA; Manguinhos RJ
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al., 1997; Faria, 1998

24
g) TUBARÕES- ÁREA SUL
(Cabo de São Tomé, RJ ao Chuí, RS)
Heptranchias perlo
LOCAL RS; SP; Sul-Sudeste; RJ-RS; SC; ES-RJ
PROF: 130-164 m; 500 m; 100-500
PETRECHO: espinhel de meia água; espinhel de fundo
AUTOR: Moreira Jr., 1991; Amorim, 1992; Amorim et al, 1995; Vooren , 1997;
Castro-Neto e Soto, 1997; Gadig, 1998;
Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998; Carvalho et al, 1999
Hexanchus griseus
LOCAL: Sul e Sudeste; SP; RJ-RS; RS
PROF: 10-500 m
PETRECHO:espinhel de meia água
AUTOR: Amorim 1992; Amorim et al., 1995; Vooren, 1997; Gadig, 1998
Notorynchus cepedianus
LOCAL: RS; SP; RJ-RS; Itajaí - SC; Santos-SP; SC; Cananéia - SP
PROF: 10-100 m; 10-500 m ; 100-500; 4-27 m
PETRECHO: emalhe superficie e fundo
AUTOR: Figueiredo, 1977; Vooren e Lessa, 1981, Araújo e Vooren, 1995;
Kotas et al, 1995; Vooren, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Haimovici et
al, 1998; Gonzales e Magenta, 1999
Centroscymnus cryptacanthus
LOCAL: SP; RS; Itajaí – SC; Sudeste
PROF: 10-500 m; 700 m
PETRECHO: armadilha fundo
AUTOR: Soto et al, 1995; Vooren, 1997; Charvet-Almeida e Gadig, 1997;
Gomes et al, 1997; Gadig, 1998
Etmopterus hilianus
LOCAL: RS
PROF: 10-500 m
AUTOR: Vooren, 1997
Etmopterus pusillus
LOCAL: RS; RJ
PROF: 10-500 m; 637-785
AUTOR: Séret e Andreata, 1992; Vooren, 1997
Etmopterus bigelowi
LOCAL: RJ, SC
PETRECHO: espinhel de fundo
AUTOR: Gadig, 1998
Etmopterus gracilispinnis
LOCAL: RS; SP; Sudeste
PROF: 120 - 340 m; 25-1200 m
PETRECHO: espinhel de fundo; arrasto fundo
AUTOR: Sadowsky et al., 1986; Stehmann e Menni, 1995; Gomes et al., 1997;
Gadig, 1998
Squaliolus laticaudus
LOCAL: SP; RS; Sul
PROF: 10-500 m
AUTOR: Sadowsky et al, 1985; Vooren, 1997; Gadig, 1998
25
Squalus acanthias
LOCAL: RS; RJ-RS;
PROF: 10-500 m; 100-500; 40 m
PETRECHO: espinhel de fundo; arrasto fundo
AUTOR: Stehmann e Menni, 1995; Vooren, 1997; Haimovici et al, 1998
Squalus cubensis
LOCAL: RS; RJ, SC; Santos; RS; RJ-RS; RJ-SC; Ubatuba-SP
PROF: 10-100 m; ± 100 m; 80m; 10-500 m; 28-140 m; 201-300 m; 90-300 m
PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo; arrasto, linha de fundo;
armadilha; espinhel vertical
AUTOR: Ribeiro, 1907 in Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981;
Tomás et al, 1989; Marques e Siqueira, 1993; Vooren, 1997; Louro e Crispim ,
1997; Santos et al, 1998; Wogtschowski et al, 1998
Squalus megalops
LOCAL: RS; Sul e Sudeste; Santos - SP; RJ; SC; RJ-RS; Sudeste –RS
PROF: 400-300 m; 10-500 m; 40 m; plataforma e talude
PETRECHO: arrasto fundo; arrasto; espinhel de fundo
AUTOR: Kotas e Vooren, 1985; Marques e Siqueira, 1985; Caldeirón, 1994;
Stehmann e Menni, 1995; Amorim et al, 1995; Vooren, 1997; Gomes et al,
1997; Kotas, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998
Squalus mitsukurii
LOCAL: RS; Sul e Sudeste; Santos; RS; RJ, SC; RJ-RS; RJ-SC
PROF: 100-280 m; 80 m; 10-500 m; 100-500; plataforma e talude
PETRECHO: arrasto de fundo, espinhel de fundo
AUTOR: Marques e Siqueira, 1993; Caldeirón, 1994; Amorim et al, 1995;
Vooren , 1997; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998
Squalus asper
LOCAL: Sul e Sudeste; SP; RJ, SC; RJ-RS; RJ-SC; Cabo Frio - RJ
PROF: 100-500 m
PETRECHO:espinhel de fundo
AUTOR: Amorim et al, 1995; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Gadig, 1998;
Haimovici et al, 1998; Louro, 1998
Squatina argentina
LOCAL: RS; Cananeia - SP; SP; RJ, SC; Cabo São Tomé e Cabo Frio (RJ);
Arraial do Cabo ( RJ)
PROF: 28-140 m; 75-437 m; 20 m, 30 m e 45 m
PETRECHO: arrasto, linha fundo; emalhe de espera de fundo; arrasto de
portas
AUTOR: Tomás et al, 1989; Vooren e Silva, 1991; Fagundes Netto e Gaelzer,
1991; Gonzales, 1995; Antero Silva e Silva, 1995; Silva, 1996; Haimovici,
1996; Pimenta et al, 1997; Vooren, 1997; Gadig, 1998

26
Squatina guggenheim
LOCAL: RS; RJ, SC; SP; RJ, SC-RS; Ubatuba (SP); Ilha Grande RJ
PROF: 0-40 m; < 100 m; 10-500 m; ± 100 m; 100 m; 28-140 m; 22-115 m; 10-
178
PETRECHO: arrasto de portas; emalhe de espera de fundo; linha fundo;
arrasto de fundo; emalhe de fundo
AUTOR: Lessa e Vooren, 1982; Tomás et al, 1989; Tomás, 1989; Vooren et al,
1990; Vooren e Silva, 1991; Kotas, 1991; Sunye, 1993; Antero-Silva e Silva,
1995; Boeckmann e Vooren , 1995; Silva, 1996; Vieira, 1996; Sunye e Vooren,
1997; Haimovici, 1997; Miranda e Vooren, 1997; Amorim et al, 1997; Kotas et
al, 1997; Gomes et al., 1997; Vooren et al, 1997; Santos et al, 1998; Gadig,
1998; Kotas, 1998
Squatina occulta
LOCAL: RS; RJ, SC; SP; SC-RS; Ubatuba - SP; Sudeste
PROF: > 100 m; 10-500 m; ±100 m; 22-115 m; 24-316 m
PETRECHO: emalhe de fundo; arrasto de portas
AUTOR: Vooren e Silva, 1991; Sunye, 1993; Boeckmann e Voorem , 1995;
Antero-Silva e Silva, 1995; Vooren, 1995; Haimovici, 1996; Vieira, 1996; Silva,
1996; Sunye e Vooren, 1997; Vooren, 1997; Miranda e Vooren, 1997; Kotas et
al, 1997; Gomes et al., 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998
Echinorhinus brucus
LOCAL: RS; Itajaí - SC
PROF: 10-500 m; 50 e 210 m
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Soto et al, 1995; Vooren, 1997
Ginglymostoma cirratum
LOCAL: Cananéia - SP; SP
AUTOR: Gonzales, 1995; Gadig, 1998
Pseudocarcharias kamoharai
LOCAL: SP; RJ-RS; SC
PROF: 60-120 m
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Sadowsky et al, 1988; Amorim, 1992; Gadig, 1998
Alopias superciliosus
LOCAL: SP; Sul e Sudeste; RJ-RS; Santos(SP); RS; Cabo S. Marta SC
PETRECHO: espinhel; espinhel de meia água; espinhel de fundo
AUTOR: Vaske et al, 1991; Amorim, 1992; Arfelli e Amorim, 1993; Arfelli et al,
1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998
Alopias vulpinus
LOCAL: SP; RS; RJ-RS; Sudeste; SC
PROF: 10-500 m
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vaske et al, 1991; Amorim, 1992; Antero
e Silva, 1993; Vooren, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998
Cetorhinus maximus
LOCAL: RJ, SP e SC
PROF: 10- 20 m
PETRECHO: emalhe de espera de fundo
AUTOR: Tomás e Gomes, 1989; Gadig, 1998
27
Carcharodon carcharias
LOCAL: SP; Cananeia - SP; RS; Angra dos Reis-RJ; Cabo Frio - RJ; Barra de
Guaratiba - RJ; Celso Ramos SC
PROF: 40 m
PETRECHO: espinhel
AUTOR: Ribeiro, 1907 in Bigelow e Schroeder, 1948; Miranda -Ribeiro, 1927
apud Gadig, 1991; Arfelli e Amorim, 1993; Antero e Silva, 1993; Gadig, 1996;
Castro-Neto e Souto, 1997; Gadig, 1998;
Isurus oxyrinchus
LOCAL: RS, SC; RJ; Santos -SP; Cabo Frio - RJ; Sul e Sudeste; RJ-RS; Cabo
Frio - RJ; Arraial Cabo - RJ; Cabo São Tomé e Cabo Frio - RJ; Itajaí-SC;
Ubatuba - SP; Cananéia-SP; Sul e Sudeste
PROF: 60-160 m; 28-140 m; 30-60 m; 4-27 m
PETRECHO: Espinhel; emalhe de espera de fundo; arrasto;espinhel de meia
água; linha fundo; linha mão
AUTOR: Ribeiro, 1923 in Bigelow e Schroeder, 1948; Arfelli et al , 1987; Tomás
et al, 1989; Silva et al, 1991; Tomás et al, 1991; Amorim, 1992; Pimenta et al,
1993; Arfelli e Amorim, 1993; Piske et al, 1993; Kotas et al, 1995; Marques et
al, 1995; Antero Silva e Silva, 1995; Costa et al, 1996; Ficher e Vooren, 1997;
Pimenta et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gonzales e Rotundo, 1997; Vaske Jr. e
Rincón, 1998; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998
Isurus paucus
LOCAL: RJ- RS; Sul
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Sadowsky et al, 1986; Amorim, 1992
Isistius brasiliensis
LOCAL: SP; RJ, Sudeste e Sul
AUTOR: Ribeiro, 1907 in Bigelow e Schroeder, 1948; Gomes et al., 1997;
Gadig, 1998
Lamna nasus
LOCAL: RJ-RS; SC, RS
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Vaske et al, 1991; Amorim, 1992
Isistius plutodus
LOCAL: Sudeste/Sul
AUTOR: Sadowsky et al, 1988
Carcharias taurus
LOCAL: RS; RJ, SP, RS; SC; PR; Cananéia - SP; Itajaí - SC; Solidão/ RS;
RJ/SC; Paranaguá – PR; Ubatuba- SP
PROF: 4-12 m; 10-500 m; 100 m; 28-140 m; 120 m; 4-27 m;
PETRECHOL arrasto de portas; emalhe; emalhe de espera de fundo e deriva;
linha fundo
AUTOR: Ribeiro, 1923 in Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981;
Haimovici e Habiaga, 1982; Tomás et al, 1989; Sadowsky et al, 1989; Kotas,
1991; Gomes e Reis, 1990; Amorim, 1992; Soto, 1993; Piske et al, 1993;
Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Kotas et al, 1995; Kotas et al, 1995; Vooren,
1997; Britto e Vooren, 1997; Charvet-Almeida, 1997; Kotas et al, 1997; Santos
et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998

28
Odontaspis noronhai
LOCAL: Santos - SP; RS
PROF: > 600 m; 300-700 m
PETRECHO: espinhel; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Sadowsky et al, 1984; Araújo e Teixeira, 1993; Gadig, 1998
Megachasma pelagios
LOCAL: SC; RS
PETRECHO: Espinhel de superfíce
AUTOR: Amorim et al, 1995; Carvalho Filho, 1996
Schroederichthys bivius
LOCAL: RS; SP; SC; RJ-RS; RJ-SC; PR
PROF: 56 m; 10-500 m; 100-500 m
PETRECHO: espinhel de fundo
AUTOR: Ficher e Vooren, 1995; Soto, 1997; Gomes et al., 1997; Vooren, 1997;
Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998
Schroederichthys tenuis
LOCAL: Rio Amazonas
AUTOR: Soto, 1997
Scyliorhinus besnardi
LOCAL: RS; RJ-RS; Barra de Santos-SP;
PROF: 10-500 m; 100-500 m; 200 e 250 m
PETRECHO:espinhel de Fundo; rede arrasto
AUTOR: Vooren, 1997; Gomes et al, 1997; Haimovici et al, 1998; Gonzalez e
Magenta, 1999
Scyliorhinus haeckelli
LOCAL: SP e RS; RJ; Sul e Sudeste; SC
PROF: 30-400 m
PETRECHO: espinhel de fundo
AUTOR: Gomes e Tomás, 1991; Amorim et al, 1995; Soto, 1997; Gadig, 1998;
Guedes et al, 1999
Galeus arae
LOCAL: RS; SC; RJ, Ilha Bom Abrigo e PR
PROF: 430 m; 100-500 m
PETRECHO:espinhel de fundo
AUTOR: Miranda-Ribeiro, 1907 apud, Gadig, 1994; Soto, 1997; Gomes et al.,
1997; Rincón et al, 1998; Gadig, 1998;
Haimovici et al, 1998; Louro et al, 1998
Mustelus canis
LOCAL: RS; Sul e Sudeste; SP; RJ/SC; RJ-RS; Ubatuba - SP; Itajaí- SC;
Cananéia SP;
PROF: 10-100 m; 10-120 m; 28-140 m; 100-500 m; 101-200 m; 40 m; 4-27 m;
PETRECHO:; arrasto portas; linha fundo; espinhel de fundo; espinhel vertical;
emalhe de espera de fundo e superfície
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Souto, 1986;
Tomás et al, 1989; Amorim et al, 1995; Araújo e Vooren,1995; Louro e
Wongtschowski, 1995; Stehmann e Menni, 1995; Kotas et al, 1995; Amorim et
al, 1997; Gonzales e Rotundo, 1997; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al,
1998; Louro et al, 1998; Wongtschowski et al, 1998

29
Mustelus fasciatus
LOCAL: RS; SP
PROF: 10-500 m; 100
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Bigeloe w Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e
Habiaga, 1982; Kotas, 1991; Araújo e Vooren, 1995; Vooren, 1997; Heemstra,
1997
Mustelus schmitti
LOCAL: RS; RJ, SC; SP; RJ/SC; RJ-RS; RJ-SC; Florianópolis a RS
PROF: 10-100 m; 13-100 m; ± 100 m; 10-500 m; 28-140 m;
PETRECHO: Arrasto, espinhel de fundo, emalhe de espera de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e
Habiaga,1982; Souto, 1986; Batista, 1988; Vooren et al, 1990; Capitoli et al,
1995; Araújo e Vooren, 1995; Vooren, 1995; Ficher, 1996; Vooren, 1997;
Haimovici, 1997; Tomás et al, 1997; Gomes et al., 1997; Heemstra, 1997;
Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro et al,
1998
Mustelus norrisi
LOCAL:RJ; Cananéia- SP
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1940 apud, Gadig, 1994; Heemstra, 1997
Mustelus higmani
LOCAL: SP; Macaé-RJ, Cabo de S. Tomé-RJ
AUTOR: Gomes et al., 1997; Gadig, 1998
Carcharhinus altimus
LOCAL: Sul e Sudeste; PR - SC;
PROF: > 200 m ; 200 m
PETRECHO: espinhel
AUTOR: Sadowsky et al., 1987; Amorim, 1992
Carcharhinus isodon
LOCAL: SP
AUTOR: Gadig, 1998
Carcharhinus acronotus
LOCAL: SP; RS; Macaé - RJ; Santos - SP
PROF: 10-500 m; 100 m
PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Kotas, 1991; Vooren, 1997; Di Beneditto, 1997; Gomes et al., 1997;
Gadig, 1998

30
Carcharhinus brevipinna
LOCAL: Cananéia - SP; RJ; SC; PR; RS; RJ-RS; Macaé/RJ; Itajaí –SC
PROF: 4 a 10 m; 60-160 m; 10-500 m, 28-140 m
AUTOR: Sadowsky, 1971; Tomás et al, 1989; Barletta e Correia, 1989; Kotas,
1991; Tomás et al, 1991; Amorim, 1992; Charvet et al, 1995; Vooren et al,
1997; Di Beneditto, 1997; Kotas et al, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998;
Kotas, 1998
Carcharhinus falciformis
LOCAL: RJ; SC; SP; RJ-RS; Sudeste
PROF: 60-160 m; 100-500 m
PETRECHO: emalhe; espinhel de meia água; espinhel de fundo
AUTOR: Amorim, 1992; Gomes et al., 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998;
Haimovici et al¸ 1998
Carcharhinus leucas
LOCAL: Cananéia - SP; SP; RS; RJ-RS; PR; Itajaí -SC
PROF: 4 a 10 m; 4-27 m
PETRECHO: espinhel de meia água; emalhe de espera de fundo e superfície
AUTOR: Sadowsky, 1971; Amorim, 1992; Barletta e Correia, 1989; Soto e
Castro-Neto, 1993; Gonzales, 1995; Kotas et al, 1995; Gadig, 1998
Carcharhinus limbatus
LOCAL: Cananéia - SP; RJ, SC; PR; RS; RJ-RS; RJ/SC; Macaé - RJ; Itajaí -
SC; I. do Mel PR; Barra de Guaratiba-RJ
PROF: 4-10 m; 60-100 m; 28-140 m
PETRECHO: arrasto de fundo; espinhel meia água; linha fundo; linha mão
AUTOR: Sadowsky, 1971; Barletta e Correia, 1989; Tomás et al, 1989; Tomás
et al, 1991; Amorim, 1992; Charvet et al, 1995; Gonzales, 1995; Di Beneditto,
1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Santos et al , 1998; Gadig, 1998;
Kotas, 1998
Carcharhinus maou
LOCAL: SP; RJ-RS; Sul e Sudeste; Rio de Janeiro, Cabo Frio- RJ, Santos- SP
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992; Arfeli e Amorim, 1993; Gadig, 1998; Gomes et al.,
1997; Gomes et al, 1997
Carcharhinus obscurus
LOCAL:RS; SC; SP; RJ; Rio Grande- RS; RJ-SC; Ubatuba – SP; Sudeste
PROF: 10-100 m; 60-100 m; 10-500 m; 100-500 m
PETRECHO: arrasto; espinhel de meia água; espinhel de fundo; emalhe de
espera de fundo e superfície.
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Garrick, 1982;
Amorim, 1992; Vooren, 1997; Kotas et al¸ 1997; Gomes et al, 1997; Santos et
al, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro et al, 1998
Carcharhinus perezi
LOCAL: Sul e Sudeste; RJ; RS
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992; Amorim et al, 1995
Carcharhinus plumbeus
LOCAL: RS; RJ, SC; PR; RJ- RS; Macaé - RJ; Itajaí – SC; Ubatuba - SP; SP;
Sudeste
PROF: 10-100 m; ± 100 m; 10-500 m; 4-27 m;
31
PETRECHO: arrasto, espinhel de meia água; emalhe superfície e fundo; linha
de mão
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Tomás et al, 1991; Amorim, 1992; Charvet,
1995; Kotas et al, 1995; Vooren, 1997; Di Beneditto, 1997; Kotas et al, 1997;
Gomes et al, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998
Carcharhinus porosus
LOCAL: Cananéia – SP; SP; PR; Ubatuba- SP; RS
PROF: 4-10 m
PETRECHO: Emalhe de espera de fundo
AUTOR: Sadowsky, 1971; Barletta e Correia, 1989; Vooren, 1997; Gonzales,
1995; Kotas et al, 1997; Gomes et al, 1997; Kotas et al , 1997; Di Beneditto,
1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al, 1997; Di Beneditto, 1997; Gadig, 1998
Carcharhinus signatus
LOCAL: RS; RJ, SC; Sul e Sudeste; SP; RJ-RS; RJ-SC; Itajaí - SC
PROF: 10-100 m; 60-100 m; 10-500 m; 100-500; 30-85 m
PETRECHO: arrasto de fundo; emalhe; espinhel de meia água; espinhel de
fundo
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Amorim, 1992; Amorim et al, 1995; Nardi e
Vooren, 1997; Ficher e Vooren, 1997; Kotas et al¸ 1997; Vooren, 1997; Santos
et al , 1998; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998; Louro, 1998
Carcharhinus brachyurus
LOCAL: SP; RS; RJ- RS; Cananéia-SP
PROF: 10-500 m; 3 a 15 m
PETRECHO: espinhel de meia água; emalhe
AUTOR: Sadowsky, 1967; Vooren, 1997; Garrick, 1982; Amorim, 1992; Gadig,
1998
Galeocerdo cuvier
LOCAL: RS; Cananéia - SP; PR; SP; Cabo Frio - RJ; RJ-RS; Arraial Cabo - RJ;
Cabo São Tomé, Cabo Frio - RJ; Itajaí- SC; SP; Santos-SP
PROF: 10-100 m; 4 a 10 m; 10-500 m; 4-27 m
PETRECHO: arrasto de fundo; emalhe de superfície e fundo; linha de mão
AUTOR: Ribeiro, 1907 in Bigelow e Schroeder, 1948; Sadowsky, 1967; Vooren
e Lessa, 1981; Tomás et al, 1991; Silva et al, 1991; Amorim, 1992; Pimenta et
al, 1993; Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Kotas et al, 1995; Vooren, 1997;
Pimenta et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998
Galeorhinus galeus
LOCAL: RS; 34 e 30ºS; SP, RJ-RS; B. de Guaratiba- RJ;
PROF: 100- 500 m; 10-400 m; 100 m; talude continental; 10-500; 10-350
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Brick, 1987; Peres, 1989; Vooren et al, 1990;
Kotas, 1991; Ferreira e Vooren, 1991; Amorim e Vooren, 1995; Gomes et al.,
1997; Haimovici, 1997; Vooren, 1997; Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998; Peres
Jr., 1998
Negaprion brevirostris
LOCAL: SP; Sudeste; C. de Abreu- RJ
AUTOR: Sadowsky 1967 e 1973 apud Gadig, 1994; Gomes et al., 1997;
Gadig, 1998

32
Prionace glauca
LOCAL: RS, SC; RJ; Sul e sudeste; SP; RJ- RS; Santos-SP; Itajái - SC;
Ubatuba-SP; Cananéia – SP
PROF: 60-160 m; 30-60 m; 4-27 m
PETRECHO: Espinhel; arrrasto de fundo; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Amorim, 1992; Piske et al, 1993; Amorim et al, 1995; Antero Silva e
Silva, 1995; Kotas et al, 1995; Arfelli et al, 1997; Ficher e Vooren, 1997; Kotas
et al, 1997; Gonzalez e Rotundo, 1997; Gomes et al, 1997Ficher e Vooren,
1997; Vaske Jr. e Rincón, 1998; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998
Rhizoprionodon lalandii
LOCAL: RS; Cananéia - SP; RJ; PR; Cananéia - SP; SP; Barra de
Guaratiba/RJ; Ubatuba - SP; Santos - SP; Itajaí - SC
PROF: 10-100 m; 4 a 10 m; 10-500 m; 337 m
PETRECHO: arrasto; emalhe; arrasto fundo;
AUTOR: Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Ferreira, 1988; Cunningham,
1989; Cunha e Gomes, 1991; Cunha e Gomes, 1994;Charvet, 1995; Gonzales,
1995; Vooren, 1997; Namora et al, 1997; Amorim et al, 1997; Gomes et al.,
1997; Gadig, 1998
Rhizoprionodon porosus
LOCAL: RS; Cananéia - SP; RJ; SC; PR; RJ-SC; Barra de Guaratiba- RJ;
Ubatuba - SP; Santos - SP; RJ; I. Superagui -PR
PROF: 10-100 m; 4- 10 m; ± 100 m
PETRECHO: arrasto; emalhe; espinhel de fundo; emalhe fundo
AUTOR: Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Ferreira, 1988; Cunha e
Gomes, 1991; Cunha e Gomes, 1994; Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Namora
et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Santos et al, 1998; Gadig,
1998; Louro, 1998
Sphyrna lewini
LOCAL: Cananéia - SP; RS; SC; RJ, SC; Ubatuba -SP; PR; Cananéia - SP;
Itajaí - SC; Solidão-RS; RJ, RJ-RS; RJ-SC
Santos – SP; Santos – SP; Tramandaí - RS
PROF: 4 -10 m; 10-100 m; 35 m; 60-120 m; 60-160; 10-500; 28-140 m; 100-
500 m; 201 m; 4-27
PETRECHO: arrasto de fundo, espinhel de meia água; linha de mão
LOCAL: Bigelow e Schroeder, 1948; Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981;
Cunningham, 1989; Barletta e Correia, 1989; Tomás et al, 1989; Kotas, 1991;
Cunha e Gomes, 1991; Amorim, 1992; Soto, 1993; Araújo e Vooren, 19 95;
Charvet, 1995; Gonzales, 1995; Kotas et al, 19 95; Motta et al, 1997; Arfelli et
al, 1997; Kotas et al, 1995; Gomes et al., 1997; Mazzoleni et al, 1997; Vooren,
1997; Santos et al, 1998; Kotas et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Gadig,
1998; Haimovici et al, 1998; Louro et al, 1998
Sphyrna mokarran
LOCAL: RJ, SC; Sul e Sudeste; SP; RJ-RS; Ubatuba - SP; Santos - SP
PROF: 60-100 m;
PETRECHO: Emalhar; espinhel de meia água; linha de mão
AUTOR: Cunha e Gomes, 1991; Amorim, 1992; Amorim et al, 1995; Kotas et al
1997; Santos et al , 1998; Gadig, 1998

33
Sphyrna tiburo
LOCAL: Cananéia - SP; SP
PROF: 4 a 10 m
PETRECHO: emalhe de espera de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Sadowsky, 1971; Gadig, 1998
Sphyrna tudes
LOCAL: Cananéia - SP; Sul
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Corrêa et al, 1986 apud Gadig, 1994;
Gonzales, 1995; Gadig, 1998
Sphyrna zygaena
LOCAL: RJ, SC; PR; Cananéia - SP; Itajaí - SC; SP; RS; RJ-RS; Santos - SP;
Ubatuba - SP; B. de Guaratiba- RJ
PROF: 10-100 m; 60-100 m; 10-500 m; 4-27 m;
PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo; espinhel de meia água;
espinhel de Fundo; linha de mão
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Barletta e Correia,
1989; Tomás et al, 1991; Kotas, 1991; Amorim, 1992; Charvet, 1995; Gonzales,
1995; Kotas et al, 19 95; Kotas et al, 1995; Arfelli et al, 1997; Kotas et al, 1997;
Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Santos et al, 1998; Gadig, 1998; Kotas,
1998; Namora et al., 1999
Sphyrna media
LOCAL: SP; Cananéia - SP
AUTOR: Gonzalez e Rotundo, 1997; Gadig, 1998
Somniosus microcephalus
LOCAL: Chuí (RS)
AUTOR: SOTO, 1995
Somniosus pacificus
LOCAL: Chuí (RS)
PROF: 300-400 m; 200 m
PETRECHO: arrasto fundo; espinhel
AUTOR: Soto et al, 1995; Astarloa et al, 1999

h) RAIAS- ÁREA SUL


(CABO SÃO TOMÉ, RJ AO CHUI, RS)
Rhinobatos percellens
LOCAL: Cananéia - SP; SP; RS; RJ; SC; PR; Ubatuba - SP; Santos - SP
PROF: 28-140 m;
PETRECHO: arrasto e linha fundo; arrasto fisga; rede porta e arrasto fundo
AUTOR: Barletta e Correia, 1989; Tomás et al, 1989; Cunningham, 1989;
Cunningham et al, 1991; Gonzales,1995; Antero-Silva e Silva, 1995; Gomes et
al., 1997; Gadig, 1998

34
Rhinobatos horkelii
LOCAL: RS; Rio Grande-RS; PR; Itajaí - SC; SP; RJ-RS; Ubatuba - SP;
Sudeste, Sul; PR; Macaé - RJ,
PROF: 10-100 m; 100 m; 10-500 m; 100-500 m; 4-27 m
PETRECHO: arrasto; rede porta e arrasto fundo; emalhe de espera de fundo;
traineira; emalhe sup. fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Vooren e Lessa, 1981; Lessa, 1982;
Haimovici e Habiaga, 1982; Lessa et al, 1986; Vooren et al, 1990;
Cunningham, 1989; Vooren et al, 1990; Kotas, 1991; Cunningham et al, 1991;
Barletta e Correia, 1991; Charvet, 1995; Kotas et al, 1995; Antero-Silva e Silva,
1995; Kotas et al, 1995; Haimovici, 1996; Hamovici, 1997; Vooren, 1997;
Lessa, 1997; Costa, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998;
Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998
Zapteryx brevirostris
LOCAL: RS; Itaipú - RJ; SP; PR; Cananéia - SP; Niteroi - RJ; SC; Ubatuba -
SP; Macaé-RJ; Arraial do Cabo-RJ; Cabo Frio - RJ; Macaé, Búzios
PROF: 10-100 m; 10 m; 15-50 m; 10-500 m; 28-140 m; 30 - 60 m;
PETRECHO: arrasto; arrasto fundo; linha fundo
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiga, 1982; Batista, 1987;
Tomás et al, 1989; Cunningham, 1989; Fagundes Neto e Gaelzer, 1991;
Cunningham et al, 1991; Ponz-Louro e Nonshowski, 1991; Gonzales, 1995;
Batista, 1995; Charvet, 1995; Louro e Wongtschowski, 1995; Antero-Silva e
Silva, 1995; Amorim et al, 1997; Vooren, 1997; Gomes et al., 1997; Rincón et
al, 1997; Gadig, 1998; Carvalho et al, 1999 (no prelo); Chagas e Paes, 1999
Dipturus chilensis
LOCAL: RS
AUTOR: Picado e Gomes, 1999
Dipturus leptocauda
LOCAL: SP; RS; RJ-SC
PROF: 10-500 m
PETRECHO: espinhel de fundo; arrasto de fundo
AUTOR: Kreft e Stehmann, 1974; Stehmann & Menni, 1995; Vooren, 1997;
Gadig, 1998; Louro, 1998
Dipturus trachyderma
LOCAL: RJ; SC; RJ-RS; RJ-SC; Sul; SP
PROF: 100-500 m
PETRECHO: espinhel de fundo
AUTOR: Rincón et al, 1997; Gadig, 1998; Haimovici et al; 1998; Louro, 1998;
Picado e Gomes, 1999

35
Atlantoraja castelnaui
LOCAL: RS; RJ; SC;SP; RJ-RS; Cabo São Tomé e Cabo Frio - RJ; Ubatuba -
SP; Sul, Sudeste; SP; Bom Abrigo - SP à Paranaguá - PR; PR; Santos – SP;
Arraial do Cabo – RJ
PROF: 10-100 m; ± 100 m; 28-140 m; 10-500; 100; 100-500; 30 - 60
PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo; linha fundo; espinhel de
fundo; arrasto com rede de portas
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga,1982; Tomás et al, 1989;
Tomás e Tutui; Fagundes Neto e Gaelzer, 1991; Kotas,1991; Peres e Vooren,
1993; Vooren, 1995; Natali Neto e Wongtschowski, 1995; Louro e
Wongtschowski, 1995; Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Pimenta et al, 1997;
Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Kotas et al, 1997; Santos et al , 1998;
Gadig, 1998; Kotas, 1998; Haimovici et al, 1998; Chagas e Paes, 1999
Atlantoraja cyclophora
LOCAL: RS; RJ; SC; Sul e Sudeste; SP; SC; RJ; Ubatuba - SP; Bom Abrigo -
SP à Paranaguá - PR; Arraial do Cabo - RJ
PROF: 10-100 m; ± 100 m; 10-500 m; 100; 55-140 m; 100-500 m; 30-120 m;
30 - 60 m;
PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo; linha fundo; arrasto
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Fagundes Neto e
Gaelzer, 1991; Tomás e Tutui, 1991; Kotas, 1991; Peres e Vooren, 1993;
Amorim et al, 1995; Natali Neto e Wongtschowski, 1995; Amorim et al, 1997;
Rincón et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Araújo
e Vooren, 1997; Santos et al ,1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Tomás et al,
1989; Haimovici et al, 1998
Rioraja agassizi
LOCAL: RS; RJ, SC; SP; SP; Ubatuba - SP; Sul; Ubatuba - SP; Arraial do Cabo
– RJ; Bom Abrigo - SP; PR;
PROF: 10-100 m; ± 100 m; 10-500; 28-40 m; 50-55 m; 30 - 60 m
PETRECHO: arrasto, linha de fundo; arrasto fundo; de espera de fundo
AUTORES: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Tomás et al,
1989; Cunningham, 1989; Kotas, 1991; Tomás e Tutui, 1991; Cunningham, et
al, 1991; Fagundes Neto e Gaelzer, 1991; Peres e Vooren, 1993; Louro e
Wongtschowski, 1995; Muto et al., 1995;Vooren, 1997; Araújo e Vooren, 1997;
Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Kotas et al, 1997; Gomes et al., 1997;
Santos et al ,1998; Gadig, 1998; Kotas, 1998
Rajella sadowskii
LOCAL: RJ; SP; SC; RJ; Sul; RS
PROF: até 1200 m; 1320-1360 m
PETRECHO: arrasto fundo
AUTOR: Krefft e Stehmam, 1974; Séret e Andreata, 1992; Stehmann e Menni,
1995; Rincón et al, 1997
Atlantoraja platana
LOCAL: RS; SP; RS; RJ-RS; Sul; RJ, SP e SC
PROF: 10-100 m; 10-500 m; 100-500 m
PETRECHO: arrasto; espinhel de fundo
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Peres e Vooren, 1993; Vooren in Seeliger et
al, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Haimovici et al,
1998
36
Bathyraja schoedery
LOCAL:RJ
PROF: 2370-2380 m
AUTOR: Séret e Andreata, 1992
Sympterygia bonapartei
LOCAL: RS; SP; Sudeste; Macaé - RJ
PROF: 10-100 m; 10-500 m; 50 m; 30m;
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Almeida e Queiroz, 1985; Tomás e Tutui, 1991;
Vooren, 1997; Rincón et al, 1997
Gadig, 1998
Sympterygia acuta
LOCAL: RS; SP; RJ-RS; RJ-SC; Macaé - RJ; RJ
PROF: 10-100 m; 10-500 m; 100-500 m; 60 m; 30 e 20 m
PETRECHO: arrasto; espinhel de fundo
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Almeida e Queiroz,
1985; Queiroz, 1989; Kotas, 1991 Tomás e Tutui, 1991;Rincón et al, 1997;
Gomes et al., 1997; Vooren, 1997; Gadig, 1998; Kotas, 1998; Haimovici et al,
1998; Louro, 1998
Psammobatis extenta
LOCAL: RS; SP; Ubatuba - SP; Arraial do Cabo/Cabo Frio - RJ; SC, Bom
Abrigo - SP à Paranaguá - PR
PROF: 10-500 m; 30 - 60 m;
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Schwingel e Vooren, 1985; Louro e Wongtschowski, 1995; Muto et al.,
1995; Natali Neto e Wongtschowski, 1995; Vooren, 1997; Amorim et al, 1997;
Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Chagas e Paes, 1999
Psammobatis rutrum
LOCAL: SP; RS; Sul; RJ e SC
PROF: 10-500 m
AUTOR: Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998
Psammobatis lentiginosa
LOCAL: RS; RJ; SC; SP
PROF: 10-500 m; 28-140 m; 30-70 m
PETRECHO: arrasto de fundo; linha fundo
AUTOR: Schwingel e Vooren, 1985; Tomás et al, 1989; Vooren, 1997; Rincón
et al, 1997
Psammobatis bergi
LOCAL: RS; RJ; Araruama - RJ; Arraial do Cabo - RJ
PROF: 10-500 m; 50 m; 30 - 60 m
PETRECHO: draga retangular; rede arrasto
AUTOR: Schwingel e Vooren, 1985; Lopes, 1987; Fagundes Neto e Gaelzer,
1991; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997
Gurgesiella dorsalifera
LOCAL: RS; RJ; Sul
PROF: 10-500 m; 610-785 m; 470-524 m
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: McEachran e Compagno, 1980; Séret e Andreata, 1992; Stehmann e
Menni, 1995; Vooren, 1997; Vaske et al, 1997; Rincón et al, 1997
37
Aetobatus narinari
LOCAL: Cananéia- SP; PR; RJ
PROF: 4 a 10 m
PETRECHO: emalhe de espera de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Sadowsky, 1971; Charvet et al, 1995;
Gonzales, 1995; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998
Rhinoptera bonasus
LOCAL: RS; Cananéia -SP; PR; RJ
PROF: 10-100 m; 10-500
PETRECHO: arrasto de praia
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e
Habiaga, 1982; Barletta e Correia, 1989; Gonzales, 1995; Vooren, 1997;
Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998
Rhinoptera brasiliensis
LOCAL: SP; RJ
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998
Myliobatis freminvillei
LOCAL: RS; Sul e Sudeste; SP; SC
PROF: 10-100 m; 10-500 m; 100 m
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Vooren e Lessa, 1981; Kotas, 1991;
Amorim et al, 1995; Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997;
Gadig, 1998
Myliobatis goodei
LOCAL: SP; RS; RJ, SC; RJ-RS; Itajaí - SC
PROF: 10-500 m; 100 m; 100-500 m
PETRECHO: arrasto; espinhel de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Kotas, 1991; Vooren, 1997; Rincón et al,
1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Gadig, 1998; Haimovici et al, 1998;
Wogtschowski et al, 1998
Myliobatis NT
LOCAL: RS
PROF: 10-500 m
Autor: Vooren, 1997
Myliobatis BT
LOCAL: RS
PROF: 10-500 m
AUTOR: Vooren, 1997
Dasyatis americana
LOCAL: SP; RS
PETRECHO: rede de arrasto fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1948; Cunningham, 1989; Stehmann e Menni,
1995; Gadig, 1998
Dasyatis centroura
LOCAL: RS; RJ; SP
PROF: 10-100 m; 10-500 m;
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Vooren, 1997;
Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Kotas, 1998; Namora et al., 1999
38
Dasyatis guttata
LOCAL: Cananéia -SP; PR; RJ-SC; RJ
PETRECHO: arrasto fundo; espinhel de fundo
AUTOR: Cunningham, 1989; Barletta e Correia, 1989; Gonzales, 1995; Rincón
et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Louro et al, 1998
Dasyatis say
LOCAL: RS; SP; SP; Ubatuba-SP; RJ
PROF: 10-100 m; 10-500 m; 100 m
PETRECHO: arrasto fundo
AUTOR: Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982; Cunningham,
1989; Kotas, 1991; Louro e Wongtschowski, 1995; Vooren, 1997; Amorim et al,
1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Kotas, 1998
Dasyatis violacea
LOCAL: SP; RJ; RS
PETRECHO: espinhel de meia água
AUTOR: Amorim, 1992; Rincón et al, 1997; Sadowsky e Amorim , 1977;
Amorim et al, 1998; Gadig, 1998
Dasyatis geijskesi
LOCAL: Sudeste
AUTOR: Rincón et al, 1997
Gymnura altavela
LOCAL: RS; Cananeia -SP; SP; Ubatuba-SP; Barra de Guaratiba- RJ; Itajaí -
SC
PROF: 10-100 m; 4 a 10 m; 10-500 m; 100 m
PETRECHO: arrasto; emalhe de espera de fundo
AUTOR: Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Haimovici e Habiaga, 1982;
Cunningham, 1989; Cunningham et al, 1991; Kotas, 1991; Vooren, 1997;
Amorim et al, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Kotas,
1998
Gymnura micrura
LOCAL: Cananéia -SP; Sul
AUTOR: Gonzales, 1995; Rincón et al, 1997; Gadig, 1998
Narcine brasiliensis
LOCAL: Cananéia-SP; PR; Ubatuba-SP; Ubatuba - SP; RJ
PROF: 10-500 m
PETRECHO: arrasto de fundo
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Vooren e Lessa, 1981; Torres e Goiten,
1987; Cunningham, 1989; Cunningham et al, 1991; Louro e Wongtschowski,
1995; Gonzales, 1995; Charvet et al, 1995; Vooren, 1997; Costa, 1997; Rincón
et al, 1997; Gomes et al., 1997; Gadig, 1998; Kotas, 1998
Discopyge tschudii
LOCAL: SP, RS
PROF: 10-500 m
AUTOR: Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gadig, 1998
Torpedo puelcha
LOCAL: RS; SC
PROF: 10-500 m
AUTOR: Vooren, 1997; Rincón et al, 1997; Gomes et al., 1997

39
Torpedo nobiliana
LOCAL: SC; RS
AUTOR: Barcellos, 1963; Gomes et al., 1997
Mobula hypostoma
LOCAL: RJ; SC; Penha-SC; SP; RJ-RS; Ubatuba - SP
PROF: 60- 100 m
PETRECHO: Emalhe de deriva; espinhel de meia água
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Amorim, 1992; Knoft et al, 1993; Mazzolin
et al, 1995; Rincón et al, 1997; Kotas et al, 1997; Santos et al , 1998; Gadig,
1998
Mobula rochebrunei
LOCAL: PR
PETRECHO: espinhel
AUTOR: Barletta et al, 1989; Charvet et al, 1995
Manta birostris
LOCAL: SP; sul
AUTOR: Bigelow e Schroeder, 1953; Rincón et al, 1997; Gadig, 1998
Pristis perotteti
LOCAL: SP
AUTOR: Gadig, 1998
Pristis pectinata
LOCAL: SP
AUTOR: Gadig, 1998

3. DISTRIBUIÇÃO DAS COMUNIDADES BIOLÓGICAS

Os elasmobrânquios são aqui apresentados segundo á área em que


estão distribuídos durante a maior parte do seu ciclo vital:
3.1- Tubarões costeiros
3.2- Raias costeiras
3.3- Elasmobrânquios pelágicos
3.4- Elasmobrânquios demersais do talude
3.5- Elasmobrânquios migratórios

3.1- TUBARÕES COSTEIROS DO BRASIL


(OTTO GADIG e FRANCISCO M. SANTANA)

ORDEM HEXANCHIFORMES
Família Hexanchidae
Notorynchus cepedianus

ORDEM SQUATINIFORMES
Família Squatinidae
Squatina argentina, Squatina guggenheim, Squatina occulta

ORDEM ORECTOLOBIFORMES
Família Ginglymostomatidae
Ginglymostoma cirratum,
40
Família Rhincodontidae
Rhincodon typus

ORDEM LAMNIFORMES
Família Odontaspididae
Carcharias taurus, Odontaspis ferox, Odontaspis noronhai
Família Cetorhinidae
Cetorhinus maximus
Família Lamnidae
Carcharodon carcharias

ORDEM CARCHARHINIFORMES
Família Triakidae
Galeorhinus galeus, Mustelus canis, Mustelus fasciatus, Mustelus
higmani
Mustelus norrisi, Mustelus schmitti,
Família Carcharhinidae
Negaprion brevirostris, Galeocerdo cuvier, Isogomphodon
oxyrhynchus, Rhizoprionodon lalandii, Rhizoprionodon porosus, Carcharhinus
acronotus, Carcharhinus brachyurus,Carcharhinus brevipinna, Carcharhinus
falciformis, Carcharhinus isodon, Carcharhinus leucas, Carcharhinus
limbatus,Carcharhinus obscurus, Carcharhinus perezi, Carcharhinus plumbeus,
Carcharhinus porosus.
Família Sphyrnidae
Sphyrna lewini, Sphyrna media, Sphyrna mokarran, Sphyrna
tiburo, Sphyrna tudes, Sphyrna zygaena

No Brasil, o conhecimento sobre elasmobrânquios costeiros é ainda


insipiente. Entretanto, se comparado às informações disponíveis sobre os
oceânicos ou mesmo do talude continental, os dados existentes são
relativamente melhores. Só recentemente, com a implementação do Programa
REVIZEE informações mais abrangentes vem sendo obtidas sobretudo quanto
aos aspectos biológicos básicos que são indispensáveis para estudos
populacionais.
Com honrosas exceções, as informações disponibilizadas sobre
tubarões costeiros do Brasil ainda não são adequadas para a implementação
de medidas que possibilitem o manejo das pescarias. Esse conhecimento é,
ainda, restrito a poucas espécies.
Neste relatório, serão tratadas como costeiras todas as espécies de
elasmobrânquios que ocorrem desde a zona entre-marés até o limite
batimétrico de 200 metros, que usualmente define a plataforma continental,
incluindo-se zonas estuarinas e formações recifais. Dentro desta concepção
serão considerados elasmobrânquios restritos à região costeira e também
aqueles com parte de seu ciclo vital nessa área. Também serão consideradas
as espécies que são comuns à plataforma continental e insular.
Os números aqui apresentados não são absolutos devido a aspectos
relacionados ao conhecimento insipiente: 1) várias espécies não têm os fatores
relacionados à sua distribuição plenamente identificados; 2) a taxonomia de

41
alguns gêneros de elasmobrânquios não se encontra satisfatoriamente
resolvida, o que permite a possibilidade de interpretação errônea.

3.1.1.- DADOS GERAIS DA FAUNA

Os tubarões estão representados por 39 espécies. Destas, 15 espécies


são estritamente costeiras e, das 24 espécies cuja distribuição pode abranger
tanto a faixa costeira como a oceânica, ou são primariamente costeiros e ainda,
aparentemente, são mais comuns em áreas oceânicas. Outras espécies, como
Carcharhinus obscurus e Sphyrna zygaena apresentam ciclo de vida que
sugere a presença de neonatos e jovens na região costeira e adultos na área
oceânica (Motta et al., 1996).

3.1.2.- REPARTIÇÃO DO CONHECIMENTO DA BIODIVERSIDADE POR


ÁREA GEOGRÁFICA

O conhecimento disponível sobre o padrão de distribuição dos principais


elasmobrânquios brasileiros está bastante relacionado aos fatores logísticos e
à infra-estrutura em cada região. O número de instituições e pesquisadores
engajados em linhas de pesquisas ligadas a elasmobrânquios é um dos
principais dentre tais fatores. Fatores abióticos e bióticos que regem
determinados padrões e ritmos biológicos das diversas espécies também
atuam, porém o conhecimento adquirido até a presente data não permite, salvo
poucas exceções, conclusões consistentes que expliquem o padrão de
distribuição geográfica das espécies costeiras brasileiras. Alguns exemplos
bem estudados quanto à esse aspecto referem-se aos trabalhos de
Galeorhinus galeus e Squatina spp (Vooren e Betitto, 1991; Vooren e Silva,
1991 e Sunyé e Vooren, 1997), Rhinobatos horkelii, (Lessa et al., 1986), e
elasmobrânquios em Barra de Guaratiba - RJ (Tomás, 1985), à comunidade
costeira do Maranhão onde se associam a presença de algumas espécies de
elasmobrânquios, sobretudo Isogomphodon oxyrhynchus a fatores ambientais
(Lessa, 1986 e 1997; Stride et al., 1992), e Gadig e Rosa (1996), que
relacionaram a presença de Carcharodon carcharias na faixa costeira do
sudeste brasileiro, ao fenômeno da ressurgência na região de Cabo Frio - Rio
de Janeiro.
Na costa Norte são conhecidos 23 tubarões costeiros, dos quais 18
estritamente costeiros e 5 tubarões semi-oceânicos. O menor número relativo
de espécies na região é, possivelmente, reflexo de um menor esforço de
coletas e amostragem.
A região Nordeste possui uma fauna de elasmobrânquios costeiros
composta por 21 espécies de tubarões, sendo 17 costeiros e 4 costeiro-
oceânicos. Na região, são encontradas 22 espécies de elasmobrânquios
brasileiros que podem apresentar hábitos associados a substratos
consolidados, como recifes de coral (53,5% da fauna regional). A participação
percentual de espécies com tais hábitos no total da fauna regional diminui nas
altas latitudes. Na região Nordeste essa proporção é de 51,3% e no Sul apenas

42
29,7% dos elasmobrânquios costeiros associam-se aos substratos
consolidados.
Os elasmobrânquios da costa Central também não são bem
conhecidos. Foram registradas 17 espécies estritamente costeiros e 7 tubarões
costeiro-oceânicos. Alguns trabalhos realizados por Queiróz e Peixoto (1987);
Queiróz e Amado-Gama (1991) e parte dos dados apresentados por Gadig
(1998) são as únicas referências para essa área. É esperado que resultados
originados do Programa REVIZEE representem em médio prazo uma efetiva
ampliação nas informações sobre os elasmobrâquios costeiros da área.
A região Sul é flagrantemente a área cujo conhecimento é mais amplo
sobre os elasmobrânquios costeiros. Isso é devido, principalmente, ao maior
contingente de instituições e pesquisadores envolvidos. Além disso, a frota
pesqueira é caracterizada por maior número de embarcações de grande porte
e diversificação nas artes de captura, permitindo a sua operação em ambientes
aos quais normalmente associam-se diversas espécies de Squaliformes e
Rajiformes. Até a presente data, 91,3% dos elasmobrânquios costeiros
conhecidos no Brasil ocorrem na área, destes 20 são costeiros e 5 costeiro-
oceânicos.

3.1.3.- CATEGORIAS DE OCORRÊNCIA E “STATUS” POPULACIONAL

Para pouquíssimas espécies os dados produzidos favorecem a


elaboração de critérios relativos às categorias de ocorrência e, principalmente,
o “status” da população. Para tanto, haveria que se dispor de informações
sobre aspectos da dinâmica populacional, sobretudo daquelas espécies mais
acentuadamente exploradas. Dentro desse contexto estão, entre outros, os
trabalhos de Lessa (1982); Lessa e Vooren (1982); Vooren et al. (1990); Lessa
et al. (1997); Ficher e Vooren (1997); Peres-Jr., (1998) e Boeckman-Vieira
(1996).
A Tabela 3.1 sumariza estes dados para os tubarões. De 36 espécies
(76,6% do total de tubarões costeiros), o “status” da população é
desconhecido, sendo que cinco espécies estão com sua população em declínio
e duas em risco de entrar em processo de declínio. Quanto à categoria de
ocorrência (q.v. critérios na legenda da tabela 1), 24 espécies têm freqüência
abundante - FAB. Ainda dentro dessa categoria, cinco espécies são migratórias
- MI - e quatro endêmicas - END. Dentre os tubarões de freqüência pouco
abundante - FPA (nove espécies) - cinco apresentam endemismo. De
ocorrência rara (RAR) foram consideradas 13 espécies de tubarões (28,9% dos
costeiros), dos quais nove vulneráveis, e um migratório (Rhincodon typus).
A ocorrência de espécies raras de elasmobrânquios no Brasil é mais
observada na fauna demersal do talude ou mesmo nas espécies
mesopelágicas e batipelágicas, já que a amostragem ali é mais difícil do que na
plataforma continental. Portanto, a raridade pode estar relacionada à diversos
fatores que não a baixa abundância numérica de indivíduos de uma
determinada espécie. Vários elasmobrânquios demersais, como os do gêneros
Squalus e Heptranchias perlo, não eram observados com freqüência até o final
da década de 80. Com as frotas espinheleiras operando no talude e a já
mencionada atuação do Programa REVIZEE esses animais passaram a ser

43
comuns nos desembarques, o que determinaria diferenças na concepção atual
das categoria de ocorrências.

3.1.4.- LISTA COMENTADA E DISCUTIDA DOS PRINCIPAIS GRUPOS


TAXONÔMICOS

Da Ordem Hexanchiformes, a única espécie representada na região


costeira do Brasil é Notorynchus cepedianus, que foi pela primeira vez
registrada no Brasil no estado de São Paulo em águas rasas do litoral sul por
Sadowsky (1970). Registros da espécie no Rio Grande do Sul (Vooren e Lessa,
1981; Vooren e Betitto, 1984; Carneiro e Vooren, 1986; Araújo e Vooren, 1995)
e Santa Catarina (Kotas et al. , 1995; Gonzales e Magenta, 1999) e São Paulo
(Gomes et al., 1997) foram também realizados.
Representantes da ordem Squaliformes possuem poucos representantes
costeiros ou oceânico-costeiros no Brasil. Das cerca de 18 espécies
registradas na costa brasileira, apenas os representantes do gênero Squalus,
que compreende espécies típicas de regiões de talude continental podem,
eventualmente aventurar-se sobre a plataforma continental (Calderón, 1994).
As espécies registradas na região costeira no Brasil são: Squalus cubensis, S.
megalops e S. mitsukurii. Além desses, é conhecida a ocorrência de
Echinorhinus brucus em águas da plataforma continental do Rio Grande do Sul
(Barcellos e Pinedo, 1980). Em face da situação taxonômica caótica não é
possível fazer estimativas sobre o número de espécies que ocupam a
plataforma continental costeira.
Os Squatiniformes, cações-anjo (gênero Squatina), apresentam
espécies cuja distribuição envolve tanto o talude continental quanto a
plataforma continental costeira (Vooren e da Silva, 1991). No Brasil estão
representados por quatro espécies (perfazem 4,9% dos peixes cartilaginosos
costeiros). Três delas, S. argentina, S. guggenheim e S. occulta ocorrem na
costa sul (Vooren e da Silva, 1991). Dessas espécies, S. guggenheim foi
registrada pela primeira vez por Vooren e Silva (1991) e Squatina occulta
(Vooren e Silva, 1991) constitui-se na única descrição de espécie nova,
realizada no Brasil pelos mesmos autores. S. argentina e S. guggenheim
ocorrem desde o litoral do Rio de Janeiro (Fagundes Netto e Gaelzer, 1991;
Paes et al., 1998) até o Rio Grande do Sul (Araújo e Vooren, 1986; Vooren et
al., 1990), com registros em toda a região entre estes estados (Tomás, 1989;
Tomás et al., 1989; Gonzalez, 1995; Kotas et al., 1995; Haimovici, 1996; Gadig,
1998; Kotas, 1998). Já S. occulta apresenta uma distribuição restrita aos
estados de Santa Catarina (Kotas et al., 1995) e Rio Grande do Sul
(Boeckmann e Vooren, 1995b; 1996; Sunyé e Vooren, 1997), embora exista um
registro em São Paulo (Gadig, 1998). Registra-se, ainda, a ocorrência de
Squatina dumeril, apenas na região Norte, em profundidades superiores a 400
m (Gadig, 1994). É aqui mencionada por ser conhecida a sua distribuição sobre
a plataforma continental, desde os EUA até o norte da América do Sul
(Compagno, 1984).
Apenas dois representantes da ordem Orectolobiformes são conhecidos
no Brasil, ambos associados à região costeira, Ginglymostoma cirratum (cação-
lixa) é conhecido sobre a plataforma continental de toda a costa, com maior

44
abundância nas regiões Norte (SUDENE, 1976; Lessa, 1986), Nordeste (Rosa,
1987; Bezerra et al., 1991) e parte da Região Central (Gadig, 1994 , Queiroz e
Rebouças, 1995). Ocorre na plataforma de ilhas oceânicas como Fernando de
Noronha, Atol das Rocas, Abrolhos, Trindade, Parcel do Manuel Luiz e bancos
costeiros do Nordeste (Hazin et al., 1997; Castro, 1999). Ocorreria a partir do
Estado do Amapá (Gadig, 1994) com o limite sul conhecido em Cananéia, São
Paulo (Sadowsky, 1967); a freqüência no sudeste é baixa e rara no sul.
O tubarão-baleia, (Rhincodon typus) habita tanto a região costeira como
a oceânica. Os registros no Brasil são raros e só mais recentemente várias
citações foram publicadas, muitas delas de espécimes observados na
plataforma continental, incluindo animais avistados em mergulhos e mesmo
encalhados (Galzer, 1985; Alecrim-Santos et al., 1988). R. typus apresenta
uma maior abundância na região sudeste (Gadig, 1994; Siqueira et al., 1995;
Soto e Castro-Neto, 1995). R. typus foi registrado nas costas dos estados de
Ceará, Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul.
Os tubarões da ordem Lamniformes estão representados no Brasil por
12 espécies (Gadig, 1996), das quais uma de hábitos costeiros (Carcharias
taurus) e cinco costeiro-oceânicas Carcharodon carcharias Carcharias taurus,
Odontaspis ferox, O. noronhai, e Cetorhinus maximus, representando 30% dos
Lamniformes brasileiros e 4,9% do total de elasmobrânquios costeiros. C.
taurus e C. maximus são espécies de ocorrência conhecida apenas no sul do
Brasil, com limites norte de distribuição no Estado do Rio de Janeiro
(Sadowsky, 1970; Tomás e Gomes 1989; Britto e Vooren, 1997). Carcharodon
carcharias é mais comum no sudeste, e sua ocorrência na região foi
relacionada ao fenômeno da ressurgência (Gadig e Rosa, 1996). Gadig (1994)
cita 3 registros de Carcharodon carcharias para o estado do Ceará, e Arfelli e
Amorim, (1993); Antero Silva, (1993) para São Paulo e Rio Grande do Sul..
Carcharias taurus, Odontaspis ferox, O. noronhai, Cetorhinus maximus
embora possuam hábitos costeiros, podem ser capturados em áreas próximas
do talude continental. C. taurus ocorre nos estados do Rio de Janeiro (Di
Beneditto, 1997), São Paulo (Sadowsky, 1971; Sadowsky et al., 1986;), Paraná
(Charvet, 1995), Santa Catarina (Piske et al., 1993) e Rio Grande do Sul
(Vooren e Lessa, 1981; Antero Silva, 1993;. Já O. noronhai foi registrado nos
estados de São Paulo (Sadowsky et al., 1986; Gadig, 1998) e Rio Grande do
Sul (Araújo e Teixeira, 1993); Sadowsky et al. (1984) e Amorim (1992)
registraram esta espécie em águas das regiões sudeste e sul. Um exemplar de
O. ferox foi capturado no estado do Rio Grande do Norte (Menni et al., 1995),
porém, é algo raro. C. maximus ocorre nas regiões sudeste e sul do Brasil
(Tomás e Gomes, 1989) onde capturou-se quatro exemplares no estados do
Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Tubarões da ordem Carcharhiniformes são, os mais abundantes em
número de indivíduos e espécies, já que deste grupo fazem parte algumas
famílias numerosas e abundantes, sobretudo tropicais e subtropicais. A mais
numerosa família de tubarões no Brasil é Carcharhinidae, representada por 21
espécies (52,5% dos Carcharhinifomes brasileiros). São oito os Carcharhinidae
costeiros e mais oito oceânico-costeiros (19,7% dos elasmobrânquios costeiros
do Brasil). O gênero Carcharhinus possui 15 espécies no Brasil (Gadig, 1998),
sendo quatro estritamente costeiros e sete oceânico-costeiro (ambos somam

45
13,6% do total da fauna costeira do Brasil). A maioria tem distribuição ampla na
costa brasileira,
As 15 espécies costeiras da Família Carcharhinidae são dividas entre os
gêneros Negaprion (1 espécie), Isogomphodon (1), Galeocerdo (1),
Rhizoprionodon (2) e Carcharhinus (10). Nas áreas costeiras do Brasil, o
tubarão limão (N. brevirostris), segundo Bezerra et al. (1991) e Gadig (1994;
1998), foi registrado poucas vezes no sudeste e nenhuma no sul, ocorrendo
nos estados do Amapá, Pará, Ceará e Bahia; esta espécie é mais comum em
regiões insulares. Isogomphodon oxyrhynchus apresenta uma distribuição
restrita a região norte, com uma maior abundância no estado do Maranhão
(Lessa, 1986; Stride et al., 1992); Compagno (1984) cita um registro desta
espécie em Valença (BA), porém, devido a restrição desta à área, atribui-se um
caráter duvidoso à ocorrência neste local (Lessa et al., 1999). O tubarão tigre,
Galeocerdo cuvier, pode ser encontrado em toda a costa brasileira (com
algumas incursões para o talude continental e águas oceânicas), com uma
maior abundância na região nordeste (Sadowsky, 1971; SUDENE, 1976).
As espécies do gênero Rhizoprionodon são R. porosus e R. lalandii, que
apresentam distribuições semelhantes, sendo encontrados também, em toda a
costa brasileira (Sadowsky, 1971; Vooren e Lessa, 1981; Lessa, 1986, Ferreira,
1988; Stride et al., 1992; Gadig, 1994; Charvet, 1995; ETEPE, 1995; Kotas et
al., 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Hazin et al., 1997a; Lessa, 1997; Louro,
1997; Di Beneditto et al., 1998; Gadig, 1998).
As 10 espécies de Carcharhinus apresentam uma distribuição bastante
ampla no Brasil. C. acronotus ocorre entre os estados do Amapá e São Paulo
(Lessa, 1986; Bezerra et al., 1991; Gadig, 1994; Hazin et al., 1995; Queiroz e
Rebouças, 1995; Rosa e Gadig, 1995; Di Beneditto, 1997; Almeida, 1998). C.
acronotus é mais comum na plataforma continental do Norte (Lessa, 1987;
Stride et al., 1992). C. brachyurus é encontrado apenas nas regiões sudeste e
sul (Sadowsky, 1967; Gadig, 1998). C. brevipinna pode ser encontrado nos
estados da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do sul (Sadowsky, 1971; Carneiro e Vooren, 1986; Tomás et al., 1989;
Charvet, 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Kotas et al., 1997). C. falciformis é
uma espécie tipicamente oceânica e de regiões insulares, porém ocorre em
menor número nas áreas costeiras próximas ao talude, em todas as regiões do
Brasil (SUDENE, 1976; Sadowsky et al., 1986; Gadig, 1994). Gadig (1998)
registrou a ocorrência de C. isodon no estado de São Paulo, porém, é uma
espécie bastante rara em capturas brasileiras. Já C. leucas espécie típica de
áreas litorâneas, ocorre em todo o Brasil chegando até a penetrar em água
doce (Sadowsky, 1971; SUDENE, 1983; Lessa, 1986, Soto e Castro-Neto,
1993); C. limbatus distribui-se ao longo de toda a costa brasileira (Sadowsky,
1971; Lessa, 1986; Barletta e Correa, 1991; Gadig, 1994; Gonzalez, 1995;
Queiroz e Rebouças, 1995; Vaske Jr. et al., 1995; Kotas et al., 1997). C.
obscurus está presente também em toda a costa brasileira (Vooren e Lessa,
1981; SUDENE, 1983; Carneiro e Vooren, 1986; Sadowsky et al., 1986;
Bezerra et al., 1991; Gadig, 1994; Louro, 1997; Motta et al., 1997). C. obscurus
jovens são aparentemente mais comuns em regiões costeiras na costa Sul do
Brasil (Motta et al., 1997). C .perezi é mais comum no Nordeste, onde tem
distribuição associada às formações recifais e outros substratos consolidados
no Parcel Manuel Luiz (Motta et al., 1999); Atol das Rocas, Fernando de

46
Noronha e Arquipélago de Abrolhos (Gadig, 1994). Na costa Central é
encontrado na Ilha de Trindade (F. S. Motta, Instituto de Biociências, Unesp,
com. pessoal). Distribui-se nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste (Lessa,
1986; Sadowsky et al., 1986; Bezerra et al., 1987; Gadig et al., 1989; Queiroz e
Rebouças, 1995). C. plumbeus ocorre em todo o litoral brasileiro (Vooren e
Lessa, 1981; Sadowsky et al., 1986; Bezerra et al., 1987; Gadig, 1994; Charvet,
1995; Hazin et al., 1995; Kotas et al., 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Di
Beneditto, 1997). C. porosus distribui-se no Brasil até o estado do Paraná
(Sadowsky, 1971; Lessa, 1986; Rosa, 1987; Barletta e Corrêa, 1989; Gadig,
1994; Araújo et al., 1995; Lessa et al., 1995; Vaske Jr. et al., 1995; Kotas et al.,
1997; Almeida, 1998). C. porosus é mais comum na plataforma continental do
Norte.
Os pequenos tubarões da família Scyliorhinidae não possuem
representantes estritamente costeiros no Brasil, mas pelo menos duas
espécies do gênero Schroederichthys e duas do gênero Scyliorhinidae podem
nadar eventualmente sobre a plataforma continental (Gomes e Tomas, 1991;
Ficher e Vooren, 1995; Gadig et al. 1996).
A Família Triakidae, no Brasil é representada pelos gêneros Galeorhinus
(G. galeus - única espécie) e Mustelus (cinco espécies) com representantes na
plataforma continental. Galeorhinus galeus, único representante do gênero no
Brasil, é habitante do talude e são conhecidos alguns casos da sua presença
em águas rasas do Rio de Janeiro, limite norte de sua distribuição no Atlântico
ocidental (Vooren e Betitto, 1984; Gomes et al., 1997). Essa espécie é uma das
mais estudadas e sua presença no Brasil é fruto de migração invernal,
constituindo parte da população do Uruguai e Argentina (Ferreira e Vooren,
1991; Vooren, 1993). É abundante no inverno no Rio Grande do Sul. (Vooren e
Lessa, 1981; Carneiro e Vooren, 1986; Vooren et al., 1990; Araújo e Vooren,
1995) e em Santa Catarina (Kotas et al., 1995).
Das cinco espécies gênero Mustelus registrados no Brasil, dois são
costeiros (Mustelus higmani e Mustelus fasciatus) e os demais (Mustelus canis,
M. schmitti e M. norrisi) são costeiro-oceânicos, associados ao talude
continental e mesmo a águas mais profundas (Vooren et al., 1990; Gadig,
1994; Ficher e Vooren, 1997). M. fasciatus restringe-se ao sul do Brasil
ocorrendo apenas no Rio Grande do Sul (Vooren e Lessa, 1981; Vooren e
Betitto, 1984; Araújo e Vooren, 1995) e possívelmente em Santa Catarina
(Kotas et al., 1995). M. schmitti é uma espécie abundante na região sul (Louro,
1997), em pescarias demersais (Vooren e Lessa, 1981; Vooren et al., 1990;
Capitoli et al., 1995; Haimovici, 1996), Santa Catarina (Kotas, 1998), no Paraná
(Barletta e Corrêa, 1989) e São Paulo (Tomás et al., 1989; Gadig, 1998). M
canis é a espécie com a mais ampla distribuição dentre os Mustelus brasileiros,
com conhecidos registros no Nordeste (Gadig, 1994; Boeckmann et al., 1997),
Sudeste (Tomás et al., 1989; Vianna e Amorim, 1995; Gadig, 1998) e Sul
(Barcellos, 1961; Vooren e Lessa, 1981; Barletta e Corrêa, 1989; Kotas et al.,
1995; Louro, 1997). M. higmani apresenta uma distribuição em águas tropicais
costeiras das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil (Gadig, 1994;
Bezerra et al., 1991; Queiroz e Rebouças, 1995; Faria, 1998; Gadig, 1998). M.
norrisi apresenta poucos registros no Brasil, a grande maioria, na costa do
estado de Pernambuco (Guedes et al., 1989; Gadig, 1994). Gadig (1994) relata
que embora alguns autores tenham citado a ocorrência desta espécie no

47
sudeste do Brasil, a presença desta na região é duvidosa. Na plataforma
continental a distribuição de M. norrisi não é bem esclarecida, constando
registros de material procedente do Rio de Janeiro, Vitória e Penambuco, todos
examinado por autores estrangeiros e deposistados em coleções no exterior
(Compagno, 1988; Heemstra, 1997).
Os tubarões-martelo, família Sphyrnidae, gênero Sphyrna, distribuem-se
ao longo de todo o litoral brasileiro em seis espécies, das quais três costeiras
(menor porte - máximo 1,5 m, S. media, S. tiburo e S. tudes) e três oceânico-
costeiras (maior porte- no mínimo 3 m, S. lewini, S.mokarran e S. zygaena)
(Sadowsky, 1965; Gadig, 1994). As espécies de menor porte são mais
abundantes no Norte (Maranhão) (Lessa, 1986; Stride et al., 1992) e Nordeste
(Rosa e Gadig, 1994). Quanto às espécies maiores, Sphyrna lewini ocorrem
neonatos e jovens durante o verão na faixa costeira do Sudeste, quando
fêmeas adultas se aproximam para o parto. Idêntico padrão aparece em
estudos conduzidos no Maranhão com a presença de jovens em baias e
reentrâncias (Lessa et al., 1995). A espécie apresenta uma distribuição
bastante ampla, sendo a mais abundante do gênero, ocorrendo em toda a
costa, da região norte ao sul do Brasil (Sadowsky, 1971; SUDENE, 1976;
Vooren e Lessa, 1981; Lessa, 1986; Barletta e Corrêa, 1989; Kotas et al., 1995;
Queiroz e Rebouças, 1995; Hazin et al., 1997b; Louro, 1997; Lessa et al.,
1998). Pode, também, ser capturada em regiões oceânicas ou próximas ao
talude continental e em bancos oceânicos. S. mokarran, o maior representante
da família, é aparentemente comum nas listagens faunísticas do Norte e
Nordeste (Lessa, 1986; Queiroz e Rebouças, 1995; Gadig, 1994), com
registros também no Sul e Sudeste (Sadowky, 1965; Amorim et al., 1995;
Charvet, 1995; Kotas et al., 1997). Sphyrna zygaena é mais comum na costa
Sul, com adultos distribuídos na região oceânica e jovens em praias
desprotegidas (Motta et al., 1999); ocorre nas regiões sudeste (São Paulo)
(Sadowsky et al., 1986; Kotas et al., 1997; Gadig, 1998) e sul (Vooren e Lessa,
1981; Barletta e Corrêa, 1989; Araújo e Charvet, 1995) e Nordeste com
registros no Piauí (Barbosa, 1989 apud Gadig, 1994), Ceará (Rocha, 1948
apud Gadig, 1994), Paraíba (Gadig, 1994), Pernambuco (Miranda-Ribeiro,
1961 apud Gadig, 1994) e Alagoas (Gilbert, 1900 apud Gadig, 1994). S. media
foi registrada por Bezerra et al., (1991) e Gadig (1994) na plataforma entre os
estados do Amapá e Rio Grande do Norte, na Bahia (Queiroz e Rebouças,
1995) e em São Paulo (Gadig, 1998). S. tiburo ocorre na região costeira entre
os estados do Amapá e Rio Grande do Norte (SUDENE, 1976; Lessa, 1986;
Bezerra et al., 1991; Gadig, 1994; Almeida, 1998), Paraíba (Rosa, 1987),
Pernambuco (Guedes et al., 1989), Sergipe (Araújo et al., 1995), Bahia
(Queiroz e Rebouças, 1995) e ainda em São Paulo (Sadowsky, 1971; Gadig,
1998). S. tudes apresenta é registrada desde o Amapá até São Paulo (Lessa,
1986; Bezerra et al., 1991; Stride et al. 1992; Gadig, 1994; Gonzalez, 1995).

Tabela 3. 1 - Espécies de tubarões costeiros do Brasil segundo a sua


ocorrência: endêmica - END (espécies que comprovadamente fazem parte da
fauna da região), rara - RAR (espécies que ocorrem em menos de 5% nas
capturas), freqüente pouco abundante - FPA (espécies que ocorrem entre 5 e
20% nas capturas), freqüente abundante - FAB (espécies que ocorrem em

48
mais de 20% das capturas) e migratórias - MIG; e seu “status” populacional:
declínio nas capturas - DEC, risco de declínio - RDEC e desconhecido - DES.

ESPÉCIES CATEGORIA STATUS


Notorynchus cepedianus RAR, DES
Squatina argentina FPA, END, DEC
Squatina guggenheim FPA; END; DEC
Squatina dumeril RAR DES
Squatina occulta FAB, END, DEC
Ginglymostoma cirratum FAB; DES
Rhincodon typus RAR, MIG DES
Cetorhinus maximus RAR; RAR; MIG DES
Carcharias taurus FPA; DEC
Carcharodon carcharias RAR; DES
Galeorhinus galeus FAB, MIG DEC
Mustelus canis FAB; DES
Mustelus fasciatus FPA; END; DEC
Mustelus higmani FAB; RDEC
Mustelus norrisi RAR; DES
Mustelus schmitti FAB; END DEC
Galeocerdo cuvier FAB; DES
Isogomphodon oxyrhychus FAB; END; RDEC
Rhizoprionodon lalandii FAB; DES
Rhizoprionodon porosus FAB DES
Negaprion brevirostris FAB; DES
Carcharhinus acronotus FAB DES
Carcharhinus brevipinna FAB DES
Carcharhinusbrachyurus RAR; MIG DES
Carcharhinus falciformis FAB; MIG DES
Carcharhinus isodon RAR; DES
Carcharhinus leucas FAB; DES
Carcharhinus limbatus FAB; MIG DES
Carcharhinus obscurus FPA; MIG DES
Carcharhinus plumbeus FAB; MIG DES
Carcharhinus perezi FAB; DES
Carcharhinus porosus FAB DES
Sphyrna media RAR; DES
Sphyrna mokarran FPA DES
Sphyrna lewini FAB; MIG DES
Sphyrna tiburo FAB; DES
Sphyrna tudes FAB; DES
Sphyrna zygaena FAB; MIG DES

3.2.- RAIAS COSTEIRAS


(GETULIO RINCÓN e OTTO GADIG)

As raias costeiras do litoral brasileiro possuem representantes nas


seguintes Famílias: Rajidae, Myliobatidae, Rhinopteridae, Dasyatidae,
49
Gymnuridae, Gurgesiellidae, Narcinidae, Torpedinidae, Mobulidae,
Urolophidae, Pseudorajidae, Rhinobatidae e Pristidae. No total, são
aproximadamente 39 espécies de raias costeiras que habitam uma grande
diversidade de ambientes, desde foz de rios, baías, estuários, zonas de
arrebentação, plataforma rasa e plataforma profunda, ilhas e parcéis. A maior
diversidade de espécies ocorre no sul do país (Gomes e Gadig, 1997; Rincón
et al., 1997; Vooren, 1997), no entanto, indícios levam a crer que uma rica
diversidade ocorre também no norte, com muitas espécies que ocorreriam
somente no talude, mas este levantamento encontra-se ainda em fase inicial
(Bigelow e Schroeder, 1953; Lessa e Araújo-Filho, 1984; Lessa, 1986; Lessa e
Menni, 1993 e 1994; Menni e Lessa, 1998). Com exceção das Rajidae,
Pseudorajidae e Gurgesiellidae, todas as demais espécies são vivíparas e
aproximam-se de zonas costeiras para dar à luz seus filhotes, principalmente
nas estações mais quentes do ano (Queiroz, 1984; Queiroz e Rebouças, 1994;
Vooren, 1997).
Representantes costeiros da ordem Rajiformes, no Brasil, compreendem
oito espécies, correspondendo a 9,8% dos elasmobrânquios costeiros do
Brasil. Cinco espécies são costeiras e três são costeiro-oceânicas. Várias
espécies são freqüentementes capturadas como fauna acompanhante dos
arrastos-de-camarão da região Sul (Vooren e Betitto, 1984; Tomás e Tutui,
1993; Namora, 1998). Muitas espécies demersais restringem-se a razoáveis
profundidades, fato que colabora para o desconhecimento dos padrões de
distribuição deste grupo no Brasil. Algumas espécies costeiras tiveram
aspectos biológicos estudados, principalmente na costa de São Paulo (Muto,
1993; Ponz-Louro, 1995) e Rio Grande do Sul (Lessa, 1982; Peres-Jr e Vooren,
1993). O gênero Psammobatis apresenta problemas taxonômicos que
necessitam de uma revisão mais acurada (McEachran, 1983; Paragó e
Carvalho, 1997). Espécies de Sympterygia foram amplamente estudadas na
plataforma continental do Rio Grande do Sul (Queiróz et al., 1983; Queiróz e
Vooren, 1984; Queiróz, 1995).
As espécies estão distribuídas nas regiões segundo seus registros de
ocorrências da seguinte forma:
Na região Norte, são conhecidas Dasyatis guttata, D. geijskesi,
Rhinoptera bonasus, Aetobatus narinari, Gymnura micrura, Urotrygon
microphthalmum, Urolophus jamaiscensis, Rhinobatos lentiginosus, R.
percellens, Narcine brasiliensis, Diplobatis pictus, Mobula hypostoma, Pristis
perotteti, P. pectinata e Gurgesiella atlantica (Bigelow e Schroeder, 1953;
Fechhelm e McEachran, 1984; Lessa, 1986; Menni e Lessa, 1998; Almeida,
1999).
Na região Nordeste, são conhecidas Dasyatis guttata, D. centroura, D.
americana, Rhinoptera bonasus, Aetobatus narinari, Gymnura micrura,
Rhinobatos lentiginosus, R. percellens, Narcine brasiliensis, Manta birostris e
Mobula hypostoma (Guedes et al. 1989; Rincon et al., 1997)
Na região Central, são reconhecidos Dasyatis guttata, D. centroura, D.
americana, Rhinoptera bonasus, Aetobatus narinari, Gymnura micrura,
Rhinobatos percellens, Narcine brasiliensis, Manta birostris, Mobula hypostoma
(Queiroz et al., 1993; Queiroz e Rebouças, 1995; Simões et al., 1997)
Na região Sul, são reconhecidos Dasyatis guttata, D. centroura, D.
americana, D. say, Rhinoptera bonasus, R. brasiliensis, Aetobatus narinari,

50
Gymnura micrura, G. altavela, Myliobatis freminvillei, M. goodei, Myliobatis NT,
Myliobatis BT, Zapteryx brevirostris, Rhinobatos horkelli, R. percellens, Narcine
brasiliensis, Torpedo puelcha, Discopyge tschudii, Manta birostris, Mobula
hypostoma, M. rochebrunei, Sympterygia bonapartei, S. acuta, Psammobatis
extenta, P. rutrum, P. lentiginosa, P. bergi, Atlantoraja castelnaui, A. cyclophora
A. platana e Rioraja agassizi (Figueiredo, 1977; Vooren e Lessa, 1981;
Carneiro e Vooren, 1985; Tomás, et al. 1989; Barleta e Corrêa, 1989; Barleta et
al., 1989; Cunningham, 1989; Vooren, 1997; Rincon et al., 1997).
Observa-se desta forma, que algumas espécies, principalmente os
Myliobatiformes (Gymnura micrura, Aetobatus narinari, Rhinoptera bonasus,
Dasyatis guttata e D. centroura), ocorrem ao longo de todo o Brasil, enquanto
os Rajideos concentram-se no sul (Gomes e Gadig, 1997). De forma contrária,
no Sul e Norte do país ocorrem espécies de Myliobatiformes que são próprios
da região e não ocorrem em mais nenhuma outra, como Myliobatis freminvillei,
M. goodei, Myliobatis NT, Myliobatis BT, Rhinoptera brasiliensis e Gymnura
altavela para o Sul, e D. geijskesi, Urotrygon microphthalmum e Urolophus
jamaiscensis para o Norte. As raias Myliobatiformes, no Brasil, rivalizam com
Rajiformes em número de espécies e, à exemplo do que ocorre no mundo, são
mais diversificadas e com morfologia adaptada tanto à vida junto ao substrato
quanto na coluna d’água, porém com maior número relativo de espécies
associada à área costeira (q.v. Compagno, 1990 e Gomes e Gadig, 1997).
Onze espécies são predominantemente costeiras e seis oceânico-costeiras -
apenas uma espécie estritamente oceânica (Dasyatis violacea), perfazendo
22,2% da fauna de elasmobrânquios costeiros do Brasil. O gênero Gymnura
apresenta duas espécies, G.altavela e G. micrura, a primeira restrita ao Sul,
enquanto a outra tem distribuição ao longo de toda a costa (Figueiredo, 1977;
Namora et al., 1999). O gênero Dasyatis apresenta seis espécies (cinco
costeiras), sendo D. americana, a melhor adaptada aos substratos
consolidados e áreas recifais, observada no Parcel Manuel Luiz, Atol das
Rocas e Fernando de Noronha. Aparentemente, sua ocorrência na plataforma
continental não é tão comum quanto nesses ambientes recifais (Motta et al,
1999; Hazin et al, 1997; Mendes e Moura, 1999). D. gutttata apresenta
distribuição mais ampla ao longo de toda a costa do Brasil (Figueiredo, 1977).
D.geijskesi é restrita ao Norte do Brasil (Martins-Juras, et al., 1987). Urolophus
jamaicensis é citada para a costa do Maranhão (Stride et al., 1992). Urotrygon
microphthalmum é freqüentemente capturada em água rasas de fundos
lodosos no litoral da Paraíba, havendo também a citação de sua presença no
Maranhão (Gadig e Rosa, 1994; Lessa, 1997; Almeida, 1998). O gênero
Rhinoptera possui duas espécies em águas brasileiras e ambas de hábitos
principalmente costeiros. A taxonomia foi adequadamente resolvida só
recentemente (Gallo-da-Silva et al., 1997), e assim, o conhecimento sobre a
distribuição dessas espécies não é consistente. A literatura cita diversos
exemplares de R. bonasus por toda a costa brasileira, enquanto R. brasiliensis,
nome que se encontrava em desuso (Figueiredo, 1977), não tem citação para
as costas do Norte, Nordeste e Central (Gomes et al., 1997).
As raias do gênero Myliobatis encontram-se em situação taxonômica
parcialmente indefinida. Enquanto M. freminvillei é facilmente identificada,
observa-se que exemplares de M. goodei, que foram identificados
anteriormente por Figueiredo (1977), apresentavam dois morfotipos distintos

51
que ocorriam na mesma área (Schwingel et al., 1986) e que também se
encaixavam dentro das descrições de M. goodei. Desta forma, estas raias
foram identificadas como Myliobatis BT (BT= broad teeth) e Myliobatis NT (NT=
Narrow teeth) (Vooren, 1997) mas não se sabe qual destes morfotipos é M.
goodei e se realmente esta espécie ocorre no Brasil. Preferimos, neste
relatório, assumir que M. goodei é uma espécie diferente de M. BT e M. NT e
que as três ocorrem no Brasil.
Representantes da ordem Rhinobatiformes (raias-viola) são estritamente
costeiros e as quatro espécies brasileiras estão associadas às águas costeiras
e estuarinas ao longo de toda a costa, representando 4,9% da fauna de
elasmobrânquios costeiros do Brasil (Bigelow e Schroeder, 1953; Figueiredo,
1977; Lessa, 1982 e 1986; Guedes et al. 1989; Namora, 1998). Rhinobatos
horkelli é a única espécie economicamente explorada. As espécies deste
gênero apresentam distribuição diferenciada. Enquanto R. percellens
aparentemente é a espécie com mais ampla ocorrência, sendo conhecidos
registros ao longo de todo o litoral (Figueiredo, 1977), a distribuição de R.
lentiginosus não é claramente definida (Rincon et al., 1997; Gomes e Gadig,
1997). Rhinobatos horkelli teve sua biologia reprodutiva e dinâmica
populacional estudadas no litoral do Rio Grande do Sul (Lessa, 1982; Lessa et
al., 1986). O gênero Zapteryx é representado por apenas uma espécie (Z.
brevirostris), distribuída pela costa Sul e Central e Nordeste (Batista, 1987,
Gadig e Rosa, 1994).
A ordem Torpediniformes no Brasil, é conhecida com base no registro de
seis espécies (Rincon, 1997; Rincon et al., 1997). Três espécies são costeiras,
sendo que Discopyge tschudii distribui-se apenas no Sul do Brasil
(Figueiredo,1977; Gomes et al., 1997). Diplobatis pictus foi coletada por sobre
a plataforma e talude superior, apenas na costa do Amapá (Bigelow e
Schroeder, 1962; Fechhelm e McEachran, 1984; Gomes et al, 1997; Rincón et
al., 1997). Narcine brasilienis é a mais comum espécie de Torpediniformes no
Brasil, encontrada ao longo de toda a costa, mas sempre com baixas
abundâncias (Figueiredo, 1977; Namora, 1998). Alguns aspectos da biologia
desta espécie foram estudados na região de Ubatuba (Soares et al, 1992;
Costa, 1997). Esta espécie vive em ambientes costeiro-estuarinos, com fundos
lodosos mas também tem ocorrência em substratos consolidados no
Arquipélago de Abrolhos-BA e de várias ilhas costeiras da região Sul
(Figueiredo, 1977). Barcellos (1963) relata a captura de um exemplar de T.
nobiliana, mas Figueiredo (1977) afirma que no Brasil somente T. puelcha
ocorre. Neste caso, fica em dúvida o registro de Barcellos (1963) e se o
exemplar analisado por ele, na realidade seria T. puelcha. Esta espécie é
relativamente rara em nossas águas, sendo mais capturada na região Sul.
Dentre as planctófagas Mobulidae, poucas informações são conhecidas
no Brasil e raríssimos os trabalhos publicados. As espécies de raias-manta,
embora freqüentemente observadas em mergulhos ao longo de toda a costa,
ainda não têm a sua biologia básica satisfatoriamente conhecida. Sadowsky
(1958) estudou a alimentação de um exemplar de Manta birostris (= Manta
ehrenbergi). Soto e Castro-Neto (1995) efetuaram observações também em um
exemplar em Santa Catarina. Santos et al., (1998) encontraram grandes
quantidades de Mobula hypostoma nas redes de emalhe de superfície e de
fundo no litoral norte de São Paulo. Barletta et al., (1989) fizeram o primeiro

52
registro de Mobula rochebrunei no Atlântico ocidental coletada no litoral do
Paraná, com base numa fêmea grávida carregando um embrião.
O pequeno grupo composto pelos chamados peixe-serra no Brasil
(Família Pristidae, gênero Pristis) tem dois representantes de grande tamanho
e ciclo de vida ligado às regiões costeiro-estuarinas, chegando a penetrar em
água-doce. As duas espécies (P. pectinata e P. perotteti) são encontradas na
região da foz do Rio Amazonas e área costeira adjacente (Thorson, 1974). No
entanto, existem registros de Pristis na foz do rio São Francisco, e Pequeño e
Lamilla (1993) e Menni (1984) registraram P. pectinata em águas uruguaias e
argentinas. Desta forma, é possível que estes animais tenham sofrido redução
na abrangência de sua distribuição e que em passado recente se distribuíssem
mais ao sul.

Tabela 3.2.1- Espécies de raias costeiras do Brasil segundo a sua ocorrência:


endêmica - END (espécies que comprovadamente fazem parte da fauna da
região, rara - RAR (espécies que ocorrem em menos de 5% nas capturas),
freqüente pouco abundante - FPA (espécies que ocorrem entre 5 e 20% nas
capturas), freqüente abundante - FAB (espécies que ocorrem em mais de 20%
das capturas) e migratórias - MIG; e seu “status” populacional: declínio nas
capturas - DEC, risco de declínio - RDE e desconhecido - DES.

ESPÉCIES CATEGORIA STATUS


Rhinobatos lentiginosus FPA DES
Rhinobatos horkelii FAB, END, DEC
Rhinobatos percellens FPA DES
Zapteryx brevirostris FPA, END RDEC
Atlantoraja castelnaui FAB RDEC
Atlantoraja ciclophora FPA RDEC
Rioraja agassizi FPA RDEC
Atlantoraja platana FPA RDEC
Sympterygia bonapartei FAB RDEC
Sympterygia acuta FAB RDEC
Psammobatis extenta FPA DES
Psammobatis rutrum FPA DES
Psammobatis lentiginosa FPA DES
Psammobatis bergi FPA DES
Aetobatus narinari FPA DES
Rhinoptera bonasus FPA DES
Rhinoptera brasiliensis FPA DES
Myliobatis freminvillei FPA, MIG DES
Myliobatis goodei FPA, MIG DES
Myliobatis NT FAB, END, MIG RDEC
Myliobatis BT FAB, END, MIG RDEC
Dasyatis americana FPA DES
Dasyatis centroura FPA DES
Dasyatis guttata FPA DES
Dasyatis say FPA DES
Dasyatis violacea FPA, MIG DES
Dasyatis geijskesi FPA DES
53
Dasyatis sp. RAR DES
Urolophus jamaicensis RAR DES
Gymnura altavela FPA DES
Gymnura micrura FPA DES
Urotrygon microphthalmum FAB DES
Urotrygon sp. RAR DES
Narcine brasiliensis FPA DES
Narcine sp. RAR DES
Torpedo puelcha FPA DES
Torpedo nobiliana RAR DES
Discopyge tschudii FPA DES
Mobula hypostoma FPA DES
Mobula rochebrunei RAR DES
Manta birostris RAR DES
Pristis perotteti FAB DES
Pristis pectinatus FPA DES

3.3.- ELASMOBRÂNQUIOS PELÁGICOS


(FRANCISCO M. SANTANA e ROSÂNGELA LESSA)

Entende-se por região oceânica toda área situada após a plataforma


continental além de 200 m de profundidade. Devido a pesca restrita a recursos
da plataforma continental, que apresenta grandes extensões na região norte do
Brasil há pouca informação sobre a biodiversidade dos tubarões e raias
pelágicos naquela região. Para facilitar a análise da biodiversidade destas
espécies no Brasil a área de distribuição foi dividida em:

a) Região Oceânica - a partir do talude continental;


b) Região Insulares e de Talude - Águas adjacentes às ilhas e bancos
oceânicos.

3.3.1.-ELASMOBRÂNQUIOS OCEÂNICOS

Espécies do domínio oceânico-pelágico, na sua grande maioria, são


conhecidas através das pescarias industriais obtidas com espinhéis pelágicos e
redes de emalhe de deriva. Esta pesca é dirigida para atuns, cavalas (Família
Scombridae), agulhões (Família Istiophoridae), dourados (Coryphaena sp.) e
ao espadarte (Xiphias gladius), sendo os elasmobrânquios capturados
principalmente de forma acidental. A participação da pesca artesanal na
captura destas espécies é muito pequena, pois, restringem-se a capturas além
da plataforma continental, onde a atuação de barcos artesanais é pequena, por
limitações impostas pela baixa autonomia. Somente na região Nordeste, onde
a plataforma continental é estreita, a atuação de embarcações artesanais é
facilitada, existindo uma modesta atuação artesanal. Em relação as raias, a
diversidade da região oceânica brasileira é muito pequena, ou pouco
conhecida, com apenas duas espécies listadas.

54
Na lista de espécies de tubarões e raias ocorrentes na região oceânico-
pelágica aparecem espécies de hábitos totalmente oceânicos, e espécies que
possuem parte do ciclo de vida nessa área bem como espécies de ocorrência
insular. As espécies ocânicas de elasmobrânquios são:

TUBARÕES
ORDEM SQUALIFORMES
Família Squalidae
Isistius brasiliensis, Isistius plutodus, Squaliolus laticaudus
Etmopterus gracilispinis
ORDEM LAMNIFORMES
Família Pseudocarchariidae
Pseudocarcharias kamoharai
Família Alopiidae
Alopias superciliosus, Alopias vulpinus
Família Lamnidae
Isurus oxyrinchus, Isurus paucus, Lamna nasus
Família Odontaspididae
Carcharias taurus, Odontaspis noronhai
Família Megachasmidae
Megachasma pelagios
ORDEM CARCHARHINIFORMES
Família Carcharhinidae
Prionace glauca , Carcharhinus falciformis, Carcharhinus signatus
Carcharhinus maou
Família Sphyrnidae
Sphyrna lewini, Sphyrna mokarran, Sphyrna zygaena
ORDEM ORECTOLOBIFORMES
Família Rhincodontidae
Rhincodon typus

RAIAS
Subordem Myliobatoidea
Família Dasyatidae
Dasyatis violacea
Família Mobulidae
Mobula hypostoma

A única espécie de raia com hábitos totalmente oceânicos é a raia


pelágica Dasyatis violacea, com registro para o sudeste, nordeste e sul do
Brasil (Sadowsky et al., 1989; Menni et al., 1995; Rincon et al., 1997).
Outra raia de hábito parcialmente pelágico, bastante comum no talude
continental, é a jamanta (Mobula hypostoma), que é capturada nesta área nas
regiões sudeste e sul do Brasil (Amorim, 1992; Knoff et al., 1993; Rincon et al.,
1997; Amorim et al., 1998).
O tubarão mais amplamente distribuído na região oceânica no Brasil é o
azul (Prionace glauca), presente nas regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil
(Sadowsky et al., 1989; Hazin et al., 1990; Amorim et al., 1991; Amorim, 1992;
Antero Silva, 1993; Piske et al., 1993; Gadig, 1994; Hazin et al., 1994; Antero

55
Silva e Silva, 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Ficher e Vooren, 1997; Rosa,
1997; Vaske Jr. e Rincón, 1998). A ausência de P. glauca no norte do Brasil
deve estar relacionada ao baixo esforço amostral desenvolvido nesta região,
pois, o tubarão azul é uma espécie cosmopolita, estando presente inclusive no
Caribe e EUA (Stevens, 1975; Compagno, 1982; O’Boyle et al., 1996).
A espécie do Gênero Carcharhinus mais presente nas capturas
oceânicas do nordeste, sudeste e sul do Brasil é o galha branca oceânico C.
maou (sinonímia C. longimanus), que apresenta, distribuição circumtropical. Foi
registrado na região oceânica do nordeste (Hazin et al., 1990; Vaske Jr. et al.,
1993; Gadig, 1994; Queiroz e Rebouças, 1995; Lessa e Paglerani, 1997;
Santana, 1998) e sudeste e sul (Sadowsky et al., 1989; Amorim, 1992).
Representantes da Família Lamnidae também são comuns em águas
oceânicas; dentre esses o tubarão anequim, Isurus oxyrinchus nas regiões
nordeste, sudeste e sul foi registrado por Sadowsky et al., 1989; Hazin et al.,
1990; Amorim, 1992; Antero Silva, 1993; Pimenta et al., 1993; Piske et al.,
1993; Gadig, 1994; Kotas et al., 1995; Ficher e Vooren, 1997; Lessa et al.,
1997; Vaske-Jr. e Rincón, 1998. Esta espécie é mais abundante nas regiões
sudeste e sul, onde perde em abundância apenas para P. glauca.
Embora estas três espécies sejam as mais abundantes e distribuídas em
toda a área oceânica brasileira, a biodiversidade de tubarões não está restrita a
elas. Várias são as espécies de tubarões que constituem a fauna
acompanhante nas pescarias pelágicas, como Isurus paucus, Alopias
superciliosus, Pseudocarcharias kamoharai, Carcharhinus falciformis, C.
limbatus, C. obscurus e Galeocerdo cuvier em capturas nas regiões nordeste,
sudeste e sul (SUDENE, 1983; Carneiro e Vooren, 1989; Sadowsky et al.,
1989; Hazin et al., 1990; Amorim et al., 1991; Lessa et al., 1991, Pimenta et al.,
1993; Vaske Jr. et al., 1993; Gadig, 1994; Mattos et al., 1997); porém, as 3
últimas espécies, apresentam uma distribuição mais próxima do talude
continental, como observado em registros feitos ao longo das regiões costeiras
(Lessa, 1986; Gadig e Rosa, 1993; Charvet, 1995; Gonzalez, 1995; Vaske Jr.
et al., 1995; Santana et al., 1996; Motta et al., 1997. O tubarão lombo preto (C.
falciformis) é uma espécie que também pode ser encontrada na região pelágica
do talude; com distribuição global, compartilhando com P. glauca e C. maou a
condição de estar entre as espécies mais abundantes nas capturas da frota
atuneira, principalmente brasileira quando atuando na região de bancos
oceânicos do Nordeste (Bigelow e Schroeder, 1948; Compagno, 1984; Lessa e
Santana, no prelo); essa espécie ocorre em todas as regiões do Brasil (Gadig,
1994). Na região oceânica pelágica, ainda encontramos C. altimus no nordeste,
sudeste e sul (Sadowsky et al., 1989; Vaske Jr. et al., 1993; Amorim et al.,
1998), Alopias. vulpinus e Lamna nasus nas regiões sudeste e sul (Sadowsky
et al., 1989; Amorim et al., 1991; Amorim et al., 1998) com menor abundância
que os demais.
Algumas espécies de tubarões, consideradas costeiras são capturadas
no talude continental superior como, C. limbatus, C. obscurus, G. cuvier, C.
brevipinna, C. leucas, C. plumbeus, Sphyrna lewini, S. mokarran e S. zygaena
ou em baias onde se registram juvenis que utilizam essas áreas como berçário
(SUDENE, 1983; Lessa, 1986; Carneiro e Vooren, 1989; Barletta e Correa,
1991; Amorim, 1992; Gadig, 1994; Charvet, 1995; Kotas et al., 1995; Mattos et
al., 1997; Motta et al., 1997; Vaske Jr. et al., 1997; Ficher e Vooren, 1997).

56
Algumas espécies de hábitos oceânicos têm registros escassos, sendo
pouco capturadas por espinhéis e redes de emalhe; algumas até, são citadas
por registros visuais, um exemplo disso é Isistius brasiliensis (Amorim e Arfelli,
1992; Gadig, 1994; Gadig, 1997; Amorim et al., 1998). I. plutodus foi observado
na zona epipelágica do sudeste-sul do Brasil por Sadowsky et al. (1988). Outro
representante da Família Squalidae é Squaliolus laticaudus, que foi registrado
apenas nas regiões sudeste e sul (Sadowsky et al., 1989; Amorim et al., 1998),
assim como Etmopterus gracilispinis (Amorim et al., 1998). Outras espécies
costeiras capturadas na região oceânica são representantes da Família
Odontaspididae, Carcharias taurus e Odontaspis noronhai, em regiões
próximas ao talude continental (Amorim et al., 1998).
O tubarão baleia, Rhincodon typus ocorre em toda região costeira e
oceânica do Brasil. Há registros nas regiões sudeste, sul e nordeste, incluindo
Arquipélago de São Pedro e São Paulo (Amorim, 1992; Gadig, 1994; Soto e
Castro, 1995; Gadig, 1997; Rangel, 1998). Segundo Alecrim Santos et al.
(1988), a maioria dos registros desta espécie na região sudeste-sul, deve-se a
grande produtividade da área, pois R. typus é uma espécie planctófaga.
Apenas um registro foi realizado de Megachasma pelagios em todo o
Brasil; Amorim et al. 1995 e Amorim et al., 1998 citam um M. pelagios
capturado por um barco espinheleiro na região sul. É uma espécie rara e pouco
conhecida em todo o mundo apresentando também hábitos planctófagos
(Compagno, 1984).

3.3.2.- ELASMOBRÂNQUIOS DE ILHAS E BANCOS OCEÂNICOS

As ilhas e os bancos oceânicos são habitats para várias espécies de


elasmobrânquios: 5 espécies de raias e 16 de tubarões, sendo a grande
maioria também encontrada em regiões costeiras do Brasil. Destas espécies,
os tubarões limão (Negaprion brevirostris) estão preferencialmente associados
a ambientes insulares bem como o cabeça de cesto (Carcharhinus
galapagensis).
Informações sobre a diversidade de elasmobrânquios nos bancos e ilhas
oceânicas brasileiras são poucas e foram obtidas através de trabalhos
realizados nos altos fundos em frente à costa dos estados do Ceará e Rio
Grande do Norte, no Arquipélago de Fernando de Noronha, Atol das Rocas,
Arquipélago de São Pedro e São Paulo e alguns registros no Arquipélago de
Abrolhos e nas Ilhas de Martim Vaz e Trindade.
As espécies de tubarões e raias encontradas em bancos e ilhas
oceânicas são:

TUBARÕES
ORDEM ORECTOLOBIFORMES
Família Ginglymostomatidae
Ginglymostoma cirratum
Família Rhincodontidae
Rhincodon typus
ORDEM CARCHARHINIFORMES
Família Carcharhinidae

57
Galeocerdo cuvier, Negaprion brevirostris, Carcharhinus
falciformis, Carcharhinus galapagensis, Carcharhinus leucas, Carcharhinus
limbatus, Carcharhinus maou, Carcharhinus obscurus, Carcharhinus perezi,
Carcharhinus plumbeus e Carcharhinus signatus.
Família Sphyrnidae
Sphyrna lewini, Sphyrna mokarran, Sphyrna zygaena

RAIAS
Subordem Myliobatoidea
Família Dasyatidae
Dasyatis americana, Dasyatis centroura

Família Myliobatidae
Aetobatus narinari

Família Mobulidae
Mobula hypostoma, Manta birostris

Hazin et al. (1997) relatam a presença de raias do Gênero Dasyatis e


Aetobatus narinari no Atol das Rocas. Com relação aos tubarões esses autores
observaram, ainda, para o Atol Negaprion brevirostris, Ginglymostoma cirratum
e Carcharhinus sp.
No Arquipélago de Fernando de Noronha, Soto (1997) descreve a
ocorrência das raias manteiga (Dasyatis americana), pintada (Aetobatus
narinari) e jamantas (Manta birostris e Mobula hypostoma); e dos tubarões lixa
(Ginglymostoma cirratum), lombo preto (Carcharhinus falciformis), cabeça de
cesto (C. galapagensis), cabeça chata (C. leucas), bico fino ou galha preta (C.
limbatus e C. perezi), tigre (Galeocerdo cuvier), limão (Negaprion brevirostris) e
martelo (Sphyrna mokarran). Ainda segundo o autor, devido à proximidade do
Arquipélago, pode-se inferir a presença de Isistius sp., devido a presença de
mordidas características desta espécie em golfinhos rotadores (Stenella
longirostris). Compagno (1984) cita a presença de Euprotomicrus bispinatus na
região próxima a Fernando de Noronha, porém, Gadig (1994) relata este
registro como duvidoso, de acordo com o real local de captura; este seria o
único registro desta espécie em águas brasileiras.
No Arquipélago de São Pedro e São Paulo, foi registrada por Rangel
(1998) a presença da raia jamanta (Mobula hypostoma) e do tubarão baleia
(Rhincodon typus). Outros autores registraram a presença de R. typus neste
mesmo local (Edwards e Lubbock, 1982; Gadig, 1994; Soto e Castro, 1995).
Ainda em São Pedro e São Paulo, ocorre Carcharhinus falciformis (Rincon e
Santana, com. pess.).
Os bancos oceânicos rasos em frente aos estados do Ceará e Rio
Grande do Norte foi registrada Dasyatis violacea, devido ao seu habito
oceânico, próximo às adjacências dos bancos (Menni et al., 1995). Segundo
Hazin e Ferreira (1996), redes de emalhar capturaram as seguintes espécies
de tubarões: Carcharhinus signatus, C. falciformis e Sphyrna spp., sendo deste
último conjunto de espécies, correspondendo a S. lewini (Hazin e Fischer,
1996). A espécie mais abundante neste bancos é C. signatus, que teve a sua

58
ocorrência registrada pela primeira vez por Menni et al. (1995); foram ainda
registradas C. plumbeus, C. obscurus e S. mokarran, em menor abundância.
Por ser uma espécie abundante em áreas de alta produtividade primária,
Rhincodon typus foi capturado além da região sudeste-sul, no Arquipélago de
São Pedro e São Paulo, no Arquipélago de Abrolhos e litoral de Acaraú–CE e
Maceió–AL (Soto e Castro, 1995).
Marín et al. (1998) relatam para as proximidades das Ilhas de Martins
Vaz e Trindade, a captura, por ordem de abundância de: Prionace glauca,
Carcharhinus falciformis, C. maou, C. obscurus, Sphyrna lewini, C. signatus, S.
zygaena, C. plumbeus, Isurus oxyrinchus e Alopias superciliosus; nota-se que
as três espécies mais abundantes na área são pelágicas de regiões oceânicas,
demonstrando que a pesca é realizada em áreas oceânicas adjacentes as Ilhas
de Trindade e Martins Vaz. Ainda segundo o autor, estão presentes nas ilhas,
raias do gênero Dasyatis e a jamanta, Mobula hypostoma, que devem habitar
as partes mais rasas, próximas as praias.

3.4.- ELASMOBRÂNQUIOS DEMERSAIS DO TALUDE


(GETULIO RINCÓN)

3.4.1.-DESCRIÇÃO DA ÁREA

As expedições brasileiras com coletas de elasmobrânquios restringiram-


se ao talude superior do ambiente denominado Batial (Gage e Tyler, 1991)
onde a profundidade varia de 200 a 2000 metros. Nestas profundidades, a
temperatura de fundo varia pouco ao longo do ano e mesmo longitudinalmente.
No sul do Brasil, Castello e Möller (1977) relatam que a temperatura média a
500 metros foi de 8o C com variação de 1o C durante o ano de 1972, enquanto
que no Nordeste a temperatura variou de 5,6 a 8,9o C para a mesma
profundidade no terceiro trimestre de 1995 (Medeiros et al., 1998). Desta
forma, na região compreendida entre as profundidades de 400 a 500 metros no
Sul do Brasil, predominam águas designadas como Antárticas Intermediárias,
enquanto que no Nordeste a região compreendida entre as profundidades de
200 a 800 metros predomina a Água Central do Atlântico Sul (ACAS) (Medeiros
et al., 1998). A topografia, inclinação e tipo de sedimento variam
consideravelmente ao longo do litoral brasileiro. Enquanto no sul o talude
caracteriza-se por possuir baixa declividade e um fundo formado por sedimento
arenoso, no nordeste a declividade do talude é acentuada e o fundo possui
pequenas formações rochosas e recifais intercaladas com fundo arenoso.
Estas diferenças permitem que no sul se faça a pesca no talude com rede de
arrasto, enquanto que no nordeste só é possível o uso do espinhel de fundo,
mesmo assim com perdas relativamente freqüentes de partes do espinhel
devido a topografia acidentada.

3.4.2.- AS ESPÉCIES CAPTURADAS

a) TUBARÕES

59
A região do talude caracteriza-se por possuir espécies de “transição” e
outras que raramente são capturadas por sobre a plataforma, mesmo em áreas
extremamente exploradas como o sul do Brasil. Isto evidencia que estas
espécies realmente não ocorrem por sobre a plataforma, do contrário seriam ali
capturadas. Por outro lado, espécies de transição são frequentemente
encontradas no sul, onde a Corrente das Malvinas pode estender línguas de
água mais fria por sobre a quebra do talude. Outro fator complicador no Sul é a
baixa declividade do talude dessa região, o que aumenta a área de transição.
Desta forma, a fauna demersal do talude pode ser considerada “típica” desta
região e portanto, com uma dinâmica populacional particular e com interações
tróficas e de competição próprias entre as espécies deste ambiente (Tabela
3.4.1).

Tabela 3.4.1.- Espécies de tubarões do talude categorizados segundo a sua


ocorrência: endêmica (END), rara (RAR), frequente pouco abundante (FPA),
frequente abundante (FAB) e migratórias (MIG); e seu “status” populacional:
vulnerável (VUL), declínio nas capturas (DEC), risco de declínio (RDEC) e
desconhecido (DES).

ESPÉCIES CATEGORIA STATUS


Heptranchias perlo RAR DES
Hexanchus griseus RAR DES
Centroscymnus cryptacanthus RAR DES
Scymnodon (=Zameus) squamulosus RAR DES
Etmopterus hillianus RAR DES
Etmopterus pusillus RAR DES
Etmopterus bigelowi RAR DES
Etmopterus grascilispinis RAR DES
Etmopterus schultzi RAR DES
Squalus mitsukurii FPA RDEC
Squalus megalops FPA RDEC
Squalus asper RAR DES
Squalus cubensis FPA DES
Squalus blainvillei RAR DES
Centrophorus granulosus RAR DES
Echinorhinus brucus RAR DES
Somniosus microcephalus RAR DES
Somniosus pacificus RAR DES
Squatina argentina FPA, END DEC
Squatina dumeril RAR END DES
Squatina occulta FAB, END DEC
Schroederichthys bivius RAR, END DES
Schroederichthys tenuis RAR DES
Scyliorhinus hesperius RAR DES
Scyliorhinus haeckelli FBA DES
Scyliorhinus besnardi FPA, END DES
Galeus arae RAR, END DES
Pseudotriakis microdon RAR DES
Mustelus canis FAB DES
60
Galeorhinus galeus FAB, MIG DEC
Carcharhinus plumbeus FAB DES
Carcharhinus porosus FAB, VUL DES
Carcharhinus signatus FAB RDEC

As espécies de elasmobrânquios com o maior número e biomassa


encontradas em todo o talude brasileiro são, provavelmante, as espécies do
gênero Squalus (Calderón, 1994; Haimovici et al., 1998; Louro, 1998; Rincón,
1997 e 1998; Pereira, 1998). No Brasil, a identificação destas espécies ainda
encontra-se problemática, principalmente no grupo S. cubensis-megalops,
onde a identificação se complica pelas características pouco distintivas deste
grupo (Garrick, 1960; Sadowsky e Moreira, 1981; Castro, 1982; Compagno,
1984). As demais espécies, Squalus asper, S blainvillei, S. acanthias e S.
mitsukurii, são facilmente identificáveis (Muñoz-Chápuli e Ramos, 1989;
Amorim et al., 1995; 1997; Boeckmann et al., 1997 e Rincón e Lessa, 1998).
No sul do Brasil, encontram-se S. megalops e S. mitsukurii, identificados por
Calderón (1994), e ocasionalmente S. acanthias (Vooren, 1997). Calderón
(1994) identifica S. mitsukurii como uma espécie que migra junto com a
Corrente das Malvinas, enquanto que S. megalops é caracterizada por
acompanhar a Convergência Subtropical. Nesta região, as duas espécies
distribuem-se por sobre a plataforma continental até o talude superior (40-300
m S. megalops e 80-180 m S. mitsukurii). No nordeste S. mitsukurii também
ocorre, no entanto, S. megalops parece ter sido substituído por S. cf. cubensis,
o qual tem uma distribuição mais ao norte (Rio Grande do Norte e Ceará) que
S. mitsukurii e diminui de biomassa ao sul (Pernambuco e Alagoas) onde
parece ser substituído por S. mitsukurii. Esta alternância no Nordeste sugere
que as duas espécies possuam nichos muito próximos, o que parece não
ocorrer no Sul com S. mitsuskurii e S. megalops, pois as duas espécies são
capturadas simultaneamente. S. asper é registrado por eventuais capturas na
costa do Nordeste, uma captura na costa do estado de São Paulo e três
capturas no Sul, entre o Cabo de São Tomé e Chuí (Amorim et al., 1995 e
Rincón e Lessa, 1998, Louro, 1998; Haimovici et al., 1998; Gadig, 1998). S
blainvillei foi identificado por Ribeiro (1907, 1923), no entanto, Bigelow e
Schroeder (1948) considerou estes espécimens como S. cubensis. Kotas e
Vooren (1985), identificaram S. blainvillei para o sul do Brasil, mas
posteriormente Calderón (1984), demonstrou que na realidade se tratava de S.
mistukurii. Gomes et al. (1997), prefere colocar os exemplares de S. mitsukurii
dentro do Grupo “Squalus blainvillei”, pois segundo ele, muitos exemplares
possuem características de S. mitsukurii, enquanto que outros possuíam
características de S. blainvillei.
Os tubarões do gênero Mustelus também foram representativos nas
capturas de espinhel de fundo no talude brasileiro. Atualmente são
reconhecidas as espécies Mustelus canis, M. fasciatus, M. schmitti, M. norrisi e
M. higmani, (possivelmente também M. henlei vide Bigelow e Schroeder, 1948
e Heemstra, 1997, p. 917) sendo que as quatro últimas são nitidamente
espécies de plataforma (Gadig, 1994 e Heemstra, 1997), enquanto que M.
canis parece ser uma espécie de plataforma no Sul e Sudeste (Barcellos, 1961;
Vooren e Betitto, 1984; Souto, 1986; Batista, 1988 e Ficher, 1996; Vooren,
1997) e de quebra de talude no Nordeste (70-330 m) (Damiano et al., 1997;
61
Boechmann et al., 1997 e Rincón e Lessa, 1998). Segundo Gadig (1994), M.
higmani é uma espécie comum da plataforma continental do Amapá, onde é
capturada em grandes quantidades. Faria (1998) cita esta espécie para o Rio
de Janeiro enquanto na Bahia, também é reportada por Queiroz e Peixoto
(1987) como pertencente à fauna de plataforma. M. norrisi é um tubarão com
registros confusos em nossa costa e problemas de localização de suas
ocorrências (Gadig, 1994). Bigelow e Schroeder (1948) citam exemplares
capturados na costa do estado do Rio de Janeiro, enquanto Gadig (1994)
analisou 4 exemplares do sul de Pernambuco. Esta distribuição é a mesma
identificada por Heemstra (1997), que cita estes animais como se distribuindo
de Recife à Cananéia. Desta forma, parece que esta espécie não é abundante
e que suas ocorrências são eventuais.
Um único exemplar de Pseudotriakis microdon foi capturado
recentemente no Nordeste por espinhel de fundo em frente ao estado da
Paraíba. Este exemplar era uma fêmea e possuía 267 cm de CT, peso de 85
kg, e foi capturado a 450 metros de profundidade.
Os tubarões do gênero Etmopterus são animais de pequeno porte
(menores que 1 metro), e são reconhecidas as seguintes espécies no Brasil: E.
pusillus, E. bigelowi, E. grascilispinis, E. hillianus e E. schultzi (Compagno,
1984; Sadowsky et al., 1985; Shirai e Tachikawa, 1993; Amorim et al., 1995) e
possivelmente E. lucifer (Stehmann e Menni, 1995). Dentre todas estas
espécies, E. pusillus e E. bigelowi são reconhecidamente capturadas no
ambiente demersal do talude, tanto no Sul e Sudeste, quanto no Nordeste do
Brasil (Séret e Andreata, 1992; Rincón et al., 1998; Rincón e Lessa, 1998).
Estes animais foram capturados em profundidades que variaram de 106 a 785
metros, evidenciando que ocorrem na quebra e porção superior do talude. No
Sul e Nordeste, estes animais começaram a ser capturados somente com o
início da prospecção com espinhel de fundo pelo Programa REVIZEE. No sul,
E. hillianus e E. grascilispinis foram capturados com arrasto de fundo com
portas na região do talude superior (Vooren, 1997). As demais espécies são
registradas na forma de únicas ocorrências.
Os tubarões da Ordem Hexanchiformes possuem uma larga distribuição
e três espécies são reconhecidas no Brasil: Notorynchus cepedianus,
Hexanchus griseus e Heptranchias perlo. Estes tubarões possuem grande
variabilidade na coluna d’água mas são basicamente demersais (Compagno,
1984; D’Aubrey et al., 1975). H. griseus é capturado desde o sul até o Nordeste
por espinhel de fundo e arrasto em profundidades em torno dos 400 metros
(Vooren e Betitto, 1984; Amorim et al., 1995; Vooren, 1997; Rincón e Lessa,
1998). N. cepedianus é o mais costeiro dos Hexanchiformes e distribui-se por
sobre a plataforma continental do Rio Grande do Sul (Compagno,1984; Araújo
e Vooren, 1995; Vooren, 1997). Gomes et al. (1997), afirmam que na coleção
Ictiológica do Departamento de Biologia Animal e Vegetal da UERJ, está
depositado um exemplar de N. cepedianus (CDBAV.UERJ.1672-1) capturado
em Santos-SP. Desta forma, esta espécie parece poder ocorrer até estas
latitudes. O tubarão de sete fendas H. perlo é frequentemente capturado por
espinhel pelágico no sul do Brasil, o que evidencia sua grande amplitude de
distribuição vertical (Moreira-Júnior, 1991). No entanto, este tubarão encaixa-se
melhor como uma espécie demersal, visto a sua grande frequência em
capturas de espinhel de fundo (Amorim et al., 1995; Castro-Neto e Soto, 1997;

62
Rincón e Lessa, 1998) seu fígado rico em óleo, uma característica típica dos
tubarões demersais e seus grandes olhos. Este tubarão é bem registrado
desde o Sul até o Sudeste (Bigelow e Schroeder, 1948; Barcellos, 1961;
Sadowsky, 1970; Moreira-Jr., 1991; Vaske et al. 1991), onde então desaparece
até as costas dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, onde
ressurge com doze exemplares em profundidades de 200 a 325 metros (Rincón
e Lessa, 1998). Na região Nordeste, pode estar mais confinado ao ambiente
demersal do talude devido às altas temperaturas superficiais do mar.
O Tubarão espinhoso Echinorhinus brucus, possui registros esporádicos
em quase toda a costa brasileira, mas com maior frequência principalmente no
Sul e Nordeste do Brasil (Soto et al., 1995; Vooren, 1997; Rincón e Lessa,
1998). Juntamente com Centroscymnus cryptacanthus, o tubarão espinhoso é
quase sempre capturado por espinhel de fundo ou por rede de arrasto de
fundo. No Nordeste, entre os estados do Ceará e Bahia, E. brucus foi
capturado seis vezes durante os últimos sete cruzeiros de prospecção do
talude pelo NPq. “Prof. Martins Filho”, enquanto que C. cryptacanthus foi
capturado somente duas vezes pelo mesmo barco e uma vez pelo NPq.
“Natureza”, com pesca de covos em profundidades de 300 a 400 metros. Estes
dois tubarões são raros e sua distribuição ainda permanece nebulosa. No
entanto, a relativa frequência de E. brucus nos cruzeiros científicos do
Nordeste é evidência de que esta espécie pode ser mais abundante que no Sul
e Sudeste. Vooren (1997) cita C. cryptacanthus para o Rio Grande do Sul
baseado em um único exemplar e Soto et al. (1995) cita a captura de 3
exemplares por pesca de covos a 700 m de profundidade em frente ao estado
de Santa Catarina, enquanto que Amorim et al. (1997) cita a captura desta
espécie na costa de São Paulo. No Nordeste, Rincón e Lessa (1998) reportam
a ocorrência de um pequeno juvenil com apenas 328 mm CT, o que
provavelmante indica o parto desta espécie na região; posteriormente foram
capturados outros dois exemplares adultos para a mesma região. Gomes et al.
(1997) reporta que na Coleção Ictiológica do Departamento de Biologia Animal
e Vegetal da UERJ, estão depositados exemplares capturados no Sudeste do
Brasil. Amorim et al. (1993) e Amorim et al. (1997), citam a ocorrência de
Zameus squamulosus na costa brasileira, no entanto, Compagno (1984)
identifica Zameus como sinônimo de Scymnodon. Desta forma, Scymnodon
squamulosus ocorreria no Brasil segundo estes autores. A principal
característica utilizada para separar Scymnodon de Centroscymnus, é a
inclinação dos dentes da mandíbula inferior, portanto, uma característica
passível de confusão. O registro de Scymnodon deve ser revisado, pois a
possibilidade de que se trate de Centroscymnus é grande, visto a pequena
diferença que os separa e pela conhecida distribuição de S. squamulosus
(Oceanos Indico e Pacífico - Compagno, 1984).
Recentemente foram capturados 27 exemplares de Centrophorus
granulosus em profundidades de 266-343 metros em frente ao estado da Bahia
(Rincón e Lessa, 1998). Este é o único registro para o Brasil e ainda não se
sabe se esta espécie é endêmica para esta região. Depois desta captura não
foram registrados outros exemplares. Esta espécie é vivípara lecitotrófica e
fêmeas grávidas foram capturadas, o que é evidência de que pode haver uma
população na região.

63
Os “sleeper sharks” do gênero Somniosus possuem dois registros no
Brasil. O primeiro registro é de um exemplar de S. microcephalus com 4,5-5
metros de CT feito por Soto et al. (1995), capturado em 1987 por espinhel
pelágico. No entanto, esse registro é baseado em uma fotografia, visto que o
material foi possivelmente perdido. Desta forma, a referida espécie não possui
exemplar depositado em instituições ou museus. O Segundo é o registro de um
macho de S. pacificus com 4,5 metros CT capturado no Chuí (fronteira entre
Brasil e Uruguai) por arrasto de fundo em profundidades entre 300-400 metros
(Astarloa et al., 1998). Os tubarões deste gênero são raros e sua distribuição é
bem conhecida somente no hemisfério Norte.
Os tubarões da família Scyliorhinidae são representados no Brasil por
três gêneros: Scyliorhinus, Schroederichthys e Galeus. São reconhecidas no
Brasil, três espécies para o Gênero Scyliorhinus, sendo estas: S. besnardi, S.
haeckelii e S. hesperius (Springer, 1966 e 1979; Springer e Sadowsky, 1970;
Soto, 1997; Rincón e Lessa, 1998). No entanto, sua posição taxonômica requer
ainda estudos mais aprofundados e comparativos, pois estas espécies são
basicamente separadas somente por diferenças do colorido e morfotipos
intermediários são encontrados (Gomes et al., 1997; Soto, 1997; Gomes et al.,
1999). No Sul e Sudeste do Brasil, S. haeckelii e S. besnardi ocorrem desde o
Chuí até ao menos São Paulo, onde são capturados por espinhel de fundo em
profundidades superiores a 200 metros (Springer e Sadowsky, 1970; Amorim et
al., 1995; Vooren, 1997). S. haeckelii parece se distribuir em menores latitudes
que S. besnardi, com maior número de registros de ocorrências entre Santa
Catarina e Bahia (Amorim et al., 1995; Queiroz e Rebouças, 1995; Boechmann
et al., 1997; Soto, 1997; Gadig, 1998), enquanto S. besnardi parece restringir-
se ao sul entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Springer e Sadowsky,
1970; Soto, 1997; Vooren, 1997; Figueiredo, 1977). Springer (1979) identifica
um exemplar capturado nas imediações da boca do Rio Amazonas como S.
haeckelii, no entanto, esse exemplar poderia ser um S. hesperius, que após a
fixação se assemelha consideravelmente a esta espécie. S. hesperius foi
capturado recentemente na costa dos estados de Pernambuco e Alagoas, em
profundidades que variaram de 200 a 400 metros (Rincón e Lessa, 1998). Em
todos os lances de prospecção de espinhel de fundo pelo Programa REVIZEE
no Score-Nordeste, nenhum exemplar de S. haeckelii foi capturado, o que
sugere que esta espécie não se distribua tão ao norte como se espera.
Os tubarões do gênero Galeus foram registrados para o Brasil pela
primeira vez por Soto (1997) com a captura de 4 exemplares em profundidades
de 430 metros no estado do Rio Grande do Sul. Rincón et al. (1998)
registraram a ocorrência de oito exemplares de Galeus arae em capturas de
espinhel de fundo pelo Programa REVIZEE, ao largo da costa de Santa
Catarina em profundidades de 400 metros. Na década de 70, dois exemplares
de G. arae foram capturados na região Sul nos programas de prospecção
pesqueira da SUDEPE. No entanto, por falta de dados quanto à localidade
exata e data, estes dois exemplares foram depositados no Museu
Oceanográfico da FURG Prof. Eliéser de Carvalho Rios, mas seu registro
nunca divulgado à comunidade científica. Atualmente estes exemplares
encontram-se no Laboratório de Elasmobrânquios e Aves Marinhas do
Departamento de Oceanografia da FURG. Louro (1998), reporta a captura de
outros onze exemplares de G. arae, também no âmbito do Programa REVIZEE,

64
durante os cruzeiros de inverno de 1996 e verão de 1997 nas mesmas
localidades dos exemplares de Rincón et al. (1998). No total, existem registros
de 25 exemplares capturados de Galeus arae, todos do sul do Brasil.
Os tubarões-gato Schroederichthys possuem duas espécies
reconhecidas em águas brasileiras, S. bivius e S. tenuis (Springer, 1996; Gadig
et al., 1991; Soto e Castro-Neto, 1993; Ficher e Vooren, 1995; Gadig et al.,
1996; Soto, 1997; Vooren, 1997). S. tenuis é conhecido no mundo por poucos
exemplares e Gadig et al. (1996) registra sua ocorrência no Amapá com base
em três exemplares e fornece informações sobre sua taxonomia, biologia
reprodutiva e alimentação. Todos os exemplares conhecidos foram capturados
em profundidades entre 410-450 metros, com exceção de um único exemplar
que foi capturado sobre a plataforma à 72 metros (Uyeno et al., 1983 in Gadig
et al., 1996). A segunda espécie, S. bivius, parece distribuir-se em maiores
latitudes (Soto e Castro-Neto, 1993; Ficher e Vooren, 1995; Vooren, 1997),
também em profundidades de 400-500 metros e foi relativamente frequente nos
cruzeiros de espinhel de fundo do Programa REVIZEE Score-Sul (Haimovici et
al., 1998; Louro, 1998; Gadig, 1998). Uma terceira espécie de
Schroederichthys foi identificada por Soto e Castro-Neto (1997) para a costa
Sul do Brasil (Paraná e Rio Grande do Sul). Segundo Soto (1997), esta espécie
está sendo revista e descrita.
Os tubarões-anjo, Squatina occulta, S. argentina, S. dumeril e S.
guggenheim são as únicas espécies com registro para o Brasil. As três
primeiras espécies são capturadas no talude superior entre 200 e 500 metros
(Figueiredo, 1977; Medina et al., 1991; Gadig, 1994; Vooren, 1997; Vooren e
Silva, 1991; Boeckmann, 1996). S. occulta e S. argentina são espécies de
plataforma e talude superior no sul do Brasil entre as profundidades de 60 a
370 metros. Estas espécies distribuem-se do Rio Grande do Sul até Rio de
Janeiro. Medina et al. (1991) e Gadig (1994) citam a ocorrência de dois
exemplares de S. dumeril capturados por arrasto de fundo ao largo da costa do
Amapá em profundidades de 450 metros. Estes são, até o presente, os únicos
registros desta espécie no Brasil e Gadig (1994) sugere que a espécie não seja
um visitante ocasional, mas sim um habitante do talude da região.
Alguns tubarões característicos de plataforma continental ocorrem no
talude, indicando que estes podem fazer incursões, provavelmente em busca
de alimento. São estes: Galeorhinus galeus, Carcharhinus plumbeus, C.
porosus e C. signatus. O tubarão-bico doce ou bico de cristal, G. galeus, é
pescado em abundância por pesca de emalhe e arrasto de fundo no Rio
Grande do Sul por sobre a plataforma e quebra do talude (Compagno, 1984;
Vooren e Betitto, 1984; Ferreira, 1988; Peres, 1989; Vooren , 1997; Peres-
Júnior, 1998). A maior parte deste esforço de pesca ocorre por sobre a
plataforma continental, principalmente entre julho e setembro, quando é o
principal tubarão desembarcado nos portos de Rio Grande. Os tubarões-cinza
Carcharhinus plumbeus e C. signatus são ocasionalmente capturados por
sobre o talude (Rincón e Lessa, 1998-Bol. SBEEL No 3) do nordeste e
provavelmente ocorrem até o Rio Grande do Sul, onde C. plumbeus e C.
signatus possuem registros (Vooren, 1997). C. signatus é um tubarão oceânico
e pelágico na região de quebra de plataforma e bancos oceânicos. Segundo
Compagno (1984), pode ocorrer em profundidades de 50 até 600 metros,

65
sendo portanto, eventualmente capturado em espinhel de fundo nas maiores
profundidades de sua distribuição vertical.

b) RAIAS

O número de espécies de raias que possuem registros no talude


brasileiro é muito reduzido e evindencia a falta de conhecimento sobre a fauna
desse ambiente (Tabela 3.4.2). São reconhecidas doze espécies de raias,
sendo que duas destas encontram-se em fase de descrição. Entre as demais
dez espécies, cinco foram descritas nos últimos 30 anos. Desta forma, torna-se
evidente a necessidade de um maior esforço amostral na região do talude, bem
como uma ampliação da área de estudo, tendo visto que a maioria das
espécies recém descobertas são foram encontradas na região sul.

Tabela 3.4.2.- Espécies de raias do talude categorizadas segundo a sua


ocorrência: endêmica - END (espécies que comprovadamente fazem parte da
fauna da região), rara - RAR (espécies que ocorrem em menos de 5% nas
capturas), freqüente pouco abundante - FPA (espécies que ocorrem entre 5 e
20% nas capturas), freqüente abundante - FAB (espécies que ocorrem em
mais de 20% das capturas) e migratórias - MIG; e seu “status” populacional:
declínio nas capturas - DEC, risco de declínio - RDE e desconhecido - DES.

ESPÉCIES CATEGORIA STATUS


Dipturus trachyderma RAR, END DES
Dipturus leptocauda RAR, END DES
Dipturus chilensis RAR, END DES
Dipturus sp. RAR DES
Atlantoraja castelnaui FAB RDEC
Atlantoraja cyclophora FPA RDEC
Rajella sadowskii RAR DES
Bathyraja schroederi RAR, END DES
Gurgesiella dorsalifera RAR, END DES
Gurgesiella atlantica RAR, END DES
Benthobatis sp. RAR, END DES
Diplobatis pictus RAR DES

As raias dos Gêneros Atlantoraja e Rioraja são encontradas desde a


plataforma continental até o talude (Figueiredo, 1977; Vooren, 1997),
principalmente no Sul e Sudeste, onde são categorizadas até como rejeito na
pesca do camarão (Haimovici e Habiaga, 1982). As raias Dipturus trachyderma,
Dipturus chilensis e Dipturus leptocauda são encontradas em maiores
profundidades entre 400-500 metros no Sul do Brasil e São Paulo (Krefft e
Stehmann, 1975; Stehmann e Menni, 1995; Vooren, 1997 e Picado e Gomes,
1999).
Gurgesiella dorsalifera é uma pequena raia com comprimentos totais de
aproximadamente 40-50 cm e que habita o talude superior do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Espírito Santo e Rio de Janeiro entre as profundidades de
400-700 metros (McEachran e Compagno, 1980; Rincón, 1997; Vaske et al.,
66
1997; Séret e Andreata, 1992). Segundo Rincón (1997) e Vaske et al. (1997),
esta raia é uma forte predadora de juvenis de Urophycis brasiliensis no talude
de Santa Catarina, apresentando evidências de especialização neste tipo de
presa. A outra raia G. atlantica, foi encontrada desde a Nicarágua até em frente
à boca do Rio Amazonas em profundidades de 400-500 metros e muito pouco
se sabe sobre sua biologia (Bigelow e Schroeder, 1962).
As raias Atlantoraja castelnaui e A. cyclophora são habitantes de
plataforma no Sul e Sudeste do Brasil e possuem os extremos de suas
distribuições batimétricas em profundidades entre 200 e 300 metros (Vooren,
1997). Rajella sadowskii e Bathyraja schroederi são pequenas raias que
habitam profundidades entre 800 e 2500 metros e possuem registros do Rio
Grande do Sul ao Rio de Janeiro (Krefft e Stehmann, 1974; Séret e Andreata,
1992).
Benthobatis sp. é uma espécie de raia elétrica de pequeno porte
(tamanho máximo de 26 cm CT) que habita o talude de Santa Catarina em
profundidades de 400-500 metros (Rincón, 1997). A outra raia elétrica,
Diplobatis pictus, habita águas sobre a plataforma e talude superior no Norte do
Brasil (Bigelow e Schroeder, 1962; Fechhelm e McEachran, 1984).
A biologia destas raias de talude é extremamente desconhecida e sua
distribuição é muito falha. Isso se deve principalmente, ao fato de que se tratam
de pequenas espécies que não são capturadas pelos métodos convencionais
de pesca como espinhel de fundo. Infelizmente o Brasil não tem o costume de
fazer arrastos de fundo com portas a maiores profundidades em seus cruzeiros
científicos, provavelmente pela dificuldade operacional e escassa
disponibilidade de recursos financeiros.

3.5.- ELASMOBRÂNQUIOS MIGRATÓRIOS

No Brasil, o nível de conhecimento sobre o ciclo de vida dos


elasmobrânquios é insuficiente para esclarecer os padrões das migratórios
para a maioria das espécies listadas no Anexo I, salvo raríssimas exceções. De
modo geral, as espécies são mencionadas na bibliografia como residentes de
uma determinada área, perfazendo apenas deslocamentos da costa para o
talude e cumprindo todas as fases do ciclo vital dentro dessa área, e
migratórias, ou seja, perfazendo deslocamentos que compreendem grandes
extensões, ao longo da costa brasileira, ou saindo e entrando águas brasileiras
em diversas fases de seu ciclo. Vooren (1991) relata para a costa do Rio
Grande do sul, a presença de migrantes sazonais, que segundo o autor, são
as espécies que utilizam a área no inverno e durante a fase final de gestação;
estas espécies seriam Galeorhinus galeus e Mustelus schmitti. Ainda segundo
este autor, espécies residentes são: Squatina guggenheim, Mustelus
fasciatus, Rhinobatos horkelii e 8 espécies da Família Rajidae, como A.
castelnaui. Em um trabalho posterior (Vooren, 1997) separa as espécies da
comunidade do mesma plataforma de acordo com a distribuição temporal como
residentes permanentes (todo o ciclo de vida é realizado na mesma área),
migrantes sazonais (de inverno ou verão) e espécies que ocorrem
esporadicamente. Dezoito espécies são residentes, das quais doze dominantes
(Squatina guggenheim, Mustelus fasciatus, Rhinobatos horkelii, Zapteryx
67
brevirostris, Atlantoraja castelnaui, A. platana, A. cyclophora, Rioraja agassizi,
Sympterygia acuta, Myliobatis NT, Myliobatis BT e Gymnura altavela) e quatro
ocorrem constantemente mas em menor número (Carcharhinus plumbeus, C.
obscurus, C. signatus e Rhizoprionodon lalandii). As doze espécies chamadas
migrantes de inverno pelo autor seriam: Sympterygia bonapartei, Discopyge
tschudii, Galeorhinus galeus, Mustelus schmitti, M. canis, Sphyrna zygaena,
Carcharias taurus, Squalus megalops, S. mitsukurii, S. acanthias, Notorynchus
cepedianus e Heptranchias perlo. As seis espécies migrantes de verão são:
Sphyrna lewini, Myliobatis freminvillei, Dasyatis say, Dasyatis centroura,
Rhinoptera bonasus e Narcine brasiliensis. Dezoito espécies ocorrem
esporadicamente como: Galeocerdo cuvier, Carcharhinus brevipinna, C.
acronotus, C. brachyurus, Scyliorhinus besnardi, Schroederichthys bivius,
Alopias vulpinus, Squaliolus laticaudus, Etmopterus hillianus, E. pusillus,
Centroscymnus cryptacanthus, Echinorhinus brucus, Hexanchus griseus,
Dipturus leptocauda, Psammobatis lentiginosa, Gurgesiella dorsalifera, Torpedo
puelcha e Benthobatis sp. Calderón (1994) descreve migrações para Squalus
megalops e S. mitsukurii no sul do Brasil, onde a primeira acompanha a
convergência subtropical formada pela corrente do Brasil e a corrente das
Malvinas, e a segunda migra com a corrente das Malvinas. Essas espécies
durante sua migração alcançam as águas brasileiras do Rio Grande do Sul
com migração originada na Argentina.
Dados de distribuição e abundância obtidos ao longo da costa brasileira
sugerem que muitas das espécies costeiras sejam residentes, efetuando
apenas pequenos deslocamentos para regiões mais profundas, o que lhes
permite cumprir fases do ciclo geralmente relacionadas a cópula ou ao parto
em águas rasas. Dessas espécies é comum encontrar-se recém nascidos e
juvenis em regiões litorais, que são por eles utilizadas como berçários. A esse
padrão corresponde na costa do Maranhão as espécies Carcharhinus porosus,
Sphyrna tiburo, Rhizoprionodon porosus, Carcharhinus acronotus,
Rhizoprionodon lalandii e Sphyrna tudes, que constituem o grupo ‘permanente-
dominante’ (Lessa e Menni, 1994). O grupo de espécies formado por C.
limbatus, Sphyrna mokarran, Dasyatis guttata e Rhinoptera bonasus, chamado
pelos autores de ‘comum’ parece adentrar as baias e bocas de estuários na
estação chuvosa, advindos de outras áreas. Isogomphodon oxyrhynchus que
ocupa os bancos rasos de alta turbidez move-se para águas rasas para a
copula e parto (Lessa e Menni, 1994; Lessa et al., 1999).
Ainda com relação a essas espécies residentes, em Pernambuco
obteve-se maiores abundâncias de fêmeas adultas de elasmobrânquios, como
Aetobatus narinari, Dasyatis guttata, Carcharhinus acronotus e C. leucas em
regiões costeiras próximas a estuários (ETEPE, 1995). Tal fato também ocorre
nos estados do Paraná (Charvet, 1995) e em Pernambuco relativamente a
Rhizoprionodon porosus (Mattos, 1997) onde exemplares juvenis e algumas
fêmeas grávidas de elasmobrânquios são capturados no litoral destes estados.
Vooren (1997) também relata para o Rio Grande do Sul a migrações de
espécies de tubarões e raias para áreas mais costeiras para fins de parto e
berçário.
Segundo Amorim (1992), o tubarão azul Prionace glauca, espécie
oceânica altamente migratória (de acordo com a CONVEMAR), apresenta um

68
ciclo de vida todo realizado nas regiões sudeste e sul do Brasil, pois neste local
o autor encontrou espécimens de diferentes idades e fases de maturação.
Entretanto, dados obtidos em diferentes regiões no Brasil e na costa
africana parecem complementar-se compondo um possível padrão migratório.
Hazin (com. pessoal) e Pinheiro (1998) discordam desta teoria, pois no
nordeste do Brasil, ao contrário do que ocorre nas regiões sudeste e sul, são
encontrados indivíduos sempre na mesma fases do ciclo reprodutivo, sendo
todos adultos (Hazin, 1991; Hazin, 1993). Esse autor se apoia na observação
dos tamanhos dos embriões coletados em várias áreas do Atlântico Sul,
sugerindo que a cópula ocorre no Sudeste do Brasil, a ovulação no nordeste
com embriões de 16 a 22 cm na costa da África (Castro e Mejuto, 1995).
Segundo o esquema proposto pelo autor o parto ocorreria em na África
anteriormente a migração de retorno para a costa sudeste do Brasil, de onde
reiniciaria o ciclo. Essas opiniões divergentes entre os padrões de migração
assumidos por Amorim e Hazin são resultados de dados insuficientes nas
diversas fases do ciclo de vida capazes de esclarecer o assunto.
Situação ainda mais complexa é das espécies de elasmobrânquios
oceânicos e de bancos do Nordeste. Assim, Carcharhinus signatus se distribui
nos bancos oceânicos em frente aos estados do Ceará e Rio Grande do Norte
e talude, sendo também capturado na região do talude continental e no Rio
Grande do Sul (Vooren, com. pessoal). Espécies como C. maou e C. falciformis
apresentam uma ampla distribuição em todo o atlântico sul, tornando difícil a
determinação de algum padrão migratório destas espécies com o nível de
conhecimento atual.
Para a determinação de rotas e comportamentos migratórios sugere-se
a realização de estudos de marcação, morfometria e análise de DNA com o
objetivo de se comparar populações em diferentes regiões do país, e até, no
caso das espécies que migram entre vários países esclarecer sobre a estrutura
genética da populações.

4. DISTRIBUIÇÃO E SITUAÇÃO DAS ESPÉCIES ENDÊMICAS, RARAS E


AMEAÇADAS

As espécies endêmicas são as mais sensíveis a qualquer pressão de


origem natural ou antrópica. Isso se deve à sua limitada distribuição e ao
conceito de que suas populações, quando mais de uma, estão todas
submetidas aos mesmos efeitos pela continuidade na distribuição. Neste
trabalho, foram consideradas espécies endêmicas aquelas que possuem sua
distribuição em apenas uma região do Brasil. Estas regiões foram identificadas
como a seguir: Região Norte: do Cabo Orange `a Foz do Rio Parnaíba (PI),
região Nordeste, da Foz do Rio Parnaíba (PI) à Cidade de Salvador (BA),
incluindo Arquipélago de Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo e Atol
das Rocas; Região Central, da Cidade de Salvador (BA) ao Cabo de São Tomé
(RJ), incluindo Ilhas Oceânicas de Trindade, Martins Vaz e Abrolhos; Região
Sul, do Cabo de São Tomé (RJ) ao Chuí (RS).
As espécies identificadas como endêmicas estão listadas nas Tabelas
3.1.1, 3.2.1, 3.4.1 e 3.4.2 juntamente com a classificação quanto à sua
freqüência e abundância. As espécies endêmicas são aquelas que

69
comprovadamente fazem parte da fauna da região, mesmo que
ocasionalmente capturadas. Espécies com um ou dois registros não foram
identificados como endêmicas. Foram identificados como raras, as espécies
que ocorrem em menos de 5% das capturas. As espécies que ocorreram de 5
a 20% das capturas foram identificadas como pouco freqüentes e as espécies
com mais de 20% como freqüentes. Os critérios para a classificação quanto à
abundância, levaram em conta os níveis de desenvolvimento da pesca da
espécie, CPUE e bibliografia. Baixas abundâncias podem ser compensadas
por uma alta dispersão, no entanto, mesmo esta alta dispersão pode não
garantir a preservação do estoque quando a arte de pesca é altamente
eficiente.
Algumas espécies encontram-se em sério risco de sobrepesca e outras
até ameaçadas de extinção segundo critérios da IUCN (1994), como é o caso
de Rhinobatos horkelii, M. fasciatus, Squatina guggenheim, S. occulta,
Carcharias taurus, Mustelus schmitti, e Galeorhinus galeus, Isogomphodon
oxyrhynchus (Lessa e Vooren, 1997; Lessa e Vooren, 1998; Vooren et al.,
1990; Vooren, 1997; Charvet, 1995; Peres-Júnior, 1998). Na sua maioria, as
espécies em risco possuem uma distribuição mais ao sul, onde a atividade
pesqueira alcançou um maior desenvolvimento no país, e existem alí pesquisas
indicando quedas nas capturas com índices alarmantes de mortalidade
(Boeckmann, 1996; Fisher, 1996 e Peres-Júnior, 1998). No porto de Rio
Grande, as principais espécies desembarcadas de tubarões são Squatina spp.,
Mustelus schmitti e Galeorhinus galeus (Araújo e Vooren, 1995). No entanto,
dados históricos demonstram que algumas espécies evidenciam exaustão por
sobrepesca e que o volume total de elasmobrânquios demersais
desembarcado aumentou drasticamente de 3184 t em 1973 para 6413 t em
1986 (Vooren et al., 1990). Altos índices de mortalidade foram estimados para
raia viola Rhinobatos horkelii em 1982 (Lessa, 1982) o que se confirmou
posteriromente pelo colapso do estoque (Lessa e Vooren, 1997). A raia viola
Rhinobatos horkelli e o cação anjo Squatina spp. possuíram as maiores
capturas mundiais nas costas do Rio Grande do Sul. Boeckmann (1996) prevê
um colapso na pescaria de Squatina neste Estado caso sejam mantidos os
atuais níveis de mortalidade.
Muitas espécies de tubarões e raias demersais apresentam evidências
de vulnerabilidade devido à sua dependência com o tipo de fundo e por sua
modesta migração quando comparada a das espécies pelágicas. As migrações
são nesse relatório identificadas como de grande escala e de pequena escala.
As migrações de grande escala caracterizam uma espécie que cruza ou há
evidências de que pode cruzar regiões, e as migrações de pequena escala são
os deslocamentos dentro de uma mesma região, como migrações verticais (na
coluna da água), batimétricas (associadas ao fundo) e dentro de baías,
estuários, enseadas e lagoas costeiras.
Padrões migratórios não são sempre claros, principalmente quando
somente parte da população, geralmente a adulta, é que migra. Outro problema
são as espécies pouco abundantes. Estas espécies exigem séries amostrais
longas durante algum tempo, até que um padrão possa ser visualizado (Ex:
Narcine brasiliensis, Discopyge tschudii, Psammobatis spp. Torpedo puelcha,
Etmopterus spp. e outros). No sul do Brasil, Mustelus schmitti é um exemplo de
grande migrador, pois atravessa a fronteira do Uruguai e chega até a Argentina

70
(Meneses et al., 1995; Ficher e Vooren, 1995; Ficher, 1996; Fisher e Vooren,
1997). Um exemplo de pequeno migrador são as raias do gênero Myliobatis,
que saem de águas entre 30-60 metros para dar a luz a seus filhotes perto da
praia (Shwingel e Vooren, 1985; Vooren, 1997).
No entanto, não são somente as espécies demersais que apresentam
indícios de declínio populacional. O tubarão estrangeiro Carcharhinus maou,
espécie oceânica-pelágica, começa a apresentar evidências do impacto da
pesca. A diminuição dos comprimentos máximos encontrados nos últimos cinco
anos de prospecção pesqueira no nordeste, em relação aos comprimentos
máximos encontrados em bibliografia para esta espécie, demonstra que os
exemplares de grande tamanho não se encontram mais na população sendo
sugerido que o esforço de pesca crescente seria a principal determinante
(Lessa et al., 1999). Essa espécie está sendo proposta por pesquisadores de
outros países para inclusão na nova lista da IUCN na categoria ‘lower risk-near
threatened’ que corresponde a espécies para as quais ainda não se cogitam
medidas de proteção especiais, mas estão próximas de serem consideradas
‘vulneraveis’. Outra espécie causa de crescente atenção é Prionace glauca
pois “é capturado em grandes quantidades, suas populações não estão sendo
avaliadas e os desembarques não são incluídos nas estatísticas pesqueiras”
(Marin et al., 1998). Isto indica que espécies pelágicas também estão sofrendo
diminuição de seus estoques, mas que devido à suas características
migratórias, essa diminuição fica mascarada.
Rosa e Meneses (1996), identificaram como maiores ameaças para a
fauna de elasmobrânquios no Brasil, a sobrepesca e a captura acidental. Além
desses fatores, os autores identificaram ainda o procedimento de atos
pesqueiros danosos, como a utilização de redes oceânicas de grandes
dimensões e a prática de aproveitamento ilegal de partes dos animais como as
nadadeiras- “finning”. O IBAMA parece não reconhecer nenhuma espécie de
elasmobrânquio como ameaçada (IBAMA, 1989), no entanto, os primeiros
esforços para a identificação e inclusão de algumas espécies na Lista Oficial de
Espécies da Fauna Brasileira em Perigo de Extinção, já começam a serem
tomados (Rosa e Meneses, 1996; Rosa, 1997; Lessa e Vooren, 1998, Rincón e
Lessa, 1999). Fato inédito no Brasil, o Diário Oficial de 5/2/98 de São Paulo
declara como ‘ameaçadas de extinção’ naquele Estado as seguintes espécies:
Cetorhinus maximus, Carcharodon carcharias, Manta birostris, Mobula
hipostoma, Ginglymostoma cirratum, Rhincodon typus, Pristis pectinata, P.
perototteti, e ‘provavelmente ameaçadas’: Carcharhinus limbatus, C. maou, C.
obscurus, C. plumbeus, C. signatus, Prionace glauca, Carcharias taurus,
Rhinobatos horkelii e Squatina guggemheim.
A tabela 4.1 lista as espécies ameaçadas identificadas por Rosa (1997)
e acrescenta-se outras aqui identificadas como em declínio (DEC) e risco de
declínio (RDEC) nas capturas considerando a totalidade do país. O maior
problema para a identificação criteriosa das espécies em risco de sobrepesca
ou extinção, é a falta de dados históricos sobre os desembarques em número e
peso e o conhecimento deficiente sobre o padrão de distribuição migratória
para cada espécie. Sem estas informações, a identificação de espécies em
risco se torna muito subjetiva e sujeita à interpretação pessoal.

71
Tabela 4.1.-Lista de espécies com população em risco de declínio (RDEC), em
declínio da população (DEC) ou risco de extinção (modificado a partir de
Rosa*, 1997).

Espécie Status Bibliografia


Rhincodon typus* Indeterminada; citada
pela IUCN
Cetorhinus maximus* Insuficientemente
conhecida; citada pela
IUCN
Carcharodon carcharias* Insuficientemente
conhecida; citada pela
IUCN
Megachasma pelagios* Insuficientemente Amorim et al., 1995
conhecida; uma única
ocorrência no Brasil
Galeorhinus galeus* Declínio populacional Peres-Júnior, 1998
Mustelus fasciatus* Risco de declínio
populacional; alto
endemismo
Mustelus schmitti Declínio populacional Ficher e Vooren, 1995;
Ficher, 1996; Fisher e
Vooren, 1997
Squatina guggenheim* Declínio populacional Boeckmann, 1996
Squatina occulta Declínio populacional; alto Boeckmann, 1996
endemismo
Pristis pectinata* Indeterminada
Pristis perotteti* Indeterminada
Rhinobatos horkelli* Declínio populacional; alto Vooren et al., 1990; Lessa
endemismo e Vooren, 1997; Lessa e
Vooren, 1998.
Isogomphodon Risco de declínio Compagno, 1984; Lessa,
oxyrhynchus populacional; Baixa 1987.
fecundidade e alto
endemismo
Carcharias taurus Risco de declínio Charvet, 1997, Amorim et
al., 1998

5. CARACTERIZAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO CRÍTICA DA


INFORMAÇÃO DISPONÍVEL

Os primeiros trabalhos brasileiros sobre a fauna de elasmobrânquios


foram publicados no início do século (Ribeiro, 1904, 1907, 1923 e 1928). No
entanto, mais de um século antes, alguns trabalhos já eram baseados em
material brasileiro (e.g. Walbaum, 1792, Quoy e Gaimard, 1824; Olfers, 1831;
Müller e Henle, 1841; Günther, 1880, q.v. Bigelow e Schroeder, 1953). Desde
então, um progressivo interesse sobre a fauna brasileira se fez na forma de
72
inúmeras publicações, tanto por pesquisadores brasileiros quanto estrangeiros
(e.g. Regan, 1903, Ribeiro, 1904, 1907; Bigelow e Schroeder, 1948, 1953,
1962).
Dentre as 340 referências bibliográficas listadas neste trabalho, uma
interessante distribuição por tópicos se faz observar onde 32,5 % foram sobre
taxonomia, filogenia, e distribuição das espécies, 17% reprodução, 6,5%
alimentação, 8,5%, dinâmica de populações, 16% pesca, e outros 19,5%.
Os trabalhos com abordagens mais profundas da dinâmica populacional,
são os de análise demográfica de algumas espécies do sul do Brasil (Vooren,
1997; Boeckmann, 1996; Fisher, 1996; Peres-Júnior, 1998). No entanto, por
tratar de espécies migratórias do Sul do Brasil seria necessário um esforço em
conjunto com Argentina e Uruguai afim de estimar o verdadeiro impacto da
pesca dos três países em toda a população.
Como base para a avaliação crítica sobre as informações disponíveis
deve-se considerar que os elasmobrânquios possuem baixa prioridade para a
pesquisa pelos órgãos financiadores por geralmente não se constituírem em
espécies alvo. Parece, também, haver relutância dos órgãos responsáveis pela
pesca em incrementar pesquisas sobre a dinâmica dessas populações que
possam apontar para soluções como redução do esforço de pesca excessivo
sobre espécies costeiras ou migratórias. Assim, o baixo nível de conhecimento
sobre o grupo reflete essa falta de prioridade, o que é ainda refletido nas
publicações científicas geradas no país que pouco contemplam os aspectos
populacionais.
Mesmo estando a quase um século e meio do início do levantamento
faunístico na costa brasileira, é interessante observar que de 1993 a 1995, sete
novas ocorrências foram registradas, o que equivale a quase 10% de
acréscimo no número de espécies da costa do Brasil. De 1995 a 1999, mais
outras cinco espécies foram assinaladas, o que equivale a um acréscimo de
6,5% no número. Estes dados evidenciam que o Brasil ainda está coletando
informações sobre a sua fauna e que a diversidade total pode estar, ainda,
relativamente longe de ser conhecida, mantidas as condições atuais.
Comparativamente, um trabalho recentemente publicado por (Kroese e
Sauer, 1998) menciona ocorrência de 260 espécies de elasmobrânquios na
Africa Sub-equatorial, com 79 endêmicas. Esse trabalho considera os níveis de
conhecimento sobre a biodiversidade africana como baixo. Ainda que
considerando as diferenças ambientais, o conhecimento da biodiversidade no
Brasil parece extremamente pobre, evidenciando o baixo esforço para o
conhecimento realizado pelo país até o momento.
Por outro lado, os números acima indicam uma maior concentração dos
estudos realizados no Brasil na área de taxonomia comparativamente com
todas as demais. Isso também é conseqüência do baixo nível de apoio
financeiro a pesquisa nas demais áreas, o que empurra os pesquisadores para
os assuntos cujo acesso aos materiais são garantidos em coleções disponíveis
em Museus e Universidades.
Ainda se compararmos o número de trabalhos relativos a espécies
costeiras, com os existentes sobre espécies pelágicas e de talude, esse
número seria muito favorável aos primeiros (proporção 6:1), indicando, da
mesma forma, um maior acesso a amostras de espécies costeiras. Isso se
deve, também, ao baixo esforço realizado para conhecimento da fauna

73
oceânica. A aquisição de dados sobre elasmobrânquios oceânicos tem como
obstáculo pela necessidade da aquiescência dos empresários, que via de regra
dificultam a pesquisa (temerosos de resultados que não favoreçam seus
interesses), ou pela dependência de dispendiosos programas de pesquisa para
a coleta de informações, o que nem sempre tem sido possível implementar
devido a permanente escassez de recursos no Brasil para a pesquisa.

6. AVALIAÇÃO DA REPRESENTATIVIDADE DO ESFORÇO


CONSERVACIONISTA

As unidades de conservação federais, estão divididas em duas


categorias: as de uso direto e indireto.
Unidades de conservação de uso indireto são destinadas a conservação da
biodiversidade, à pesquisa científica, à educação ambiental e à recreação,
sendo vetada a exploração dos recursos naturais, e aceito apenas o
aproveitamento indireto dos seus benefícios. Este tipo de unidade de
conservação é formada por Estações Ecológicas, Reservas Biológicas,
Reservas Ecológicas, Parques Nacionais (PARNA), Áreas de Relevante
Interesse Ecológico, Reservas Particulares do Patrimônio Nacional e Áreas de
Proteção Especial.
Unidades de conservação de uso direto são aquelas destinadas à
conservação da biodiversidade, com a permissão para a utilização de seus
recursos de forma sustentável, estabelecendo modelos de desenvolvimento; é
compreendida por Floresta Nacionais, Áreas de Proteção Ambiental (APA) e
Reservas Extrativistas.
As unidades de conservação marinhas federais, estão restritas a Reservas
Biológicas, Parques Nacionais (PARNAs), APAs e Reservas Extrativistas. As
unidades de conservação marinhas federais estaduais e municipais brasileiras
segundo o Macrodiagnóstico da Zona Costeira do Brasil (MMA/ UFRJ/
FUJB/LAGET, 1996) são:

--------------------------------------------------------------------------------------------------------
REGIÃO NOME STATUS
------------- ------------------------------------------------------------------------- --------------
Parque Nacional Cabo Orange- AP FEDERAL
Norte Estação Ecológica Ilhas de Maracá e Jipioca- AP FEDERAL
APA Arquipélago de Marajó- PA ESTADUAL
APA Reentrâncias Maranhenses- MA ESTADUAL
Parque Estadual Marinho do Parcel Manuel Luiz- MA ESTADUAL
APA Baixada Ocidental Maranhense/ Ilha dos ESTADUAL
Caranguejos-MA
APA Upaon-Açu /Miritiba/ Alto do Rio Preguiças-MA ESTADUAL
APA Foz do Rio Preguiças/Pequenos Lençois - MA ESTADUAL
Nordeste APA Delta do Parnaíba- PI FEDERAL
Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas-RN FEDERAL
Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha-PE FEDERAL
APA de Fernando de Noronha-PE ESTADUAL

74
APA dos Corais-PE/AL FEDERAL
APA Gadalupe-PE ESTADUAL
Central APA Ilhas de Tinharé e Boipeba-BA ESTADUAL
Parque Nacional Marinho de Abrolhos-BA FEDERAL
Estação de Biologia Marinha- ES FEDERAL
APA Ilha de Depiá-ES ESTADUAL
Sul Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo-RJ ESTADUAL
Reserva Biológica Ilha Grande- RJ ESTADUAL
Parque Estadual da Ilha Bela- SP ESTADUAL
Parque Estadual Marinho da Laje de Santos ESTADUAL
Estação Ecológica Tupinambás- FEDERAL
APA Guaraqueçaba FEDERAL
Parque Nacional Superagui FEDERAL
APA Cananéia, Iguape, Peruibe-SP FEDERAL
APA Ilha Cumprida ESTADUAL
Estação Ecológica Ilha do Mel- PR ESTADUAL
Reserva Biológica do Arvoredo- SC FEDERAL
Reserva Extrativista Marimha Pirajubaé-SC ESTADUAL
Reserva Ecológica Ilha dos Lobos-RS FEDERAL
Parque Nacional Lagoa do Peixe- RS FEDERAL
------------- ------------------------------------------------------------------------- ------------------

Para APA Reentrâncias Maranhenses (MA), APA Baixada Ocidental


Maranhense (MA), APA Delta do Parnaíba (PI), Reserva Biológica Atol das
Rocas (RN), Parque Marinho de Fernando de Noronha (PE) e APA Cananéia
(SP) e Superagüi (PR), foi possível obter listas de espécies oriundas de
levantamentos realizados nas áreas das Unidades de Conservação, ainda que
anteriormente ao estabelecimento dessas. Para as demais, relaciona-se abaixo
a área com levantamentos realizados nos mesmos estados onde essas
Unidades estão constituídas, esperando-se que a composição seja idêntica.
Dessa forma, a composição específica da Chondrofauna dessas áreas poderá
ser modificada uma vez realizados os levantamentos apropriados.

PARQUE NACIONAL DO CABO ORANGE

O Parque Nacional do Cabo Orange-AP apresenta uma faixa marítima


de ~10 km. Na Costa do Amapá são registradas Mustelus higmani (Bezerra et
al., 1993a) e Carcharhinus porosus (Bezerra et al., 1993b). Gadig (1994)
realizou um levantamento das espécies de tubarões da costa do Amapá e cita
as seguintes espécies Ginglymostoma cirratum, Mustelus higmani, Galeocerdo
cuvier, Isogomphodon oxyrhynchus, Rhizoprionodon lalandii, R. porosus,
Carcharhinus acronotus, C. falciformis, C. leucas, C. limbatus, C. porosus,
Sphyrna lewini, S. media, S. mokarran, S. tiburo e S. tudes. Não existem
trabalhos com listas específicas de raias do parque. O peixe-serra (Pristis sp.)
é descrito para o Amapá (Charvet-Almeida, 1999), sendo esse parque
possivelmente importante para a conservação dessa espécie altamente
ameaçada.

75
ÁREA DE PROTEÇÃO ESTADUAL REENTRÂNCIAS MARANHENSES, ÁREA
DE PROTEÇÃO BAIXADA OCIDENTAL ILHA DOS CARANGUEJOS, ÁREA
DE PROTEÇÃO ESTADUAL UPAON-AÇU, MIRITIBA, ALTO DO RIO
PREGUIÇAS

Nas áreas de proteção estaduais foram realizados levantamentos em


1976 (SUDEPE/GOV. EST. MARANHÃO), 1983 à 1987 por Lessa (1986,
1997), Stride et al. (1992) e ainda estão sendo prospectadas na atualidade
como parte do Programa REVIZEE (Almeida, 1999). A fauna de
elasmobrânquios é tipicamente costeira predominando juvenis por se tratar de
área de parto e berçário para a maioria das espécies. É freqüente a ocorrência
de fêmeas grávidas terminais que se aproximam das reentrâncias para o parto.
Essa área é considerada um importante criadouro para elasmobrânquios
merecendo cuidados especiais no que se refere ao desenvolvimento da pesca.
Inventário da chondrofauna realizado entre 1983 e 1991 indicam a seguinte é
composição específica (Lessa, 1986 e 1997; Stride et al. 1992 e Almeida,
1998): Carcharhinus acronotus, C. leucas, C. limbatus, C. perezi, C. porosus,
C. plumbeus, C. obscurus, C. falciformis, Isogomphodon oxyrhynchus,
Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Ginglymostoma cirratum, Sphyrna lewini,
S. tiburo, S. tudes, S. mokarran, Pristis perrotteti, Rhinobatos lentiginosus,
Dasyatis guttata, D. geijskesi, Gymnura micrura, Aetobatus narinari, Rhinoptera
bonasus, Narcine brasiliensis, Mobula hypostoma, Urotrygon microphtalmum.

PARQUE ESTADUAL MARINHO DO PARCEL MANUEL LUIZ

Os Recifes Manuel Luiz localizados 100 mn ao Norte de São Luis (MA),


constituem-se nas formações recifais mais setentrionais do Atlantico Sul
Ocidental, dados de capturas com linha de mão e observações sub-aquáticas
ali realizadas (Motta et al., 1999) indicam para a fauna de elasmobrânquios a
seguinte composição: Rhizoprionodon porosus, R. lalandii, Sphyrna sp.
Ginglymostoma cirratum, Dasyatis sp., D. americana, D. guttata, Aetobatus
narinari, Mobula sp. e Carcharhinus perezi.

ÁREA DE PROTEÇÃO ESTADUAL DOS PEQUENOS LENÇÓIS e ÁREA DE


PROTEÇÃO AMBIENTAL DELTA DO PARNAÍBA

Informações sobre tubarões e raias costeiras no estado do Maranhão


estão disponíveis. Almeida (1998) e Almeida (1999) citam as espécies
capturadas na Região de Tutóia (MA): Urotrygon microphthalmum,
Rhizoprionodon porosus, R. lalandii , S. tiburo, Rhinobatos lentiginosus, C.
porosus, Pristis perotteti , Dasyatis guttata, D. geijskesi, Gymnura micrura,
Aetobatus narinari, Rhinoptera bonasus, Narcine brasiliensis. Amostragens da
pesca estão sendo realizadas no presente no âmbito do Programa REVIZEE
no Delta do Parnaíba.

RESERVA BIOLÓGICA DO ATOL DAS ROCAS

76
Três espécies de raias, D. americana ou D. centroura e Aetobatus
narinari, foram observadas (Hazin et al,. 1997). Este autores citam a presença
de Negaprion brevirostris, Ginglymostoma cirratum e Carcharhinus sp.

PARQUE NACIONAL MARINHO E ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE


FERNANDO DE NORONHA

Quatro espécies de raias são citadas: Dasyatis americana, Aetobatus


narinari, Manta birostris e Mobula hypostoma (Soto, 1997). Os tubarões do
Arquipélago seriam: Ginglymostoma cirratum, Carcharhinus falciformis, C.
galapagensis, C. leucas, C. limbatus, C. perezi, Galeocerdo cuvier, Negaprion
brevirostris e Sphyrna mokarran; podendo ocorrer ainda Isistius sp.,
Euprotomicrus bispinatus, Prionace glauca, Alopias superciliosus, Carcharhinus
spp., C. maou e Isurus spp.; as cinco últimas espécies apresentam hábitos
oceânicos.

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL COSTA DE CORAIS E AREA DE


PROTEÇÃO ESTADUAL DE GUADALUPE

Na área entre a Praia do Porto e Barra de Sirinhaém (PE) e de


Tamandaré (PE) e Paripueira (AL) correspondente as duas APAs, foram
avistadas em mergulhos as raias do gênero Dasyatis e os tubarões lixa
(Ginglymostoma cirratum) e martelo (Sphyrna sp.), espécies estas, típicas de
regiões recifais. Mattos (1998) registra para a área a presença de
Rhizoprionodon porosus e R. lalandii. Segundo resultados do projeto ETEPE
(1995) devem ocorrer ainda: C. porosus, C. acronotus, C. plumbeus,
Galeocerdo cuvier, e as raias Aetobatus narinari, Dasyatis guttata, e D.
americana.

PARQUE NACIONAL MARINHO DOS ABROLHOS

Informações sobre as espécies de tubarões e raias no Arquipélago não


foram encontradas, com exceção dos trabalhos de Soto e Nisa (1995) e Castro
(1995), que registraram a presença de Rhincodon typus no local. Queiroz e
Rebouças (1995) relatam para o litoral da Bahia as seguintes espécies: Isistius
brasiliensis, Ginglymostoma cirratum, Rhincodon typus, Alopias superciliosus,
A. vulpinus, Scyliorhinus haeckeli, Mustelus higmani, Carcharhinus acronotus,
C. brevipinna, C. falciformis, C. leucas, C. limbatus, C. maou, C. obscurus, C.
plumbeus, Galeocerdo cuvier, Negaprion brevirostris, Prionace glauca,
Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Sphyrna lewini, S. media, S. mokarran, S.
tiburo, S. tudes, Rhinobatos percellens, Rhinoptera bonasus, Dasyatis guttata,
D. americana, Narcine brasiliensis, Manta birostris, Aetobatus narinari e
Gymnura altavela.

RESERVA BIOLÓGICA DE COMBOIOS

Situado no litoral norte do estado do Espirito Santo, é uma área de


estudo de 2 espécies de tartarugas marinhas. Poucos são os trabalhos sobre a

77
descrição das espécies de elasmobrânquios encontrados no Espírito Santo.
Provavelmente as espécies que ocorrem no estado são semelhantes as
descritas para os estados vizinhos da Bahia e do Rio de Janeiro,
principalmente o primeiro, pois a reserva localiza-se no norte do Espírito Santo.

PARQUES NACIONAIS DE ILHA GRANDE E DA RESTINGA DE


JURUBATIBA E RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE ARRAIAL DO
CABO.

No litoral norte do Rio de Janeiro ocorrem as seguintes espécies:


Dasyatis sp., Rhinobatos percellens, Mustelus higmani, Carcharhinus
brachyurus, Rhizoprionodon lalandii e R. porosus de possível ocorrência no
Espírito Santo. Pimenta et al. (1993), relata para a região de Cabo Frio as
espécies: Carcharhinus spp., Sphyrna spp., Rhizoprionodon spp., Isurus
oxyrinchus, Squatina spp., Galeocerdo cuvier e raias violas, Rhinobatos spp.
Fagundes Netto e Gaelzer (1991), Di Beneditto et al. (1998) e Paes et al.
(1998) citam as seguintes espécies para o litoral do Rio de Janeiro: Squatina
argentina, S. guggenheim, Zapteryx brevirostris, Psammobatis bergi, P.
glandissimilis (Sinônimia: P. extenta), Rioraja agassizi, Atlantoraja castelnaui,
A. cyclophora, Carcharhinus plumbeus, C. acronotus, C. brevipinna, C. limbatus
e Rhizoprionodon porosus. Soto et al., (1995) relatam a presença de
Rhincodon typus em Arraial do Cabo, onde apresenta 4 registros de ocorrência,
e em Macaé, com apenas um registro. Considerando-se as semelhanças
relativas as condições topográficas e oceanográficas estima-se que a fauna do
Parque seja semelhante a do Rio de Janeiro.

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE CANANÉIA – IGUAPE E PERUÍBE

A Área de Proteção Ambiental de Cananéia - Iguape e Peruíbe inclui as


ilhas do Bom Abrigo e Ilhote, Cambriú, do Castilho e da Figueira (pertencentes
a cidade de Cananéia), Queimada pequena e Queimada grande (em Peruíbe).
Sadowsky (1965 à 1971) e Gonzalez (1995) relatam para o litoral de
Cananéia, a presença dos tubarões Ginglymostoma cirratum, Carcharhinus
limbatus, C. leucas, C. porosus, Galeocerdo cuvier, Carcharias taurus,
Squatina argentina, Rhizoprionodon porosus, R. lalandii, Sphyrna zygaena, S.
lewini, S. tudes e S. mokarran e das raias Dasyatis guttata, Narcine brasiliensis,
Rhinoptera bonasus, Aetobatus narinari, Gymnura micrura, Zapteryx
brevirostris e Rhinobatos percellens. Arfelli e Amorim (1993) citam também um
registro de tubarão branco (Carcharodon carcharias) nesta mesma área.
Tomás et al. (1989) relata a presença de tubarões e raias oriundos da pesca de
camarão-rosa; eles acrescentam a lista de Sadowsky as espécies: Squatina
guggenheim, Squatina sp., Dasyatis spp., Atlantoraja castelnaui, A. cyclophora,
Rioraja agassizi, Mustelus canis, Mustelus sp., M. schmitti, Squalus cubensis,
Sphyrna lewini, Sphyrna spp., Carcharhinus brevipinna, Carcharhinus spp, C.
limbatus, Isurus oxyrinchus, Eugomphodus taurus (Sinonímia: Carcharias
taurus) e Psammobatis lentiginosa. Já Motta et al. (1997), acrescenta a lista de
Sadowsky referindo-se a área de Santos, próximo a Peruíbe, os tubarões,
Carcharhinus brevipinna, C. limbatus, C. obscurus e Squatina sp. Costa (1997),
por sua vez acrescentaria: Rhinobatos horkelii em Ubatuba, onde também são

78
encontrados, segundo segundo Cunningham (1989) ocorre m ainda: R.
agassizi, Dasyatis americana, D. say e Gymnura altavela.

PARQUE NACIONAL DO SUPERAGÜI

Charvet e Moreira-Jr. (1993) citam as seguintes espécies de tubarões e


raias para o Parque Nacional do Superagui, no estado do Paraná entre outubro
de 1991 a agosto de 1992: Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Carcharhinus
limbatus, C. brevipinna, Galeocerdo cuvier, Carcharias taurus, Sphyrna lewini,
S. zygaena, Aetobatus narinari, Narcine brasiliensis, Rhinobatos percellens,
Zapteryx brevirostris, Mobula sp., Rhinoptera bonasus, Squatina sp. As duas
primeiras espécies foram as mais abundantes representando 60% do total
amostrado das redes de caceio e deriva, que operavam em profundidades de
10 a 50 m. Aproximadamente 50% das raias estavam grávidas com embriões à
termo sugerindo a utilização da área para parto. O grande numero de
exemplares jovens indica ainda a utilização desse ambiente como berçário.

RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO E RESERVA


EXTRATIVISTA MARINHA DE PIRAJUBAE

A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo engloba as ilhas do Arvoredo,


Desertas e Gales, que fazem parte dos municípios de Governador Celso
Ramos, Tijucas e Porto Belo, em Santa Catarina. Mazzoleni et al. (1995)
relatam a ocorrência de Manta birostris no município de Penha - SC e Kotas et
al. (1995) citam a presença de Squatina spp., Sphyrna lewini, S. zygaena,
Carcharias taurus, Rhinobatos horkelii, Carcharhinus leucas, Carcharhinus
spp., C. plumbeus, Isurus oxyrinchus, Galeorhinus galeus, Rhizoprionodon
spp., Mustelus spp., Atlantoraja spp., Prionaca glauca, Notorynchus cepedianus
e Galeocerdo cuvier para desembarques em Itajaí e Navegantes.

6.1.- REPRESENTATIVIDADE DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARA


A DIVERSIDADE DE ESPECIES DA CHONDROFAUNA

O número de Unidades de Conservação Marinhas ao longo da costa


brasileira é baixo considerando o espectro de espécies que dependem em
diferentes fases de seu ciclo de vida da zona costeira. A atividade pesqueira,
desenvolvida nessa região, ainda que não direcionada a captura de
elasmobrânquios, tem sido causa de forte impacto sobre as populações e
muitas delas apresentam hoje sinais de depleção. Em algumas áreas da costa
brasileira o esforço conservacionista é desproporcionalmente baixo como no
Rio Grande do Sul onde a inexistência de áreas de proteção marinhas deve ter
contribuído para a depleção de espécies como Rhinobatos horkelii, dependente
para parto da zona de praia, onde ocorre o arrasto artesanal e o industrial, que
apesar de proibido, ocorre sistematicamente.
Chama a atenção, também, que apesar de existirem áreas de
conservação ao longo da costa brasileira, o número dessas unidades que
compreendem as praias e zona costeira é extremamente baixo e quando
existem deve ser questionado a eficiência para a manutenção da

79
biodiversidade dos elasmobrânquios, pois sendo na maioria de uso direto a
pesca é permitida não havendo quaisquer restrições quanto a utilização de
aparelhos de pesca predatórios, áreas de pesca ou ao excessivo esforço, ainda
que desenvolvido por pescadores artesanais. Assim, cita-se como exemplo a
costa do estado do Maranhão, que apesar de totalmente coberta por áreas de
conservação, que se estendem sobre a totalidade das Reentrâncias, o esforço
de pesca tem crescido ao longo dos anos pela atuação da pesca artesanal e
empreendimentos governamentais com ameaça para as espécies de
elasmobrânquios que dependem daquelas áreas total ou parcialmente,
principalmente as endêmicas.
O número de unidades de conservação marinhas localizadas em áreas
oceânicas, não é representativo da biodiversidade dos elasmobrânquios
desses ecossistemas. Assim, para um grande número de espécies não existem
mecanismos de conservação efetivo. Como exemplo no Nordeste há o Parque
Nacional Marinho de Fernando de Noronha e a Reserva Biológica do Atol das
Rocas que desempenham um papel fundamental na conservação das espécies
listadas no parágrafo acima. Entretanto a pressão pesqueira sobre a fauna dos
bancos sendo elevada (Evangelista et al., 1998), urge a ampliação dos
mecanismos de proteção sobre as espécies intensamente exploradas pela frota
industrial ao longo de todo o ano. Na ausência de tais mecanismos, espécies
abundantes nos bancos como Carcharhinus signatus e Sphyrna lewini, alvo
nessa área de uma pescaria dirigida a tubarões, podem vir a ser exploradas à
exaustão. Seria pois, interessante que fossem estudados mecanismos para
uma parte dos bancos de modo a garantir refúgio para essas espécies.
É óbvio a necessidade de ampliar o número de unidades de
conservação marinhas no Brasil, e as Ilhas de Trindade e Martins Vaz
mereceriam um ‘status’ tal que impedisse ali exploração pesqueira da fauna
dependente das ilhas (plataforma e talude), a luz do que ocorre com Fernando
de Noronha. O mesmo raciocínio se aplica ao Arquipélago de São Pedro e São
Paulo onde a ocorrência de várias espécies raras e endêmicas de peixes
elasmobrânquios e teleósteos e aves marinhas mais do que justificam o
estabelecimento de um Parque Marinho.
Ainda, considerando que só se preserva bem quando se detém
conhecimento, sugere-se que sejam empreendidos levantamentos detalhados
nas Unidades de Conservação de uso direto e indireto afim de que possa
avaliar a biodiversidade dessas áreas. Chama a atenção a inexistência de
levantamentos da ictiofauna em geral, e da chondrofauna em particular, para a
maioria das Unidades de conservação costeiras e oceânicas.

7. AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE COMPONENTES DA


BIODIVERSIDADE

A captura de elasmobrânquios vem crescendo extraordinariamente no


mundo todo nas últimas décadas totalizando cerca de 1 milhão de toneladas
anuais (Bonfil, 1994). No Brasil, entre os anos de 1988 e 1993, a captura desse
grupo sofreu um aumento de 64%. Estatísticas revelam que os
elasmobrânquios desembarcados no Brasil correspondem a 4% da captura
mundial registrada para o grupo (Bonfil, 1994). Esse volume é obtido por várias

80
modalidades de pesca havendo, entretanto, subestimações gigantescas em
relação ao total capturado, como se comenta no parágrafo 8. Até pouco tempo
atrás, a captura de elasmobrânquios podia ser considerada totalmente
acidental, embora sempre tenha havido comercialização da carne e de seus
subprodutos. Na última década, esse quadro se alterou havendo hoje em
diferentes regiões várias pescarias dirigidas a elasmobrânquios com a
crescente valorização de seus subprodutos consumidos tanto no mercado
interno ou exportados. A captura de elasmobrânquios ocorre na pesca
artesanal e industrial.
As Tabela 7.1 lista espécies de tubarões e raias que comumente são
encontrados nos desembarques em todo o Brasil. Para tanto, considerou-se
fauna acompanhante - “by-catch” aquelas espécies que não são o principal
alvo da pescaria, mas não necessariamente são descartados ao mar. Espécies
alvo são aquelas na qual a pescaria se concentra e os pescadores
efetivamente procuram “pesqueiros” das espécies. Pode-se exemplificar com
as redes caçoeiras do sul do país, onde tubarões como Galeorhinus galeus e
Squatina spp. são visados, ou com a pesca industrial por embarcações
nacionais sediadas em Natal na qual C. signatus e Sphyrna spp. são o alvo. É
importante lembrar, que algumas espécies podem ser alvo em uma região e
“by-catch” em outra, como por exemplo C. signatus e C. falciformis, que são
espécies alvo sobre os bancos oceânicos no Nordeste e “by-catch” no resto do
país.
Desta forma, pode-se observar que a maioria das espécies capturadas
são classificadas como “by-catch” e portanto, muitas vezes sofrendo forte
pressão de pesca decorrente do interesse econômico em uma outra espécie.

Tabela 7.1- Espécies de tubarões (a) e raias (b) do Brasil categorizados


segundo o tipo de pesca em que ocorrem e o grau de importância na pescaria.
ESPÉCIES ARTESANAL INDUSTRIAL
a) “by-catch” Alvo “by-catch” Alvo
Heptranchias perlo X
Notorynchus cepedianus X X
Squalus acanthias X
Squalus mitsukurii X
Squalus megalops X
Squalus asper X
Squalus cubensis X
Squalus blainvillei X
Squatina guggenheim X X
Squatina argentina X X
Squatina occulta X X
Ginglymostoma cirratum X X
Pseudocarcharias kamoharai X
Alopias superciliosus X
Alopias vulpinus X
Isurus oxyrinchus X
Carcharias taurus X X
Mustelus canis X X
Mustelus fasciatus X X
81
ESPÉCIES ARTESANAL INDUSTRIAL
a) “by-catch” Alvo “by-catch” Alvo
Mustelus schmitti X X
Mustelus higmani X
Mustelus norrisi X
Carcharhinus brachyurus X X
Carcharhinus galapagensis X X
Carcharhinus acronotus X X
Carcharhinus brevipinna X X
Carcharhinus falciformis X X
Carcharhinus leucas X X
Carcharhinus limbatus X X
Carcharhinus maou X X
Carcharhinus obscurus X X
Carcharhinus perezi X X
Carcharhinus plumbeus X X
Carcharhinus porosus X X
Carcharhinus signatus X X
Galeocerdo cuvier X X
Galeorhinus galeus X X
Isogomphodon oxyrhynchus X
Prionace glauca X
Rhizoprionodon lalandii X X
Rhizoprionodon porosus X X
Sphyrna lewini X X
Sphyrna mokarran X X
Sphyrna tiburo X X
Sphyrna tudes X X
Sphyrna zygaena X X

ESPÉCIES ARTESANAL INDUSTRIAL


b) “by-catch” Alvo “by-catch” Alvo
Rhinobatos lentiginosus X
Rhinobatos horkelli X X
Rhinobatos percellens X
Zapteryx brevirostris X X
Atlantoraja castelnaui X X
Atlantoraja cyclophora X X
Atlantoraja platana X X
Rioraja agassizi X X
Sympterygia bonapartei X X
Sympterygia acuta X X
Psammobatis extenta X X
Psammobatis rutrum X X
Psammobatis lentiginosa X X
Psammobatis bergi X X
Aetobatus narinari X X
Rhinoptera bonasus X X
Rhinoptera brasiliensis X X
82
ESPÉCIES ARTESANAL INDUSTRIAL
b) “by-catch” Alvo “by-catch” Alvo
Myliobatis freminvillei X X
Myliobatis goodei X X
Myliobatis NT X X
Myliobatis BT X X
Dasyatis americana X X
Dasyatis centroura X X
Dasyatis guttata X
Dasyatis say X
Dasyatis violacea X X
Dasyatis geijskesi X
Gymnura altavela X X
Gymnura micrura X X
Narcine brasiliensis X X
Torpedo puelcha X X
Mobula hypostoma X X
Pristis perotteti X X
Pristis pectinatus X X

7.1.- PESCA COM ESPINHEL MONO E MULTIFILAMENTO

Essa modalidade de pesca é geralmente desenvolvida por embarcações


brasileiras de médio e pequeno portes ou por embarcações arrendadas de
médio e grande portes com diferentes autonomias e poder de pesca. A
amostragem de desembarques obtidos com espinhel tradicional
(multifilamento) no estado do Rio Grande do Norte indica a captura das
seguintes espécies (Hazin et al., 1991).

Espécie
Prionace glauca
Carcharhinus longimanus
Carcharhinus spp.
Isurus spp.
Pseudocarcharhias kamoharai
Galeocerdo Cuvier
Sphyrnidae

A composição específica dos tubarões nas capturas sofre pequenas


variações resultantes da área de atuação dos barcos e da sazonalidade, sendo
sempre dominada pelo tubarão azul, Prionace glauca (Amorim et al., 1998;
Hazin, 1998). Atualmente 54 à >60% do peso total desembarcado pelas
pescarias oceânicas de atuns e afins com espinhel tipo "longline" tradicional
(multifilamento) corresponde a tubarões (Amorim, 1997; Hazin, 1998). Entre os
tubarões Prionace representa ~60% da captura. Com respeito ao
monofilamento para na pesca de espadarte, embora se assuma que a
83
participação relativa dos tubarões nas capturas de barcos equipados com
espinhel monofilamento seja ~20% da captura total, as amostragens
demonstram que o tubarão azul é também dominante entre os
elasmobrânquios nessa modalidade em capturas oceânicas. A espécie
corresponderia a 6% da captura total na frota de Santos (Amorim et al., 1998) e
8.0 % nas capturas da frota arrendada sediada no nordeste (Hazin, 1998).
Também, em áreas de captura sobre bancos oceânicos do Nordeste registra-
se dominância de Carcharhinus falciformis seguido, ainda, de Prionace glauca.
Esses números, entretanto, são passíveis de discussão já que
recentemente Marin et al. (1998), através do programa de observadores de
bordo do Uruguai, registrou para capturas com espinhel monofilamento, obtidas
frente a Rio Grande uma participação numérica para o grupo elasmobrânquios
de 63,96% na captura total. O mesmo trabalho demonstra que a participação
em número de Prionace glauca foi nessa área de 52,63%, ou seja, mais de
duas vezes superior a captura da espécie alvo, Xiphias gladius. Esses números
próximos aos resultados obtidos pelo Projeto ARGO da FURG operando na
quebra do talude no mesmo estado (Vooren, IBAMA, 1998). No extremo
oposto, e contrastando com esse quadro, observadores do IBAMA embarcados
em um navio arrendado, que opera no Nordeste (sem mencionar descartes)
registraram que a participação dos tubarões na captura seria de apenas 13,9%
do número total, ao passo que em um barco grande brasileiro na mesma área
atingiria a 25,2% (Evangelista et al. 1998). Esses números conflitantes
apontam para a necessidade de aprofundamento das pesquisas para
esclarecer a questão.

7.2.- PESCA COM REDES DE EMALHAR DE SUPERFÍCIE E FUNDO

Desde 1993 vem operando uma frota de embarcações com rede de


malhar de deriva de superfície e fundo. Em Itajaí (SC) totalizavam 126
embarcações em 1996 (Kotas et al., 1995). Nessa época a modalidade se
expandiu rapidamente tendo auge entre 1995 e 1997 no Nordeste onde
persiste atualmente com poucos barcos (número indeterminado). No Sudeste e
no Rio Grande do Sul, o número de embarcações de emalhe também não é
determinado.
Capturas obtidas com redes de emalhar de deriva, ao largo da região
Sul do Brasil, revelam que em um curto espaço de tempo, os estoques do
tubarão martelo, Sphyrna lewini, deram sinais de sobrepesca (Kotas et al.,
1995). As capturas obtidas nas diversas regiões onde esse petrecho foi
utilizado eram dominadas por essa espécie e por C. signatus (Hazin, 1997). A
perda de rentabilidade para a modalidade levou a redução do número de
barcos em operação, embora ainda persistam no Nordeste e Sul do Brasil.
Ainda se encontram em operação um número desconhecido de embarcações
equipadas com esse petrecho em Rio Grande (RS), em Itajaí (SC) e em
Cabedelo (PB).
Segundo Kotas et al. (1995) e Hazin et al. (1998) a composição
específica das capturas da rede de deriva em zona costeira e bancos
oceânicos nas regiões Sul e Nordeste é:

84
REGIÃO SUL % do total REGIÃO NORDESTE % do total
Sphyrna lewini 80 Carcharhinus signatus 5,2
Carcharias 11 Carcharhinus 13,7
taurus falciformis
Isurus 7,05 Sphyrna sp. 10,1
oxyrhincus
Carcharhinus 1,98 ---
spp
Prionace glauca 0,33

Nas redes de emalhe de fundo em zona costeira na região Sul a


composição das capturas foi: Squatina spp. (~ 20%), Sphyrna lewini (14,78%),
Carcharhias taurus (1,30%), Rhinobatos horkelii (0,96%), Galeorhinus galeus e
Mustelus spp.(0,08%).

7.3.- PESCA DE ARRASTO DE FUNDO COM PORTAS

Decorrente das condições favoráveis da plataforma continental, plana e


com pequena declividade, a costa do Rio Grande do Sul tem sido explorada
por arrasteiros durante várias décadas. Até os anos 80 esse estado foi o maior
produtor de pescado no Brasil, sediando várias indústrias. Nessa modalidade
de pesca os elasmobrânquios, com exceções para a viola (Rhinobatos horkelii),
os cações anjo (Squatina spp.) e o cação bico-doce (Galeorhinus galeus), eram
totalmente descartados até fins meados dos anos 80. Atualmente, com a
colapso das pescarias dessa modalidade todo e qualquer elasmobrânquio é
aproveitado pela indústria de Rio Grande. A composição específica das
capturas nessa área segundo Vooren (1991) em capturas obtidas entre 10 e
500 metros de profundidade é: Rhinobatos horkelii, Zapteryx brevirostris,
Rioraja agassizi, Atlantoraja platana, A. castelnaui, A. cyclophora, Psamobatis
spp., Myliobatis spp., M. freminvillei, Gymnura altavela, Dasyatis say, D.
centroura, Rhinoptera bonasus, Narcine brasiliensis, Discopyge tschudii,
Sympterygia acuta, S. bonapartei, Mustelus schmitti, M. canis, M. fasciatus,
Sphyrna lewini, S. zygaena, Carcharinus plumbeus, C. obscurus, C. signatus,
Rhizoprionodon lalandii, R. porosus, Galeorhinus galeus, Galeocerdo cuvier,
Squalus cubensis, Squatina guggenheim, S. argentina, S. oculta e Carcharias
taurus.
A biomassa de elasmobrânquios variou sazonalmente na costa do Rio
Grande do Sul entre 43000 e 96000 toneladas. A pesca aumentou no intervalo
de 1973 a 1986 com desembarques da ordem de 3184 toneladas à 6413
toneladas, respectivamente. A densidade em Kg/hora de arrasto em 1980/84 e
1989 respectivamente foi: S. guggemheim 14,5 e 1,2; Squatina spp. 13,5 e 5,9;
Mustelus schmitti 30,8 e 3,8; Galeorhinus galeus 46,3 e 17,7; Rhinobatos
horkelii 1,3 e 0,8, indicando importante abundância nos estoques. O autor
propôs uma série de medidas voltadas a conservação dessa comunidade.
Essa arte de pesca, extremamente impactante, é também utilizada na
região Norte, tendo como alvo a captura de camarão e produzindo um grande
descarte no qual as espécies Mustelus higmani, Carcharhinus porosus,

85
Rhizoprionodon spp. (Gadig, 1993) e outras costeiras são freqüentes. Nenhum
estudo do impacto dessa modalidade de pesca sobre populações de tubarões
foi realizado na região Norte.

7.4.- PESCA ARTESANAL

Elasmobrânquios são capturados em grande número pela pesca


artesanal ao longo de toda a costa brasileira. No Norte do país, onde dominam
barcos a vela ou pequenas embarcações motorizadas, os elasmobrânquios são
capturados por redes de emalhar entre 1000 e 2000 metros de comprimento
em pescarias que têm por alvo a captura do serra Scomberomorus brasiliensis
e das pescadas branca e amarela (Cynoscium spp.). Essas pescarias são
geralmente de pequena duração tendo em vista a baixa autonomia das
embarcações. De modo geral, as espécies capturadas e suas participações
relativas nessa modalidade de pesca para a rede serreira são: Carcharhinus
porosus (43%), Rhizoprionodon porosus (20%) Sphyrna tiburo (9%),
Isogomphodon oxyrhynchus (7%), Shyrna lewine (7%), Rhizoprionodon lalandei
(5%), Dasyatis guttata (3%), Sphyrna tudes (2%) e outras espécies (4%): C.
acronotus, C. leucas, C. limbatus, C. perezi, G. cirratum, Sphyrna mokarran,
Pristis perrotteti, Rhinobatos lentiginosus, D. geijskesi, Gymnura micrura,
Aetobatus narinari, Rhinoptera bonasus, Narcine brasiliensis e Mobula
hypostoma.
Essas participações relativas são alteradas em função da utilização de
redes destinadas a pescada amarela que opera em profundidades maiores
(Stride et al., 1992), entretanto, a composição específica permanece a mesma.
Ao longo de toda a costa a carne é utilizada para consumo local e as
nadadeiras recolhidas por atravessadores e enviadas para Belém ou Guiana
Francesa. Atualmente, a cartilagem é também vendida para utilização em
complementos alimentares a base de cartilagem ou de “remédios” para câncer.
Ainda, grandes capturas de Pristis spp. são estimadas pelos dados da FAO,
como resultado do emalhe ou do arrasto de portas na região Norte.
Na região Sul, se desenvolveu ao longo de várias décadas a pesca da
viola com arrasto de praia Cassino (RS) em profundidades de até 10 metros
(Lessa, 1982). Essa modalidade de pesca tinha como objetivo a captura dessa
espécie e ocorria nos meses de verão quando a espécie se concentra em
águas quentes para desenvolvimento dos ovos em diapausa. A captura da
viola atingiu nos anos 80 até ~3000 toneladas. Essa modalidade de pesca é
contribuiu junto com arrasto de portas para o colapso do estoque, encontrando-
se hoje Rhinobatos horkelii, espécie endêmica, na lista de espécies ameaçadas
de extinção.
O consumo da carne de elasmobrânquios varia ao longo da costa
segundo aspectos culturais assim, na Bahia, Queiroz e Rebouças (1995)
relatam a utilização de Gymnura altavela, Dasyatis guttata e D. americana, que
podem atingir preços equivalentes a garoupa, badejo ou mero sendo base de
pratos tradicionais. Todas as outras espécies de raia seriam consumidas como
carne de terceira. Os tubarões costeiros mais comuns como Rhizoprionodon
spp. são utilizadas na alimentação ao longo de toda a costa brasileira.

86
8. GRAU DE COMPROMETIMENTO DA BIODIVERSIDADE E PRINCIPAIS
TIPOS DE PRESSÃO ANTRÓPICA

A exploração pesqueira, tanto artesanal quanto industrial, se constitui na


maior ameaça à biodiversidade dos elasmobrânquios. Essa situação é
resultado do baixo comprometimento com conservação dos órgãos públicos
responsáveis pelo setor, priorizando a produção, e o baixo nível de
esclarecimento dos pescadores sobre as conseqüências da utilização de
métodos de pesca predatórios. Em relação a conservação de elasmobrânquios
oceânicos, a postura do empresariado, via de regra não facilitando o acesso da
pesquisa às capturas e aos subprodutos desembarcados, impede a inferir
sobre o impacto da pesca na biodiversidade dos elasmobrânquios.
Secundariamente, a degradação de ambientes costeiros e estuarinos
utilizados por um grande número de espécies como zonas de parto e berçários
agravam, ao longo da costa brasileira, a manutenção da biodiversidade do
grupo.

8.1.- PESCA COM ESPINHEL TRADICIONAL (MULTIFILAMENTO) E


MONOFILAMENTO

Atualmente, cerca de 60% do peso total desembarcado pelas pescarias


oceânicas de atuns e afins com espinhel tipo "longline" tradicional
(multifilamento) corresponde a tubarões (Amorim, 1997). Nas capturas de
espinhel monofilamento (q.v. Evangelista et al., 1998 e Marin et al., 1998)
dirigidas para espadarte (Xiphias gladius) os desembarques de carcaças de
elasmobrânquios representariam cerca de 20% do volume total. Essa
modalidade de pesca é desenvolvida geralmente além da plataforma
continental ou sobre bancos por embarcações nacionais ou estrangeiras
arrendadas. Conforme mencionado no parágrafo 7, esse volume não é de
aceitação tranqüila pois estudos recentes (Programa de observadores de bordo
do Uruguai), frente a Rio Grande, demonstram que a captura em numero dos
tubarões pode alcançar até 63,9% do total (Marin et al., 1998). Experimentos
realizados com o N. Oc. Atlântico Sul da FURG como parte do projeto ARGO
também indicam uma participação numérica muito maior do que 20%, com
fortes variações sazonais.
Nessas modalidades de pesca, é comum a prática do “finning” dos
tubarões, ou seja, a retirada das nadadeiras, sendo o corpo descartado no mar
(IBAMA, 1998). Desse modo, os desembarques não refletem a participação
das espécies nas capturas, registrando-se apenas o desembarque de carcaças
(Bonfil, 1994). Essa prática, comum nas frotas sediadas no Brasil,
principalmente arrendada, é nefasta para o conhecimento da biodiversidade do
grupo, impedindo a tomada de medidas de conservação e manejo.
O relatório do último GPE de Atuns e Afins (IBAMA, 1998), registra para
todo o Brasil no ano de 1996, e para todas as artes de pesca, o desembarque
de 2283 toneladas de tubarões, dos quais ~1950 toneladas (peso das carcaças

87
convertido para peso vivo), correspondentes a pesca de espinhel por barcos
nacionais e arrendados e em 1997 de um total de 2603 toneladas, 2138 seriam
oriundas dessas frotas. Embora esses números, não representem a captura,
devido aos descartes, eles são suficientes para contrariar a definição de
captura acidental (~20% da espécie alvo) da Comissão Internacional para a
Conservação do Atum do Atlântico- ICCAT, pois os valores nos dois anos
considerados são >50% da captura do espadarte, espécie alvo dessa pescaria
(1996= 1890,7 ton e 1997= 4099,1 ton).
Com o intuito de estimar a biomassa de tubarões efetivamente
capturados, segundo pesquisas recentes, o peso seco das barbatanas
corresponde de 1,0 à 2,0% do peso vivo para Prionace glauca e Carcharhinus
signatus (Vooren, IBAMA, 1998). Infere-se, assim, que o volume de nadadeiras
exportadas no ano de 1997 (SECEX/DECEX- Banco do Brasil, 1998)
correspondeu a biomassa de ~12.000 a 23.000 toneladas (peso vivo) de
tubarões. A FAO (1998), sem levar em conta o volume exportado de
barbatanas estima uma captura de mesma ordem de ~21.000 toneladas de
elasmobrânquios no Brasil para o ano de 1996 sendo destes ~15.000
toneladas de tubarões. Guardadas as proporções constantes no relatório do
GPE de Atuns e Afins (IBAMA, 1998) entre as diversas artes de pesca, acima
de 80 % desses volumes poderiam ter sido capturados pela pesca espinheleira
(q.v. tabelas 7 e 8, relatório do GPE de Atuns e Afins IBAMA, 1998).
A grande discrepância entre o volume estimado (FAO e pelos cálculos
baseados na exportação de barbatanas) com e o registrado dos desembarques
citados no relatório do GPE, torna evidente a enorme biomassa de tubarões
descartada sem registro. Essa situação aponta para a necessidade da tomada
de medidas que permitam conhecer em detalhe a composição dessas capturas
e sua participação específica relativa.
Para contornar esse problema, recentemente foi aprovada pelo IBAMA a
Portaria no. 121 (24/81998) que proíbe o desembarque de nadadeiras sem as
respectivas carcaças. Essa portaria pode representar (caso haja fiscalização
efetiva) um avanço no que diz respeito ao controle das capturas embora não
minimize o impacto das pescarias, que ocorrem dentro da ZEE brasileira, sobre
as populações atingidas.
É relevante ressaltar que um grande número de barcos, nacionais e
estrangeiros, opera com espinhel equipado com estropo de aço na linha do
anzol, fato que impede a liberação dos exemplares indesejados (jovens ou
espécies sem valor comercial). Contrariamente a alegação do empresariado
que diz serem os tubarões capturas acidentais, a presença do estropo de aço
nos espinhéis denota a intenção da captura de tubarões, estimulada pelos altos
preços das barbatanas no mercado externo e constitui-se em método
predatório. Essa prática, tolerada no Brasil, contrasta com as orientações
adotadas em vários países onde a liberação é obrigatória para certas espécies
protegidas por lei, no momento do embarque pelo corte de tal linha pelos
pescadores ou pelo próprio animal.
Ainda, nessas pescarias, há espécies que em hipótese alguma são
aproveitadas (e.g. Alopias spp. e Pseudocarcharias kamoharai) sendo como
regra rejeitadas ao mar. Dessas espécies não constam qualquer tipo de
registro e, caso houvesse acesso às barbatanas, ainda assim não se poderia
inferir sobre sua captura pois também não há aproveitamento delas.

88
Em vista do grande valor na exportação da espécie alvo- o espadarte, é
crescente no Brasil o número de embarcações arrendadas que utilizam
espinhel pelágico de superfície, e essa modalidade ainda não tem
acompanhamento científico adequado. No entanto, nos últimos anos uma forte
pressão por parte dos arrendatários de barcos estrangeiros, se faz notar no
sentido de aumentar a alocação de quotas para quase todas as espécies de
teleósteos de grande valor comercial (q.v. Propostas Brasileiras de Alocação
de Quotas de Captura da Albacora-branca e Espadarte do Atlântico Sul-1997 e
1998). Essa possibilidade é causa de grande preocupação, pois mantida a falta
de conhecimento sobre as capturas, permanecerão desconhecidos os efeitos
desses novos níveis de exploração sobre as populações de elasmobrânquios,
contrariando as orientações da CONVEMAR que aponta deveres do país
costeiro de promover conhecimento e contribuir para a conservação dos
recursos distribuídas na ZEE, ainda que migratórios.

8.2.- PESCA DE ARRASTO COM PORTAS

Capturas com redes de arrasto de portas realizadas pela frota sediada


em Rio Grande (RS) na plataforma continental nas últimas décadas levaram ao
declínio um conjunto de espécies da plataforma continental do Rio Grande do
Sul entre elas Rhinobatos horkelii, Squatina guggenheim, Squatina spp.
Mustelus spp. e Galeorhinus galeus (Vooren, 1997). Os índices de
abundâncias para Squatina e Rhinobatos foram reduzidos cerca de 10 vezes
no período de menos de 10 anos. O resultado previsível e anunciado (Lessa,
1982) levou a frota a modificar o aparelho de pesca no intuito de compensar a
diminuição de biomassa retendo indivíduos jovens e exemplares pequenos de
espécies anteriormente sem valor comercial. Assim, em Rio Grande (RS),
segundo observações recentes a malha do saco das redes de arrasto de portas
diminuiu, de 9,5 cm para os atuais 4,5 cm e a malha do sobressaco passou de
4,5 cm para 1,5 cm (Vooren, com. pess.). A tolerância a essas práticas é
extremamente nefasta, pois o arrasto ocorre preferencialmente sobre a
plataforma, onde os estoques de elasmobrânquios já se encontram em estado
de sobrepesca, contendo inclusive espécies ameaçadas de extinção.
A pesca de arrasto de portas também contribuiu para o declínio das
populações de Carcharias taurus, Pristis perrotteti, P. pectinata, C. obscurus e
C. plumbeus no Sudeste e Sul do Brasil (q.v. Diario Oficial do Estado de São
Paulo, vol. 8, no. 5, 5/2/98, lista de espécies ameaçadas de extinção).
Essa arte de pesca, extremamente impactante, é também utilizada na
região Norte, tendo como alvo a captura de camarão e produzindo um grande
descarte no qual as espécies Mustelus higmani, Carcharhinus porosus,
Rhizoprionodon spp (Gadig, 1993) e outras costeiras são freqüentes. Nenhum
estudo do impacto dessa modalidade de pesca sobre populações de tubarões
foi realizado na região norte.

8.3.- PESCA COM REDES DE EMALHAR

89
Uma frota de emalhe de superfície e fundo tem operado no Brasil em
várias localidades entre elas Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Santos (SP),
Cabedelo (PB) e Natal (RN). Na ausência de legislação pertinente no Brasil até
1998, redes de até 7500 metros foram utilizadas no emalhe de superfície e de
até 25000 metros no emalhe de fundo em Itajaí e Rio Grande. Esses números
estão muito além do recomendado internacionalmente (2500 m), sendo esse
apetrecho considerado predatório com sabidas interações com mamíferos e
tartarugas marinhas, grupos legalmente protegidos (Marques et al., 1998;
Kotas et al., 1995). No Nordeste, esse apetrecho perdeu a rentabilidade com
redução das capturas em curto espaço de tempo, a maioria das embarcações
foram substituídas por outras artes de pesca embora ainda persista um número
não quantificado na Paraíba. Experimentos realizados por Kotas et al. (1995)
demontraram que no período de 1993 a 1996 a espécie alvo das capturas
(Sphyrna lewini) em Santa Catarina começou a dar sinais de sobrepesca.
Ainda, atualmente a pesca de emalhe de fundo é realizada em Rio
Grande ao longo de todo o verão, com a utilização de redes de emalhe que,
não raro, são maiores do que o permitido atualmente. Essa modalidade
continua capturando, a viola- Rhinobatos horkelii, o que certamente impedirá a
recomposição desse estoque que se encontra em altíssimo nível de ameaça.
Recentemente foram incluídas na lista de espécies ameaçadas de
extinção do Estado de São Paulo as seguintes espécies alvo da pesca de
emalhe costeiro: Carcharias taurus, Carcharhinus brevipinna , C. limbatus, C.
obscurus, C. plumbeus, Pristis perrotteti, P. pectinata e Ginglymostoma
cirratum demonstrando o elevado impacto dessa arte sobre a chondrofauna do
Sudeste (q.v. Decreto Lei 42.838; Diário Oficial do Estado de São Paulo, vol.
108, no. 5 de 5/2/98).
A partir de 1998, através da Portaria do IBAMA no. 121 de 24/8/1998,
tornou-se ilegal o uso ou transporte de redes maiores do que 2,5 Km tanto para
as o emalhe de superfície (deriva) como para o de fundo. Todavia, não se tem
notícia da implementação dessa portaria, com a devida fiscalização das redes
até o momento.

8.4.- PESCA ARTESANAL (Várias modalidades)

Até poucos anos atrás a pesca artesanal era associada com o critério de
exploração sustentada não lhe sendo atribuída caráter predatório. Entretanto,
desde poucos anos, esse critério vem mudando em todo o mundo (Walker,
1998). No Brasil, a miséria e a falta de instrução dos pescadores artesanais
tem contribuído para o declínio das populações. Com relação aos
elasmobrânquios, dois exemplos podem ser evocados. Primeiramente
referimo-nos à pesca de arrasto de praia realizada no Rio Grande do Sul,
modalidade decisiva para a sobrepesca da viola Rhinobatos horkelii. Essa raia
foi ao longo de várias décadas responsável pelos maiores volumes de captura
entre os elasmobrânquios capturados no Brasil atingindo ~3000 toneladas no
início dos anos 80 e declinando logo a seguir. Índices de abundâncias para
Squatina e Rhinobatos foram reduzidos cerca de 10 vezes no período de
menos de 10 anos.

90
A captura de Rhinobatos era totalmente aproveitada sendo consumida
no mercado do sudeste do país. O histórico de Rhinobatos pode ser
considerado um clássico da exploração de elasmobrânquios no Brasil e foi
recentemente incluída na lista vermelha da “International Union for
Conservation of Nature-IUCN” (1998) entre as espécies “critically endangered”
(Lessa e Vooren, 1998). Essa espécie é emblemática, embora também se
encontrem em situação de idêntica ameaça os cações-anjo Squatina spp e
várias outras espécies.
Outro exemplo da ação ameaçadora da pesca artesanal para a
manutenção da biodiversidade dos elasmobrânquios foi observada a partir de
análises das capturas de redes de emalhar de superfície com 1000 a 2000
metros de comprimento utilizadas nas proximidades de baias e estuários das
Reentrâncias Maranhenses. Essa área constitui-se atualmente em Área de
Proteção Estadual, mas apesar disso o crescente esforço desenvolvido sobre
espécies alvo da pesca como Scomberomorus brasiliensis e Cynoscium spp.,
sem levar em consideração os efeitos sobre a fauna acompanhante é
preocupante. Assim, trabalhos realizados sobre estrutura populacional de
Carcharhinus porosus (Lessa et al. 1999), por Batista e Silva (1995) e Lessa e
Santana (1998) demonstraram que a captura é composta por mais de 80% de
juvenis abaixo do tamanho e idade de maturidade, colocando a população
dessa espécie costeira e não migratória em risco de “growth overfishing”. Essa
espécie, é entre os elasmobrânquios a mais abundante e os incrementos
recentes no esforço de pesca na zona costeira, atribuídos aos
empreendimentos do governo estadual (e.g. COPAMA) tendem a agravar ainda
mais essa situação. Deve-se levar em conta que essa área abriga espécies
raras e endêmicas, como Isogomphodon oxyrhynchus devendo, para essas, o
crescente esforço de pesca ser particularmente danoso.
Ainda, ao longo de toda a costa brasileira uma crescente pressão tem
havido nos últimos anos sobre a captura de elasmobrânquios com vistas ao
aproveitamento de cartilagem, utilizada como complemento alimentar e
comercializado com o forte “marketing” de medicamento eficaz no tratamento
de vários tipos de câncer. Apesar da eficiência de tal produto não ter sido
satisfatoriamente comprovada, esse tem sido fator de incremento na captura de
tubarões.

8.5.- PESCA POR MERGULHO (ESPORTIVA)

A captura com mergulho é responsável pelo declínio populacional de


populações localizadas. Serve como exemplo disso o tubarão lixa
Ginglymostoma cirratum no estado de São Paulo, onde a espécie tornou-se
rara. A mesma situação é passível de ocorrer em outros locais, principalmente
no Nordeste Brasileiro, onde ocorrem associados aos recifes e são capturados
com freqüência por um numero cada vez maior de mergulhadores. Essa
situação requer estudos sobre a biologia, e medidas de proteção, incluindo-se
medidas específicas para a conservação da biodiversidade.

91
9. AUSÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PRÓ- BIODIVERSIDADE DE
ELASMOBRÂNQUIOS

Pesca, pesquisa e fiscalização, são no Brasil atribuições do Instituto


Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- IBAMA e
medidas necessárias ao conhecimento e a manutenção da biodiversidade
estão portanto, diretamente a esse Órgão vinculadas.
Recentemente, através de Decreto da Presidência da República foram
tranferidas todas as responsabilidades referentes ao Grupo de Atuns e Afins
para o Ministério de Agricultura-Departamento de Pesca e Aquicultura,
devendo portanto, esse orgão desenvolver ações no sentido minimizar o
impacto da pesca sobre os elasmobrânquios nas pescarias de espinhel mono e
multifilamento, isca-viva etc.. Tais ações, embora constem do planejamento,
ainda não foram implementadas, não havendo até aqui nenhuma conseqüência
positiva para a biodiversidade da fauna de elasmobrânquios.
Nesse contexto, entende-se que a políticas públicas direcionadas a
conservação dos elasmobrânquios sejam de simples implementação, desde
que exista efetivamente vontade política para tal. A CONVEMAR implica em
responsabilidade, para o país costeiro, de conservação dos recursos
renováveis, e na necessidade de serem adotadas políticas que de fato
preservem a biodiversidade, o que em relação aos elasmobrânquios, de fato,
não ocorre. Relativamente a conservação de recursos pesqueiros, e
particularmente aos elasmobrânquios, existe apenas a utilização da idéia como
objeto de retórica e as ações na prática deixam claro somente
comprometimento com a produção, a qualquer custo.
A supervalorização da produção e a baixa prioridade com pesquisa e
conservação tem gerado, no que se refere aos elasmobrânquios, situações
aberrantes. Primeiramente resultados de pesquisas alertando para o estado de
sobrepesca de várias populações (e.g. Rhinobatos horkelii, Squatina spp.,
Galeorhinus galeus têm sido constantemente divulgados ao longo dos últimos
15 anos em reuniões científicas, principalmente no âmbito do Grupo de
Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil e da
Sociedade Brasileira p/ o Estudo de Elasmobrânquios-SBEEL, sem contudo
merecer qualquer atenção por parte do Órgão responsável pelo manejo da
pesca.
Assim, arrastos de portas em profundidades muito baixas na costa do
Rio Grande do Sul, apesar de proibidos (~3 milhas da praia), são tolerados ou
escapam ao precário sistema de fiscalização. Essa prática, é nefasta pois
atinge os indivíduos jovens de várias espécies que tem essas áreas como
berçários e zonas de parto, como por exemplo a viola, Rhinobatos horkelii.
Nesse caso a atitude tolerante é altamente criticável pois contribuiu para o
colapso da espécie.
No caso da frota espinheleira oceânica (monofilamento ou
multifilamento), por sua vez, onde a ocorrência dos volumosos descartes são
incontestáveis, não existem ações para esclarecer a questão relativa a
composição específica e ao volume descartado por espécie, seja pela
implementação de um programa de Observadores de Bordo (q.v. GPE Atuns e
Afins, 1998) ou por amostragem das barbatanas. Este último de fácil
implementação através de convênios com Universidades que detém tal

92
conhecimento ao longo da costa brasileira. O assunto é tabu tendo até aqui
havido o entendimento que os dados seriam “confidenciais” não sendo
disponibilizados a comunidade científica, mesmo daquela envolvida em
Projetos de relevante interesse para o País, como o REVIZEE. Negociações
tem havido para reverter essa situação, mas de concreto não há resultados
positivos (q.v. IBAMA1998 e Ata 1ª Reunião CPG, Março, 1999).
A postura adotada até aqui resguarda os arrendamentos (considerados
prioritários), evitando questionamentos indesejados sobre conservação. A
postura contrasta com a observada nos demais países onde esse tipo de
pescaria é objeto de pesquisa, o que pode ser comprovado pelo crescente
número de trabalhos científicos publicados (q.v. Buencuerpo, 1998; Marin et al.
1998; Goodyear, 1999) e por várias medidas de manejo dessas pescarias já
adotadas.
A ausência de detalhamento sobre o “by-catch” é cômoda para os
arrendatários, mas inaceitável quando se pleiteia aumento de quotas de
captura para as espécies alvo, como ocorre no momento atual em relação a
albacora branca (Thunnus alalunga) e ao espadarte (Xiphias gladius). Nesse
aspecto a pesquisa tem se restringido a um reduzidíssimo número de
tentativas- sempre malogradas de colocação de observadores embarcados,
pelo IBAMA (IBAMA, 1998). Os trabalhos gerados no Brasil nos últimos anos
sobre essas pescarias, nem sequer mencionam a existência da corriqueira
prática de descartes dos tubarões, e têm a pretensão de que o volume de
carcaças desembarcadas, fornecidos pelos mapas de bordo, corresponderia às
capturas, o que sabidamente não ocorre (Evangelista et al., 1998).
Exemplos de inércia na fiscalização e na adoção de medidas de manejo
das pescarias visando a conservação da biodiversidade dos elasmobrânquios
também se estendem ao emalhe de superfície e de fundo. Essa pescaria,
conforme citado anteriormente, é responsável por grandes impactos as
populações de tubarões (Kotas et al., 1995) e a grupos protegidos como
mamíferos e tartarugas, mas apesar disso os barcos existentes não são
acompanhados pela pesquisa, com exceção de Santa Catarina. No Nordeste,
redes de tamanhos ainda desconhecidos atuaram por um período de 2 anos
(1995 a 1997) sem o acompanhamento devido. A presença de observadores
de alguns barcos (n ~ 2), atuando nos bancos frente ao Nordeste, teria
(segundo depoimentos nos GPE de Atuns e Afins, IBAMA, 1998) constatado a
interação com outros grupos de animais, mas apesar dessas observações, foi
somente a perda de rentabilidade na captura de tubarões (leia-se esgotamento
dos estoques) a responsável pela substituição dessa arte de pesca.
Em Rio Grande, conforme observado durante a VII Reunião do
GTPPTR, operam redes de emalhe de fundo que podem alcançar mais de 20
Km de extensão, o que é hoje em dia ilegal em função da Portaria no. 121/98,
entretanto, não se tem notícia que a fiscalização em relação ao tamanho
dessas redes esteja em curso nesse local e em qualquer outro do país.
Essa mesma portaria proíbe descarte de carcaças ao mar e o
desembarque dessas desacompanhadas das respectivas barbatanas. Tal
instrumento seria de extrema utilidade para avaliar a participação específica
relativa nas capturas, presumindo a necessidade de efetiva fiscalização.
Apesar disso, não se tem notícias dessa fiscalização nos desembarques,

93
reforçando a suspeita sobre a efetividade da lei no auxílio ao conhecimento
dessa modalidade de pesca.
Do exposto, fica claro que para a manutenção da biodiversidade de
elasmobrânquios, há carência de poucos novos instrumentos legais, e de muita
e efetiva da fiscalização referente aos instrumentos já existentes.

9.1- LISTA DAS ESPÉCIES DE ELASMOBRÂNQUIOS AMEAÇADAS A


SEREM PRIORIZADAS COM MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Legendas Utilizadas - Para Categorias de Ocorrência: FPA = Freqüente Pouco


Abundante; FAB = Freqüente Abundante; END = Endêmica; MIG = migratória;
RAR = rara; Para Status Populacional: DEC = em declínio; RDEC = em risco de
declínio; DES = desconhecido

Espécie: gênero Squatina (duas espécies, S. guggenhein e S. occulta, cações-


anjo)
Local de Proteção: costa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Método Proposto: criação de uma Unidade de Conservação em Solidão (RS)
e expansão da Unidade de Ilha do Arvoredo (SC)
Argumento: espécies de distribuição no Brasil restrita ao Sudeste e Sul, com
maior abundância no sul; amplamente exploradas pelas frotas industriais e com
declínio populacional já evidenciado
Categoria de Ocorrência: ambas espécies: FPA, END
Status Populacional: ambas espécies: DEC

Espécie: Carcharias taurus (cação-mangona; caçoa)


Local de Proteção: costa de Santa catarina e Rio Grande do Sul
Método Proposto: criação de uma Unidade de Conservação em Solidão (RS)
e expansão da Unidade de Ilha do Arvoredo (SC)
Argumento: espécie com distribuição no Brasil restrita ao Sudeste e Sul, com
declínio populacional evidenciado; fecundidade de apenas dois filhotes a cada
ano; já listada como ameaçada de extinção em nível mundial, onde várias
populações praticamente desapareceram; espécie protegida por lei em alguns
países, como a Austrália
Categoria de Ocorrência: FPA
Status Populacional: DEC

Espécie: Rhincodon typus (tubarão-baleia)


Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo a Zona
Econômica Exclusiva(ZEE)
Método Proposto: proibição total da captura
Argumento: espécie de baixa abundância e insignificante valor comercial;
hábitos alimentares planctófagos, associada à áreas de alta produtividade
primária; já listada como ameaçada em nível internacional e protegida em
alguns países, como Austrália
Categoria de Ocorrência: RAR, MIG
Status Populacional: DES

94
Espécie: Carcharodon carcharias (tubarão-branco)
Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo toda a Zona
Econômica Exclusiva (ZEE)
Método Proposto: proibição total da captura
Argumento: espécie rara no Mundo e muito rara no Brasil; ameaçada de
extinção, já listada como ameaçada em nível mundial e protegia por lei em
alguns países, como Austrália e África do Sul
Categoria de Ocorrência: RAR
Status Populacional: DES

Espécie: Cetorhinus maximus (tubarão-gigante, peregrino)


Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo a Zona
Econômica Exclusiva (ZEE)
Método Proposto: proibição total das capturas
Argumento: espécie rara no Brasil e de baixa abundância em nível mundial,
sendo que em alguns locais, como no Atlântico Norte oriental a espécie se
encontra em franco declínio populacional; hábitos planctófagos, associada
áreas de alta abundância de zooplâncton; já listada como ameaçada em nível
mundial
Categoria de Ocorrência: RAR. MIG
Status Populacional: DES

Espécie: Isogomphodon oxyrhynchus (cação-quati, bico-de-pato)


Local de Proteção: costa do Amapá e do Maranhão
Método Proposto: Ampliação das unidades de conservação do Cabo Orange,
da Ilha de Maracá e da APA das Reentrâncias Maranhenses. Propõem-se
proibições total de desembarque e comercialização para a espécie na área .
Argumento: espécie cuja distribuição mundial se restringe ao norte da América
do Sul e no Brasil restrita ao norte, com limite sul na ‘Zona das Reentrâncias
Maranhenses’, portanto, alto grau de endemismo; além disso a espécie é
capturada pela frota artesanal de pequeno porte
Categoria de Ocorrência: FAB, END
Status Populacional: RDEC

Espécie: gênero Mustelus (duas espécies, M. fasciatus e M. schmitti, cações-


canejo, sebastião, boca-de-velha)
Local de Proteção: costa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Método Proposto: Ampliação da unidade de conservação da Lagoa do Peixe
à Solidão (RS), formando um ‘corredor de biodiversidade’ até profundidades de
500 m e expansão da Unidade de Ilha do Arvoredo (SC).
Argumento: espécies restritas ao sul do Brasil e capturadas pela frota
industrial, com declínio populacional evidenciado
Categoria de Ocorrência: M. fasciatus: FPA, END; M. schmitti: FAB, END
Status Populacional: ambas as espécies DEC

Espécie: Galeorhinus galeus (cação-bico-de-cristal)


Local de Proteção: costa do Rio Grande do Sul
Método Proposto: Ampliação da unidade de conservação da Lagoa do Peixe
à Solidão (RS), formando um ‘corredor de biodiversidade’ até profundidades de

95
500 m; discussão com Uruguai e Argentina para o estabelecimento de ações
conjuntas para a preservação da espécie, já que a mesma é migratória.
Argumento: no Brasil a espécie está restrita ao sul do país, onde é
amplamente capturada pela frota industrial e teve a sua população reduzida
drasticamente a partir da década de 80; populações de outras localidades já
foram praticamente dizimadas, como na costa da Califórnia
Categoria de Ocorrência: FAB, MIG
Status Populacional: DEC

Espécie: Sphyrna lewini (tubarão-martelo; cação-martelo)


Local de Proteção: litoral do Sudeste e Sul do Brasil
Método Proposto: Ampliação da unidade de conservação da Lagoa do Peixe
à Solidão (RS), formando um ‘corredor de biodiversidade’ até profundidades de
500 m, do litoral norte de São Paulo, de Cabo Frio (RJ) e expansão da Unidade
da Ilha do Arvoredo (SC)
Argumento: espécie de ampla distribuição ao longo da costa brasileira, mas
aparentemente mais comum no sudeste e sul, onde é amplamente capturada
por diversas artes de pesca, desde a zona costeira, onde a pesca incide sobre
a faixa da população representada por neonatos e jovens, até sobre a
plataforma continental e área oceânica, onde as pescarias incidem
principalmente sobre adultos, sobretudo fêmeas grávidas, capturadas por redes
de emalhar nos meses de verão
Categoria de Ocorrência: FAB, MIG
Status Populacional: DES

Espécie: gênero Pristis (duas espécies: P. pectinata e P. perotteti, peixe-serra)


Local de Proteção: costa do Amapá e estuário amazônico
Método Proposto: Expansão das Unidades de Conservação Cabo Orange e
Ilha de Maracá (Amapá) até 30 metros. Propõem-se proibições total de
desembarque e comercialização dessas espécies nessa área.
Argumento: animais de grande porte, de alto grau de endemismo, que fazem
incursões em água-doce e cujos parâmetros básicos de sua biologia
populacional são desconhecidos; já listadas como ameaçadas em nível
mundial. As duas espécies de raias do gênero Pristis incluídas são objeto de
intensa captura no extremo Norte do País e os mecanismos de proteção são
praticamente inexistentes. A expressiva captura (q.v. FAO, 1996) e ausência de
conhecimento apontam para a necessidade de proteção efetiva e urgente das
mesmas.
Categoria de Ocorrência: P. pectinata: FPA; P. perotteti: FAB
Status Populacional: DES

Espécie: Rhinobatos horkelli (raia-viola, “cação”-viola)


Local de Proteção: costa do Rio Grande do Sul
Método Proposto: Ampliação da unidade de conservação da Lagoa do Peixe
à Solidão (RS), formando um ‘corredor de biodiversidade’.
Argumento: intensamente capturada pelas frotas de arrasto e emalhe, com
capturas significativas durante os meses de verão, quando em período
reprodutivo
Categoria de Ocorrência: FPA, END

96
Status Populacional: DEC

Espécie: gênero Mobula (duas espécies, M. hypostoma e M. rochebrunei,


raias-manta-anãs)
Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo a Zona
Econômica Exclusiva (ZEE)
Método Proposto: proibição total das capturas
Argumento: espécies sem valor comercial, de hábitos planctófagos,
associadas à áreas de alta produtividade primária
Categoria de Ocorrência: M. hypostoma: FPA; M. rochebrunei: RAR
Status Populacional: ambas as espécies DES

Espécie: Manta birostris (raia-manta)


Local de Proteção: todo o mar territorial brasileiro, incluindo a Zona
Econômica Exclusiva (ZEE)
Método Proposto: proibição total das capturas
Argumento: espécie sem valor comercial, de hábitos planctófagos, asociada à
áreas de alta produtividade primária; já listada como ameaçada em nível
mundial
Categoria de Ocorrência: FPA
Status Populacional: DES

9.2.- OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS NECESSÁRIAS A CONSERVAÇÃO DA


BIODIVERSIDADE DE ELASMOBRÂNQUIOS NO BRASIL.

Todas as medidas aqui mencionadas visando a conservação dos


elasmobrânquios são de responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA ou do Departamento de
Pesca e Aquicultura do Ministério de Agricultura.

- faz-se necessário o efetivo cumprimento da portaria do IBAMA, a qual exige


o correto preenchimento dos mapas de bordo para embarcações
espinheleiras ou de emalhe de quaisquer portes. Esses dados devem ser
de acesso a comunidade científica, especialmente a Sociedade Brasileira
para o Estudo dos Elasmobrânquios (SBEEL);

- criar mecanismos para que seja efetivamente aplicada a portaria 121 do


IBAMA, a qual prevê a fiscalização do transporte de redes de emalhe e os
desembarques de barbatanas acompanhadas das respectivas carcaças nos
portos sede das embarcações espinheleiras e de emalhe;

- aplicação rigorosa e eficaz da legislação já vigente que proíbe a pesca por


arrastos de porta e de emalhe industrial em áreas próximas da praia;

- reiterar as recomendações apresentadas em 1998, durante reunião do


Grupo Permanente de Estudos sobre Atuns e Afins (GPE), para a liberação
voluntária dos espécimes de tubarões capturados vivos, como também o
estímulo a troca do estropo de aço pelo de nylon;

97
- implementação de um programa nacional para a colocação de
observadores de bordo nas embarcações pesqueiras, principalmente
aquelas que operam com espinheis de mono e multifilamento, bem como as
que operam com redes de emalhar em escala industrial;

- inclusão imediata das seguintes espécies de elasmobrânquios na Lista das


Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção – segundo Portaria
do IBAMA número 1.522, de 19 de dezembro de 1989:
Squatina guggenhein – Família Squatinidae – cação-anjo
Squatina occulta – Família Squatinidae – cação-anjo
Carcharias taurus – Família Odontaspididae – cação-mangona
Rhincodon typus – Família Rhincodontidae – tubarão-baleia
Carcharodon carcharias – Família Lamnidae – tubarão-branco
Cetorhinus maximus – Família Cetorhinidae – tubarão-gigante
Isogomphodon oxyrhynchus – Família Carcharhinidae – quati
Mustelus fasciatus – Família Triakidae – sebastião
Mustelus schmitti – Família Triakidae – sebastião
Galeorhinus galeus – Família Triakidae – bico-de-cristal
Sphyrna lewini – Família Sphyrnidae – tubarão-martelo
Rhinobatos horkelli – Família Rhinobatidae – raia-viola
Pristis pectinata – Família Pristidae – peixe-serra
Pristis perotteti – Família Pristidae – peixe-serra
Mobula hypostoma – Família Mobulidae – manta-anã
Mobula rochebrunei – Família Mobulidae – manta-anã
Manta birostris – Família Mobulidae – raia-manta

- criar programas para proteção de ambientes recifais, com o objetivo de


proteger, conhecer, conservar e explorar de maneira sustentável tais
ambientes, nos quais ocorrem cerca de 15% das espécies de
elsmobrânquios do Brasil (19 espécies);

- É fortemente recomendada a regulamentação de toda e qualquer atividade


de captura, manuseio e transporte de elasmobrânquios para fins de
aquariofilia decorativa; exceções a serem contempladas são as que
consideram o cativeiro de elasmobrânquios para fins científicos e didáticos.

- criação de instrumentos legais que proíbam a captura de qualquer espécie


de elasmobrânquio em mar territorial brasileiro, incluindo a Zona Econômica
Exclusiva (ZEE), com a utilização de espingardas de pressão, por meio de
mergulho, livre ou autônomo, salvo coletas científicas previamente
especificadas e autorizadas;

- criar mecanismos para a implementação de um programa nacional de


educação ambiental específico para elasmobrânquios (com ênfase nos
tubarões), que contemple várias linhas de atuação, tais como a produção de
farto material educativo (vídeos, livros, cartazes, folders, circulares,
panfletos, etc);

98
- No caso das espécies: Pristis spp. e Isogomphodon oxyrhynchus sugere-se
a repressão a pesca e proibição de desembarques em toda a costa norte
como medida para desistimular a captura dessas espécies.

Considerações sobre a fauna: À exemplo do que já ocorre com muitos


animais da fauna brasileira, principalmente os mamíferos marinhos, algumas
espécies de elasmobrânquios, sobretudo os planctófagos poderiam desde já,
receber proteção governamental por meio da criação de instrumentos legais,
sem que haja a necessidade de elaboração de documentos comprobatórios de
seu status populacional. Seria um importamte primeiro passo para superar o
preconceito legal que exclui elasmobrânquios da fauna silvestre. A Lei no.
7643, de 18 de dezembro de 1987 protege todos os mamíferos marinhos em
território nacional e poderia servir como modelo para a lei proposta.
O argumento reside no fato de que tais espécies são de ocorrência rara
ou pouco freqüente e não são utilizadas comercialmente. Ainda assim, quando
capturadas são mortas e trazidas à praia ou porto apenas como curiosidade ou
mesmo como comprovação de uma façanha de pesca. A proposta é a total
proibição de qualquer tipo de molestamento aos seguintes elasmobrânquios
planctófagos:

9.3. PESQUISAS A SEREM PRIORIZADAS PELOS ÓRGÃOS


FINANCIADORES

- Estudos que objetivem conhecer os parâmetros básicos da dinâmica


populacional das espécies, a saber:
reprodução (ciclo de vida, fecundidade e identificação de berçários)
determinação da idade e do crescimento
distribuição espacial
ecologia trófica
monitoramento da captura e esforço

- inventários biológicos, sistemática e taxonomia básica


- acompanhamento de desembarques em portos e praias
- educação ambiental
- priorizar pesquisar de monitoramento da biologia e dinâmica populacional
de grandes tubarões costeiros que possam interagir com humanos na faixa
da orla marinha; tais pesquisas devem contemplar áreas metropolitanas
altamente impactadas e também localidades eleitas para a implantação de
grandes obras litorâneas, especialmente complexos portuários.

Recomenda-se que todas as linhas de pesquisa acima propostas


contemplem prioritariamente as espécies ameaçadas apresentadas na lista,
bem como as áreas priorizadas sugeridas.

9.4.- AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSCIENTIZAÇÃO


PÚBLICA.

99
No que se refere ao ambiente marinho, existe entre os brasileiros em
geral, um desconhecimento profundo decorrente da escassa tradição do país
relativamente as questões marinhas. Particularmente no que diz respeito aos
elasmobrânquios o longo trabalho de desinformação realizado pelos meios de
comunicação de massa, particularmente o cinema e a televisão, trouxeram ao
grupo o forte estigma de devoradores. Somam-se a esse contexto os ataques
de tubarões a surfistas ousados, principalmente na cidade do Recife, que
magnificados pela ‘media’ para todo o país, resulta na relação negativa entre o
brasileiro comum e os elasmobrânquios.
Essas circunstâncias fazem com que a conservação do grupo tenha um
apelo sentimental muito baixo, diferentemente com o que ocorre com
tartarugas marinhas, golfinhos e peixes-bois.
Essa realidade faz com que a comercialização da carne e de
subprodutos de tubarões seja na maioria das vezes mascaradas por nomes de
fantasia ou por sinônimos. A falta de conscientização da importância desses
predadores no ecossistema marinho gera sugestões fantasiosas para a
questão dos ataques não sendo raro a sugestão de “caça ao tubarão
assassino”. A deficiência no ensino da disciplina “ecologia” nas escolas de
segundo graus e mesmo nas Universidades contribui para essa visão errônea.
Por outro lado, ainda que os recursos pesqueiros sejam patrimônio do povo e a
exploração seja motivo de concessão, a falta de convívio da população com as
questões do mar faz com que as atitudes predatórias em relação aos
elasmobrânquios, não tenha eco na sociedade.
Ainda, uma grande maioria de técnicos do IBAMA (mesmo com nível
universitário) com escassa ou nenhuma formação conservacionista, é
responsável pela fiscalização deficiente, o que leva ao baixo empenho por
parte desses em implementação de medidas que contribuam para a
manutenção da biodiversidade dos elasmobrânquios.
Em relação aos pescadores a situação não é diferente e, embora
incrível, a crença de que os recursos marinhos são inesgotáveis persiste, não
sendo claras as conseqüências do uso de métodos predatórios para si e para
as futuras gerações. Essa situação é lamentável devendo-se contudo levar em
conta o baixíssimo grau de escolaridade dos envolvidos.
Merece ainda destaque especial a postura do empresariado nacional
(inclui-se os arrendatários), que sequiosos por lucros sempre maiores, não
desestimulam práticas predatórias e não facilitam as amostragens das capturas
e subprodutos, mesmo dos Programas de relevante interesse para o país como
o REVIZEE, criando barreiras a pesquisa. Merece novamente menção a falta
de fiscalização, constantemente aqui mencionada.
Sugere-se para reverter esse contexto tanto no âmbito da população,
como de pescadores e técnicos:
- Cursos básicos para desenvolvimento da mentalidade conservacionista
para pescadores, cursos periódicos de reciclagem para o desenvolvimento da
mentalidade conservacionista para técnicos do(s) órgão(s) responsável (eis)
pela pesca.

100
10. IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA INVENTÁRIOS
BIOLÓGICOS E MONITORAMENTO DA ABUNDÂNCIA

- áreas de talude (toda a costa);


- zona costeira – região norte e região central (Bahia e Espírito Santo)
As áreas norte e central são pobres em pesquisa e deveriam ser priorizadas
no que tange à injeção de recursos para estudos de levantamento faunístico
de elasmobrânquios;
- Reservas Biológicas, Parques Marinhos e Áreas de Conservação de uso
direto ou indireto nacionais e estaduais.

11. ÁREAS INDICADAS PARA CONSERVAÇÃO/PRESERVAÇÃO

11.1. NOVAS ÁREAS DE PROTEÇÃO PROPOSTAS

- Arquipélago de São Pedro e São Paulo– incluindo todo o arquipélago (parte


rochosa) e a zona marinha perimetral de 3 milhas náuticas; área de
ocorrência de tubarões planctófagos, alta produtividade primária, fauna
marinha ainda não é bem conhecida e a atividade pesqueira industrial nas
adjacências é crescente;
- Bancos Oceânicos da Cadeia Norte – faixa compreendia além da
plataforma continental, em frente aos estados do Ceará e Rio Grande do
Norte, formada por bancos oceânicos que emergem à leste, formando o
Atol das Rocas e Fernando de Noronha; tais bancos concentram uma
comunidade de elasmobrânquios sobretudo uma espécie, Carcharhinus
signatus, que é alvo de pesca de empresas localizadas na região.
- Ilhas de Trindade e Martin Vaz– área que envolve as ilhas e o ambiente
marinho dentro do perímetro de 3 milhas náuticas; área sob atividade
pesqueira de barcos que operam com espinheis; presença de comunidade
de elasmobrânquios oceânicos, incluindo raias planctófagas do gênero
Mobula, sugerindo alta produtividade primária; área oceânica ainda
desconhecida sob vários aspectos oceanográficos;

11.2. CRIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE MODALIDADE


INEXISTENTE NO BRASIL.-

Sugerem-se áreas de exclusão de pesca, formando o que se convencionou


denominar “corredores da biodiversidade”, os quais consistem, basicamente,
de faixas transversais à costa estabelecidas a partir da zona de praia até um
limite batimétrico estabelecido em função da topografia submarina e da
comunidade de elasmobrâquios que se pretende proteger.

- Corredor da Solidão – situado na costa do Rio Grande do Sul, estendendo-


se da Lagoa do Peixe ao Farol de Solidão, desde a zona de praia até 500 m
de profundidade, incluindo toda a plataforma continental e a área de talude;
área sob intensa atividade pesqueira, onde é conhecida uma comunidade
de elasmobrânquios de distribuição restrita e em declínio populacional;

101
exemplo são as espécies Rhinobatos horkelli, Squatina guggenhein,
Mustelus schmitti e Galeorhinus galeus.
- Corredor de Cabo Frio – situada entre Araruama (RJ) até Macaé (RJ),
desde a zona costeira até a isóbata de 200 m; importante área de alta
produtividade primária, caracterizada pela presença do fenômeno de
ressurgência e a presença de uma comunidade de elasmobrânquios ainda
não bem conhecida, entre as quais alguns elasmobrânquios planctófagos,
como o tubarão-baleia (Rhincodon typus) e raias-manta (família Mobulidae);
limite norte de distribuição conhecida para alguns elasmobrânquios; área
sob intensa pressão por pesca;
- Corredor Litoral Norte do Estado de São Paulo – inclui a Ilha de São
Sebastião (SP) até Ubatuba (SP), desde a zona costeira até a isóbata de
200 m; litoral recortado por muitas baías e enseadas; caracteriza-se por ser
um importante berçário para alguns elasmobrânquios e altamente
impactada por pesca e especulação imobiliária.

Justificativa geral para os ‘corredores de biodiversidade’- Essas regiões


apresentam espécies ou comunidades em risco. Recomenda-se a total
exclusão da pesca na área que se estende continuamente desde a zona de
praia até a profundidades do talude. Funcionaria como área de criação
fornecendo recrutamento para as áreas restantes. A necessidade de se
preservar trechos ao longo de um gradiente ecológico e geomorfológico
justifica-se pelos diferentes tipos de fundo, luminosidade, temperatura,
salinidade, que variam com a profundidade e distância da costa. Essas áreas
de exclusão de pesca não seriam, pois, áreas homogêneas, mas incluiriam um
mosaico com diferentes habitats, cada um com sua fauna particular. É
demonstrado que a fauna de elasmobrânquios na costa distribui-se ao longo do
gradiente de profundidade. A idéia de áreas fechadas livres da pesca tem na
atualidade correspondentes em vários países e vem sendo sugerida há uma
década para adoção no Brasil (Vooren, 1991).

11.3. ÁREAS DE PROTEÇÃO A SEREM ESTENDIDAS PARA


COMPREENDER FAIXA MARINHA.

- Cabo Orange-Ilha de Maracá (AP)– compreendida, na costa do Amapá,


deveria ter as áreas marinhas dessas Unidades de Conservação estendidas
até pelo menos a isóbata de 20 e 30 metros respectivamente. Essa é a área
de ocorrência de várias espécies de elasmobrânquios com distribuição
restrita ao norte do Brasil e sob forte pressão por pesca, entre os quais
principalmente o peixe-serra (raias do gênero Pristis) e o cação-quati,
Isogomphodon oxyrhynchus, ambas incluídas na lista das espécies
ameaçada aqui proposta;

- APA das Reentrâncias Maranhenses (MA) –– ampliar até a faixa batimétrica


de 50 m de profundidade; esta área se constitui num berçário para várias
espécies de elasmobrânquios, devido à presença de litoral recortado, cheio
de manguezais, caracterizado pela alta produtividade primária; dentro dessa
área se dá parte da distribuição do cação- quati (Isogomphodon
oxyrhynchus);

102
- Reserva Biológica da Ilha do Arvoredo (SC) - ampliar a Reserva até a faixa
batimétrica de 200 m, envolvendo toda a plataforma continental, ou criar
uma outra unidade de conservação a partir da Ilha do Arvoredo, em direção
da beira da plataforma continental; em ambos os casos a idéia é ser criado
um “corredor da biodiversidade”; tal medida visa à diminuir a intensa ação
das pescarias sobre várias espécies de elasmobrânquios com ciclo de vida
envolvendo tanto a faixa costeira quanto as áreas mais profundas; presença
de espécies em declínio populacional, como o cação-mangona (Carcharias
taurus) e outras sob forte pressão pesqueira, como o tubarão-martelo
(Sphyrna lewini), ambas incluídas na lista de espécies ameaçadas.

11.4. OUTRAS ÁREAS

- Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas e Parque Nacional Marinho


de Fernando de Noronha– recomenda-se a manutenção do status de
conservação vigente para essas áreas, tendo em vista o relevante papel na
conservação das comunidades de elasmobrânquios ali existentes, entre as
quais algumas espécies de distribuição restrita às ilhas oceânicas, como o
tubarão-limão (Negaprion brevirostris) e o tubarão-cabeça-de-cesto
(Carcharhinus perezi).

OBSERVAÇÃO- A criação de novas Unidades de Conservação ou o


extensão das já existentes, conforme identificado anteriormente, necessita ser
complementada por intensa e rigorosa fiscalização com forte repressão para
práticas predatórias que devem ser previstas como medidas eficazes de
conservação

103
ABREVIAÇÕES CONTIDAS NO TEXTO:

APA- Área de Proteção Ambiental


CEPSUL- Centro de Pesquisa e Extensão Pesqueira do Sudeste-Sul
CNPq- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONVEMAR- Convenção das Nações Unidas para os Direitos do Mar
COPAMA- Cooperativa de Pesca Artesanal do Maranhão.
ETEPE- Projeto ‘Ecologia de Tubarões do Litoral do Estado de Pernambuco’
FAO- Food and Agriculture Organization of the United Nations
GPE- Grupo Permanente de Estudos/ IBAMA
GTPPTR- Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil
IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
ICCAT- Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico
IUCN- International Union for Conservation of Nature and Natural Resources
MMA- Ministério do Meio Ambiente
PARNA- Parque Nacional
PROGRAMA REVIZEE- Programa de Avaliação do Potencial Sustentável dos Recursos Vivos
na Zona Econômica Exclusiva
PRONABIO- Programa Nacional da Diversidade Biológica
SBEEL – Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios
SCORE- Subcomitê Regional do Programa REVIZEE
SECIRM- Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar
SUDAM- Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia.
SUDENE- Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste
SUDEPE- Superintendência para o Desenvolvimento da Pesca
UERJ- Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
ZEE- Zona Econômica Exclusiva

104
Bibliografia

ALECRIM-SANTOS, C. A.; ANDREATTA, J. V.; GOMES, U. L.. 1988. Sobre a


ocorrência de Rhincodon typus SMITH, 1829 (Elasmobranchii,
Rhincodontidae) em águas brasileiras e aspectos de sua taxonomia. Acta
Biol. Leopoldensia, 10(2): 175-182.
ALMEIDA, L. B.; HAZIN, F. H. V.; VERAS, D. T. 1997. Dados preliminares da
biologia reprodutiva de Squalus megalops (Macleay, 1881) (PISCES,
CHONDRICHTHYS) no Nordeste do Brasil. I Reunião da Sociedade
Brasileira para Estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 78.
ALMEIDA, V. G.; QUEIROZ, E. L. 1985. Importância dos peixes na dieta
alimentar de Sympterygia acuta e S. bonapartei (Elasmobranchii: Rajidae).
XII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... Campinas, SP. p. 180.
ALMEIDA, Z. S. de. 1991. Hábito alimentar de quatro espécies de cação:
Carcharhinus porosus, Sphyrna tiburo, Rhizoprionodon porosus e
Sphyrna lewini (Pisces Condrichthyes) das reentrâncias
maranhenses. São Luís. Departamento de Biologia da Universidades
Federal do Maranhão, 1991. 51p. (Monografia, Graduação em Ciências
Biológicas).
ALMEIDA, Z. S. de. 1998. Dinâmica populacional de Elasmobrânquios na
costa do Maranhão REVIZEE/NORTE. Relatório Final. 97 p. Universidade
Federal do Maranhão.
ALMEIDA, Z. S. de. 1999. Levantamento e ocorrência de Elasmobrânquios
capturados pela pesca artesanal no Litoral do Maranhão. Bol. SBEEL. N.4,
jan. p. 10.
ALVES, M. I. M. 1977. Algumas considerações sobre a reprodução do cação
jaguara, Galeocerdo curvieri (Le Sueur, 1822) (Selachii: Carcharhinidae).
Arq. Ciên. Mar. 17(2):121-125.
AMORIM, A. F. de. Estudo da pesca e reprodução do cação-azul Prionace
glauca L. 1758, capturado no sudeste e sul do Brasil. Rio Claro.
Departamento de Zoologia da Universidade Estadual Paulista, 1992. 205p.
(Tese, Doutor em Ciências Biológicas).

105
AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1992 The shark fishery in south and
southeastern Brazil. Chondros , 3(3): 1-2.
AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1993. Status of shark catch off Brazilian coast.
In: Fourth Indo-Pacific Fish Conference, Bangkok, Thailand, Program and
Abstracts of Papers, Bangkok, 64.
AMORIM, A. F.; FAGUNDES, L.; ARFELLI, C. A.; COSTA, F. E. S. 1995.
Occurrence of megamouth shark, Megachasma pelagios Taylor,
Compagno & Struhsaker, 1983, in the Atlantic. VII Reunião do grupo de
trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos...
Rio Grande, RS. p. 17.
AMORIM, A. F.; GADIG, O. B. F.; ARFELLI, C. A. 1995. Sharks occurrence in
the brazilian coast. VII Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos.. Rio Grande, RS . p.19.
AMORIM, A. F.; MOTTA, F. S.; ARFELLI, C. A. 1995. Notes on shask embryos
of Carcharhinus obscurus and Carcharhinus perezi, and new born
Carcharhinus falciformis off southern Brazil. VII Reunião do grupo de
trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos...
Rio Grande, RS. p. 16.
AMORIM, A. F.; HAJE, E. 1997. Occurrence of Isurus paucus Guitart - Manday
, 1976 (ELASMOBRANCHII, LAMINIFORMES), off Espirito Santo state
Brasil. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos
elasmobrânquios. Resumos... Ilheus,BA. p.16.
AMORIM, A. F.; SOUZA , R. C.; LESSA, R.; VIEIRA, V. L.; SILVA, A. M. 1997.
Descrição morfometrica e reprodutiva do cação Mustelus canis, MITCHILL,
1815 (Carcharhiniformes, Triakidae), capturados no sul do Brasil e costa
sudeste. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos
elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 91.
AMORIM, A. F.; VIANNA, M.; FREIRE, P. A.; ARFELLI, C. A.. 1997. Fishery
biology of rays caught as by-catch by pink-shrimp fishery off Ubatuba city,
São Paulo (july 1995 - august 1996). I Reunião da Sociedade Brasileira
para estudo dos elasmobrãnquios. Resumos... Ilhéus,BA. p. 138.

106
AMORIM, A. F.; C. A. ARFELLI; FAGUNDES, L.. 1998. Pelagic elasmobranchs
caught by longliners off southern Brazil during 1974-97: an overview. Mar.
Freshwater Research, 49, 621-632.
ANTERO SILVA, J. N.. 1993. Ocorrência de tubarões nas frotas atuneiras com
desembarques no Rio Grande do Sul. VI Reunião do grupo de trabalho
sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife,
PE. p. 48.
ANTERO SILVA, J. N.; SILVA, V. A.. 1995. Análises dos desembarques de
elasmobrânquios no Rio Grande do Sul (1991-1994). VII Encontro do grupo
de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.
Resumos... Rio Grande, RS. p. 63.
ARAÚJO, M. L. G.; SILVIA, V. C.; SILVIA, A. C. C.. 1995. Resultados
preliminares do estudo sobre elasmobrânquios capturados ao longo da
reserva biológica de Santa Isabel, Pirambu-SE. VII Encontro do grupo de
trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos...
Rio Grande, RS. p. 22.
ARAÚJO, M. L. G.; TEIXEIRA, F. S. 1993. Primeiro registro da mangona
Odontaspis noronhai na cota do Rio Grande do Sul, Brasil. VI Reunião do
grupo de trabalho sobre peca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.
Resumos... Recife, PE. p. 49.
ARAÚJO, M. L. G.; VOOREN, C. M. 1986. Composição dos desembarques da
pesca demersal de cações e arraias em Rio-Grande - RS. Resumos. II
Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias
no Brasil, São Luís, MA.
ARAÚJO, M. L. G.; VOOREN, C. M. 1995. Composição das capturas da
categoria cação proveniente da pesca de arrasto com portas e parelhas no
RS. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões
e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 21.
ARAÚJO, M. L. G.; VOOREN, C. M. 1997. Composição das Capturas da
Categoria Arraia na Pesca de Arrasto Industrial em Rio Grande - RS. XII
Encontro Brasileiro de Ictiologia, Resumos... São Carlos, SP. p. 329.
ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F. 1993. Observações em tubarão-branco,
(Carcharodon carcharias) capturado em Cananéia-SP. In: VI Reunião do

107
Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. Resumos: 31.

ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F. 1993. Captura de tubarões pelos atuneiros


sediados em Santos-SP no sudeste e sul do Brasil. VI Reunião do grupo de
trabalho sobre peca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos...
Recife, PE. p. 1.
ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F. 1993. Observações em tubarão-branco
(Carcharodon carcharias) capturado em Cananéia-SP. VI Reunião do
grupo de trabalho sobre peca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.
Resumos... Recife, PE. p. 31.
ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F.; FAGUNDES, L. 1997. Sharks and other
species composition in the yield of regular and shallow longliners from
Santos-SP (1971-95). I Reunião da Sociedade Brasileirapara estudos dos
elasmobrânquios. Resumos... Ilheus, BA. p. 53.
ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F.; RODRIGUES, E. S.. l987. Estudo biológico-
pesqueiro do anequim, Isurus oxyrinchus, no sudeste e sul do Brasil (l971-
85). III Reunião do grupo de trabalho sobre peca e pesquisa de tubarões e
raias no Brasil. Resumos... Fortaleza, CE.
ASTARLOA, J. L. D. de; FIGUEROA, D.; LUCIFORA, L.; MENNI, R. C.;
CHIARAMONTE, G.. 1998. Bol. da SBEEL, Nº 3, mar, pg. 12.
BARCELLOS, B. N.. 1961. Ictiofauna do Rio Grande do Sul. III. Sobre
Mustelus canis. Bol. Mus. Nac., 227: 1-7.
BARCELLOS, L. J. P. 1963. Ictiofauna do Rio Grande do Sul. Fascículo VII.
Torpedo mobiliana, Bonnaparte, 1835. Arraia Torpedo. Bol. Inst. Cienc.
Nat., Porto Alegre. 21:1-15.
BARCELLOS, L. P.; PINEDO, M. C. 1980 Sobre a ocorrência do tubarão-
espinhoso, Echinorhinus brucus (Bonnaterre, 1788) para a costa sul do
brasileira (Squaliformes, Squalidae). Iheringia, Sér. Zool., 56: 71-74.
BARLETTA, M.; CORRÊA M. F. M. 1989. Chondrofauna do complexo
estuarino da Baía de Paranaguá e adjacências, PR- Brasil . Levantamento
e produtividade pesqueira. IV Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Tamandaré, PE. p. 24.

108
BARLETA, M.; CORRÊA, M. F. M.; SUNYÉ, P. S. 1989. First record of
occurence of a female of Mobula rochebrunei (Vaillant, 1879) in western
Atlantic Paraná state Brazil. IV Reunião do Grupo de trabalho sobre pesca
e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Tamandaré, PE, p.
23.
BARLETTA, M.; CORREA, M. F. M. 1991. Produtividade pesqueira da
chondrofauna do complexo estuarino da Baía de Paranagua e adjacências
(PR - Brasil). V Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de
tubarões e raias no Brasil. Resumos... Santos, SP. p. 5.
BARRETO Jr., L. A. S.; LESSA, R. P. T. 1993. Caracterização morfométrica do
Pseudocarcharias kamoharai (Matsubara,1936), no Atlântico Equatorial
Sudoeste. VIII CONBEP, Resumos... Aracajú. SE p.40-41.
BARTHEN, R. B. 1985. Ocorrência, distribuição e biologia dos peixes da Baía
de Marajó, Estuário Amazônico. Bol. Mus. Para Emilio Goeldi, Zool.,
2(1):49-69.
BATISTA, V. da S. 1987. Length-weight relationship of the little guitarfish,
Zapteryx brevirostris (Chondrichthyes: Rhinobatidae), from Itaipu inlet, Rio
de Janeiro, Brazil. COPEIA, N. 3. 787-789.
BATISTA, V. da S. Determinação da idade e análise do crescimento do
cação Mustelus schmitti Spriger 1939 (Elasmobranchii, Triakidae), da
Plataforma continental do Rio Grande do Sul. Rio Grande.
Departamento de Oceanografia. da Fundação Universidade de Rio Grande,
1988. 99p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).
BATISTA, V. da S.; SILVA, T.C. 1995. Age and growth of juveniles of junteiro
shark Carcharhinus porosus in the coast of Maranhão, Brasil. Rev. Brasil.
Biol., 55 (Supl.1):25-32.
BEZERRA, M. A.; FURTADO-NETO, M. A. A.; GADIG, O. B. F. 1987. Sobre a
ocorrência de Carcharhinus pumbleus (NARDO,1827) e Carcharhinus
perezi (POEY, 1876) (PISCES, CARCHARHINIDAE) no nordeste do Brasil.
III Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e
Raias no Brasil. Resumos... Fortaleza, CE.

109
BEZERRA, M. A.; GADIG, O. B. F.; FURTADO-NETO, M. A. A.. 1991.
Tubarões da costa do Ceará, Brasil (Chondrichthys, Elasmobranchii). XVIII
Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... Salvador, BA. 267
BEZERRA, M. A.; FURTADO-NETO, M. A. A.; GADIG, O. B. F.; MONTEIRO
NETO, C. 1993. Aspectos reprodutivos de Mustelus higmani (Springer &
Lowe, 1963) do norte do Brasil. VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre
Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE.
p. 42.
BIGELOW, H. B.; SCHROEDER, W. C.. 1948. Sharks. In Fishes of the
Western North Atlantic. Sears Found. Mar. Res., 1(1):59-576.
BIGELOW, H. B.; SCHROEDER, W. C.. 1962. New and little know Batoid
fishes from the western Atlantic.Bulletin of Museum of Comparative
Zoology. Vol. 128, N.º 4. 161-245.
BIGELOW, H. B.; SCHROEDER, W. C. 1953. Fishes of the Western North
Atlantic. Part two. Sawfishes, Guitarfishes, Sharks and Rays. New Haven.
Sears Foundation for Marine Research, Yale University, Number I. 588p.
BOECKMANN, C. E.; VOOREN, C. M. 1995. Pesca e composição da captura
de cações-anjo, Squatina guggenheim e S. occulta na costa do Rio Grande
do Sul. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de
tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 24.
BOECKMANN, C. E.; HAZIN, F. H. V.; HAZIN, H. G. 1997. Dados sobre a
distribuição, abundância e biologia de alguns cações demersais,
capturados no nordeste do Brasil. I Reunião da Sociedade Brasileira para
Estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 21.
BONFIL, R.. 1994. Overview of world elasmobranch fisheries. FAO Technical
Paper, No. 341, 119p.
BRITTO, E. N. ; VOOREN, C. M. 1997. Anatomia quantitativa do ducto gonodal
masculino de Carcharias taurus RAFINISQUE , 1810 (Elasmobranchii:
Laminiformes). I Reunião do grupo de trabalho da Sociedade Brasileira
para estudo dos elasmobrãnquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 61.
BUENCUERPO, V.; RÍOS, S.; MORÓN, J. 1998. Pelagic sharks associated
with the swordfish, Xiphias gladius, fishery in the eastern North Atlantic
Ocean and the Strait of Gibraltar. Fish. Bull. 96: 667-685.

110
CALDERÓN, J. J. D. Morfologia, distribuição, abundância e reprodução de
duas espécies do gênero Squalus no sul do Brasil. Rio Grande.
Departamento de Oceanografia da Fundação da Universidade de Rio
Grande. 1994. 104p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia
Biológica).
CAMHI, M.; FOWLER, S.; MUSICK, J.; BRAUTIGAM , FORDHAM, F. S. 1998.
Sharks and their relatives. Occasional Paper of the IUCN Species Survival
Commission, no. 20. 39p.
CAPITOLI, R. R.; RUFFINO, M. L.; VOOREN, C. M. 1995. Alimentação do
tubarão Mustelus schmitti Springer na plataforma costeira do estado do Rio
Grande do Sul, Brasil. Atlântica Rio Grande 17: 109-122.
CARNEIRO, M. H.; VOOREN, C. M. 1986. Identificação de cações e arraias
nos desembarques da pesca industrial em Rio Grande - RS. II Encontro do
grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.
Resumos... São Luís, MA.
CARVALHO FILHO, A. Megaboca, que peixe será esse? Trofeu Pesca. 64-69.
CARVALHO, A. P. C.; AMORIM, A. F. 1999. Biologia-Pesqueira do Cação
Sete-Guelras, Hetranchias perlo (Bonaterre, 1788) nas Regiões Sudeste e
Sul do Brasil (Hexanchiformes - Hexantidae). XIII Encontro Brasileiro de
Ictiologia. Resumos... p. 563.
CARVALHO, C. E. V.; FARIA, V. V.; CAVALCANTE, M. P. O.; GOMES, M. P.;
REZENDE, C. E. Distribuição de metais pesados em peixes coteiros
bentônicos da região de Macaé, R.J., Brasil. Ecotoxicology and
Environmental Restoration (no prelo).
CASTELLO, J. P.; MOLLER, O. O. Jr. 1977. Sobre as condições
oceanográficas do Rio Grande do Sul. Atlantica, 2(2): 25-110p.
CASTRO, J. A.; MEJUTO, J.. 1995. Reproductive parameters of blue shark P.
glauca and others sharks in the Gulf of Guinea. Mar. Freshwater Res. 46:
967-973.
CASTRO NETO, W. N.; SOTO, J. M. R. 1997. Observações preliminares sobre
a reprodução de Heptranchias perlo (Bonnaterre, 1788) (Chondrichthyes:
Hexanchidae) para a costa sul do Brasil. Semana Nacional de
Oceanografia. Anais... Itajaí, SC. 446-449.

111
CASTRO NETO, W. N.; SOTO, J. M. R. 1997. Registro de Tubarão Branco,
Carcharodon carcharias (Linnaeus, 1758) (Chondrichthyes: Lamnidae); no
Sul do Brasil. XII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... São Carlos,
SP. p. 69.
CASTRO, J. I.. 1982. Sharks of North American Waters, p. 249. Texas A & M.
CASTRO, J. I.. 1989. The biology of the golden hammerhead, Sphyrna tudes,
off Trinidad. Environm. Biol. Fishes,
CHAGAS Jr., E. H.; PAES, E. T.. 1999. Ocorrência e Distribuição dos
Elasmobrânquios da Região de Ressurgência de Cabo Frio / Arraial do
Cabo - RJ. XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 272.
CHARVET, P. 1995. Aspectos morfo-funcionais e hidrodinâmicos dos
dentículos dérmicos de Rhizoprionodon lalandii e Rhizoprionodon porosus
(CARCHARHINIDAE, ELASMOBRANCHII). VII Encontro do grupo de
trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos...
Rio Grande, RS. p. 26.

CHARVET, P.; MOREIRA-JÚNIOR, W.. 1993 Sobre a fauna de


Elasmobrânquios da Ilha de Superagui, Litoral Norte do Estado do Paraná
(Chondrichthyes, Elasmobranchii). In: X Encontro Brasileiro de Ictiologia.
Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, São Paulo-SP.
Resumos: 115.

CHARVET, P. 1995. Dados preliminares do levantamento da Chondrofauna do


litoral do Estado do Paraná. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca
e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,RS. p.
27.
CHARVET, P. 1995. Pesca de elasmobrânquios juvenis no litoral do Estado do
Paraná: uma realidade. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 29.
CHARVET-ALMEIDA, P. 1997. Observações sobre a pesca de Carcharias
taurus (Odontaspididae, Chondrichthyes) no estado do Paraná: uma
espécie em perigo ?. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo de
elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 173.
CHARVET-ALMEIDA, P.; GADIG, O. B. F.. 1997. Alguns aspectos
hidrodinâmicos de dentículos dérmicos de Centroscymius cryptacanthus
112
(Chondrichthyes, Somminiosidae). I Reunião da Sociedade Brasileira para
estudo de elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 38.
COELHO, A. R. P.; FLIGLIUOLO, R.; MELO, R. A.; MACHADO, Z. L.. 1997.
Produção de óleo de fígado de tubarão no Arquipélago de Fernando
Noronha e sua utilização. I Reunião da Sociedade Brasileira para Estudo
dos Elasmobrânquios. Ilhéus, BA. Resumos. p.36.
CHARVET-ALMEIDA, P. 1999. Informações gerais sobre o Pristis no Pará.
Bol. SBEEL. N.4, jan. p. 12.
COMPAGNO, L. J. V. 1984. FAO Species catalogue Vol 4. Sharks of the world.
Na annotated and illustrated catalogue of shark species known to date.
Parts 1, 2/ FAO Fish. Synopsis.(125) vol 4: 1-655.
COMPAGNO, L. J. V. 1988. Sharks of the Order Carcharhiniformes.
Princeton University Press, New Jersey. 450p.
COMPAGNO, L. J. V. 1990. Alternative life-history styles of cartilaginous fishes
in time and space. Env. Biol. Fish. 28:33-75.
COSTA, F. E. dos S. 1997. Aspectos da biologia de Narcine brasiliensis e
Rhinobatos horkelii na enseada de Ubatuba, São Paulo. I Reunião da
Sociedade Brasileira para estudo dos Elasmobrânquios. Ilhéus, BA.
Resumos... p. 146.
COSTA, F. E. dos S.; BRAGA, F. M. de S.; AMORIM, A. F. de.; ARFELLI, C.
A.. 1996. Fishery analysis on shortfin mako, Isurus oxyrinchus, off
southeast and south of Brazil (Elasmobranchii: Lamnidae). Arq. Ciên. Mar.,
Fortaleza, 30(1-2):5-12.
CRUZ, N. E. de M. Distribuição e abundância de tubarões no Atlântico
Sudoeste Equatorial em relação as fases lunares. Recife. Departamento
de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1993. 61p.
(Monografia, Curso de Engenharia de Pesca).
CUNHA, M. R. da.; GOMES, U. L. 1991. Estudo do esqueleto dos
mixopterígios das espécies brasileiras de cação: Rhizoprionodon Whitley,
1929 (Elasmobranchii: Carcharhinidae). Encontro nacional de pesca e
aquicultura. Resumos... Santos, SP. p. 9.
CUNHA, M. R. da.; GOMES, U. L. 1994. Estudo compartivo da morfologia dos
órgãos copuladores de Rhizoprionodon lalandi (Valenciennes, 1861) e

113
Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) (Elasmobranchii: Carcharhinidae).
Rev. Bras. Biol., 54(4):575-586.
CUNNINGHAM , P. T. M. 1989 . Variações espaço-temporais de cações e
raias em Ubatuba-SP. IV Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Tamandaré, PE. p. 35.
CUNNINGHAM , P. T. M.; SAUL, A. de C.; COHEN, M. R. G.; MACIEL, N. A. L.
1991. Observações sobre a comunidade de Chondrichthys em regiões
costeiras de Ubatuba, São Paulo. Encontro nacional de Pesca e
aquicultura. Resumos... Santos, SP. p. 10.
DAMIANO, C.; HAZIN, F. H. V.; ZAGAGLIA, C. R. 1997. Dados preliminares
sobre a biologia reprodutiva do tubarão boca de velha, Mustelus canis
(Mitchell, 1815) (Elasmobranchii, Triakidae), capturado no talude
continental do Atlântico Sudoeste Equatorial. I Reunião da Sociedade
Brasileira para estudo de elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 57.
DI BENEDITTO, A. P. M. Captura Acidental de pequenos cetáceos em
rede de espera: uma ameaça às populações do Norte do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro. Universidade Estadual do Norte Fluminense.,
1997. 91p. (Dissertação, Mestre).
DI BENEDITTO, A. P. M.; RAMOS, R. M. A.; LIMA, N. R. W. 1998. Fishing
activity in Northern Rio de Janeiro State (Brazil) and its relation with small
cetaceans. Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 41, n. 3, p.
296-302.
EDWARDS, A.; LUBBOCK, H. R. 1982. The shark population of Saint Paul’s
Rocks. COPEIA. Nº 1. 223-225.
ETEPE. Ecologia dos Tubarões no litoral do Estado de Pernambuco. Relatório
Técnico Científico. 1995. UFRPE, Departamento de Pesca, 213p.
EVANGELISTA, J.E.V.; OLIVEIRA, G.M.; VASCONCELOS J. 1988. Evolução
da Pesca de Atuns no Nordeste do Brasil. Boletim Técnico-Científico do
CEPENE. Ed. IBAMA, Vol. (6): 77-108.
FAGUNDES-NETTO, E. B.; GAELZER, L. R. 1991. Associações de Peixes
Bentônicos e Demersais na Região do Cabo Frio, RJ, Brasil. Nerítica, 6 (1-
2)
FAO. 1998. Fishery statistics 1996. Vol. 82, p. 338-349.

114
FARIA, V. V. Estrutura da comunidade de Elasmobrânquios em um Recife
Artificial no litoral Norte do estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
Universidade Estadual do Norte Fluminense. 1998. 96 p. (Monografia,
Ciências Biológicas).
FECHHELM, J. D. & McEACHRAN, J. D. 1984. A revision of the electric rays
genus Diplobatis with notes on the interrelationships of Narcinidae
(Chondrichthyes, Torpediniformes). Bull. Flor. St. Biol. Sci. Ser. Vol. 29.
5:172-209.
FEITOZA, B. M.; ROCHA, L. A.; ROSA, R. S. 1998. Composição da
Comunidade de Peixes Recifais da Risca do Zumbi, Rio Grande do Norte.
XXII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... p. 199.
FÉLIX, G. B. de A. Estudo das técnicas de captura utilizadas na pesca de
tubarões na costa do estado de Pernambuco. Recife. Departamento de
Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1998. 69 p.
(Monografia, Curso de Engenharia de Pesca).
FERREIRA, B. B.; COSTA, P. A. S.; FROTA, L. O. R.; BRAGA, A. C. 1999.
Distribuição e CPUE de elasmobrânquios em cruzeiros de prospecção
pesqueira demersal realizado pelo SCORE-Central/Programa REVIZEE.
XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... São Carlos, SP. p. 566.
FERREIRA, B. P. 1988. Ciclo reprodutivo de Rhizoprionodon lalandei
(Valenciennes) e Rhizoprionodon porosus (Poey) (Selachii, Carcharinidae)
na região de Barra de Guaratiba, RJ. Na. Acad. bras. Ci., 60(1):91-101.
FERREIRA, B. P.; VOOREN, C. M. 1991. Age, growth and struture of vertebra
in the school shark Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758) from southern
Brazil. Fishery Bulletin, 89:19-31.
FERREIRA, M. V. 1974. Pesca de Tubarões nos Estados de Pernambuco e
Paraíba. In: SUDENE, Série Estudos de Pesca No 4 - Pesca e
Aproveitamento Econômico dos Tubarões do Nordeste Brasileiro, p.
1-12.
FICHER, N. S.; VOOREN, C. M. 1995. Sobre a Ocorrência da Espécie
Schroederichtys bivius (Smith, 1838) (Elasmobranchii, Scyliorhinidae) no
Sul do Brasil. XI Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. A1.
FICHER, N. S. Pesca e avaliação da mortalidade total sobre a população

115
de Mustelus schmitti (Springer, 1940) (Triakidae, Carcharhiniformes)
na Plataforma Continenetal do Rio Grande do Sul. Rio Grande.
Departamento de Oceanografia. da Fundação Universidade de Rio Grande,
1996. 71p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).
FICHER, N. S.; VOOREN, C. M. 1997. Estudo comparativo da diversidade de
elasmobrânquios capturados por espinhel de superfície em duas diferentes
áreas da região sul do Brasil na primavera. I Reunião da Sociedade
Brasileira para estudo dos elasmobrânquios, Ilhéus, BA, Resumos... p.
176.
FIGUEIREDO, J. L. 1977. Manual de Peixes Marinhos do Sudeste do
Brasil. I. Introdução. Cações, Raias e Quimeras. Museu de Zoologia da
USP, São Paulo, 105p.
FREITAS, I. A. 1976. Pescarias Experimentais de Tubarões com Espinhéis
de Anzóis, em Águas Costeiras do Estado do Ceará. Monografia
apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de
Ciências Agrárias da UFC, 30p.
GADIG, O. B. F.; FURTADO-NETO, M.A.A.; BEZERRA, M.A. 1989.
Informações sobre Carcharhinus perezi (Carchariniformes, Carcharhinidae)
do norte e nordeste do Brasil. 4ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre
Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos.. Tamandaré,
PE. p. 19.
GADIG, O. B. F.; BEZERRA, M.A.; FURTADO-NETO, M.A.A. 1991. Dados
sobre Carcharhinus plumbeus NARDO, 1827 (CHONDRICHTHYES,
CARCHARHINIDAE) da plataforma continental do Maranhão - Brasil.
Resumos. II Simpósio sobre oceanografia - IOUSP, São Paulo. p-10.
GADIG, O. B. F.; FURTADO-NETO, M.A.A.; BEZERRA, M.A. 1991.
Observações em tubarões martelo, Sphyrna RAFINESQUE, 1810
(CHONDRICHTHYES, SPHYRNIDAE) do litoral Norte/Nordeste do Brasil.
Resumos. II Simpósio sobre oceanografia - IOUSP, São Paulo. p-9.
GADIG, O. B. F, 1991. Dados complementares sobre a ocorrência do tubarão
baleia, Rhincodon typus Smith, 1829 (Orectolobiformes, Rhincodontidae)
no Brasil. Encontro Nacional de Pesca e Aquicultura. Resumos... Santos,
SP. p.12.

116
GADIG, O. B. F.; ROSA, R. S. 1993. Elasmobrânquios da costa da Paraíba. X
Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... São Paulo, SP. p. 113.

GADIG, O. B. F. 1993. Tubarões X Mídia. In: VI Reunião do Grupo de Trabalho


sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Universidade
Federal de Pernambuco. RESUMOS: p. 9.

GADIG, O. B. F. Fauna de tubarões da costa norte/nordeste do Brasil


(Chondrichthyes, Elasmobranchii). João Pessoa. Departamento de
Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba, 1994. 230p.
(Dissertação, Mestre em Zoologia).

GADIG, O. B. F. e Rosa, R. S. 1994. Fauna de arraias da costa


Norte/Nordeste do Brasil. In; XX Congresso Brasileiro de Zoologia.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. RESUMOS: p. 89.

GADIG, O. B. F. 1996. Distribution and diversity of the Brazilian shark fauna.


In: 12th American Elasmobranch Society Symposium, New Orleans.
ABSTRACTS: p. 146.

GADIG, O. B. F.; BEZERRA, M. A.; FURTADO-NETO, M. A. A. 1996. Novos


registros e dados biológicos do tubarão-gato Schroederichthys tenuis
Springrer, 1966 (Chondrichthyes, Scyliorhinidae) para a costa norte do
Brasil. Rev. Nordestina Biol., 11(1):51-55.
GADIG, O. B. F. 1996. Summarized data on the Squaliformes sharks from
Brazil. In: 12th American Elasmobranch Society Symposium, New Orleans.
ABSTRACTS: p. 146.
GADIG, O. B. F. e ROSA, R. S. 1996. Occurrence and distribution of the white
shark, Carcharodon carcharias, in brazilian waters. In: Klimley, P. A. &
Ainley, D. G. (eds.) Biology of White Shark. Academic Press, San Diego:
347-350.
GADIG, O. B. F.. 1996. Distribution and diversity of the Brazilian shark fauna.
In: 12th American Elasmobranch Society Symposium, New Orleans.
ABSTRACTS: p. 146.

117
GADIG, O. B. F.; ROSA, R. S. 1996. Occurrence of the White shark along the
Brazilian Coast. In Great White Sharks. The Biology of Carcharodon
carcharias. Cap. 31, 347-350.
GADIG, O. B. F. 1996. Summarized data on the Squaliformes sharks from
Brazil. In: 12th American Elasmobranch Society Symposium, New Orleans.
ABSTRACTS: p. 146.

GADIG, O. B. F.; Bezerra, M. A. & Furtado-Neto, M. A. A. 1996 Nota sobre a


biologia do tubarão Carcharhinus perezi (Poey, 1861) (Chondrichthyes,
Carcharhinidae) do Norte-Nordeste do Brasil. Rev. Nordestina Biol., 11(1):
31-36.
GADIG, O. B. F.; Bezerra, M. A. & Furtado-Neto, M. A. A. 1996 Novos registros
e dados biológicos do tubarão-gato, Schroederichthys tenuis SPRINGER,
1966 (Chondrichthyes, Scyliorhinidae) para a costa Norte do Brasil. Rev.
Nordestina Biol., 11(1): 51-55.
GADIG, O. B. F. ; BEZERRA, M. A.;FURTADO-NETO, M. A. A. 1996. Nota
sobre a biologia do tubarão Carcharhinus perezi (Poey, 1861)
(Chondrichthyes, Carcharhinidae) do norte-nordeste do Brasil. Rev.
Nordestina Biol., 11(1):31-36
GADIG, O. B. F. 1997. Ataques de tubarões: confusão ou exploração? In: XI
Encontro de Zoologia do Nordeste, Universidade Federal do Ceará.
RESUMOS: p. 83

GADIG, O. B. F. 1997. Avistagens de tubarão-baleia, Rhincodon typus,


durante as operações de caça à baleia no litoral da Paraíba, Nordeste do
Brasil. In: I Encontro da Sociedade Brasileira para Estudos de
Elasmobrânquios. Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus.
RESUMOS: 101.

GADIG, O. B. F. 1997. Diversidade de Tubarões no Norte/Nordeste do Brasil.


In: XI Encontro de Zoologia do Nordeste, Universidade Federal do Ceará.
RESUMOS: p. 39

GADIG, O. B. F. 1997. Report on embryos of cookiecutter shark, Isistius


brasiliensis (Chondrichthyes, Dalatiidae). In: I Encontro da Sociedade

118
Brasileira para Estudos de Elasmobrânquios. Universidade Estadual de
Santa Cruz, Ilhéus. RESUMOS: 92.

GADIG, O. B. F. 1997. Ataques de tubarões: confusão ou exploração? In: XI


Encontro de Zoologia do Nordeste, Universidade Federal do Ceará.
RESUMOS: p. 83

GADIG, O. B. F. 1997. Avistagens de tubarão-baleia, Rhincodon typus, durante


as operações de caça à baleia no litoral da Paraíba, Nordeste do Brasil. In:
I Encontro da Sociedade Brasileira para Estudos de Elasmobrânquios.
Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus. RESUMOS: 101.

GADIG, O. B. F. 1997. Diversidade de Tubarões no Norte/Nordeste do Brasil.


In: XI Encontro de Zoologia do Nordeste, Universidade Federal do Ceará.
RESUMOS: p. 39

GADIG, O. B. F. 1997. Report on embryos of cookiecutter shark, Isistius


brasiliensis (Chondrichthyes, Dalatiidae). In: I Encontro da Sociedade
Brasileira para Estudos de Elasmobrânquios. Universidade Estadual de
Santa Cruz, Ilhéus. RESUMOS: 92.

GADIG, O. B. F. 1998. Relatório de Atividades - REVIZEE Score Sul -


Taxonomia e Sistemática de Elasmobrânquios. Cabo de Santa Marta - SC
a Cabo Frio - RJ - Espinhel de fundo referente o ano de 1997.
GADIG, O. B. F. 1998. Peixes cartilaginosos da costa do estado de São Paulo.
Ceciliana, VIII (9):41-51.
GAELZER, L. R. 1985. Ocorrência de tubarão-baleia (Rhicondon typus Smith,
1828) na costa brasileira. XII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos.
p. 171.
GAGE, J. D. e TYLER, P. A. 1991. Deep-Sea Biology: A natural history of
organisms of the deep-sea floor. Cambridge University Press. 504 p.
GALLO-DA-SILVA, V.; AFONSO, A. F.; GOMES, U. L. 1997. Estudo
taxonômico das espécies de Rhinoptera (Cuvier, 1829) ocorrebtes no litoral
brasileiro. Parte II. Escápulo-coracóide e cartilagem sinarcual cérvico-
torácica de exemplares jovens de Rhinoptera brasiliensis (Müller & Henle,
1841) e Rhinoptera bonasus (Mitchill, 1815) (Elasmobranchii,

119
Myliobatiformes, Rhinopteridae). I Reunião da Sociedade Brasileira para
estudo de elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 133.
GARRICK, J. A.F. 1982. Sharks of the genus Carcharhinus. NOAA Technical
Report NMFS circular no. 445, 194 p.
GOMES, U. L.; REIS, M. A. F. dos. 1990. Observações sobre a heterodontia
ontogenética em Eugomphudos taurus (Rafinesque, 1809), (Lamniformes,
Odontaspididae). An. Soc. Nordest. Zool. N.3:315-330.
GOMES, U. L.; TOMÁS, A. R. G. 1991. Dimorfismo sexual secundário no
cação Scyliorhinus haeckelli Ribeiro, 1907 (Elasmobranchii, Scyliorhinidae).
An . Acad. Bras. Ci. 63(2):193-200.
GOMES, U. L.; GADIG, O. B. F. 1997. Marine Rays from Brazilian Coast. In: I
Reunião da Sociedade Brasileira para Estudos de Elasmobrânquios.
Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus. RESUMOS: 137.

GOMES, U. L.; LIMA, M. C.; PARAGÓ, C.; QUINTANS, A. P. 1997. Catálogo


das Coleções Ictiológicas do Departamento de Biologia Animal e
Vegetal, Instituto de Biologia, UERJ. Gráfica da UERJ, 185 p.
GOMES, U. L.; GERHARD, O. P. 1999. Padrões cromáticos dos cações-gato
dos gêneros Scyliorhinus BLAINVILLEI e Schroederichthys SPRINGER
(Carcharhiniformes, Scyliorhinidae) do Brasil. In: XIII Encontro Brasileiro de
Ictiologia, UFSCar, São Carlos. RESUMOS: 53.

GONZALES, M.M.B. 1995. Diversidade de elasmobrânquios do litoral de


Cananéia, Estado de São Paulo. VII Encontro do grupo de trabalho sobre
pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,
RS. p-35.
GONZALEZ, M. M. B. & MAGENTA, C. 1999. Substituição da Língua de
Tubarão-Gato, Scyliorhinus besnardi (Springer & Sadowsky, 1970
(Chondrichthyes, Scyliorhinidae) por Cymotoa sp (Isopoda, Cymothidae).
XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 352.
GONZALEZ, M. M. B.; MAGENTA, C. 1999 Primeiro Registro de Embriões de
Cação-Bruxa, Notorhyncus cepedianus (Peron, 1807) (Chondricthyes,
Hexanchidae), no Brasil. XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos...
p. 526.

120
GONZALEZ, M. M. B.; ROTUNDO, M. M. 1997. Análise do declínio
Populacional de Elasmobrânquios do Sistema Estuarino Lagunar de
Cananéia. VII Congresso latino-americano sobre Ciências do Mar.
Resumos... v. II, p. 391 - 392.
GOODYEAR, C. P.. 1999. Na analysis of the possible utility of time-area
closures to minimize billfish bycatch by U.S. pelagic longlines. Fish. Bull.
97 (2): 243-255.
GUEDES, D. S.; KOIKE, J.; VASCONCELOS FILHO, A. L.; SILVA, J. S.. 1989.
Levantamento da ictiofauna de Pernambuco e estados vizinhos. IV
Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de tubarões e
Raias no Brasil. Tamandaré, PE, p. 13.
GUEDES, D. S.; LOPES, M.C. 1995. Elasmobrânquios do laboratório de
ictiologia do Departamento de Pesca da UFRPE. VII Encontro do grupo de
trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos...
Rio Grande, RS. p. 36.
GUEDES, D. S.; MENDES, G. N.; MARCELO, V. F.; PEDRESCHI, O. 1998.
Estudo Preliminar da Ictiofauna Ocorrente na Coroa dos Passarinhos
(Bacia do Pina, Recife Pernambuco). XXII Congresso Brasileiro de
Zoologia. Resumos... p. 200.
GUEDES, F. B.; COLUCHI, R.; PEREIRA JR, P. C. S.; AMORIM, A. F.;
ARFELLI, C. A. 1999. Aspectos Biológicos do Cação-Gato, Scyliorhinus
haeckeli (Ribeiro, 1907), Capturado no Sudeste e Sul do Brasil. XIII
Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 525.
HAIMOVICI, M.; HABIAGA, R. P. 1982. Rejeição a bordo na pesca de arrasto
de fundo no litoral do Rio Grande do Sul num cruzeiro de primavera.
Fundação Universidade do Rio Grande. Rio Grande. 1-14.
HAIMOVICI, M.; SILVA, A. O. da; TUTUI, S. L. dos S.; BASTOS, G. C. C.
1998. Relatório anual de Trabalho REVIZEE Score Sul - Prospecção de
Recursos Pesqueiros Demersais com espinhel de fundo.
HAZIN,F. H. V.; COUTO, A. A.; KIHARA, K.; OTSUKA, K.; ISHINO, M. 1990.
Distribution and abundance of pelagic sharks in the south-western
Equatorial Atlantic. Journal of the Tokyo University of Fisheries. Vol. 77,
No. 1. 51-65.

121
HAZIN, F. H. V. Ecology of the blue shark, Prionace glauca, in the
Southwestern Equatorial Atlantic. Tokyo. Department of Marine Science
and Technology, Tokyo University of Fisheries. 1991. 163p. (Thesis).
HAZIN, F. H. V.; LESSA, R.; ISHINO, M.; OTSUKA, K.; KIHARA, K. 1991.
Morphometric description of the blue shark, Prionace glauca from the
southwestern Equatorial Atlantic. Journal of the Tokyo University of
Fisheries. Vol. 78, No. 2. 137-144.
HAZIN, F. H. V. Fisheries-oceanographical study on tunas, billfishes and
sharks in the Southwestern Equatorial atlantic Ocean. Tokyo. Tokyo
University of Fisheries, 1993. 284 p. (Tese, Doutor em Ciências Marinhas e
Tecnologia).
HAZIN, F. H. V.; BOECKMANN, C. E.; LEAL, E. C. 1993. Distribuition and
relative abundance of the blue shark, Prionace glauca, in the south-western
equatorial Atlantic. IV Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e
Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 34.
HAZIN, F. H. V.; BOECKMANN, C. E.; LEAL, E. C. 1993. Reproduction of the
blue shark, Prionace glauca, in the south-western equatorial Atlantic. IV
Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e
Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 45.
HAZIN,F. H. V.; BOECKMAN, C. E.; LEAL, E. C.; LESSA, R. P. T.; KIHARA,
K.; OTSUKA, K. 1994. Distribution and abundance of pelagic sharks in the
south-western Equatorial Atlantic Ocean. Fishery Bulletin 92: 474-480
HAZIN, F. H. V.; OLIVEIRA, P. G. V.; SOUZA; T. S. A. L.; PINHEIRO; P. B.;
LESSA, R. P. T.; TRAVASSOS; P. P. E.; MATTOS, S. M. G. 1995. Biologia
reprodutiva de Carcharhinus acronotus (Poey,1800) ( tubarão flamengo) no
litoral do Estado de Pernambuco. VII Encontro do grupo de trabalho sobre
pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,
RS. p. 37.
HAZIN, F. H. V.; VASKE Jr, T.; LUCCHEI, R. B.; MATTOS, S. M. G.;
OLIVEIRA, P. G. V.; SOUZA, T. S. A. L.; LESSA, R. P .T.; WANDERLEY
Jr, A. M. 1995. Biologia reprodutiva de Carcharhinus plumbeus
(Nardo,1827) (tubarão sucuri) no litoral do Estado de Pernambuco. VII

122
Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias
no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 38.
HAZIN, F. H. V.; OLIVEIRA, P. G. V; MATTOS, S. G.; WANDERLEY Jr., J. A.
M.; SOUZA, T. S. A. L.; ZAGAGLIA, J. R. 1995. Distribuição e abundância
relativa de tubarões no litoral do estado de Pernambuco. VII Encontro do
grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.
Resumos... Rio Grande - RS. p. 42.
HAZIN, F. H. V.; WANDERLEY Jr., J. A. M. 1996. Distribuição e abundância
relativa de tubarões no litoral do Estado de Pernambuco. I Workshop
REVIZZE Nordeste I. Resumos... Recife, PE. p. 69.
HAZIN, F. H. V.; ZAGAGLIA, J. R.; HAZIN, H. G. 1996. Distribuição e
abundância relativa do tubarão toninha Carcharhinus signatus (Poey,1868)
e do tubarão azul Prionace glauca (Linnaus,1758) no Atlântico Sudoeste
Equatorial. I Workshop REVIZEE Nordeste I. Resumos... Recife, PE. p. 61.
HAZIN, F. H. V.; FISCHER, A. F. 1996. Estudos preliminares da biologia
reprodutiva do tubarão martelo (Sphyrna lewini), no Atlântico Sudoeste
Equatorial. Resumos. I Workshop REVIZEE Nordeste I, Recife-Pe. p-95
HAZIN, F. H. V.; SOUZA, T. S. A. L. 1997. Biologia reprodutiva do tubarão
toninha, Carcharhinus signatus (Poey,1868), no Atlântico Sudoeste
Equatorial. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife-PE. p. 78.
HAZIN, F. H. V.; SOUZA, T. S. A. L.; OLIVEIRA, P. G. V. 1997. Dados
preliminares acerca da biologia reprodutiva do tubarão lombo preto,
Carcharhinus falciformis no Atlântico Sudoeste Equatorial. I Workshop NE-
OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 81.
HAZIN, F. H. V.; CUNHA, P.; ZAGAGLIA, C. R. 1997. Dados preliminares
sobre a biologia reprodutiva do tubarão rabo seco, Rhizoprionodon porosus
(POEY,1861), capturados no talude continental do Nordeste Brasileiro. I
Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 83.
HAZIN, F. H. V.; FISCHER, A. F.; BRITO, F. L. 1997. Estudos preliminares da
biologia reprodutiva do tubarão martelo (Sphyrna lewini), capturados no
Atlântico Sudoeste Equatorial. I Reunião da Sociedade Brasileira para
estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 82.

123
HAZIN, F. H. V.; LESSA, R. P. T.; VASKE Jr., T.; OLIVEIRA, P. G. V.;
PORTELLA, D. B.; RANGEL, C. E. 1997. Levantamento da fauna de
elasmobrânquios da reserva biológica do Atol das Rocas. I Workshop NE-
OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 76.
HAZIN, F. H. V.; NUNES, D. J. M.; MATTOS, S. M. G. 1997. Resultados
preliminares sobre a biologia reprodutiva do tubarão rabo seco
Rhizoprionodon porosus (Poey,1861) no litoral do Estado de Pernambuco. I
Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 82.
HAZIN, F. H. V.; OLIVEIRA, P. G. V. 1997. Biologia reprodutiva do tubarão
sucuri Carcharhinus plumbeus, (NARDO,1827) no litoral de Estado de
Pernambuco. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 77.
HAZIN, F. H. V.; OLIVEIRA, P. G. V. 1997. Biologia reprodutiva do tubarão
flamengo Carcharhinus acronotus, (Poey,1860) no litoral do Estado de
Pernambuco. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife-PE. p. 80.
HAZIN, F. H. V.; VÉRAS, D. P. 1997. Dados preliminares da biologia
reprodutiva do tubarão do gênero Squalus sp, capturados no Atlântico
Sudoeste Equatorial. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p.
86.
HAZIN, F. H. V.; ZAGAGLIA, C. R.; DAMIANO, C. 1998. Dados Preliminares
Sobre a Biologia Reprodutiva do Tubarão Boca de Velha, Mustelus canis
(Mitchell, 1815), Capturado no Talude Continental do Atlântico Sudoeste
Equatorial. XXII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... p. 231.
HEEMSTRA, P. C. 1997. A Review of The Smooth-Hound Sharks (Genus
Mustelus, Family Triakidae) of The Western Atlantic Ocean, with
Descriptions of Two New Species and a New Subspecies. Bull. of Mar. Sci.,
60 (3): 894-928.
HOENIG, J. M. & GRUBER, S. H. 1990. Life-history patterns in Elasmobranch :
Implications for fisheries Management. NOAA Technical Report NMFS 90:
1-15.
HOLDEN, M.J. 1974. Problems in the rational exploitation of elasmobranch
population and some suggested solutions. In ‘Sea Fisheries Research’. (Ed.
F.R. Harden-Jones) pp. 117-37 (Halsted Press: New York).

124
HOLDEN, M.J. 1977. Elasmobranchs. In: ‘Fish population dynamics (Ed. J.
Gulland) pp. 187-216 (John Wiley: London).
IBAMA. Relatório da VII Reunião do Grupo Permanente de Estudos sobre
Atuns e Afins 1998. CEPENE, Tamandaré - PE, 53p.
KNOFF, M.; AMORIM, A F.; ARFELLI, C. A; BRAGA, F. M. S 1993. Alguns
parasitas encontrados em elasmobrânquios capturados por atuneiros no
sudeste e sul do Brasil. VI Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 18.
KOTAS, J. E.; VOOREN, C. M. 1985. A morfologia de Squalus blainvillei
(Risso, 1826) e Squalus megalops (McLeay, 1882) do sul do Brasil. XII
Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... Campinas, SP. p. 167.
KOTAS, J. E. 1991. Análise dos desembarques da pesca industrial de
arrasteiros de parelhas sediados nos municípios de Itajaí e Navegantes,
Santa Catarina durante o ano de 1986. Atlântica. FURG, Rio Grande do
Sul. V.13, n.1, 97-105.
KOTAS, J. GAMBA, M. da R.; CONOLY, P. C.; HOSTIM-SILVA, M.;
MAZZOLENI, R. C.; PEREIRA, J. A. 1995. A pesca de emalhe direcionada
aos elasmobranquios com desembarques em Itajaí e Navegantes, S.C. VII
Reunião do Grupo de Trabalho s/ Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias
no Brasil. Rio Grande, 46p.
KOTAS, J. E.; GAMBA, M. da R.; CONOLLY, P. C.; HOSTIM-SILVA, M.;
MAZZOLENI, R. C.; PEREIRA, J. A . 1995. Pesca de emalhe direcionada
aos Elasmobrânquios com desembarque em Itajaí e Navegantes/SC.VII
Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias
no Brasil . p. 46 .
KOTAS, J. E.; SANTOS, S. dos; AZEVEDO, V. G. de. 1997. Relatório Anual
Técnico-Científico. A pesca de emalhe no município de Ubatuba, litoral
norte de São Paulo. Avaliação de Estoques de Elasmobrânquios.
KOTAS, J. E. 1998. Fauna Acompanhante nas pescarias de camarão em
Santa Catarina. IBAMA.75p.
KOTAS, J. E.; SANTOS, S. dos.; AZEVEDO, V. G. 1998. Biologia do tubarão-
martelo (Sphyrna lewini, Griffith & Smith, 1834) capturada no emalhe de

125
Ubatuba, estado de São Paulo. XI Semana Nacional de Oceanografia.
Resumos Expandidos. Rio Grande, RS. 576-578.
KREFFT, G. 1968. Neue und erstmalig nachgewiesene Knorpelfische aus dem
Archibenthal des Südwestatlantiks, einschliesslich einer Diskussion einiger
Etmopterus Arten südlicher Meere. Arch. Fischereiwiss. 19(1): 1-42.
KREFFT, G. STEHMANN, M. 1974. Ergebnisse der Forschungsreisen des FFS
“Walther Herwig” nach Südamerika. XXXIII. Raja (Rajella) sadowskii spec.
nov. (Chondrichthyes, Batoidei, Rajidae), ein weiterer neuer Roche vom
südwestatlantischen Kontinental-abhang. Arch. Fisch. Wiss. 25 (Beih.
1):33-50.
KROESE, M. e H. H. SAUER, 1998. Elasmobranch explotation in Africa. Mar.
Freshwater Research 49: 573-577.
LAST, P. R. & STEVENS, J. D. 1994. Sharks and Rays of Australia. SCIRO
Australia, Division of Fisheries, 513p.
LESSA, R. P. T. 1982. Biologie et Dynamique des Populations de
Rhinobatos horkelli du plateau Continental du Rio Grande do Sul.
These de Doctorat. faculté des Sciences de Brest, Université de Bretagne
Occidentale, 250 pp.
LESSA, R.; VOOREN, C. M.. 1982. Elasmobranch life cycles and the human
factor in the coastal waters of south Brazil. Simpósio Internacional sobre
utilização de ecossistemas costeiros: planejamento, poluição e
produtividade. Resumos... p. 71.

LESSA, R; ARAÚJO, J. B.. 1984. Sobre os elasmobrânquios das Baías de


Cumã e Araoca - MA. 11o Congresso Brasileiro de Zoologia, Resumos...
Belém, PA. P. 184.
LESSA, R. 1985. Ocorência, distribuição e biologia de Elasmobrânquios na
Zona das Reentrâncias Maranhenses. Resumos. III Encontro Brasileiro de
Gerenciamento Costeiro. Fortaleza. p 46.
LESSA, R.; VOOREN, C. M.; LAHAYE, J.. 1986. Desenvolvimento e ciclo
sexual das fêmeas, migrações e fecundidade da viola Rhinobatos horkelii
(Müller & Henle, 1841) do Sul do Brasil. Atlântica, Rio Grande, 8: 5-34.

126
LESSA, R. P. 1986. Contribuição ao conhecimento da biologia de
Carcharhinus porosus Ranzani, 1839 (Pisces, Chondrichtyes) das
reentrâncias maranhenses. ACTA AMAZÔNICA, 16/17 (no. único): 73-86.
LESSA, R. P. 1986. Levantamento faunístico dos Elasmobrânquios (Pisces:
Chondrichthyes) do litoral ocidental do estado do Maranhão, Brasil. Bol.
Lab. Hidrob., São Luís, 7:27-41.
LESSA, R. P. 1988. Biometria de tubarões costeiros aplicada ao controle de
desembarques no norte do Brasil - maranhão. Ciência e Cultura
40(9):892-897.
LESSA, R. P. 1988. Premiéres observations sur la biologie reproductive de
Rhizoprionodon lalandei (Valenciennes, 1839) (Pisces, Carcarhinidae) de
la côte nord du Brésil - Maranhão. Rev. Brasil. Biol., 48(4):721-730.
LESSA, R. P. T. 1987. Aspectos da biologia do cação-quati, Isogomphodom
oxyrhyncus (Mueller & Henle, 1839) (Chondrichthyes: Carcharhinidae), das
reentrâncias maranhenses. Bol.Cien. do Mar. Fortaleza - Ceará. 44.1-18.
LESSA, R. P, ALBUQUERQUE, P. ; HAZIN, F. H. V. 1991. Observações sobre
o tubarão oceânico Pseudocarcharias kamoharai (Matsubara, 1936) ao
largo da costa nordeste. V Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Santos, SP. p. 22.
LESSA, R. P.; SILVA, T. C. 1992. Fecundity and reproductive cycle of the
Bonnethead Shark Shyrna tiburo (Linnaeus, 1758) from Northern Brazil.
Rev. Brasil. Biol., 52(4):533-545.
LESSA, R. P.; MENNI, R. C.. 1993. La comunidad de condrictios de
Maranhão. VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de
Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 3.
LESSA, R. P.; MENNI, R. C.. 1994. The chondrichthyan community off
Maranhão (Northeastern Brazil). In: Proceedings of 4th Indo-Pacific Fish
Conference Bangkok - Systematics and Evolution of Pacific Fishes. 138-
172 pp.
LESSA, R. P. T.; SOUZA, R..; SANTANA; F. M. 1995. Descrição morfométrica
de espécies de raias da Subordem Myliobatoidea capturadas no litoral do
Estada de Pernambuco. VII Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 48.

127
LESSA, R.; SANTANA, F. M.; SOUZA, R. 1995. Abundância relativa,
frequência e reprodução sexual das raias capturadas no litoral de Recife.
VII Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e
raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 47.
LESSA, R. P. 1997. Sinopse dos estudos sobre Elasmobrânquios da Costa do
Maranhão. Bol. Lab. Hidrobiol. São Luis - Maranhão - Brasil. v.10. p. 19-
36.
LESSA, R.P.T.; SANTANA, F.M.; ABREU, E.C.S.N. 1997. Idade e crescimento
do tubarão toninha Carcharhinus signatus (Poey,1868) no Nordeste do
Brasil. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 79.
LESSA, R. P.; VOOREN, C. M. 1982. Elasmobranch life cycles and the Human
Factor in the coastal waters of South Brazil. Simpósio Internacional sobre
Utilização de Ecossistemas Costeiros: Planejamento, Poluição e
Produtividade. Rio Grande, 22-27 Nov. 1982, pag. 71, Resumo.
LESSA, R. P.; VOOREN, C. M.; SANTANA, F. M. 1997. The guitarfish,
Rhinobatos horkelii (Pisces: Chondrichthyes) from Southern Brazil - A case
of overfishing. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo de
elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 157.
LESSA, R. P. T.; PAGLERANI, R. B.. 1997. Estudos sobre a idade e
crescimento do tubarão estrangeiro, Carcharhinus maou (Lesson, 1830)
(Elasmobranchii, Carcharhinidae) no Atlântico Sudoeste Equatorial. I
Reunião da Sociedade Brasileira para estudo de elasmobrânquios.
Resumos... Ilhéus, BA. p. 76.
LESSA, R. P.; RINCÓN, G.; SILVA, F. M. S. da. 1997. Identificação das
espécies e análise morfométrica dos tubarões capturados no Programa
REVIZEE Nordeste. Relatório técnico REVIZEE- SCORE Nordeste, Sub-
Área Dinâmica de Populações e Avaliação de Estoques. Capítulo 3. 29 p.
LESSA, R. P. T.; MARQUES, C.C.; SANTANA, F. M. 1997. Estudo de idade e
crescimento do tubarão azul, Prionace glauca (Linnaeus,1758), no Atlântico
Sudoeste Equatorial. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p.
88.

128
LESSA, R. P.; SANTANA, F. M.; PAGLERANI, R.. In press. Age, growth and
stock structure of the Oceanic whitetip shark, Carcharhinus longimanus,
form the Southwestern Equatorial Atlantic. Fisheries Research.
LESSA, R. P. T.; MENNI, R. C.; LUCENA, F. 1998. Biological observations on
Sphyrna lewini and Sphyrna tudes (Chondrichthyes: Sphyrnidae) from
Nortern Brazil.Vie Milieu, 48(3):203-213.
LESSA, R.P.T.; SANTANA, F.M. 1998. Age determination and growth of the
smalltail shark, Carcharhinus porosus, from northern Brazil. Mar.
Freshwater Res., 49, 705-711.
LESSA, R. P.; VOOREN, C. M.. 1998. Status of the Brasilian guitarfish
Rhinobatos horkelii (Müller & Henle, 1841). In: Sharks and their relatives,
Ecology and conservation. Ed: Camhi, M.; Fowler, S.; Musick, J.;
Bräutigam, A.; Fordham, S. p. 17.
LESSA, R. P. T.; BATISTA, V.; ALMEIDA, Z. 1999. Ocurrence and biology of
the daggernose shark Isogomphodon oxyrhynchus (Chondrichthyes:
Carcharhinidae) off the Maranhão coast (Brazil). Bull. of Mar. Scien.,
64(1):115-128.
LOURO, M. P.; WONGTCHOWSKI, C. L. D. B. R. 1995. Estudo da Distribuição
de Elasmobrânquios na Região de Ubatuba (SP) Através de “Análise de
Gradiente”. XI Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. M5.
LOURO, M. P.; CRISPINO, R. L. 1997 Aspectos da Distribuição, Reprodução e
Alimentação de Squalus cubensis na Região de Ubatuba, SP. XII Encontro
Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 335.
LOURO, M. P. 1998. Relatório técnico REVIZEE Score Sul - Prospecção de
Recursos Demersais - Estrutura da População e aspectos reprodutivos de
Elasmobrânquios da ZEE. Região Sudeste/Sul.
LUCENA, F. M.; MENNI, R. C.; LESSA, R. P. 1993. Biologia do tubarão
Sphyrna lewini no Nordeste do Brasil (Maranhão). VIII COMBEP.
Resumos... Aracajú. p. 27.
LUCENA, F. M. de. Biologia reprodutiva do tubarão Carcharhinus signatus
e considerações sobre outras espécies do gênero no Atlântico
Sudoeste Equatorial. Recife. Departamento de Pesca da Universidade
Federal Rural de Pernambuco, 1994. 41 p. (Monografia, Curso de

129
Engenharia de Pesca).
MARIN, Y.H.; BRUM, F.; BAREA, L.C.; CHOCCA, J.F. 1998. Incidental catch
associated with swordfish longline fisheries in the south-west Atlantic
Ocean. Mar. Freswater Res. 49, 633-9.
MARQUES, A. R.; SIQUEIRA, A. E. 1993. Morfologia comparada dos órgãos
copuladores de três espécies de gênero Squalus do litoral brasileiro
(Elasmobranchii, Squalidae). VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre
Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,
RS. p. 39.
MARQUES, C. C.; EL-DEIR, A. C. A.; RINCON, G. F.; RANGEL, C. E.; da
COSTA, G. M.; LESSA, R. P. T.; HELLEBRANDT, D.. 1996. Registro de
captura acidental de um cachalote-anão, Kogia simus (Owen, 1866)
(Cetacea: Odontoceti) ao largo da costa da Paraíba. XXII Congresso
Brasileiro de Zoologia. Resumos...p. 334.

MARQUES, C. C. 1998. Estudos de Determinação da Idade e Crescimento


do Tubarão Azul, Prionace glauca (Linnaeus, 1758), no Atlântico
Sudoeste Equatorial. Monografia de Bacharelado em Ciências Biológicas,
Universidade Federal Rural de Pernambuco, 39 p.
MARQUES, F. R.; PIMENTA, E. G.; FABIANO, F. F. C. 1995. Produção de
cações e raias na região de Cabo Frio (230 S e 410 - 420 W) em 1994. VII
Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias
no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 53.
MARTINS-JURAS, I. da A. G.; JURAS, A.A.; MENEZES, N.A. 1987. Relação
preliminar dos peixes da ilha de São Luís, Maranhão, Brasil. Rev. Brasil.
Zool., 4(2):105-113.
MATTOS, S. M. G..; HAZIN, F.H.V.; PEDROSA, B.M.J. 1995. Análise
econômica da pesca de tubarões no litoral do Estado de Pernambuco. VII
Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias
no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 54.
MATTOS, S. M. G.; HAZIN, F.H.V.; WANDERLEY Jr., J.A.M. 1997.
Distribuição e abundância relativa de tubarões na plataforma continental do
talude dos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. I Reunião da
Sociedade Brasileira para Estudos dos Elasmobrânquios. Resumos...
130
Ilhéus, BA. p. 26.
MATTOS, S. M. G.. 1998. Aspectos da biologia e dinâmica populacional de
Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) (Pisces - Elasmobranchii -
Carcharhinidae) na plataforma continental do estado de Pernambuco.
Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Pernambuco. 99 pp.
MATTOS, S. M. G. 1999. Aspectos da biologia e dinâmica populacional de
Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) (Pisces, Elasmobranchii,
Carcharhinidae) na plataforma continental do estado de Pernambuco.
Boletim da SBEEL, Nº 4, jan. p. 11.
MAZZOLENI, R. C.; ROMAN, A. H.; SOTO, J. M. R. 1995. Dados biológicos de
um exemplar de raia jamanta Manta birostris (BATOIDEA: MOBULIDAE)
capturada no Município de Penha (SC). VII Encontro do grupo de trabalho
sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio
Grande, RS. p. 55.
MAZZOLENI, R. C.; SOTO, J. M. R.; ROMAN, A. H. 1997. Ocorrência de
Nerocila acuminata (Crustacea:Isopoda) ectoparasitando tubarão-martelo
Sphyrna lewini (Chondrichthyes: Sphyrnidae) Semana Nacional de
Oceanografia. Anais... Itajaí, Santa Catarina. 456-457.
McEACHRAN, J. D. 1983. Results of the research cruises of FRV “Walter
Herwig” to South America. LXI. Revision of the South Americam skate
genus Psammobatis Günther, 1870 (Elasmobranchii: Rajiformes, Rajidae).
Arch. Fischwiss. 34(1): 23-80.
McECHRAN, J. D.; L. J. V. COMPAGNO. 1980. Results of the research cruises
of FRV “Walter Herwig” to South America. LVI: A new species of skate from
the Southwestern Atlantic, Gurgesiella dorsalifera sp. nov. (Chondrichthyes,
Rajoidei). Arch. Fischereiwiss. 31:1-14pp.
MEDEIROS, C. 1998. Relatório Técnico Preliminar 1995-1997. Área:
Oceanografia. REVIZEE Score-NE. 161 p
MEDINA, A. E.; BEZERRA, M. A.; GADIG, O. B. F. 1991 Presença de Squatina
dumeril LeSueur, 1818 (Chondrichthyes, Squatinidae) no litoral brasileiro.
In: V Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões
E Raias no Brasil. Instituto de Pesca/Universidade Católica de Santos.
RESUMOS: p. 24.

131
MEDINA, A. E.; BEZERRA, N. A.; GADIG, O. B. F. 1991. Presença de
Squatina dumeril (Lesuer, 1918) (Chondrichthyes, Squatinidae) no litoral
brasileiro. V Reunião do Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e
Raias no Brasil. Resumos... Santos, SP. p. 24.
MENDES, L. F.; MOURA, R. L. 1999. Acasalamento e cópula de Dasyatis
americana, Raia-Prego do Arquipélago de Fernando de Noronha, PE. XIII
Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 139.
MENESES, P.; PAESCH, L.; SALAZAR, M; BAZZINO, G.. 1995. Analisis de las
variaciones de abundancia de Mustelus schmitti (Springer, 1940) en el Rio
de la Plata y el area costera de la zona comun de pesca argentino-
uruguaya. ). VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de
tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 56.
MENEZES, R.S. 1996. Some morphometric data on sharks embryos. Arq. Est.
Biol. Mar. Univ. Fed. Ceará, 6(2): 143-146.
MENNI, R. C.; HAZIN F. H. V.; LESSA, R. P. T. 1995. Occurrence of the night
shark Carcharhinus signatus and the stingray Dasyatis violacea off
northeastern Brazil. Netrópica, 41(105-106): 105-110.
MENNI, R.C.; LESSA, R. P. T. 1995. Occurrence of the sandbar shark,
Carcharhinus plumbeus (Chondrichthyes, Carcharhinidae) off northeastern
Brazil. Chondros. Vol. 6(1). Springer. 1-4.
MENNI, R.C.; LESSA, R. P. T.1998. The chondrichthyan community off
Maranhão (northeastern Brazil) II. Biology of Species. Acta Zoológica
lilloana 44(1),69-89.
MIRANDA , L. V. ; VOOREN, C. M.. 1997. Magnitude e composição
mineralógica dos otólitos exógenos de Squatina occulta e Squatina
guggenheim (Elasmobranchii :Squatinidae) no sul do Brasil. I Reunião da
Sociedade Brasileira para estudo dos elasmobrânqios. Resumo... .Ilheus,
BA. p. 42.
MIRANDA-RIBEIRO, A. 1907 Fauna Braziliense. Peixes (Desmobranchios).
Arch. Mus. Nac., 14: 137-171.
MIRANDA-RIBEIRO, A. 1923 Fauna Braziliense. Peixes (Vol. II, 1a Parte).
Fasc. 1. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro: 1-52.

132
MIRANDA RIBEIRO, P. 1961 Catálogo dos Peixes do Museu Nacional.VII.
Elasmobrânquios. Publ. Avulsas Mus. Nac., 15: 1-8.
MIRANDA-RIBEIRO, P. 1961 Pescas do Toko Marú. Boletim do Museu
Nacional, Nova Série, 228: 1018.
MOREIRA JÚNIOR, W. & GADIG, O. B. F. 1991. Acidentes com tubarões na
costa do Brasil. Resumos. II Simpósio sobre oceanografia - IOUSP, São
Paulo. p-8.
MOREIRA Jr., W. 1993. Presença de Hexanchus griseus (Bonnaterre, 1788)
(Chondrichthys: Hexanchidae) no nordeste do Brasil. X Encontro Brasileiro
de Ictiologia. Resumos... São Paulo, SP. p. 211.
MOTTA, F. S.; NAMORA, R. C.; SILVA-FILHO, J. M; GADIG, O. B. F. 1996
Dados sobre a captura do cação-frango, Rhizoprionodon lalandei
(Chondrichthyes; Carcharhinidae) no litoral sul de São Paulo. In: III
Simpósio sobre Oceanografia, Instituto Oceanográfico, Universidade de
São Paulo. RESUMOS: 109.

MOTTA, F. dos S. ; NAMORA , R. C. ; SILVA FILHO , J. M. ; GADIG, O. B. F.


1997. Captura de Sphyrna lewini (Elasmobranchii, Sphyrnidae) juvenis
pela pesca artesanal no litoral sul de São Paulo. I Reunião da Sociedade
brasileira para estudo dos elasmobrânquios. Resumo... p. 103.
MOTTA, F. dos S.; MOURA, R. L.; FRANCINI FILHO, R. B.; NAMORA, R. C.
1999. Elasmobrânquios dos Recifes Manoel Luís - MA. XIII Encontro
Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 267.
MUÑOZ-CHAPULI, R. 1985. Analisis de las capturas de escualos demersales
en el Atlântico NE (270N - 370N) y Mar de Alboran. Inv. Pesq., 49(1): 9.
122-135.

MUTO, E. Y. 1994. Alimentação das raias Raja agassizi e Psammobatis


glandissimilis (Chondrichthyes: Rajidae) da região de Ubatuba, São
Paulo, Brasil. Dissertação de Mestrado, Instituto de Biociências, Unesp,
Rio Claro. 137 p.
MUTO, E. Y.; SOARES, L. S. H.; GOITEIN, R. 1995. Alimentação das Raias
Raja agassizi e Psammobatis glansdssimilis (Chondrichthyes: Rajidae) da
Região Costeira de Ubatuba (SP). XI Encontro Brasileiro de Ictiologia.
Resumos... p. I11.
133
NAMORA , R. C. ; MOTTA , F. dos S.; SILVA FILHO , J. M. 1997. Captura de
Rhizoprionodon porosus (Elasmobranchii , Carchahiniformes ) em
Itanhaém, litoral sul de São Paulo. I Reunião da Sociedada brasileira para
estudo dos elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 102.
NAMORA, R. C. 1998 Ocorrência de Raias no litoral do Estado de São Paulo.
Monografia de Bacharelado em Biologia, Universidade Católica de Santos.
55 p.
NAMORA, R. C.; GADIG, O. B. F.; MOTTA, F. S. 1999. Ocorrência de Raias
no Litoral do estado de São Paulo (Elasmobranchii: Rajiformes). XIII
Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 268.
NAMORA, R. C.; MOTTA, F. S.; GADIG, O. B. F. 1999. Captura de Tubarão
Martelo, Sphyrna zigaena, pela Pesca Artesanal em Itanhaém, Litoral Sul
de São Paulo. XIII Encontro Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. 580.
NARDI , J. A.; VOOREN , C. M. 1997. Juveniles of Carcharhinus signatus
(Elasmobranchii, Carcharhiniformes) are abundant off southern Brasil in
spring. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos
elasmobrânquios no Brasil. Resumos... Ilhéus, BA . p. 99.
NATALI NETO, J. F.; WONGTCHOWSKI, C. L .D. B. R. 1995. Ictiofauna de
Ecossistema de Ubatuba/SP, entre 50 e 100 metros de Profundidade:
Composição, Distribuição, Abundância e Diversidade. XI Encontro
Brasileiro de Ictiologia. Resumos... p. M4.
NUNES, D. J. M. Biologia reprodutiva do tubarão rabo seco
Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861), capturado na Plataforma
Continental do estado de Pernambuco. Recife. Departamento de Pesca
da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1998. 41p. (Monografia,
Curso de Engenharia de Pesca).
O’BOYLE, R.; FOWLER, M.; HURLEY, P.; SHOWELL, M.; STOBO, W.. 1996.
Observations on blue shark (Prionace glauca) in the North Atlantic. DFO
Atl. Fish. Res. Doc. 96/25.
OLIVEIRA, P. G. V. Biologia e reprudução do tubarão flamengo
Carcharhinus acronotus, tubarão sucuri Carcharhinus plumbeus e
considerações gerais de algumas outras espécies capturadas no
litoral do estado de Pernambuco. Recife. Departamneto da Universidade

134
Federal Rural de Pernambuco, 1998. Monografia, Curso de Engenharia de
Pesca. 50p.
PAES, E. T.; FERNANDES, F. C.; DANELON, O. M.; RODRIGUEZ, E. G.;
RIBAS, W. M. M.; FAGUNDES NETTO, E. B.; GAELZER, L. R.. 1998.
Modelo trófico em estado de equilíbrio do ecossistema da região de
ressurgência de Arraial do Cabo - RJ: aplicações em estudos de
monitoriamento ambiental. I Simpósio sobre monitoramento do meio
ambiente marinho. Resumos... Rio de Janeiro, RJ. p. IV.
PAES, E. T.; TUBINO, R. A.; MORAIS, L. E. S.; BERTOLDO, I. C.; CHAGAS
Jr., E. H. das; KAUFMANN, C.. 1998. Ecologia trófica dos principais
componentes da comunidade de peixes demersais da região de
ressurgência de Arraial do Cabo, RJ. I Simpósio sobre monitoramento do
meio ambiente marinho. Resumos... Rio de Janeiro, RJ. p. 39.
PAGLERANI, R. B.; LESSA, R. P. T. 1997. Aspectos da dinâmica populacional
do tubarão estrangeiro Carcharhinus maou no Atlântico Sudoeste
Equatorial. I Workshop NE-OCEANO. Resumos... Recife, PE. p. 89.
PAIVA, M. P.; OLIVEIRA, J. A. 1992. Parâmetros Ambientais de Crustáceos e
Peixes Bentônicos Marinhos no Norte do Brasil. Boletim de Ciências do
Mar. 48, 1 - 19.
PARAGÓ, C.; CARVALHO, M. R.. 1997. Revisão do complexo de espécies do
grupo Rutrum de McEachran, 1983 (Chondrichthyes, Rajidae). I Reunião
da Sociedade Brasileira para estudo de elasmobrânquios. Resumos...
Ilhéus, BA. p. 128.
PEDROSA, B. M. J.; LUCENA, F. M.; EGITO,R. C.; HAZIN, F. H. V.; MENNI,
R. C.; LESSA, R. P. 1994. Estudos preliminares do ciclo reprodutivo do
tubarão Carcharhinus signatus no Atlântico Sudoeste Equatorial. IV
Congresso de Iniciação Científica. Resumos... Recife, PE. p. 241.
PERES Jr, J. A.; VOOREN, C. 1993. Ciclo reprodutivo de quatro espécies do
gênero Raja do sul do Brasil. VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre
Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE.
p.46.
PERES, Júnior, J. A. Avaliação dos efeitos da pesca sobre a dinâmica da
população de Galeorhinus galeus do sul do Brasil. Rio Grande.

135
Departamento de Oceanografia da Fundação Universidade de Rio Grande,
1998. 58p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).
PERES, M. B. 1989. Desenvolvimento sexual, ciclo reprodutivo e
fecundidade do cação-bico-de-cristal Galeorhinus galeus (Linnaeus,
1758) no Rio Grande do Sul. Rio Grande. Departamento de Oceanografia
da Fundação Universidade de Rio Grande, 1989. 65p. (Dissertação, Mestre
em Ciências, Oceanografia Biológica).
PICADO, S. S. ; GOMES, U. L. 1999. O Gênero Dipturus Rafinesque, 1810 no
Litoral Brasileiro (Chondrichthyes, Elasmobranchii, Rajidae). XIII Encontro
Brasileiro de Ictiologia. Resumos... São Carlos, SP. p. 52.
PIMENTA , E . G. ; MARQUES , F. R. ; MASSARI , T. 1997. Subsídios para a
avaliação de ocorrência de elasmobrãnquios desembarcados em Cabo Frio
- RJ. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos elasmobrânquios.
Resumos... Ilhéus, BA . p. 183.
PIMENTA, E. G.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1993. Captura de cações e
raias na região de Cabo-Frio-RJ (março/92). VI Reunião do Grupo de
Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil.
Resumos... Recife, PE. p. 5.
PISKE, J.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1993. Desembarque de tubarões
em Aração, Porto Belo-SC (outubro/novembro-1992). VI Reunião do Grupo
de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil.
Resumos... Recife, PE. p. 4.
PONZ LOURO, M.; ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C.L.D.B. 1991. Aspectos
reprodutivos das fêmeas da raia-viola, Zapterix brevirostris, no ecossistema
costeiro de Ubatuba, SP. II Simpósio sobre Oceanografia. Resumos... São
Paulo, SP. p. 13.
PONZ-LOURO, M. 1995. Estratégias e táticas reprodutivas de
elasmobrânquios no ecossistema de Ubatuba, SP, Brasil. Dissertação de
Mestrado. Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo-SP. 2
vols.
QUEIROZ, E. L.; PEIXOTO, R. S.. 1987. Tubarões e cações (Pisces:
Elasmobranchii), identificação das espécies capturadas no litoral de

136
Salvador e adjacências. XIV Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos...
Juiz de Fora, MG. P. 84.
QUEIROZ, E. L.; PEIXOTO, R. S. 1987. Tubarões e Cações (Pisces:
Elasmobranchii): Identificação das Espécies Capturadas no Litoral de
Salvador e Adjacências. XIV Congresso Brasileiro Zoologia. Resumos... p.
84.
QUEIROZ, E. L. de. 1989. Desenvolvimento embrionário em Symperigia acuta
Garman, 1877 (Pisces: Rajoidei) nas águas litorâneas do Rio Grande do
Sul - Brasil. IV Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de
Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Tamandaré, PE. p. 18.
QUEIRÓZ, E. L.; AMADO-GAMA, A 1991 Comentários sobre a biologia
reprodutiva de Rhizoprionodon lalandii (Valenciennes, 1839) e R. porosus
(Poey, 1861) (Selachii, Carcharhinidae) no litoral da Bahia, Brasil. In: V
Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e
Raias no Brasil. Universidade Católica de Santos/ Instituto de Pesca,
Santos-SP. Resumos: 30.

QUEIRÓZ, E. L.; AMADO-GAMA, A.. 1991. A importância da Baía de Todos


os Santos no Ciclo de Vida de Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861).
Selachii, Carcharhinidae. In: V Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca
e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Universidade Católica de
Santos/Instituto de Pesca, Santos-SP. Resumos: 29;

QUEIRÓZ, E. L.; AMADO-GAMA, A. 1991 A importância da Baía de Todos os


Santos no Ciclo de Vida de Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861). Selachii,
Carcharhinidae. In: V Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e
Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Universidade Católica de
Santos/Instituto de Pesca, Santos-SP. Resumos: 29;

QUEIROZ , E. L.; SOUZA FILHO , J. J. ; SIMÕES , F. M. 1993 . Espécies de


Batoidea da área de influência da estação ecológica Ilha do Medo , Bahia-
Brasil . Instituto de Biologia da UFBA. VI Reunião do Grupo de Trabalho
Sobre Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos...
Recife, PE. p. 17

137
QUEIRÓZ, E. L. 1995. Co-ocorrência entre Sympterygia acuta Garman, 1877
e Sympterygia bonapartei Müller & Henle, 1841 (Elasmobranchii,
Rajiformes) espécies endêmicas e simpátricas na plataforma continental do
Rio Grande do Sul - Brasil. Rev. Brasil. Biol. 55(2): 293-303.
QUEIROZ, E. L.; REBOUÇAS, S. C.. 1995. Tubarão quem tu és? Salvador,
GECET/UFBA/Fapex.
QUEIROZ, E. L.; GAMA, A. A. 1995. Ictiotrófico - proposta de um novo
subhábito para o ecomorfotipo litoral dos peixes cartilaginosos. VII
Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias
no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 60.
RANGEL, C. E. 1998. Novo registro de ocorrência de tubarão baleia,
Rhincodon typus (Orectolobiformes: Rhiniodontidae), no Arquipélago de
São Pedro e São Paulo. Bol. da SBEEL. Nº 3, mar. pg.3.
RINCÓN, G.; VOOREN, C.M. 1993. Novos dados sobre a biologia de
Benthobatis sp. indet. do sul do Brasil. VI Reunião sobre Pesca e Pesquisa
de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife, PE. p. 30.
RINCÓN FILHO, G.. Taxonomia, alimentação e reprodução da raia elétrica
Benthobatis sp. (Torpediniformes: Narcinidae) no sul do Brasil. Rio
Grande. Departamento de Oceanografia. da Fundação Universidade de Rio
Grande, 1997. 95p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia
Biológica).
RINCÓN, G.; VOOREN, C. M.; STEHMANN, M. 1997. List os species of skates
and rays off Brazil. An update based on captures and Bibliography. I
Reunião da Sociedade Brasileira para estudo dos elasmobrânquios.
Resumos... Ilhéus, BA. p. 135.
RINCÓN, G.; VASKE Jr., T.; VOOREN, C. M.. 1998. Novo registro do cação
lagarto Galeus arae na costa sul brasileira. Bol. da SBEEL, Nº 3, mar, pg.
7.
RINCÓN, G.; LESSA, R.. 1998. Tubarões do talude nordestino REVIZEE - NE.
Bol. da SBEEL, Nº 3, mar, pg. 5.
RINCON, G.; LESSA, R.. 1999. Lista da IUCN e a participação brasileira. Bol.
da SBEEL, Nº 4, jan., pg. 8.

138
ROCHA, D. 1948 Subsídio para o estudo da fauna cearense (Catálogo das
espécies por mim coligidas e notadas). Rev. Inst. do Ceará, 62: 102-135.
ROCHA, L. A.; ROSA, I. L. 1998. Ictiofauna do Parque Estadual Marinho do
Parcel de Manoel Luís, Maranhão. XXII Congresso Brasileiro de Zoologia.
Resumos... p. 199.
ROSA, R.S. 1987. Levantamento preliminar das espécies de Elasmobrânquios
na Costa da Paraíba (Brasil). III Reuinião do Grupo de Trabalho sobre
Pesca e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Fortaleza,
CE.
ROSA, R. S.; GADIG, O. B. F. 1995. Prospecção de tubarões pelágicos na
Plataforma Continental da Paraíba. VII Encontro do grupo de trabalho
sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio
Grande, RS. p. 61.
ROSA, R. S.; MENEZES, N. A. 1996. Relação preliminar das espécies de
peixes ( Pisces, Elasmobranchii, Actinopterygii) ameaçadas no Brasil.
Revta. Bras. Zool. 13(3): 647-667.
ROSA, R. S.. 1997. Espécies de elasmobrânquios ameaçadas no Brasil. I
Reunião da Sociedade Brasileira para estudo de elasmobrânquios.
Resumos... Ilhéus, BA. p. 111.
ROSA, R.S.; MOURA, R.L. 1997. Visual assessment of reef fish community
structure in the Atol das Rocas Biological Reserve, off Norteastern Brazil.
Proc 8th Int Coral Reef Sym 1:983-986.
ROUX, C. 1979. Campagne de la calypso au large des côtes Atlantiques de
l’Amérique du Sud (1960-1961). Poissons Chondrichtyens du Plateau
Continental Brésilien et du Rio de La Plata. Annales de l’Institut
Oceanographique, 55: 11-30.
RUSCHI, A. 1965. Lista dos tubarões, raias e peixes de água doce e salgada
do Estado do Espírito Santo e uma observação sobre a introdução do
dourado no Rio Doce. Bol. Mus. Biol. Prof. Mello Leitão, 25: 1-22.
SADOWSKY, V. 1965. The hammerhead sharks of the littoral zone of São
Paulo, Brazil, with the description of a new species. Bull. Mar. Sci., 15(1): 1-
12.

139
SADOWSKY, V. 1967. The adult stage of the shark Carcharhinus remotus
(Duméril, 1865). Senck. biol. 48 (5/6):327-334.
SADOWSKY, V. 1970 First record of broad-snouted seven-gilled shark from
the Cananéia, Brazil. Bol. Inst. Oceanogr. S. Paulo, 18 (1): 33-35.
SADOWSKY, V. 1971. Estudio economico sobre los Elasmobrânquios de la
Zona litoral Paulista. CARPAS./5/D.Téc.1. 1-11.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F. 1977. Primeiro registro de ocorrência da
arraia pelágica Dasyatis violacea (Bonaparte, 1832) nas águas do
Atlântico Sul Ocidental. 29ª Reunião Anual-SBPC. Resumos...
Suplemento de Ciência e Cultura, SP. 29. (7): 792.
SADOWSKY, V.; SOARES-MOREIRA, P. 1981 Occurrence of Squalus
cubensis Rivero, 1936 in the Western South Atlantic Ocean, and incidence
of its parasitic Isopod Lironeca splendida sp. n. Stud. Neotr. Fauna Env.
16(1981): 137-150.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F. de; ARFELLI, C. A. 1984. Second occurrence
of Odontaspis noronhai (Maul, 1955). B. Inst. Pesca. 11(único):69-79.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1984. Segunda ocorrência
de Odontaspis noronhai (Maul, 1955). 35ª. Reunião Anual-SBPC.
Resumos... Suplemento de Ciência e Cultura, Belém, PA. 32 . (7): 761.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1985. Observações em
tubarão-anão, Squaliolus laticaudus, proveniente do litoral sul do Brasil.
12º. Congresso Brasileiro de Zoologia-SBZ. Resumos... Campinas, Editora
da UNICAMP, 172.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F. de; ARFELLI, C. A. 1986. First record of
Broadbanded lanternshark, Etmopterus gracilispinis Krefft, 1968
(Squalidae), in the Brazilian waters. B. Inst. Pesca. 13(2):1-14.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1986. Primeiro registro de
ocorrência de anequim-preto, Isurus paucus no Atlântico Sul. 13º.
Congresso Brasileiro de Zoologia-SBZ. Resumos... Cuiabá, p. 115.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A.; FERREIRA, L. A. 1986.
Primeiro registro de ocorrência de tubarão-baleia, Rhincodon typus, no
litoral paulista. 38ª Reunião Anual-SBPC Resumos... Suplemento de
Ciência e Cultura, Curitiba, PR. 38. (7): 778.

140
SADOWSKY, V.; ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F.; GADIG, O. B. F. 1987.
Primeiro registro de Ocorrência de Carcharhinus altimus (Chondrichthyes,
Selachii) no Atlântico Sul. XIV Congresso Brasileiro de Zoologia.
Resumos... p. 83.
SADOWSKY, V.; ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F. 1988. Primeiro registro de
ocorrência de Isistius plutodus (Chondrichthyes) no hemisfério sul. 40ª
Reunião Anual-SBPC. Resumos... Suplemento de Ciência e Cultura,
São Paulo, SP. 40. (7): 919.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A. 1988 Primeiro registro do
ocorrência de Pseudocarcharias kamoharai (Chondrichthyes) no lado oeste
do Oceano Atlântico. 15º Congresso Brasileiro de Zoologia-SBZ,
Resumos... Curitiba, PR. 275.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A.; HAZIN, F. H. V. 1988.
Ocorrência de anequim-preto, Isurus paucus Guitart Manday, 1966, no
nordeste do Brasil. 15º Congresso Brasileiro de Zoologia-SBZ.
Resumos... Curitiba, PR. p. 274.
SADOWSKY, V.; ARFELLI, C. A.; AMORIM, A. F.; RODRIGUES, E. S.;
OLIVEIRA, M. A. M. 1989. Aspectos sobre a biologia pesqueira da
mangona, Eugonphodus taurus, capturada na região de Cananéia-SP. IV
Reunião do grupo de trabalho de pesquisa e pesquisa de tubarões e raias
do Brasil. Resumos... Tamandaré, PE. p. 20.
SADOWSKY, V.; AMORIM, A. F.; ARFELLI, C. A.; HAZIN, F. H. V. l989.
Registro de tubarão-cachorro, Pseudocarcharias kamoharai (Matsubara,
1936) no nordeste do Brasil. 41ª Reunião Anual-SBPC . Resumos-
Suplemento de Ciência e Cultura. Fortaleza, CE. 4l.
SAMPAIO, C. L. S.; ALMEIDA, V. G. 1996. Presença da ave oceânica
Calonectris diomedea no Interior Estomacal do Cação Galha Preta
Carcharhinus limbatus, (Valenciennes, 1841). XXI Congresso Brasileiro de
Zoologia. Resumos... p. 146.
SANTANA, F. M.; LESSA, R. P.; SILVA Jr., T. R.; BORBA, M. G.. 1996. Idade,
crescimento, estrutura etária e mortalidade do tubarão toninha
Carcharhinus signatus (Poey, 1868) no Atlântico Sudoeste Equatorial. I

141
Workshop REVIZEE Nordeste I. Resumos... Jaboatão dos Guararapes,
PE. p. 103.
SANTANA, F. M.. 1998. Dinâmica de populações dos tubarões e raias da zona
econômica exclusiva do Nordeste do Brasil. Relatório técnico científico,
Programa REVIZEE.
SANTOS, S. dos.; KOTAS, J.E.; AZEVEDO, V.G. 1998. A pesca de
Elasmobrânquios no emalhe de superfície e de fundo em Ubatuba (SP). XI
Semana Nacional de Oceanografia. Resumos Expandidos. Rio Grande,
RS. 675-677.
SCHWINGEL, P. R.; VOOREN, C. M. 1985. Espécies do gênero Psammobatis
(Pisces: Rajidae) na costa sul do Brasil. XII Congresso Brasileiro de
Zoologia. Resumos... Campinas, SP.
SÉRET, B.; ANDREATA, J. V. 1992. Deep-sea fishes collected during cruise
MD-35 off Brazil. Cybium, 16(1):81-100.
SHIRAI, S.; TACHIKAWA, H. 1993. Taxonomic resolution of the Etmopterus
pusillus species group (Elasmobranchii, Etmopteridae), with description of
E. bigelowi, n. sp.. Copeia, (2): 483-495 pp.
SILVA Jr, T. R.; LESSA, R. P. T. 1994. Dados preliminares sobre a
determinação da idade e crescimento de Carcharhinus signatus. IV
Congresso de Iniciação Científica. Resumos... Recife,PE. p. 253.
SILVA, A. C. A. D. da; FRAGA, R. T.. 1998. Identificação de espécies de
peixes capturados na pesca com redes de emalhar realizada por canoas
no entorno da reserva biológica de Santa Isabel - SE. XI Semana Nacional
de Oceanografia. Resumos expandidos... Rio Grande, RS. 639-640.
SILVA, F. M. S. da. Idade e crescimento do tubarão junteiro Carcharhinus
porosus, Ranzani, 1839, na costa norte do Brasil (Maranhão). Recife.
Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco,
1996. 49p. (Monografia, Curso de Engenharia de Pesca).
SILVA, K. G. da. Estudo comparativo dos parâmetros populacionais da
reprodução dos cação-anjo Squatina argentina Marini, 1930, Squatina
guggenheim (Marini, 1936) e Squatina occulta Vooren & Silva, 1991,
no sul do Brasil. Rio Grande. Departamento de Oceanografia. da
Fundação Universidade de Rio Grande, 1996. 106p. (Dissertação, Mestre

142
em Ciências, Oceanografia Biológica).
SILVA, G. B. da; ALENCAR, C. A. G. de; FONTELES, P. C. 1998. Análise do
conteúdo estomacal da raia-manteiga Dasyatis guttata
(Dasyatidae:Elasmobranchii) acompanhante da pesca do camarão na
enseada do Mucuripe, Fortaleza-CE. XXII Congresso Brasileiro de
Zoologia. Resumos... Recife, PE. p. 246.
SILVA, M. O.; GADIG, O. B. F. 1994 Aspectos ecológicos de juvenis de
Sphyrna lewini (Chondrichthyes, Sphyrnidae) no litoral de São Paulo. In:
XX Congresso Brasileiro de Zoologia, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro - RJ. Resumos: p. 93.

SILVA, M. O. 1997. Estudo comparativo da dieta alimentar de Rhizoprionodon


lalandii Valenciennes (Carcharhinidae) e de jovens de Sphyrna lewini
Griffith & Smith (Sphyrnidae), desembarcados na Praia das Astúrias,
Guarujá - SP. Dissertação de Mestrado, Unesp, Rio Claro.95 p.
SIMÕES, F. M. ; QUEIROS E. L .1997. Ocorrência deDasyatis centroura (
Mitchill ,1815) no litoral do estado da Bahia, Barsil. I Reunião da Sociedade
Brasileira Para Estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus-BA. p.
121.
SIMÕES, F. M.; QUEIROZ, E. L. de. 1995. O estudo dos hábitos alimentares
de Dasyatis americana, HILDEBRAND & SCHROEDER, 1928, na área de
influência da Estação Ecológica Ilha do Medo e águas adjacentes, Bahia -
Brasil. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de
tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 64.
SIMÕES, F. M.; QUEIROZ, E. L. 1996. O Estudo dos Hábitos Alimentares de
Dasyatis americana na Área de Abrangência da Estação Ecológica do
Medo. XXI Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... p. 146.
SIQUEIRA, A. E. 1992. Estudo comparativo do Condroneurocrânio de
Rhizoprionodon lalandii (Valenciennes, 1839) e Rhizoprionodon porosus
(Poey, 1861) (Elasmobranchii, Carcharhinidae). Monografia de
Bacharelado em Biologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
SIQUEIRA, A. E.; LIMA, W. S.; GADIG, O. B. F. 1995. Dados sobre o tubarão-
baleia, Rhincodon typus, no Brasil, incluindo novas ocorrências. VII

143
Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias
no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 65.
SOARES, L. S. H.; ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C. L. D. B.; ALVARES, L. M.
C.; MUTO, E. Y. & GASALLA, M. A. 1992 Grupos tróficos de peixes
demersais da plataforma continental interna de Ubatuba, Brasil. I.
Chondrichthyes. Bolm Inst. oceanogr., São Paulo, 40 (1/2): 79-80.
SOARES, R. G.; VIEIRA, V. L. A.; PINZÓN,C. A.; LESSA, R. P. T.; JUAREZ, A.
1997. Obsservações sobre o crescimento e alimentação do tubarão lixa
Ginglymostoma cirratum (Elasmobranchii, Orectolobiformes) em cativeiro
na Ilha de Itamaracá, PE. I Reunião da Sociedade Brasileira para estudo
dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 87.
SOTO, J. M. R. 1993. Sobre a presença do ectoparasito Pandarus bicolor
LEACH ,1816 (Copepoda: Pandaridae) em tubarões no sul do Brasil. VI
Reunião do grupo do trabalho sobre pesca e pesquisas de tubarões e raias
no Brasil. Resumos... Recife, PE . p. 22.
SOTO, J. M. R.; CASTRO-NETO, W. N. 1993. Sobre a presença de
Carcharhinus leucas (Valenciennes, 1839) no litoral do Rio Grande do Sul
e Lagoa dos Patos. VI Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Recife,PE. p. 35.
SOTO, J. M. R.; CASTRO NETO, W. N.. 1995. Relação dos registros de
tubarão-baleia, Rhincodon typus (Orectolobiformes: Rhincodomntidae), em
águas brasileiras, com a ampliação de sua distribuição para o sul do Brasil.
VII Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e
raias no Brasil. Resumos... Rio Grande,RS. p. 67.
SOTO, J. M. R.; NISA E CASTRO, N. W.; MAZZOLENI, R. C. 1995. Novos
registros de Echinorhinus brucus, Centroscymnus cryptacanthus e
Somniosus microcephalus (SQUALIFORMES: ECCHINORHINIDAE,
SQUALIDAE), com a ampliação de suas distribuições. VII Encontro do
grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.
Resumos... Rio Grande, RS. p. 66.
SOTO, J. M. R.; NISA E CASTRO N, W. 1995. Relação dos registros de
tubarão - baleia, Rhincodon typus (ORECTOBIFORMES:
RHINCODONTIDAE), em águas Brasileiras, com a ampliação de sua

144
distribuição para o Sul do Brasil (310 16’S). VII Encontro do grupo de
trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos...
Rio Grande, RS. p. 67.
SOTO, J. M. R. 1997. Tubarões e raias (Chondrichthyes) encontrados no
Arquipélago de Fernando de Noronha durante as expedições Arfenor I e II.
Alcance. Itajaí- ano IV – Nº .2. 71-80.
SOTO, J. M. R. 1997. Uma chave de identificação comentada para os tubarões
pintados (Carcharhiniformes, Scyliorhinidae) da costa brasileira e o
primeiro registro de Galeus arae (Nichols, 1927) (Pentanchinae, Galeini)
para Atlântico Sul. Semana Nacional de Oceanografia, Anais. Itajaí, Santa
Catarina. 398-400.
SOUTO, C. F. M. Estudo comparativo da reprodução nos cações Mustelus
schmitti, Springer, 1939 e Mustelus canis, Mitchill 1815 (Pisces:
Squaliformes), na Plataforma Continental do Rio Grande do Sul –
Brasil. Rio Grande. Departamento de Oceanografia da Fundação
Universidade de Rio Grande, 1986. 142p. (Dissertação, Mestre em
Ciências, Oceanografia Biológica).
SOUZA, T. S. A. L.; LESSA, R.; VIEIRA, V. L. A. 1993. Análise morfométrica
de embriões Carcharhinus signatus no Atlântico Sudoeste Equatorial. VIII
COMBEP. Resumos... Aracajú. p. 27-28.
SPRINGER, S.. 1966. A review of Western Atlantic cat sharks, Scyliorhinidae,
with descriptions of a new genus and five new species. Fish. Bull., 65 (3):
581-624.
SPRINGER, S. E SADOWSKY, V. 1970 Subspecies of the western Atlantic
catshark, Scyliorhinus retifer. Proc. Biol. Soc. Wash., 83(7): 83-98.
SPRINGER, S. 1979. A revision of the catsharks, Family Scyliohinidae. NOAA
Technical Report NMFS, circular no 422:152.
SPRINGER, S. 1979. A revision of the catsharks, family Scyliorhinidae. NOAA
Tech Rep NMFS, 442:97p.
STEHMAN, M.; MENNI, R. C. 1995. Condríctios y ambiente frente al sur de
Brasil y Norte de Uruguay, 1968. VII Reunião do grupo de trabalho sobre
pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos.. Rio
Grande,RS. p. 68.

145
STEVENS, J. D. 1975. Vertebral rings as means of age determination in the
blue shark (Prionace glauca). J. Mar. Biol. Ass. UK. 55: 657-665.
STRIDE, R. K.; BATISTA, V. da S.; RAPOSO, L. A. B. 1992. Pesca
Experimental de Tubarão com redes de emalhar no litoral Maranhense.
São Luís - Maranhão.160p.
SUDAM. 1969. Relatório das pesquisas nas áreas de pesca do Brasil. Belém,
Pará.
SUDENE, 1976. Pesquisas dos recursos pesqueiros da plataforma continental
maranhense. Série Estudos de Pesca, n.6. 1-67.
SUDENE, 1983. Avaliação do potencial de tubarões da costa nordeste do
Brasil. Série Estudos de Pesca. 1-31.
SUDENE. 1983. Avaliação do potencial de tubarões da costa Nordeste do
Brasil. Série Estudos da Pesca, 10: não paginado.
SUNYÉ, P. S. Gestação e desenvolvimento embrionário dos cações-anjo
Squatina guggenheim Marini, 1936 e Squatina occulta Vooren e Silva,
1991 (Pisces-Squatinidae). Rio Grande. Departamento de Oceanografia
da Fundação Universidade de Rio Grande, 1993. 110p. (Dissertação,
Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).
SUNYE, P. S.; VOOREN, C. M. 1997. On cloacal gestation in angel sharks
from southern Brazil. Journal of Fish Biology, 50, 86-94.
THORSON, T. B. 1974. Occurrence of the sawfish, Pristis perotteti, in the
Amazom River, with notes on P. pectinatus. Copeia. 1974 (2) 560-564.
TOMÁS, A. G. R. ; MARTINS , A. M. ; CONDE , M. A. 1989. Elasmobrânquios
capturados na pesca do camarão-rosa do estado de São Paulo. IV Reunião
do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil.
Resumos... Tamandaré- PE. p. 21
TOMÁS, A. G. R. T. 1989. Estudo biométrico em juvenis de Squatina
guggenheim Marini, 1936. IV Reunião do grupo de trabalho sobre pesca e
pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Tamandaré- PE. p. 11
TOMÁS, A. R. G. 1985. Interrelações de fatores ambientais com a
ocorrência de elasmobrânquios (Pisces, Chondrichthyes) na pesca de
Barra de Guaratiba, R. J. Monografia de Bacharelado em Oceanografia,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 40 p.

146
TOMÁS, A. R. G.; GOMES, U. L. 1989. Observações sobre a presença de
Cetorhinus maximus (Gunnerus, 1765) (Elasmobranchii, Cetorhinidae) no
sudeste e no sul do Brasil .B. Inst. Pesca. 16(1):111-116.
TOMÁS, A. R. G.; TUTUI, S. L. S. 1991. Síntese de conhecimento da família
Rajidae ocorrêntes no sudeste do Brasil. Encontro Nacional de Pesca e
Aquicultura. Resumos... Santos, SP. p. 31.
TOMÁS, A.R.G.; TUTUI, S.L.S.; TEIXEIRA, M.; MARCENIUK, A.P.;
CHRISTOL dos SANTOS, K. 1991. Cações pelágicos no desembarque da
pesca do camarão rosa do estado de São Paulo. Encontro Nacional de
Pesca e Aquicultura. Resumos... Santos, SP. p.33.
TORRES, F. S.; GOITEN, R. 1987. Estudo de Aspectos da Alimentação das
raias Narcine brasiliensis (Olfers, 1831) e Rhinobatos horkelli (Muller &
henle, 1841) (Elasmobranchii,, Batidea) e sua Asociação à Forma Externa
do Aparelho Bucal. XIV Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos... p.
86.
VASKE Jr., T.; MELLO, R.M.; CASTELLO, J.P. 1991. Relación de las especies
capturadas por palangreros en el sur del Brasil. Comisión tecnica mixta del
frente maritimo. Resumenes... Montevideu, Uruguai. p. 51.
VASKE Jr., T.; HAZIN, F.H.V.; EL-DEIR, A.A.C; BEZERRA Jr., J.L.;
BOECKMANN VIEIRA, C.E. 1993. Análise do conteúdo estomacal dos
principais tubarões pelágicos capturados com espinhel no Atlântico
Sudoeste Equatorial. VI Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca e
Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Recife, PE p.37.
VASKE Jr., T.; HAZIN, F.H.V.; LESSA, R.P.T.; TRAVASSOS, P.E. 1995.
Conteúdo estomacal dos principais tubarões e arraias costeiros do Estado
de Pernambuco. VII Encontro do grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa
de tubarões e raias no Brasil. Resumos... Rio Grande, RS. p. 70.
VASKE Jr., T.; LESSA, R.P.T.; HAZIN, F.H.V.; TRAVASSOS, P.E. 1995.
Conteúdo estomacal dos principais elasmobrânquios pelágicos capturados
com espinhel no Atlântico Equatorial Sudoeste. VII Encontro do grupo de
trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil. Resumos...
Rio Grande, RS. p. 69.

147
VASKE Jr., T.; RINCÓN, G.; VOOREN, C.M. 1997. Notees on feeding and
reproduction of the ray Gurgesiellla dorsalifera (Elasmobranchii: Rajidae)
from Southern Brazilian coast. I Reunião da Sociedade Brasileira para
Estudo dos Elasmobrânquios. Resumos... Ilhéus, BA. p. 144.
VASKE Jr. T.; RINCÓN-FILHO, G. 1998. Conteúdo estomacal dos tubarões
azul (Prionace glauca) e anequim (Isurus oxyrinchus) em águas oceânicas
no sul do Brasil. Rev. Brasil. Biol., 58(3):445-452.
VIANA, M.; AMORIM, A. F.. 1995. Feeding habits of shark Mustelus canis
(MITCHILL,1815), caught in southern Brazil. Resumos. VII Encontro do
grupo de trabalho sobre pesca e pesquisa de tubarões e raias no Brasil,
Rio Grande -RS. p-71.
VIEIRA, C.E.B. Estudos preliminares sobre a ecologia e biologia do
tubarão Carcharhinus signatus (Poey, 1868), no Atlântico Sudoeste
Equatorial. Recife. Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural
de Pernambuco, 1993. 44p. (Monografia, Curso de Engenharia de Pesca).
VIEIRA, C.E.B. Dinâmica populacional e avaliação de estoques de cações-
anjo, Squatina guggenheim Marini, 1936 e Squatina occulta Vooren e
Silova, 1991 na Plataforma continental do Sul do Brasil. Rio Grande.
Departamento de Oceanografia. da Fundação Universidade de Rio Grande,
1996. 142p. (Dissertação, Mestre em Ciências, Oceanografia Biológica).
VOOREN, C.M. 1991. Pesca e Conservação: os elasmobrânquios do sul do
Brasil. Gestion en Recursos Naturales, Un enfoque integrado para el
desarollo, II Congresso Internacional, Valdívia, Chile, 7-11 Janeiro 1991, p.
56, Resumo.
VOOREN, C.M.; R. LESSA. 1981. Distribuição e abundância de
elasmobrânquios na plataforma continental do Rio Grande do Sul. 33a.
Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciencia,
Salvador, Julho de 1981. Livro de Resumos, pg. 573.
VOOREN, C.M. 1982. The angel shark (Pisces, squatinidae) of south Brazil.
Fourth Congress of European Ichthyologists, Hamburg. Abstract, pg. 323.
VOOREN, C. M.; BETITO, R.. 1987. Cações e arraias demersais do Rio
Grande do sul como recursos pesqueiros: biomassa, distribuição por

148
profundidade e migrações. III Reunião do Grupo de Trabalho sobre Pesca
e Pesquisa de Tubarões e Raias no Brasil. Resumos... Fortaleza, CE, p. 6.
VOOREN, C. M.; ARAÚJO, M. L. G. de; BETITO, R. 1990. Análise da
estatística da pesca de elasmobrânquios demersais no porto de Rio
Grande, de 1973 a 1986. Ciência e Cultura (Revista da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência), 42 (12): 1106-1114.
VOOREN, C. M.; SILVA, K. G.. 1991. On the taxonomy of the angel shark
from Southern Brazil, with the descriptoin of Squatina occulta, Sp. n. Rev.
Brasil. Biol. 51(3): 589-602.
VOOREN, C. M. 1997. Demersal Elasmobranchs. Subtropical
Convergence Environments: the coast and sea in the southwestern
Atlantic. (Eds. Seeliger, U.; Odebrecht, C.; Castello, J. P.). Rio Grande,
RS.
WALKER, T. I. 1998. Can shark resources be harvested sustainably? A
question revisited with a review of shark fisheries. Mar. Freshwater Res.
49: 553-72.
WONGTSCHWSKI, C. L.; BERNARDES, R.A.; BAILON, M.A.; DUARTE, J. C.;
VIEIRA, R.C.; WARLICH, R. 1998. Relatório anual de trabalho REVIZEE
Score Sul - Prospecção de Recursos Demersais em fundos irregulares com
armadilhas e espinhel vertical.
WUEDER,U.; ALHANATI, C.E. 1981. Informe sobre um tubarão (Carcharhinus
leucas), capturado no Amazonas com alguns detalhes de sua morfologia
externa. Acta Amazonia, 11(1):139-196.

149
ANEXO 1. Lista taxonômica das espécies de elasmobrânquios ocorrentes no
Brasil seguindo as classificações de Compagno (1984; 1990), McEachran &
Compagno (1979) e Last & Stevens (1994).

Subfilo Gnathostomata
Superclasse Pisces
Classe Chondrichthyes
Subclasse Elasmobranchii
Superordem Squalomorphii
Ordem Hexanchiformes
Família HEXANCHIDAE
Gênero Heptranchias
Heptranchias perlo (Bonnaterre, 1788)
Gênero Hexanchus
Hexanchus griseus (Bonnaterre, 1788)
Gênero Notorhynchus
Notorynchus cepedianus (Peron, 1807)
Ordem Squaliformes
Família ECHINORHINIDAE
Gênero Echinorhinus
Echinorhinus brucus (Bonnaterre, 1788)
Família SQUALIDAE
Gênero Centrophorus
Centrophorus granulosus (Bloch & Schneider, 1801)
Gênero Centroscymnus
Centroscymnus cryptacanthus Regan, 1906
Gênero Etmopterus
Etmopterus hilianus (Poey, 1861)
Etmopterus pusillus (Lowe, 1839)
Etmopterus bigelowi (Shirai & Tashikawa, 1993)
Etmopterus schultzi Bigelow, Schroeder & Springer, 1953
Etmopterus gracilispinis Krefft, 1968
Gênero Euprotomicrus
Euprotomicrus bispinatus (Quoy & Gaimard, 1824)
Gênero Isistius
Isistius brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824)
Isistius plutodus Garrick & Springer, 1964
Gênero Squaliolus
Squaliolus laticaudus Smith & Radcliffe, 1912
Gênero Squalus
Squalus acanthias Smith & Radcliffe, 1912
Squalus cubensis Howell-Rivero, 1936
Squalus megalops (Macleay, 1881)
Squalus mitsukurii Jordan & Snyder, 1903
Squalus asper (Merrett, 1973)
Squalus blainvillei (Risso, 1826)
Gênero Scymnodon
Scymnodon squamulosus (Günther, 1877)
Gênero Somniosus
Somniosus microcephalus (Bloch & Schneider, 1801)
Superordem Squatinomorphii
Ordem Squatiniformes
Família SQUATINIDAE

150
Gênero Squatina
Squatina argentina (Marini, 1930)
Squatina guggenheim Marini, 1936
Squatina occulta Vooren & Silva, 1991
Squatina dumeril Le Sueur, 1818
Superordem Galeomorphii
Ordem Orectolobiformes
Família GINGLIMOSTOMATIDAE
Gênero Ginglymostoma
Ginglymostoma cirratum (Bonnaterre, 1788)
Família RHINIODONTIDAE
Gênero Rhincodon
Rhincodon typus (Smith, 1828)
Ordem Lamniformes
Família ODONTASPIDIDAE
Gênero Carcharias
Carcharias taurus (Rafinesque, 1810)
Gênero Odontaspis
Odontaspis ferox (Risso, 1810).
Odontaspis noronhai (Maul, 1955)
Família PSEUDOCARCHARIIDAE
Gênero Pseudocarcharias
Pseudocarcharias kamoharai (Matsubara, 1936)
Família ALOPIDAE
Gênero Alopias
Alopias superciliosus (Lowe, 1839)
Alopias vulpinus (Bonnaterre, 1788)
Família CETORHINIDAE
Gênero Cetorhinus
Cetorhinus maximus (Gunnerus, 1765)
Família LAMNIDAE
Gênero Carcharodon
Carcharodon carcharias (Linnaeus, 1758).
Gênero Isurus
Isurus oxyrinchus (Rafinesque, 1809)
Isurus paucus Guitart manday, 1966.
Gênero Lamna
Lamna nasus (Bonnaterre, 1788)
Família MEGACHASMIDAE
Gênero Megachasma
Megachasma pelagios Taylor, Compagno & Struhsaker,
1983
Ordem Carcharhiniformes
Família SCYLIORHINIDAE
Gênero Galeus
Galeus arae Nichols, 1927
Gênero Schroederichthys
Schroederichthys sp.
Schroederichthys bivius (Smith, 1838)
Schroederichthys tenuis Springer, 1966
Gênero Scyliorhinus
Scyliorhinus sp.
Scyliorhinus besnardi Springer & Sadowsky, 1970
Scyliorhinus haeckelli (Ribeiro, 1907)
151
Scyliorhinus hesperius Springer, 1966
Família PSEUDOTRIAKIDAE
Gênero Pseudotriakis
Pseudotriakis microdon Campello, 1868
Família TRIAKIDAE
Gênero Galeorhinus
Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758)
Gênero Mustelus
Mustelus canis (Mitchell, 1815)
Mustelus fasciatus Garman, 1913
Mustelus schmitti Springer, 1940
Mustelus higmani Springer & Lowe, 1963
Mustelus norrisi Springer, 1940
Família CARCHARHINIDAE
Gênero Carcharhinus
Carcharhinus acronotus (Poey, 1860)
Carcharhinus altimus (Springer, 1950)
Carcharhinus brachyurus (Günther, 1870)
Carcharhinus brevipinna (Müller & Henle, 1839)
Carcharhinus falciformis (Bibron, 1839)
Carcharhinus galapagensis (Snodgrass & Heller, 1905)
Carcharhinus isodon (Valenciennes, 1839)
Carcharhinus leucas (Valenciennes, 1839)
Carcharhinus limbatus (Valenciennes, 1839)
Carcharhinus maou (Lesson, 1830)
Carcharhinus obscurus (LeSueur, 1818)
Carcharhinus perezi (Poey, 1876)
Carcharhinus plumbeus (Nardo, 1827)
Carcharhinus porosus (Ranzani, 1839)
Carcharhinus signatus (Poey, 1868)
Gênero Galeocerdo
Galeocerdo cuvier (Peron & LeSueur, 1822)
Gênero Isogomphodon
Isogomphodon oxyrhynchus (Müller & Henle, 1839)
Gênero Negaprion
Negaprion brevirostris (Poey, 1868)
Gênero Prionace
Prionace glauca (Linnaeus, 1758)
Gênero Rhizoprionodon
Rhizoprionodon lalandii (Valenciennes, 1839)
Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861)
Rhizoprionodon terranovae (Richardson, 1836)
Família SPHYRNIDAE
Gênero Sphyrna
Sphyrna lewini (Griffith & Smith, 1834)
Sphyrna media Springer, 1940
Sphyrna mokarran (Rüppell, 1837)
Sphyrna tiburo (Linnaeus, 1758)
Sphyrna tudes (Valenciennes, 1822)
Sphyrna zygaena (Linnaeus, 1758)

152
Superordem Rajomorphii (Batoidea)
Ordem Pristiformes
Família PRISTIDAE
Gênero Pristis
Pristis perotteti Müller & Henlle 1841
Pristis pectinata Latham, 1794
Ordem Rhinobatiformes
Família RHINOBATIDAE
Gênero Rhinobatos
Rhinobatos horkelii (Müller & Henle, 1841)
Rhinobatos lentiginosus (Garman) 1880
Rhinobatos percellens (Walbaum) 1792
Gênero Zapteryx
Zapteryx brevirostris (Müller & Henle) 1841
Ordem Torpediniformes
Familia TORPEDINIDAE
Gênero Torpedo
Torpedo puelcha Lahille, 1928
Torpedo nobiliana Bonaparte, 1835
Família NARCINIDAE
Gênero Narcine
Narcine brasiliensis (Olfers) 1831
Gênero Diplobatis
Diplobatis pictus Palmer 1950
Gênero Benthobatis
Benthobatis sp
Gênero Discopyge
Discopyge tschudii (Heckel, 1845)
Ordem Rajiformes
Família RAJIDAE
Gênero Atlantoraja
Atlantoraja castelnaui Ribeiro, 1907
Atlantoraja cyclophora Regan, 1903
Atlantoraja platana Günther, 1880
Gênero Rioraja
Rioraja agassizi (Müller & Henle, 1841)
Gênero Rajella
Rajella sadowskii Krefft & Stehmann, 1974
Gênero Dipturus
Dipturus sp.
Dipturus trachyderma Krefft & Stehmann, 1975
Dipturus chilensis Guichenot, 1848
Dipturus leptocauda Krefft & Stehmenn, 1975
Família PSEUDORAJIDAE
Gênero Bathyraja
Bathyraja sp.
Bathyraja schroederi Krefft, 1968
Gênero Sympterygia
Sympterygia bonapartei Müller & Henle, 1841
Sympterygia acuta Garman, 1877
Gênero Psammobatis
Psammobatis extenta McEachran, 1983
Psammobatis rutrum Jordan, 1890
Psammobatis lentiginosa McEachran, 1983
153
Psammobatis bergi Marini, 1932
Família GURGESIELLIDAE
Gênero Gurgesiella
Gurgesiella atlantica (Bigelow & Schroeder, 1962)
Gurgesiella dorsalifera McEachran & Compagno, 1980
Ordem Myliobatiformes
Família DASYATIDAE
Gênero Dasyatis
Dasyatis sp.
Dasyatis americana Hildebrand & Schroeder, 1928
Dasyatis centroura (Mitchill) 1815
Dasyatis geijskesi Boeseman 1948
Dasyatis guttata (Bloch & Schneider, 1801)
Dasyatis say (Lesueur) 1817
Dasyatis violacea (Bonaparte, 1832)
Família GYMNURIDAE
Gênero Gymnura
Gymnura altavela (Linnaeus) 1758
Gymnura micrura (Bloch & Schneider) 1801
Familia UROLOPHIDAE
Gênero Urolophus
Urolophus sp.
Gênero Urotrygon
Urotrygon microphthalmum Delsman 1941
Família MYLIOBATIDAE
Gênero Myliobatis
Myliobatis freminvillei Lesueur, 1824
Myliobatis goodei Garman, 1885
Myliobatis NT
Myliobatis BT
Gênero Aetobatus
Aetobatus narinari (Euphrasen) 1790
Família RHINOPTERIDAE
Gênero Rhinoptera
Rhinoptera bonasus (Mitchill) 1815
Rhinoptera brasiliensis Müllerand Henle, 1841
Família MOBULIDAE
Gênero Mobula
Mobula hypostoma (Bancroft) 1831
Mobula rochebrunei
Gênero Manta
Manta birostris (Donndorff) 1798

154

Vous aimerez peut-être aussi