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AGRUPAMENTO N.

º 1 DE BEJA
SEDE: EBI DE SANTA MARIA – 343043
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO

Ano Lectivo 2010/2011


Ficha de avaliação – Língua Portuguesa – 5.º ___
NOME: ____________________________________ N.º: ____ CLASSIFICAÇÃO: _________________________
PROFESSOR: _______________________________ ENC. DE EDUCAÇÃO: ____________________________

O Provador de Fruta

Na praça movimentada, onde um qualquer monarca de bronze olha arrogantemente a lonjura


de cima do seu cavalo, estacionam triciclos com pêssegos, bananas, nêsperas, maçãs, cerejas e uvas.
No triciclo das uvas restam poucos cachos, como proclama o vendedor:
- Está tudo varrido, freguesia brava! Só dá para quatro quilos, o máximo! Uvas sumarentas no
princípio de Junho! Pode provar, freguesa!
A freguesa prova. Também um rapazito prova um bago, dois bagos, três bagos…
Diz a freguesa ao vendedor:
- As uvas sabem a mofo, mas não há dúvida que são sumarentas. Não sei como vocês
conseguem conservá-las assim de ano para ano. Só é pena que saibam tanto a mofo.
Com um risonho aceno de cabeça, o rapazito dá a entender que partilha da mesma opinião,
que é de facto uma pena as uvas saberem tanto a mofo, o que não o impede de comer outro bago.
Então, um tipo esguio e trocista, que opera no triciclo das nêsperas, lança a semente do alarme:
- Olha pela tua vida, Tristão! Esse cavalheiro está aí há um ror de tempo a comer-te as uvas!
O rapazito olha o vendedor de nêsperas com candura.
- É de si que eu estou a falar, cavalheiro – ronca o vendedor de nêsperas. E piscando o olho ao
vendedor de uvas:
- Debica aqui, debica ali, come-nos a fruta toda. Já vi esse cavalheiro fazer isto num ror de
sítios. Conhece melhor a cidade do que um chofer de táxi.
Com outro risonho aceno de cabeça, o rapazito parece aprovar por inteiro os dizeres do
vendedor de nêsperas e olha alternadamente o vendedor de uvas e a freguesa, interessado, talvez, se
ambos apreenderam a importância de tal facto.
Mas o vendedor de uvas reage de forma aborrecida:
- Eu rasgo-te os intestinos, ladrão!
E atira um pontapé. Lesto, o rapazito esgueira-se e corre a postar-se à distância, muito
risonho. Um velhote acaricia-lhe rudemente a cabeça rapada.
- Deixa lá, meu malandro; quando eu tinha a tua idade também roubava fruta ao merceeiro da
minha rua, o “Pele-e-osso”, um santo homem que já está debaixo dos torrões. Era um coração de
mel, uma criatura que ficava mesmo bem num altar. “Amâncio, fui eu que te criei!”, disse-me ele
muita vez.
O velhote leva um lenço aos olhos.
- Anda, vai comprar cerejas, meu malandro – diz ele ao rapazito, entregando-lhe uma moeda.
– Vamos comer cerejas e conversar.

Altino do Tojal

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AGRUPAMENTO N.º 1 DE BEJA
SEDE: EBI DE SANTA MARIA – 343043
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO

Lê atentamente o texto e responde às seguintes questões com frases completas.

I
1. Localiza a história:
- No espaço: _______________________________________________________________
- No tempo: _______________________________________________________________

2. “… onde um qualquer monarca de bronze olha arrogantemente a lonjura de cima do


seu cavalo…”
O narrador faz a descrição de um determinado pormenor do ambiente. De que se trata? (escolhe
a opção correcta)

• Uma estátua de um rei no centro da praça.


• Um polícia que passava a cavalo.
• Edifício da Câmara Municipal.

3. Identifica a personagem principal da história.


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4. Aceitando o convite do vendedor de uvas, a freguesa e o rapazito provam as uvas.


a. A freguesa prova as uvas porque: (escolhe a opção correcta)

• Está com muita fome.


• Quis ser simpática.
• Está interessada em comprar.

b. O rapaz prova as uvas porque: (escolhe a opção correcta)

• É um agente da ASAE e está a fiscalizar.


• Está com muita fome e quer alimentar-se.
• Quer comprar e certificar-se de que são boas.

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c. Quem repara que o rapaz está a comer as uvas todas? De que forma o faz?
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5. “Olha pela tua vida, Tristão! Esse cavalheiro está aí há um ror de tempo a comer-te as
uvas!”

a. Quem é o Tristão?

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b. Quem o está a avisar?

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c. A expressão sublinhada significa que: (escolhe a opção correcta)

• O tempo estava a ficar nublado.


• O rapaz estava há muito tempo a comer uvas.
• O rapaz estava à pressa, sem tempo.

6. Explica o significado das seguintes expressões:

a. “…já está debaixo dos torrões.”

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b. “…era um coração de mel…”

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II
1. Retira do texto três exemplos de nomes:

Próprios Comuns Colectivos

2. Observa a frase: “O café é saboroso.” Reescreve-a, colocando o adjectivo no grau:

a. Superlativo relativo de superioridade

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b. Comparativo de igualdade

__________________________________________________________________

c. Superlativo absoluto analítico

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3. Sublinha os determinantes nas frases e indica a subclasse a que pertencem:

Frase Det. artigo Det. artigo Det. Det.


definido indefinido possessivo demonstrativo
“Ele não se recorda dos seus avós.”
“O outro vendedor era antipático.”
“Caíram-lhe as uvas todas.”
“Quem o denunciou foi um senhor.”
“Aquele velhote era amigo.”

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III
“- Anda, vai comprar cerejas, meu malandro – diz ele ao rapazito, entregando-lhe uma
moeda. – Vamos comer cerejas e conversar.”
1. Num pequeno texto, vais imaginar a conversa que possa ter surgido entre o rapaz e
o velhote.

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Bom trabalho!

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