Vous êtes sur la page 1sur 2

“Todas as coisas me são lícitas,

mas nem todas as coisas convêm.”

I Coríntios 6:12a

Liberdade.
Conceitos importantes como esse são cada vez mais subjetivos; diversos
significados são dados a ele. Independência financeira é sinônimo de liberdade para
alguns, chegar em casa embriagado na alta madrugada é a liberdade de outros. Mas para
o cristão, o que é liberdade?
João diz: “e conhecereis a verdade e a verdade vós libertará”. A verdade é Jesus
Cristo e este nos fez livre da lei do pecado e da morte. Até ai tudo bem, mas de uma
forma prática, como se aplica essa liberdade?
Paulo, já sendo livre através da verdade, diz no inicio do versículo: “ Todas as
coisas me são lícitas”. “Todas as coisas” são todas as coisas; é TUDO! É preciso entender
que o cristianismo não impõe restrições ou dita regras, ele concede liberdade plena.
”Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1a).
Os mais apressados talvez já estejam tirando conclusões de que estou dizendo que
podemos ceder às nossas vontades pecaminosas sem qualquer preocupação. Calma!
Agora vem o mas, o porém, o no entanto ou seja lá qual for a conjunção que você quiser
usar.
Se você notou, até agora usei versículos pela metade. Essa pratica está cada vez
mais popular nas “igrejas”. Não vou aderir à moda, vamos ao restante dos versículos.
Paulo diz: “mas nem todas as coisas convêm”. Ah! Isso muda totalmente a
situação. Mas como saber o que convêm? A subjetividade mais uma vez surge como um
problema dizendo que o que é conveniente a alguns não é a outros. O Que deve
mensurar essas conveniências? Meros padrões carnais e egocêntricos? O padrão não
pode ser subjetivo, tem de ser objetivo. A resposta está no restante do versículo 1 de
Romanos 8: “que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. O mensurador
deve ser o Espírito.
C. S. Lewis aponta como errada a ideia de crermos que Deus quer que
simplesmente obedeçamos a uma lista de regras, o que Ele quer são pessoas dotadas de
um determinado caráter. Ele não nos impõe esse caráter, ele nos concede a liberdade de
fazer qualquer escolha, pois não nos fez como meros autômatos; nos fez livres, não fosse
assim, não conheceríamos o amor, o qual não existe sob obrigatoriedades, e tampouco
conheceríamos a felicidade infinita.
Gálatas 5: 16: “Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência
da carne.” Um amigo explicou bem esse versículo dizendo: “isso não se trata de andar em
um estado de transe contínuo, ou de sublimar os sentidos como se estivesse ingerido
uma substância anestésica, mas de procurar manter uma ligação contínua e direta com
Senhor, de modo que ele possa ir elaborando o fruto do Espírito em nós. Andar em
Espírito é um processo, não uma fórmula.”
Acredite: se você se considera cristão, peca deliberadamente e não se sente, no
mínimo, incomodado, como se algo dentro de você dissesse que o que você fez foi
errado, reveja seus conceitos com urgência.
Sendo salvos pela graça, somos livres para fazer tudo, deixemos, porém, que o
Espíritio Santo molde nosso caráter de modo que saibamos discernir o que provém Dele e
o que provém de nossa subjetividade carnal.

Vous aimerez peut-être aussi