Vous êtes sur la page 1sur 22

ANÁLISE CRÍTICA DE

UM ARTIGO
Educação Clínica III

Realizado por:
Isa Pinheiro

Educadora Clínica:
Ft. Sandra Rodrigues 11 de Novembro de 2010
RAPID AND LONG-TERM ADAPTATIONS IN
GAIT SYMMETRY FOLLOWING UNILATERAL
STEP TRAINING IN PEOPLE WITH
HEMIPARESIS.

 Autores: Jennifer H Kahn, T George Hornby.

 Ano: 2009

 Jornal: Physical Therapy, 89 (5): 474-483


INTRODUÇÃO

Alterações persistentes da marcha são observadas em indivíduos


que tiveram um AVC unilateral

Assimetrias da marcha muitas vezes são caracterizadas por uma


diminuição da duração do apoio do membro afectado e diferenças
no tamanho do passo

Forças propulsivas do membro


Actividade espástica dos
parético e severidade da
flexores plantares
hemiparésia
OBJECTIVO DO ESTUDO
 Investigar as potenciais adaptações nos
parâmetros espaço-temporais da marcha em
indivíduos que sofreram um AVC após o
treino do passo unilateral.

HIPÓTESE
 O treino unilateral do passo poderá diminuir a
assimetria do tamanho do passo durante a marcha
no chão em utentes com hemiparésia crónica
após AVC tanto a curto como a longo prazo.
MÉTODOS

 Participantes

• Todos os sujeitos assinaram um consentimento


informado.
MÉTODOS (CONT.)

 Critérios de Inclusão:
• Presença de substancial assimetria do tamanho do passo.

 Critérios de Exclusão:
• Presença de contracturas severas nas extremidades inferiores
ou lesões ortopédicas que limitem a amplitude de movimento
ou a mobilidade;
• Hipertensão não controlada;
• Arritmias cardíacas;
• Diabetes não controlados;
• AVC bilateral, do tronco cerebral ou cerebelar;
• Alterações cognitivas significativas que limitem a capacidade
do sujeito de entender os procedimentos do estudo.
AVALIAÇÃO

 Para ambas as fases, dados para os


parâmetros espaço-temporais da marcha
foram recolhidos no Gait Mat II na velocidade
escolhida pelo utente e na velocidade mais
rápida com instruções específicas para
“andar ao seu ritmo normal, confortável” e
andar o mais rápido que conseguir com
segurança”, respectivamente.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Para o treino
Barra de suporte à
unilateral do passo,
altura da cintura,
os sujeitos foram
sem recorrer como
acompanhados até à
forma de suporte;
passadeira ;

Sinais vitais
Permitido registados antes,
descansar; durante e após o
treino;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
(CONT.)

Treino unilateral do Membro não afectado


posicionado no tapete da
passo foi realizado
passadeira e o afectado
durante 20 fora do tapete à mesma
minutos; altura;

Dar passos continuamente Estímulos visuais e


com o membro não afectado, verbais foram
enquanto o membro afectado providenciados apenas
permanece na fase de apoio:
quando necessário.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
(CONT.)
 Fase 1

1 sessão de 20 minutos de treino do


passo unilateral e 2 sessões de avaliação
de follow-up

Velocidade inicial Após 20 minutos de


determinada pela
média da
Aumenta treino são recolhidos
dados na velocidade
Follow-up após
24 horas e
velocidade no chão
num ritmo
25% a cada escolhida pelo utente
e na mais rápida novamente
escolhido pelos 5 minutos; possível, aos 10, 20, e
30 minutos;
após 1 semana.
sujeitos;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
(CONT.)
 Fase 2

10 sessões de 20 minutos de treino


unilateral do passo ao longo de um
período de 2 a três semanas

Nos primeiros 2 Nas sessões de treino A velocidade inicial Os dados foram


3-10 a velocidade máxima possível foi recolhidos antes de
dias as condições iniciar o treino, antes
inicial aumentou 25% 100% maior do que
do treino foram das sessões 4, 7, e 10,
a cada 2 sessões, cada sujeito
idênticas às e depois novamente
com um aumento de seleccionou como para follow-up na
descritas na fase 15% a cada 5 velocidade no pré- semana 1 e 2 de pós-
1; minutos teste; treino.
AVALIAÇÃO CLÍNICA

 Variável dependente primária:


• Assimetria do tamanho do passo.

 Variáveis secundárias:
• Assimetria do tempo do passo;
• Velocidade da marcha.
RESULTADOS
 Fase 1

Assimetria no Assimetria no tempo Velocidade da


tamanho do passo do passo marcha

Velocidade Velocidade
Velocidade
escolhida pelos escolhida pelos
seleccionada
sujeitos, sujeitos, aumentou
pelos sujeitos, aos 30 minutos após
melhorou 9% aos
não existiram o treino e no 1º dia
10 minutos de
mudanças de pós-treino
pós-treino, p=.05

Marcha à velocidade Marcha rápida, Não existiu


mais rápida, melhorias de cerca aumentos
melhorou 9 a 13% no de 12% no tempo de
próprio dia apoio do membro
significativos na
mantendo-se após afectado aos 30 velocidade mais
24 horas (p<.001) minutos (p<.05) rápida possível
RESULTADOS
 Fase 2

Assimetria no Assimetria no tempo Velocidade da


tamanho do passo do passo marcha

Velocidade Não ocorreram No ritmo escolhido pelos


seleccionada pelos sujeitos aumentou 18%
mudanças na
sujeitos (p=.01) na 1ª semana após o
velocidade escolhida
melhorou 4 a 5% nas 3 treino, com uma
pelos sujeitos, sem
primeiras sessões e 12% correlação moderada
relações significativas com as mudanças na
nas sessões seguintes
(32% membro não com a assimetria do assimetria do tamanho
afectado) tamanho do passo do passo (r=.50, p<.001)

Velocidade mais Uma baixa correlação Não existiram


foi revelada entre as
rápida (p<.01)
mudanças na mudanças
melhorou 4 a 5% nas 3
assimetria do tamanho significativas na
primeiras sessões e
do passo e na velocidade de
12% nas sessões
assimetria do tempo do
seguintes (24% passo na marcha rápida marcha mais
membro não afectado) (r=.41, p<.01) rápida possível
DISCUSSÃO

 Melhorias significativas foram observadas


após uma única sessão de 20 minutos de
treino unilateral do passo, com as diferenças
a perdurarem nas 24 horas pós-treino, mas
não a 1 semana de pós-treino;

 Após 10 sessões de treino unilateral do


passo, diferenças significativas foram
observadas após 6 sessões e nas 2 semanas
de pós-treino.
DISCUSSÃO (CONT.)

 Os dados apresentados são consistentes com


evidência anterior que demonstra
adaptações no comportamento dos passos
após perturbações locomotoras em pessoas
tanto sem como com problemas
neurológicos.

 Estas adaptações são consistentes com dados


anteriores e indicam que mudanças positivas
na simetria da marcha são possíveis em
sujeitos com danos nos centros supra-
espinais.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO

 Deve incluir-se a quantificação cinética e


cinemática durante e após as perturbações
dos passos;
 Apesar de tanto a assimetria do tamanho do
passo como a velocidade da marcha terem
melhorado após o treino unilateral do passo,
o baixo potencial de relação entre as
mudanças nestas variáveis levanta a questão
se a simetria da marcha providencia um
benefício funcional para além de melhorar o
ritmo da marcha.
CONCLUSÃO
 As mudanças indicam potencial para melhorias
imediatas na simetria da marcha em pessoas
com hemiparésia após um estímulo específico,
com exposição repetida para persistência das
adaptações.
 O treino unilateral do passo pode ter potencial
para ser usado como um complemento ao
tratamento e pode ser aplicado imediatamente
na composição clínica.
 Estudos futuros para determinar alterações na
simetria da marcha entre o treino unilateral do
passo e outras intervenções físicas são
necessários.
ANÁLISE CRÍTICA
 O estudo diz respeito a um tópico específico,
é pertinente, tem relevância, significância e é
de interesse para a comunidade científica.
 Não é descrita a forma como os participantes
foram distribuídos pelos grupos.
 Foi explicada aos participantes a intenção de
avaliar padrões de marcha, no entanto não foi
dada informação específica sobre a hipótese
primária.
 Todos os participantes foram incluídos nos
resultados, follow-ups e conclusões.
ANÁLISE CRÍTICA
 Os participantes receberam o mesmo
acompanhamento e avaliados nos mesmos
intervalos de tempo.
 Não é apresentado o cálculo da potência da
amostra.
 Os resultados estão apresentados sob a
forma de gráficos e com texto de apoio,
sendo que o resultado principal é a assimetria
do tamanho do passo.
 Os resultados são precisos, são
apresentados valores de p e de intervalo de
confiança.
ANÁLISE CRÍTICA
 Os resultados do estudo são significantes e a
amostra do mesmo é homogénea e pode ser
representativa de uma população, pelo que
seria uma estratégia a considerar no plano de
intervenção.
 Seria importante realizar futuros estudos para
perceber os mecanismos fisiológicos que
suportam as mudanças com esta intervenção.
FIM

Obrigada pela atenção,

Isa Pinheiro

Vous aimerez peut-être aussi