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Vanessa I. R.

Pina
12ºB nº24
Utopias Lendas
Ilhas Encantadas Mitos

Seres Fabulosos Entidades Monstruosas


Trovadoresco Palaciano
Barcarolas do Lirismo Galaico-Português
Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo!
E ai Deus, se verrá cedo!

Ondas do mar levado,


se vistes meu amado!
E ai Deus, se verrá cedo!

Se vistes meu amigo,


o por que eu sospiro!
E ai Deus, se verrá cedo!

Se vistes meu amado,


por que hei gran cuidado!
E ai Deus, se verrá cedo!
Abaix’esta serra
verei minha terra.
Ó montes erguidos
deixai-vos cair, Ribeiras do mar,
deixai-vos sumir que tendes
e ser destruídos, mudanças,
pois males sentidos as minhas
me dam tanta guerra lembranças
por ver minha terra. deixai-as passar.
Deixai-mas tornar
dar novas da terra
que dá tanta guerra..
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

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