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Aumentando a concentração - 1/4

SÓ MAIS 5 MINUTOS

Essa é a primeira de uma série de técnicas para aumentar a concentração. Se você está no
meio de uma tarefa e prestes a desistir, engane sua mente e proponha “vou fazer apenas mais
cinco e vou parar para fazer aquilo que quero”. Podem ser mais cinco páginas de leitura, mais
cinco exercícios a serem resolvidos, mais cinco pratos a serem lavados, não importa. Após
terminar aqueles cinco itens que você havia combinado em fazer, faça um outro acordo,
combinando em fazer apenas os próximo cinco.
É uma maneira de utilizar o gradiente de meta como estratégia para aumentar seu foco. Após
utilizar essa técnica um ou duas vezes seguidas, a sua concentração vai normalmente voltar,
sem que você precise utilizar esse artifício novamente.

SÓ MAIS 10 MINUTOS

Essa é uma variação da técnica de “apenas mais cinco”. No entanto, ela é baseada no tempo e
não na quantidade de tarefas executadas. Por exemplo, suponha que você precisa estudar
direito civil hoje em determinada hora do dia agendada. Caso você tenha preguiça e hesite em
estudar, combine consigo mesmo: “vou estudar apenas 10 minutinhos.” Depois, volto a
descansar. Geralmente, a dificuldade em executar tarefas e concentrar-se se baseia
simplesmente em começar. Após iniciado os 10 minutos, você fatalmente ficará muito mais
tempo executando a tarefa.

Aumentando a concentração - 2/4


Espero que tenham gostado das primeiras dicas sobre como aumentar a concentração. Nesse
momento, trabalharemos com alguns exercícios para a concentração. Ainda que poucas
pessoas conheçam esses exercícios, muitas já passaram por algum treinamento desse tipo. Por
exemplo, pela necessidade, algumas pessoas acabam desenvolvendo a habilidade em trabalhar
ou estudar em ambientes extremamente aversivos como uma casa ou escritório barulhentos. É
claro que, sempre que possível, é importante controlar o ambiente externo que rodeia seu
local de trabalho ou estudo. No entanto, muitas vezes, isso se torna impossível. Assim, esses
exercícios servirão como uma possibilidade de treinar sua concentração para níveis nunca
antes alcançados.
Antes de explicar os exercícios propriamente ditos, é necessário que algumas orientações lhe
sejam passadas.

a) Escolha um local adequado. Escolha um local onde você possa realizar os exercícios, sem
qualquer distração – sem telefones, sem pessoas, pouco barulho, etc. Ainda que os exercícios
melhorem sua habilidade em lidar com todas as distrações do ambiente externo, não é bom
que elas existam durante o treinamento.

b) Sente-se em uma cadeira, da maneira mais relaxada o possível. Ainda que sentar cruzando
as pernas seja muito comum, essa não é a posição mais adequada. Nota importante: o mais
relaxado o possível não é o mesmo que assentar-se como se estivesse deitado na cadeira.
Mantenha-se relaxado ao máximo, mas sem atrapalhar sua postura, mantendo as pernas e seu
tronco em um ângulo de aproximadamente 90 graus.

c) Utilize um despertador. Os exercícios terão duração entre de cinco minutos. Desse modo,
coloque o despertador para despertar após esse tempo. Lembre-se de manter esse despertador
virado de costas para você: ficar olhando as horas constantemente poderá prejudicar bastante
seu exercício.

d) Anote suas distrações. Será preciso que você esteja sentado à uma mesa, para fazer a
anotação de suas distrações durante o exercício. Sempre que você identificar algum
pensamento que não seja pertinente ao exercício, anote um tracinho para representar essa
distração. Por exemplo, suponha que o exercício é pensar em uma bolsa. Nesse caso, o
pensamento: “Essa bolsa é bonita. Oras, vou comprar uma para minha mãe.”, é um
pensamento de distração. Veja a seguir um exemplo de alguém que anotou 33 distrações ao
longo do exercício.
e) Gráfico. Após realizar o exercício, utilize o gráfico para avaliar seu desempenho. O eixo Y
(vertical) representa seu número de distrações. O eixo X (horizontal), representa o número da
prática (1 para a primeira, 2 para a segunda, e assim por diante).

f)Práticas. Ao final de cada exercício, você encontrará diversos quadrinhos em branco. Após
realizar o exercício, faça um X em um desses quadrinhos. Os exercícios não precisam
necessariamente ser executados na ordem sugerida por nós. Assim, ao colocar um X nesses
quadrinhos, você poderá controlar o número de vezes que realizou cada exercício. Cada um
dos exercícios controla um tipo de concentração. Desse modo, procure realizar todos os
exercícios um número equilibrado de vezes – mesmo que você prefira alguns em vez de
outros.

g) Regularidade. Procure não realizar muitos exercícios de concentração de


uma vez. Ainda que não exista qualquer contra-indicação pra esses
exercícios, fazer um número excessivo deles por dia poderá desanimá-lo em
pouco tempo. Em vez disso, procure manter a regularidade, fazendo 2 ou três
por semana.

h) Canais sensoriais. Exercitaremos cada um de nossos canais sensoriais


(visão, audição, tato...). Nessa primeira postagem, ensinarei como exercitar
seu canal visual.

CANAL VISUAL
Escolha algum objeto em que você irá concentrar-se: pode ser a chama de
uma vela, uma rosa, uma caneta, um relógio ou qualquer outro objeto que
você deseje. As únicas condições para a escolha do objeto são:

a) O objeto deve estar no mesmo nível de seus olhos. Essa á uma maneira
de você não forçar a coluna durante o exercício.

b) O objeto deve ter um tamanho adequado – não pode ser pequeno demais
como uma formiguinha ou enorme demais como uma parede ou porta. A
idéia e focar-se em apenas um objeto: objetos muito pequenos não possuem
muitos detalhes e objetos muito grandes são difíceis de serem observados de
uma só vez.

Não se esqueça de, após cada distração, interromper o exercício e fazer um


tracinho correspondente aquela distração. Ao final, não se esqueça de fazer
um X nos quadros de práticas diárias!!

Espero que tenham gostado! Na próxima postagens, ensinarei como exercitar


outros canais sensoriais. Fique ligado!!

Aumentando a concentração - 3/4

Esse é mais um conjunto de técnicas para aumentar a concentração. Ao contrário das técnicas
anteriores, essas foram extraídas de um site espiritualista. Apesar de serem técnicas
provenientes de práticas religiosas, sua eficácia realmente é provada cientificamente. Espero
que gostem! "A concentração é a capacidade de abstrair-se num ponto, focar um alvo e
mantê-lo pelo tempo que desejar. Por isso é uma tarefa muito difícil que exige muito controle
mental.
Ao tentar a concentração vai notar que não conseguirá por muito tempo, pois divagará noutros
pensamentos, que invadirão sua mente, sem serem convidados. A mente discursiva, tagarela
não para nunca de produzir formas-pensamento.

DICA 01:
1 - Mentalmente inicie uma contagem 1 até 10 da seguinte forma, Sempre casando dois
números extremos:
1 e 10; 2 e 9; 3 e 8; 4 e 7; 5 e 6; 6 e 5; 7 e 4; 8 e 3; 9 e 2 e finalmente 10 e 1.

Depois aumente a seqüência 1 até 20 e procure fazer chegar de 1 até 100.

2 - Mentalmente faça o mesmo só que com letras A-Z, B-X, C-V. Com nomes conhecidos por
exemplo: BRASIL = B-L; R-I; A-S. Nome cuja soma seja impar sobrará a letra do meio, tente
descobri-la antes de começar.

3 - Concentre-se no tic-tac de um relógio e aos poucos aumente o som de alguma música até
ficar bem alto e tente continuar escutando o som do relógio.

Existem outras técnicas também mas esse texto ficaria muito longo... Uma outro dica é tentar
fazer algumas posições com o corpo que exijam equilíbrio, isso irá estimular a sua
concentração.

DICA 2:

Que tal também tentar uma outra maneira bem tranquila e relaxada para iniciar? Apenas
sente-se confortavelmente, e não faça nada. Isso mesmo. Nada. Não focalize o pensamento
em lugar algum ou em coisa alguma. Apenas sente-se e permita-se ficar alí. Fiquei como
observadora de você mesma, apenas observe-se. Por incrível que pareça pode ser bem difícil
no início. Comece com uns 5 minutinhos.
É a ação na não-ação budista, aonde não se apega a um objetivo para enfim alcança-lo.

DICA 3:

Um dos melhores exercícios para mim é ficar sentado no escuro olhando para uma vela acesa
durante mais ou menos um minuto. Depois você fecha os olhos e a imagem da vela vai estar
na sua mente, tente se concentrar nesta imagem e não deixar ela sumir. Funciona comigo e é
bastante relaxante, chega-se muito perto do que deva ser a meditação.

DICA 4:
MANTRA!!!
Repetir canções como os indianos que ficam repetindo o Mantra "Om Namah Shivaya", de
preferência cantado e em uma "raga" (melodia) bem suave. O som de tambura também ajuda.
Bons CDs de Mantra não são difíceis de encontrar, mas se você puder eu sugiro os de Siddha
Yoga - visite um centro de meditação Siddha Yoga.

DICA 5:

Sente-se com a coluna ereta e preste atenção no entrar e sair do ar das narinas, ou no
movimento do abdômen durante a respiração. Se facilitar conte cada inspiração e expiração
até 10. Se você se distrair, volte para o um. E não desanime, a gente é distraído mesmo.

DICA 6:

Encostar a ponta da língua no céu da boca...


Sentar na posição de lótus.

DICA 7:

As dicas acima são para melhorar a concentração, após passado essa etapa, todas as dicas
abaixo são para a prática direta da concentração. Tente encontrar uma na qual melhor se
adapte e que você terá mais facilidade:

Símbolos ou objetos: nesse tipo de concentração, fica mais fácil começar imaginando algum
símbolo ou objeto simples que nao contenham muitos detalhes, quanto mais detalhes maior
terá que ser a sua concentração. Ex: o símbolo do ôm, a chama de uma vela, um sol, uma lua,
círculo, triângulo, etc.

Mantras e sons: nesse tipo você pode se concentrar num mantra ou em um som fica mais
fácil se esse som for continuo ou repetitivo sem melodias assim você satura a mente e ela
entra em meditação

Som Interiores: Uma outra técnica é prestar atenção nos ruidos internos do seu corpo, isso é
bem legal com o tempo você percebe que lá dentro existe uma verdadeira orquestra sinfonica.
Exemplo: Zumbido no ouvido, respiração, batidas do coração, sangue circulando, sons
estomacais.

RESPIRAÇÃO: Uma das melhores técnicas para prender a atenção é ouvir o pulmão
trabalhando (encher e esvaziar)

Todos os dias surgem novas técnicas de "meditação", prometendo relaxamento, paz interior
etc.

É meditação da flor de Lótus, meditação do globo azul, meditação da luz dourada e etc.

Porém, o professor de Yoga explica que não é nada disso e as pessoas fazem uma tremenda
confusão. "Isto que é chamado de 'tipos de meditação', são, na realidade, a preparação à
meditação -o chamado dharana , que é o estado de "concentração" (Dharana é o sexto estágio
do Raja Yoga).

É importante ressaltar que todas estas técnicas são importantes, pois sem a concentração é
impossível chegar ao estado de meditação.

A concentração ou dharana é um exercício da mente para focá-la num único objeto, para que a
pessoa possa abstrair-se e não pensar mais, só observar.

- TÉCNICA DE CONCENTRAÇÃO 01:


Retenção da imagem: Relaxe, acalme sua mente, e olhe para uma vela ou lâmpada. Coloque
essa luz a sua frente, a alguns pés de distância, e observe-a fixamente durante um minuto ou
dois. Feche os olhos e concentre-se na pós-imagem que isso gerará atrás de suas pálpebras
fechadas. Tente e mantenha a visão dela durante o maior tempo possível. Use a percepção da
respiração para manter a mente limpa, enquanto faz isso. Tente e faça a imagem crescer, ao
invés de desaparecer.

- TÉCNICA DE CONCENTRAÇÃO 02:


Fitar um ponto: Escolha um ponto na parede e olhe para ele. Não focalize-o, apenas olhe para
ele gentilmente. Limpe sua mente de todos os pensamentos e mantenha-a forçosamente vazia.
Concentre-se muito, na percepção da respiração enquanto estiver fazendo isso. Quando sentir
um pensamento surgindo, livre-se dele, não deixe-o terminar! Mantenha isso durante quanto
tempo conseguir. Faça isso diversas vezes ao dia, ou mais se puder.

Fonte: http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/tec01.htm

Aumentando a concentração - 4/4

Esse texto não é criação minha. Ele foi extraído do site euvoupassar.com.br. Achei bem
interessante e decidi postar para vocês. Espero que gostem!

Já são quase sete da noite, e sua cabeça dói. Nem podia ser diferente, depois de um dia como
aquele... Na empresa, problemas e cobranças do chefe, desde cedo. Estresse. Encerra o
expediente e começa o trânsito engarrafado. Duas horas de congestionamento. Essa fila não
anda? Suas costas doem. Você está tenso. Finalmente, consegue chegar em casa.

Imediatamente, como quem troca um chip de computador, seus pensamentos se voltam agora
em outra direção: Preciso começar os estudos! Afinal de contas, você é um batalhador nato!
Já assumiu sua condição de concurseiro! Precisa ser aprovado o quanto antes, pois sonha em
melhorar o seu salário e a qualidade de vida da sua família.
O fato é que, naquele mesmo ritmo acelerado em que entrou em casa, você simplesmente se
sentou à mesa, abriu aleatoriamente um livro de Direito e começou a estudar. Mal havia
chegado à segunda página, e reparou que – misteriosamente – não se lembrava do que havia
lido nos cinco últimos parágrafos. Não se deu por vencido. Voltou ao ponto em que havia se
desconcentrado e retomou a leitura.

Sua cabeça ainda doía. As buzinas do trânsito pareciam ainda ressoar em seus ouvidos, e suas
costas pesavam toneladas. Após quase três horas ininterruptas de estudo, e de incontáveis
acessos de desconcentração, seu poder de assimilação se esvaíra por completo.

Você, Leitor, já se deparou alguma vez com uma situação semelhante a esta? Se for o caso,
meus parabéns! Minhas mais sinceras felicitações! Por quê? Porque você demonstrou
coragem, determinação, obstinação! Qualidades inerentes aos que querem vencer!

Infelizmente, estes atributos raros não estão sendo utilizados de modo apropriado. Em outras
palavras, a qualidade do seu estudo está prejudicada, o que implica falta de rendimento, baixo
aprendizado, cansaço mental, físico e emocional. Em uma palavra: desgaste.
As conseqüências desta prática de estudo, a médio prazo, podem ser desastrosas, e levá-lo até
a desacreditar em sua própria capacidade de enfrentar um concurso com sucesso.

Agora a boa notícia: há décadas que estudiosos das mais diversas áreas – professores,
pedagogos, psicólogos, médicos – aprofundam-se na questão do aprendizado. Incontáveis
pesquisas foram e continuam sendo realizadas, no sentido de descobrir os mecanismos que
podem levar uma pessoa a conseguir otimizar seus níveis de concentração e de memorização,
durante uma sessão de estudo.

E muito já foi descoberto! Nas linhas seguintes, convido o Leitor, humildemente, a despojar-
se de conceitos pré-concebidos, e a fazer-se criança novamente. Por que isso? Por uma razão
interessante: as técnicas que apresentarei a seguir, a fim de potencializar a qualidade de seu
estudo, são de uma simplicidade tal, que é bem possível que você, se não estiver imbuído de
um espírito lúdico, sequer se disponha a pô-las em prática. A criança acredita no que é
simples, porque ela vê as coisas com simplicidade. Vamos tentar fazer isso! Pode ser? Ótimo!

E já que voltamos à infância, que tal brincarmos do jogo dos sete erros? Vamos tentar
localizar os equívocos que a pessoa do início do texto cometeu, e que a levaram a uma noite
de estudos pouco proveitosa. À medida que os identificarmos, apontaremos as técnicas – ou
soluções – indicadas a corrigi-los! Ok? Vamos lá! Quem consegue encontrar os sete erros?

1º Erro) Ele esqueceu que havia uma família para abraçar!

Ora, o sujeito passou o dia inteiro fora, lidando muitas vezes com pessoas estranhas, que não
lhe têm afeto, estima, apreço. O ser humano é feito de sentimentos! Ele precisa se sentir
amado e acolhido, ao menos quando chega em casa! É importante que ele abrace os seus
filhos, brinque um instante com eles, sorria junto, olhe em seus olhos! Isso o irá fazer sentir-
se até mais motivado para os estudos! Um carinho da esposa ou do marido também é bem-
vindo nesta hora. Claro! Se não existirem filhos ou cônjuge, abrace seus pais, ou seus irmãos.
Se não houver ninguém, abrace o seu cachorro. E se não houver cachorro, compre um. Pode
ser também um gato, um periquito, um papagaio... O concurseiro não pode se esquecer jamais
de que também é gente!

Após esta chegada propriamente dita, convém que você se lembre da sua respiração! É
impressionante como ninguém, afora os monges tibetanos, pensa na respiração. Mas você vai
pensar nela. Durante o banho e a refeição leve que devem se seguir, você vai tentar manter um
ritmo constante de respiração um pouco mais profunda, e com isso você já vai se preparando,
paulatinamente, para cumprir o próximo passo e evitar o erro que veremos na seqüência. É
chegado, enfim, o momento de se lançar ao conhecimento! Então não esqueça de avisar a
todos de casa: Agora eu não estou para ninguém! Peça que anotem os recados e que não o
interrompam.

2º Erro) Ele se esqueceu de inicializar o cérebro para os estudos!

Um dos erros mais comuns, e talvez o mais grave deles! Quando você liga o computador, já
consegue sair imediatamente trabalhando com ele? Claro que não! Tem que esperar alguns
instantes, até que a máquina seja inicializada! Naqueles momentos, os programas do seu
micro estão se preparando para começar os trabalhos!

Neste sentido, assim também é o seu cérebro! Quando você chegou em casa, em alto grau de
agitação, seu cérebro funcionava em ondas beta. Traduzindo: ele estava em alvoroço, quase
fervilhando. Um grande pesquisador do cérebro, o Dr. Lozanov, búlgaro, demonstrou que,
neste estado de inquietação mental, não se atinge mais que 25% do nível de concentração
possível em uma leitura ou estudo.
Aqui está a grande descoberta: é preciso preparar o cérebro para a atividade intelectual. E
como se faz isso? Por meio de uma breve sessão de relaxamento. É muito simples: você irá
sentar-se preferencialmente em uma poltrona, o mais confortavelmente possível, e durante
cinco a dez minutos, ouvirá um pouco de música clássica. Mozart, Vivaldi e Bach são os mais
indicados. Enquanto isso, você estará de olhos fechados, concentrando-se na sua respiração, e
tentando mantê-la profunda e constante. Continue respirando, respirando, respirando. Se
quiser, pode ainda repetir baixinho esta ordem: Relaxe, relaxe, relaxe... Quando sentir que a
música o envolveu e que você já saiu, de fato, daquela agitação inicial, então podemos dizer:
seu cérebro foi inicializado. Somente agora você está pronto para começar os estudos!

A técnica aqui apresentada é de origem científica. É inacreditável como algo tão simples
poderá revolucionar positivamente o seu aprendizado! Após este relaxamento, diz o Dr.
Lozanov, você será capaz de alcançar níveis de concentração de 95% ou mais.

3º Erro) Ele se esqueceu de preparar a mesa de estudos!

Suponhamos que naquela noite o nosso amigo resolveu estudar o Direito Constitucional. Para
tanto, começou a leitura com apenas um livro sobre a mesa. Ocorre que ele possui três bons
livros desta disciplina, além de uma boa apostila e da própria Constituição Federal.

Ora, ninguém vai à guerra sem levar todas as armas! Embora você julgue que só vai precisar
de um livro, ponha todos eles (daquela disciplina) sobre a mesa. É bem possível que resolva
complementar sua leitura com algum outro autor. E se não o encontrar ali, à sua frente, isso
implicará interrupção! Um prejuízo de, no mínimo, quinze minutos, até que seu cérebro volte
a atingir o mesmo estado de concentração de antes.

O mesmo ocorre com quem esquece de pôr uma jarra de água bem próximo. É só começar o
estudo e é uma sede desgraçada! Sem água por perto, a interrupção é certa. E interrupção, já
sabemos, é inimiga mortal da concentração!

4º Erro) Ele se esqueceu de fazer os resumos de estudo!

Nós vimos que aquele rapaz apenas lia. O estudo que consiste da mera leitura não é propício a
uma boa memorização. Comprovadamente, já se sabe da existência da seguinte escala: quem
lê e sublinha as frases cruciais do texto memoriza mais que aquele que apenas lê; quem lê e
sublinha com marcadores coloridos memoriza mais que quem apenas lê e sublinha de uma cor
só; quem lê, sublinha colorido e faz um resumo da essência do que leu memoriza mais que
todos os outros!

E a memorização tanto se prolongará mais pelo tempo – e isso é deveras desejável – quanto
mais forem criativos aqueles resumos! Usar fichas é muitíssimo interessante! Mas pode ser
com folhas de caderno também. Não vamos complicar! Convém apenas que eles, os resumos,
sejam bastante coloridos, cheios de símbolos e abreviaturas. Nada de frases compridas. Nada
muito linear. Circule as palavras. Puxe setas ligando uma idéia à outra.

E o que é muito importante: não encha demais a sua ficha, ou a sua folha de caderno. Uma
ficha-resumo (ou folha-resumo) é como um telegrama. Ninguém vai dizer: Mamãe,
finalmente, após todos esses meses, eu irei visitá-la. Vou tomar o trem das onze e só devo
chegar aí amanhã, de manhãzinha cedo, no crepúsculo matutino. Nada disso! Você dirá
apenas: Mãe, tomo café amanhã aí. Pronto! Resumo prolixo não é resumo!

E resumo bem feito é sinônimo de boa memorização!

5º Erro) Ele se esqueceu de cronometrar o tempo!

Vocês repararam que o sujeito estudou três horas, ininterruptamente! Cometeu um crime
contra seu cérebro! O estudo correto precisa ser, necessariamente, intercalado. Como
funciona? Assim: você chegou para estudar, e já cumpriu a sessão de relaxamento que
aprendemos há pouco. No instante em que você vai começar o estudo, verifique que horas são
e marque o tempo. Não é conveniente que seu estudo se prolongue por mais de cinqüenta
minutos ou uma hora.

Se você estiver atento, perceberá que seu rendimento sofrerá uma queda, após aquela primeira
hora de estudo. A leitura não continuará fluindo, como estava até então. O que terá havido? O
motor esquentou! Só isso! E a solução é simples e única: é preciso fazer um intervalo.

Cuidado: esta parada não pode se estender por mais de quinze minutos. Muita gente divide a
hora em 50 minutos para o estudo e 10 para o intervalo. Pode ser feito!
Agora o mais importante de tudo: naqueles minutos de intervalo, você precisa se retirar do
local do estudo. Se for um quarto, saia dele e feche a porta! É crucial que você abandone o
ambiente em que estava estudando. Somente assim, mandará ao cérebro a mensagem de que
ele já pode descansar um pouco, e se refazer. Essa técnica é absolutamente essencial para uma
boa memorização dos conteúdos!

6º Erro) Ele se esqueceu de fazer a caminhada!

Vimos que o infeliz rapaz tem uma vida por demais atarefada. É só trabalho, estresse,
aborrecimentos. Ora, como se pode esperar que uma pessoa assim consiga ter um estudo
prodigioso? Não se pode esperar um bom rendimento intelectual, se o indivíduo se sente mal
fisicamente.

Ademais, o cérebro humano – e todas as nossas células – são movidas a oxigênio! É preciso
oxigenar o cérebro, para dar-lhe boas condições de trabalho!
Um senhor de memória prodigiosa, digo, de memória muito bem treinada, chamado Dominic
O’Brien, várias vezes campeão mundial de memorização, revela que fazia sempre uma
corrida de dez quilômetros, na véspera destas grandes competições que participava. Ele
mesmo também confessa que, antes de começar a treinar sua memória, era incapaz de
memorizar até um número de telefone!
Estudos recentes mostraram que uma simples caminhada de quarenta minutos, durante três
vezes na semana, pode aumentar em até 15% a capacidade de aprendizado nos estudos.

Quem faz caminhada, ou qualquer outro exercício aeróbico, está contribuindo com sua
atividade de memorização, muito além do que possa imaginar!

7º Erro) Ele se esqueceu de programar as revisões!

O último erro é sempre o mais difícil de ser detectado. Perceberam que o livro de Direito, lá
em cima, foi escolhido aleatoriamente. Se a matéria do estudo foi escolhida de forma
aleatória, isso demonstra que não existe uma programação! Não existe um planejamento! E
quem não programa os estudos não pode também, conseqüentemente, programar as
necessárias revisões!

O amigo Leitor acaso lembra como se desenvolve o binômio (a+b)^2? Lembra? Assim:
(a+b)^2=a^2+2ab+b^2. O nome disso é produto notável. Um assunto normalmente estudado
lá pelos idos da sétima série. E como se explica que você, após todos esses anos, ainda se
lembre disso? Muito simples: em sua vida estudantil, você repetiu este desenvolvimento
dezenas de vezes. Talvez centenas. Houve um dado momento, entre todas essas incontáveis
repetições, em que seu cérebro, se falasse, teria dito assim: É... parece que esse tal de produto
notável é mesmo importante! Toda hora eu preciso estar procurando ele aqui no armário.
Melhor eu colocá-lo logo em um lugar bem visível, para não ter trabalho e nem perder tempo
procurando da próxima vez!

É exatamente assim que funciona! Se você fizer revisões programadas, estará informando ao
seu cérebro – e à sua memória – que aquele assunto é de suma importância. E que precisa ser
muito bem guardado, e em lugar de destaque!

Quem revisa os seus resumos com freqüência está se mostrando grande amigo da sua própria
memória!
É isso! Muito ainda havia a ser escrito acerca deste tema, por ser inesgotável. Todavia, faço
votos que esse breve texto possa ajudá-lo a evitar alguns descaminhos, e a encontrar soluções
que o conduzam ao sucesso nos concursos, e na vida! Boa sorte!

*Sérgio Carvalho*

fonte: euvoupassar.com.br

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