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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

Curso: Filosofia – 1º período.


Módulo: Investigação filosófica
Unidade: Pesquisa em Filosofia - Sobre o fazer filosófico, a análise, a crítica
e as metáforas.
Data: 24/02/2009
Prof: Wesley Adriano Martins Dourado
Aluno: Leandro Serrano Gomes da Silva - 177065

Objeto de análise

O que é a filosofia?
“O filósofo é o amigo do conceito, ele é conceito em potência. Quer dizer que a
filosofia não é uma simples arte de formar, de inventar ou de fabricar conceitos,
pois os conceitos não são necessariamente formas, achados ou produtos. A
filosofia, mais rigorosamente, é a disciplina que consiste em criar conceitos. (...)
Criar conceitos sempre novos é o objeto da filosofia. É porque o conceito deve ser
criado que ele remete ao filósofo como àquele que o tem em potência, ou que tem
sua potência e sua competência. Não se pode objetar que a criação se diz antes do
sensível e das artes, já que a arte faz existir entidades espirituais, e já que os
conceitos filosóficos são também sensibilia. Para falar a verdade, as ciências, as
artes, as filosofias são igualmente criadoras, mesmo se compete apenas à filosofia
criar conceitos no sentido estrito. Os conceitos não nos esperam inteiramente
feitos, como corpos celestes. Não há céu para os conceitos. Eles devem ser
inventados, fabricados ou antes criados, e não seriam nada sem a assinatura
daqueles que o criam. Nietzsche determinou a tarefa da filosofia quando escreveu:
“os filósofos não devem mais contentar-se em aceitar os conceitos que lhes são
dados, para somente limpá-los e fazê-los reluzir, mas é necessário que eles
comecem por fabricá-los, criá-los, afirmá-los, persuadindo os homens a utilizá-los.”

Análise – Crítica
O que é a filosofia?

Em análise do objeto de estudo, o mesmo nos passa a idéia de que à


filosofia em si compete a tarefa da elaboração de conceitos, ou seja, novos modelos
de pensamento.
Coloca que o filósofo, em sua condição de formador de conceitos, tem os
mesmos em sua potência, e nessa situação se torna o único competente para criá-
los, posição da qual que devo discordar, pois, juízos intelectuais e morais são
inerentes à capacidade de pensamento crítico inerente a todo ser racional.
Creio que não só compete a filosofia a criação de novos conceitos, como
também a renovação dos velhos, e considero a analogia que compara a filosofia as
artes e ciências em seu papel criador algo a ser ressaltado, levando-se em conta as
diferenças básicas entre as mesmas e suas funções dentro da existência do ser
humano como ser pensante.
Acredito como o autor, que o conceito se valoriza intelectualmente com a
marca de seu autor, porém não considero tal ponto vital, pois acredito que o
filósofo tem por obrigação moral dilapidar e renovar qualquer concepção que a ele
seja dada, dentro de seu universo moral e de idéias.
Apesar da citação a Nietzsche contextualizando essa concepção do autor,
sou mais alinhado com a primeira linha exposta por nosso colega alemão, a idéia de
criar e, quando se deparar com algo criado, lapidar e renovar essa criação. A idéia
da persuasão ao uso de um conceito me incute um caráter pré-disposto de tirania
da razão do autor sobre as demais.
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Curso: Filosofia – 1º período.
Módulo: Investigação filosófica
Unidade: Pesquisa em Filosofia - Sobre o fazer filosófico, a análise, a crítica
e as metáforas.
Data: 24/02/2009
Prof: Wesley Adriano Martins Dourado
Aluno: Leandro Serrano Gomes da Silva - 177065

Concluindo, não posso concordar em todos os aspectos com o autor, tendo


em vista que minha ética me impede de adotar tal postura impositora, e que
minhas idéias sobre a função da filosofia no mundo humano tem uma linha
diferente da demonstrada por ele.

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