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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

CAMPUS EAD
CURSO DE FILOSOFIA

LEANDRO SERRANO GOMES DA SILVA - 177065

PAIDÉIA

BAURU
2011
LEANDRO SERRANO GOMES DA SILVA - 177065
PAIDÉIA

Trabalho apresentado no curso de


graduação à Universidade Metodista de São
Paulo, Campus EAD, para o módulo de
“Filosofia, Ciências Sociais e Educação”.

BAURU
2011
LEANDRO SERRANO GOMES DA SILVA - 177065

PAIDÉIA

Trabalho apresentado no curso de


graduação à Universidade Metodista de São
Paulo, Campus EAD, para o módulo de
“Filosofia, Ciências Sociais e Educação”.

Módulo de “Filosofia, Ciências Sociais


e Educação”

Data de Entrega: 13 de Março de 2011

Resultado: _____________________.
PAIDÉIA

O IDEAL DE EDUCAÇÃO CLÁSSICO E A REALIDADE DO ENSINO NO BRASIL

Quando voltamos nossa mente aos aspectos básicos da Paidéia grega, nos deparamos
com uma sociedade estritamente política, e que, justamente por ser focada no todo valoriza de
modo extremo seus indivíduos.
Mesmo o ideal de heroísmo grego, se olhado por um prisma cultural, nos remete a
idéia de superação do espírito humano e elevação dessa condição em prol da melhoria da raça
humana como um todo, da condição humana enquanto espécie vivente.
Tendo dito isto, podemos dizer que o espírito da educação humana, de certa forma
também se enquadra nesse ideal heróico clássico, pois o buscado é justamente esse
aprimoramento por completo do ser, para que ele possa se tornar um ser completo e útil à
sociedade que o criou, e com isso possa contribuir com ela, aprimorá-la, e repassar essa
formação (já por ele melhorada) à próxima geração, num processo de evolução perpétuo rumo
ao ideal de perfeição tão almejado pelos gregos.
Como pode ser notado com uma análise superficial da idéia, todo e qualquer processo
de aprimoramento passa por um espírito de competição, e tal competição sempre foi
incentivada pelos gregos, pois sim, na competição assim como no embate, os melhores e mais
aptos se destacam, e sabendo-se quem são os melhores sabemos quem são os mais aptos a
continuar a refinar tal processo incessante de aprimoramento sócio-cultural-educativo prezado
pelos gregos. Esse ponto, à grosso modo, essa competição e luta pelo mais forte, pelo melhor,
pelo sistema perfeito, isso é o que fazia esse processo de formação grego se aprimorar tão
rapidamente quando comparado à outros sistemas culturais que em muitas vezes ficaram
estagnados por anos, décadas, séculos, quiçá milênios...
Agora, voltemos os olhos a nossa sociedade atual. Temos (em escala global) uma
acirrada competição em todas as escalas e nichos (culturais, sociais, econômicos e até
religiosos) e mesmo assim, no tocante ao ensino público de nossa pátria mãe ainda impera o
“coitadismo” e a idéia de que todos são iguais em todos os aspectos, e que os piores nunca
devem ser deixados pra trás. Digo-lhes: isso é uma falácia descarada.
Sim, somos iguais enquanto indivíduos pertencentes à uma sociedade organizada,
somos iguais no que tange à direitos e deveres, mas somos diferentes em nossas capacidades,
conhecimentos e possibilidades reais de vida. Mas infelizmente, nosso sistema educacional
“Paulo Freiriano” mina os mais fortes em detrimento dos mais fracos. Não temos competição,
não temos aprimoramento, e não o incentivamos. Pelo contrário, repetimos incessantemente o
mantra das desigualdades sociais e dizemos a nós mesmos que devemos dar oportunidades
iguais a todos. Digo-lhes que em verdade todos já temos as mesmas oportunidades, o que nos
difere são as nossas capacidades pessoais de utilizar delas.
Quantas histórias podemos conhecer de pessoas que nasceram sob o signo das piores
adversidades e mesmo assim prosperaram? Devemos nos espelhar em termos educacionais
nesses exemplos, e devemos em verdade fornecer obstáculos para que nossos futuros cidadãos
superem e se mostrem fortes, em vez de remover as pedras dos caminhos pelos que podem
ficar pra trás.
Falta-nos o espírito guerreiro que permeia as grandes potências, e não digo que
devemos chamar todos às armas, o que digo é que devemos incentivar a competição, devemos
premiar os mais hábeis em vez de puni-los para facilitar a vida dos inábeis.
Que aprendamos com os gregos, que mesmo quase dois milênios antes da descoberta
do princípio de evolução natural, em sua ânsia de emular a natureza conseguiram adaptá-lo ao
seu processo de formação cidadã de modo magistral.

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