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3ª Experiência – Hidrodinâmica

Curso: Pavimentação
Disciplina: Laboratório Física II
Professor: Cezar
Alunos:
Donato Capoccia Junior
Nilton da Silva nº 9202016
Samuel Cardoso Pereira
Vanderlei Dias da Silva

1- OBJETIVO:

Comprovar a equação de Torricelli para hidrodinâmica, utilizando-se o


movimento parabólico de um jato de água.
2- INTRODUÇÃO:

Para um fluido escoando através de um tubo que não é horizontal a


pressão mudará em cada ponto do tubo, e será necessário efetuar
trabalho para o fluido elevar-se. Se a seção reta do tubo não for
constante, a velocidade de escoamento também não o será, assim
como a pressão. A equação que relaciona pressão, velocidade do
fluxo e altura, foi obtida em 1738 por Daniel Bernoulli e é conhecida
como a equação de Bernoulli para o escoamento não viscoso (sem
atrito interno) de um fluido incompressível, sem turbulência.
Tal equação representa o teorema da energia cinética para o
movimento dos fluidos.
Considere um reservatório cheio de líquido aberto à temperatura
ambiente e com um pequeno orifício na extremidade inferior, por
onde a água escoa.

Usando a equação de Bernoulli para os níveis 1 e 2 obtemos:

ρV1 ρV
2 2
p1 + + ρgy1 = p2 + 2 + ρgy 2 ( Equação 1)
2 2
onde ρ é a densidade do líquido, p1 e p2 são as pressões do líquido
nos níveis 1 e 2 e, V1 e V2 representam as velocidades do líquido em
1 e 2 respectivamente.

Como o produto da área pela velocidade é constante no escoamento


de um fluido incompressível, podemos usar a equação da
continuidade, A1 x V1 = A2 x V2 e dela isolar a velocidade V1.

A2 ×V2
V1 = (Equação 2)
A1

Na equação anterior A1 representa a área superior do reservatório e


A2 à área do orifício situado na extremidade inferior (figura 1).

Substituindo V1 na equação de Bernoulli e considerando que os níveis


1 e 2 estão em contato com a atmosfera e, portanto p1 = p2 = patm,
obtemos:

2
 A2 2 
V2  1 − 2  = 2 g ( y1 − y2 ) (Equação 3)
2

 A1 

Considerando que a área superior é muito maior do que a inferior (A1


>> A2), o termo A22/ A1 pode ser desprezado e, portanto obtemos
para a velocidade de saída do reservatório a equação:

2
V
ρ 2 = ρg ( y1 − y 2 ) ⇒ V2 = 2 gH (Equação 4)
2

Esta é Equação de Torricelli para a Hidrodinâmica, onde H = y1 –


y2.

O filete (ou jato) de água que sai horizontalmente do recipiente, a


partir de uma altura “h“, tem um dado alcance (A).

Como o movimento realizado é análogo ao de um projétil lançado


horizontalmente, a velocidade de escape do líquido (V2) é dada por:

g
V2 = A (Equação 5)
2h
3- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Para realização dos experimentos foram utilizadas três medidas


diferentes para água.
1 Paquímetro de 150 mm (precisão de + / - 0, 025 mm);
1 Escala metálica de 700 mm (com precisão de + / - 0,5 mm);
1 Esquadro de 60 º para alinhamento do reservatório com a
canaleta de aço;
1 Canaleta de aço inoxidável para escoamento da água;
1 Rolo de fita crepe;
1 Base metálica, para elevar o reservatório e.
Água para encher o reservatório, até os respectíveis níveis.

3.1- Determinação da velocidade de escape teórica.

3
a) Utilizando o paquímetro, medimos inicialmente o diâmetro do
orifício de saída de água do reservatório (A2) e, anotamos a
medida na tabela 1 e tabela 2.
b) A seguir, utilizando a escala metálica, medimos a distância do
centro do orifício, até a marca do nível da água (altura H,
conforme figura 2), que já estava previamente definido por um
traço de tinta, no interior do reservatório. Esta altura foi
anotada na tabela 1.
c) Cálculo da velocidade de escape teórica, (V2 teo) fazendo uso
da equação (4)

3.1.1 – Memorial de Calculo para a determinação da


velocidade de escape teórica.
Dados para o calculo da velocidade de escape teórica
A2 = 7,6 mm = 0,0076 m
H = 27,1 cm = 0,271 m – 1ª medida de água;
H = 23,0 cm = 0,230 m – 2ª medida de água;
H = 20,2 cm = 0,202 m – 3ª medida de água.

Cálculo da área do orifício A2 = pR2


Reservatório único que utilizamos três medidas diferentes de água:
3,14 x (0,0076)2 = 0,000181458 m²

2 gh
Velocidade teórica V2TEO = Equação 4

Reservatório 1: Reservatório 2: Reservatório 3:


V2TEO = 2.9,87 .0,271 V2TEO = 2.9,78 .0, 230 V2TEO = 2.9,78 .0, 202

V2TEO = 2,302 m/s V2TEO = 2,121 m/s V2TEO =


1,988 m/s

3.2. Determinação da velocidade de escape experimental.

a) Fechamos o orifício de saída de água do reservatório (A2), com fita


crepe.
b) Posicionamos o reservatório sobre a base metálica, de maneira
que a face que contém o orifício de saída de água ficasse
exatamente alinhada com a beirada da base, a fim de que
pudéssemos tomá-la como referência, para proceder à medição do
alcance (A) do jato de água.

4
c) Em seguida, posicionamos a canaleta sob a base, para que
pudéssemos recolher a água que iria escoar do reservatório.
d) A seguir, com auxilio da escala metálica, medimos a altura de
lançamento (h), que é à distância do centro orifício de saída de
água, até a base da canaleta colocada sob o reservatório e,
anotamos a medida na tabela 2.
e) Para que pudéssemos proceder à medição do alcance do jato d
água, posicionamos uma escala metálica, dentro da canaleta, sob
a base e perfeitamente alinhada e referenciada com o orifício de
saída da água. Para proceder ao alinhamento e referência para
medição, foi utilizado um esquadro de 60 º.
f) Passo seguinte enchemos o reservatório de água, até o nível (y1).
g) Em seguida, retiramos a fita crepe que mantinha o orifício (A2)
fechado; permitindo assim a saída do jato de água e, procedemos
à medição do seu alcance (A). A medida do alcance foi anotada na
tabela 2, esta medida foi efetuada três vezes com diferentes
quantidades de água.
h) Cálculo da velocidade de escape experimental (V2 exp),
utilizando-se a equação (5).

3.2.1 – Memorial de Calculo para a determinação da


velocidade de escape experimental.

g
Velocidade teórica V2EXP = A Equação 5
2h
Dados para o calculo da velocidade de escape experimental
A2 = 0,000181458 m²
A = 45,6 cm = 0,456 m – 1ª medida de água;
A = 43,0 cm = 0,430 m – 2ª medida de água;
A = 40,5 cm = 0,405 m – 3ª medida de água.
H = 25,8 cm = 0,258 m

Reservatório 1:
9,78
V2 = 0,456 V2 = 1,985 ± 0,004 m/s
2 * 0,258

Reservatório 2:
9,78
V2 = 0,430 V2 = 1,872 ± 0,004 m /s
2 * 0,258

Reservatório 3:

5
9,78
V2 = 0,405 V2 = 1,763 ± 0,004 m/s
2 * 0,258

Cálculo da imprecisão da velocidade de escape experimental.

g
V2EXP = A 2h - Equação (5)

 δA 1 δg 1 δh 
δV2 EXP =V2 EXP  + ⋅ + ⋅ 
 A 2 g 2 h 

RESERVATÓRIO 1:

 0,0005 1 0,02 1 0,0005 


δV2 EXP =1,985  + ⋅ + ⋅ 
 0,456 2 9,78 2 0,258 

δV2 EXP = 0,0041 ≅ 0,004 m/s

RESERVATÓRIO 2:

 0,0005 1 0,02 1 0,0005 


δV2 EXP =1,872  + ⋅ + ⋅ 
 0,430 2 9,78 2 0,258 

δV2 EXP = 0,0041 ≅ 0,004 m/s

RESERVATÓRIO 3:

 0,0005 1 0,02 1 0,0005 


δV2 EXP =1,763  + ⋅ + ⋅ 
 0,405 2 9,78 2 0,258 

δV2 EXP = 0,0041 ≅ 0,004 m/s

Calculo dos erros percentuais (E %), entre a velocidade de escape


teórica e a velocidade de escape experimental.

E% = valor teórico – valor experimental x100


valor teórico

6
Reservatório 1:

E% = 2,302 – 1,985 x 100 =


2,302
E% = 13,77%

Reservatório 2:

E% = 2,121 – 1,872 x 100 =


2,121
E% = 11,74%

Reservatório 3:

E% = 1,988 – 1,763 x 100 =


1,988
E% = 11,32%

4 - CONCLUSÕES

Na determinação da velocidade de escape teórica, pudemos constatar


que a mesma está relacionada diretamente com diferença de nível
(y1) da coluna do líquido em um reservatório, para o nível em que
está colocado o orifício (y2), pelo qual o líquido escoará e, que quanto
maior for à diferença de nível (H), maior será a velocidade de escape
do líquido (V2).

Na determinação da velocidade de escape (V2) de um líquido; que


estava represado dentro de um reservatório; relacionando a altura
(h) em que este líquido esta sendo projetado para fora do
reservatório, com o alcance (A) que o mesmo atinge, ocorre à
projeção em forma de jato com movimento parabólico.

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