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Relatório II

Aula prática 3

Observação de estruturas celulares em


amostras de tecido de cebola (Allium cepa)

Disciplina: Citologia

Professor: Dr. José Aliçandro Bezerra da Silva

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1. Introdução

Uma das hortaliças mais cultivadas e antigas do mundo, a cebola é


alimento, tempero e remédio. Planta de textura herbácea, ela apresenta folhas
cilíndricas, ocas, verdes, macias e aromáticas. Apresenta um bulbo tunicado de
tamanho variável, formado por camadas sobrepostas e concêntricas das bainhas
das folhas, carnosas e suculentas, que acumulam material de reserva.

Na superfície côncava de cada uma dessas túnicas existe uma epiderme,


ou seja, uma película, facilmente destacável e constituída por uma só camada de
células (FREITAS, 2003).

O bulbo é recoberto exteriormente por membranas delgadas e secas, que


podem ser amarelas, brancas, marrons ou roxas. O caule verdadeiro está localizado
na extremidade inferior do bulbo, e emite raízes fasciculadas e pouco profundas.

A invenção do microscópio, cerca de 400 anos atrás, começou a revelar à


humanidade o mundo minúsculo das células e dos microorganismos. Os estudos
continuaram e os microscópios foram sendo gradativamente aperfeiçoados. Com
isso, obtiveram-se imagens cada vez mais nítidas do mundo microscópico, que
permitiam observações e descrições mais rigorosas.

O azul de metileno é usado como um corante para um grande número de


diferentes procedimentos de coloração, tais como as colorações de Gram, Wright, e
Jenner. Desde que ele é uma técnica de coloração temporária, azul de metileno
pode também ser usado para examinar RNA ou DNA sob o microscópio ou em um
gel.

O soluto de Lugol, por sua vez, evidencia os elementos celulares em


preparações extemporâneas e cora amiloplastos, já que possui afinidade com a
estrutura dos grãos de amido, armazenados em grande quantidade nesse
compartimento (FREITAS, 2003).

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2. Objetivo

A partir do uso do microscópio ótico e das atividades de diferentes


estruturas celulares, o experimento tem por objetivo conhecer e identificar algumas
estruturas celulares que fazem parte das células de tecido de cebola (Allium cepa).

3. Materiais e métodos

a. Microscópio ótico

b. Lâminas

c. Lamínulas

d. Estilete

e. Pinça

f. Vidro de relógio

g. Água destilada

h. Papel toalha

i. Cebola

j. Corantes: azul de metileno (3mg/L) e solução de Lugol

4. Procedimento

Observação de núcleos celulares: retirar camada externa (seca) do bulbo


da cebola e realizar um corte fino longitudinalmente. Puxar com a pinça a camada
superficial contrária a extremidade, retirando uma película extremamente fina.
Colocar a película no vidro de relógio e gotejar azul de metileno em cima. Aguardar
5 minutos, retirar a película e a lavar com água destilada. Colocar a película em uma
lâmina e cobrir com uma lamínula. Visualizar o material no microscópio, analisando
a estrutura.

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Repetir o processo acima, substituindo o azul de metileno por solução de
Lugol, para observação de aminoplastos.

5. Resultados e discussões

A observação do bulbo da cebola em cortes longitudinais extremamente


finos proporcionou uma percepção de distintos componentes celulares, tais como:

Epiderme: Reveste as partes tenras da planta, parece uma coberta


continua de células vivas, aclorofiladas (incolores). É impermeabilizada pela cutícula
(camada de cutina que recobre a epiderme) cuja espessura depende das condições
ambientais em que a planta se encontra.

Amiloplastos: são organitos celulares especializados no armazenamento


de amido (amilose + amilopectina) acumulando-o em grãos de vários tamanhos.
Existem sobre tudo em caules subterrâneos (tubérculos), raízes e sementes.

Núcleo: estrutura central, onde armazena informações hereditárias


presentes em todas as células. Nas células eucariontes o núcleo é chamado
realmente de núcleo, enquanto nas células procariontes, este é chamado de
nucleóide ou núcleo procarionte. O núcleo se diferencia do nucleóide pela presença
pela presença da carioteca e pela complexidade

Parede celular: É uma estrutura que envolve as células de muitos seres


vivos, tais como fungos, várias bactérias, algas e plantas verdes. É encontrada em
células vegetais, sendo uma camada depositada externamente em células vegetais,
apresentando estrutura microfibrilar e uma matriz.

A parede celular é uma organela multifuncional envolvida com a proteção


e forma celular, ligações moléculas do meio (atividade receptora), realização de
atividades enzimáticas especializadas e interações celulares.

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objetiva 10x – epiderme da cebola sem corantes objetiva 40x – epiderme da cebola sem corantes

objetiva 10x – epiderme com azul de metileno objetiva 40x – epiderme com azul de metileno

1 – núcleo 2 – parede celular 3 – citoplasma

objetiva 10x – epiderme com solução de Lugol objetiva 40x – epiderme com solução de Lugol

1 – núcleo 2 – parede celular 3 – amiloplastos 4 - citoplasma

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6. Conclusão

Por esse experimento, podemos verificar que cada corante atua de modo
diferente na célula. Com o uso do soluto de Lugol é possível evidenciar os
amiloplastos, que são vesículas de armazenamento de amido, uma substância de
reserva das células vegetais. O corante azul de metileno nos permite a observação
dos núcleos. É ainda de salientar a observação da parede e membrana celular,
citoplasma, e membrana nuclear. Conclui-se assim, que todos os seres vivos são
formados por uma ou várias células e que estas têm constituintes básicos iguais,
como membrana celular, parede celular no caso de plantas e procariontes,
citoplasma e núcleo (exceto os procariontes que têm um pseudo-núcleo).

7. Questionário

1 - O que é coloração vital? Quais as vantagens do seu uso?

Coloração vital é a utilização de um corante para identificar células ou


partes de células vivas, pode-se estudar com precisão o material solicitado.

2 - Que requisitos devem apresentar os materiais para análise em


microscópio comum?

Uma amostra deve ser extremamente fina, permitindo a passagem da luz,


além de requerer que certas regiões absorvam mais luz que outras, apresentando
um bom contraste.

3 - Por que tivemos que utilizar um corante nesse tipo de preparação?

Os corantes absorvem certos comprimentos de luz visível e tem afinidade


por determinados constituintes, facilitando a visualização dos componentes
celulares.

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8. Referências bibliográficas

FREITAS, Eduardo. Observação de células a epiderme do bulbo da cebola (Allium


cepa). Funchal: Escola Secundária Francisco Franco. N. 5; out 2003.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: 8ª


ed. Guanabara. 2005

CEBOLA – Allium cepa. Jardineiro.net. Disponível em:

<http://www.jardineiro.net/br/banco/allium_cepa.php>

Acesso em: 15 set. 2009.

OBSERVAÇÃO de célula vegetal (epiderme do bulbo da cebola). Projeto viver com


saúde. Disponível em:

<http://www.sroque.org/index.php?
option=com_content&task=view&id=161&Itemid=103>

Acesso em: 15 set. 2009

AZUL de metileno. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Wikipedia. Disponível


em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Azul_de_metileno>

Acesso em: 15 set. 2009

SALAMONI, Adriana. Apostila de práticas de morfologia vegetal. Universidade


Federal de Santa Maria Cesnors. Disponível em:

<http://www.cesnors.ufsm.br/professores/adrisalamoni/Apostila%20PRATICAS
%20DE%20MORFO%20VEGETAL%20012008.pdf>

Acesso em: 15 set. 2009

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