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A Meditação Oriental Penetra na Igreja

Está-se a registar um vasto ressurgimento da Meditação oriental, entre os Cristãos


nominais do Ocidente. Em muitas igrejas e noutros centros Cristãos, a oração está a ser
substituida cada vez mais pela meditação, que é também chamada contemplação, oração
centralizadora ou oração silenciosa. A meditação é muitas vezes acompanhada por
exercícios calmantes de Yoga e respiração calmante, de forma a promover uma
mudança da actividade mental do cérebro esquerdo racional, para o cérebro direito
intuitivo.

O objectivo básico da meditação – quer seja a Meditação Transcendental de base Hindu


(TM), Budista, Islâmica ou meditação “Christã” – é conseguir uma situação de calma
completa no corpo, alma e espírito, de forma a eliminar a tensão e a facilitar o contacto
com níveis mais profundos e criadores na consciência de uma pessoa. O pensamento
racional é suprimido e desligado voluntàriamente e a pessoa transcende a esferas
místicas para estabelecer contacto com o eu mais profundo. De acôrdo com Naomi
Humphrey (Meditação – o caminho interior), a meditação ajuda uma pessoa a libertar-
se da escravidão espiritual e mental e também do mêdo, de modo a levar a uma nova
percepção da realidade. O resultado é um modo de vida holístico em que o espírito e a
matéria se integram.

A viagem interior

A meditação é dirigida ao interior. Não se está à procura de um Deus que está fóra de
nós, mas a aprender a vencer a barreira do domínio dos pensamentos humanos, para
descobrir Deus fundo dentro de nós. Isto é uma prática oriental dirigida à auto-
deificação. Um padre católico romano praticante da meditação, Adrian B. Smith, diz no
seu livro TM-Um auxílio para o crescimento cristão, que aceita êste conceito oriental
de Deus: “As grandes religiões do Léste estão mais habituadas a procurar o Deus que
está dentro, tanto no cosmos como no Íntimo de cada pessoa. E isto conduz mais
fàcilmente a uma forma de oração interior – ou oração centralizadora… A tradição
judeo-cristã olha mais para o Deus exterior… A TM pode, ao desenvolver uma
consciência da profundidade existente dentro de nós, conduzir a uma maior
interioridade – a uma experiência da presença de Deus fundo dentro de nós”. De acôrdo
com com êle, a meditação leva também a uma maior união e harmonia no mundo: “As
pessoas que são iluminadas experimentam uma nova harmonia com outras pessoas e
com o mundo cósmico. Elas entram numa nova era de relações harmoniosas, que
constitui um dos frutos do Reino”.

Durante a meditação diária – usualmente duas sessões de 20 minutos cada na posição de


sentado e de olhos fechados – utiliza-se uma mantra para obter um estado diferente de
consciência. Uma mantra é uma frase curta ou simples palavra, que é repetida vez após
vez, até os pensamentos racionais da pessoa serem levados ao repouso de forma a
permitirem uma profunda consciência espiritual. A mantra é repetida até que os
pensmentos da pessoa se esfumam, sendo substituidos por uma experiência mística em
que se recebem sugestões inspiradoras (ondas cerebrais) e pensamentos de origem
desconhecida.

A oração centralizadora
Esta oração é outra designação para a contemplação mística e meditação. Através do
uso de uma mantra, uma pessoa desce até ao centro do seu íntimo, onde uma
experiência mística de deus como fonte universal de energia e sabedoria a espera. Uma
mantra é uma simples palavra ou curta oração, que é repetida até à exclusão de todos os
outros pensamentos. A oração cristã, pelo contrário, dirige-se a um Deus pessoal, que
transcende infinitamente a Sua criação.

Na filosofia monística oriental, afirma-se que tudo é um, e Deus é considerado como
parte da Sua criação. Deus é uma dimensão embóra escondida, da mesma realidade de
que o homem é parte. A finalidade da oração centralizadora é penetrar a camada
exterior da realidade, para entrar em contcto com o seu profundo âmago mistico, onde
deus pode ser reconhecido como o eu mais profundo ou deus interior. Com o uso da
mantra, uma pessoa esvasia a mente expulsando a realidade reconhecida pelos sentidos
e penetra o centro do seu ser.

As orações dêste tipo são normalmente praticadas durante 20 minutos de manhã e à


noite. A pessoa escolhe uma palavra sagrada, e tenta ignorar todos os pensamentos e
sentimentos, deixando-os passar como botes descendo um rio. Quando os pensamentos
continuam a voltar-lhe à cabeça, a pessoa volta por sua vez à palavra sagrada. A ideia é
continuar com êste exercício até todos os sentimentos e pensamentos terem
desaparecido por completo. Os pensamentos desaparecerão, se esperarmos o tempo
suficiente, e então, alegadamente, a pessoa entrará num estado de pura consciência ou
vasio mental. O processo mental é suspenso, e a pessoa terá uma mente aberta e um
coração aberto. A ideia é ir ao centro do nosso ser, para encontrar o verdadeiro eu. Diz-
se que êste processo destrói o falso eu, que é o resultado da bagagem emocional que
carregamos.

O diferente estado de consciência que a pessoa então experimenta, pode também ser
descrito como uma forma de hipnose. A pessoa transforma-se numa espécie de fraca
mental, sem pensamentos sóbrios ou discernimento. Fica receptiva e aberta a quaisquer
influências espirituais ou sugestões – provenientes também de demónios. De facto, o
diabo usa oportunidades desta natureza para influenciar pessoas, e instilar ideias erradas
nos seus corações e mentes. Deus não lida com pessoas nêste estado mental, pois espera
que elas tomem decisões calculadas a que se agarrem conscientemen-pela fé.

Na oração centralizadora, uma pessoa lida com um deus impessoal, que é inerentemente
parte da criação, e portanto também do íntimo do ser humano. Tal deus é contactado
apenas mìsticamente, pois a comunicação com êle nunca toma a forma de uma
conversa. O deus místico das esferas cósmicas deixa apenas certas impressões e
sugestões fundo no íntimo daqueles em transe de meditação, e tais pensamentos são
sempre contrários à Bíblia. Exemplos de tais pensamentos são por exemplo que tudo é
um, que devemos co-existir pacificamente e em harmonia espiritual com as pessoas de
todas as religiões, que há vários caminhos para chegar a Deus, que os Cristãos, os
Hindus e os Muçulmanos adoram todos o mesmo Deus, e que os seres humanos devem
curar-se si mesmos.

Hipnose em massa

Há maneiras de conduzir vastos grupos à auto-hipnose através da oração centralizadora.


Numa certa conferência carismática, o orador conduziu toda a assistênncia à oração
centralizadora sem qualquer escolha ou explicação, usando uma técnica hipnótica típica:
“Imaginai que estais num elevador. Começais a descer a descer dentro de vós. O andar
21, o andar 20”, etc. No processo de descer, todos os pensamentos relacionados com o
mundo exterior são excluidos, até as pessoas encontrarem deus no silêncio místico do
seu íntimo.

Há também escolas “Cristãs” enganadas, que fazem uso de mantras para induzir estados
alterados de consciência em crianças. Até mesmo orações curtas a Jesus são repetidas
contìnuamente, sem dar atenção ao significado das palavras. A ideia que as crianças
encontram favor aos olhos de Deus e que Êle lhes falará ao coração, é assim instilada
nelas. Desta maneira, as crianças abrem as suas mentes a vozes e sugestões estranhas e,
conse- quentemente, abrem-se também a influências demónicas.

Várias crianças destas escolas encontraram sérios problemas em resultado da oração


centralizadora. Algumas delas contaram aos pais o que “Jesus” lhes disse quando
estavam em meditação, mas o que elas tinham ouvido não eram verdadeiras afirmações
bíblicas. Num dos casos, uma rapariga foi vítima de um complexo de mêdo, e receava
dormir sòzinha no seu quarto. Ela via criaturas estranhas quando fechava os olhos para
dormir e havia ocasiões em que uma dessas criaturas se ria dela. E isto acontecia depois
de ter praticado a oração centralizadora antes de ir para a cama. Tinha de ser libertada
destas influências malignas.

As gargalhadas são típicas dos espíritos malignos. Tais espíritos apoquentam uma
pessoa enquanto tentam controlá-la. E só depois de terem sido aceites por essa pessoa
começam o seu domínio, induzindo-a a cometer actos imorais e a rebelar-se contra os
pais, professores e outras pessoas de autoridade.

Misticismo e unidade religiosa

Está a tonar-se cada vez mais óbvio, que o misticismo é uma das áreas mais importantes
em que as diferentes religiões do mundo estão de acôrdo, para fomentar laços de uma
maior unificação. A meditação é uma grande porta que oferece acesso ao mundo
místico. Em primeiro lugar, torna possível a transição do cérebro esquerdo racional para
o cérebro direito intuitivo, e depois permite que uma pessoa desça através de vários
níveis de consciência, até atingir a experiência da consciência cósmica. E é a êste nível
que se descobre que todas as religiões adoram o mesmo Deus, que é a Fonte Universal
da Sabedoria.

A doutora Célia Kourie, teóloga Católica Romana da Universidade da África do Sul,


também propaga fortemente a ideia do misticismo. Diz ela: “O misticismo é um
fenómeno muito profundo que tóca todas as religiões. Foi negligenciado em resultado
da aridez que entrou nas igrejas reformadas”. Ela acredita que todas as religiões
oferecem experiências místicas de união com Deus, e que o Espírito do particular deus
opera através de todas as fés.

O escritor da Nova Era Dick Sutphen (Encontrar dentro as respostas, p.45-47) refere-se
a espíritos bons e espíritos maus que podem influenciar uma pessoa durante a
meditação. A psicóloga humanista e mística Marilee Zdenek (A experiência do cérebro
direito, p.20) afirma que, na sua consciência intuitiva, as pessoas podem ser guiadas por
deusas da fortuna, ou podem ser afligidas por dragões. Ela avisa-nos contra a última
destas coisas, mas recomenda fortemente a primeira. No entanto, ambas estas categorias
de entes espirituais são inaceitáveis para os Cristãos. Uma deusa da fortuna ou um
espírito-guia, não passam de demónios que se disfarçam de mensageiros de Deus
(2 Coríntios 11:14).

Complacência mundial para com o Oriente

Está a notar-se presentemente no meio das igrejas “Cristãs” um processo mundial de


complacência religiosa para com o Oriente. Rom Comer, no seu prefácio ao livro de
Ray Yungen, A hora da partida diz: “Os Cristãos confessos, ao usarem técnicas
místicas orientais como a repetição de palavras (mantras) e o esvasiamento da mente,
estão a dar testemunho de poderosas experiências nos campos espirituais. Nos circulos
Cristãos, estas técnicas são chamadas: silêncio, oração respirada, oração centralizadora
ou oração contemplativa. Através destas práticas místicas de oração, a igreja de hoje
abriu as portas a um abandono subtil do evangelho… Como dois rios que se juntam, o
pensamento religioso oriental e ocidental estão também a juntar-se, ganhando dessa
maneira impulso a caminho de uma religião mundial em que todos os caminhos
conduzem a Deus”.

No seu livro, Ray Yungen explica aínda êste conceito: “Por muitos anos, durante as
minhas pesquizas, encontrava-me perante a expresssão oração contemplativa.
Imediatamente a punha de lado, como tendo qualquer ligação com a Nova Era, pois
julgava que queria dizer pensar enquanto se ora – o que é o significado que
normalmente se associa à expressão. Mas, no campo da Nova Era, para o ouvido
inexperiente as coisas podem não ser sempre como parecem. O que de facto oração
contemplativa significa, é claramente descrito por William Johnston no seu livro:
Cartas aos contemplativos: “Quando uma pessoa penetra as camadas mais profundas da
oração contemplativa, mais tarde ou mais cêdo essa pessoa encontra o vácuo, o vasio, o
nada, o profundo silênccio místico, uma ausência de pensamento”. Para meu desgosto,
descobri que êste silêncio místico é obtido pelos mesmos métodos usados pelos adeptos
da Nova Era para conseguirem o seu silêncio – a mantra e a respiração! Oração
contemplativa é a repetição do que chamam palavra de oração ou palavra sagrada até
que a pessoa atinge um estado em que a alma e não a mente, contempla Deus… A
oração contemplativa pode parecer exótica e atraente, mas é bìblicamente sem
fundmento… As pessoas que usam este método colocam-se em transe sem a aprovação
de Deus. Este caminho é extremamente perigoso. Em parte alguma da Bíblia se
prescreve tal prática mística… Em parte alguma da Bíblia se descreve o silêncio como o
poder de Deus, mas a fé na mensagem da cruz com toda a certeza! (1 Coríntios 1:18).

A Igreja Católica Romana aprova oficialmente a oração contemplativa. Ray Yungen


diz: “O novo catequismo (da Igreja Católica) declara firmemente: ‘Oração
contemplativa é ouvir a palavra de Deus… oração contemplativa é silêncio.’ Portanto,
os membros da igreja não têm que estudar a Bíblia para conhecer a vontde de Deus,
uma vez que podem confiar nos pensamentos místicos que ocorrem durante os transes
de meditação. Desta maneira, o deus desta idade (Satanás) cega as mentes das pessoas,
levando-as ao silêncio, “para que a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a
imagem de Deus não brilhe nelas” (2 Coríntios 4:4). Uma pessoa cuja mente foi
silenciada e portanto cega pelo diabo, não tem (Efésios 1:18) os olhos iluminados pela
compreensão, e por consequência não utiliza o seu senso comum para conhecer a
vontade de Deus lendo ou escutando a Sua Palavra.
Essa pessoa elimina a sua mente e a Bíblia no seu processo de estudo, voltando-se para
a meditação para contactar um deus nêgro e desconhecido que a vai ensinar por meio da
psiquiatria de ondas cerebrais. As pessoas que meditam passam frequentemente por
intensas experiências místicas, vendo até luzes a aproximarem-se de si. Ray Yungen diz
o seguinte do padre católico Philip St. Romain: “Tendo rejeitado as orações mentais
como improdutivas, entregou-se ao tipo de oração que desliga a mente, criando o que
êle próprio descreveu como passividade mental. O que encontrou a seguir confirma a
minha preocupação com grande clareza: ‘Depois vieram as luzes! As ondulações
douradas que eu já tinha notado ocasionalmente, começaram a ser mais intensas,
transformando-se em desenhos que me intrigaram e me cativaram. Havia sempre quatro
ou cinco deles; quando um se desvanecia, logo aparecia outro mesmo mais brilhante e
mais intenso. Chegavam até mim através de completa passividade e só depois de eu ter
estado em silêncio por algum tempo’. Depois disto St. Romain começou a sentir que
frases sábias chegavam à sua mente. E tinha também sensações físicas durante os
períodos passados em silêncio e sentia picadinhas no tôpo da cabeça… E confessou:
‘Não posso tomar qualquer decisão por mim próprio sem a aprovação do meu
conselheiro ínterior, cuja voz me fala com tanta clareza quando necessito. Tenho a
sensação distinta de uma espécie de ôlho interior que vê com os meus próprios olhos.’
Será êste conselheiro interior que St. Romain contactou realmente Deus? …Esta prática
já se espalhou extensivamente pelas principais igrejas Católicas Romanas e
Protestantes”.

Já se encontrou também evidência, que as pessoas que passam por experiências


religiosas místicas, eventualmente desenvolvem um conceito panteístico de Deus. E isso
não é a crença num Deus pessoal no céu, mas num deus impessoal que está em toda a
parte e em todas as coisas. De acôrdo com êste ponto de vista, existe um elemento de
divindade em cada pessoa, e êste “deus de dentro” tem de ser descoberto e desenvolvido
por meio da meditação. Yungen diz: “Numa votação recente, foi revelado que 84% das
pessoas contactadas nos USA acreditam que Deus está em toda a parte e em todas as
coisas em vez de ser alguem algures. Isto quere dizer, que o panteísmo é hoje em dia o
mais popular conceito de Deus. Se assim é, então uma alta percentagem dos Cristãos
evangélicos da América já se inclina para uma visão panteísta de Deus e, sem se
aperceber, desvaloloriza a própria fonte da sua salvação”.

Apreciação Cristã

A pergunta importante a que se deve responder é se a meditação, que também é descrita


como contemplação (pensamentos místicos em silêncio sôbre Deus) pode, do ponto de
vista bíblico, ser considerada legítima forma de oração. Existe alguma relação entre as
orações bíblicas e a meditação tipo oriental? E que significado atribui a Bíblia à palavra
meditação?

Orações bíblicas. As orações bíblicas são pensamentos espirituais, desejos e petições


clara- mente expressas por palavras. A mente racional da pessoa que ora não deve
encocntrar-se num estado passivo, pois a verdadeira oração exige um nível de
consciêncialização activo e sóbrio, em que se elevam a Deus palavras cuidadosamente
escolhidas. Nesta oração não se trata de uma vã repetição de palavras (mantras) ou
pensamentos místicos estranhos à Bíblia. O Senhor Jesus fdiz: “Mas quando orardes,
não useis vãs repetições como fazem os sem-Deus” (Mateus 6:7).
A oração é um acto de fé (Tiago 1:6; Hebreus 11:6). Não é, como o Dr.Anthonissen
afirma, que a fé não é capaz de explicar todas as coisas e que portanto temos de confiar
em místicas revelações de Deus. A fé vem ao escutarmos a Palavra de Deus (Romanos
10:17). Quando escutamos ou lemos a Palavra de Deus, o Espírito Santo torna-nos
possí-vel apropriarmo-nos das promessas da Bíblia pela fé. A compreensão sensata da
Palavra requere de nós sentidos sãos e sóbrios. Então podemos reagir espiritualmente à
informação recebida, aproximando-nos de Deus pela oração e aceitando as Suas
promessas pela fé.

Meditar na Palavra. A Bíblia não equipara a oração com a meditação mística, mas
explica a meditação de uma maneira completamente diferente, como a sóbria e
consciente contemplação da Palavra de Deus (Salmo 1:2). Momentos sossegados de
meditação não são portanto orações sem palavras, mas sim a contemplação da Palavra
de Deus. É a cooperação entre a mente e a fé do crente, em que as Escrituras são
cuidadosamente consideradas, exminadas e investigadas. Definitivamente não se trata
de uma actividade em que temos de desligar a mente e não pensar em nada. Antes de
podermos meditar na Palavra, temos de primeiro obter dela informação lendo-a,
compreendendo ao mesmo temepo que apenas o Espírito Santo pode ajudar-nos a
entender o que lemos: “Abre os meus olhos para que possa ver as coisas maravilhosas
da Tua Lei” (Salmo 119:18). A descoberta destas verdades não nos deve levar a sessões
de meditação mística mas sim a dar louvor e gratidão a Deus (Salmo 119:62). Devemos
gravar na memória estas promessas e acreditar nelas (Salmo 119:33). Elas devem ser
tamanha fonte de bênçãos, que a gente pensa nelas todo o dia e mesmo à noite (Salmo
119:97, 148; Salmo 1:2). Desta maneira sentiremos a presença do Senhor e seremos
ensinados por Êle através do Espírito Santo (Salmo 119:135; João 16:13-14). Nesta
experiência espiritual, o estudo bíblico, a meditação na Palavra, a oração e a fé no
Senhor Jesus que cumpre estas promessas (1 Coríntios 1:20) desempenham um papel
vital. O silêncio não é a lingua-mãe de Deus, pois Êle usa palavras para comunicar
connosco: “As palavras que eu vos falo são espírito, e são vida” (João 6:63). Deus é
exaltado muito acima dos seres humanos mas, através da Sua Palavra e do Seu Espírito,
fala com os nossos corações. A meditação oriental, que também se disfarça como
‘meditação Cristã’, é uma viagem interior em que as pessoas se esvasiam de todos os
pensamentos, procurando Deus sem o uso de quaisquer palavras, e negando dessa
maneira também a própria Palavra de Deus. Isso é uma prática dos ateus, que deve ser
totalmente rejeitada.

A glória de Deus. Quando nos dirigimos ao Pai em oração através de Jesus Cristo, Êle
revela-se-nos em toda a Sua Glória. No Senhor Jesus reside corpòriamente toda a
plenitude da Divindade (Colossenses 2:9). Embora Deus seja impenetrável, não há
n’Êle qualidade alguma escura e misteriosa, como acontece com algumas pessoas
durante a meditação. Essas pessoas até recebem pensamentos maus ao esvasiarem as
suas mentes não pensando em nada, o que constitui prova clara do facto que a
meditação oriental abre portas pelas quais demónios podem entrar. Êles disfarçam-se de
anjos da luz, mas as pessoas que meditam não têm discernimento quando estão num
estado alterado de consciência. A sua mente racional foi desligada, do que resulta a total
incapacidade de pensar analìticamente e de verificar qualquer pensamento à luz do seu
conhecimento das Escrituras, sob a orientação do Espírito Santo. Essas pessoas expõem-
se a impressões e ideias que podem ter resultados desastrosos para a sua vida espiritual,
pois a meditação leva usualmente a um amor cego por todas as pessoas de todas as
convicções religiosas. Esta disposição de espírito encoraja a adesão a laços ecuménicos
multi-religiosos, o que na prática equivale è negação de Jesus Cristo como único
Salvador da humanidade. E então, os seres humanos glorificam-se a si próprios.

A meditação é uma forma de auto-libertação anti-cristã. Durante a meditação, uma


pessoa desce a níveis mais profundos de consciência, onde descobre poderes psíquicos
e dons espirituais para se curar e resolver os seus problemaas. A pessoa encontra ”o
deus interior”, que é erradamente considerado o Deus da Bíblia. É êste “deus” que é
escuro e misterioso e pode deixar impressões malévolas no sub-consciente da pessoa.
Êste “deus” é o diabo, que opera através da natureza caída dos seres humanos e se
apresenta como Deus. Mesmo que êste “deus” dentro da pessoa pretenda ser Jesus, êle
não passa do “outro Jesus” de (2 Coríntios 11:4) que se manifesta de maneira mística.
Êle pode revelar-se como o Jesus cósmico de todas as religiões e oferecer as suas
bênçãos a todos que possuem uma mente ecuménica.

A meditação promove a união entre todos os povos e todas as fés. A percepção de


uma humanidade cósmica unificada não é biblica. O Senhor determinou a existência de
fronteiras entre as nações (Actos 17:26) e espera também de nós que vivamos vidas
santas em que nos separamos de todas as outras religiões (2 Coríntios 6:14-18). Quando
removemos os limites entre as nações, dados por Deus, para promovermos uma nova
ordem mundial, e nos envolvemos também em laços ecuménicos com todas as igrejas e
religiões, estamos a seguir uma forma hamanística de união. Isso pode apenas conduzir
ao cáos e à continuação da subversão do Cristianismo evangélico. O conformismo com
o presente mundo vil deve ser combatido (Galatas 1:4). O mundo é hostil para com os
Cristãos evangélicos (João 15:9), porque o mundo e as suas instituições estão sob a
influência do diabo (1 João 5:19). Não admira que o mundo não-salvo e todas as suas
religiões possuam também maneiras de oração e adoração estranhas ao verdadeiro
Cristianismo.

Rejeitemos todas as manifestações e práticas místicas! Adoremos a Deus através do


Espírito Santo em nome de Jesus Cristo, vivendo uma vida santa perante Êle (1 João
3:22); que os nossos pensamentos sejam sóbrios, cingindo os lombos do nosso
entendimento (1 Pedro 1:13); aceitemos responsabilidade perante Deus, por tudo
quanto fazemos e pensamos (Romanos 14:12; Mateus 12:36) e oremos orações de
acôrdo com a Sua santa vontade (1 João 5:14).

Testemunho de um anigo membro da Nova Era

Brian Flynn, director de Ministérios Uma Verdade, de Minneapolis diz: “Há onze anos
abandonei a vida de médio da Nova Era e dei o meu coração a Jesus Cristo. Como
médio, eu fazia leituras psíquicas e, através da meditação contactava espíritos-guias.
Nessa altura, não compreendia que tais guias eram demónicos. Agora, como Cristão, já
não tenho de entoar cânticos, entrar em estados alterados de consciência, ou partilhar
em rituais, para encontrar a paz e a verdade que encontrei aravés do Senhor e da Sua
Palavra. Há três anos li um livro intitulado A Hora da Partida, em que se afirmava que
muitos dirigentes Cristãos andavam a ensinar uma técnica de meditação com mantras.
Podeis imaginar o meu choque, quando descobri que a Nova Era tinha infiltrado o
Cristianismo por meio daquela técnica, uma prática chamada oração contemplativa. Tal
técnica inclui a repetição de uma palavra ou frase contìnuamente até se atingir o que
chamam o silêncio. Às vezes, em vez de uma palavra ou frase, atenta-se na respiração,
donde provém o nome de oração respirada. Qual o fim? Atingir um estado alterado de
consciência para comunicar com Deus.

“Contemplar a Palavra de Deus é bom. Mas a oração contemplativa de que estou a falar
não é. Praticada ao princípio por monges há séculos, desapareceu e não apareceu de
novo até aos anos de 1960, quando os monges Católicos Thomas Keating e Thomas
Merton decidiram introduzir a prática no Cristianismo. Richard Foster, adepto da oração
contemplativa, faz um aviso interessante àcerca de tal prática no seu livro Oração:
Encontrar a verdadeira morada do coração. ‘Eu também desejo dar uma palavra de
precaução. Na contemplação silenciosa de Deus, estamos a penetrar fundo no domínio
espiritual e a chamada orientação sobrenatural existe… Embora a Bíblia não nos dê
muita informação a tal respeito, o facto é que há várias ordens de entes espirituais, e
alguns deles definitivamente que não estão de harmonia com Deus e o seu caminho!…
Mas, por agora, quero encorajar-vos a aprender e a praticar orações de protecção.’
Então, porque o fazemos Senhor Foster? Porque motivo iria Deus colocar-me na
posição de me guiar a mim próprio neste reino espiritual desconhecido, rodeado de
entes espirituais que não estão de harmonia com Deus e o seu caminho? Êle não o faria.

“O calcanhar de Aquiles para o Senhor Foster, é que não existe apôio nas Escrituras
para a oração contemplativa além dêste aviso: ‘E quando orardes, não useis vãs
repetições, como fazem os ateus. Pois êles pensam que vão ser ouvidos por causa de
muitas palavras. Portanto, não sejais como êles. Porque o vosso Pai sabe das coisas que
necessitais antes de lhas pedirdes’ (Mateus 6:7-8).

“O que nos diriam os mártires da fé que abandonaram o Islamismo, o Hinduísmo ou o


Budismo, se pudessem falar da nossa mistura do Cristianismo com as práticas místicas
orientais? Na qualidade de antigo médio da Nova Era, eu conheço a diferença entre as
práticas meditativas orientais e a oração Cristã bíblica. Infelizmente, há demasiados
membros da comunidade Cristã que não conhecem” (Fim da referência ao autor).

Porque razão hão-de os crentes desejar abraçar práticas orientais de meditação, quando
podem adorar Deus de uma maneira sóbria, alerta e bíblica, ao honrarem e obedecerem
à Sua Palavra nos seus corações, para não pecarem contra Êle? (Salmo 119:11).

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