CATÁLOGO ELETRÔNICO

FUNDAÇÕES, GEOTECNIA E ESTRUTURAS

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 TIPOS DE FUNDAÇÃO PROFUNDA
O tipo de fundação deve ser escolhido com base nos seguintes fatores:
Fatores Técnicos, tais como natureza e característica do solo, nível do lençol d’água no local, recalques admissíveis e esforços solicitantes previstos.
Fatores Econômicos, tais como custos para execução dos diversos tipos, situação e disponibilidade de espaço no canteiro de obras, condicionantes
construtivas do projeto e riscos com relação a vizinhos e terceiros, etc.
* A tabela a seguir ilustra o exposto acima, apresentando diversos tipos de fundações segundo uma escala numérica de 1 a 10. Quanto maior o
número da escala, tanto mais propício é o solo para aquele tipo de fundação.

Facilidade de Execução Capacidade de Carga

Denominação Tirantes e
Tubulão revestido Tubulão e Estacas Estaca de ponta estaca
Estacas por
Típica do Grupo de com camisa de estaca
Estaca raiz e
pré-
Estaca
e tubulão com
atrito lateral submetidos à
concreto ou metálica escavada moldadas base alargada tração
solo ou rocha com ou sem ar sem
Tirantes
e Tipo
Metálica
submetidos à
submetidos à
compressão
comprimido revestimento Franki compressão

10, c/
5, c/
Rochas sãs 10, c/ explosivo
martelete
martelete de Impossível Impossível 10 10 10
fundo
Rochas Rochas Fraturadas 10, c/ explosivo
3, c/
6, c/ tubex Impossível Impossível 9 9 9
martelete
Alterações de
Rochas
10, c/ explosivo Impossível 6, c/ tubex Impossível 3 9 9 9
Enrocamentos 3, com martelete Impossível 6, c/ tubex Impossível Impossível zero zero zero
Rochas Segue a Segue a Segue a
Solos com
e solos matacão ou talus
3, com martelete A analisar 6, c/ tubex Impossível 3 granulometria granulometria granulometria
predominante predominante predominante
Pedregulhos
misturados ou não
3, c/ martelete Impossível 6, c/ tubex Impossível 5 A analisar A analisar A analisar
com areia, silte e
argila
Solos Areias com
8, c/ pá e picareta Impossível 6, c/ tubex 3 8
Grossos pedregulhos
De 3 a 8 De 3 a 8 De 3 a 8
Areias sem 7, c/ conforme a conforme a conforme a
10, c/ pá e picareta Impossível 6 10
pedregulhos revestimento compacidade compacidade compacidade
Areias siltosas ou 7, c/
10, c/ pá e picareta Impossível 7 10
argilosas revestimento
Siltes inorgânicos,
areias finas siltes De 2 a 7, De 2 a 7, De 2 a 7,
8, c/
arenosos, siltes 10, c/ pá e picareta 1 10 10 conforme a conforme a conforme a
revestimento
argilosos de baixa compacidade compacidade compacidade
plasticidade
Argila inorgânica
de baixa a média
De 1 a 6, De 1 a 6, De 1 a 6,
plasticidade, com 9, c/
10, c/ pá e picareta 2 10 10 conforme a conforme a conforme a
ou sem revestimento
Solos pedregulhos;
dureza dureza dureza
Finos arenosas ou não
Siltes inorgânicos,
De 2 a 7, De 2 a 7, De 2 a 7,
solos siltosos ou 10, c/
10, c/ pá e picareta 8 10 10 conforme a conforme a conforme a
arenosos mináceos revestimento
dureza dureza dureza
ou diatomáceos
Argilas
De 1 a 6, De 1 a 6, De 1 a 6,
inorgânicas de 10, s/
10, c/ pá e picareta 10 10 10 conforme a conforme a conforme a
elevada revestimento
dureza dureza dureza
plasticidade
Argilas orgânicas De 1 a 5, De 1 a 5, De 1 a 5,
8, c/
de média a alta 5, c/ pá e picareta 7 9 9 conforme a conforme a conforme a
revestimento
Solos plasticidade, siltes dureza dureza dureza
Orgânicos Turfa, solo
orgânicos de baixa 3, c/ pá e picareta Impossível Impossível 7 7 zero zero zero
plasticidade
 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

As estacas pré-moldadas de concreto armado são a opção mais indicada para terrenos com a presença de
água e com possibilidade de desmoronamento. Sua capacidade de carga é dada pelo atrito lateral gerado
pelo esforço de cravação e pela resistência de ponta, quando esta alcança solo compacto ou duro.

Se a capacidade de carga da estaca for proveniente somente de atrito lateral, então ela é chamada de estaca
flutuante. Estas estacas têm cargas nominais entre 180 e 1150 kN.

Formas padrão
de 15 cm até 42 cm

Anel de Emenda Luva de Emenda

 CONFECÇÃO DAS ESTACAS
Estribo Helicoidal Soldagem de Armação Montagem de Armação

Pista de produção de Produção de estacas Içamento de estacas

Reduc - Petrobrás estacas circulares prancha com Guincho Hidráulico

Vista Geral de pista de fabricação de estacas pré-moldadas no canteiro 75.000 m (Caxias - RJ - 1994)
 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS "BENAPAR" EM
CONCRETO ARMADO ( COM AÇO CA - 50)

*Carga Máxima
Distância Mínima entre
Bitola (cm) Estrutural Massa (kg/m) Área Perímetro
eixos(cm)
Admissível(kN)
15 180 42 177 47 60
18 260 61 255 57 60
23 400 100 416 72 60
28 550 148 616 88 70
33 750 205 855 104 85
38 900 272 1134 119 95
42 1150 332 1385 132 105

* A carga máxima admissível estrutural se refere à peça de concreto enquanto elemento estrutural.
A capacidade de carga final ou de trabalho deve levar em consideração o conjunto estaca-solo e deve ser verificada
individualmente em função dos dados geográficos da obra e da cravabilidade da estaca.

Equivalência entre estaca circular e estaca quadrada

"A forma da estaca tem relação com o valor unitário do atrito lateral. Verificou-se em ensaios que, no
caso de argila sedimentar, o valor do atrito lateral por unidade de área para estacas circulares é maior
que para estacas quadradas. Conclui-se, portanto, que o diâmetro da estaca circular equivale à
dimensão do lado da estaca quadrada".
(Cimentaciones Profundas - Robert D. Chellis - Editora Diana - México - 1971).

"Em areias, pesquisas de Vesic (1963) mostraram que o atrito lateral é sempre maior para estacas
circulares, aumentando esta diferença de 17% até 78% com aumento da compacidade.
Jaime et al, através de resultados de ensaios em argilas, chegaram à conclusão de que o coeficiente de
redução da capacidade de carga a ser adotado para estacas quadradas em relação às circulares é de
0,75".
( apud Luciano Decourt - Cap.8 - Fundações Teoria e Prática, Editora Pini - 1998 ).
 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

Estacas pré-moldadas fabricadas no canteiro de obras

● Diminuição dos custos de transportes e impostos

● Eliminação das trincas provenientes do transporte
● Controle de Qualidade feito no próprio local da cravação

Estacas pré-moldadas fabricadas sob encomenda

● Armações específicas para momentos fletores e esforços horizontais de projeto

● Comprimentos exatamente de acordo com as características geométricas da obra, evitando sobras
acima da cota de arrazamento prevista.

Momentos Fletores Admissíveis Em Estacas Pré-moldadas "BENAPAR"

 FORÇAS HORIZONTAIS ADMISSÍVEIS

Forças Horizontais Admissíveis em Estacas Pré-moldadas - Solo Mole ou Fofo

Forças Horizontais Admissíveis em Estacas Pré-moldadas - Solo Médio

Método utilizado: Matlock and Reese

Hipóteses:
-Estaca longa tipo "BENAPAR" ( 8m)
-Estaca isolada, livre na cabeça e totalmente enterrada.
-Momento fletor nulo na cabeça da estaca.
-Momento de inércia da seção considerado no estádio II, na flexão composta.
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

Techint - HDT - Replan Sonae- Hipermercado Big - Av das Torres

15000 m de estacas pré- 13000 m de estacas pré-moldadas e
moldadas metálicas
(Paulínea - SP - 1996) (Curitiba - PR - 1998)

Cia Antártica do Piauí

14000 m de estacas pré- Volvo 10.000 de estacas pré-moldadas
moldadas (Curitiba - PR - 1977)
(Teresina - PI - 1982)

Coamo - Terminal de Grãos

65000 m de estacas pré-
moldadas
(Paranaguá - PR - 1983)
 BLOCOS PADRÃO "BENAPAR" PARA ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

Número de Estacas por Bloco

Diâmetro Dado
1 2 3 4 5 6 Retangular 6 Hexagonal 7
A (cm) 35 95 100 95 140 155 160 160
B (cm) 35 35 75 95 95 95 115 115

15 h (cm) 35 25 25 30 60 70 60 60
Vc (m3) 0,04 0,08 0,19 0,27 0,79 0,99 1,11 1,11
Paço (kg) 3 5 11 16 48 59 66 66
A (cm) 40 90 95 90 145 140 145 145
B (cm) 40 40 80 90 100 90 140 140

18 h (cm) 40 30 30 45 60 55 60 60
Vc (m3) 0,06 0,11 0,23 0,34 0,83 0,69 1,24 1,24
Paço (kg) 4 6 14 21 50 42 74 74
A (cm) 45 105 110 105 150 165 170 170
B (cm) 45 45 95 105 105 105 150 150

23 h (cm) 45 30 35 40 60 65 60 60
Vc (m3) 0,09 0,14 0,36 0,44 0,91 1,13 1,53 1,53
Paço (kg) 5 9 22 26 54 68 92 92
A (cm) 50 120 125 120 170 190 195 195
B (cm) 50 50 110 120 120 120 170 170

28 h (cm) 50 35 40 50 70 80 70 70
Vc (m3) 0,13 0,21 0,55 0,72 1,40 1,82 2,32 2,32
Paço (kg) 8 13 33 43 84 109 139 139
A (cm) 55 140 145 140 200 225 230 230
B (cm) 55 55 125 140 140 140 200 200

33 h (cm) 55 45 50 60 85 95 85 85
Vc (m3) 0,17 0,35 0,91 1,18 2,35 2,99 3,91 3,91
Paço (kg) 10 21 54 71 141 180 235 235
A (cm) 60 155 160 155 225 250 260 260
B (cm) 60 60 140 155 155 155 225 225

38 h (cm) 60 50 55 65 95 105 95 95
Vc (m3) 0,22 0,47 1,23 1,56 3,23 4,07 5,56 5,65
Paço (kg) 13 28 74 94 194 244 333 333
A (cm) 60 165 175 165 245 270 280 280
B (cm) 60 60 155 165 170 165 245 145

42 h (cm) 60 55 60 75 105 115 105 105

Vc (m3) 0,22 0,54 1,63 2,04 4,28 5,12 7,19 7,19
Paço (kg) 13 33 98 123 257 307 432 432

Obs: A distância mínima do eixo das estacas até a divisa é maior entre o raio da estaca e 40 cm.

A = maior dimensão
B = menor dimensão
h = altura do bloco
Vc = volume de concreto
Paço= peso do aço
 ESTACAS METÁLICAS
As estacas metálicas são indicadas para terrenos com perfil geológico irregular, com muitas pedras ou matacões, ou estacas
muito curtas, onde se torna difícil e muitas vezes até impossível a cravabilidade das estacas de concreto armado.

Cargas máximas em estacas metálicas totalmente enterradas

Tipo de Estaca Denominação Área (cm2) Massa ( kg/m) ** Carga Máxima Admissível
H 6" X 6" 47,3 37,1 400
I 8" X 4" 34,8 27,3 300
Perfis metálicos I 10"X 45/8" 48,1 37,7 400
I 12"X 51/ 4" 77,3 60,6 700
TR 25 31,4 24,7 250 - (200)*
TR 32 40,9 32,1 350 - (250)*
TR 37 47,3 37,1 400 - (300)*
Trilhos
TR 45 56,8 46,7 450 - (350)*
TR 50 64,2 50,3 550 - (400)*
TR 57 72,6 56,9 600 - (450)*
Nota: * Os valores entre parênteses referem-se a trilhos velhos com redução de peso de 20%
**A carga máxima admissível refere-se à peça enquanto elemento estrutural. A capacidade de carga final ou de trabalho deve levar em consideração
o conjunto estaca-solo e deve ser verificada individualmente em função dos dados geotécnicos específicos da obra e da cravabilidade da estaca.

Seções Transversais de Estacas tipo Procedimento para ligação da estaca metálica com o bloco
"trilho" de concreto para estacas de compressão

Portela Engenharia
2110 m de perfil
metálico (Curitiba -
PR - 1998)
 ESTACAS RAIZ

Estacas raiz são estacas escavadas, perfuradas com circulação de água ou martelo roto-percussivo de até 450 mm de diâmetro,
executadas com injeção de argamassa ou calda de cimento a baixa pressão ( até 0,5 MPa).
São revestidas com camisa de aço recuperável, recebendo pressão no topo nas várias etapas de retirada dos tubos de
revestimento.

O equipamento de perfuração de pequeno porte permite a perfuração com ângulo. As estacas raiz são mais indicadas para locais
de difícil acesso, reforços de fundação, complementações de obras, e locais onde o elemento de fundação, precisa ultrapassar
camadas rochosas para atingir as cargas exigidas em projeto.

Tubovia - EQUIPAV - Petrobrás CONIC - HDT - REPLAN - Petrobrás

7.500 m - 150 a 310 mm 8.700 m - 150 a 400 mm
(Paulínea - SP - 1996) (Paulínea - SP - 1996)
 DADOS TÉCNICOS DE ESTACAS RAIZ

Diâmetro acabado (mm) 130 160 190 250 310 400 450
Diâmetro externo revest. (mm) 114 140 168 220 275 359 412
Diâmetro externo estribo (mm) Monobarra Monobarra 125 176 225 304 355
Diâmetro em rocha (mm) *** 101 127 178 228 305 355
ARMADURA CARGAS MÁXIMAS À COMPRESSÃO ( kN )
Ferros cm2 N N N N N N N
1 20 3,15 180 230 290 440 640 1010 1260
1 22 3,88 200 250 310 460 660 1030 1280
2 16 4,00 200 250 310 470 660 1040 1280
1 25 5,00 220 280 340 490 690 1060 1310
3 16 6,00 250 300 360 520 710 1090 1330
2 20 6,30 260 310 370 520 720 1090 1340
2 22 7,76 290 340 410 560 760 1130 1380
4 16 8,00 300 350 410 570 760 1140 1380
3 20 9,45 390 450 600 800 1170 1420
2 25 10,00 400 460 620 810 1190 1430
5 16 10,00 400 460 620 810 1190 1430
3 22 11,64 440 500 660 850 1230 1480
6 16 12,00 450 510 670 860 1240 1490
4 20 12,60 470 530 680 880 1250 1500
7 16 14,00 560 720 910 1290 1540
3 25 15,00 590 740 940 1310 1560
4 22 15,52 600 760 950 1330 1570
5 20 15,75 610 760 960 1330 1580
6 20 18,90 840 1040 1410 1660
5 22 19,40 1050 1420 1670
4 25 20,00 1060 1440 1690
7 20 22,05 1120 1490 1740
6 22 23,28 1150 1520 1770
5 25 25,00 1560 1810
7 22 27,16 1620 1870
6 25 30,00 1690 1940

Obs.:1) A distância mínima do eixo das estacas até a divisa é a maior entre o raio da estaca e 30 cm.
2) O diâmetro do estribo é limitado pelo diâmetro do revestimento na perfuração em solo, pois deve passar dentro deste.
3) O diâmetro da estaca em rocha, abaixo de uma perfuração em solo, é menor que o da estaca em solo porque a ferramenta de
perfuração em rocha deve passar por dentro do revestimento recuperável utilizado na perfuração em solo, no caso de uso do
martelo de fundo convencional.
4) As cargas máximas à compressão referem -se à peça enquanto elemento estrutural. A capacidade de carga final ou de trabalho
deve levar em consideração o conjunto estaca-solo e deve ser verificada individualmente em função dos dados geotécnicos
específicos da obra e da possibilidade de perfuração da estaca.
Diâmetro A B C D h
( mm ) ( cm ) ( cm ) ( cm ) ( cm ) ( altura )
130 35 95 60 85 30
160 40 100 60 95 35
190 45 115 70 110 40
250 50 130 80 120 45
310 55 155 100 140 55
400 65 195 130 180 60
450 70 210 140 190 65
 ESTACAS RAIZ EM MATACÕES, ENROCAMENTOS E ROCHA

A adoção conjunta de martelos de fundo e compressores de alta pressão aumentou bastante a rapidez da perfuração em rocha. É
possível executar perfurações de até 400 mm com altas velocidades de penetração. Esta solução é muito eficiente nos casos em
que o solo apresenta pouca resistência, e é necessário o embutimento da estaca na rocha.

Os martelos de fundo podem operar com ferramentas especiais que têm condições de revestir o furo simplesmente à perfuração
(sistema "Tubex"), o que dá rapidez e segurança a perfurações em terrenos com a presença de matacões e enrocamentos.

Zopone Engenharia 430 m de estaca Construtel 250m de estaca 310 mm,

raiz 310 mm mbutidas em rocha embutidas em rocha (Jaraguá do Sul -
(Pato Branco - PR - 1999) SC - 1999)

1ª Camada Solo não coesivo

(revestimento convencional)

Bit de perfuração em rocha para 2ª Camada Solo com matacões

400 mm. (martelo de fundo "Tubex" )

3ª Camada Rocha (Martelo de fundo

convencional)
 ESTACAS ESCAVADAS E TUBULÕES NÃO SUPORTADOS A CÉU ABERTO

A solução em estaca escavada não encamisada, sem lama estabilizante ou a céu aberto, é uma opção de fundação para terrenos
sem presença de água, onde não ocorram desmoronamentos durante a escavação. Neste caso, se a estaca trabalhar somente à
compressão, é uma das opções mais econômicas já que é moldada in loco com o uso de concreto usinado, e necessita somente
armadura para engastamento da estaca no bloco . Além disso, apresenta grande rapidez de execução.

Enterpa - FURNAS
65 torres de transmissão com estacas
escavadas de até 1,3 m
( Interior do Paraná - 1999 )

Carioca Engenharia 30 torres em tubulão a céu

aberto - Via Light
( Nova Iguaçu - RJ - 1997 )
 TUBULÕES ENCAMISADOS A CÉU ABERTO
E A AR COMPRIMIDO
O tubulão é uma opção de fundação com alta capacidade de carga por seus grandes diâmetros e sua base alargada. Ele pode ser
executado a céu aberto, isto é simplesmente escavado manualmente e concretado; ou executado com ar comprimido, nos casos
onde há presença de água, como fundações de pontes. Neste segundo caso, ele é escavado sob uma campânula de ar
comprimido que não permite a percolação de água, e a campânula é retirada somente após a concretagem. O tubulão trabalha
principalmente com a resistência de ponta, dada por sua base alargada, que é assentada sobre terreno com alta capacidade de
carga.

Processo Executivo Esquema de Montagem

LEGENDA
1. Tubulão pronto para receber mecanismo de compressão (campânula).
2. Campânula sendo adaptada ao tubulão.
3. Tubulão comprimido e pronto para receber mão de obra
especializada.
4. Campânula preparada para início das operações em ar comprimido.
5. Tubulão comprimido com pressão de ar igual à coluna de água
existente, até a profundidade da câmara de trabalho.
6. Homem sob pressão escavando.
7. Campânula comprimida com pressão igual à câmara de trabalho.
8. Tubulão pronto e concretado.
9. Mecanismo de compressão removido (campânula).

Viaduto RFFSA - Jardim Itália

18 tubulões a ar comprimido
(Taubaté - SP - 1989)
 DADOS TÉCNICOS PARA TUBULÃO

Dimensionamento Geométrico Carga em Tubulões

VALORES DE H (cm) TENSÃO (MPa)
VOLUMES (m3) CARGA (kN)
BASE SEÇÃO 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
F
70 3846 75 110 150 190 230 260 300 340 380
70 80 90 100 110 120
80 5024 100 150 200 250 300 350 400 450 500
B 90 6358 120 190 250 310 380 440 500 570 630
30 - - - - - 100 7850 150 230 310 390 470 540 620 700 780
80
0,14 - - - - - 110 9498 180 280 370 470 560 660 750 850 940
40 30 - - - - 120 11304 220 330 450 560 670 790 900 1010 1130
90
0,23 0,18 - - - - 130 13266 260 390 530 660 780 920 1060 1190 1320
50 40 30 - - -
100 140 15386 300 460 610 760 920 1070 1230 1380 1530
0,33 0,28 0,23 - - -
150 17662 350 520 700 880 1050 1230 1410 1580 1760
55 50 40 30 - -
110 160 20096 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
0,41 0,40 0,35 0,26 - -
170 22686 450 680 900 1130 1360 1580 1810 2040 2260
65 55 50 40 30 -
120 180 25434 500 760 1010 1270 1520 1780 2030 2280 2540
0,55 0,50 0,49 0,42 0,33 -
190 28388 560 850 1130 1410 1700 1980 2260 2550 2830
75 65 55 50 40 30
130 200 31400 620 940 1250 1570 1880 2190 2510 2820 3140
0,71 0,66 0,60 0,58 0,49 0,38
85 75 65 55 50 40 210 34618 690 1030 1380 1730 2070 2420 2760 3110 3460
140 220 37994 750 1130 1510 1890 2270 2650 3030 3410 3790
0,89 0,84 0,78 0,71 0,68 0,57
90 85 75 65 55 50 230 41526 830 1240 1660 2070 2490 2900 3320 3730 4150
150
1,05 1,05 0,98 0,91 0,82 0,78 240 45215 900 1350 1800 2260 2710 3160 3610 4060 4520
100 90 85 75 65 55 250 49062 980 1470 1960 2450 2940 3430 3920 4410 4900
160
1,27 1,22 1,22 1,14 1,05 0,94 260 53066 1060 1590 2120 2650 3180 3710 4240 4770 5300
110 100 90 85 75 65 270 57226 1140 1710 2280 2860 3430 4000 4570 5150 5720
170
1,53 1,48 1,41 1,40 1,31 1,20 280 61544 1230 1840 2460 3070 3690 4300 4920 5530 6150
120 110 100 90 85 75
180
1,81 1,76 1,69 1,61 1,60 1,49
125 120 110 100 90 85
190
2,06 2,08 2,01 1,93 1,83 1,81
135 125 120 110 100 90
200
2,40 2,34 2,36 2,28 2,17 2,06
155 135 125 120 110 100
210
2,77 2,72 2,64 2,66 2,56 2,44
150 145 135 125 120 110
220
3,09 3,13 3,06 2,97 2,98 2,86
160 150 145 135 125 120
230
3,54 3,47 3,50 3,41 3,31 3,31
- 160 150 145 135 125
240
- 3,96 3,87 3,90 3,80 3,67
- 170 160 150 145 135
250
- 4,47 4,39 4,30 4,32 4,20
- 180 170 160 150 145
260
- 5,03 4,95 4,86 4,75 4,76
- - 180 170 160 150
270
- - 5,55 5,45 5,35 5,22
- - 185 180 170 160
280
- - 6,05 6,10 5,99 5,86

LEGENDA:
- VALORES DE H (cm)
- VALORES de VOLUMES (m3)
B(cm) - Diâmetro da base
F(cm) - Diâmetro do fuste
 TABELA PADRÃO PARA ESTACAS ESCAVADAS

Carga Admissível (kN) Número de Estacas por Bloco

Diâmetro Dado
p/ = 2MPa p/ = 4MPa 1 2 3 4 5
A (cm) 50 140 145 140 206
B (cm) 50 50 130 140 140
30 141 283 h (cm) 50 45 50 65 90
d = 90cm Vc (m3) 0,13 0,32 0,94 1,27 2,59
Paço (kg) 8 19 57 76 156
A (cm) 60 180 190 180 268
B (cm) 60 60 165 180 180
40 251 503 h (cm) 60 60 70 85 120
d = 120cm Vc (m3) 0,22 0,65 2,18 2,75 5,79
Paço (kg) 13 39 131 165 347
A (cm) 70 220 230 220 330
B (cm) 70 70 200 220 220
50 393 785 h (cm) 70 75 85 105 150
d = 150 Vc (m3) 0,34 1,16 3,92 5,08 10,88
Paço (kg) 21 69 235 305 653
A (cm) 80 260 270 260 392
B (cm) 80 80 235 260 260
60 565 1139 h (cm) 80 90 105 125 180
d = 180cm Vc (m3) 0,51 1,87 6,66 8,45 18,33
Paço (kg) 31 112 400 507 1100
A (cm) 90 300 315 300 454
B (cm) 90 90 275 300 300
70 770 1539 h (cm) 90 105 120 150 210
d = 210cm Vc (m3) 0,73 2,84 10,40 13,50 28,58
Paço (kg) 44 170 624 810 1715
A (cm) 100 340 355 340 516
B (cm) 100 100 310 340 340
80 1005 2011 h (cm) 100 120 140 170 240
d = 240cm Vc (m3) 1,00 4,08 15,40 19,62 42,08
Paço (kg) 60 245 924 1177 2525
A (cm) 110 380 395 380 578
B (cm) 110 110 345 380 380
90 1272 2545 h (cm) 110 135 155 190 270
d = 270cm Vc (m3) 1,33 5,64 21,12 27,44 59,27
Paço (kg) 80 339 1267 1646 3556
A (cm) 120 420 440 420
B (cm) 120 120 380 420
100 1571 3141 h (cm) 120 150 175 210
d = 300cm Vc (m3) 1,73 7,56 29,26 37,04
Paço (kg) 104 454 1756 2223
A (cm) 130 460 480 460
B (cm) 130 130 415 460
110 1901 3801 h (cm) 130 165 190 235
d = 330cm Vc (m3) 2,20 9,87 37,85 49,73
Paço (kg) 132 592 2271 2984
A (cm) 140 500
B (cm) 140 140
120 2262 4524 h (cm) 140 180
d = 360cm Vc (m3) 2,74 12,60
Paço (kg) 165 756
d= distância mínima entre eixos
A= maior dimensão
B= menor dimensão
h= altura do bloco
Vc= volume de concreto
Paço= peso do aço
1) d= distância mínima do eixo das estacas até a divisa é maior entre o raio da
estaca e 35 cm.
2) A capacidade de carga final ou de trabalho deve levar em consideração o
conjunto estaca-solo e deve ser verificada individualmente em função dos
dados geotécnicos específicos da obra e da possibilidade de perfuração da
estaca.
 ESTACAS TIPO FRANKI

Devido ao seu método executivo com grande energia de cravação, este tipo de fundação pode atingir maiores capacidades de carga
com menores profundidades, pois a própria cravação propicia uma maior compactação do solo, tanto no fuste da estaca como na
sua ponta. Além disso, elas têm a base alargada, por isso são uma boa alternativa para cargas muito altas em terrenos que não
permitem escavação não suportada.

Dekorvalle Construções Edifício Le Mans

1800 m 520 mm
( Balneário Camburiú - 1997 ) Processo Executivo
 BLOCOS PADRÃO PARA ESTACAS TIPO FRANKI

Número de Estacas por Bloco

Diâmetro Dado
1 2 3 4 5 6 Retangular 6 Hexagonal 7
A (cm) 55 180 190 180 272 305 315 315
35 B (cm) 55 55 165 180 180 180 275 275
d = 120 cm h (cm) 55 65 75 90 125 140 125 125
Ac = 4 16 mm Vc (m3) 0,17 0,64 2,35 2,92 6,11 7,67 10,83 10,83
C = 550 / 700kN
Paço (kg) 10 39 141 175 367 460 650 650
A (cm) 60 200 210 200 302 340 350 350
40 B (cm) 60 60 180 200 200 200 305 305
d = 130 cm h (cm) 60 70 80 100 140 155 140 140
Ac = 4 16 mm Vc (m3) 0,22 0,84 3,02 4,00 8,47 10,54 14,95 14,95
C = 700 / 900 kN
Paço (kg) 13 50 181 240 508 632 897 897
A (cm) 70 255 270 255 392 440 455 455
52 B (cm) 70 70 235 255 257 255 395 395
d = 160 cm h (cm) 70 95 105 130 185 205 185 185
Ac = 4 20 mm Vc (m3) 0,34 1,70 6,66 8,45 18,66 23,00 33,25 33,25
C = 1300 / 1600 kN
Paço (kg) 21 102 400 507 1119 1380 1995 1995
A (cm) 80 290 300 290 444 500
60 B (cm) 80 80 265 290 290 290
d = 180 cm h (cm) 80 105 120 150 210 235
Ac = 4 22 mm Vc (m3) 0,51 2,44 9,54 12,62 27,02 34,04
C = 1700 / 2300 kN
Paço (kg) 31 146 572 757 1621 2043

1) A distância mínima do eixo das estacas até a divisa é a maior entre o raio da estaca e 40 cm.
2) A carga admissível de compressão (C) refere-se à peça enquanto elemento estrutural. A capacidade de carga final ou de trabalho deve levar em
consideração o conjunto estaca-solo e deve ser verificada individualmente em função dos dados geotécnicos específicos da obra e da cravabilidade da
estaca.

Paço= peso do aço

A = maior dimensão
B = menor dimensão d = distância mínima entre eixos
h = altura do bloco Ac = armadura de compressão
Vc = volume de concreto C = carga admissível de compressão
 MÉTODO AMARAL/BENAPAR DE ANÁLISE
DE CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACA

O MÉTODO (Dados para estacas de referência pré-moldadas e circulares)

Valores de K Valores de
TIPOS DE SOLO
Tipos de solo NI
areia silte argila areia silte argila
1 16,0 14,0 23,0
440 310 160 2 12,6 11,0 15,2
3 10,9 9,5 11,9
Pr = PI + Pp 4 9,8 8,6 10,0
PI = x NI x SI 5 9,1 8,0 8,8
Pp = K x Np x Sp 6 8,5 7,5 7,8
7 8,1 7,1 7,2
8 7,7 6,8 6,6
Legendas 9 7,4 6,5 6,2
P : carga aplicada (kN) 10 7,1 6,3 5,8
Pr : carga de ruptura (kN) 12 6,7 5,9 5,2
14 6,4 5,6 4,7
PI : carga resistida pelo atrito lateral (kN)
16 6,1 5,3 4,4
Pp : carga resistida pela ponta (kN) 18 5,8 5,1 4,1
SI : área lateral do fuste (m2) 20 5,6 4,9 3,8
25 5,2 4,5 3,3
Sp : área da ponta (m2)
30 4,9 4,3 3,0
NI : N(SPT) médio lateral 35 4,6 4,0 2,7
Np : N(SPT) médio da ponta 40 4,4 3,8 2,5

r: recalque (mm) 45 4,2 3,7 2,3

50 4,1 3,6 2,2

EXEMPLO DE CÁLCULO PELO MÉTODO AMARAL/BENAPAR

Obra: Brown Boveri - Curitiba
Estaca: 435
1)Gráfico Carga - Recalque em Prova de Carga Estática 2) Sondagem a percussão do local
 3) Exemplo de cálculo

DADOS: A.2) De 5,00 m a 12,00 m - Silte

Estacas: 435 NI2 = (12+11+14+14+10+13+12+14)/8 = 12,50
Diâmetro: 40cm SI2 = x 0,40 x 8 = 10,05 m2
Comprimento: 12,00m
2 = 5,8 (tabela)
Pr = 1510 kN (resultado da extrapolação da
prova de caga pelo método de Van der Veen) A.3) PI = 1NI1SI1 + 2NI2SI2
Pr = PI +Pp PI = 6,8 x 7,75 x 5,03 + 5,8 x 12,5 x 10,05 = 994 kN
PI = x NI x SI B) Cálculo da Carga Resistida pela ponta
Pp = K x Np x Sp Np = (12 +14+19)/ 3 = 15
A) Cálculo da Carga Resistida pelo atrito lateral Sp = ( x 0,402)/4 = 0,125 m2
Estaca com 12,00m de comprimento com a K = 310 (tabela)
ponta em solo de silte arenoso com argila. Pp = K x Np x Sp
Pp = 310 x 15 x 0,125 = 581 kN
A.1) De 0 4,00m - Argila.
NI1 = (5+7+10+9)/4 = 7,75 C) Cálculo da Carga Total resistida pela estaca
Pr = PI + Pp
SI1 = x 0,40 x 4 = 5,03 m2
Pr = 994 + 581 = 1575 kN
1 = 6,8 (tabela)

VANTAGENS DO MÉTODO
Na fundação por estaca, o solo rompe por punção sob a ponta da estaca, precedida por deslizamentos entre solo e estaca ao
longo do fuste.

Diz-se, então que a estaca rompe (se não há ruptura estrutural da própria estaca) quando atinge essa condição. A carga então
aplicada é definida como carga de ruptura ou carga última da estaca.
Quando se examina o gráfico carga-recalque obtido de prova de carga, podem-se distinguir nele três regiões. Na primeira,
correspondendo ao deslocamento relativo praticamente proporcionalmente entre carga e recalque. Na segunda, a relação entre
carga deixa de ser linear, e a relação r / P passa a ser crescente com a carga P. Finalmente, na terceira região, os recalques
crescem indefinidamente sem acréscimo de carga.

Essas regiões correspondem, no entendimento atual, respectivamente à mobilização de toda a resistência por atrito lateral, à
mobilização da resistência de ponta acrescida ao atrito lateral, e ao alcance de carga de ruptura.

A BENAPAR desenvolveu método de cálculo que leva em conta a forma da curva carga-recalque, método este verificado através
de análise das provas de carga de seu banco de dados, e que põe à disposição de seus clientes.
 SONDAGENS, PROVA DE CARGA ESTÁTICA,
DINÂMICA E ENSAIOS GEOTÉCNICOS
Os parâmetros de solo e rocha usualmente necessários para os projetos de fundação são obtidos dos resultados das sondagens a
percussão SPT, das medições de torque SPT-T e das sondagens rotativas.
As provas de carga são realizadas para verificar a capacidade das estacas para os esforços de compressão, tração e horizontais.

PDA ( Pile Driving Analizer )

CEJEN
Execução de Provas de Carga
Prova de carga estática de
Dinâmica para Hipermercado BIG
2200 kN em estaca raiz
da Av. das Torres ( Curitiba - PR -
(Araucária - PR- 1992)
1998 )

SONDAGEM
ÁREA Nº DE FUROS

TENENGE - Ramal Ferroviário 31 0 - 200 m2 2

sondagens a percussão com 200 - 600 m2 3
medição de torque (SPT-T) Ensaios 600 - 800 m2 4
geométricos PROCTOR, CBR e
Limites de Atterberg (Paulínea - SP - 800 - 1000 m2 5
1996) 1000 - 1200 m2 6
1200 - 1900 m2 7
1900 - 2400 m2 8
> 2400 m2 a definir
Obs.: Área = área de projeção em planta da edificação.
 TIRANTES E CONTENÇÕES
TIRANTES
Os tirantes são elementos que servem de apoio para cortinas de contenção ou podem ser a própria contenção, no caso de
encostas. Os tirantes podem ser de barra, de fio ou cordoalha. Dependendo do método executivo, o tirante pode ser reinjetável, o
que permite uma posterior reprotensão no caso de sua capacidade de carga.

Andrade Gutierrez - Cedae

Adutora Imunana - 40 tirantes de 40 m em argila
orgânica/rocha (Laranjal - São Gonçalo - RJ - 1997)
 ESPECIFICAÇÕES PARA TIRANTES
Massa Força Carga máxima Carga de trabalho
Tipo Armação Categoria Seção
do aço F escoamento F ruptura de ensaio Provisório Permanente
mm kg/m mm2 kN kN kN
1 22 CA 50 2,98 285 140 160 126 84 73
Barra 1 32 GEWI 50/55 6,31 804 400 440 360 240 208
1 32 ST 85/105 6,31 804 680 840 612 408 354
6 8 2,37 302 410 450 369 246 221
8 8 3,16 402 540 600 486 324 280
Fios CP 150 RB
10 8 3,95 503 680 760 612 408 353
12 8 4,74 604 820 910 738 492 426
4 12,7 3,10 395 680 750 612 408 353
6 12,7 4,65 759 1010 1130 909 606 525
Cordoalhas 8 12,7 CP 190 RB 6,20 1012 1350 1500 1215 810 702
10 12,7 7,75 1266 1590 1780 1521 1014 878
12 12,7 9,30 1519 2030 2250 1827 1218 1055

GEORIO
Conteção de encosta à Rua Santo
Agostinho
tirantes / concreto projetado Construtora Cidadela
( Andaraí - Rio de Janeiro - Edifício Vila Nova - 18 tirantes em
RJ - 1996 ) solo com 16 m ( Curitiba - PR )
 CONTENÇÕES
A Benapar tem executado contenções com diversas finalidades. Entre elas estão:

perfis metálicos ancorados em uma ou mais linhas de tirante;

- Contenção de encostas de morro com o uso de tirantes, de solo grampeado projetado;
- Contenções em rodovias e ferrovias.

Contenções prediais urbanas

Hotel Rayon
Encol - Edifício Work Station 280 estacas (18cm x
Cortina atirantada, com 3500m de estaca prancha de
concreto pré-moldado, com altura de 10,5m. 40cm - 8m) e 70 tirantes (17m) em alterações de
rocha. (Curitiba - PR - 1994)
(Curitiba - PR - 1988)

Contenções de encostas

Construbase SASSE / Brasitec / Morca

Cortina de perfil pranchadocom extensão de 270 m Cortina atirantada com 150 estacas raíz 250 e
(Curitiba - PR - 1999)
300 mm e 10 tirantes e reinjetáveis para 200 kN.
(Curitiba - PR - 1994)

Contenções para rodovias e ferrovias

Ferrovia Sul Atlântico - Pátio Iguacú Ferroban - Km 110 - Ferrovia Sorocabana

Estabilização de movimento do maciço com cortina Contenção da linha 2 para construção de viaduto,
de trilho e placas pré-moldadas. com 110 estacas TR 32, 24 tirantes 32mm e 1100
(Curitiba - PR - 1998) placas pré-moldadas.
(Sorocaba - SP - 1999)
 GEOTECNIA DE CONTAMINANTES, ÁREAS DEGRADADAS e
ATERROS SANITÁRIOS

Investigação de contaminantes

Sondagens e poços para retirada de amostras; ensaios de eletroresistividade e geofísicos

Poços para remediação e monitoração de contaminantes

Serviços geotécnicos para recuperação de áreas degradadas e aterros sanitários

Argamassa e concreto projetado; canaletas de captação; drenos superficiais e profundos; atirantamento; aplicação de
geomembranas, geotexteis e geogrelhas; revegetação e enleivamento.

ALL LOGISTICA GEORIO

Recuperação de área degradada com aplicação de Canaleta para captação de águas pluviais em
geomembrana, reaterro de argila compactada e dreno
encosta ( Rio de Janeiro - RJ - 1995 )
profundo ( 150m ) - (Curitiba - PR - 1988)

GEORIO
Contenção de encosta em área
de risco ( Rio de Janeiro - RJ -
1995 )
 INFRA-ESTRUTURAS

A Benapar, executa obras de infra-estrutura como continuidade dos serviços de fundação. Assim, foi responsável pela
confecção de blocos de solidarização das estacas em torres de telefonia celular, base de equipamentos e outros tipos de
obra.

TWR - Ericsson Petrobrás - Replan

Fundação e blocos para 10 torres de telefonia celular, com Bases de concreto para secagem de diesel (Paulínea
fundação em estacas raiz em rocha 310 mm, no trecho - SP - 1998 )
Niterói ( RJ ) até Vitória ( ES ). ( Site Guarapari - ES - 1998 )

Master Inepar
Fundação e blocos para 14 torres em estaca raiz, Franki e pré-
moldada. ( Paraná e Santa Catarina - 1998 )
 RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS
E REFORÇOS DE FUNDAÇÃO

Estacas raiz para reforço de fundações

Concreto projetado

Injeções de resina epóxica

Concretos especiais, microconcretos e grouts

Encamisamento de pilares, vigas e lages

Petrobrás - Replan Petrobrás - Replan

Limpeza de concreto Petrobrás - Replan Aplicação de micro-concreto de alta
deteriorado ( Paulinea - SP - Encamisamento de pilares ( resistência e grout ( Paulinea - SP -
1998 ) Paulinea - SP - 1998 ) 1998 )

Kloss Engenharia
55 estacas raiz para reforço de executadas através de
fundação antiga em sapatas de pedra argamassada no
Convento dos Capuchinhos das Mercês ( Curitiba - PR -
1998 )
 OBRAS DE ARTE E PORTUÁRIAS

Fabricação no canteiro e cravação de estacas prancha de concreto para cais

Cravação de estacas de concreto armado, com injeção d'água para solos arenosos compactos

Estacas verticais e inclinadas cravadas sobre flutuantes, tubadas, metálicas e de concreto

Tubulões a ar comprimido

Ancoragem de tubulões ou estacas em camadas rochosas com o uso de estaca-raiz

Infra e superestrutura completas

DER-PR Gerdau - Cais do Matarazzo

Ponte sobre Rio Iratim - 90 m Infra, superestrutura e Ampliação do Cais em uma extensão de 200 m, e
tubulões a ar comprimido através de rocha largura de 8m, incluindo recuperação da estrutura e
fraturada ( Palmas - PR - 1985 ) reforço de fundação do trecho existente. ( Antonina -
PR - 1987 )