Vous êtes sur la page 1sur 1

A Independência da Bahia[nota 1] foi um movimento que, iniciado em 1821 (mas com

raízes anteriores) e com desfecho em 2 de julho de 1823, motivado pelo sentimento


federalista emancipador de seu povo, terminou pela inserção daquela então província na
unidade nacional brasileira, durante a Guerra da independência do Brasil.

Aderira Salvador à Revolução liberal do Porto, de 1820 e, com a convocação das Cortes
Gerais em Lisboa, em janeiro do ano seguinte, envia deputados como Miguel Calmon
du Pin e Almeida na defesa dos interesses locais. Divide-se a cidade em vários partidos,
o liberal unindo mesmo portugueses e brasileiros, interessados em manter a condição
conquistada com a vinda da Corte para o país de Reino Unido, e os lusitanos
interessados na volta ao status quo ante.[1]

Dividem-se os interesses, acirram-se os ânimos: de um lado, portugueses interessados


em manter a província como colônia, do outro brasileiros, liberais, conservadores,
monarquistas e até republicanos se unem, finalmente, no interesse comum de uma luta
que já se fazia ao longo de quase um ano, e que somente se faz unificada com a própria
Independência do Brasil a partir de 14 de junho de 1823, quando é feita na Câmara da
vila de Santo Amaro da Purificação a proclamação que pregava a unidade nacional, e
reconhecia a autoridade de Pedro I.[1]

Na Bahia a luta pela Independência veio antes da brasileira, e só concretizou-se quase


um ano depois do 7 de setembro de 1822: ao contrário da pacífica proclamação às
margens do Ipiranga, só ao custo de milhares de vidas e acirradas batalhas por terra e
mar emancipou-se de Portugal, de tal modo que seu Hino afirma ter o Sol que nasceu ao
2 de julho brilhado "mais que o primeiro".

Vous aimerez peut-être aussi