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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA COMARCA

DE PORTÃO – RS

processo-crime n.º 155/2.11.0000222-2

pedido de instauração de exame de dependência toxicológica.

SERGIO MOEIRA, brasileiro, separado, atualmente


constrito junto a Penitenciária Modulada de Montenegro,
por sua procuradora subfirmado, vem, respeitosamente, a
presença de Vossa Excelência, sucintamente expor,
requerendo:

Excelência, cumpre destacar que na residência do Réu


SÉRGIO, é um local conhecido pelo fato de pessoas reunir-se para o
consumo de entorpecentes E NÃO QUE NO LOCAL HÁ COMERCIO DE TAIS
SUBSTÂNCIA, O QUE PODERÁ SER COMPROVADO PELO DEPOIMENTO
DAS PARTES E TESTEMUNHAS.

Ocorre que, o acusado SÉRGIO possui séria dependência


por “crack”, inclusive já tendo sido internado e conduzido a tratamento
por algumas vezes. O acusado SÉRGIO trabalhava na empresa Frigorífico
Nicollini, quando foi encaminhado para a Previdência Social, por
dependência Química.

O acusado possui uma filha com necessidades especiais,


no entanto por sua séria dependência com drogas, foi destituída a sua
guarda e entregue a menor aos cuidados da sua irmã, pois o acusado
utilizava do benefício que a menor recebia para fazer uso dos
entorpecentes, o que mais uma vez confirma que o mesmo é apenas
consumidor jamais poderia ser fornecedor destas substâncias ilícitas.
Ante a farta documentação juntada e das várias tentativas
de tratamento para dependência, confirma-se que o acusado SÉRGIO é
viciado em substância entorpecente, especificamente “CRACK”, o que
exsurge claro e incontroverso pela simples leitura sobre as informações
sobre a vida pregressa do indiciado, afigura-se, indispensável, a
submissão do denunciado a exame de dependência toxicológica,
e COSNTADA QUE SEJA SUBMETIDA A UM RIGOROSO TRATAMENTO PARA
DEPENDENCIA O QUE DEVERÁ SER CUMPRIDO EM LOCAL FECHADO, eis
que o réu declarou que a substância que foi apreendida com o mesmo,
destinava-se seu consumo, uma vez que é dependente.

ANTE AO EXPOSTO, REQUER:

I.- Seja determinada a realização de exame de


dependência toxicológica, face a documentação juntada
aos autos e da alegação do réu de que ao tempo do fato,
era viciado em substâncias psicotóxicas, com o que
despido encontrava-se de condições de lucidez e tirocínio
em seu agir, ou seja, de auto determinar-se, suspendendo-
se por decorrência legal o feito, e ficando expressamente
comprovado que as substâncias encontradas era para
consumo próprio, já que no local estavam várias pessoas
que também faziam uso dos entorpecentes.

Nesses Termos

Pede Deferimento.

Portão, 10 de Fevereiro de 2011

Eloísa Cortinaz Pereira


OAB/RS 52.486

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