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Reticências

O que é:

Dinâmica de grupo que pretende desenvolver reflexões em torno das novas atitudes que
as pessoas integrantes do grupo devem adotar a partir de algum referencial estabelecido:
ético-moral, filosófico, religioso, etc.

Como se faz:

Cada participante toma uma frase e deve completá-la, dando um sentido que deve estar
congruente com a proposta das discussões conduzidas pelo coordenador, com base nos
referenciais adotados.

Após pegar a sua frase, que deverá ser distribuída por meio de sorteio, cada participante
deverá, por sua vez, completar a frase e comentá-la. Os demais poderão também
comentar, dentro de um limite de tempo pré-estabelecido, que não deve exceder a 3
minutos (caso o tema seja de fundamental importância, o coordenador deverá avisar que
as discussões específicas sobre o tema serão retomadas ao final).

Frases sugeridas:

1) Na dúvida, o melhor a fazer é...

2) Da vida nada se leva, a não ser...

3) Certos caminhos nos conduzem a...

4) A decisão de se fazer ou não algo depende de...

5) O caminho pode ser estreito, porém...

6) Muita facilidade/dificuldade em torno de nós pode ser sinal de...

7) Para não nos arrependermos, muitas vezes precisamos...

8) O valor que atribuímos a certas coisas só pode ter como base...

9) Nada há no mundo mais importante do que...

10) Em alguns momentos só nos resta uma decisão: resistir/desistir...

11) Diante de certas situações irreversíveis devemos compreender que o essencial é


sempre...

12) Se não sabemos ao certo o rumo só nos resta...

13) Se agora a questão é comigo, eu devo...


14) No centro de tudo está o que mais importa agora, que é...

15) Se não fossem os problemas que enfrento - meus desafios atuais -, eu (não) estaria...

Segunda chance

O que é:

Dinâmica de grupo que busca despertar reflexões sobre o nosso posicionamento diante
da vida e os seus desafios, convidando os participantes a se centrarem e focarem o tempo
e o espaço presente (o aqui e o agora). Objetiva ampliar a nossa visão sobre as ações do
cotidiano e o sentido das mesmas, tendo em vista a conquista de uma vida mais plena.

Como se faz:

Os participantes sentam-se confortavelmente. Ouvem a música de fundo e o


coordenador que dá as coordenadas para a viagem no tempo (passado-presente-futuro)
em que todos participarão.

A viagem e suas etapas

A descoberta

 Descobri que tenho poucos meses de vida. Um certo câncer começa a espalhar-se
pelo meu organismo e me coloco diante de três perspectivas:

1) Sou descrente de tudo e decido antecipar a minha partida, pois a dor não faz
sentido em minha vida. Abreviar a vida me parece uma solução justa, afinal de
contas não pedi para nascer, não sei porque estou no palco da vida e alguns
acontecimentos não têm para mim qualquer significado... Somente existem eu e a
minha dor. E eu não mais desejo esta dor. Livro-me dela e de mim mesmo... Afinal
de contas, nada existe mesmo além, senão o vazio, o nada...

2) Não sei se acredito em algo, mas uma coisa eu sei: gosto de viver e vivo
intensamente todos os prazeres que esta vida pode me proporcionar. Com os
poucos dias que me restam vou fazer tudo o que não pude fazer até hoje. Vou me
divertir como nunca me diverti. Correr todos os riscos, aventurar-me...

3) Eu acredito no amor e nos laços de afeto que criamos ao longo da vida. Eu uma
coisa eu sei: desejo estar ao lado daqueles a quem pude amar durante todos estes
anos. O que vai me ocorrer amanhã ou depois, ou mesmo daqui a um segundo,
não importa. Sei que o tempo de viver é um bom tempo para estar com todos os
familiares e amigos. Sei que o tempo que me restar será também de me
reconciliar com os desafetos, com aqueles que ainda gostam de mim, com aqueles
com quem não me simpatizo e vivem à minha volta... Quando a vida ou a morte
me vier buscar nem lhe notarei a presença pois estarei muito ocupado tratando
de aproveitar cada instante realizando aquilo que verdadeiramente importa:
amar!
A reflexão

 De qualquer modo, não importando qual seja a minha atitude diante da doença
que causará minha morte, um fato novo, estranho e fantástico me ocorre: eu me
vejo viajando em uma estrada e de repente me deparo diante de três túneis.
Neles estão escritos: passado, presente e futuro. Passado à esquerda, presente no
centro e futuro à direita.
 Embora seja lógico seguir por um dos túneis, eu me sinto paralisado. Enquanto
isto os túneis se agigantam e dele me aproximam ainda mais. E eu me vejo em
pleno ar, solto no espaço, diante dos mesmos, que se transformam em imensas
telas de cinema. O filme de minha vida toda está ali à minha frente. Basta que eu
olhe para um dos lados ou para frente para contemplar as cenas de minha própria
vida.
 Neste momento eu me concentrarei no passado. Buscarei nele apenas as cenas
dos melhores dias, horas, minutos, segundos da minha existência. Tudo o que
valeu a pena viver... Os instantes de alegria e serenidade, de dor e desconforto, de
aprendizado em cada etapa.
 Agora é hora de mergulhar profundamente no exato instante do presente
momento. Devo perguntar a mim mesmo: vale a pena a vida como a tenho vivido
até agora? Como eu me sinto diante de mim mesmo? Eu consigo me olhar no
espelho? Eu me amo tal como eu sou? Eu me aceito do modo que eu sou?
 Um segundo depois, irresistivelmente eu vejo arrastado para a tela do futuro e
me pergunto: o que pode mudar? O que devo fazer para aproveitar cada segundo
que a vida ainda me oferece?

O anúncio

 Tudo se apaga e eu se sinto confortavelmente como dentro de um útero. Sou de


novo um bebê em gestação. Nada dentro do líquido morno tranqüilamente e nada
mais me causa inquietação. Meu coração pulsa devagar e eu sinto que o momento
de renascer se aproxima. Uma voz suave então anuncia: “Descobriram a cura dos
teus males e viverá ainda longos dias na Terra que o Senhor da Vida nos concedeu
para habitarmos. Foi lhe dada uma segunda chance. Aproveite-a bem... Desperta!
Renasça!“

Reflexões individuais e em grupo

Cada qual neste instante escreverá sobre o que pretende fazer, agora que uma segunda
chance nos foi concedida.

Reúna-se, após a reflexão individual, em grupo para decidir o que fazer de nossas vidas
coletivas, seja na empresa, na família ou em outras instituições das quais participemos.

Abel Sidney
abelsidney@gmail.com

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