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UNIVERSO –TECNOLOGO DE SEGURANÇA MSc FERNANDO MAIDA©
O Fósforo ocorre na exposição ao fósforo amarelo, Entre os halogenados, os mais utilizados são os
usado na preparação de corantes, fogos de artifício, solventes clorados, como o tetracloreto de carbono,
explosivos, inseticida, bronze, fosfato etc. A o tricloroetileno, o tetracloroetileno, o tricloroetano,
intoxicação causa graves lesões nos rins, no fígado etc.
e nos ossos. Estes, quando em exposição maior, também podem
Por fim, o Manganês é utilizado na fabricação de causar sonolência, torpor e até a morte, se a dose
aços especiais e de outras ligas metálicas. absorvida for muito alta (efeito anestésico geral).
A intoxicação, também chamada de manganismo, A exposição ocupacional a estes solventes causa
causa graves problemas cerebrais, com lesões no fígado e nos nervos periféricos, irritação
aparecimento de falta de equilíbrio e sustentação, pulmonar, e, em alguns casos de solventes como
que pode culminar com a impossibilidade total de o tetracloreto de carbono, pode ocasionar o
indivíduo caminhar. A prevenção é feita por exames aparecimento de câncer de fígado.
neurológicos específicos e por meio de dosagem de O controle deve ser feito por meio de avaliação
manganês na urina. hepática e de exames periódicos e analises de
metabólitos urinários dos solventes.
2. SOLVENTES AROMÁTICOS - Os solventes 4. ÓLEOS E GRAXAS - O contato prolongado com
aromáticos são amplamente utilizados nas óleos e graxas causa uma lesão de pele conhecida
industrias plásticas de borracha, química e como elaioconiose. Essa moléstia acomete
petroquímica. Os mais difundidos são o benzeno, o freqüentemente os trabalhadores mecânicos e
tolueno e o xileno. metalúrgicos, e é de tratamento prolongado,
Todos causam, mediante exposição maciça, a exigindo longos afastamentos do trabalho para a
grandes quantidades, sonolência, torpor, coma, cura completa.
podendo causar a morte por parada respiratória; Na elaioconiose, a pele apresenta vários pequenos
pois são narcóticos. pontos com pus e perda de pelos nas regiões
O mais comum em exposição profissional é a afetadas, em geral coxas e os antebraços. A
intoxicação crônica, e, neste caso, o benzeno é o medida preventiva ideal é a boa higiene corporal
mais perigoso, pois alem da absorção normal pela após o trabalho, e o uso de avental de plástico que
via respiratória, é também facilmente absorvido impeça o borrifo de óleo nas roupas do trabalhador.
através da pele, e causa anemia aplástica, também Os óleos e graxas também podem causar câncer de
chamada de benzolismo ou benzenismo quadro pele, pelo contato repetido por muitos anos. O mais
gravíssimo de anemia, que leva à morte em 70% perigoso, ponto de vista cancerígeno, são os óleos
dos casos. O benzeno também pode causar, em de corte ou os solúveis, pois contém nitrosaminas,
alguns indivíduos, a leucemia (câncer do sangue) que são potentes cancerígenos.
igualmente com alto índice de mortalidade. O
controle medico é feito por exames de sangue TRATAMENTO DA NR-15:
periódicos, e avaliações freqüentes de absorção de 1. ANEXO N° 11 – Quadro 1 – Limites de
benzeno, por meio de analises de fenol urinário Tolerância são válidos para absorção apenas por
(metabolito do benzeno excretado). Mas o ideal via respiratória.
mesmo é a eliminação completa da utilização do • Amostragem instantânea direta ou não
benzeno, substituindo-o por outros solventes menos deverá ser feita pelo menos em 10(dez)
perigos. amostragens, para cada ponto ao nível
O tolueno e o xileno não são absorvidos através da respiratório do trabalhador, respeitando entre
pele e são menos voláteis, o que diminui muito o cada uma um intervalo de 20 minutos no
risco de intoxicação. Quando esta ocorre, surgem mínimo.
alterações dos rins e do fígado. A exposição a • Cada uma das concentrações obtidas nas
ambos pode ser controlada facilmente pela analise amostragens não deverá ultrapassar os
de seus metabólitos urinários (ácido hipurico e metil- valores obtidos na equação(Valor máximo =
hipurico). L.T. x F.D.) onde LT = limite de tolerância
3. SOLVENTES HALOGENADOS - São de grande do Quadro 1 e FD = Fator de desvio –
utilização industrial principalmente no Quadro 2.
desengraxamento de peças em metalúrgicas; são • O limite de tolerância será excedido quando
também usados como solventes de tintas e a média aritmética das concentrações
vernizes, nos pesticidas, nas lavagens a seco em ultrapassar os valores fixados no Quadro
tinturarias, etc. 1(48 horas semanais de jornada de trabalho)
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NR 29 - ANEXO V e NBR 7500 – TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
1.1 Substâncias ou produtos que apresentam um risco de explosão de toda a massa
1.2 Substâncias ou produtos que apresentam um risco de projeção, mas não um risco de explosão de toda a massa
1.3 Substâncias e produtos que apresentam um risco de ignição e um risco de que se produzam pequenos efeitos de onda de choque ou
projeção, ou de ambos os efeitos, mas que não apresentam um risco de explosão de toda a massa
1.4 Substâncias e produtos que não apresentam qualquer risco considerável
1.5 Substâncias e produtos muito insensíveis e produtos que apresentam um risco de explosão de toda a massa.
1.6 Produtos extremamente insensíveis que não apresentam risco de explosão de toda a massa.
CLASSE 2 - GASES COMPRIMIDOS, LIQUEFEITOS, DISSOLVIDOS SOB PRESSÃO
2.1 Gases inflamáveis
2.2 Gases não inflamáveis , não venenosos.
2.3 Gases venenosos (tóxicos)
CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLÁMAVEIS
Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor baixo: compreende os líquidos cujo ponto de fulgor é inferior a -18o C (0o F).
Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor médio: compreende os líquidos cujo ponto de fulgor é igual ou superior a -18o C (0o F) e
inferior a 23o C (73o F).
Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor alto: compreende os líquidos cujo ponto de fulgor é igual ou superior a 23o C (73o F) porém
não superior a 61o C (141o F).
CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS, SUBSTÂNCIAS SUJEITAS À COMBUSTÃO ESPONTÂNEA,
SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM A ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS
4.1 Sólidos sujeitos à rápida combustão imediata e sólidos que podem causar ignição mediante fricção; auto-reativos (sólidos e líquidos)
e substâncias relacionadas; explosivos neutralizados (reação exotérmica).
4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea.
4.3 Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES, PERÓXIDOS ORGÂNICOS
5.1 Substâncias (Agentes) oxidantes
5.2 Peróxidos orgânicos
CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS VENENOSAS (TÓXICAS), SUBSTÂNCIAS INFECTANTES.
6.1 Substâncias venenosas (tóxicas)
6.2 Substâncias infectantes
CLASSE 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS
CLASSE 8 – SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS4.1
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