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UNIVERSO –TECNOLOGO DE SEGURANÇA MSc FERNANDO MAIDA©

AGENTES QUÍMICOS – NR-15 sistema nervoso central, provocando danos aos


diversos órgãos. 0 benzeno especialmente é
São considerados agentes químicos as substâncias, responsável por danos ao sistema formador do
compostos ou produtos que possam penetrar no sangue.
organismo pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de Doenças ocupacionais por riscos químicos:
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos Podemos classificar os agentes químicos, segundo
pelo organismo através da pele ou por ingestão. Os a natureza química ou de acordo com sua ação no
principais tipos de agentes químicos que atuam organismo. Metais e metalóides, Solventes
sobre o organismo humano, causando problemas aromáticos, Solventes halogenados , Poeiras
de saúde, são: gases, vapores e névoas; minerais(JÁ ABORDADO) e Óleos e graxas.
aerodispersóides (poeiras e fumos metálicos). 1. METAIS - Os principais metais do ponto de vista
da Toxicologia Industrial são: o chumbo, o mercúrio,
Aerodispersóides: ficam em suspensão no ar em sendo o manganês, o cádmio e os metalóides,
ambientes de trabalho, podem ser poeiras minerais, como o arsênico e o fósforo com menor expressão.
vegetais, alcalinas, incômodas ou fumos metálicos: O Chumbo é amplamente utilizado em fundições,
- Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, fabricas de baterias, cerâmicas, pigmentos
como sílica, asbesto, carvão mineral, e provocam inorgânicos etc. A intoxicação por ele provocada
silicose (quartzo), asbestose (asbesto), (também chamada de saturnismo ou plumbismo),
pneumoconioses (ex.: carvão mineral, minerais em causa anemia, dor abdominal, fraqueza, problemas
geral). de nervos periféricos e problemas renais. A
- Poeiras vegetais : são produzidas pelo prevenção a nível médico é feita por meio de
tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de dosagens de chumbo no sangue, e de metabólitos
cana de açúcar e de algodão, que causam urinários e sangüíneos que aparecem quando existe
bagaçose e bissinose, respectivamente. a intoxicação. O objetivo é diagnosticar um acumulo
- Poeiras alcalinas: provêm em especial do do metal e de seus efeitos biológicos antes do
calcário, causando doenças pulmonares obstrutivas aparecimento dos sintomas da moléstia.
crônicas, como enfisema pulmonar. O Mercúrio é utilizado como eletrodo em inúmeros
- Poeiras incômodas: podem interagir com outros processos industriais, nas lâmpadas fluorescentes,
agentes agressivos presentes no ambiente de na eletrolise da salmoura para fabricação de soda
trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde, caustica, de componentes de circuitos elétricos e de
- Fumos metálicos: provenientes do uso industrial algumas baterias especiais; na industria bélica
de metais, como chumbo, manganês, ferro, etc., (fulminato de mercúrio), na odontologia para
causando doença pulmonar obstrutiva crônica, febre amalgamas, na analise geológica, nos agrotóxicos,
de fumos metálicos, intoxicações específicas, de etc. A intoxicação por mercúrio também conhecida
acordo com o metal. por hidrargirismo, provoca lesão renal importante,
e grave alteração no sistema nervoso central, com
Riscos à saúde alteração cerebral que causa tremores nas
Os gases, vapores e névoas podem provocar extremidades e dificuldade de andar, de escrever e
efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos: de falar. A medida preventiva a nível médico é a
Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por analise do mercúrio presente na urina, além de
ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda acurado exame neurológico dos indivíduos
cáustica, cloro, que provocam irritação das vias expostos.
aéreas superiores. O Arsênico é utilizado na síntese orgânica de
Efeitos asfixiantes: gases como hidrogênio, pesticidas, na fabricação de vidros, de cristais, de
nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de tintas, no empalhamento de animais, etc.
carbono, monóxido de carbono e outros causam dor A intoxicação crônica pelo arsênico provoca
de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma alterações neurológicas, gastrintestinais, de fígado,
e até morte. úlceras de pele, etc. Pode também causar câncer
Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes de pele, de pulmão e na via digestiva.
orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos, O controle médico da exposição crônica profissional
acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, é feito por meio de dosagens de arsênico nas unhas
álcoois, tolueno, tem ação depressiva sobre o e nos cabelos

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O Fósforo ocorre na exposição ao fósforo amarelo, Entre os halogenados, os mais utilizados são os
usado na preparação de corantes, fogos de artifício, solventes clorados, como o tetracloreto de carbono,
explosivos, inseticida, bronze, fosfato etc. A o tricloroetileno, o tetracloroetileno, o tricloroetano,
intoxicação causa graves lesões nos rins, no fígado etc.
e nos ossos. Estes, quando em exposição maior, também podem
Por fim, o Manganês é utilizado na fabricação de causar sonolência, torpor e até a morte, se a dose
aços especiais e de outras ligas metálicas. absorvida for muito alta (efeito anestésico geral).
A intoxicação, também chamada de manganismo, A exposição ocupacional a estes solventes causa
causa graves problemas cerebrais, com lesões no fígado e nos nervos periféricos, irritação
aparecimento de falta de equilíbrio e sustentação, pulmonar, e, em alguns casos de solventes como
que pode culminar com a impossibilidade total de o tetracloreto de carbono, pode ocasionar o
indivíduo caminhar. A prevenção é feita por exames aparecimento de câncer de fígado.
neurológicos específicos e por meio de dosagem de O controle deve ser feito por meio de avaliação
manganês na urina. hepática e de exames periódicos e analises de
metabólitos urinários dos solventes.
2. SOLVENTES AROMÁTICOS - Os solventes 4. ÓLEOS E GRAXAS - O contato prolongado com
aromáticos são amplamente utilizados nas óleos e graxas causa uma lesão de pele conhecida
industrias plásticas de borracha, química e como elaioconiose. Essa moléstia acomete
petroquímica. Os mais difundidos são o benzeno, o freqüentemente os trabalhadores mecânicos e
tolueno e o xileno. metalúrgicos, e é de tratamento prolongado,
Todos causam, mediante exposição maciça, a exigindo longos afastamentos do trabalho para a
grandes quantidades, sonolência, torpor, coma, cura completa.
podendo causar a morte por parada respiratória; Na elaioconiose, a pele apresenta vários pequenos
pois são narcóticos. pontos com pus e perda de pelos nas regiões
O mais comum em exposição profissional é a afetadas, em geral coxas e os antebraços. A
intoxicação crônica, e, neste caso, o benzeno é o medida preventiva ideal é a boa higiene corporal
mais perigoso, pois alem da absorção normal pela após o trabalho, e o uso de avental de plástico que
via respiratória, é também facilmente absorvido impeça o borrifo de óleo nas roupas do trabalhador.
através da pele, e causa anemia aplástica, também Os óleos e graxas também podem causar câncer de
chamada de benzolismo ou benzenismo quadro pele, pelo contato repetido por muitos anos. O mais
gravíssimo de anemia, que leva à morte em 70% perigoso, ponto de vista cancerígeno, são os óleos
dos casos. O benzeno também pode causar, em de corte ou os solúveis, pois contém nitrosaminas,
alguns indivíduos, a leucemia (câncer do sangue) que são potentes cancerígenos.
igualmente com alto índice de mortalidade. O
controle medico é feito por exames de sangue TRATAMENTO DA NR-15:
periódicos, e avaliações freqüentes de absorção de 1. ANEXO N° 11 – Quadro 1 – Limites de
benzeno, por meio de analises de fenol urinário Tolerância são válidos para absorção apenas por
(metabolito do benzeno excretado). Mas o ideal via respiratória.
mesmo é a eliminação completa da utilização do • Amostragem instantânea direta ou não
benzeno, substituindo-o por outros solventes menos deverá ser feita pelo menos em 10(dez)
perigos. amostragens, para cada ponto ao nível
O tolueno e o xileno não são absorvidos através da respiratório do trabalhador, respeitando entre
pele e são menos voláteis, o que diminui muito o cada uma um intervalo de 20 minutos no
risco de intoxicação. Quando esta ocorre, surgem mínimo.
alterações dos rins e do fígado. A exposição a • Cada uma das concentrações obtidas nas
ambos pode ser controlada facilmente pela analise amostragens não deverá ultrapassar os
de seus metabólitos urinários (ácido hipurico e metil- valores obtidos na equação(Valor máximo =
hipurico). L.T. x F.D.) onde LT = limite de tolerância
3. SOLVENTES HALOGENADOS - São de grande do Quadro 1 e FD = Fator de desvio –
utilização industrial principalmente no Quadro 2.
desengraxamento de peças em metalúrgicas; são • O limite de tolerância será excedido quando
também usados como solventes de tintas e a média aritmética das concentrações
vernizes, nos pesticidas, nas lavagens a seco em ultrapassar os valores fixados no Quadro
tinturarias, etc. 1(48 horas semanais de jornada de trabalho)
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NR 29 - ANEXO V e NBR 7500 – TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
1.1 Substâncias ou produtos que apresentam um risco de explosão de toda a massa
1.2 Substâncias ou produtos que apresentam um risco de projeção, mas não um risco de explosão de toda a massa
1.3 Substâncias e produtos que apresentam um risco de ignição e um risco de que se produzam pequenos efeitos de onda de choque ou
projeção, ou de ambos os efeitos, mas que não apresentam um risco de explosão de toda a massa
1.4 Substâncias e produtos que não apresentam qualquer risco considerável
1.5 Substâncias e produtos muito insensíveis e produtos que apresentam um risco de explosão de toda a massa.
1.6 Produtos extremamente insensíveis que não apresentam risco de explosão de toda a massa.
CLASSE 2 - GASES COMPRIMIDOS, LIQUEFEITOS, DISSOLVIDOS SOB PRESSÃO
2.1 Gases inflamáveis
2.2 Gases não inflamáveis , não venenosos.
2.3 Gases venenosos (tóxicos)
CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLÁMAVEIS
Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor baixo: compreende os líquidos cujo ponto de fulgor é inferior a -18o C (0o F).
Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor médio: compreende os líquidos cujo ponto de fulgor é igual ou superior a -18o C (0o F) e
inferior a 23o C (73o F).
Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor alto: compreende os líquidos cujo ponto de fulgor é igual ou superior a 23o C (73o F) porém
não superior a 61o C (141o F).
CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS, SUBSTÂNCIAS SUJEITAS À COMBUSTÃO ESPONTÂNEA,
SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM A ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS
4.1 Sólidos sujeitos à rápida combustão imediata e sólidos que podem causar ignição mediante fricção; auto-reativos (sólidos e líquidos)
e substâncias relacionadas; explosivos neutralizados (reação exotérmica).
4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea.
4.3 Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES, PERÓXIDOS ORGÂNICOS
5.1 Substâncias (Agentes) oxidantes
5.2 Peróxidos orgânicos
CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS VENENOSAS (TÓXICAS), SUBSTÂNCIAS INFECTANTES.
6.1 Substâncias venenosas (tóxicas)
6.2 Substâncias infectantes
CLASSE 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS
CLASSE 8 – SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS4.1

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