Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Def. 1: Seja w = f(P) = f(x1,x2, ... ,xn) uma função de n variáveis. Chama-se acréscimo total
de w = f(P) no ponto P0 ao número real:
∆ w = f ( P) − f ( P0 ) = f ( x1 + ∆ x1 , x 2 + ∆ x 2 , K , x n + ∆ x n ) − f ( x1 , x 2 , K , x n ) .
f(x0+∆x)
f(x0)
x0 x0+∆x x
∆ y f ( x0 + ∆x) − f ( x0 )
= = taxa de variação média de y em relação a x, no intervalo [x0, x0 + ∆x]
∆x ∆x
dy ∆y f ( x0 + ∆ x) − f ( x0 )
e = lim = lim = f ′( x 0 ) = taxa de variação (instantânea) de y em relação
dx ∆x → 0 ∆ x ∆x → 0 ∆x
a x, a partir de x0, por unidade de variação de x.
dy
f ′( x 0 ) = é a derivada total de y = f ( x ) no ponto x0.
dx
1 1
Exemplo: Consideremos a função y = x , x0 = 9. Então, f ( x 0 ) = 3 e f ′( x 0 ) = = .
2 x0 6
Isto significa que se: (a) x 0 + ∆ x = 10, então f ( x 0 + ∆ x ) = 3 + 1/6;
(b) x 0 + ∆ x = 11, então f ( x 0 + ∆ x ) = 3 + 2(1/6);
(c) x 0 + ∆ x = 8, então f ( x 0 + ∆ x ) = 3 − 1/6.
y0 y0+∆y
x0 P0 y
x0+∆x P=(x0+∆x,y0+∆)
x
Neste caso, ∆z depende das variações de ∆x e de ∆y. Vamos considerar, então, que ∆z de-
→
pende da distância do ponto P0 ao ponto P, d(P0,P), que representa o módulo do vetor P0 P =
P − P0 . Portanto, por analogia, temos que:
∆z
= taxa de variação média de z em relação às variações de x e y ou que, é a taxa de
d ( P0 P )
variação média de z em relação à variação da distância entre P0 e P e, que,
dz ∆z f ( P) − f ( P0 ) f ( x0 + ∆ x, y0 + ∆ y) − f ( x0 , y0 )
= lim = lim = lim
d ( P0 P ) P → P0 d ( P0 P ) P → P0 P − P0 ( ∆x ,∆y ) →( 0,0)
∆x 2 + ∆y 2
dz 6 + 12 ∆ x + 3∆ y + + 6∆ x + 3∆ x 2 ∆ y − 6
2
12 ∆ x + 3∆ y + 6∆ x 2 + 3∆ x 2 ∆ y
= ∆lim = lim
d ( P0 P ) x →0
∆x 2 + ∆y 2 ∆x → 0
∆x 2 + ∆y 2
∆y → 0 ∆y → 0
0
Como o limite apresenta a indeterminação e não apresenta simplificação, vamos usar os
0
∆x → 0 12 ∆ x + 6∆ x 2 ∆ x( 12 + 6∆ x )
caminhos: C1 ⇒ ∆lim = lim = 12 e
∆y = 0 x →0
∆ x 2 ∆x → 0 ∆x
∆y =0
∆x = 0 3∆ y
C2 ⇒ lim =3
∆y → 0 ∆x = 0 ∆ y
∆y → 0
Como os resultados são diferentes, não existe o limite. Isto é, esta função não tem derivada
total no ponto (1,2).
Obs.: Em geral, z = f ( x , y ) não tem derivada total. Mas, em particular, vamos considerar os resul-
tados dos limites por caminhos, isto é, as derivadas por caminhos ou, as derivadas parciais, defini-
das por:
Obs.: Usamos a letra d para indicar a derivada total. Para não confundir, usamos a letra d do alfabe-
to Ronde, ∂ , para indicar a derivada parcial.
Analogamente, podemos ter a derivada parcial em relação a y, isto é:
Def. 3: Chama-se derivada parcial de z = f ( x , y ) no ponto P0 = (x0,y0) e, em relação a y, ao
número real f y ( x 0 , y 0 ) , definido por
f ( x 0 , y 0 + ∆ y ) − f ( x 0 , y 0 ) ∂z
f y ( x 0 , y 0 ) = lim = ( x0 , y0 )
∆y →0 ∆y ∂y
desde que o limite exista.
Exemplos:
1) Determine as derivadas parciais de z = f ( x , y ) = 3x2y no ponto (1,2) e, em relação a x e,
em relação a y.
Solução:
(a) Em relação a x:
f (1 + ∆ x ,2) − f (1,2) 3(1 + ∆ x ) 2 2 − 3(1) 2 2 6 + 12 ∆ x + 6∆ x 2 − 6
f x (1,2) = lim = lim = f x (1,2) = lim
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x ∆x →0 ∆x
(12 + 6∆ x ) ∆ x
f x (1,2) = lim = 12 .
∆x → 0 ∆x
(b) Em relação a y:
f (1,2 + ∆ y ) − f (1,2) 3(1) 2 (2 + ∆ y ) − 3(1) 2 2 6 + 3∆ y − 6 3∆ y
f y (1,2) = lim = lim = lim = lim = 3.
∆y → 0 ∆y ∆y →0 ∆y ∆y → 0 ∆y ∆y →0 ∆ y
(b) Em relação a y:
f ( x0 , y0 + ∆ y) − f ( x0 , y0 ) 3x 02 ( y 0 + ∆ y ) − 3x 02 y 0 3x 02 ∆ y
f y ( x 0 , y 0 ) = lim = lim = lim ∴
∆y →0 ∆y ∆y → 0 ∆y ∆ y →0 ∆y
f y ( x 0 , y 0 ) = 3x 02 .
∂z f ( x + ∆x, y) − f ( x, y)
(i) = f x ( x , y ) = lim é a função derivada parcial de f ( x , y ) em D;
∂x ∆x → 0 ∆x
∂z f ( x, y + ∆y) − f ( x, y)
(ii) = f y ( x , y ) = lim é a função derivada parcial de f ( x , y ) em D.
∂y ∆ y → 0 ∆y
Exemplo:
Vimos (ex. 2, anterior) que a função f ( x , y ) = 3x2y tem derivada parcial em relação a x e
em relação a y, em todos os pontos (x0,y0) do IR2. Logo, é derivável parcialmente em IR2 e, suas
funções derivadas parciais ou apenas derivadas parciais são:
∂z ∂z
= f x ( x , y ) = 6 xy e = f y ( x , y ) = 3x 2 .
∂x ∂y
Exemplos:
1) Calcular a derivada parcial em relação a x de z = f ( x , y ) = 3x2y.
Sol.: Considerando y = y0 = b (constante), temos a função auxiliar ϕ (x) = f ( x , b) = 3x2b.
∂z
Derivando ϕ em relação a x, obtemos ϕ‘(x) = 6xb. Como = 6 xb = ϕ‘(x), voltamos com o
∂x y = b
∂z
valor b = y obtendo = 6 xy que é a derivada de f ( x , y ) em relação a x.
∂x
Exemplos:
1) Calcular a derivada parcial em relação a y de z = f ( x , y ) = 3x2y.
Sol.: Considerando x = x0 = a (constante), temos a função auxiliar ψ (y) = f (a , y ) = 3a2y.
∂z
Derivando ψ em relação a y, obtemos ψ ‘(y) = 3a2. Como = 3a 2 = ψ ‘(y), voltamos com o
∂y x = a
∂z
valor a = x obtendo = 3x 2 que é a derivada de f ( x , y ) em relação a y.
∂y
2) Calcular a derivada parcial de z = f ( x , y ) = x2 + y2 + 3xy2 + 5x − y + 10 em relação a x.
Sol.: Para x = x0 = a (constante), a função auxiliar é ψ (y) = a2 + y2 + 3ay2 + 5a − y + 10.
Derivando em relação a y obtemos ψ ‘(y) = 2y + 6ay −1. Voltando com a = x, temos que,
∂z
= f y ( x , y ) = 2 y + 6 xy − 1.
∂y
Exemplo:
Calcular as derivadas parciais em relação a x, y e z da função w = f ( x , y , z ) = x3y2z − 5xy +
3yz − 2xz + 10.
Sol.: (a) Em relação a x:
∂w f ( x + ∆ x , y, z) − f ( x , y , z)
= lim
∂x ∆ x → 0 ∆x
∂w ( x + ∆ x ) y z − 5( x + ∆ x ) y + 3 yz − 2( x + ∆ x ) z + 10 − x 3 y 2 z + 5xy − 3 yz + 2 xz − 10
3 2
= lim
∂x ∆ x → 0 ∆x
∂w 3x y z∆ x + 3x z∆ x + y z∆ x − 5 y∆ x − 2 z∆ x
2 2 2 2 2 3
(b) Em relação a y:
∂w f ( x, y + ∆ y, z) − f ( x , y , z)
= lim
∂y ∆ y → 0 ∆y
∂w x ( y + ∆ y ) z − 5x ( y + ∆ y ) + 3( y + ∆ y ) z − 2 xz + 10 − x 3 y 2 z + 5xy − 3 yz + 2 xz − 10
3 2
= lim
∂y ∆ y → 0 ∆y
∂w 2 x yz − 5x∆ y + 3z∆ y
3
= lim = 2 x 3 yz − 5x + 3z .
∂y ∆ y → 0 ∆y
(c) Em relação a z:
∂w f ( x , y , z + ∆ z) − f ( x , y , z)
= lim
∂z ∆z → 0 ∆z
∂w x 3 y 2 ( z + ∆ z ) − 5xy + 3 y ( z + ∆ z) − 2 x ( z + ∆ z ) + 10 − x 3 y 2 z + 5xy − 3 yz + 2 xz − 10
= lim
∂z ∆z → 0 ∆z
∂w x 3 y 2 ∆ z + 3 y∆ z − 2 x∆ z
= = x 3 y 2 + 3y − 2 x .
∂z ∆z
Exemplos:
1) Calcular as derivadas parciais de w = f ( x , y , z ) = x3y2z − 5xy + 3yz − 2xz + 10, em rela-
ção a x, y e z.
Sol.: (a) Em relação a x:
Fazendo y = y0 = b e z = z0 = c, constantes, temos que ϕ(x) = f(x,b,c) = x3b2c − 5xb + 3bc −
2xc + 10. Derivando em relação a x, ϕ‘(x) = 3x2b2c − 5b − 2c. Voltando com os valores de b = y, c
∂w
= z, obtemos = f x ( x , y , z ) = 3x 2 y 2 z − 5 y − 2 z .
∂x
(b) Em relação a y:
Para x = x0 = a e z = z0 = c, constantes, ψ(y) = f(a,y,c) = a3y2c − 5ay + 3yc − 2ac + 10.
Derivando em relação a y, obtemos ψ‘(y) = 2a3yc − 5a + 3c. Voltando com a = x e c = z, resulta
∂w
que = f y ( x , y , z ) = 2 x 3 yz − 5x + 3z .
∂y
(c) Em relação a z:
Considerando x = x0 = a e y = y0 = b, resulta que λ(z) = f(a,b,z) = a3b2z − 5ab + 3bz − 2az
+ 10. Derivando em relação a z, obtemos λ‘(z) = a3b2 + 3b − 2a. Voltando com os valores de a =
∂w
x, b = y, resulta = f z ( x , y , z) = x 3 y 2 + 3 y − 2 x .
∂z
40 CASO: GENERALIZAÇÃO
Dada a função de n variáveis w = f(x1,x2, . . . ,xn) então, suas derivadas parciais em relação d
cada uma das n variáveis é dada por:
∂w f ( x1 + ∆ x1 , x 2 , K , x n ) − f ( x1 , x 2 , K , x n )
(a) = lim ;
∂x1 ∆x1 → 0 ∆ x1
∂w f ( x1 , x 2 + ∆ x 2 ,K , x n ) − f ( x1 , x 2 ,K , x n )
(b) = lim ;
∂x 2 ∆ x2 → 0 ∆ x2
M
∂w f ( x1 , x 2 , K , x n + ∆ x n ) − f ( x1 , x 2 ,K , x n )
(n) = lim ,
∂x n ∆ xn → 0 ∆ xn
desde que os limites existam.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
∂z 2x + y
Como b = y, temos que = 2 ;
∂x x + xy + y 2
(b) Em relação a y:
a + 2y
Para x = a, ψ(y) = ln(a2 + ay + y2) e sua derivada é ψ‘(y) = . Substituindo a
a + ay + y 2
2
∂z x + 2y
por x, obtemos = 2 .
∂y x + xy + y 2
∂z ∂z 2 xy
3) Calcular e para z = 2 .
∂x ∂y x + y2
Sol.:
∂z
(a) Cálculo de :
∂x
2 xb 2b( x 2 + y 2 ) − 2bx (2 x ) 2by 2 − 2bx
Para y = b, ϕ(x) = e ϕ‘(x) = = . Logo, como
x2 + b2 (x2 + b2 )2 (x 2 + b2 )2
∂z 2 y 3 − 2 xy
b = y, temos que = 2 .
∂x ( x + y 2 ) 2
(b) Em relação a y:
2ay 2a ( x 2 + y 2 ) − 2ay (2 y ) 2ax 2 − 2ay 2
Fazendo x = a, ψ(y) = 2 e ψ‘(y) = = . Logo,
a + y2 (x2 + y2 )2 (a 2 + y 2 ) 2
∂z 2 x 3 − 2 xy
como a = x, temos que = .
∂y ( x 2 + y 2 ) 2
y
4) Determine as derivadas parciais de z = arctg .
x
Sol.:
(a) Em relação a x:
−b b
b 2 − 2 bx 2 −b
x x
ϕ(x) = f(x,b) = arctg . Derivando, ϕ‘(x) = 2 = 2 = − 2 2 = .
x b x +b
2
x (x + y ) x + y2
2 2
1+
x x2
∂z −y
Portanto, = 2 .
∂x x + y 2
(b) Em relação a y:
1 1
y a a a2
ψ(y) = f(a,y) = arctg . Derivando, ψ‘(y) = = = . Simplificando
a y
2
a2 + y2 a (a 2 + y 2 )
1+
a a2
∂z x
por a, e substituindo a por x, obtemos = 2 .
∂y x + y 2
(b) Em relação a y:
Para x = a e z = c, temos que ψ(y) = f(a,y,c) = ay2c3 − 5ac + 3yc. Derivando, ψ‘(y) =
3
2ayc + 3c.
∂w
Voltando com os valores de a = x e c = z, obtemos = 2xyz3 + 3z.
∂y
(c) Em relação a z:
Considerando x = a e y = b, constantes, temos que λ(z) = f(a,b,z) = ab2z3 − 5ab + 3bz.
Derivando em relação a z, obtemos λ‘(z) = 3ab2z2 + 3b. Voltando com a = x e b = y, temos que
∂w
= 3xy2z2 + 3y.
∂z
(b) Em relação a y:
∂w
ψ(y) = f(a,y,c) = ayc. Derivando, ψ‘(y) = acyc -- 1. Portanto, = xzyz − 1 .
∂y
(c) Em relação a z:
∂w
λ(z) = f(a,b,z) = abz. Derivando, λ‘(z) = abzlnb. Logo, = xyzlny.
∂z
x y z t
8) Calcule as derivadas parciais de w = + + + .
y z t u
Sol.: Aqui temos w = f(x,y,z,t,u). Vamos, então, calcular cinco derivadas parciais.
(a) Em relação a x:
x b c d 1 ∂w 1
ϕ(x) = f(x,b,c,d,e) = + + + . Derivando, ϕ‘(x) = e = .
b c d e b ∂x y
(b) Em relação a y:
a y c d a 1 ∂w x 1
ψ(y) = f(a,y,c,d,e) = + + + . Derivando, ψ‘(y) = − 2 + . Logo, =− 2 + .
y c d e y c ∂y y z
(c) Em relação a z:
a b z d b 1 ∂w y 1
λ(z) = f(a,b,z,d,e) = + + + . Derivando, λ‘(z) = − 2 + . Logo, =− 2 + .
b z d e z d ∂z z t
(d) Em relação a t:
a b c t c 1 ∂w z 1
θ(t) = f(a,b,c,t,e) = + + + . Derivando, θ‘(t) = − 2 + . Logo, =− 2 + .
b c t e t e ∂t t u
(e) Em relação a u:
a b c d d ∂w t
ρ(u) = f(a,b,c,d,u) = + + + . Derivando, ρ‘(u) = − 2 . Logo, =− 2.
b c d u u ∂u u
x2 + y2 ∂z ∂z
9) Mostre que se z = então, x +y = z.
x− y ∂x ∂y
∂z 2 x ( x − y ) − ( x 2 + y 2 )(1) x 2 − 2 xy − y 2
Sol.: (a) = = ;
∂x ( x − y) 2 ( x − y) 2
∂z 2 y ( x − y ) − ( x 2 + y 2 )(− 1) x 2 + 2 xy − y 2
(b) = = .
∂y ( x − y) 2 ( x − y) 2
Substituindo na equação a derivadas parciais, obtemos:
∂z ∂z x 2 − 2 xy − y 2 x 2 + 2 xy − y 2 x 3 − 2 x 2 y − xy 2 + x 2 y + 2 xy 2 − y 3
x +y
∂y
= x + y ( x − y ) 2 = ∴
∂x ( x − y) ( x − y) 2
2
∂z ∂z x 2 ( x − y ) + y 2 ( x − y ) x 2 + y 2
x +y = = = z. #
∂x ∂y ( x − y) 2 x− y
∂x ∂ x
∂ρ ∂θ
10) Se x = ρcosθ e y = ρsenθ , determine ∂y ∂y .
∂ρ ∂θ
Sol.: Derivando parcialmente as funções x = f(ρ,θ) e y = f(ρ,θ), obtemos:
∂x ∂x ∂y ∂y
= cosθ , = − ρ sen θ , = sen θ e = ρ cosθ . Substituindo no determinante,
∂ρ ∂θ ∂ρ ∂θ
∂x ∂ x
∂ρ ∂θ cosθ − ρ sen θ
obtemos: ∂y ∂y = = ρ cos2 θ + ρ sen 2 θ = ρ(cos2θ + sen2θ ) = ρ.
sen θ ρ cosθ
∂ρ ∂θ
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1
3) f ( x , y ) = 5 x 2 y 7 4) f ( x , y ) =
3
x3 y2
5) f ( x , y ) = x2 − y2 6) f ( x , y ) = x y − 7
x
7) z = ex+y 8) z =
y
9) z = x2cosy 10) z = 3cos(xy) + 5sen(xy)
x− y
11) z = 12) z = xcosy + ysenx
x+ y
13) z = ln x 2 + y 2 14) z = 1 − y2
2 xy
15) f ( x , y ) = 2 16) z = xy
x + y2
17) z = arctg
y
x
(
18) z = ln x + x 2 + y 2 )
sen
y
x2 − y2
19) z = e x
20) z = arcsen 2
x + y2
x +1 ex + ey
21) z = ln sen 22) z =
y cos x + sen y
y 3 + xz 2
23) f ( x , y , z ) = 2 24) f ( x , y , z ) = ln(xy + z)
x + y2 + z2
x+ y+z
25) w = (xy)z 26) w =
x2 + y2 + z2
3xy
27) w = zxy 28) w = e xyz + arctg 2
z
29) w = ln x 2 + y 2 + z 2 30) f ( x , y , z , t ) = arctg( xyzt )
z = f ( x , y ) ∂z 2 3
= f y ∂ z = f yx ∂2 z = f yxx
∂y
1424 3 ∂x∂2 y ∂ x∂y
1a ordem ∂ z ∂ 3z
∂y 2 − f yy = f yxy
∂y∂x∂y
14 4244 3 3
2a ordem ∂ z = f
∂x∂ 2 y yyx
∂ 3z
3 = f yyy
∂y
1442443
3a ordem
Obs.: O número de derivadas parciais é 2n em que n é a ordem das derivadas.
∂ 2w
2 = f zz
∂z
14 4244 3
2a ordem
Obs.: O número de derivadas parciais é 3n em que n é a ordem das derivadas.
1) DA FUNÇÃO z = f(x,y)
1.1) GEOMÉTRICA
Para calcularmos as derivadas parciais de z = f ( x , y ) , usamos as funções auxiliares
ϕ(x) = f(x,y0) e ψ(y) = f(x0,y) nas quais, y0 e x0 são, respectivamente, constantes.
(a) Em relação a x:
A função ϕ(x) = f(x, y0) é a curva intersecção da superfície que é o gráfico de
z = f ( x , y ) com o plano y = y0 = constante.
Consideremos os pontos P0 = (x0,y0) e P = (x0 + ∆x,y0) sobre a curva ϕ(x). A reta s
que passa por P0 e P, é uma reta secante à curva ϕ(x) e ao gráfico de f ( x , y ) . O coeficiente angular
ϕ ( x0 + ∆ x) − ϕ ( x0 ) f ( x0 + ∆ x, y0 ) − f ( x0 , y0 )
da reta s é dado por ms = = .
∆x ∆x
Se o ponto P desliza sobre ϕ(x) até coincidir com o ponto P0, P → P0, a reta secante,
s, passa a ser uma reta t, tangente à curva ϕ(x) e ao gráfico de f ( x , y ) , no ponto T = (x0,y0,z0), com
z0 = f(x0,y0). Seu coeficiente angular é dado por
ϕ ( x0 + ∆ x) − ϕ ( x0 ) f ( x0 + ∆ x, y0 ) − f ( x0 , y0 )
mt = lim = lim = ϕ‘(x0) = fx(x0,y0)
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x
∂f ( P0 )
f x ( x0 , y0 ) = = tg α = coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de
∂x
z = f ( x , y ) , no ponto T = (x0,y0,z0) e, paralela ao plano x0z.
Analogamente,
(b) Em relação a y:
A função ψ (y) = f(x0, y) é a curva intersecção da superfície que é o gráfico de
z = f ( x , y ) com o plano x = x0 = constante.
Consideremos os pontos P0 = (x0,y0) e P = (x0,y0 + ∆y) sobre a curva ψ(y). A reta s
que passa por P0 e P, é uma reta secante à curva ψ(y) e ao gráfico de f ( x , y ) . O coeficiente angular
ψ ( y0 + ∆ y) − ψ ( x0 ) f ( x, y0 + ∆ y) − f ( x0 , y0 )
da reta s é dado por ms = = .
∆y ∆y
Se o ponto P desliza sobre ψ(y) até coincidir com o ponto P0, P → P0, a reta secante,
s, passa a ser uma reta t, tangente à curva ψ(y) e ao gráfico de f ( x , y ) , no ponto T = (x0,y0,z0), com
z0 = f(x0,y0). Seu coeficiente angular é dado por
ψ ( y0 + ∆ y) − ψ ( y0 ) f ( x0 , y0 + ∆ y) − f ( x0 , y0 )
mt = lim = lim = ψ‘(y0) = fy(x0,y0)
∆y → 0 ∆y ∆y → 0 ∆y
∂f ( P0 )
f y ( x0 , y0 ) = = tg β = coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de
∂y
z = f ( x , y ) , no ponto T = (x0,y0,z0) e, paralela ao plano y0z
.
Exemplo:
Calcular o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de z = 7 − x2 − y2 + 2x + 2y,
(a) no ponto (2,3,4) e paralela ao plano x0z, isto é, na direção do eixo 0x;
(b) no ponto (2,3,4) e paralela ao plano y0z, isto é, na direção do eixo 0y;
(c) no ponto (1,1,9) e na direção do eixo 0x;
(d) no ponto (1,1,9) e na direção do eixo 0y.
Sol.:
As derivadas parciais de z = f ( x , y ) são:
fx(x,y) = −2x + 2 e fy(x,y) = −2y + 2
(a) A reta tangente em (2,3,4) e paralela ao plano x0z é uma reta que pertence ao plano y=3
e tem como coeficiente angular fx(2,3) = − 4 + 2 = −2;
(b) A reta tangente em (2,3,4) e paralela ao plano y0z é uma reta que pertence ao plano x=2
e tem como coeficiente angular fy(2,3) = − 6 + 2 = −4;
(c) A reta tangente em (1,1,9) e na direção do eixo 0x, é uma reta que pertence ao plano
y = 1 e tem como coeficiente angular fx(1,1) = − 2 + 2 = 0;
(a) A reta tangente em (1,1,9) e na direção do eixo 0y, é uma reta que pertence ao plano
x = 1 e tem como coeficiente angular fy(1,1) = − 2 + 2 = 0.
Exemplo:
Determine as equações das retas tangentes ao gráfico de z = 7 − x2 − y2 + 2x + 2y,
(a) no ponto (2,3,4);
(b) no ponto (1,1,9).
Sol.:
Considerando os resultados do exemplo anterior, isto é, fx(2,3) = −2; fy(2,3) = −4;
fx(1,1) = 0 = fy(1,1), temos que:
x = 2 + λ x = 2
(a) Paralela ao plano x0z é y = 3 e, paralela ao plano y0z é y = 3 + λ
z = 4 − 2λ z = 4 − 4λ
x = 1+ λ x =1
(b) Paralela ao plano x0z é y = 1 e, paralela ao plano y0z é y = 1 + λ
z = 9 z=9
Obs.: Para P = (x0 + ∆x, y0 +∆y) pertencente a uma vizinhança de P0, o valor de z = f ( x , y ) , isto é,
o valor de f(P) = f(x0 + ∆x, y0 +∆y) pode ser calculado, aproximadamente, sobre o plano tangente.
Ou seja, vale que z = f(x0 + ∆x, y0 +∆y) ≅ zplano.
Exemplo:
Determine a equação do plano tangente e da reta normal ao gráfico da função z = 7 − x2 − y2
+ 2x + 2y nos pontos:
(a) (2,3,4) (b) (1,1,9)
Sol.:
(a) Considerando os resultados dos exemplos anteriores, isto é, que fx(2,3) = −2,
r r r
i j k
r r r r r r r
fy(2,3) = − 4 e que v 1 = (1,0,−2) e v 2 = (0,1,−4 ), temos que: n = v 1 × v 2 = 1 0 − 2 = 2 i + 4 j +
0 1 −4
r
k é o vetor normal ao plano tangente. A equação do plano tangente é 2x + 4y + z + d = 0. Como o
ponto (2,3,4) pertence ao plano, 2.2 + 4.3 + 4 + d = 0, ou, d = −20. Logo, a equação do plano tan-
gente é 2x + 4y − z −20 = 0.
Se usarmos a equação envolvendo as derivadas parciais, temos que:
z − 4 = −2(x − 2) − 4(y − 3) ou que 2x + 4y + z −20 = 0.
x−2 y−3
A equação simétrica da reta normal é = = z − 4 e, as paramétricas são
2 4
x = 2 + 2λ
y = 3 + 4λ .
z = 4+λ
f ( P) − f ( P0 ) f ( x0 + ∆x, y0 ) − f ( x0 , y0 ) ∂z
lim = lim = f x ( x 0 , y 0 ) = ( P0 )
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x ∂x
(b) Em relação a y:
A taxa de variação média de z = f ( x , y ) entre os pontos P0 = (x0,y0) e
→
P = (x0,y0 +∆y), isto é, na direção do vetor P0 P ou, do eixo 0y, é dada por
∆ z f ( P) − f ( P0 ) f ( x0 , y0 + ∆ y ) − f ( x0 , y0 )
= = .
∆y ∆y ∆y
Exemplo:
1) A temperatura do ponto (x,y) de uma placa metálica plana é dada por
T(x,y) = 40 − 43 − 2 x 2 − 4 y 2 (T em 0C, x e y em cm)
(a) Determine a temperatura no ponto (3,2) e a equação da isoterma que passa por este ponto;
(b) Qual é a taxa de variação da temperatura em relação a x e a y?
(c) Qual é a temperatura aproximada dos pontos (4,2); (3,3); (2,2) e (3,1)?
Sol.:
(a) T(3,2) = 40 − 43 − 2(3) 2 − 4(2) 2 = 40 −3 = 37 0C
A isoterma que passa pelo ponto (3,2) é a equação de todos os pontos que tem temperatu-
0
ra 37 C, isto é, a curva de nível T(x,y) = 37 . Substituindo e desenvolvendo obtemos:
40 − 43 − 2 x 2 − 4 y 2 = 37 ou (3)2 = 43 − 2x2 − 4y2 ou 2x2 + 4y2 = 34.
(b) (i) Em relação a x:
∂T − 4x 2x
= Tx(x,y) = − = e, no ponto (3,2),
∂x 2 43 − 2 x − 4 y
2 2
43 − 2 x 2 − 4 y 2
∂T (3,2) 2(3) 6
= Tx (3,2) = = = 2 0C/cm. (Temperatura aumenta de 20C por cm)
∂x 9 3
(ii) Em relação a y:
∂T − 8y 4y
= Ty ( x , y ) = − = e, no ponto (3,2),
∂y 2 43 − 2 x − 4 y
2 2
43 − 2 x 2 − 4 y 2
∂T (3,2) 4( 2) 8
= Ty (3,2) = = ≅ 2,66 0C/cm. (Temperatura aumenta de 2,660C por cm)
∂y 9 3
(c) Os valores aproximados das temperaturas são:
T(4,2) ≅ 370C + 20C.1cm = 370C + 20C = 390C
T(3,3) ≅ 370C + 2,660C.1cm = 370C + 2,660C = 39,660C
T(2,2) ≅ 370C + 20C.(−1)cm = 370C − 20C = 370C
T(3,1) ≅ 370C + 20C.(−1)cm = 370C − 2,660C = 36,340C.
2) DA FUNÇÃO w = f(x,y,z)
Vimos que esta função não tem representação geométrica (gráfico). Logo, só pode-
mos interpretar suas derivadas parciais através da taxa de variação. Isto é:
(a) Em relação a x:
A taxa de variação média da função w = f ( x , y , z ) entre os pontos P0 = (x0,y0,z0) e
∆ w f ( x0 + ∆ x , y0 , z0 ) − f ( x0 , y0 , z0 )
P =(x0 + ∆x,y0,z0) é dada por = . Logo, a taxa de variação
∆x ∆x
instantânea ou apenas taxa de variação de w = f ( x , y , z ), a partir de P0 e na direção de P0 a P, isto
é, na direção positiva do eixo 0x, é dada por
f ( x0 + ∆ x , y 0 , z0 ) − f ( x0 , y0 , z0 )
lim = f x ( x 0 , y 0 , z0 )
∆x → 0 ∆x
que indica o quanto varia w por unidade de variação de x, a partir de P0, na direção positiva do eixo
0x.
GENERALIZAÇÃO
Para w = f(x1,x2, . . ., xn), interpretamos cada derivada parcial como sendo a taxa de varia-
ção de w por unidade de variação da respectiva variável xi, i = 1,2, ..., n, a partir do ponto P0 e na
direção positiva do eixo xi.
Exemplo:
1) O volume de um tronco de cone reto, com altura h, raio da base (maior) R e raio menor r,
π
é dado pela função V(h,r,R) = h(r 2 + rR + R 2 ) (V em unidades de volume e h,r,R em unidades
3
lineares)
Em um determinado instante temos um tronco de cone de dimensões h = 10 cm, r = 2 cm e
R = 5 cm.
(a) Qual é o volume tronco do cone?
(b) Se variarmos só a altura, qual é a variação do volume?
(c) Se variarmos só o raio menor, qual é a variação do volume?
(d) Qual é a variação do volume em relação ao raio da base?
Sol.:
π
(a) O volume do tronco do cone é V = 10(4 + 10 + 25) = 130π cm3.
3
∂V π 2
(b) = Vh (h, r , R) = (r + rR + R 2 ) e Vh(10,2,5) = 13π cm3/cm.
∂h 3
∂V π
(c) = Vr (h, r , R) = h(2r + R) e Vr(10,2,5) = 30π cm3/cm.
∂r 3
∂V π
(d) = V R (h, r , R) = h(r + 2 R) e VR(10,2,5) = 40π cm3/cm.
∂R 3
2) O potencial elétrico dos pontos (x,y,z) de uma região do espaço é dado por
V ( x , y , z ) = ln x 2 + y 2 + z 2 (V em volts; x,y e z em cm)
(a) Determine o potencial elétrico do ponto (1,2,2);
(b) Qual é a superfície equipotencial que passa pelo ponto (1,2,2)?
(c) Quais são as taxas de variação do potencial V, no ponto (1,2,2), em relação as variações
de x, y e z?
Sol.:
(a) V (1,2,2) = ln 12 + 2 2 + 2 2 = ln3 = 1,0986 volts.
(b) A equação da superfície equipotencial é dada por V(x,y,z) = ln3 (é uma superfície de ní-
vel)
Substituindo e desenvolvendo, ln x 2 + y 2 + z 2 = ln3 ou x2 + y2 + z2 = 32 , isto é, to-
dos os pontos que pertencem à esfera de centro na origem e raio 3 têm o mesmo potencial elétrico e
ln3 volts.
(c) As taxas de variação são dadas pelas derivadas parciais no ponto (1,2,2), isto ë:
(i) Em relação a x:
2x
∂V 2 x2 + y2 + z2 x 1 1
= Vx ( x , y , z) = = e Vx(1,2,2) = 2 =
∂x x2 + y2 + z2 x + y2 + z2
2
1 +2 +2
2 2
9
volts/cm.
(ii) Em relação a y:
2y
∂V 2 x + y2 + z2
2
y 2 2
= Vy ( x , y , z ) = = e Vy(1,2,2) = 2 = volts/cm.
∂y x2 + y2 + z2 x + y2 + z2
2
1 +2 +2
2 2
9
(iii) Em relação a z:
2z
∂V 2 x2 + y2 + z2 z 2 2
= Vz ( x , y , z ) = = 2 e Vz(1,2,2) = 2 = volts/cm.
∂z x +y +z
2 2 2 x + y2 + z2 1 +2 +2
2 2
9
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
∂ 2z ∂ 2z
3) Verifique se = para:
∂x∂y ∂y∂x
x− y
a) z = arcsen b) z = 2 xy + y 2
x
x+ y
c) z = arctg d) z = xy
1 − xy
x2 − y2
xy , se ( x , y ) ≠ (0,0)
4) a) Mostre que para a função f ( x , y ) = x 2 + y 2 , temos fxy(0,0) = −1 e
0 se ( x , y ) = (0,0)
fyx(0,0) = 1;
x2 ∂ 4z
b) Dada a função z = ye , calcular 2 2 ;
∂x ∂y
3 2 ∂ 2z ∂ 2z ∂z
c) Mostre que a função z = x − 2xy verifica a equação x 2 + y =2 ;
∂x ∂y∂x ∂x
y y ∂ z2
∂ z
2
∂ 2z
d) Mostre que a função z = x + verifica a equação x 2 2 + 2 xy + y2 2 = 0;
x x ∂x ∂x∂y ∂y
3/2
e) Mostre que a função z = tg(y + kx) + (y − kx) verifica a equação da corda vibrante,
∂ z2
2 ∂ z
2
2 = k ;
∂x ∂y 2
f) Quando dois resistores de resistências R1 ohms e R2 ohms são conectados em paralelo, sua re-
R1 R2 ∂ 2R ∂ 2R 4R2
sistência combinada R em ohms é R = . Mostre que =
R1 + R2 ∂R12 ∂R22 ( R1 + R2 ) 4
1
7) Dada a função f ( x , y ) = y 2 + , pede-se determinar:
x2 + y2
a) O domínio de f;
b) As derivadas parciais fx(3,4) e fy(3,4);
c) O coeficiente angular da reta tangente à curva que é a intersecção do gráfico de f com o
plano x = 3 no ponto em que y = 4.
12) A temperatura do ponto (x,y) de uma chapa metálica plano é dada por
T ( x , y ) = 30 + 50 − x 2 − y 2 . (T em 0C, x e y em cm)
a) Determine o domínio de T(x,y) e a temperatura no ponto (3,4);
b) Determine a equação da isoterma que passa pelo ponto (3,4) e a represente no plano x0y;
c) Se a partir do ponto (3,4) um formiga caminhar na direção do eixo 0x, sentido positivo, a
temperatura aumentará ou diminuirá? De quantos graus por centímetro aproximadamente?
13) Em uma livraria, o lucro mensal L é uma função do número de vendedores, x, e do capital inves-
tido em livros, y, (y em milhares de reais). Em uma certa época tem-se: L(x,y) = 400 − (12 − x)2 −
(40 − y)2.
a) Calcule o lucro diário se a empresa tem 7 vendedores e 30 mil reais investidos;
∂L ∂L
b) Calcule (7,30) e (7,30) ;
∂x ∂y
c) O que é mais lucrativo, a partir da situação do item (a):
− aumentar de uma unidade o número de vendedores, mantendo o capital investido;
− ou investir mais 1 mil reais, mantendo o número de vendedores?
14) A temperatura do ponto (x,y) de uma chapa é dada por T(x,y) = 2x2 + 3y2 + 15, (T em 0C, x e y
em cm).
a) Determine a equação da isoterma que passa por (1,2);
b) Se a partir do ponto (1,2) nos movermos no sentido positivo do eixo 0x, a temperatura
aumenta ou diminui? De quantos 0C por cm, aproximadamente?
c) Em que ponto (a,b) a temperatura vale 45 0C, sendo a taxa de variação da temperatura em
relação à distância percorrida na direção do eixo 0y, sentido positivo, igual a 12 0C/cm? (considere a
e b positivos).
16) A superfície de um lago é representada por uma região D no plano x0y, de modo que a profundi-
dade sob o ponto (x,y) é dada por f ( x , y ) = 300 − 2x2 − 3y2, (unidades em metros). Se um esquiador
aquático está na água no ponto (4,9), ache a taxa de variação da profundidade na direção leste e na
direção norte.
100
17) O potencial elétrico V no ponto (x,y,z) é dado por V ( x , y , z ) = (V em volts, x, y e z
x + y2 + z2
2
em cm).
Ache a taxa de variação de V, no ponto (2,−1,1) na direção:
a) do eixo 0x b) do eixo 0y c) do eixo 0z
V
18) A análise de certos circuitos elétricos envolve a fórmula I = , em que I é a corrente,
R 2 + L2ω 2
∂I
V a voltagem, R a resistência, L a indutância e ω uma constante positiva. Ache e interprete e
∂R
∂I
.
∂L
E
19) A resistência R ohms de um circuito elétrico é dada pela fórmula R = , em que I é a corrente
I
∂R ∂R
em ampères e E é a força eletromotriz em volts. Calcule e interprete o significado de e
∂I ∂E
quando I = 15 ampères e E = 110 volts.
20) A maioria dos computadores tem apenas um processador que pode ser utilizado para cálculos.
Os supercomputadores modernos, entretanto, têm entre dois e vários milhares de processadores. Um
supercomputador multiprocessador é comparado a um computador uniprocessador em termos de
speedup. A speedup S é o número de vezes mais rápido que um cálculo pode ser feito com um mul-
tiprocessador, do que com um uniprocessador. A lei de Amdahl é uma fórmula usada para determi-
nar S
p
S ( p, q ) =
q + p(1 − q )
em que p é o número de processadores e q é a fração do cálculo que pode ser realizada utilizando
todos os processadores disponíveis em paralelo − isto é, usando-os de maneira que os dados sejam
processados concomitantemente por unidades separadas. A situação ideal, paralelismo completo,
ocorre quando q = 1.
a) Se q = 0,8, ache a speedup quando p = 10; 100 e 1.000. Mostre que a speedup S não pode
exceder a 5, independente do número de processadores disponíveis.
b) Ache a taxa instantânea de variação de S em relação a q.
c) Qual a taxa de variação em (b) se há paralelismo completo, e como o número de processa-
dores afeta esta taxa de variação?
d) A eficiência E de um cálculo por multiprocessador pode ser calculada pela equação:
S ( p, q )
E ( p, q ) =
p
Mostre que, se 0 ≤ q < 1, E(p,q) é uma função decrescente de p e, portanto, sem paralelismo com-
pleto, o aumento de número de processadores não aumenta a eficiência do cálculo.
21) No estudo da penetração da geada em uma rodovia, a temperatura T no instante t horas e à pro-
fundidade x pode ser dada, aproximadamente, por
T ( x , t ) = T0 e − λx sen(ωt − λx )
em que T0, ω e λ são constantes. O período de sen(ωt − λx) é 24 horas.
∂T ∂T
a) Calcule e interprete e .
∂x ∂t
∂T ∂ 2T
b) Mostre que T verifica a equação unidimensional do calor = k 2 em que k é uma
∂t ∂x
constante.
22) A capacidade vital V dos pulmões é o maior volume de ar que pode ser exalado após uma inala-
ção de ar. Para um indivíduo do sexo masculino com x anos de idade e y centímetros de altura, V
pode ser aproximada pela fórmula V(x,y) = 27,63y − 0,112xy.
∂V ∂V
Calcule e interprete o significado de e .
∂x ∂y
23) Em um dia claro, a intensidade de luz solar (em velas-pé) às t horas após o nascente e à profun-
πt
didade oceânica de x metros, pode ser aproximada por: I ( x , t ) = I 0 e − kx sen 3 ( ) em que I0 é a
D
intensidade de luz ao meio-dia, D é a extensão do dia (em horas) e k é uma constante positiva. Se
∂I ∂I
I0 = 1.000, D = 12 e k = 0,1, calcule e interprete e quando t = 6 e x = 5.
∂t ∂x
π 2
24) O volume V de um cone circular reto é dado por V = x 4 y 2 − x 2 em que y é o compri-
24
mento da geratriz e x é o diâmetro da base. Encontre a taxa de variação do volume em relação à ge-
ratriz e do volume em relação ao diâmetro quando x = 16 cm e y = 10 cm.