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FOLHA DE APROVAÇÃO
(fonte 12, negrito, centralizado)
_______________________________
Orientador Prof. Dr. MÁRCIO DE LARA PINTO
(UFMT)
______________________________
Examinadora Profa. MS. LUCIANE C. DURANTE
(UFMT)
____________________________
Examinadora Profa. Dra. MARTA CRISTINA DE J. A. NOGUEIRA
(UFMT)
4
DEDICATÓRIA
(Fonte 14, negrito)
AGRADECIMENTOS
• Ao Prof. Dr. Márcio de Lara Pinto, pela sua orientação, apoio e paciência e
pelo trabalho e inovações desenvolvido no curso de especialização;
• À Liór pela colaboração nos serviços da secretaria que nos auxiliou para o
desenvolvimento deste trabalho;
SUMÁRIO
Página
LISTA DE FIGURAS .............................................................................................. i
LISTA DE QUADROS ...........................................................................................ii
RESUMO .............................................................................................................. iii
ABSTRACT ........................................................................................................... iv
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
1.1 PROBLEMÁTICA ......................................................................................... 1
1.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 1
1.3 OBJETIVOS ................................................................................................... 2
1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 2
1.3.2 Objetivo Específico ......................................................................................... 2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................... 3
2.1 DEMANDA POR ALIMENTOS .................................................................... 3
2.2 PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ..................................................................... 4
2.3 ZOONOSES ................................................................................................... 4
2.4 PERIGO E RISCO .......................................................................................... 5
2.5 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) ............................................... 7
2.5.1 Etapas Básicas na APR ................................................................................... 7
2.6 REGULAMENTO .......................................................................................... 8
2.7 ABATEDOURO DE BOVINOS ................................................................... 10
2.8 DAS ZOONOSES......................................................................................... 11
2.8.1 Brucelose ...................................................................................................... 11
2.8.2 Carbúnculo hemático .................................................................................... 14
2.8.3 Carbúnculo Sintomático; ............................................................................... 16
2.8.4 Febre Aftosa ................................................................................................. 17
2.8.5 Tuberculose .................................................................................................. 19
3. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................... 21
3.1 ÁREA DE ESTUDO..................................................................................... 21
4. APRESENTAÇÃ E ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................... 24
4.1 IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO BIOLÓGICO ... 24
4.2 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE RISCO .................................................... 27
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 30
6. RECOMENDAÇÕES ................................................................................. 31
7. BIBLIOGRAFIAS ...................................................................................... 32
i
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 1: Abatedouro irregular ........................................................................... 11
Figura 2: Abatedouro em péssimas condições de higiene ................................. 11
Figura 3: Rejeitos em local inadequado .............................................................. 11
Figura 4: Animal acometido pelo carbúnculo hemático....................................... 14
Figura 5: Trabalhador infectado Bacillus anthracis ............................................. 16
Figura 6: Pústula malíguina ................................................................................ 16
Figura 7: Criança com aftas provocadas pela febre aftosa ................................... 18
Figura 8: Sequelas da febre aftosa....................................................................... 19
Figura 9: Município de Primavera do Leste e a Unidade Frigorífica .................... 21
Figura 10: Unidade frigorífica visitada ................................................................. 22
Figura 11: Fluxograma da linha de abate de bovinos. ........................................... 23
Figura 12: Setor de sangria .................................................................................. 24
Figura 13: Setor de descouro ................................................................................ 25
Figura 14: Evisceração ......................................................................................... 25
Figura 15: Agente de inspeção protegido com luvas ............................................. 26
Figura 16: Inspeção dos rins................................................................................. 26
Figura 17: Lavagem de cabeça ............................................................................. 27
Figura 18: Lavagem de carcaça (risco de queda) .................................................. 27
ii
LISTA DE QUADROS
Página
Quadro 1. Rebanho efetivo no estado de Mato Grosso em 2005. ........................ 4
Quadro 2. Animais abatidos e peso total das carcaças nos meses de janeiro a
junho de 2009. ................................................................................... 4
Quadro 3. Identificação dos agentes ambientais. .............................................. 29
iii
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMÁTICA
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Quadro 2: Animais abatidos e peso total das carcaças nos meses de janeiro a junho
de 2009
Número de cabeças abatidas Peso total das carcaças
(mil cabeças) (tonelada)
Bovinos 13.334 3.129.383
Suínos 14.913 1.428.189
Frangos 2.292.325 4.787.085
Caprino --- ---
Ovino --- ---
Fonte - IBGE/DPE/COAGRO - Pesquisa Trimestral do Abate de Animais.
2.3 ZOONOSES
2.6 REGULAMENTO
2.8.1 Brucelose
A brucelose é uma doença zoonótica infecciosa, o agente causador trata-se de
uma bactéria do gênero Brucella onde atualmente existem seis espécies diferentes,
podendo ter como hospedeiro várias espécies de animais domésticos e silvestres
inclusive o homem entre elas estão a: B. abortus (bovinos); B. melitensis (caprinos);
12
1
Cohn, 1872 apud Figueiras et al, 2008, P 1
15
2
Langenegger (1994), apud Tassinari (1994)
16
Apesar da febre aftosa não ser fatal para o homem, pode provocar algumas
sequelas que podem ser irreversíveis, como um caso divulgado em uma reportagem
de Carlos Alberto do Jornal do povo de Três Lagoas, disponível no site eletrônico
www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=14327, acessado em 15/11/2009, de uma
senhora de 69 anos com deformações na face e na arcada dentária devido à sequelas
por ter contraído a doença ainda na infância (Figura 8).
19
2.8.5 Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecciosa crônica causada pela Mycobacterium
bovis. E acomete vários tipos de animais como bovinos, bubalinos, suínos, caprinos,
ovinos, animais domésticos de estimação (cães e gatos), animais silvestres e também
o homem. (MELO, 2008).
Assim como outros agentes zoonóticos a bactéria da tuberculose é transmitida
entre os animais principalmente por via oral e respiratória sendo a contaminação do
homem ocasionada pela ingestão de leite e derivados contaminados, via cutânea e
por via respiratória.
A ocorrência no rebanho depende do tipo de exploração e sistema de manejo.
Nos bovinos a tuberculose caracteriza-se pelo desenvolvimento progressivo de lesões
granulomatosas, que podem se localizar em qualquer órgão, causando redução do
tempo de vida produtiva, crescimento mais lento ou mesmo perda de peso e
diminuição na produção de leite (MELO, 2008).
A principal dificuldade de detecção da infecção causada no homem pela
Mycobacterium bovis, é que inicialmente os seus sintomas podem ser confundidos
com outras doenças comuns, a pessoa infectada pode ter um mal estar ou sintomas
como tosse associada a uma gripe. A tosse pode produzir uma pequena quantidade de
expectoração verde ou amarela pela manhã. A quantidade de expectoração aumenta
habitualmente à medida que a doença progride. Finalmente, a expectoração pode
20
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Recepção e
Inspeção ante mortem
Esfola Crematório
Evisceração
Inspeção
post mortem
Armazenamento
Como pode ser observado na Figura 12, a sangria é o setor onde o magarefe
está mais exposto, onde após efetuar o corte da barbela e das grandes veias do
pescoço do animal, o magarefe fica exposto a uma grande quantidade de sangue do
animal que entra em contato com a pele, olhos, boca e mucosas do trabalhador.
Além do risco de levar uma patada de animais mal insensibilizados.
Apesar de não ter muito contato com o sangue, no setor de descouro (Figura
13), o magarefe deve estar muito atento a tumores, melanomas malignos, entre outras
doenças que afetam a pele do animal, para que estas não sejam cortadas podendo
contaminar o trabalhador e o produto. Pode ser observado também sérios problemas
ergonômicos com relação a má postura, devido a um pé direito inadequado ficando
os animais quase arrastando no chão, forçando o magarefe trabalhar curvado.
25
Assim como o sangue, o contato direto com vísceras, fezes e outros fluidos
do animal, sem equipamentos de proteção aliados a falta de boas práticas de
fabricação e higiene, também apresentam grande risco ao trabalhador em caso de
animais contaminados ou doentes. Na Figura 14, o magarefe faz a abertura da pança
do animal e efetua a retirada das vísceras com a mão e sem a utilização de luvas de
proteção
No setor de abate é bem visível o grande consumo de água para lavagem das
carcaças, e onde também podem ser constatados interruptores inadequados (Figura
17), para o acionamento da bomba compressora de água, havendo sérios riscos de um
acidente com choque elétrico devido à umidade do setor.
27
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. RECOMENDAÇÕES
7. BIBLIOGRAFIAS