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VOLUME PARCIAL MOLAR

(1) Universidade Estadual de Ponta Grossa, Setor de Ciências Exatas e Naturais,


Departamento de Química, Licenciatura em Química.

Resumo:
Esse relatório relata a prática de determinação do volume parcial molar,
onde esta determinação foi realizada através de algumas soluções de água com
etanol em proporções diferentes e cálculos.

Palavras chave:
Volume parcial molar, etanol, água, piquinometro.

I. Introdução

Um mol de substância quando pura tem um volume característico, porém


um mol da mesma substância pode contribuir diferentemente para o volume total
de uma mistura, pois as moléculas interagem de forma diferente nas substâncias
puras e nas misturas. Uma grandeza parcial molar é, portanto, a contribuição (por
mol) que uma substância faz a uma propriedade total da mistura. O volume
parcial molar,VJ, de uma substância J, especificamente, representa a contribuição
que J faz ao volume total da mistura.

A fração molar do soluto numa solução é a razão x2=n2/n1 + n2 entre o


número total de moléculas-grama constituintes da solução. Lembrando que uma
molécula-grama de qualquer substância contém sempre um mol de moléculas, a
fração molar do soluto exprime também a razão entre o número de moléculas de
soluto e o número total de moléculas presentes na solução.

Desta forma, este trabalho tem por objetivo determinar o volume parcial
molar dos componentes presentes em misturas binárias formadas por etanol e
água.

II. Procedimento Experimental

Primeiramente uma solução de ácido benzóico saturada (~4.5g em 500 mL


de água destilada) foi preparada e posta para aquecer sobre um bico de Bunsen.
Retirou-se, então, em béqueres previamente pesado, três alíquotas de 20
mL desta solução em temperaturas diferentes (37 °C, 45 °C e 68 °C). Pesaram-
se os mesmos contendo a solução e, pela diferença entre as massas, obteve-se a
massa da solução de ácido para cada temperatura.

Em seguida, transferiu-se cada solução para um erlenmeyer, lavando o


precipitado com etanol. Titulou-se com hidróxido de sódio, usando-se como
indicador a fenolftaleína e anotaram-se os volumes obtidos em cada uma das três
titulações.

Usando-se os dados do experimento realizaram-se os seguintes cálculos:

a) Quantidade de matéria (número de mols) de hidróxido de sódio


gasto na titulação (n= m/MM);

b) Quantidade de matéria do ácido benzóico na alíquota no


erlenmeyer;

c) Massa de ácido benzóico na alíquota no erlenmeyer (m = n.MM);

d) Massa de água na alíquota (mtotal alíquota= mágua + mác.benzóico);

e) Quantidade de matéria da água na alíquota;

f) Fração molar do ácido benzóico na alíquota.

III. Resultados

Os resultados para cada pesagem e cada titulação se encontram na tabela


abaixo:

TABELA 01: PESAGEM E TITULAÇÃO

Sol.Ac.benzóico á Sol.Ac.benzóico á Sol.Ac.benzóico á


37° C 45° C 68° C

massa do 51,600 g 49,110 g 50,574 g


béquer

Massa do 66,27 g 64,958 g 67,29 g


béquer c/ a
solução
Massa da 14,67 g 15,848 g 16,716 g
solução

Volume de 4 mL 10,3 mL 14,9 mL


NaOH gastos
na titulação

A reação ocorrida na titulação do ácido benzóico com hidróxido de sódio foi


a seguinte:

Desta forma tem-se uma reação de estequiometria 1:1, logo o número de


mols de NaOH gastos para neutralizar o ácido é o mesmo número de mol deste
ácido contido no erlenmeyer.

Como a fórmula molecular do ácido benzóico é C6H6COOH sua massa


molecular é 123,1318 g.mol-1. Com estes dados foi possível realizar os cálculos
pedidos no procedimento os quais apresentam seus resultados expostos na
tabela 02:

TABELA 02: CÁLCULOS

Sol.Ac.benzóico á Sol.Ac.benzóico á Sol.Ac.benzóico á


37° C 45° C 68° C

a) nNaOH 0,0004 mol 0,00103 mol 0,00149 mol

b) nác.benzóico 0,0004 mol* 0,00103 mol* 0,00149 mol*

c) m ác.benzóico 0,0492 g 0,1268 g 0,1835 g

d)mágua 14,6208 g 15,7212 g 16,5325 g

e) nágua 0,8116 mol 0,8727 mol 0,9177 mol

f)Xác.benzóico 0,0005 0,0012 0,0016


*é o mesmo valor de n do NaOH pois a reação é 1:1

Com os dados obtidos através dos cálculos pode se chegar aos valores de
solubilidade do ácido em 100g de água nas temperaturas testadas.
TABELA 03: SOLUBILIDADE DO ÁC. BENZÓICO EM TRÊS
TEMPERATURAS DIFERENTES E ∆H°diss.

Sol.Ac.benzóico á Sol.Ac.benzóico á Sol.Ac.benzóico á


37° C 45° C 68° C

Solubili/e. ác.
Em 100g H2O 0,3365 g 0,8065 g 1,1099 g

∆H°diss (J/mol) -19602,94 -17792,52 -18262,95

IV. Discussão

Se comparado a outros cristais solúveis o ácido benzóico é relativamente


solúvel em água, pois mesmo a 0 °C o ácido succínico C4H6O4 se dissolve mais
do que o ácido benzóico à 68 °C (2,75g e 1,11g em 100g de água
respectivamente). Se compararmos cristais com ligações totalmente iônica como
é o caso do NaCl a diferença de solubilidade é ainda maior, 35,8 g deste sal se
dissolvem em 100g de água a 0 °C.

Com o aumento da temperatura houve também um aumento na


solubilidade, embora a dissolução do ácido benzóico seja uma reação
exotérmica ,ou seja, com liberação de calor como os valores negativos de ∆H°diss
calculados mostram. Sendo exotérmica a dissolução é espontânea e não precisa
absorver calor para acontecer já que o ácido dissociado possui menor energia,
porém há também valores de energias necessárias para separar as moléculas do
solvente e valores de energia para separar as moléculas do soluto que devem ser
levadas em consideração. Desta forma, há uma temperatura maior tanto o soluto
como o solvente vão estar mais separados e haverá maior dissolução, porém
nota-se que apesar disto o valor de ∆H°diss é menor, ou seja, a dissolução é
menos exotérmica.

Mesmo com o aumento da temperatura o aumento da solubilidade foi


pequeno. Este aumento de solubilidade pode ser bem mais significativo para
substâncias cujo ∆H°diss apresenta valor positivo havendo assim absorção de
energia e, conseqüentemente, quanto maior a temperatura tanto maior será essa
absorção e maior a dissolução.

V. Conclusão

Por meio do experimento realizado foi possível determinar o calor médio de


solução do ácido benzóico através da dependência de sua solubilidade com a
temperatura.

Os valores encontrados não seguiram exatamente uma linha decrescente


com o aumento da temperatura (∆H°diss = -19602,94, -17792,52, -18262,95,
respectivamente), porém apresentaram valores menores para temperaturas
maiores o que é entendido já que se trata de uma entalpia exotérmica aquela
apresentada pelo composto.

VI. Referências bibliográficas

1. REGER, D; GOODE, S; MERCER, E. . Química : princípios e aplicações.


Fundação Calouste Gilbenkian. Lisboa, 1997. p.507.
2. CASTELLAN, G. Fundamentos de físico-química.1° ed. Rio de Janeiro.
Editora LTC,2003.p. 148.

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