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O presente trabalho tem por finalidade apresentar de forma sucinta, com base
no texto “O sistema de economia de mercado”, do livro Introdução à Economia de Roberto
Luis Troster e Francisco Mochón, uma análise do funcionamento do sistema de economia de
mercado, os conceitos de mercados e dinheiro, mercados e os preços, demanda, oferta,
equilíbrio de mercado, alocação de recursos e fases do processo de alocação de recursos.
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Acadêmicos da Faculdade Municipal de Palhoça. Curso de Administração de Empresas. Trabalho apresentado
à disciplina de Introdução à Economia. Profª. Msc. Fabíola de Bona Sartor. Palhoça-SC, 06/05/2008.
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2. OS MERCADOS E O DINHEIRO
No sistema econômico atual, o mercado funciona como um ciclo de consumo
através de um intercâmbio indireto de bens e serviços. O sujeito troca seu trabalho por
dinheiro, depois troca seu dinheiro por um bem ou serviço. A empresa que vendeu este bem
ou serviço recebe o dinheiro do sujeito, parte deste dinheiro paga quem forneceu a
mercadoria, outra parte faz o pagamento dos custos da mercadoria, onde se inclui o
pagamento do funcionário, impostos etc. e uma terceira parte fica com a empresa como lucro.
O funcionário desta empresa, por sua vez, vai comprar outros bens ou serviços e assim por
diante. Uma vez que o dinheiro entra em circulação, permanece no mercado, somente
trocando de mãos.
3. OS MERCADOS E OS PREÇOS
A economia de mercado funciona através do jogo da oferta e da procura de
bens ou serviços individuais. O preço de um bem ou serviço é o valor da sua troca por
dinheiro. Os demandantes e os ofertantes acordam sobre o preço do produto ou do serviço,
finalizando a negociação com a troca do bem ou serviço pela quantidade de dinheiro acertada.
4. A DEMANDA
Demanda é quantidade de bens e serviços que um consumidor deseja e está
disposto a consumir num determinado momento e a um determinado preço. Quanto maior o
preço de um bem, menor será a procura por esse bem no mercado. Alternativamente, quanto
menor o preço, maior será o numero de unidades demandadas. A variação de preços age
diretamente no comportamento da demanda, acarretando o que chamamos de efeitos renda e
substituição.
O efeito renda ocorrerá em função da variação no consumo de determinado
bem ou serviço, provocada pelo aumento ou diminuição do poder aquisitivo.
O efeito substituição ocorre quando no momento da compra há uma
substituição de um bem ou serviço que teve seu preço aumentado no mercado, por um similar
que manteve seu preço ou está mais acessível.
Alem do preço, vários outros fatores influenciam a demanda, entre elas temos o
gosto ou preferência do consumidor, renda, quantidade do bem, continua inovação
tecnológica, entre outras.
Para simplificar a exposição, suponhamos que todos esses fatores, excetuando o preço,
permaneçam constantes. Neste caso, obtemos o que se denomina em economia de Curva de
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Demanda Individual, isto é, a relação existente entre o preço e a sua quantidade demandada,
por parte de um indivíduo, durante um período de tempo determinado.
Se somarmos para cada preço as quantidades de bens que cada um dos
indivíduos estaria disposto a comprar, obtemos a Curva de Demanda de Mercado de bens.
A curva de demanda de mercado mostra a relação entre a quantidade demandada de um bem
por todos os indivíduos e seu preço, mantendo constantes outros fatores.
O conceito de demanda é fundamental para as empresas planejarem as
quantidades que serão disponibilizadas ao consumidor, bem como para estimarem de quanto
serão suas receitas futuras.
5. A OFERTA
A oferta de um produto é definida como o conjunto das diversas quantidades
que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo, por
determinado preço. O lado da oferta de um mercado refere-se à disposição e à capacidade dos
produtores de oferecer certas quantidades de um determinado item. A quantidade de um item
que qualquer vendedor ou grupo de vendedores decide por à venda no mercado em um ponto
qualquer do tempo é sempre condicionada por vários fatores (custos, condições de
concorrência, capacidade tecnológica, expectativas a respeito das condições futuras de
mercado etc.), mas o preço é um fator muito importante e sempre presente.
Na maioria dos casos, quanto maior o preço de um item, maior a disposição
dos vendedores em oferecer produtos para a venda, mantidos constantes todos os demais
fatores. A razão para isso é que os vendedores consideram mais lucrativo intensificar os
esforços de produção quando o preço é alto, em comparação a quando o preço é baixo.
Entretanto, a lei da oferta não é tão absoluta como a lei da demanda; há circunstâncias em que
a quantidade oferecida aumenta mesmo quando os preços permanecem constantes e, em certas
ocasiões, a quantidade oferecida é constante no curto prazo e é a mesma, independentemente
de o preço aumentar ou diminuir. No entanto, as condições normais de oferta são aquelas em
que os vendedores irão tornar um bem mais disponível quando o preço é alto do que quando o
preço é baixo.
A oferta mostra uma correlação direta entre a quantidade ofertada e nível
preço, coeteris paribus. Lei geral da oferta.
A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem e o preço desse bem se
deve ao fato de que, coeteris paribus, um aumento do preço no mercado estimula as empresas
a produzirem mais, aumentando sua receita. Além do preço do bem, a oferta de um bem ou
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serviço é afetada pelos custos dos fatores de produção (matérias-primas, salários, preço da
terra) por alterações tecnológicas, ou pelo aumento do número de empresas no mercado.
Observando que a quantidade ofertada se relaciona positivamente com o preço,
formulou-se a “Lei da oferta”- “QUANDO O PREÇO DE UM BEM AUMENTA, A
QUANTIDADE OFERTADA AUMENTA”, (ceteris paribus)
Como pode ser observada pela formulação acima, a oferta dos produtores está
relacionada com a variação no preço do bem. Diferentemente da demanda, a oferta varia
positivamente com o preço do bem no sentido de que preços maiores estimulam as empresas a
elevar a produção e atraia mais empresas para o mercado, aumentando a quantidade oferecida.
Mas, obviamente não são somente os preços dos bens que determinam as
respectivas quantidades ofertadas, sendo também importantes as seguintes variáveis: preços
de outros bens; tecnologia; custos dos fatores de produção (matéria-prima, salários etc.);
impostos e subsídios; mudanças no clima; aumento no número de empresas no mercado;
expectativas, facilidades de crédito, metas e objetivos dos empresários etc.
6. O EQUILÍBRIO DE MERCADO.
Dizemos que há um equilíbrio de mercado quando preço, demanda e oferta se
igualam. Para isso ocorrer é necessário fazer um estudo das curvas de demanda e das curvas
de oferta, procedendo por tentativa e por erro.
O equilíbrio de mercado se subdivide em preço de equilíbrio e quantidade de equilíbrio. O
preço de equilíbrio se dá quando a quantidade de demanda é a mesma que a quantidade de
oferta. Costuma-se dizer que o preço de equilíbrio zera o mercado. Quantidade de equilíbrio é
a quantidade demandada e oferecida.
Na situação de equilíbrio, dizemos que quando se tem muita demanda, há um
excesso de oferta, então o produto não é totalmente vendido fazendo com que a concorrência
baixe o preço final para o consumidor.
Porém quando há um excesso de demanda, e a oferta é muito pequena, para os
compradores não ficarem no prejuízo tendem à aumentar o preço final para o consumidor.
produção são determinados nos mercados pelas forças atuantes da oferta e da demanda, tanto
dos consumidores como das empresas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de, PIRES, Marcos Cordeiro, SANTOS, Sérgio Antônio dos.
Economia para Administradores. Editora saraiva 2006, São Paulo.