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Em Isaque Deus procurou estabelecer o concerto que tinha feito com Abraão
com cada geração seguinte. “O meu concerto, porém, estabelecerei com
Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte.” (Gn
17.21).
Isaque também precisava aceitar pela fé as promessas de Deus. Somente
então é que Deus diria: “Eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua
semente.” (Gn 26.24).
Isaque tinha que ser obediente para continuar a receber as bênçãos do
concerto. Quando uma fome assolou a terra de Canaã, Deus proibiu Isaque de
descer para o Egito, e mandou ficar onde estava. Se obedecesse a Deus, teria
a promessa divina: “...Confirmarei o juramento, que tenho jurado a Abraão, teu
pai.” (Gn 26.3). Deus levantou Abraão como um modelo da obediência que
procede da fé. Este tinha feito um esforço sincero para guardar as leis e os
mandamentos do Senhor. Por causa disso, Deus o abençoou. Isaque e todos
os crentes devem seguir o exemplo da fé e da obediência de Abraão, se
esperam participar das promessas de Deus segundo o concerto e da sua
salvação.
Em Isaque temos o principio do receber, esse fato demonstra que o
cumprimento do concerto não se dá por meios naturais, mas somente pela
ação graciosa de Deus, que deu a Isaque tudo o dera a Abraão.
Em Jacó a característica predominante era a esperteza que precisava ser
mudada. Ele inventava qualquer coisa para tirar proveito da situação.
Quando Deus lhe perguntou: Qual é o teu nome? Ele respondeu: Jacó. Aquela
não foi uma resposta, mas uma confissão. O nome Jacó significa suplantador,
enganador. Jacó não podia ser transformado sem antes reconhecer quem era.
Ele não podia ser convertido sem antes sentir convicção de pecado. Ele não
podia ser uma nova criatura sem antes reconhecer que era um enganador, um
suplantador. A história de Jacó era crivada de engano e mentira. Ele tinha
nome de crente, mas ainda não era salvo. Jacó era um patriarca, ele conhecia
a aliança de Deus. Ele tinha as promessas de Deus, mas Jacó não vivia como
um filho de Deus. O engano era a marca da sua vida. Seu nome era um
espelho da sua vida. Seu nome era aquilo que ele era e vivia. Mas, agora, ele
abre o coração. Ele admite o seu pecado. Ele toca no ponto de tensão, no
nervo exposto da sua alma.
Até este tremendo encontro, Deus era apenas o Deus de Abraão e de Isaque,
mas agora Deus passa a ser conhecido como o Deus de Jacó.
Jacó tem os olhos da sua alma abertos. Ele vê a Deus face a face. Jacó tem
seus pecados perdoados, sua alma liberta, seu coração transformado, sua vida
salva. Tudo se fez novo na vida de Jacó.
Deus transformou o ódio de Esaú em amor; o medo de Jacó em alegria.
Deus transforma a nossa vida completamente. Ele nos reconcilia com os
nossos inimigos. Ele alivia o nosso coração da culpa e do medo!