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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

Agente etiológico - Enterobius vermicularis, nematódeo intestinal

RESERVATÓRIO

O homem

MODO DE TRANSMISSÃO

São diversos os modos de transmissão:

a) Direta: do orificio retal para a cavidade oral, através dos dedos, principalmente nas crianças, doentes
mentais e adultos com precários hábitos de higiene.

b) Indireta: através da poeira, alimentos e roupas contaminados com ovos.

c) Retroinfestação: migração das larvas da região retal para as regiões superiores do intestino grosso,
onde se tornam adultas. Os ovos se tornam infectantes poucas semanas após terem sido colocados na
região periretal pelas fêmeas grávidas, que migram ativamente do ceco e porções superiores do cólon até
a luz do reto e daí para a região periretal, onde fazem a ovoposição.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

O ciclo de vida do parasito dura de 2 a 6 semanas. A sintomatologia aparece quando existe um grande
número de vermes resultante de infecções sucessivas, que ocorre alguns meses depois da infecção
inicial.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

Dura enquanto as fêmeas grávidas expulsam ovos na pele periretal, que permanecem infectantes por
uma ou duas semanas fora do hospedeiro.

COMPLICAÇÕES

Salpingites, vulvo vaginites, granulomas pelvianos. Infecções secundárias às escoriações.

ASPECTOS CLÍNICOS
DESCRIÇÃO

Infecção intestinal causada por helmintos. Pode cursar assintomática ou apresentar, como característica
principal, o prurido retal, freqüentemente noturno, que causa irritabilidade, desassossego, desconforto e
sono intranqüilo.

As escoriações provocadas pelo ato de coçar podem resultar em infecções secundárias em torno do
orificio retal, com congestão na região retal, ocasionando inflamação com pontos hemorrágicos, onde
encontram-se freqüentemente fêmeas adultas e ovos. Sintomas inespecíficos do aparelho digestivo são
registrados, como vômitos, dores abdominais, ternesmo, puxo e, raramente, fezes sanguinolentas. Outras
manifestações, como vulvovaginites, salpingites, ooforite e granulomas pelvianos ou hepáticos, têm sido
registradas esporadicamente.

SINONÍMIA

Oxiuríase, caseira.

Características epidemiológicas

Distribuição universal, afetando pessoas de todas as classes sociais. É uma das helmintíases mais
freqüentes na infância, inclusive em países desenvolvidos, sendo mais incidente na idade escolar. É
importante ressaltar que, em geral, afeta mais de um membro na família, o que tem repercussões no seu
controle, que deve ser dirigido a pessoas que cohabitam o mesmo domicílio.

Não provoca quadros graves nem óbitos, porém causa repercussões no estado de humor dos infectados
pela irritabilidade ocasionada pelo prurido, levando a baixo rendimento, em escolares.

Vigilância Epidemiológica

Objetivos - Diagnosticar e tratar para evitar o baixo rendimento escolar e a irritabilidade dos indivíduos
infectados. Desenvolver atividades de educação em saúde, particularmente de hábitos pessoais de
higiene. Para fins de vigilância e de controle, o tratamento deve ser feito em todo o grupo familiar ou que
cohabita o mesmo domicílio, visando evitar as reinfestações.

Notificação - Não é de notificação compulsória.

Definição de caso:

a) Suspeito: paciente com prurido retal.

b) Confirmado: paciente com presença de ovos de Enterobius vermiculares, com ou sem prurido retal.

MEDIDAS DE CONTROLE

Educar a população em hábitos de higiene pessoal, particularmente o de lavar as mãos antes das
refeições, após o uso do sanitário, após o ato de se coçar e quando for manipular alimentos.

Manter as unhas aparadas rente ao dedo para evitar acúmulo de material contaminado.
Evitar coçar a região retal desnuda e evitar levar as mãos à boca.

Eliminar as fontes de infecção através do tratamento do paciente e de todos os membros da família.

Troca de roupas de cama, de roupa interna e toalhas de banho, diariamente, para evitar a aquisição de
novas infecções pelos ovos depositados nos tecidos.

Manter limpas as instalações sanitárias.

Fonte: www.pgr.mpf.gov.br

ENTEROBÍASE
A Enterobíase ou Oxiuríase é uma infecção causada pelo Enterobius vermicularis ou Oxyurus
vermicularis, que se localiza no ceco ( parte final do intestino delgado ), cólon ascendente, apêndice ou
reto.

Não possui hospedeiro intermediário, sendo parasita exclusivo do homem.

As fêmeas, após serem fecundadas, migram do intestino grosso ( cólon ) para o reto e orificio retal, onde
depositam seus ovos.

Acomete com maior frequência as crianças, principalmente as de comunidades fechadas ( orfanatos,


creches e internatos).

As manifestações da infecção podem ser devidas a 3 mecanismos básicos:

Movimentação das fêmeas grávidas por ocasião da postura na região retal e/ou periretal, gerando prurido
( coceira ) predominantemente noturna, sendo este o principal sintoma da infestação.

Pela localização dos vermes no intestino podem ocorrer manifestações digestivas diversas

Migração da fêmeas para a órgão genital feminino, vulva, útero, etc. determinando vulvovaginite com
corrimento e prurido.

Em crianças menores pode ocorrer ainda insônia e irritabilidade decorrentes tb da coceira.

O diagnóstico laboratorial feito através do exame comum de fezes é falho, pois somente em 5% dos
casos são encontrados ovos ou vermes adultos.

O melhor método é feito através do swab retal ( um palito com chumaço de algodão na ponta ) ou pelo
chamdo método de Graham ( fita adesiva transparente e lâmina de microscopia ).

A coleta deve ser feita pela manhã, antes de qualquer higiene.

O tratamento deve ser indicado para todas as pessoas da família qdo. um caso é diagnosticado, para
todos os participantes de um grupo comunitário, para interromper o ciclo da transmissão que no caso é
fezes ---> boca ---> fezes.

São usados como medicamentos o mebendazol, o albendazol, o pamoato de pirantel, todos com altos
índices de cura ( 95% ).

As heteroinfecções são evitadas pelo tratamento conjunto.


Apesar dos altos índices de cura a terapêutica deve ser repetida após 2 semanas.

As autoinfestações ocorrem devido ao prurido ( coceira ) e o hábito de se levar a mão a boca,


principalmente em crianças.

O controle de cura é feito uma semana após o segundo esquema terapêutico, pelo método do swab retal,
durante 7 dias consecutivos ( ou cinco em dias alternados).

Fonte: www.geocities.com

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