O documento discute a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Argumenta que reduzir a idade limite não resolveria os problemas e poderia agravar a criminalidade, já que as prisões estão superlotadas e dominadas por criminosos. Defende que o governo deve investir na educação e recuperação de jovens infratores para que possam se tornar cidadãos produtivos.
O documento discute a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Argumenta que reduzir a idade limite não resolveria os problemas e poderia agravar a criminalidade, já que as prisões estão superlotadas e dominadas por criminosos. Defende que o governo deve investir na educação e recuperação de jovens infratores para que possam se tornar cidadãos produtivos.
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O documento discute a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Argumenta que reduzir a idade limite não resolveria os problemas e poderia agravar a criminalidade, já que as prisões estão superlotadas e dominadas por criminosos. Defende que o governo deve investir na educação e recuperação de jovens infratores para que possam se tornar cidadãos produtivos.
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A procura por alternativas que visem melhorar a decisão do Estado
perante aqueles que cometem crimes, envolve grande parte da sociedade. Que se empenha para que uma boa solução seja posta em vigor pelas autoridades, de modo que menores e maiores de idade recebam as punições necessárias de acordo com suas infrações. Uma questão que provoca opiniões divergentes é a proposta da redução da maioridade penal. A partir dela pode-se refletir “Será que reduzir a maioridade penal resolveria os problemas, nos quais se encontram os menores infratores?”. É muito provável que não. O simples ato de rebaixar a maioridade pode ser visto como uma maneira de convencer a sociedade de que crimes envolvendo jovens diminuirão ou serão contidos. Essa “promessa” é tão errônea quanto a recuperação de um jovem em um sistema prisional brasileiro comum. Sabe-se que quase todas as prisões comuns possuem superlotação e dominação de indivíduos do crime organizado. O que poderia agravar o nível de criminalidade, ao invés de ajudar na recuperação dos menores infratores. A recuperação desses jovens, para que possam voltar ao convívio social, deveria ser um assunto priorizado pelas autoridades do país. Pois, as unidades para as quais são mandados atualmente não conseguem reverter a situação, além disso, grande parte deles fogem e voltam para a criminalidade. É de extrema importância que haja mudanças para que essas instituições invistam na educação e no acompanhamento psicológico, de modo que esses jovens tornem-se cidadãos e não voltem a ser criminosos. Porém, tais mudanças dependem das autoridades políticas, as quais divergem no momento, em relação à questão da redução da maioridade penal. Outro ponto importante a ressaltar é o qual diz respeito a possível aprovação dessa questão: se de fato ocorrer o rebaixamento da maioridade penal, a criminalidade poderá afetar jovens menores ainda. Essa conseqüência é preocupante, pois atualmente há jovens que por volta dos catorze anos já estão inseridos no mundo do crime. Se jovens por volta dessa idade forem mais utilizados por traficantes, ou atuarem por conta própria, a possibilidade de reverter a situação por parte do governo ficará ainda mais difícil. Portanto, é evidente que a melhor alternativa por parte do governo deve ser punir de forma eficaz e distinta os jovens, maiores e menores de idade, que infringiram a lei de acordo com a legislação em vigor. Pois, a falta de investimento por parte do Estado na educação e recuperação desses jovens apenas agravam a situação. Ajustar a legislação de modo que apenas a idade limite seja alterada é um artifício para que a sociedade tenha a impressão de que a solução ideal foi encontrada. Falsa impressão essa de que a satisfação perante a sociedade brasileira foi dada e de que a ordem social surgirá de forma mágica.