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Introdução
Este artigo busca demarcar os principais pontos envolvendo os propósitos do apocalipse
e suas indagações correspondentes a apocalíptica, dentro do contexto de Apocalipse de
São João.
A apocalíptica tem suas origens incertas, para tanto existem diversas teorias a este
respeito. Estas teorias dizem que ela tem sua origem na “sabedoria”, e até mesmo no
fim do século VI e inicio do século V, sendo esta a mais aceita em meio aos
pesquisadores.
Suas principais características segundo Klaus Koch são:
Uma insistente expectativa de iminente destruição de todas as condições terrestres num
futuro imediato; o fim através de uma imensa catástrofe cósmica; a relação entre o
tempo do fim e a história antecedente da humanidade e do cosmos; anjos e demônios;
catástrofe seguida por salvação; a entronização de Deus e a vinda de seu reino; o
aparecimento de um mediador com funções reais; e a glória da era que virá.
O contexto das comunidades em torno das quais o livro do apocalipse de João foi
organizado.
No Contexto de apocalipse segundo Collins é de uma era mitológica onde João usa de
mitos para exemplificar a guerra do bem contra o mal, entre Deus e o diabo, a igreja e
satanás, pois no contexto judeu viviam sob o jugo de Roma e o capitulo 12 foi escrito,
segundo Collins, para ser lido de maneira figurada, esperando um “novo e escatológico
Exodo”, e um breve período no Deserto.
O que pretende o apocalipse de João diante dos desafios das comunidades na Ásia
Menor.
Ele pretende fazer serias denuncias contra a idolatria do império que pretende erguer-se
como deus e exige adoração de seus adeptos. Reflete a perseguição do imperador
Domiciano contra a comunidade Cristã. Apocalipse incita o leitor cristão a tomar uma
opção fundamental. ²
Referencias bibliográficas