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Amigas são para sempre mesmo que o para sempre não exista !!!

pois o destino nos fez


amigas mas o coração
nos tornou irmãs.
Há quem diga que mulheres, quando são amigas, ficam insuportáveis,porque concordam sem
pre uma com a outra e não se DESGRUDAM.Há quem diga que as mulheres são falsas e fofoq
ueiras A VERDADE é que é muito BOM ter AMIGAS Aquela pra quem você CONTA ABSOLUTAMENTE
TUDO³, e sente que foi entendida.Aquela que te dá BRONCAS e manda você PARAR de gosta
r daquele menino que SÓ te fez MAL. Aquela que ABRAÇOU em silêncio e sentiu você CHORAR,
Aquela que ouve quando você está APAIXONADA e passa HORAS falando do MESMO assunto,A
quela que parece sua mãe, e VIVE pra te dar CONSELHO.Aquela que te deu o CONSELHO
CERTO, que você NÃO OUVIU! Aquela que presenciou o MAIOR MICO, SEGURA SEU BRAÇO quando
você TROPEÇA,Aquela que IRRITA, mas que você NAO IMAGINA vida SEM ela.Aquela que defe
nde você de tudo e de todos. E tem também AS MELHORES AMIGAS, aquelas, que são SIMPLES
MENTE aquelas!

ENTRE AMIGOS
12 de abril de 1999
Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar
um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a ba
rra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo
do lado esquerdo do peito.
Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que
a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do
próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espel
ho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança co
ntra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus
inimigos.
Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ai
nda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfre
ntarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências.
Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empres
ta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, r
ecomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o t
eu.
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em c
ampo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, seg
ura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.

Qualquer um pode ficar ao seu lado quando você está certo, mas um amigo verdadeiro p
ermanece ao seu lado mesmo quando você está errado...
Um simples amigo se identifica quando ele te liga. Um amigo verdadeiro não precisa
se identificar, pois vocês conhecem suas vozes.
Um simples amigo inicia uma conversa com um boletim de novidades sobre sua vida.
Um verdadeiro amigo diz: "O que há de novo sobre você?"
Um simples amigo acha que os problemas pelos quais você está se queixando são recentes
. Um amigo verdadeiro diz: "Você tem se queixado sobre a mesma coisa pelos últimos q
uatorze anos. Saia deste marasmo e faça algo sobre isto."
Um simples amigo nunca o(a) viu chorar. Um verdadeiro amigo tem seus ombros ench
arcados por tuas lágrimas.
Um simples amigo não sabe o nome dos teus pais. Um verdadeiro amigo tem o telefone
deles em sua agenda.
Um simples amigo traz uma garrafa de vinho para sua festa. Um verdadeiro amigo c
hega mais cedo para ajudá-lo a cozinhar e fica até mais tarde para ajudá-lo na limpeza
.
Um simples amigo odeia quando você liga após ele já ter ido para cama. Um verdadeiro a
migo te pergunta porque demorou tanto para ligar.
Um simples amigo procura conversar com você sobre teus problemas. Um verdadeiro am
igo procura ajudá-lo a resolver teus problemas.
Um simples amigo fica imaginando sobre tuas histórias românticas. Um verdadeiro amig
o poderia conhecer até te chantagear com tudo que ele sabe.
Um simples amigo, quando o visita age como um convidado. Um verdadeiro amigo abr
e tua geladeira e se serve.
Um simples amigo acha que a amizade terminou quando vocês tem uma discussão. Um verd
adeiro amigo sabe que não existe uma amizade enquanto vocês ainda não tiveram uma dive
rgência.
Um simples amigo espera que você sempre esteja por perto quando ele precisar. Um v
erdadeiro amigo espera estar sempre por perto quando você precisar dele.

Velhas amigas
Minha avó tinha uma inimiga ferrenha chamada Marina. Elas se mudaram para casas próx
imas na pequena cidade onde tinham ido viver. Não sei quem começou a guerra, pois fo
i muito antes de eu nascer, e não sei se quando nasci, uns quarenta anos depois, e
las mesmas se lembravam de quem havia começado. Mas o duro combate continuava, com
amargas batalhas. Era uma contenda travada sem um pingo de educação. Era uma guerra
entre senhoras, o que representava guerra total. Nada na cidade escapou das con
seqüências. A igreja de quatrocentos anos quase desabou quando a vovó e a senhora Mari
na travaram a batalha pela presidência de uma Sociedade local. Vovó ganhou este comb
ate, mas foi uma vitória sem valor, pois a senhora Marina derrotada, demitiu-se da
Sociedade num acesso de pura raiva. E qual é a graça de você dirigir alguma coisa se
não puder humilhar sua inimiga mortal? A senhora Marina venceu a batalha da Biblio
teca Pública, conseguindo que sua sobrinha Fernanda fosse indicada bibliotecária no
lugar de minha tia Amanda. No dia em que Fernanda tomou posse, vovó parou de apanh
ar livros na biblioteca, dizendo que estavam "cheios de germes", e começou a compr
ar os livros que queria ler. A batalha da Escola Secundária terminou empatada. O d
iretor conseguiu um emprego melhor e saiu antes que a senhora Marina o tirasse d
e lá ou vovó conseguisse mantê-lo lá para sempre. Além dessas batalhas mais sérias, acontec
am constantes ataques e recuos na linha de tiro. Quando éramos crianças e visitava-m
os vovó, parte da diversão consistia em fazer caretas para os terríveis netos da senho
ra Marina que revidavam com igual truculência. Corríamos atrás das galinhas e púnhamos b
ombinhas nos trilhos do bonde bem em frente à casa da senhora Marina com a doce es
perança de que, ao passar, o bonde provocasse uma explosão que a fizesse morrer de s
usto. Num dia histórico, pusemos uma cobra na calha de chuva da senhora Marina. Mi
nha avó ainda ensaiou um protesto, mas sentimos sua solidariedade, bem diferente d
os veementes "nãos" de mamãe, e prosseguimos na nossa carreira de crianças endiabradas
. Não pense, nem por um minuto que só havia um lado nessa guerra. Lembrem-se de que
a senhora Marina também tinha netos bem mais valentões e espertos do que os netos de
vovó. Os pestinhas puseram gambás no porão de sua casa e esta foi a agressão mais suave
. O fato é que qualquer incidente na casa de vovó foi atribuído aos parentes da senhor
a Marina. Não sei como vovó poderia ter suportado todos esses problemas se não fosse p
elo caderno feminino do jornal diário. A página era uma instituição maravilhosa. Além das
usuais dicas de cozinha e conselhos sobre limpeza, havia uma seção de troca de carta
s para que as leitoras pudessem desabafar seus problemas. Para que o anonimato f
osse mantido, as cartas vinham assinadas com um pseudônimo. O de vovó era Serena (qu
e ironia!!!). Outras pessoas que tivessem o mesmo problema respondiam, dando a s
olução encontrada e também usando seus pseudônimos. Muitas vezes, exposto o problema, as
leitoras ficavam trocando cartas por anos através do jornal, falando sobre filhos
, doces em conserva ou a mobília nova da sala de jantar. Foi isso que aconteceu co
m vovó. Ela e uma mulher chamada Andorinha se corresponderam por vinte e cinco ano
s, e vovó dizia a Andorinha coisas que jamais confessara a ninguém, como a vez em qu
e contou que pensava estar grávida (e não estava) ou quando meu tio Célio pegou piolho
na escola e vovó ficou profundamente humilhada. Andorinha era sua amiga do coração. Q
uando eu tinha dezessete anos, a senhora Marina morreu. Numa cidade pequena, mes
mo que você deteste a vizinha, faz parte das regras de educação se oferecer para ajuda
r a família enlutada no que for necessário. Vovó atravessou o gramado, deu os pêsames às f
ilhas e começou a ajuda-las a limpar a já imaculada sala de visitas para o funeral.
De repente, viu aberto sobre uma mesa, num lugar de destaque, um enorme álbum de r
ecortes. Para seu mais absoluto estarrecimento ali estavam coladas, em colunas p
aralelas, as cartas dela para Andorinha e as de Andorinha para ela. A maior inim
iga de vovó fora, na verdade, sua melhor amiga. Foi a única vez que me lembro de ter
visto minha avó chorar. Eu não sabia naquela época por que ela estava chorando, mas a
gora sei. Chorava por todos os anos perdidos que não poderiam ser recuperados. Naq
uele momento fiquei tão impressionado com as lágrimas de minha avó, que não me dei conta
da descoberta fundamental que começava a fazer. Uma descoberta que se transformou
em convicção e que tem me ajudado imensamente a viver.
As pessoas podem parecer insuportáveis. Podem parecer egoístas, mesquinhas e hipócrita
s. Mas, se não procurarmos olha-las sob outra ótica, nunca seremos capazes de descob
rir que são também generosas, amorosas e bondosas. E, se não lhes dermos a oportunidad
e de revelarem seus segredos e aspectos positivos, procurando sempre falar com e
las e não delas, ficaremos sempre privados do bem que elas poderão nos proporcionar.

(Autor desconhecido)

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