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Introdução
• A síndrome de Marfan, também conhecida como Aracnodactilia, é uma desordem
do tecido conjuntivo caracterizada por membros anormalmente longos. A doença
também afeta outras estruturas do corpo, incluindo o esqueleto, os pulmões, os olhos,
o coração e os vasos sanguíneos, mas de maneira menos óbvia. Seu nome vem de
Antoine Marfan, o pediatra francês que primeiro a descreveu, em 1896.
• Indivíduos com esta doença apresentam frequentemente anomalias a nível esquelético,
ocular e cardiovascular, entre outras. Muitos dos indivíduos afetados têm alterações
das válvulas cardíacas e dilatação da aorta. As complicações cardiovasculares mais
importantes em termos de risco de morte são os aneurismas da aorta e as dissecções da
aorta. A prevalência é de aproximadamente 1 em 5000 indivíduos.
• Histórico:
– Descrita 1ª vez por Antoine Bernard-Jean Marfan(1986)
• Fibrilina X S. de Marfan
Quadro Clínico
• Principais manifestações:
– Descolamento da retina
– Miopia
– Hipermobilidade de articulações
– Estatura elevada
– Dedos longos
– Desvio de coluna e lesão de aorta
Alterações dentofaciais
• O paciente portador de Marfan deve tomar mais cuidado com a higiene
oral pois é mais suscetível a cáries e periodontites. O tecido conjuntivo é
afetado, provocando alterações na arcada e no palato. Isso afeta
diretamente os dentes e suas funções. O palato (região do céu da boca) em
forma de V, provoca apinhamento dental, mordida cruzada e, comumente,
desvio do alinhamento normal. Há maior ocorrência de maloclusão classe
II. Os portadores da síndrome de Marfan têm as maxilas estreitas e palato
ogival. Estes formatos podem criar problemas dentais e ortodônticos. Para
uma eficaz correção dos dentes, deve-se informar ao dentista ser portador
da síndrome.
• Dificuldade
– Ausculta limpa
• Ecocardiografia
• Exames de imagem
• Estudos genéticos
• Essencialmente clínico
Tratamento
• Terapia gênica
• Intervenções cirúrgicas
Aconselhamento Genético
• Geneticista