A minha chegada em Arkham é quase trivial.

Nenhum horror está esperando

por mim na saída do trem, nenhum louco se aproxima para mim falando absurdos,
nenhuma sensação de medo, exceto a minha própria. Faço o meu caminho fora da
estação e começo a perguntar sobre um lugar para ficar enquanto conduzo a
pesquisa de Ella. Pergunto a uma moça que tinha estado no trem se ela pode saber
de algum lugar. Ela disse que ela esta se dirigindo à “Ma´s Boarding House”. Ao que
parece ela também perdeu alguém, sua irmã, e veio a Arkham para encontrá-la.
Compartilho com ela a minha história do desaparecimento de Ella, substituindo os
Ghouls que destruiram a minha cidade com um bando de ladrões. Ela oferece as
suas condolências e viajamos à Ma´s.

A “Boarding House” parece ser adequada. A zeladora, uma velha mulher que
insistiu ser chamada de mãe, mostrou-me à meu quarto. Atirei ao chão o meu saco
de pertences e comecei a contemplar como começar a pesquisa de Ella. Rezo para
que ela esteje segura onde quer que ela possa estar. Não me permito lembrar a
besta que a pegou antes deles sumirem diante dos meus olhos. Repentinamente a
porta abre de sopetão e um homem áspero entra sem pedir licença. Ele berra pra
mim, "O que você está fazendo no meu quarto?". Ele parece intoxicado, e cheira
como ele estivesse nadado no esgoto. Começo a gaguejar a minha resposta,
quando ele cai de cara no chão. A “mãe” aparece atrás dele, e revirando os olhos,
pergunta se eu poderia ajudar a puxar o agora
inconsciente sujeito
para ào seu quarto.
"Pobre homem,
depois que ele
perdeu o seu amigo
para aquela coisa,
ele esteve bebendo
muito. Ele diz que
um monstro de rio
subiu e agarrou o
seu amigo. Achamos que ele perdeu a cabeça, mas
eu viraria minhas costas para alguém necessitado."
Arrastamos o homem até eu quarto e colocamos ele na cama. Como viro para
partir, noto uma arma muito grande que me está ao lado da porta. Assustado peço
para a “mãe” uma explicação. "McGlen é mansinho se você é o seu amigo. Claro,
eu sempre fui amiga dele. Não se pode dizer muito sobre eles que não foram." Com
isto, a mãe dirige-se para as escadas, deixando-me sozinha para voltar ao meu
quarto. Faço o meu caminho ate meu quarto e sento-me na cama. "O que estou
indo fazer?" Pergunto em voz alta para o quarto.

"Para começar você pode ir comigo à estação de polícia, docinho." Jenny, a

mulher do trem, caminha pelo meu quarto, e estende sua delicada mão. Tomando-
a, levanto e me dirijo à cidade. Dirigimo-nos pela estrada em direção a estação de
polícia. Jenny fala um pouco mais de sua irmã. O final da estória, com homens de
capotes, monstros que espreitam na floresta, e pegadas feitas por um bode enorme
é bastante para dar-me calafrios até em meio a um dia ensolarado. Ela diz que está
indo encontrar um detetive particular na estação de polícia. Ele poderia ser capaz
de encontrar sua irmã e a minha Ella. Fora da estação um homem sujo senta-se
com o seu cão. Ele parece estar fitando algo na distância, e quando cruzamos por
ele, ele nem pestaneja. Lá dentro Jenny encontra-se com um homem que atende
pelo nome de Diamond. Ela explica-lhe tudo e logo me menciona. Reconto-lhe a
minha história, mais uma vez substituindo os terrores da minha memória com
meros homens. Ele escuta com atenção, e quando termino ele faz uma pausa, "há
alguma coisa que você não me disse?" Como ele iria saber? Eu comecei a ter
esperanças de que ele também tivesse visto essas criaturas. "Reason I ask, you left
town in a hurry. Local ruffians might take someone, but the police, thick as they are,
would investigate it. So why come to me if it is just some street thugs?" I open my
mouth to explain, when the man and his dog burst into the police station. "You!" He
points at me, and begins to walk towards me. "You are the one in my dreams. The
creatures are chasing you. Even now they are their
way." With that prophetic statement, he is grabbed
by two police officers. I ask them to hold up, and I ask
the man what he means. "I'll tell you more, if'n you
spot me a meal." Jenny and Mr. Diamond smooth
things over with the police officers, and the four of us
head to a nearby diner.

Entering Velma's, we find a table and sit down. The

man introduces himself as Pete, his dog is introduced
as Duke. He begins telling us of his dreams. Each tale
fills my soul with horror, and I dread the mention of
my part in these abominations. "The colors are real bright, and I'm
almost blinded by them. I stand up and see this nice little town.
Library on the corner, kids running about, you know nice. I start to
walk into town, when I see's 'em. Thick beasties, long arms ending in
sharp claws. They start loping into town, snatching up people. Biting
'em, ripping in to 'em. I try to run forward, but my body won't move. I
swear I tried to save 'em. I swear I did, but I could only watch as they
was all ripped to pieces. As they begin moving into the houses, I see a
guy head off into the woods. I watch him head out like the hounds of
hell are on his heels, which givin' what was behind, I suppose is right. I woke up
down by the river. Duke was lickin' my face to wake me up. Duke is the only thing
keeping me around anymore." Pete says this last with tears in his eyes.

I am filled with utter terror as Pete recants the tale of the attack on my home. Mr.
Diamond looks around to see if anyone is listening in. Fortunately for us, there
aren't very many people in the diner. An older lady with a red hat sits reading from
a large tome at her table, a man in full top hat and tails sits quietly nursing a glass
of wine, and a few dock hands sit trading stories at the far end of the restaurant. I
listen as Mr. Diamond tells us of his encounters over a statue, the likes of which
brought him to the town of Arkham. As his tale unfolds, the man in the top hat
walks over to our table. He introduces himself as Dexter Drake, a magician of some
renown. He asks if he may join us and our discussion. Slightly confused, we make
room for him at our table. He begins telling us of his time touring the country as a
magician. All of us are befuddled as to why he is telling us this, until he begins
telling of a book. The book he entitled The Necronomicon. The very name reeks of
evil, and saying it seemed to draw the warmth from the room. He then tells us of
the powers he witnessed, and the draw towards the town of Arkham. He intended to
find out more from the proprietor of Ye Olde Magick Shoppe, yet when he arrived,
it's doors were barred and the store dark. All of these elements seem to be
happening too close together. I feel the room getting smaller, and I can no longer

seem to keep my eyes open.