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3 - A Terceira hipótese foi apresentada pelo Ministro Luiz da gama e Silva e adotada
pela Constituinte de 1.988.
DA ADMISSIBILIDADE
Lei Federal significa, direito objetivo da União, compreende a Lei formal ou qualquer
ato normativo do direito federal. Ex.. decretos, regulamentos ou preceitos regimentais.
etc.
Tratado é o convênio, acordo, a declaração de ajuste entre duas ou mais nações, em que
as partes obrigam-se a respeitar cláusula e condições; e uma vez referendado pelo
Congresso nacional deve ser respeitado como Lei.
INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE.
Se faz necessário que o ato decisório divergente seja de outro Tribunal que não o de
cujo acórdão se esta recorrendo e que o dissenso verse sobre tese jurídica.
EFEITOS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
CONCEITO
A CONSTITUIÇÃO Federal de 1.988 em seu artigo 102, III, normatiza que compete ao
STF, julgar mediante Recurso extraordinário as causas decididas em única ou última
instância quando a decisão recorrida :
Julgar válida lei ou ato do governo local contestado em face desta constituição.
ADMISSIBILIDADE.
A palavra causa, deve ser entendida em sentido amplo, abrangendo todo processo em
que haja uma prestação jurisdicional.
A norma condiciona, ainda que a decisão seja prolatada por outros órgãos , finalmente e
necessário que a questão seja constitucional.
PROCEDIBILIDADE
Em caso do presidente inadmitir o remédio extremo, caberá contra este ato o Agravo
Regimental ao STF.
EFEITOS
Será incidente , quando a medidas for requerida já no curso do processo principal, com
o escopo de resguardar direitos ou interesse intimamente ligadas ao objeto da ação
principal.
Preparatória será a medida, quando ela foi requerida antes da propositura da ação
principal com a finalidade também de salvaguardar direitos ou interesse, que serão
objeto daquela Ação principal ou munir-se de provas ou elementos indispensáveis à
propositura da ação principal
PRESSUPOSTOS DA CAUTELAR.
o fumus boni iuris significa a plausibilidade do direito alegado pela parte, isto é, a
existência de uma pretensão que é provável, sendo possível ao juiz aferir através das
provas carreadas aos autos.
o periculum in mora estará presente sempre que se verificar risco de que a demora
seja danosa e que possa causar dano a parte (artigo 798: ... receio de que uma parte ,
antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação).
A lei autoriza a que o juiz, sem sede de processo cautelar. Incidental ou acessório,
profira decisões concessivas de medidas cautelares nominadas e inominadas.
Com fundamento no poder geral de cautela é que se construiu a solução que se vem
adotando na jurisprudência, ou seja, o uso do processo cautelar incidentalmente na fase
recursal, com vistas a se obter a concessão de medida cautelar que implique atribuir
efeito suspensivo ao recurso Especial ou Recurso Extraordinário.
O Uso da tutela cautelar, conforme vimos, tem sido de grande utilidade nos tribunais
superiores, para o especifico fim de evitar que a demora no julgamento do recurso possa
causar danos irreparáveis.
Podemos ver no artigo 497 e 542 § 2º que o recurso Especial e o recurso extraordinário
não possui efeito suspensivo, tendo a regra como efeito devolutivo.
RISTJ –
......
CAPITULO IV
TITULO XI
DOS RECURSOS
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES GERIAS.
Segundo TERESA ARRUDA ALVIM, não são os regimentos internos dos tribunais
superiores que tornam possível o aforamento de processo cautelar incidental buscando
medidas insítas ao poder geral de cautela, mas o próprio Código de Processo Civil., pois
em seu artigo 800 parágrafo único, já à muito existe a previsibilidade.
JURISPRUDÊNCIA
I – Uma vez interposto recurso para TSJ, não se pode afastar, em tese, a
possibilidade de conhecimento de medida cautelar para suspender a execução do ato
recorrido, ainda que os autos não tenham ingressado no protocolo do Tribunal.
II – Tais medidas cautelares não podem ser indeferidas liminarmente por decisão
monocratica de seu relator. A previsão regimental diz respeito somente a seu
deferimento liminar, o qual deverá ser posteriormente levado à ratificação do órgão
colegiado respectivo (RISTJ) art. 34, V, VI c/c CPC 798 e 799.)
III – Tratando-se de situação de fato consolidada há mias de três anos, cujo
rompimento abrupto contribuirá para agravar sensivelmente as condições de vida dos
associados da agravante conformadas àquele quantum mensal resultante do tratamento
isonômico sustado (periculum in mora) acentua-se o fumus boni iuris diante da
inequívoca realidade jurídico processual de que a execução provisória ou definitiva dos
julgados cabe à parte promover.
2 – Petição n.º 441.3-Sp (93.13755-7) lex-jur STJ . Vol. 50 pag. 123 e ss.)
I – Em principio a cautelar não tem cabimento neste sentido o extinto TFR editou,
no ano de 1.986, a súmula 234, com essa redação "Nào cabe medida cautelar da coisa
julgada ". No mesmo sentido, confiram-se os seguintes presedentes do STJ : RMS n.º
306 e Resp n.º 2600, de 1.990, e Resp n.º 4.076 de 1.991.
Visando imprimir Efeito Suspensivo a esse recurso, e com fundamento no fumus boni
iuris consistente na existência de bens para suportar a execução, de um lado e de outra
parte, na quitação da dívida pelo devedor principal e no Periculum in mora presente na
situação de ter que arcar com todas as conseqüências da decretação de sua insolvência
civil, é que se formulou pedido cautelar. Destacado a existência do Fumus boni iuris e
do periculum in mora – cautelar provida.
CONCLUSÃO