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Caso Wellington: conflito interespécies.

Pode parecer surpreendente, mas não há prova real, física, da existência de uma espécie humana.
Termos 23 pares de cromossomos no núcleo de nossas células nos faz parecidos, aliás, muito
parecidos, como se tivéssemos saídos de uma mesma fôrma. Uso acento circunflexo, pois (1) gosto
de questionar as reformas ortográficas inúteis feitas na calada da noite por pseudo-intelectuais e (2) o
acento distingue bem a palavra em questão: peça que dá forma a algo até então sem forma, indistinto.

Embora pareça bela a expressão romana “Homo homini lupus”, o homem é o lobo do próprio homem
é errônea, pois não havendo espécie humana, não haveria nenhum elo que nos ligue fisicamente e,
desse elo, tão pouco uma ligação moral, como, por exemplo, um sentimento ou instinto de espécie.

Por isso, deveríamos pensar como algo comum, não aceitável (pelo menos da minha parte), que
indivíduos partes de uma pseudo-espécie humano tivessem desejo de destruir quem se posiciona na
frente (obstaculizando) seus objetivos e o impedindo de se realizarem.

A questão que me faço, como professor e pensador é: como evitar tal esfacelamento ou destruição da
ideia de humanidade, que, por mais críticas que possamos ter sobre ela, ainda assim é condição para
uma vida próspera, cooperativa, progressista atributos do que chamamos de civilização e cujo oposto
conhecemos por barbárie, caos, destruição, etc?

Acho que há dois elementos fundamentais envolvidos: afeto (que aproxima duas ou mais pessoas) e
dor (que as afasta). Basta ver uma simples relação entre um “cão” e um “humano” e veremos o
quanto a proximidade os conecta quase como se estivessem ligados por uma corda invisível de aço!
Afeto! Talvez Wellington só tenha conhecido uma parte da equação!

O que um governo deve fazer, exigir carteira de habilitação para pais terem filhos? Promover
campanhas do tipo abrace o seu vizinho? Por favor... Talvez a resposta fosse: menos quantidade de
pessoas, para que possamos dar mais atenção à qualidade delas!

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Antonio Jaques de Matos
Professor de Filosofia
Porto Alegre, 9 de abril de 2011.

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