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ALTERAÇÕES PÓS-MORTE

CENTRO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA


DE MACHADO – CESEP
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MACHADO - FEM

ENFERMAGEM

DIEGO ANDREAZZI DUARTE

ALTERAÇÕES PÓS-MORTE

OURO FINO – MG
03 DE JUNHO DE 2009

1. INTRODUÇÃO

As alterações pós-morte ou ainda, alterações cadavéricas são as observadas num


indivíduo onde houve a interrupção da vida, ocasionando morte celular sistêmica,
diferenciando da morte celular de um indivíduo vivo, pelo aspecto da morte somática,
afetando diversos órgãos e tecidos vitais.

Essas alterações são geralmente estudadas quando se quer estimar a hora da morte de
um indivíduo, assim é bastaste usado na Medicina legal para casos Forences, isso é
possível por que as alterações pós-morte são ocorridas sequêncialmente, tendo base em
estudos cronométricos destas, desde a primeira hora da morte até a esqueletização do
corpo.

Contudo, os especialistas classificam em fases as alterações presentes em um cadáver


avaliando aproximadamente, a data ou hora de sua morte.

2. CONCEITO DE MORTE

Segundo Miranda et al. (1986), para a ciência, morte é a incapacidade da homeostasia


pela perda das funções e integridade celular, podendo ser necrose ou morte sistêmica,
onde, onde a necrose é, a morte celular ocorrida em uma organismo vivo, havendo a
reconstituição pelo próprio e, morte sistêmica, ocorrendo na morte celular em cadeia,
onde há a disfunção sistêmica básica do organismo.

Logo, como foco para autólise e morte sistêmica, temos as seguintes alterações:
Tabela 1 – Alterações sistêmicas pós-morte

Perda da consciência
Desaparecimento da motilidade e do tônus muscular
Cessação da respiração
Parada do coração
Perda da ação reflexa ao estímulo
Cessação da função cerebral
Alterações Oculares
Pálpebras entreabertas por ação do rigor dos músc. Palpebrais
Retração do globo ocular (desidratação)
Perda do brilho da córnea
Midríase ou Pupilas dilatadas

Fonte: Miranda et al., 1986.

3. FENÔMENOS CADAVÉRICOS

Os fenômenos cadavéricos estão divididos em fenômenos abióticos, ou


etimologicamente, sem vida, onde ocorrem alterações sistêmicas físicas e, fenômenos
bióticos, ou com auxilio de microrganismos, parasitos ou enzimas orgânicas.

3.1. Fenômenos Abióticos

Como já citado, os fenômenos abióticos, são alterações sistêmicas físicas, ou seja,


ocorrem a que das funções fisiológicas do organismo, e estão divididas em alterações
abióticas imediatas e alterações abióticas mediatas, onde:

Tabela 2 – Alterações sistêmicas bióticas


Alterações abióticas imediatas Insensibilidade
Imobilidade
Parada das funções cárdio-respiratórias
Inconsciência
Arreflexia ou Ausência de reflexos
Alterações abióticas mediatas Livor mortis ou Hipostase cadavérica
Algor mortis ou Frialdade cadavérica
Rigor mortis ou Rigidez cadavérica
Coagulação do Sangue
Embebição pela Hemoglobina
Embebição Biliar
Deslocamento, Torção ou Ruptura de Vísceras
Prolapso Retal Cadavérico

Fonte: Miranda et al., 1986.

3.1.1. Algor Mortis ou Frigor Mortis


É o resfriamento cadavérico decorrente da cessação da atividade metabólica de
termorregulação do hipotâlamo e, do esgotamento gradual das fontes energéticas de
APT, ocorre aproximadamentes a queda de 1ºC/hora.

Tabela 3 – Alterações sistêmicas do algor mortis no decorrer do tempo


Tempo de morte 2-3 horas 4-6 horas 6-8 horas 12 horas
temp. max. 34,4ºC 30ºC 26,6ºC 26ºC
temp. méd. 27ºC 23,8ºC 24ºC 20,5ºC
temp. mín. 18,8ºC 16,6ºC 18,8ºC 13,3ºC

Fonte: Miranda et al., 1986.

3.1.2. Rigor Mortis ou Rigidez Cadavérica

É o estado de rigidez e retração muscular, não sendo possível imprimir nenhum


movimento passivo às articulações, após um período inicial de relaxamento e flacidez
de toda a musculatura, em sequência à morte. Ocorre perante a formação de pontes
permanentes de actina e miosina pela diminuição da quantidade sistêmica de APT, onde
pela tentativa de homeostase, o organismo ativa a glicólise anaeróbica, gerando
acidificação intracelular, dando início à putrefação.

Tabela 4 – Alterações sistêmicas do rigor mortis no decorrer do tempo


Tempo de morte Musculatura a entrar em rigos
2 a 3 horas cabeça (mandíbula)
3,5 a 4,5 horas região cervical, tronco e membros
6 a 9 horas resto do corpo

Fonte: Miranda et al., 1986.

3.1.3. Livor Mortis ou Mancha Cadavérica

São manchas, inicialmente de cor rósea ou violeta pálida. Atingindo posteriormente,


tonalidade roxa, que aparecem notadamente em partes do corpo em contato com
superfícies.

Tabela 5 – Diferença entre Equimose e Livor


Equimose Livor
Preença de coágulo Sem coágulo
Infiltração hemorrágica Sem infiltração hemorrágica
Qualquer parte do corpo Decúbito
Extravascular Intravascular
Transformação Hgb Sem transformação Hgb

Fonte: Miranda et al., 1986.

3.2. Fenômenos Bióticos ou Transformativos

Como o nome, são fenômenos transformativos do corpo, havendo a alteração física,


química e molecular dos tecidos e sistemas. Essa transformações estão divididas em
destrutivas, descrita abaixo e, conservativas, em que há mumificação ou saponização,
mas não sendo foco deste estudo.

3.2.1. Fenômeno Biótico Destrutivos

Os fenômenos bióticos destrutivos são aqueles que geram destruição do tecido, órgãos e
sistemas, ramificando-se a autólise, ou etimologicamente, quebra de si mesmo, com
alterações enzimáticas e, putrefação, onde há o auxílio biótico, ou de outros seres para a
decomposição, como microrganismos ou parasitos por heterólise. Daremos ênfase à
putrefação, já que, as alterações enzimáticas, não são fatores muito determinantes, além
de ser variáveis de acordo com a causa da morte, e ainda não totalmente compreendidos.

3.2.1.1. Putrefação

Como citado acima, a putrefação ocorre por ação de microrganismos e parasitos,


levando um período extenso de decomposição, onde em sua progressão ocorrem as
seguintes alterações:

a) Desaparecimento do rigor mortis


b) Embebição hemolítica
c) Embebição biliar
d) Eliminação do sangue pelas cavidades naturais devido à hemólise
e) Maceração das mucosas
f) Amolecimento das polpas
g) Odor ofensivo (cadaverina)
h) Proliferação da fauna cadavérica

Logo, a putrefação é dividida em quatro fases: a) Período de coloração; b) Período


gasoso; c) Período coliquativo; d) Período de esqueletização, onde:

Tabela 6 – Alterações causadas pela putrefação


Fases da putrefação Alterações
Período de coloração Resfriamento
Livores (manchas)
Rigor Mortis
Período gasoso Fermentação
Abaulamento do cadáver
Período coliquativo Dissolução pútrida, liquefação cadavérica
Período de esqueletização Perda completa de partes moles
Fonte: Miranda et al., 1986.

4. CONCLUSÃO

Conclui-se que as alterações pós-morte são oriundas da disfunção e cessamento da


fisiologia do indivíduo, onde por ação endógena de microrganismos e parasitos, se dá o
processo do fenômeno cadavérico, sendo um parâmetro fundamental para a medicina e
perícia criminal forence na avaliação do dia e hora de ocorrência do óbito. Alem de que,
que quanto Enfermeiros, idealistas e atores adjuvantes da saúde e da convalescença,
devemos também dominar as questões referentes à morte, já que muitas vezes iremos
deparar com casos parecido, mesmo não atuando ativamente no processo.
Contudo, este trabalho nos proporcionou maior conhecimento em relação às alterações
pós-morte, bem como suas fases e consequências morfológica.

REFERÊNCIAS

1. Universidade Federal de Goiás. Escola de Medicina. Departamento de Medicina


Legal. Alterações Pós-morte. Departamento de Patologia. [Acesso dia 15 junho de
2009] Disponível em:
http//:www.ufpel.edu.br/fvet/oncovet/aulas20071/PG02altcadav2007_1.pdf

2. TOSTES RA. Alterações Cadavéricas. Fenômenos que ocorrem após a morte


somática. Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Fisiopatologia [Acesso
dia 14 junho de 2009] Disponível em:
http//:www.pucrs.campus2.br/~thompson/Roca105.pdf

3. Sociedade Brasileira de Patologia Clínica - SBPC. Alterações Pós-morte. São Paulo.


[Acesso dia 14 junho de 2009] Disponível em:

4. STEVENS, alan, LOWE, james. Patologia. 2º ed. Edt. Manole. São Paulo, 2002. 128-
132.

5. ROBINS stanley L,KUMAR, vinay, COTRAN, ramzi. Patologia Básica 6º ed. Edt.
Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro, 2000. 639-640.

6. KUMAR, vinay, COTRAN, ramzi S, ROBBINS, stanley L. Patologia Básica. 5º ed.


Edt. Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro, 1994. 322-324.

7. TABOGA, Sebastião Roberto; ROMANELLI, Pedro Fernando; FELISBINO, Sérgio


Luis and BORGES, Luciano de Figueiredo. Acompanhamento das alterações post-
mortem (Glicólise) no músculo. Ciênc. Tecnol. Aliment. [online]. 2003, vol.23, n.1, pp.
23-27. ISSN 0101-2061.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/43284/1/ALTERACOES-POS-
MORTE/pagina1.html#ixzz1GiNkfIEP

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