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Atualmente o voleibol está entre os esportes mais populares em todo o mundo, sendo que
85% dos atletas de equipes adultas no mundo vêm de categorias básicas (infanto juvenil e
juvenil) e, particularmente, nas divisões básicas do voleibol, o Brasil é o maior vencedor de
títulos mundiais (CANFIELD, 1998). Desta maneira, é de fundamental importância que, para
seu desenvolvimento futuro, um grande número de crianças, em o t dos os países, sejam
levadas a praticá-lo o mais cedo possível, sendo que esta possibilidade pode ser fomentada
pelo mini-voleibol. Isto vem sendo facilitado devido ao destaque que o Brasil vem tendo nas
últimas décadas em outros esportes, além do tradicional futebol, como o próprio voleibol, o
tênis, a ginástica, o atletismo e a natação, o que faz com que as crianças sintam-se motivadas
a ampliar suas capacidades esportivas, identificando-se com um ou outro ídolo, vivência muito
comum nesta fase.

As manifestações esportivas podem ser distinguidas por duas vertentes: uma forma lúdica,
onde o jogar é o elemento fundamental de filiação e realização, e uma forma universalmente
mais elaborada, sofisticada, discriminativa, onde se sobressaem os expoentes, os campeões
(CANFIELD, 1998).

Ao contrário das outras modalidades citadas, o voleibol apresenta uma série de dificuldades
motoras, como velocidade, destreza, habilidade de salto e reflexos, além de exigir também
atenção e raciocínio rápido para organizar as jogadas, características estas que podem
desestimular muitas crianças se estas só começarem a jogar depois dos 14 anos. Nesta idade
o medo de rejeição e aceitação pelo outro pode inibir um iniciante no esporte pela exigência de
habilidades necessárias, o que justifica uma iniciação lúdica ao jogo de vôlei antes da forma
tradicional e mais elaborada. E isto pode ser conseguido através do mini-voleibol.

O mini-voleibol é um método simples e adaptado às necessidades das crianças de 08 a 14


anos, para a aprendizagem do voleibol, jogado por duas equipes compostas por menos de 6
jogadores em cada time, resultante de reflexões didáticas onde as ações complexas se
reduzem a situações de jogos simplificadas, correspondentes ao estado de desenvolvimento
dos jogadores (GOTSCH, 1983).

As vantagens da prática deste esporte pela criança podem ser distinguidas no plano físico,
intelectual ou cognitivo e moral ou afetivo (CASSIGNOL, 1978; SINGER & DICK, 1980). Sobre
o plano da psicomotricidade, o vôlei desenvolve a destreza, a coordenação, a capacidade de
reação, a velocidade e o domínio sobre si mesmo. Neste plano os comportamentos podem ser
caracterizados pelo verbo fazer. O aspecto intelectual ou cognitivo abrange as habilidades
intelectuais do aluno, assim como seu conhecimento e sua capacidade de demonstrar esse
conhecimento. E no plano moral, desenvolve o espírito de apoio, de ajuda e facilita a interação
social progressiva (CASSIGNOL, 1978). No aspecto afetivo deve-se estar atento a
basicamente a 12 características, tais como: agressividade, tensão, medo, determinação,
desatenção, atenção, nervosismo, tranqüilidade, falta de confiança, segurança, alegria, e
motivação, as quais podem ser separadas em itens facilitadores positivos ou negativos e itens
inibidores positivos e negativos (ROBAZZA et al., 2000).

Ressalta-se ainda que a idade de 8 a 12 anos é a melhor idade para aprender, fase em que
a criança consegue exercer domínio sobre seu corpo, possuindo um interesse muito grande em
aprender e fazer, em buscar o novo. O bom aproveitamento desta fase implicará na formação
de uma base física/motora de ótima constituição, sobre a qual se dará, nas fases futuras de
treinamento, um aperfeiçoamento de caráter altamente eficaz (WEINECK, 1991).

Desta maneira, a prática de esporte é uma etapa muito importante para a criança, tanto nos
aspectos emocionais como físicos, principalmente nas fases de pré-adolescência e
adolescência onde ela está começando a se socializar e querer pertencer a um grupo, assim
como esta é uma fase que o esporte de impacto auxiliará no fortalecimento dos ossos.
Neste último aspecto o mini-voleibol é um esporte extremamente atraente para a maioria das
meninas, que são propensas a evitar esportes de impacto e apresentam maior propensão para
a osteoporose na fase adulta (FEHLING et al., 1995).

Apesar das vantagens do mini-voleibol para o desenvolvimento das crianças de 8 a 14 anos,


são poucas as escolas que utilizam esta prática esportiva, fato este que acarreta prejuízos
tanto ao desenvolvimento esportivo dos alunos.

Desta maneira, muitas são os obstáculos ainda a serem vencidos para que o mini-voleibol
seja considerado uma prática comum nas escolas. Mas devido à preocupação de diversos
países com a divulgação desta prática, assim como a unificação de critérios e investigação de
novos métodos de ensino e treinamento é muito provável que estes fatos influenciem os
professores de Educação Física e assim possamos dar aos nossos alunos uma oportunidade
de desenvolvimento e integração na sociedade, diminuindo os problemas de identidade
comuns na adolescência que leva muitos jovens a fumar ou beber, até se tornarem um
problema para os pais, amigos e para a sociedade em geral, assim como previne o
aparecimento de doenças comuns na velhice.

Mas para que estes resultados positivos sejam alcançados é necessária uma metodologia
de ensino adequada aos jovens, pois o esporte praticado de maneira incorreta pode trazer
prejuízos a curto e médio prazo no desenvolvimento físico e anatômico da criança, além de
lesões no joelho, problemas lombares, como hérnias, etc. (ECKERT, 1993). Além de aspectos
psicossociais, emocionais e traumáticos, causados por uma cobrança exagerada, incidentes
como: a seletividade precoce e busca de resultados positivos a qualquer custo e cobranças (às
vezes exigidas também pelos pais) podem ser causar sérios danos às crianças e até repulsa e
abandono do esporte. Esta é uma preocupação que o professor sempre deve ter, fazendo que
a prática do esporte seja espontânea para a criança, assim como estar atento a qualquer
mudança negativa no comportamento de seus alunos. O professor deve deixar claro que eles
não têm a obrigação de tornarem-se campeões ou que terão que jogar somente voleibol pelo
resto da vida. O objetivo central do esporte deve ser principalmente o de socialização para que
as crianças tornem-se cidadãos saudáveis.

Neste sentido, o objetivo deste estudo foi apontar as vantagens para o esporte lúdico,
especificamente o mini-voleibol, bem como fazer uma abordagem metodológica para este mini-
jogo nas escolas, direcionado para crianças e adolescentes de 8 a 14 anos de idade.

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Dentre os mini-jogos, o mini-vôlei ou voleibol para crianças deriva do jogo de voleibol, onde
as ações complexas se reduzem a situações de jogo simplificadas, como quantidade de
jogadores, largura da quadra, altura da rede e material de jogo (GOTSCH, 1983). É um jogo
completo, que flui livremente, exprimindo gestos naturais para crianças entre 9 a 13 anos. Além
disso, é apropriado para iniciantes mais velhos que ainda não estejam preparados para o jogo
normal, como tido de recreação e como treinamento para jogadores mais adiantados.

Os requisitos de aprendizagem específicos para o mini-voleibol se adquirem mediante jogos


de movimento e exercícios em forma de jogo, cuja estrutura e condições de jogo o principiante
já conhece. Os jogos de movimentos e as formas de jogo são modificados sob pontos de vista
didáticos, para introduzir o principiante à ação do jogo específico de voleibol (GOTSCH, 1983).

Em um jogo normal de vôlei (6x6), o número de vezes que a criança toca a bola durante o
jogo não é suficiente para o desenvolvimento motor desejável. Esta desvantagem é suprida
pelo mini-vôlei, no qual o jogador toca a bola muitas vezes, percorrendo distâncias menores, e
logicamente mais adequadas para seu grau de desenvolvimento (BAACK, 1972).

 
  O mini voleibol é dividido em 4 ou 5 fases (GOTSCH, 1983;
3ROJETOS, 2000), em que cada uma delas apresenta uma habilidade específica do voleibol
que deve ser bem trabalhada para se passar à fase seguinte.

    

Nesta fase a criança familiariza-se com a bola, a quadra, a rede, ensinando as posturas
básicas e movimentação na quadra; segurando, arremessando, lançando e rolando diferentes
tipos de bolas (plástico, borracha, futebol, vôlei, futebol, etc.), praticando diferentes tipos de
pequenos jogos para desenvolver qualidades físicas como velocidade, agilidade, força e
reação (SANTOS, 1999).

Nesta etapa o jogo é preferencialmente 1x1. A bola deve ser apanhada e arremessada por
sobre a rede. "Bola sobre a rede" é o jogo ou exercício mais importante para a introdução do
voleibol. É melhor realizar estes jogos introdutórios com uma bola de basquete ou medicine ball
mais leve, porque são maiores e mais pesadas do que a bola oficial (BAACKE, 1975).


  

3assada a fase de domínio da bola, a criança já pode começar a preparar-se para o toque, a
manchete e o saque por baixo, permitindo um jogo de voleibol simples: 2x2. O principal objetivo
é atacar e lançar a bola sobre a rede (GOTSCH, 1983). São ensinados os princípios de
formação inicial, movimentos de acordo com as situações de jogo, cooperação com o colega,
observação do oponente e posicionamento na quadra, bem como contínuo desenvolvimento de
preparação física básica, através de movimentos rápidos na direção da bola, saltos e
deslocamentos de diferentes formas (SANTOS, 1999).

   
 

O objetivo do trabalho nesta fase é a aquisição dos gestos técnicos básicos: toque,
manchete, saque por baixo, ataque em toque, bem como, estimular situações que são exigidas
no voleibol. Buscar a melhora da manchete para a recepção do saque e para uma possível
situação de defesa. Na preparação física, introdução dos saltos com corda, velocidade de
reação, agilidade e flexibilidade, para favorecer o processo de aprendizagem do ataque e do
bloqueio (SANTOS, 1999). Nesta fase o jogo já pode ser 3x3, atacando e lançando a bola, mas
sem se preocupar com as regras (GOTSCH, 1983), o senso de coletividade é a principal meta
(3ROJETOS, 2000).

      

Nesta fase introduz-se o ataque sem salto e o ataque com salto. Ensinam-se diferentes
variações de ataque e melhora de levantamento e das habilidades de defesa com queda, com
contínua preparação física, com desenvolvimento da resistência (SANTOS, 1999).

Devem-se fazer exercícios especiais para o treino da recepção, passe, ataque e saque por
baixo, assim como para o descolamento e salto, receber e arremessar (BAACKE, 1975). Neste
estágio, o jogo é 3x3 com a utilização das regras adaptadas ao mini-vôlei (GOTSCH, 1983).

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Introdução do bloqueio e da defesa, melhora dos fundamentos e habilidades técnicas e


táticas. Aperfeiçoamento em todos os fundamentos, novas variações. Na preparação física,
continuação da preparação física geral e o aperfeiçoamento de todas as habilidades relativas
aos fundamentos (SANTOS, 1999).
Devem-se fazer exercícios básicos de tática, como passe e primeiro ataque; passe,
recuperação da bola e contra-ataque; cobertura das jogadas e dos espaços vazios; jogos-treino
4x4 em quadras de dimensões menores (BAACKE, 1975) e regras adaptadas (GOTSCH,
1983). Após esta etapa tem-se então o jogo normal 6x6.

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Todos os movimentos fazem parte do domínio, sendo que em muitos estudos o domínio
motor é mencionado como psicomotor, em função do grande envolvimento do aspecto mental
ou cognitivo na maioria dos movimentos (TANI, 1988).

Os movimentos podem ser subdivididos em 6 fases: fase dos movimentos reflexivos; fase
dos movimentos rudimentares; fase dos movimentos fundamentais ou básicos; fase de
transição; fase dos movimentos especializados; e fase dos movimentos complexos.

O movimento fundamental é aquele período de tempo onde meninos e meninas começam a


desenvolver um crescimento das habilidades de movimentos básicos. Correr, saltitar, saltar,
lançar, agarrar e chutar, são considerados movimentos fundamentais.

Execuções bem sucedidas na mecânica das habilidades esportivas são dependentes de


movimentos fundamentais maduros. Uma vez ultrapassado o estágio transição, progredimos
para o estágio final que envolve a aplicação das habilidades de movimentos especializados nas
atividades esportivas, durante o tempo de vida recreacional e das experiências de esporte
competitivo.

A fase dos movimentos especializados está relacionada à especialização do


desenvolvimento motor, sendo uma fase em que os movimentos em vez de serem identificados
com a aprendizagem, passam a ser uma ferramenta que pode ser aplicada a uma variedade de
habilidades de movimentos especializados. As habilidades são progressivamente refinadas,
combinadas e elaboradas. Os movimentos de saltitar, saltar, por exemplo, são agora aplicados
as atividades de pular a corda, para danças folclóricas e também para o salto triplo.

O começo da extensão do desenvolvimento das habilidades dentro desta fase depende de


uma variedade de fatores cognitivos, afetivos e principalmente psicomotores, tais como:
percepção, costumes, caracterização emocional, pressão dos pares, tempo de reação e
velocidade de movimento, tipo de corpo, altura e peso. Esta fase é subdividida em três
estágios: transição, aplicação e utilização para a vida (GALLAHUE, 1989).

3or volta do oitavo ou nono ano de vida, a criança geralmente entra no estágio de transição,
pois o indivíduo começa a combinar e aplicar habilidades de movimentos fundamentais na
execução de habilidades esportivas ou recreativas. Caminhar numa ponte de corda, saltar e
chutar uma bola são exemplos de habilidades de transição comuns. As habilidades
transicionais são simplesmente uma aplicação dos movimentos fundamentais em alguma
forma mais complexa e específica.

Durante este estágio, as crianças estão ativamente envolvidas em descobrir, combinar


numerosos padrões de movimentos e habilidades e estão entusiasmadas pela rápida expansão
de suas habilidades. A meta que concerne aos pais, professores e pares será de auxiliar a
criança a desenvolver e aumentar suas habilidades em variadas atividades, evitando um foco
estreito, o que poderá trazer efeitos indesejáveis nos últimos dois estágios desta fase
(GALLAHUE, 1989).

Entre 11 e 13 anos de idade, interessantes mudanças tomam lugar no desenvolvimento das


habilidades do indivíduo. Durante este estágio há limites de habilidades cognitivas, afetivas e
experiências das crianças, acoplados a uma ansiedade natural para ser ativa, proporcionando
uma pré-disposição para a prática de atividades físicas.
As habilidades complexas devem ser refinadas e usadas na execução de atividades avanças
e levadas adiante e na escolha de esportes por si mesmo. O estágio da utilização na vida
começa por volta dos 14 anos e continua através da fase adulta. Torna-se importante lembra
que as habilidades e escolhas feitas durante os estágios anteriores são carregados dentro
deste estágio e adicionalmente refinados. O desempenho pode variar, desde a participação
cooperativa ou recreativa, em jogos organizados ou não organizados, esportes competitivos,
colegiais, universitários, olímpicos ou profissionais (GALLAHUE, 1989). Este é um estágio que
representa a utilização para toda a vida e é a culminação de todas as fases e estágios
precedentes.

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3rimeiro, é necessário familiarizar a criança com a bola, a quadra e a rede, ensinando as


posturas básicas e movimentação na quadra; segurando, arremessando e rolando diferentes
tipos de bolas (vôlei, basquete, futebol), praticando diferentes tipos de pequenos jogos para
desenvolver qualidades físicas, como velocidade, agilidade, força e reação.

No mini-voleibol todos os três jogadores são atacantes, levantadores e defensores,


possibilitando dessa forma a experiência prática em várias funções, fugindo, assim, da
especialização pôr funções precocemente.

São ensinados os primeiros princípios táticos, como formação inicial, movimentos de acordo
com as situações de jogo, cooperação com o colega, observação do oponente e
posicionamento na quadra. Contínuo desenvolvimento da preparação física básica, através de
movimentos rápidos na direção da bola.

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1º FASE - Introdução do saque tipo tênis e do ataque para melhoria do sistema ofensivo.
Melhora da manchete para a recepção de saque e da defesa para melhoria do sistema
defensivo. Introdução e prática freqüente do mini-voleibol 3x3, utilizando regras apropriadas,
sistema básico e táticas de ataque e defesa.

2º FASE - Introdução do bloqueio e melhoria dos fundamentos e habilidades técnicas e


táticas. Ensino de diferentes variações de ataque e melhoria do levantamento e das
habilidades de defesa como: queda, rolamento e mergulho.

Formação da equipe e de sistemas básicos de ataque e defesa são introduzidos com a


transição para o mini-voleibol 4x4.

A transição para o voleibol normal ocorre quando todos os elementos básicos estão
disponíveis depois de aprendidas as três etapas iniciais do mini-voleibol.

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Neste item estão apresentadas as etapas em ordem cronológica das estratégias utilizadas
para o método de ensino do mini-voleibol, dentro de uma proposta pedagógica. Este método foi
subdividido em 5 etapas, as quais podem ser visualizadas na Tabela 1.
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Visto que, a partir dos 8 anos de idade as crianças começam a tomar gosto por jogos
coletivos e aperfeiçoar um número crescente de atividades que as habilitarão a fazer parte em
esportes e jogos adultos o mini-voleibol é uma ponte de ligação ao voleibol, apresentando
como um eficiente método que pode ser considerado como o mais adequado e mais indicado
para um processo voltado à iniciação do voleibol, tendo em vista que apresenta todos os
requisitos necessários para um trabalho de qualidade e de futuro promissor, desde que seja
aplicado sob uma metodologia correta.

Com base nas informações adquiridas e relatadas pode-se concluir que a prática do mini-
voleibol para crianças de 8 a 14 anos contribui largamente para o aprimoramento dos
fundamentos básicos do voleibol, principalmente no que diz respeito às habilidades motoras,
proporcionando um melhor funcionamento dos sistemas neuromusculares, bem como,
aceleração do processo de amadurecimento das habilidades ligadas ao voleibol. 3ôde-se
constatar também que após os 10 anos de idade, meninos e meninas apresentam nítidas
diferenças motoras, principalmente no que diz respeito à força e resistência muscular,
evidenciando a necessidade de separa-los nos jogos coletivos após esta idade.

Entretanto, tem se observado que o número de atletas e alunos que passam ou já passaram
pelo mini-voleibol até chegarem ao voleibol propriamente dito é muito baixo, mesmo
considerando o aumento do número de praticantes da modalidade, bem como as conquistas a
nível internacional. Este fato vem ocorrendo possivelmente devido, principalmente, à falta de
motivação dos alunos e desconhecimento por parte dos professores de metodologias
adequadas. Esta realidade precisa ser alterada para que o fomento do esporte auxilie na
formação de crianças e jovens saudáveis e dispostos a praticar o voleibol com qualidade.

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Segundo o dicionário Aurélio (1993) comunicar é tornar comum, ligar, unir; estabelecer
comunicação, entendimento, convívio; transmitir, propagar. Comunicar não é nada mais nada
menos do que o que fazemos a todo momento que queremos nos expressar e o que
precisamos para viver.
Nos treinamentos e jogos de Voleibol não é diferente, a comunicação é uma necessidade.
3ara que o técnico possa passar instruções ou informações aos seus atletas necessita
comunicar-se. Da mesma forma quando os atletas têm dúvidas ou desejam manifestar suas
opiniões vão precisar desta linha de ligação. 3odendo ser feita através de gestos, palavras ou
até expressões faciais, a comunicação entre técnico e atletas, ou entre atletas é algo
imprescindível. E, assim como os fundamentos do jogo, pode ser aprendida e melhorada.
Quantas vezes o técnico vê seu atleta retornar ao exercício ou ao jogo, após ter recebido
instruções e não ficou pensando que ³falou grego´? Será que esta comunicação está ocorrendo
de forma adequada? É evidente que existe um problema. Ao comunicar, o técnico deve levar
em consideração o nível do atleta que possui, e se for aprendiz exigirá então uma atenção
especial. Não fazer-lhe fortes pressões que é segundo COSTA (2001), uma forma para não
inibir o aprendizado é um dos fatores a considerar.
Outro cuidado que o técnico deve ter em mente ao comunicar é que a capacidade dos atletas
difere muito. Detalhes que são óbvios demais para ele, provavelmente passarão despercebidos
para o iniciante. Então, ao transmitir informações o técnico deve considerar esta diferença de
idade e conseqüentemente de experiências para poder adequar sua linguagem ao atl eta.
Mesmo com atletas experientes falar de forma simples e objetiva, com um número pequeno de
informações seria o ideal. Se fizer isto de maneira relativamente freqüente, enfatizando os
aspectos positivos, motivará o aluno e reforçará a aprendizagem (MAGILL, 2000). Ser ³sincero
e compreensível´ (ASE3, 1999, p.23) conquistará a confiança do atleta no técnico.
Não se pode esquecer que cada técnico tem sua própria personalidade, sua própria
percepção e uma forma diferente de avaliar as situações, porém deve, ao comunicar, ter em
mente que quer o melhor para seu atleta. Fazendo com que o aprendiz compreenda esta
intenção sua, ele também fará o possível para compreender o que lhe é transmitido. Terá que
ter consciência que também tem liberdade e o poder de expressar-se. Afinal a comunicação é
um meio de entendimento entre 2 ou mais pessoas e as informações devem ir e vir. Entretanto,
é fundamental que ao receber as informações, tanto técnico, como atletas, estejam atentos e
realmente interessados (ASE3, 1999).
Outro problema que retratamos agora é a comunicação entre os próprios atletas.
3rincipalmente na iniciação do Voleibol são muito comuns os erros ocasionados pela falta de
comunicação entre os companheiros de equipe. É evidente que num espaço relativamente
pequeno onde 6 pessoas são responsáveis por não deixarem a bola cair seja até natural que
ocorram erros desta natureza. Uma sugestão clara para solucionar este problema é que sejam
ditas palavras em voz alta. Não vemos a necessidade de gritar, pois tornaria esta bem
intencionada atitude, algo grosseiro e inibidor, principalmente aos iniciantes. 3alavras-chave
como: ³meu´, ³tua´, ³deixa´, ³vai´, e qualquer outra que deixe claro ao companheiro próximo
quais são suas intenções, evitariam a indecisão ou até o choque entre atletas.
Normalmente se vêm jovens aprendizes utilizarem a visão para reagir em todas as ações do
jogo de Voleibol e não abrem mão disto por nada. Tudo bem, até chegar o momento de olhar
para o colega ao lado para ³ver´ suas intenções e novamente olhar a bola. Não haverá tempo
suficiente para nenhum dos dois reagir, porque a bola não espera a decisão. 3ara jovens
iniciantes fica a sugestão de tão logo antecipem a trajetória da bola digam qual sua intenção:
se irá tocar a bola ou deixará para o parceiro de jogo.
Entretanto a comunicação no Voleibol não é útil somente nos casos de indecisão. Com
jovens que já passaram esta fase inicial ou mesmo adultos que já jogam a bastante tempo,
vemos a possibilidade das informações serem muito úteis, podendo contribuir na eficácia do
gesto desportivo e isto traduz-se em pontos para a equipe.
A comunicação entre os atletas e seu técnico pode, por exemplo, entrosar a defesa da
equipe. Orientar o colega para ficar ao seu lado, lembrá-lo da última ação do atacante
adversário, são informações extremamente úteis porque podem favorecer a antecipação das
ações.
Finalizando, acreditamos que para que ocorra esta comunicação fluente e construtiva é
fundamental que os atletas se relacionarem bem. Sejam realmente companheiros e conheçam
seus pontos fortes e fracos. Treinar a comunicação para que torne-se natural e que até mesmo
os mais introvertidos ³soltem a voz´, inicialmente vibrando quando a equipe faz pontos e
posteriormente dando instruções, alertando ou mesmo informando sobre suas reais intenções.
Treine a comunicação, ela será um fator importante a seu favor.

Colocarei aqui uma série de exercícios para facilitar o aprendizado do voleibol. São exercicios
simples, mas que dará ao professor variedade para seu treino ser completo.

1) Um com a bola à altura da cabeça lança-a ao outro. A lança a bola procurando enviá-la
alternadamente com o antebraço direito e esquerdo. Finalidade: habituar os antebraços
ao impacto da bola.

2) Um jogador na frente do outro, A e B. B envia a bola a A que responde utilizando a


manchete.
Finalidade: sensibilidade do bola com os braços unidos. Conselhos: o lançamento de B deve
ser muito preciso.

3) Uma bola na mão: manchete contra a parede sem parar nem deixar cair a bola. Finalidade:
sensibilidade do braços perante a bola.
Conselhos: inicialmente pode-se enviar a bola sobre si mesmo e depois enviá-la para a parede.
A altura da manchete deve ser de 2mts.

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Coloque as mãos sobre a cabeça e coloque seus dedos indicadores e os polegares juntos.
Agora você deve estar olhando por uma ³janela´ que esses dedos fazem.

3osicione suas mão para que se a bola for pequena suficiente para passar pela sua ³janela´
bem no centro dela, a bola deveria lhe atingir bem nos olhos. Agora coloque seus dedos juntos
(deixando retos e tocando apenas tocando com as pontas dos dedos).
Assim que você tirar seus dedos você vai sentir como se a bola encaixasse perfeitamente
quando ela vai tomando uma certa distância. Essa distância será a posição em que você
começará antes de tocar na bola.

A bola só deve entrar em contato com seus dedos, e nunca com a palma da mão. Os pontos
de contato com seus dedos quando colocado a bola deve ser similar aos pontos de contato que
você teve as mãos juntas antes. A bola deve contactar seus polegares e os primeiros dois
dedos com uma mesma quantidade de força, enquanto os seus dois últimos dedos das duas
mãos deve contactar a bola às vezes (para ter mais controle), mas com menos força.

3ortanto, não puxe seus dois últimos dedos de volta do caminho, mantenha-os lá para os
toques que irão precisar de um maior controle na jogada. A verdadeira jogada toma lugar nos
seus pulsos. O mais flexível que seus pulsos sejam e o mais forte e rápido que os músculos do
seu antebraço sejam ,será o melhor levantamento que sairá. Seus cotovelos devem estar
levemente curvados na hora em que entrar em contato com a bola (mais ou menos no ângulo
que se curva para escrever) e suas mão devem estar na posição de espera ao que a bola
contacta seus dedos.

Você deve estar apto a deitar para trás e segurar a bola nas suas mãos (que já estão em
posição de espera) e mover apenas o seu pulso para jogar a bola alguns centímetros no ar, e é
lógico você terá que ajustar o ângulo do seus braços para que a bola não estoure atrás de
você, mas irá direto pro ar e voltará em suas mãos.

Jogue a bola com seus pulsos somente, pegando a bola de volta nas suas mãos e pausando
para ter certeza que a bola saia levemente e suas mãos estejem na posição correta na hora do
contato. 3ara que a bola saia suavemente você deve marcar o contato de modo que ele retraia
seus pulsos na mesma velocidade em que a bola está vindo. Assim como o movimento de um
trampolim.

Faça esses exercícios dando uma pausa quando a bola toca suas mãos, mas usando somente
o pulso, só parta para o trabalho com os braços depois que já estiver fazendo os exercícios
sem que a bola faça nenhum barulho quando toca em suas mãos.

Enquanto estiver agachado pra fazer o exercício (não se preocupe ,eventualmente vamos
levantar), comece os movimentos descritos cima, jogue a bola apenas com seus pulsos e
impulsione a bola de volta ao ar suavemente. A ação dos braços começa quando os pulsos se
movem para jogar a bola de volta ao ar (não antes desse movimento). Não cometa o erro de
almofadar a bola com pulsos e braços, isso irá constituir um ³arremesso´ no mundo do voleibol.

Assim que puxar seus pulsos para soltar a bola extenda os braços simultaneamente. Quando
você faz isso, a bola irá muito mais alto, exigindo que você se torne ainda melhor em
impulsionar a bola enquanto ela toca em suas mãos ( que, lógicamente, estão na posição de
espera).Assim que a sua sincronização vá ficando melhor, a sua ação de mãos, pulsos e
braços se tornará macia e mais controlada.

Sempre tente posicionar o seu pé direito na frente do esquerdo, sempre vendo pela parte
esquerda da quadra, e, se possível na hora do levantamento tenha seu ombro alinhado com o
seu alvo. Às vezes você vai ficar correndo pela quadro esperando por bolas, mas se você vai
tentar levantar, suas lavantadas serão mais consistentes e seu time terá mais sucesso.

Note que o pé direito está na frente do esquerdo, as mãos estão para cima e preparadas
anteriormente, a bola está sendo posicionada bem na frente da testa, e se você pudesse ver
esta ação, meu ombro se vira diretamente para ficar de frente para a rede, direto para o meu
alvo.

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3rimeiro de tudo, comece com seus braços normais ( enquanto espera o serviço ou ataque)
com suas mãos na sua frente apontando para frente (com um ângulo de 45 graus para o chão).
Não tente se mover com as mãos grudadas. É importante prestar atenção nos aspectos do
movimento quando queremos melhorar o exercício. Se os seus pés estão lado a lado, seu
melhor movimento será lado a lado, e se a bola lhe atingir por um dos lados, então você irá
pegar muito bem. (desastre se o serviço viesse pela frente!)

Se os seus pés estiverem em frente e para trás do outro, então seu mais eficiente movimento
seria para frente e para trás, e se a bola atingisse bem em cima de você então você estaria em
uma ótima posição para absorver toda a energia da bola e controlar a bola totalmente. Tem
que ser uma combinação dos dois; seus pés tem que estar numa largura comfortável
separados para que tanto para frente, para trás ou lado para lado o movimento possa ser
maximizado. Matenha o quadril abaixado e os joelhos dobrados.

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Serviço ou saque é um fundamento que é unicamente usado no voleibol. É o único momento


do jogo que você tem o total controle da partida. O jogador segura a bola e tem que mandá-la
para o outro lado da quadra, passando a rede. É uma hora de grande responsabilidade para o
jogador que está sacando.

Saque exige poucos movimentos, quanto menos movimentos na ação do serviço, menos
chances de errar o saque. Você tem que bater a bola na sua frente, na frente do seu ombro
batedor e deslocar todo seu peso para o pé da frente.

Conecte a bola na palma da mão e siga pelo seu lado. Não estoure a bola batendo sua mão de
volta quando encontrar com a bola e não siga exatamente como se você fosse dar um saque
com salto ou batendo.O movimento criado para deslocar seu peso de trás para o pé da frente
em combinação com o gingado dos braços cria força suficiente para levar a bola para mais de
6 quadras de voleibol. Esse tipo de serviço pode ser feito por qualquer jogador em qualquer
nível

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Corte é básico: após receber a bola do levantador, o atacante vai com tudo na bola tentando
bater com certa força e ângula para que esta passe a rede e toque o chão da quadra do
adversário.

Um atacante da parte esquerda deve sempre se aproximar da rede com seus ombros
alinhados com o canto mais distante da parte oponente da quadra. Isso deixa o ângulo mais
difícil uma possível opção para seu ombro. Se a tendência é de fazer um corte com menos
força escreva a ação com suas mãos, você deve dar uma olhada na sua aproximação e ter
certeza que está marcando o ângulo correto.

Se o bloqueador do meio é grande, atinja-o alto dentro de sua mão, ou então alto e dentro do
bloqueio dele.

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Bloqueio é com certeza o mais rápido e mais difícil jeito de se fazer um ponto no voleibol. É
difícil porque muitas vezes você o executa perfeitamente e mesmo assim não funciona.

Consiste em pular para inutilizar uma cortada forte do outro time. O defensor deve ser alto e ter
força nas mão para conseguir segurar a bola, fazendo com que ela volte a quadra oponente.

1$ 
 

O criador do voleibol foi o americano William George Morgan. Isto ocorreu em 9 de fevereiro de
1895. O volei foi criado com o intuito de ser um esporte de equipes onde não houvesse contato
físico, o que minimizaria as chances de lesões. No começo usava-se a câmara de ar das bolas
de basket como bola.

Em 1947 criou-se a FIVB. Dois anos depois foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de
Voleibol, apenas para homens. Em 1952 o evento foi estendido também ao volei feminino. No
ano de 1964 o volei foi incluído nos Jogos Olímpicos.

Uma variação do voleibol é o volei de praia. Este tem conseguido muitos adeptos ao redor do
mundo.

3 & 
 
  

 0  

- é a defesa de uma cortada, realizada junto a rede.


- Só os jogadores de ataque podem praticá-lo.
- Consiste em saltar e procurar formar uma barreira com as mãos, tentando assim impedir a
passagem da bola para seu campo.

! 

- é o golpe realizado com os antebraços unidos e com os braços estendidos para que a bola
não toque no chão;
- o jogador tentará receber o saque adversário efetuando um passe para o levantador;
- erros resultam em pontos para o adversário ;
- inflluência e continuidade do jogo , principalmente o ataque;
- posição tem que ser realizada com eficiencia( ver foto );
- é considerado um princípio de defesa;

¢ 


- é o salto seguido de um golpe forte e rápido, junto á rede, para que a bola vá direto para o
chão do campo adversário principal fundamento de ataque;
- exige domínio, força, velocidade e precisão
- O cortador deverá considerar: seu repertório técnico, a qualidade do levantamento, a área
coberta pelo bloqueio, armação de defesa adversária, seu estado psíquico e a situação de jogo
e do set.
- alem da potencia do cortada, pode-se usar umdar uma largada ( que é uma cortada mais
leve) que visa desviar a bola.

 


- é o passe mais comum do esporte; com os dedos das mãos bem afastados, a bola é
impulsionada na direção desejada quando se encontra em uma altura acima da cabeça
- é o passe que antecede ao ataque; proporcionalmente existem muito menos levantadores de
bom nível que cortadores;
- a maior ou menor habilidade dos levantadores define o próprio sistema de jogo de uma
equipe;
quanto mais longos os passes ou levantamentos, maior o perigo da imprecisão;
- um bom toque precisa de um bom passe ( manchete) .

/ 0 

- é a ação que inicia ou reinicia o jogo a cada ponto ou vantagem. O jogador se coloca em uma
posição indeterminada no fundo da quadra e envia a bola para o campo adversário,
direcionada para a quadra do adversário e passar por sobre a rede e entre as antenas;
- fundamento classificado como princípio de ataque;
- são qualidades desejáveis no saque: regularidade, precisão, potência.
- pontos mais importantes na realização do saque: controle da bola, sua velocidade, mudança
de direção.

„  
 

3ara se jogar voleibol são necessários 12 jogadores divididos igualmente em duas equipes de
seis jogadores cada. As equipes são divididas por uma rede que fica no meio da quadra. O
jogo começa com um dos times que devem sacar.Logo depois do saque a bola deve
ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola
entre no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes não era válido usar membros da
cintura para baixo, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela
passe para o campo adversário sendo permitidos dar três toques na bola antes que ela passe,
sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time
adversário.

O jogador pode encostar na rede, porém nao pode interfirir na passagem da bola no campo
adversário ou no proprio campo. O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na
bola.

  

É rectangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura
variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos séniores e juniores:
masculino -2,43m; femininos 2,24m). Há um linha de 3 metros em direção do campo para a
rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quardra. Fazendo uma quadra de
extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado.

%0 

É constituída por 12 jogadores: -6 jogadores efectivos -6 jogadores suplentes

¢  
c  

As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto
ou ao ar livre. O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura, e é dividido por uma
linha central em dois quadrados com lados de nove metros que constituem as quadras de cada
time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na sua quadra ou sair da
área de jogo após ter sido tocada por um oponente.

Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43m para
homens ou 2,24m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as
alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos
diferentes (usualmente denominadas ³rede´ e ³fundo´) por uma linha que se localiza, em cada
lado, a três metros da rede (³linha de 25 metros´).

No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste
modo, uma bola que toca a linha é considerada ³dentro´ (válida), e não ³fora´ (inválida). Acima
da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada
uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas
do ginásio.

A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede
aproximadamente 65cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar
comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².

   
Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado
por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das
duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois
pontos com relação ao placar do adversário ± caso contrário, a disputa prossegue até que tal
diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.

Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol
dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina
quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais,
também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.

Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis
permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico
pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez,
devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara
originalmente o seu lugar.

Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do
comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido
da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois , do centro da quadra; e dois, da
lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente
à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em
ordem crescente conforme o sentido anti-horário.

2  

3      

No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, e, acerta a bola com a
mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar
na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo
três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.

O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo
primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o
levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador
realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária,
conquistando deste modo o ponto.

No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e
4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da
bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os
outros três atletas que compõem o restante da equipe.

Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 10, 9 e 2 só podem acertar a bola
acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no ³fundo´ de sua própria
quadra. 3or esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se
aplicam ao ataque. 3ara atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de
três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode
ocorrer no espaço aéreo frontal.

Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com
outras partes do corpo para evitar que ela aterrisse na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que
foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma
das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente. Se o
time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devemdeslocar-
se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na
quadra (ou a posição 3, no caso do atleta que ocupava a posição 4). Este movimento é
denominado rodízio.

# 

O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência
no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998,
com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais
atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este
jogador.

O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar,
bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer
outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite
que é concedido por set a cada técnico.

3or fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja
pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar
somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o
ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.

3  

Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol. A primeira consiste em fazer a
bola aterrissar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem
sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido. A segunda
ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta.

-    



 

* A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, ou no
campo válido de jogo (³bola fora´).
* O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola (³dois toques´).
* O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado ³carregar ou
condução´.
* A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.
* A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária.
* O jogador encosta na rede com qualquer parte do corpo exceto os cabelos .
* Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.
* Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes
de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede (³invasão do fundo´).
* 3ostado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o líbero
realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede.
* O jogador bloqueia o saque adversário.
* O jogador está fora de posição no momento do saque.
* O jogador saca quando não está na posição 1.
* O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não
se configura como um bloqueio (³invasão por cima´).
* O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo exceto as
mãos ou os pés (³invasão por baixo´).
* O jogador leva mais de oito segundos para sacar
* No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, como
intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários. Esta falta é denominada screening
* Os ³dois toques´ são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram
em uma ³ação simultânea´ ± a interpretação do que é ou não ³simultâneo´ fica a cargo do
arbitro.
* A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contabilizado.
* A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros
permanecer em contato com a linha central.
„ 

 

Capítulo 1 INSTALAÇÕES E EQUI3AMENTOS

1. ÁREA DE JOGO (Diagramas 1 e 2)

A área de jogo compreende a quadra de jogo e a zona livre. Ela deve ser retangular e
simétrica.

1.1 DIMENSÕES

A quadra de jogo é um retângulo medindo 18m x 9m, circundada por uma zona livre
com, no mínimo, 3m de largura.

O espaço livre de jogo é todo o espaço situado acima da área de jogo, livre de
qualquer obstáculo, devendo medir, no mínimo, 7m de altura, a partir do solo.

Nas competições mundiais da FIVB, a zona livre deve ser de, no mínimo, 5m a partir
das linhas laterais e de 8m a partir das linhas de fundo. O espaço livre de qualquer
obstáculo, medido da superfície da quadra, deve ser de, pelo menos, 12,5m de altura.

Nos Campeonatos Mundiais Adulto e Jogos Olímpicos a zona livre deverá medir no
mínimo 6m, a partir das linhas laterais e 9m a partir das linhas de fundo.

1.2 SUPERFÍCIE DO JOGO

1.2.1 A superfície deve ser plana, horizontal, uniforme e não deve apresentar
qualquer perigo de lesão aos jogadores. É proibido jogar sobre uma superfície rugosa
ou escorregadia.

3ara competições mundiais da FIVB, somente as superfícies de madeira ou sintéticas


são permitidas. Qualquer outra superfície deve ser previamente aprovada pela FIVB.

1.2.2 Em quadras cobertas, a superfície de jogo deve ser de cor clara.

Nas competições mundiais da FIVB, exige-se que as linhas demarcatórias sejam


brancas. O piso da quadra de jogo e a zona livre devem ser, obrigatoriamente, de
cores diferentes.

1.2.3 Nas quadras em recintos abertos, autoriza-se uma inclinação da superfície de


jogo de 5mm por metro para drenagem. As linhas da quadra, feitas de material sólido,
são proibidas.

1.3 LINHAS DA QUADRA

1.3.1 Todas as linhas têm uma largura de 5cm. Devem ser de cor clara e diferente
das cores do piso da quadra e de outras linhas quaisquer.

1.3.2 Linhas de delimitação

Duas linhas laterais e duas linhas de fundo delimitam a quadra. As linhas de fundo e
laterais estão inseridas na dimensão da quadra de jogo.

1.3.3 Linha Central


O eixo da linha central divide a quadra de jogo em duas quadras de medidas iguais,
tendo, cada uma, 9m x 9m. Esta linha estende-se por sob a rede, de uma linha lateral
até a outra.

1.4 ZONAS E ÁREAS

1.4.1 Zona de ataque

Em cada quadra a zona de ataque é limitada pelo eixo da linha central e a linha de
ataque traçada 3m atrás deste eixo (com a largura da linha incluída).

Nas competições mundiais da FIVB, a linha de ataque é prolongada em ambos os


lados da quadra, adicionando-se 5 pequenas linhas de 15cm de comprimento por 5cm
de largura e 20cm de distância entre cada uma, perfazendo um total de 1,75m de
extensão.

Considera-se que a zona de ataque estende-se além das linhas laterais até o final da
zona livre.

1.4.2 Zona de saque

A zona de saque tem 9m de largura atrás da linha de fundo (estando esta excluída).

Ela é delimitada, lateralmente, por duas pequenas linhas, cada uma com 15cm de
extensão, colocadas 20cm após a linha de fundo como uma extensão das linhas
laterais. Ambas as linhas estão incluídas na largura da zona de saque.

Na profundidade, a zona de saque estende-se até o final da zona livre.

1.4.3 Zona de substituição

A zona de substituição é delimitada pelo prolongamento das linhas de ataque até a


mesa do apontador.

1.4.4 Área de aquecimento

Nas competições mundiais da FIVB as áreas de aquecimento medem


aproximadamente 3m x 3m e devem estar localizadas nos cantos da área de jogo, ao
lado dos bancos de reservas, fora da zona livre (Diagrama 1).

1.4.5 Área de penalização

As áreas de penalizações medirão aproximadamente 1x1m. e ficarão atrás de cada


banco de reservas (Diagrama 1). Elas devem ser limitadas por uma linha vermelha
medindo 5 cm de largura e, estar equipadas com 2 cadeiras.

1.5 TEMPERATURA

A temperatura mínima não pode ser inferior a 10º C (50º F).

Nas competições mundiais da FIVB, a temperatura máxima não pode ser superior a
25º C (77º F) e a mínima não pode ser inferior a 16º C (61º F).

1.6 ILUMINAÇÃO
Nas competições mundiais da FIVB, jogadas em quadra fechada, a iluminação na
área de jogo deve ter de 1.000 luxes a 1.500 luxes, medida a 1m acima da superfície
da área de jogo.

2. REDE E POSTES (Diagrama 3)

2.1 ALTURA DA REDE

2.1.1 Uma rede é instalada verticalmente sobre o eixo da linha central. A altura da
rede deve ser de 2,43m para as equipes masculinas e de 2,24m para as equipes
femininas.

2.1.2 Esta altura é medida no centro da quadra de jogo. As duas extremidades da rede
(acima das linhas laterais) devem estar na mesma altura e não podem exceder a altura
regulamentar em mais de 2cm.

2.2 ESTRUTURA

A rede mede 1m de largura por 9,50m de comprimento e é feita em malhas na cor


preta formando quadrados de 10cm de lado (Diagrama 3).

Na parte superior há uma faixa horizontal branca, de 5cm de largura, feita de uma tela
dobrada ao meio e que é costurada ao longo do comprimento da rede. Em cada
extremidade da parte superior da rede há uma abertura através da qual passa uma
corda que a prende aos postes para mantê-la esticada.

Dentro desta faixa passa um cabo flexível que prende a rede aos postes e mantém sua
parte superior esticada.

Na parte inferior da rede (sem faixa horizontal) uma corda passa através das malhas a
fim de amarrá-la aos postes e manter a parte inferior esticada.

2.3 FAIXAS LATERAIS

Duas faixas brancas são colocadas verticalmente na rede, diretamente acima de


cada linha lateral.

Elas medem 5cm de largura e 1m de comprimento e são consideradas parte integrante


da rede.

2.4 ANTENAS

A antena é uma vara flexível medindo 1,80m de comprimento e 10mm de diâmetro.


Ela é feita de fibra de vidro ou material similar.

Duas antenas são fixadas na parte externa das faixas laterais, em cada lado da rede
(Diagrama3).

A parte superior das antenas estende-se 80cm acima do bordo superior da rede. As
antenas são pintadas em faixas medindo 10cm de largura, em cores contrastantes,
preferivelmente vermelha e branca.

São consideradas como parte integrante da rede e delimitam lateralmente o espaço de


cruzamento acima da rede (Diagrama 5, Regra 11.1.1).

2.5 POSTES
2.5.1 Os postes que sustentam a rede devem estar a uma distância de 0,50m a 1 m
de cada linha lateral (Diagrama 3). Eles devem ter uma altura de 2,55m e devem ser
preferencialmente ajustáveis.

2.5.2 Os postes devem ser redondos, lisos e fixados ao solo. É proibida a fixação dos
postes por meio de cabos. Toda instalação que apresente perigo ou obstáculo deve ser
eliminada.

2.6 EQUIPAMENTOS ADICIONAIS

Todo equipamento adicional é determinado pelos regulamentos da FIVB.

3. BOLAS

3.1 CARACTERÍSTICAS

A bola deve ser esférica, sendo sua capa feita de couro flexível ou couro sintético e
a câmara interior feita de borracha ou material similar.

Sua cor pode ser uniforme e clara ou uma combinação de cores.

O couro sintético e a combinação de cores das bolas usadas em Competições


Internacionais Oficiais deverão obedecer os padrões da FIVB.

A circunferência deve ser de 65 cm a 67 cm e o peso de 260g a 280g.

A pressão interna deve ser de 0,30 kg/cm² a 0,325 kg/cm² (294,3 mbar a 318,82 mbar
ou h3a) ou 0,423 lbs a 0,456 lbs.

3.2 UNIFORMIDADE DAS BOLAS

Todas as bolas usadas em uma partida devem ter as mesmas características no


que diz respeito à circunferência, peso, pressão, tipo etc.

As competições mundiais da FIVB devem ser jogadas com bolas aprovadas pela FIVB.

3.3 SISTEMA DE TRÊS BOLAS

Nas competições mundiais da FIVB, devem ser usadas três bolas. Neste caso, seis
boleiros ficam assim dispostos: um em cada ângulo da zona livre e um atrás de cada
árbitro (Diagrama 10).

Capítulo 2 3ARTICI3ANTES

4. EQUIPES

4.1 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES

4.1.1 Uma equipe é constituída de no máximo 12 jogadores, um técnico, um


assistente técnico, um preparador físico e um médico.

Um dos jogadores é o capitão da equipe e como tal deve estar indicado na súmula do
jogo.

Nas competições mundiais da FIVB o médico deve ser credenciado pela FIVB.
4.1.2 Cada equipe tem a opção de registrar, entre seus jogadores, um (1) jogador
especializado em defesa "Líbero" (Regra 8.5).

4.1.3 Somente os jogadores registrados na súmula podem entrar na quadra e participar


do jogo. Após o capitão da equipe e o técnico terem assinado a súmula, o registro dos
jogadores não pode mais ser mudado.

4.2 LOCALIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES

4.2.1 Os jogadores que não estão jogando devem permanecer sentados no banco
de reservas ou em sua área de aquecimento correspondente (Regra 1.4.4). O técnico e
os outros membros da equipe devem estar sentados no banco de reservas, mas
podem deixá-lo temporariamente.

Os bancos de reservas das equipes ficam localizados em cada lado da mesa do


apontador, fora da zona livre (Diagrama 1).

4.2.2 Somente aos membros integrantes da equipe é permitido sentar no banco de


reservas durante o jogo e participar do aquecimento (Regra 4.1.1).

4.2.3 Durante o jogo, os jogadores que não estão jogando podem realizar aquecimento
sem bola na área que é determinada para esse fim (Regra 1.4.4) e, também, durante
os tempos técnicos e de descanso, na zona livre no fundo da sua quadra.

Durante os intervalos entre os sets, os jogadores podem usar bolas para aquecimento
na zona livre.

4.3 UNIFORME

O uniforme dos jogadores consiste em camisa, calção, meias e tênis.

4.3.1 As camisas, calções e meias devem ser iguais, estar limpos e ter a mesma cor
para todos da mesma equipe (exceto o Líbero, Regra 8.5).

4.3.2 O tênis deve ser leve e flexível, com sola de borracha ou de couro, sem salto.

Nas competições mundiais da FIVB categoria adulta, a cor dos tênis também deve ser
igual para todos os jogadores de uma mesma equipe, podendo a cor do logotipo do
fabricante ser diferente.

4.3.3 As camisas dos jogadores devem estar numeradas de 1 a 18.

4.3.3.1 O número deve ser colocado no centro das camisas, tanto na frente
quanto nas costas. A cor e o brilho dos números devem contrastar com a cor e
o brilho das camisas.

4.3.3.2 Os números devem medir no mínimo 15cm de altura no peito e 20cm


nas costas. A faixa que forma os números deve ter no mínimo 2cm de largura.

4.3.4 O capitão da equipe é identificado por uma faixa em sua camisa, de 8cm x 2cm
colocada no peito, abaixo do número.

4.3.5 É proibido o uso de uniformes de cor diferente dos outros jogadores (Regra 4.3.1)
(exceto o Líbero, Regra 8.5) e/ou sem a numeração oficial (Regra 4.3.3).

4.4 TROCA DE UNIFORME


O primeiro árbitro pode autorizar um ou mais jogadores:
4.4.1 a jogar descalço;

4.4.2 a mudar de camisa entre os sets ou após uma substituição, na condição


de que as novas camisas sejam da mesma cor, número e tenham o mesmo
feitio.

4.4.3 a jogar com agasalhos, em climas frios, desde que sejam da mesma cor
e feitio (exceto o Líbero) e numerados corretamente (Regra 4.3.3.1).

4.5 OBJETOS PROIBIDOS

4.5.1 É proibido o uso de objetos que possam causar lesões ou proporcionar


alguma vantagem ao jogador.

4.5.2 Os jogadores podem usar óculos por sua própria conta e risco.

5. RESPONSÁVEIS PELAS EQUIPES

O capitão da equipe e o técnico são responsáveis pela conduta e disciplina de todos os


membros de sua equipe.

5.1 CAPITÃO

5.1.1 ANTES DO INÍCIO DO JOGO, o capitão da equipe assina a súmula do jogo e


representa sua equipe no sorteio.

5.1.2 DURANTE O JOGO, o capitão da equipe desempenha suas funções de capitão


enquanto permanece na quadra. Quando substituído, deve ser designado pelo técnico
ou pelo próprio capitão, um jogador que desempenhe as funções de capitão da equipe.

Este capitão será o responsável pela equipe: até que ele seja substituído, o capitão da
equipe retorne à quadra ou o set termine.

Quando a bola estiver fora de jogo somente o capitão da equipe está autorizado a se
dirigir aos árbitros para:

5.1.2.1 solicitar explicações na aplicação ou interpretação das regras e


submeter aos árbitros os pedidos e perguntas de seus colegas de equipe.
Caso a explicação não o satisfaça, ele deve, imediatamente, comunicar ao
primeiro árbitro que se reserva o direito de ter o seu desacordo registrado na
súmula como protesto oficial ao final do jogo (Regra 23.2.4);

5.1.2.2 pedir autorização para:

a) trocar de uniforme;

b) verificar as posições das equipes;

c) verificar o piso, rede, bola etc.;

5.1.2.3 solicitar tempos para descanso e substituições (Regra16.2.1).

5.1.3 NO FINAL DO JOGO, o capitão da equipe:

5.1.3.1 agradece aos árbitros e assina a súmula para ratificar o resultado;


5.1.3.2 confirma,registrando na súmula,algum desacordo expressado
previamente por ele (ou pelo seu substituto no jogo) ao primeiro árbitro (Regra
5.1.2.1).

5.2 TÉCNICO

5.2.1 Durante todo o jogo, o técnico dirige sua equipe fora da área de jogo. Ele
decide a formação inicial, as substituições e solicita os tempos de descanso para dar
suas instruções. Nas suas funções, seu contato oficial é com o segundo árbitro.

5.2.2 ANTES DO JOGO, o técnico registra ou confere os nomes e números de seus


jogadores colocados na súmula e assina em seguida.

5.2.3 DURANTE O JOGO, o técnico:

5.2.3.1 entrega ao apontador ou ao segundo árbitro, antes de cada set, o


formulário de ordem de saque devidamente preenchido e assinado;

5.2.3.2 senta-se no banco de sua equipe o mais próximo possível do


apontador, podendo deixá-lo temporariamente;

5.2.3.3 solicita tempos de descanso e substituições;

5.2.3.4 pode, assim como os outros membros da equipe, dar instruções aos
jogadores na quadra de jogo, enquanto estiverem sentados no banco de
reservas ou dentro da área de aquecimento, sem perturbar ou retardar o jogo.

5.3 ASSISTENTE TÉCNICO

5.3.1 O assistente técnico senta-se no banco de sua equipe mas não tem o direito
de intervir no jogo.

5.3.2 Caso o técnico tenha que deixar sua equipe, o assistente técnico pode assumir
as funções do técnico, desde que a pedido do capitão da equipe e devidamente
autorizado pelo primeiro árbitro.

Capítulo 3 FORMATO DO JOGO

6. PARA MARCAR UM PONTO, VENCER UM SET E O JOGO

6.1 PARA MARCAR UM PONTO

6.1.1 Faltas no jogo

Toda ação de jogo de uma equipe contrária a estas Regras ou que resulte em sua
violação é uma falta de jogo e deve ser apitada por um dos árbitros. Os árbitros julgam
as faltas e determinam a penalização conforme estas Regras.

6.1.1.1 Se duas ou mais faltas são cometidas sucessivamente, somente a


primeira é considerada.

6.1.1.2 Se duas ou mais faltas são cometidas simultaneamente, por dois


adversários, considera-se uma FALTA DU3LA e o rally é repetido.

6.1.2 Conseqüências de uma falta


A conseqüência de uma falta é a perda do rally. O adversário da equipe que cometeu a
falta ganha o rally com uma das seguintes conseqüências:

6.1.1.1 se a equipe adversária efetuou o saque, esta marca um ponto e


continua a sacar;

6.1.1.2 se a equipe adversária recepcionou o saque, esta marca um ponto e


ganha o direito de sacar ;

6.2 PARA VENCER UM SET

Um set (exceto o decisivo - 5º set) é vencido pela equipe que primeiro conquistar 25
pontos com uma diferença mínima de 2 pontos. No caso de um empate em 24-24, o
jogo continuará até que uma das equipes consiga uma vantagem de 2 pontos (26-24,
27-25,...).

6.3 PARA VENCER UM JOGO

6.3.1 Um jogo é ganho pela equipe que vencer três sets.

6.3.2 Caso haja empate 2-2 em sets, um set decisivo (5º) é jogado em 15 pontos, com
uma diferença mínima de 2 pontos.

6.4 DESISTÊNCIA E EQUIPE INCOMPLETA

6.4.1 Se uma equipe recusar-se a jogar, tendo sido convocada, é declarada


desistente e perde o jogo, com o resultado final de 0 - 3 e de 0 - 25 para cada set.

6.4.2 A equipe que, sem uma razão justificável, não estiver presente na quadra de jogo
no horário determinado, é declarada ausente e o jogo tem o mesmo resultado que o
citado na Regra 6.4.1.

6.4.3 Uma equipe que é declarada INCOM3LETA para um set ou um jogo (Regra
7.3.1.1) perde o set ou o jogo. São atribuídos à equipe adversária os pontos, ou os
pontos e os sets necessários para vencer o set ou o jogo. A equipe incompleta
conserva os pontos e os sets que conquistou.

7. ESTRUTURA DO JOGO

7.1 O SORTEIO

Antes do jogo, o primeiro árbitro realiza um sorteio para decidir quem executa o
primeiro saque e qual o lado da quadra das equipes no primeiro set.

Um novo sorteio é realizado antes de um set decisivo.

7.1.1 O sorteio é realizado na presença dos dois capitães das equipes.

7.1.2 O vencedor do sorteio escolhe:

OU

7.1.2.1 o direito de sacar ou receber o saque,

OU
7.1.2.2 o lado da quadra.

O perdedor fica com a alternativa restante.

7.1.3 No caso de aquecimentos consecutivos, a equipe que tem o direito ao primeiro


saque deve também aquecer-se primeiro na rede.

7.2 AQUECIMENTO

7.2.1 Antes do início do jogo, cada equipe pode aquecer-se na rede por 3 minutos,
caso tenham tido à sua disposição uma quadra para aquecimento; caso contrário, cada
equipe tem 5 minutos.

7.2.2 Se ambos os capitães concordarem em ter o aquecimento em conjunto, as


equipes podem utilizar a rede por 6 ou 10 minutos, de acordo com a Regra 7.2.1.

7.3 FORMAÇÃO DAS EQUIPES

7.3.1 Cada equipe deve ter sempre seis jogadores na quadra de jogo.
7.3.1.1 O formulário com a posição inicial indica a ordem de saque dos
jogadores na quadra. Esta ordem deve ser mantida até o final do set.

7.3.1.2 Quando uma equipe utiliza a sua opção de registrar um Líbero, seu
número também deverá ser colocado no formuário com a posição inicial do 1º
set, juntamente com os números dos 6 jogadores que iniciarão a partida.

7.3.2 Antes do início de cada set, o técnico deve apresentar a formação inicial de sua
equipe através do formulário de ordem de saque. Este formulário, preenchido e
assinado, é entregue ao segundo árbitro ou ao apontador.

7.3.3 Os jogadores que não estiverem mencionados no formulário de ordem de saque


para o set são os substitutos para este mesmo set.

7.3.4 Após ser entregue a ordem de saque ao segundo árbitro ou ao apontador,


nenhuma troca é permitida sem que haja uma substituição normal.

7.3.5

7.3.5.1 Havendo discrepância entre a ordem de saque e as posições dos


jogadores na quadra antes do início do set, estes devem ser posicionados de
acordo com o formulário de ordem de saque. Nenhuma penalidade é aplicada.

7.3.5.2 Da mesma forma, antes do início do set, se um ou mais jogadores na


quadra não estão relacionados no formulário de ordem de saque, estes
jogadores devem ser trocados conforme o formulário. Nenhuma penalidade é
aplicada.

7.3.5.3 Todavia, se o técnico quiser continuar com este(s) jogador(es) na


quadra, deve solicitar a(s) substituição(ões) regulamentar(es) que será(ão)
então registrada(s) na súmula do jogo.

7.4 POSIÇÕES

No momento em que a bola é golpeada pelo sacador, cada equipe deve estar
posicionada dentro da sua própria quadra (exceto o sacador) conforme a ordem de
saque.
7.4.1 As posições dos jogadores estão assim numeradas:

7.4.1.1 Os três jogadores colocados ao longo da rede formam a linha de


ataque e ocupam as posições 4(ataque - esquerda), 3(ataque - centro) e
2(ataque - direita).

7.4.1.2 Os outros três jogadores que formam a linha de defesa ocupam as


posições 5(defesa - esquerda), 6(defesa - centro) e 1(defesa - direita).

7.4.2

7.4.2.1 Cada jogador da linha de defesa deve estar posicionado mais


afastado da rede que o jogador correspondente da linha de ataque.

7.4.2.2 Os jogadores do ataque e da defesa, respectivamente, devem estar


posicionados lateralmente conforme a Regra 7.4.1.

7.4.3 As posições dos jogadores são determinadas e controladas de acordo com a


colocação de seus pés no solo, como segue (Diagrama 4):

7.4.3.1 cada jogador da linha de ataque deve ter, pelo menos, uma parte de
seu pé mais perto da linha central que os pés do jogador correspondente da
linha de defesa;

7.4.3.2 cada jogador lateral direito (ou esquerdo) deve ter, pelo menos, parte
de seu pé mais próximo da linha lateral direita (ou esquerda) que os pés do
jogador do centro da sua linha.

7.4.4 Após o saque ser realizado, os jogadores podem se deslocar e ocupar qualquer
posição dentro da sua própria quadra e na zona livre.

7.5 FALTAS DE POSIÇÃO

7.5.1 Uma equipe comete falta de posição, se um dos jogadores não está em sua
posição correta no momento em que a bola é golpeada pelo sacador (Regras 7.3 e
7.4).

7.5.2 Caso o sacador cometa uma falta no saque (Regras 13.4 e 13.7.1) no momento
de golpear a bola, sua falta prevalece sobre uma falta de posição.

7.5.3 Se, após golpear a bola, o saque tornar-se faltoso (Regra 13.7.2), é a falta de
posição que será considerada.

7.5.4 Uma falta de posição acarreta as seguintes conseqüências:

7.5.4.1 a equipe é sancionada com a perda do rally (Regra 6.1.2);

7.5.4.2 as posições dos jogadores são corrigidas.

7.6 RODÍZIO

7.6.1 A ordem do rodízio é determinada pela formação inicial e controlada através


do formulário de ordem de saque, devendo ser mantida durante todo o set.

7.6.2 Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, seus jogadores efetuam um
rodízio, avançando uma posição, sempre no sentido dos ponteiros do relógio: o jogador
da posição 2 vai para a posição 1 para sacar, o jogador da posição 1 vai para a
posição 6 etc.

7.7 FALTAS NO RODÍZIO

7.7.1 Uma falta de rodízio ocorre quando o SAQUE não é efetuado conforme a
ordem de rotação (Regra 7.6.1), acarretando as seguintes conseqüências:
7.7.1.1 a equipe faltosa é sancionada com a perda do rally (Regra 6.1.2);

7.7.1.2 o rodízio dos jogadores é corrigido.

7.7.2 O apontador determina o exato momento em que a falta é cometida e todos os


pontos subseqüentes da equipe são anulados. Os pontos da equipe adversária são
mantidos.

Se o momento da falta não puder ser determinado, não se cancela nenhum ponto e a
perda do rally é a única sanção.

8. SUBSTITUIÇÃ O DE JOGADORES

A substituição é o ato de um jogador sair da quadra e um outro ocupar o seu lugar. A


substituição deve ser autorizada pelos árbitros (conforme os procedimentos de substituição, ver
Regra 16.5).

8.1 LIMITE DAS SUBSTITUIÇÕES

8.1.1 Cada equipe pode proceder a, no máximo, 6 substituições em cada set. Um ou


mais jogadores podem ser substituídos ao mesmo tempo.

8.1.2 Em cada set um jogador da formação inicial pode deixar o jogo e retornar,
somente uma vez, para a mesma posição.

8.1.3 Um jogador reserva pode entrar no jogo somente uma vez em cada set, no lugar
de um jogador da formação inicial, mas sua substituição só pode ser feita pelo mesmo
jogador que substituiu.

8.2 SUBSTITUIÇÃO EXCEPCIONAL

Quando um jogador se lesiona (exceto o Líbero, Regra 8.5.2.4), e não pode


continuar a jogar, ele deve ser legalmente substituído. Caso este procedimento não
seja possível, a equipe tem o direito de fazer uma substituição EXCE3CIONAL, além
dos limites da Regra 8.1.

Em uma substituição excepcional, qualquer jogador que não estiver em quadra no


instante da contusão (exceto o Líbero), poderá substituir o jogador lesionado. O
jogador lesionado, substituído desta forma, não terá permissão para retornar à partida.

8.3 SUBSTITUIÇÃO POR EXPULSÃO

Um jogador EX3ULSO ou DESQUALIFICADO (Regras 21.3.2 e 21.3.3) deve ser


substituído legalmente. Caso este procedimento não seja possível, a equipe é
declarada INCOM3LETA (Regras 6.4.3 e 7.3.1.1).

8.4 SUBSTITUIÇÃO ILEGAL


8.4.1 Uma substituição é ilegal quando excede as limitações da Regra 8.1 (exceto
quanto ao previsto na Regra 8.2).

8.4.2 Quando uma equipe efetua uma substituição ilegal e o jogo recomeça (Regra
9.1), os seguintes procedimentos devem ser efetuados:

8.4.2.1 é penalizada com a perda do rally;

8.4.2.2 a substituição é corrigida;

8.4.2.3 os pontos marcados pela equipe faltosa são anulados, desde o


momento em que a falta foi cometida. Os pontos marcados pela equipe
adversária são mantidos.

8.5 O LÍBERO

8.5.1 O Líbero (Regra 4.1.2) deve ser registrado na súmula, antes da partida, na
linha especialmente reservada para este fim. Seu número também deverá ser
adicionado ao formulário de ordem de saque do 1º set. (Regra 7.3.1.3).

8.5.2 As regras específicas para o Líbero são as seguintes:

8.5.2.1 Uniforme

O Líbero deverá usar uniforme ou camisa de cor diferente, em contraste com


os demais jogadores da equipe (ou com estilo diferente) (Regra 4.3.5).

8.5.2.2 Ações de jogo

a) O Líbero está autorizado a substituir qualquer jogador da linha de defesa.

b) O Líbero somente pode atuar como um jogador da linha de defesa e não


pode completar um ataque de qualquer lugar da área de jogo (quadra de jogo
+ zona livre) se, no momento do contato com a bola, esta estiver totalmente
acima do bordo superior da rede.

c) O Líbero não pode sacar, bloquear ou efetuar uma tentativa de bloqueio.

d) Um jogador não poderá efetuar um ataque, estando a bola acima do bordo


superior da rede, se esta bola for proveniente de um toque com os dedos
efetuado pelo Líbero dentro da zona de ataque. A bola poderá ser livremente
atacada se o Líbero fizer esta mesma ação atrás da zona de ataque.

8.5.2.3 Substituição de jogadores

a) Substituições envolvendo o Líbero não são contadas como substituições


regulares. Elas são ilimitadas, mas deve existir um rally entre a saída do Líbero
e sua nova entrada em quadra. O Líbero somente pode ser substituído pelo
jogador a quem substituiu.

b) As substituições somente poderão ser efetuados nestas condições:

i. no começo de cada set, após o segundo árbitro haver conferido a ordem de


saque;

ii. quando a bola está fora de jogo;


iii. antes do apito autorizando o saque.

c) O Líbero somente pode entrar ou sair da quadra pela linha lateral frontal ao
banco de reservas de sua equipe, no espaço compreendido entre a linha da
zona de ataque e a linha de fundo.

8.5.2.4 Substituição de um Líbero contundido:

a) Com a prévia autorização do 1º árbitro, um Líbero contundido poderá ser


substituído por qualquer jogador que esteja fora da quadra no momento da
contusão. O Líbero contundido não poderá mais participar da partida.

b) O jogador que substituiu o Líbero, deverá permanecer como Líbero até o


final da partida.

Capítulo 4 AÇÕES DE JOGO

K. SITUAÇÕES DE JOGO

K.1 BOLA EM JOGO

A bola está em jogo a partir do momento do golpe de saque autorizado pelo primeiro
árbitro.

K.2 BOLA FORA DE JOGO

A bola está fora de jogo a partir do momento em que uma falta é apitada por um dos
árbitros; na ausência de uma falta, no momento do apito.

K.3 BOLA "DENTRO"

Considera-se a bola "dentro" quando toca o piso da quadra de jogo, inclusive nas
suas linhas de delimitação (Regra 1.3.2).

K.4 BOLA "FORA"

Considera-se a bola "fora" quando:


9.4.1 a parte da bola que toca o piso está totalmente fora das linhas de
delimitação da quadra;

9.4.2 toca um objeto fora da quadra, o teto ou uma pessoa fora do jogo;

9.4.3 toca as antenas, cabos de fixação, postes ou a própria rede, fora das
faixas laterais;

9.4.4 ultrapassa o plano vertical da rede, total ou mesmo parcialmente, fora do


espaço de cruzamento, exceto no caso da Regra 11.1.2;

9.4.5 ultrapassa completamente o espaço sob da rede (Regra 11.1.3 e


Diagrama 5).

10. AÇÕES DE JOGO

Cada equipe deve jogar dentro de sua área e espaço de jogo (exceto Regra 11.1.2). A bola
pode, no entanto, ser recuperada além da zona livre.
10.1 TOQUES DA EQUIPE

Cada equipe tem o direito de tocar a bola no máximo três vezes, além do toque do
bloqueio (Regra 15.4.1), para devolver a bola. Se mais toques são utilizados, a equipe
comete uma falta de "QUATRO TOQUES".

Os toques de uma equipe incluem não somente os toques intencionais, mas também
os contatos acidentais com a bola.

10.1.1 Contatos consecutivos

O jogador não pode tocar na bola duas vezes consecutivamente (à exceção das
Regras 10.2.3, 15.2.1 e 15.4.2).

10.1.2 Contatos simultâneos

Dois ou três jogadores podem tocar a bola ao mesmo tempo.

10.1.2.1 Quando dois (três) jogadores da mesma equipe tocam a bola


simultaneamente, considera-se como dois (três) toques (exceto quando
bloqueando). Se eles tentam atingir a bola, mas somente um consegue tocá-la,
considera-se um toque. A colisão entre os jogadores não constitui falta.

10.1.2.2 Quando dois jogadores adversários tocam simultaneamente a bola


acima da rede e esta continua em jogo, a equipe que a recebe tem direito a
três toques. Se a bola cair "fora" da quadra, a falta é da equipe do lado oposto
onde ela caiu.

10.1.2.3 Se contatos simultâneos entre jogadores oponentes resultam em


"3RENDER A BOLA" (Regra 10.2.2), considera-se uma "FALTA DU3LA"
(Regra 6.1.1.2) e o rally é repetido.

10.1.3 Toque apoiado

Dentro da área de jogo, não é permitido a um jogador apoiar-se em outro jogador ou


qualquer estrutura/objeto para alcançar a bola.

Entretanto, o jogador que estiver para cometer uma falta (como tocar a rede ou
ultrapassar a linha central etc.) pode ser auxiliado por outro companheiro de equipe
para evitá-la.

10.2 CARACTERÍSTICAS DO TOQUE

10.2.1 A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo.

10.2.2 A bola deve ser tocada, não pode ser retida e/ou conduzida. 3ode ser enviada
para qualquer direção.

10.2.3 A bola pode tocar várias partes do corpo, contanto que estes contatos ocorram
simultaneamente.

Exceções:

10.2.3.1 Contatos consecutivos (Regra 15.2.1) podem ocorrer durante uma


ação de bloqueio entre um ou mais bloqueadores, contanto que estes contatos
ocorram durante uma mesma ação.
10.2.3.2 No momento do primeiro toque de uma equipe, (Regras 10.1 e 15.4.1)
a bola pode fazer contatos consecutivos com várias partes do corpo, desde
que estes contatos ocorram durante a mesma ação.

10.3 FALTAS NO TOQUE DE BOLA

10.3.1 QUATRO TOQUES: uma equipe toca a bola quatro vezes antes
de retorná-la para a quadra adversária (Regra 10.1).

10.3.2 TOQUE APOIADO: um jogador apoia-se em um companheiro ou em


qualquer estrutura/objeto para tocar a bola dentro da área de jogo (Regra
10.1.3).

10.3.3 RETIDA: um jogador retém ou conduz a bola (Regra 10.2.2).

10.3.4 DUPLO CONTATO: um jogador toca a bola duas vezes sucessivamente


ou a bola toca sucessivamente várias partes do seu corpo (Regra 10.2.3).

11. BOLA EM DIREÇÃO À REDE

11.1 BOLA PASSANDO SOBRE A REDE

11.1.1 A bola enviada para a quadra adversária deve passar por cima da rede,
dentro do espaço de cruzamento (Diagrama 5). O espaço de cruzamento é a parte do
plano vertical da rede assim delimitado:
11.1.1.1 abaixo, pelo bordo superior da rede;

11.1.1.2 lateralmente, pelas antenas e seu prolongamento imaginário;

11.1.1.3 acima, pelo teto.

11.1.2 Uma bola que ultrapassa o plano vertical da rede em direção à zona livre da
quadra adversária (Regra 12) passando total ou parcialmente por fora do espaço de
cruzamento, pode ser recuperada dentro dos toques regulamentares desde que:

11.1.2.1 a quadra adversária não seja tocada pelo jogador;

11.1.2.2 a bola, quando jogada de volta, ultrapasse novamente o plano da rede


por fora do espaço de cruzamento e pelo mesmo lado da quadra.

A equipe oponente não pode impedir esta ação.

11.2 BOLA TOCANDO A REDE

A bola que passa acima da rede (Regra 11.1.1) pode tocá-la, exceto no saque.

11.3 BOLA NA REDE

11.3.1 Uma bola jogada de encontro à rede pode ser recuperada dentro do limite
dos 3 toques da equipe (Regra 10.1), exceto no saque.

11.3.2 Se a bola rasga as malhas ou derruba a rede, o rally é anulado e repetido


(Exceção: o saque, Regra 11.2).

12. JOGADOR NA REDE


12.1 INVASÃO POR CIMA DA REDE

12.1.1 No bloqueio, o bloqueador pode tocar a bola acima da rede no espaço


do oponente, contanto que sua ação não interfira antes ou durante o golpe de ataque
do adversário (Regra 15.3).

12.1.2 É permitido ao jogador ultrapassar as mãos por cima da rede depois do seu
golpe de ataque, desde que o toque na bola tenha sido feito dentro do seu próprio
espaço de jogo.

12.2 INVASÃO POR BAIXO DA REDE

12.2.1 É permitido invadir o espaço do adversário por baixo da rede, contanto que
não interfira em sua ação de jogar.

12.2.2 Invadir a quadra adversária além da linha central:

12.2.2.1 É permitido tocar a quadra adversária com o(s) pé(s) ou a(s)


mão(s), desde que parte do(s) pé(s) ou da(s) mão(s) permaneça(m) em
contato direto com a linha central, ou tenha(m) a projeção sobre a mesma.

12.2.2.2 É proibido o contato de qualquer outra parte do corpo com a quadra


adversária.

12.2.3 Um jogador pode entrar na quadra adversária depois que a bola estiver fora do
jogo (Regra 9.2).

12.2.4 Um jogador pode penetrar na zona livre do adversário, contanto que esta ação
não interfira no jogo do oponente.

12.3 CONTATO COM A REDE

12.3.1 O contato com a rede ou antena (Regra 12.4.4) não é falta, exceto quando
um jogador toca na antena ou na rede durante sua ação de jogo ou na tentativa de
fazê-lo.

12.3.2 Após tocar a bola, o jogador pode tocar os postes, cabos ou qualquer outro
objeto fora do comprimento total da rede, contanto que esta ação não interfira no jogo.

12.3.3 Não há falta quando a bola é enviada contra a rede e esta toca em um
adversário.

12.4 FALTAS DO JOGADOR NA REDE

12.4.1 Um jogador toca a bola ou o adversário no espaço de jogo da


equipe contrária antes ou durante o golpe de ataque do adversário (Regra
12.1.1).

12.4.2 Um jogador invade o espaço do adversário por baixo da rede


interferindo na ação de jogo do mesmo (Regra 12.2.1).

12.4.3 Um jogador invade a quadra adversária (Regra 12.2.2.2).

12.4.4 Um jogador toca a rede ou a antena, durante sua ação de jogo ou na


tentativa de fazê-lo (Regra 12.3.1).
13. SAQUE

O saque é a ação de colocar a bola em jogo pelo jogador de defesa direita posicionado na
zona de saque (Regra 13.4.1).

13.1 PRIMEIRO SAQUE DO SET

13.1.1 O primeiro saque do primeiro set, como também do set decisivo (5º), é
executado pela equipe determinada pelo sorteio (Regra 7.1).

13.1.2 Os outros sets começam com o saque da equipe que não tiver iniciado sacando
no set anterior.

13.2 ORDEM DE SAQUE

13.2.1 Os jogadores devem seguir a ordem de saque registrada no formulário de


ordem de saque (Regra 7.3.1.2).

13.2.2 Depois do primeiro saque de um set, determina-se o jogador que vai sacar da
seguinte maneira:

13.2.2.1 Se a equipe que sacou vence o rally, o jogador que efetuou o


saque anterior (ou seu substituto) saca novamente;

13.2.2.2 Se a equipe que recebeu o saque vence o rally, ganha o direito de


sacar e, antes de fazê-lo, efetua um rodízio (Regra 7.6.2). O jogador da
posição de ataque direita (2) dirige-se para a posição de defesa direita (1) para
executar o saque.

13.3 AUTORIZAÇÃO PARA O SAQUE

O primeiro árbitro autoriza a execução do saque após ter verificado se as duas


equipes estão prontas para jogar e o sacador está de posse da bola.

13.4 EXECUÇÃO DO SAQUE

13.4.1 A bola deve ser golpeada com uma das mãos ou qualquer outra parte do
braço após ser solta ou lançada ao ar com a(s) mão(s) e antes que toque outra parte
do seu corpo ou o piso da quadra.

13.4.2 No momento em que golpeia a bola ou que salta para efetuar o saque, o
sacador não pode tocar a quadra de jogo (inclusive a linha de fundo) nem pisar fora da
zona de saque.

Após golpear a bola, o sacador pode tocar o piso dentro e fora da zona de saque ou
dentro da quadra de jogo.

13.4.3 Após o primeiro árbitro apitar autorizando o saque, o sacador tem até 8
segundos para golpear a bola.

13.4.4 O saque efetuado antes do apito do árbitro é cancelado e repetido.

13.5 BARREIRA
13.5.1 Os jogadores da equipe sacadora não podem, através da formação de
barreira individual ou coletiva, impedir os adversários de verem o sacador ou a
trajetória da bola.

13.5.2 Uma barreira ocorre quando um jogador ou um grupo de jogadores da equipe


sacadora agita os braços, salta ou desloca-se para os lados quando o saque está
sendo efetuado ou permanecem agrupados para impedir a visualização da trajetória da
bola.

13.6 FALTAS NO SAQUE

13.6.1 Faltas no saque

As faltas abaixo acarretam uma troca de saque, mesmo que o adversário esteja fora de
posição (Regra 13.7.1). O sacador:

13.6.1.1 viola a ordem de saque (Regra 13.2);

13.6.1.2 não executa o saque corretamente (Regra 13.4);

13.6.2 Faltas de saque após a bola ter sido golpeada

Depois de ter sido golpeada corretamente, considera-se uma falta de saque (exceto
quando um jogador estiver fora de posição) se a bola (Regra 13.7.2):

13.6.2.1 toca um jogador da equipe sacadora ou não ultrapassa o plano


vertical da rede;

13.6.2.2 toca a rede (Regra 11.2);

13.6.2.3 cai "fora" (Regra 9.4);

13.6.2.4 passa acima de uma barreira individual ou coletiva (Regra 13.5).

13.7 FALTAS NO SAQUE E DE POSIÇÃO

13.7.1 Se o sacador comete uma falta no saque (erro na execução do saque, erro
no rodízio etc.) e o adversário está fora de posição, a falta do sacador é penalizada.

13.7.2 Ao contrário, se executa o saque, mas subseqüentemente ocorre uma falta (a


bola toca a rede, vai fora, passa por cima de uma barreira etc.), o erro de posição
acontece primeiro e este é penalizado.

14. ATAQUE

14.1 GOLPE DE ATAQUE

14.1.1 Toda ação de enviar a bola para a quadra adversária, à exceção do saque e
do bloqueio, é considerada um ataque.

14.1.2 Durante a execução de um ataque, um leve toque ("largada") é permitido se


este toque for claro e a bola não for acompanhada pela mão.

14.1.3 Um ataque é efetivo quando a bola ultrapassa completamente o plano vertical


da rede ou é tocada por um adversário.
14.2 RESTRIÇÕES AO GOLPE DE ATAQUE

14.2.1 Um atacante pode efetuar um golpe de ataque em qualquer altura, desde


que, no momento em que tocar a bola, esteja dentro de seu espaço de jogo (à exceção
da Regra 14.2.4).

14.2.2 Um jogador da defesa pode efetuar um ataque de qualquer altura atrás da zona
de ataque:

14.2.2.1 se no momento da impulsão, seu(s) pé(s) não tenha(m) tocado ou


ultrapassado a linha de ataque;

14.2.2.2 depois que tocar a bola, ele pode cair dentro da zona de ataque
(Regra1.4.1).

14.2.3 Um jogador de defesa pode efetuar também um ataque na zona de ataque se,
no momento do contato com a bola, parte desta estiver situada abaixo do bordo
superior da rede (Diagrama 7).

14.2.4 Nenhum jogador pode efetuar um ataque ao saque do adversário, quando a


bola estiver na zona de ataque e totalmente acima do bordo superior da rede.

14.3 FALTAS NO GOLPE DE ATAQUE

14.3.1 Um jogador golpeia a bola dentro do espaço de jogo da equipe


adversária (Regra 14.2.1).

14.3.2 Um jogador golpeia a bola para "fora" (Regra 9.4).

14.3.3 Um jogador da defesa efetua um ataque dentro da zona de ataque,


estando a bola totalmente acima do bordo superior da rede (Regra 14.2.3).

14.3.4 Um jogador efetua um ataque ao saque adversário estando a bola


dentro da zona de ataque e totalmente acima do bordo superior da rede (Regra
14.2.4).

14.3.5 Um Líbero completa um ataque dentro da área de jogo se no momento


do contato com a bola, esta estiver totalmente acima do bordo superior da rede
(14.2.3).

15. BLOQUEIO

15.1 BLOQUEAR

15.1.1 Bloquear é a ação dos jogadores, posicionados perto da rede, de interceptar


a bola vinda da quadra adversária, acima do bordo superior da rede. Somente os
jogadores da linha de ataque podem completar um bloqueio.

15.1.2 Tentativa de bloqueio

Tentativa de bloqueio é a ação de bloquear sem tocar na bola.

15.1.3 Bloqueio efetivo

O bloqueio é efetivo quando a bola é tocada por um bloqueador (Diagrama 8).


15.1.4 Bloqueio coletivo

Bloqueio coletivo é executado por dois ou três jogadores próximos uns dos outros e é
efetivo quando um deles toca na bola.

15.2 CONTATOS DO BLOQUEIO

Contatos consecutivos (rápidos e contínuos) podem ser realizados por um ou mais


bloqueadores, desde que esses contatos ocorram durante uma mesma ação.

15.3 BLOQUEIO DENTRO DO ESPAÇO ADVERSÁRIO

O jogador no bloqueio pode colocar as mãos e braços ultrapassando a rede


contanto que esta ação não interfira no jogo do adversário.

3ortanto, ele só pode tocar a bola depois que o adversário tiver concluído seu golpe de
ataque.

15.4 BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE

15.4.1 O toque do bloqueio não é considerado um toque da equipe (Regra 10.1).


Consequentemente, após o toque do bloqueio, a equipe tem direito aos três toques
para retornar a bola.

15.4.2 O primeiro toque depois do bloqueio pode ser dado por qualquer jogador,
inclusive por aquele que tocou a bola durante o bloqueio.

15.5 BLOQUEIO DO SAQUE

O bloqueio do saque adversário é proibido.

15.6 FALTAS NO BLOQUEIO

15.6.1 O bloqueador toca a bola dentro do espaço do adversário antes


ou simultaneamente ao ataque do adversário (Regra 15.3).

15.6.2 Um jogador de defesa bloqueia ou participa de um bloqueio efetivo


(Regras 15.1.3 e 15.1.4).

15.6.3 Um jogador bloqueia o saque do adversário (Regra 15.5).

15.6.4 A bola é enviada para fora pelo bloqueio (Regra 9.4).

15.6.5 A bola é bloqueada dentro do espaço do adversário por fora da antena.

15.6.6 Um Líbero participa de uma tentativa de bloqueio ou de um bloqueio


efetivo (Regras 15.1.3 e 15.1.4).

Capítulo 5 INTERRU3ÇÕES E RETARDAMENTOS

16. INTERRUPÇÕES REGULAMENTARES DO JOGO

As interrupções regulamentares do jogo são os TEM3OS DE DESCANSO e as


SUBSTITUIÇÕES DE JOGADORES.

16.1 NÚMERO DE INTERRUPÇÕES REGULAMENTARES


Cada equipe tem direito, no máximo, a dois "tempos de descanso" e seis
"substituições" em cada set.

16.2 PEDIDOS PARA INTERRUPÇÕES REGULAMENTARES

16.2.1 As interrupções podem ser solicitadas somente pelo técnico ou pelo capitão
no jogo.

A solicitação é feita através do sinal manual correspondente (Diagrama 11.4 e 11.5)


quando a bola estiver fora de jogo e antes do apito autorizando o saque.

16.2.2 O pedido de substituição antes do início de um set é permitido e deve ser


registrado como uma substituição regulamentar deste set.

16.3 SEQÜÊNCIA DAS INTERRUPÇÕES

16.3.1 Um ou dois pedidos de tempo para descanso e um pedido de substituição de


jogador por uma ou outra equipe podem se suceder sem a necessidade de se reiniciar
o jogo.

16.3.2 Entretanto, uma equipe não está autorizada a fazer solicitações consecutivas de
substituição de jogadores durante a mesma interrupção de jogo. Dois ou mais
jogadores podem ser substituídos durante uma mesma interrupção (Regra 8.1.1).

16.4 TEMPOS DE DESCANSO E TEMPOS TÉCNICOS

16.4.1 Um tempo de descanso tem 30 segundos de duração.

Nas competições mundiais da FIVB os tempos são aplicados como segue:

a) do primeiro ao quarto set são aplicados dois "Tempos Técnicos"


automaticamente quando uma das equipes atinge o 8º e o 16º pontos. Cada
um deles tem 90 segundos de duração.

Conseqüentemente, somente um (1) tempo de descanso regulamentar de 30


segundos pode ser solicitado por cada equipe em cada um desses sets.

b) No set decisivo (5º) não há "Tempos Técnicos"; somente dois (2) tempos de
descanso regulamentares, de 30 segundos de duração, podem ser solicitados
por cada equipe.

16.4.2 Durante os tempos (descanso e técnico) os jogadores que estão jogando devem
permanecer na área livre, próximo do banco de reservas de sua equipe.

16.5 SUBSTITUIÇÃO DE JOGADORES

(3ara limitações, ver Regra 8.1)

(3ara substituições envolvendo o Líbero, ver Regra 8.5)

16.5.1 As substituições devem ocorrer dentro da zona de substituição (Regra 1.4.3).

16.5.2 A substituição limita-se ao tempo necessário para o seu registro na súmula e


permitir a saída e a entrada dos jogadores.
16.5.3 No momento da solicitação, o(s) jogador(es) deve(m) estar pronto(s) para entrar,
posicionado(s) próximo(s) da área de substituição (Regra 1.4.3).

Se esta condição não ocorrer, a substituição não é concedida e a equipe é sancionada


por retardamento do jogo (Regra 17.2).

Nas competições mundiais da FIVB plaquetas numeradas são utilizadas para facilitar
as substituições.

16.5.4 Se o técnico deseja proceder a mais de uma substituição, deve sinalizar o


número de substituições no momento da solicitação. Neste caso, as substituições
devem ser sucessivas, um par de jogadores de cada vez.

16.6 SOLICITAÇÕES INDEVIDAS

16.6.1 É improcedente solicitar uma interrupção:


16.6.1.1 durante um rally, no momento ou após o apito para o saque (Regra
16.2.1);

16.6.1.2 por um membro não autorizado da equipe (Regra 16.2.1);

16.6.1.3 para substituir um jogador, antes do jogo reiniciar-se, após uma


substituição anterior da mesma equipe (Regra 16.3.2);

16.6.1.4 após ter esgotado o limite numérico dos tempos de descanso e das
substituições (Regra 16.1).

16.6.2 Toda solicitação indevida que não afetar ou retardar o jogo deve ser rejeitada
sem qualquer sanção, a não ser que se repita no mesmo set (Regra 17.1.4).

17. RETARDAMENTOS DO JOGO

17.1 TIPOS DE RETARDAMENTO

Toda ação imprópria de uma equipe que não permite o reinício do jogo constitui-se
num retardamento, tais como:
17.1.1 retardar uma substituição;

17.1.2 prolongar outras interrupções após instruções para reiniciar o jogo;

17.1.3 solicitar uma substituição ilegal (Regra 8.4);

17.1.4 repetir uma solicitação indevida no mesmo set (Regra 16.6.2);

17.1.5 retardamento do jogo causado por qualquer jogador que esteja jogando.

17.2 SANÇÕES POR RETARDAMENTO

17.2.1"Advertência por retardamento" ou "penalidade por retardamento", são


sanções aplicadas à equipe.
17.2.1.1 As sanções por retardamento valem para toda a partida.

17.2.1.2 Todas as sanções por retardamento (incluindo a advertência), devem


ser registradas na súmula.
17.2.2 O primeiro retardamento causado por uma equipe na partida é sancionado com
uma "ADVERTÊNCIA 3OR RETARDAMENTO".

17.2.3 O segundo retardamento e os subseqüentes, de qualquer tipo, causados por


qualquer jogador ou outro membro da mesma equipe no mesma partida, constituem
falta e são penalizados como "FALTA 3OR RETARDAMENTO": perda do rally (Regra
6.1.2).

17.2.4 Sanções por retardamento impostas antes ou entre os sets, são aplicadas no
set seguinte.

18. INTERRUPÇÕES EXCEPCIONAIS DO JOGO

18.1 CONTUSÃO

18.1.1 Ocorrendo um acidente grave, estando a bola em jogo, o árbitro deve parar
imediatamente o rally e permitir a entrada na quadra da assistência médica.

O rally é repetido.

18.1.2 Caso um jogador contundido não possa ser substituído, legal ou


excepcionalmente (Regras 8.1 e 8.2), é dado um tempo de 3 minutos para que se
recupere, mas não mais de uma vez para o mesmo jogador no jogo.

Caso ele não se recupere sua equipe é declarada incompleta (Regras 6.4.3 e 7.3.1.1).

18.2 INTERFERÊNCIA EXTERNA

Caso ocorra alguma interferência externa durante o jogo, este deve ser interrompido
e o rally jogado novamente.

18.3 INTERRUPÇÕES PROLONGADAS

18.3.1 Quando circunstâncias imprevistas interrompem o jogo, o primeiro árbitro, o


organizador e o comitê de controle, se houver algum, decidem as medidas a serem
tomadas a fim de restabelecer as condições normais para o prosseguimento do jogo.

18.3.2 Ocorrendo uma ou várias interrupções que não excedam um total de 4 horas:

18.3.2.1 se o jogo é reiniciado na mesma quadra, o set interrompido deve


continuar normalmente conservando-se os mesmos pontos, jogadores e suas
posições. Os resultados dos sets anteriores são mantidos;

18.3.2.2 se o jogo é reiniciado em outra quadra, o set interrompido é anulado.


Ele é jogado novamente obedecendo a mesma formação inicial e as mesmas
posições. Os resultados dos sets anteriores são mantidos.

18.3.3 No caso de uma ou várias interrupções que excedam um total de 4 horas, o jogo
deve ser jogado novamente.

1K. INTERVALOS E TROCA DE QUADRA

1K.1 INTERVALOS

Todos os intervalos entre sets têm uma duração de 3 minutos.


Durante este tempo é feita a troca de quadra e o registro da formação das equipes na
súmula.

3ara as Competições Oficiais da FIVB, será obrigatório um intervalo de 10 minutos


entre o segundo e terceiro sets.

1K.2 TROCA DE QUADRA

19.2.1 Após cada set, as equipes trocam de quadra, exceto no set decisivo (Regra
7.1).

Os outros membros da equipe trocam de banco.

19.2.2 No set decisivo, quando uma equipe atinge 8 pontos, as equipes trocam de
quadra sem demora e as posições dos jogadores permanecem as mesmas.

Se esta troca não é efetuada quando exigida, deve ocorrer assim que o erro for
observado. O placar até o momento da troca é mantido.

Capítulo 6 CONDUTA DOS 3ARTICI3ANTES

20. CONDUTA EXIGIDA

20.1 CONDUTA ESPORTIVA

20.1.1 Os participantes devem conhecer as "Regras Oficiais de Voleibol" e cumpri-


las.

20.1.2 Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo,
sem questioná-las.

Em caso de dúvida, um esclarecimento pode ser solicitado unicamente através do


capitão no jogo.

20.1.3 Os participantes devem evitar ações ou atitudes que possam influenciar as


decisões dos árbitros ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe.

20.2 JOGO LIMPO (FAIR-PLAY)

20.2.1 Os participantes devem ter conduta respeitosa, cortês, espírito esportivo e


FAIR-3LAY, não somente com os árbitros, mas também com os demais componentes
da equipe de arbitragem, adversários, companheiros de equipe e espectadores.

20.2.2 É permitida a comunicação entre os membros da equipe durante o jogo (Regra


5.2.3.4).

21. CONDUTA INCORRETA E SANÇÕES

21.1 CONDUTA INCORRETA DE MENOR IMPORTÂNCIA

As condutas incorretas de menor importância não estão sujeitas a penalizações. É


dever do 1º árbitro prevenir as equipes que se aproxima o nível de penalizações,
aplicando uma advertência verbal ou através de sinal manual para a equipe, por
intermédio de seu capitão no jogo.
Esta advertência não é uma penalização e não tem consequências imediatas. Ela
também não deverá ser anotada na súmula.

21.2 CONDUTA INCORRETA IMPLICANDO EM SANÇÕES

Condutas incorretas de um membro de uma equipe em relação aos oficiais,


adversários, companheiros ou espectadores são classificadas em 3 categorias de
acordo com sua gravidade.

21.2.1 Conduta grosseira: ações contrárias aos princípios de boas maneiras, à moral
ou expressando desrespeito.

21.2.2 Conduta ofensiva: palavras ou gestos insultantes ou difamatórios.

21.2.3 Agressão: ataque físico ou tentativa de agressão.

21.3 ESCALA DE SANÇÕES

Dependendo da gravidade da falta de acordo com o julgamento do primeiro árbitro,


as sanções aplicadas são:

21.3.1 Penalização

A primeira conduta grosseira de qualquer membro da equipe é penalizada com a perda


do rally (Regra 6.1.2).

21.3.2 Expulsão

21.3.2.1 Um membro da equipe que é punido com uma expulsão, não


participa do jogo pelo resto do set e deve permanecer sentado na área de
penalização localizada atrás de seu banco de reservas (Regras 1.4.5, 5.3.2 e
Diagrama 1) sem outras consequências.

Um técnico expulso perde seu direito de intervir na partida e deve permanecer


sentado na área de penalização localizada atrás de seu banco de reservas
(Regras 1.4.5, 5.3.2 e Diagrama 1).

21.3.2.2 A primeira conduta ofensiva de um membro da equipe é penalizada


com uma expulsão sem outras consequências.

21.3.2.3 A segunda conduta grosseira de um mesmo membro da equipe, na


mesma partida, é penalizada com uma expulsão, sem outras consequências.

21.3.3 Desqualificação

21.3.3.1 Um membro de uma equipe que é penalizado com a


desqualificação, deve deixar a Área de Controle da Competição pelo resto da
partida, sem outras consequências.

21.3.3.2 A primeira agressão de um membro da equipe é penalizada com a


desqualificação sem outras consequências.

21.3.3.3 A segunda conduta ofensiva de um mesmo membro da equipe, na


mesma partida, é penalizada com a desqualificação, sem outras
consequências.
21.3.3.4 A terceira conduta grosseira de um mesmo membro de uma equipe,
na mesma partida, é penalizada com a desqualificação, sem outras
consequências.

21.4 APLICAÇÃO DAS SANÇÕES

21.4.1 Todas as sanções por conduta incorreta são individuais, válidas para toda a
partida e devem ser anotadas na súmula.

21.4.2 A repetição de condutas incorretas pelo mesmo membro da equipe, na mesma


partida, é penalizada progressivamente como descrito na Regra 21.3 e no Diagrama 9.

21.4.3 Expulsão ou desqualificação por ofensa ou agressão não reuqer penalização


prévia.

21.5 CONDUTA INCORRETA ANTES E ENTRE OS SETS

Qualquer conduta incorreta ocorrendo antes ou entre os sets é sancionada de


acordo com a Regra 21.3 e as sanções aplicadas no set seguinte.

21.6 CARTÕES DE PENALIZAÇÃO

Advertência: verbal ou sinal manual, sem cartão

3enalização: cartão amarelo

Expulsão: cartão vermelho

Desqualificação: cartões amarelo e vermelho juntos

SEÇÃO II - OS ÁRBITROS, SUAS RES3ONSABILIDADES E SINAIS OFICIAIS

22. EQUIPE DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS

22.1 COMPOSIÇÃO

A equipe de arbitragem para um jogo é composta pelos seguintes oficiais:


- o primeiro árbitro

- o segundo árbitro

- o apontador

- quatro (dois) juizes de linha

A localização está indicada no Diagrama 10.

3ara as Competições Oficiais da FIVB é obrigatório um assistente de apontador.

22.2 PROCEDIMENTOS

22.2.1 Somente o primeiro e segundo árbitros podem fazer uso do apito durante o
jogo:
22.2.1.1 o primeiro árbitro apita e sinaliza para autorizar o saque que
começa o rally;
22.2.1.2 o primeiro e/ou segundo árbitros apita(m) o final de um rally, desde
que esteja(m) certo(s) que uma falta tenha sido cometida e identificada sua
natureza.

22.2.2 3odem usar o apito durante a interrupção do jogo para autorizar ou rejeitar
solicitação de uma equipe.

22.2.3 Imediatamente após apitar finalizando o rally, o árbitro deve indicar, através dos
sinais manuais oficiais (Regra 27.1):

22.2.3.1 Se a falta é marcada pelo 1º árbitro, ele deverá indicar:

a) a equipe que irá sacar,

b) a natureza da falta,

c) o jogador faltoso (se necessário)

O segundo árbitro deve acompanhar os sinais do primeiro árbitro, repetindo-os.

22.2.3.2 Se a falta é marcada pelo 2º árbitro, ele deverá indicar:

a) a natureza da falta,

b) o jogador faltoso (se necessário),

c) a equipe que irá sacar acompanhando o sinal do 1º árbitro.

Neste caso o 1º árbitro não precisa sinalizar a falta nem o jogador, apenas a
equipe que irá sacar.

22.2.3.3 No caso de uma falta dupla, ambos os árbitros indicam:

a) a natureza da falta,

b) o jogador faltoso (se necessário)

c) a equipe que irá sacar, conforme determinado pelo 1º árbitro.

23. PRIMEIRO ÁRBITRO

23.1 LOCALIZAÇÃO

O primeiro árbitro desempenha suas funções sentado ou de pé na cadeira de


arbitragem colocada numa das extremidades da rede. Sua visão deve estar
aproximadamente 50 cm acima do bordo superior da rede (Diagrama 10).

23.2 AUTORIDADE

23.2.1 O primeiro árbitro dirige o jogo do início até o seu final. Ele tem autoridade
sobre todos os oficiais e membros das equipes.

Durante o jogo suas decisões são finais. Ele está autorizado a anular as decisões dos
outros oficiais se julgar que estão equivocados.
O primeiro árbitro pode, inclusive, substituir um oficial que não esteja cumprindo
corretamente suas funções.

23.2.2 O primeiro árbitro também controla o trabalho dos boleiros, limpadores do piso e
enxugadores.

23.2.3 O primeiro árbitro tem autoridade para decidir sobre qualquer assunto que
envolva o jogo, mesmo aqueles não previstos pelas Regras.

23.2.4 O primeiro árbitro não pode permitir qualquer discussão a respeito de suas
decisões.

Entretanto, por solicitação do capitão no jogo, dá uma explicação sobre a aplicação ou


interpretação da Regra em que baseou sua decisão.

O primeiro árbitro deve autorizar o capitão no jogo (imediatamente após este ter
externado o seu desacordo com a explicação dada) o direito de apresentar um protesto
oficial sobre o fato, ao final da partida (Regras 5.1.2.1 e 5.1.3.2).

23.2.5 O primeiro árbitro tem a responsabilidade de decidir, antes e durante o jogo se a


área de jogo, os equipamentos e as condições são próprias ou não para jogar.

23.3 RESPONSABILIDADES

23.3.1 Antes do jogo o primeiro árbitro:


23.3.1.1 inspeciona as condições da área de jogo, as bolas e os outros
equipamentos;

23.3.1.2 efetua o sorteio na presença dos capitães das equipes;

23.3.1.3 controla o aquecimento das equipes.

23.3.2 Durante o jogo, somente o primeiro árbitro está autorizado:

23.3.2.1 aplica as advertências às equipes,

23.3.2.2 sancionar as condutas incorretas e os retardamentos de jogo;

23.3.2.3 decidir sobre:

a) as faltas do sacador e a falta de posição da equipe sacadora, inclusive as


barreiras;

b) as faltas no toque de bola;

c) as faltas cometidas no bordo superior e acima da rede;

d) a bola que cruza o espaço abaixo da rede (Regra 11.1.3).

23.3.3 Ao final da partida assina a súmula.

24. SEGUNDO ÁRBITRO

24.1 LOCALIZAÇÃO
O segundo árbitro desempenha suas funções de pé, próximo do poste, fora da
quadra de jogo, no lado oposto e de frente para o primeiro árbitro (Diagrama 10).

24.2 AUTORIDADE

24.2.1 O segundo árbitro é o assistente do primeiro árbitro, mas tem também sua
própria área de atuação (Regra 24.3).

O segundo árbitro pode substituir o primeiro árbitro, caso este fique impossibilitado de
continuar seu trabalho.

24.2.2 O segundo árbitro pode, sem fazer uso do apito, indicar as faltas fora de sua
competência, porém não deve insistir junto ao primeiro árbitro.

24.2.3 O segundo árbitro controla o trabalho do apontador.

24.2.4 O segundo árbitro controla os membros das equipes que estão no banco de
reservas e informa ao primeiro árbitro sobre qualquer conduta incorreta.

24.2.5 O segundo árbitro controla os jogadores na área de aquecimento (Regra 4.2.3).

24.2.6 O segundo árbitro autoriza as interrupções, controla suas durações e rejeita


solicitações indevidas.

24.2.7 O segundo árbitro controla o número de tempos de descanso e substituições


usados por cada equipe e informa o segundo tempo e a quinta e sexta substituições ao
primeiro árbitro e ao técnico solicitante.

24.2.8 No caso de contusão de um jogador, o segundo árbitro autoriza a sua


substituição excepcional (Regra 8.2) ou permite um tempo de 3 minutos para sua
recuperação (Regra 18.1.2).

24.2.9 O segundo árbitro controla as condições do piso, principalmente na área de


ataque. Durante o jogo ele controla as bolas para que estejam sempre nas condições
regulamentares.

24.2.10 O segundo árbitro supervisiona os membros das equipes que estiverem na


área de penalização, relatando qualquer conduta indevida ao 1º árbitro (Regra 1.4.5).

24.3 RESPONSABILIDADES

24.3.1 Antes do começo de cada set, quando da mudança de quadra no set decisivo
ou quando for necessário, o segundo árbitro controla a posição dos jogadores para que
correspondam àquela determinada no formulário de ordem de saque.

24.3.2 Durante o jogo, o segundo árbitro decide, apita e sinaliza:

24.3.2.1 as faltas de posição da equipe receptora (Regra 7.5);

24.3.2.2 o contato do jogador com a rede ou com a antena colocada do seu


lado da quadra (Regra 12.3.1);

24.3.2.3 a invasão na quadra adversária e o espaço abaixo da rede (Regra


12.2);
24.3.2.4 o ataque ou o bloqueio irregulares dos jogadores de defesa ou pelo
Líbero(Regras 8.5.2.2, 14.3.3 e 15.6.2);

24.3.2.5 a bola que ultrapassa a rede para o campo adversário, por fora do
espaço de cruzamento durante o saque ou quando dirigida para dentro da
quadra adversária ou quando toca a antena do seu lado da quadra (Regra
9.4.3 e 9.4.4.);

24.3.2.6 o contato da bola com um objeto exterior ou com o solo quando o


primeiro árbitro não estiver em posição favorável para ver e julgar esse contato
(Regra 9.4.1 e 9.4.2).

24.3.3 Ao final da partida assina a súmula.

25. APONTADOR

25.1 LOCALIZAÇÃO

O apontador desempenha suas funções sentado à mesa situada no lado oposto, em


frente ao primeiro árbitro (Diagrama 10).

25.2 RESPONSABILIDADES

O apontador anota a súmula do jogo de acordo com as Regras cooperando com o


segundo árbitro.

Usa um alarme ou qualquer outro sinal sonoro para indicar aos árbitros sobre os fatos
de sua responsabilidade.

25.2.1 Antes do jogo e de cada set, o apontador:

25.2.1.1 registra os dados do jogo e das equipes de acordo com o


procedimento em vigor e obtém as assinaturas dos capitães das equipes e dos
técnicos;

25.2.1.2 registra a formação inicial de cada equipe conforme o formulário de


ordem de saque.

Se não o receber em tempo hábil, imediatamente informa este fato ao segundo árbitro.

25.2.1.3 registra o número e o nome do Líbero.

25.2.2 Durante o jogo, o apontador:

25.2.2.1 registra os pontos marcados e certifica-se de que o placar indica a


contagem correta dos pontos;

25.2.2.2 controla a ordem de saque de cada equipe e informa aos árbitros


sobre qualquer erro cometido imediatamente após o saque;

25.2.2.3 registra, controla e informa ao segundo árbitro o número de tempos de


descanso e de substituições;

25.2.2.4 notifica aos árbitros sobre os pedidos de interrupções que não


procedem;
25.2.2.5 anuncia aos árbitros o final de cada set e a marcação do 8º ponto no
set decisivo;

25.2.2.6 registra as sanções;

25.2.2.7 registra todas as outras ocorrências sob instrução do 2º árbitro,(ex.:


substituição excepcional, interferência externa, etc.).

25.2.3 Ao final do jogo, o apontador:

25.2.3.1 registra o resultado final;

25.2.3.2 após assinar a súmula obtém as assinaturas dos capitães das equipes
e dos árbitros;

25.2.3.3 nos casos de protesto, escreve ou permite que o capitão da equipe


escreva na súmula sua versão do fato protestado.

26. JUÍZES DE LINHA

26.1 LOCALIZAÇÃO

É obrigatório haver quatro juízes de linha nas Competições Mundiais da FIVB.

3osicionam-se de pé na área livre, de 1m a 3m de distância de cada ângulo da quadra,


de frente para cada prolongamento imaginário da(s) linha(s) sob sua responsabilidade
(Diagrama 10).

Se somente dois juízes de linha são utilizados, ficam posicionados em diagonal nos
ângulos situados à direita de cada árbitro e de 1m a 2 m do ângulo.

Cada um deles controla a linha de fundo e a linha lateral situada de seu lado (Diagrama
10).

26.2 RESPONSABILIDADES

Os juízes de linha desempenham suas funções usando bandeiras (40cm x 40cm)


como mostra o Diagrama 12:

26.2.1 sinalizam a bola "dentro" ou "fora", quando esta toca o solo perto da linha de
sua responsabilidade;

26.2.2 sinalizam o toque de bola para "fora" da equipe receptora;

26.2.3 sinalizam as bolas que tocam as antenas, as bolas do saque que ultrapassam a
rede por fora do espaço de cruzamento etc. (Regra 9.4.3 e 9.4.4);

26.2.4 sinalizam se qualquer jogador (exceto o que está no saque) toca o piso fora da
quadra no momento do saque.

26.2.5 juízes de linha responsáveis pelas linhas de fundo sinalizam as faltas dos pés
do sacador (Regra 13.4.2).

26.2.6 atendendo à solicitação do primeiro árbitro, o juiz de linha deve repetir a


sinalização.
27. SINAIS OFICIAIS

27.1 SINAIS MANUAIS DOS ÁRBITROS (Diagrama 11)

Os árbitros devem indicar, através dos sinais manuais oficiais, a equipe sacadora, a
natureza da falta apitada ou o objetivo da interrupção autorizada.O sinal deve ser
mantido por um instante e, quando feito com uma das mãos, esta mão corresponde ao
lado da equipe faltosa ou solicitante.

27.2 SINAIS OFICIAIS DOS JUÍZES DE LINHA (Diagrama 12)

Os juízes de linha sinalizam com a bandeira a natureza da falta cometida, através dos sinais
oficiais, mantendo-os por um momento.

3„¢¢ /

Série de exercícios utilizada pelo preparador físico Renato Meirelles e o treinador Jorge
Barros ( Jorjão) nas equipes 3irelli e TNT-Traco de voleibol.

O objetivo era com que obtivessem aproveitamento físico e técnico, consequentemente


atingir a todos objetivos propostos.
3ode-se ter 3 maneiras de utilizar a quadra para o treinamento dos fundamentos toque
acima da cabeça e manchete, em deslocamento:
A - deslocamento curto, de 3,0 a 4,5 m;
B - deslocamento longo, de aproximadamente 9,0 m;
C - deslocamento médio, de aproximadamente 6,0 m.
Nas seqüências de exercícios que serão apresentadas, os toques e as manchetes devem
ser exercitados de todos tipos e todas as maneiras , a fim de que o jogador possa
desenvolver esses fundamentos e ganhar o desembaraço e a confiança necessários para
o correto desempenho de suas atribuições durante uma partida.
Exercício 1 - O jogador recebe a bola na linha lateral e executa 2 toques consecutivos. O
1o para o centro da quadra, desloca-se atrás da bola e executa o 2o para o companheiro,
que está esperando na linha lateral oposta para repetir a movimentação. Os toques devem
ser, de acordo com a intensidade que se quer imprimir ao exercício, com os pés no chão
(menor) ou saltando (maior).
Exercício 2 - O jogador recebe a bola no centro da quadra e executa 2 toques
consecutivos. O 1o de costas para a linha lateral, desloca-se de costas e executa o 2o de
frente para o companheiro, que está esperando no centro da quadra para repetir a
movimentação. Os toques em suspensão tornam o exercício mais intenso.
Exercício 3 - O jogador, começando da linha lateral, executa 3 toques consecutivos. O 1o
até o centro da quadra, desloca-se de frente, executa o 2o de costas para a linha lateral,
desloca-se de costas e o 3o de frente para o companheiro, que está esperando na linha
lateral oposta para realizar a mesma movimentação. Da mesma forma, os toques em
suspensão tornam o exercício muito mais intenso.
Exercício 4 - Idem ex. 3, sendo que o 3o toque também é executado de costas, com os
pés no chão ou saltando.
Exercício 5 - O posicionamento inicial é com os dois jogadores afastados da linha lateral,
cerca de 2 metros. Executam 2 toques consecutivos. O 1o para o centro da quadra,
deslocam-se de frente na direção da bola, executam o 2o para o companheiro e voltam ao
posicionamento inicial correndo de costas. Esse exercício admite uma graduação de
intensidade se realizado, por exemplo, por jogadores dispostos 4 a 4, 3 a 3, 2 a 2 com a
mesma bola. Quanto menos jogadores participando, maior é a intensidade. Os toques em
suspensão tornam o exercício mais intenso.
Exercício 6 - Idem ex. 5, saltando no 2o toque.
Exercício 7 - Idem ex. 5, saltando em ambos os toques.
- Seqüência de Exercícios dos Fundamentos Toque ou Manchete, utilizando o
Deslocamento D (6metros).
Exercício 8 - O posicionamento inicial é um jogador na rede e o outro na linha do fundo da
quadra. O que está posicionado na rede toca a bola uma ou duas vezes sobre a linha de
ataque. O outro sai da linha do fundo, toca a bola para o companheiro, retorna de costas
até a linha do fundo e parte novamente para outro toque na linha de ataque e assim
sucessivamente, o número de vezes que o treinador estabelecer.
Exercício 9 - O posicionamento inicial é um jogador na rede tocando a bola para o fundo
da quadra. O outro, partindo da linha de ataque, desloca-se de costas até a linha do fundo,
executa o 2o toque para o companheiro que está na rede e volta para a linha de ataque, a
fim de continuar a seqüência no número de vezes estabelecido pelo treinador.
Exercício 10 - A mesma mecânica do ex. 9. O jogador do fundo desloca-se para a linha de
ataque, toca para o companheiro, retorna para a linha do fundo deslocando-se de frente e
toca de costas para o companheiro que está na rede.
Nota
Os três exercícios dessa seqüência são bastante intensos. 3ara iniciantes ou para adultos
em fase inicial de treinamento é necessário fazer uma graduação, de duas maneiras:

1° estabelecer progressivamente o número de vezes que o jogador do fundo da quadra


deve repetir a movimentação (tocar a bola na linha de ataque), isto é, 4, 6, 8,10, ...;
2° instruir o jogador que está na rede para tocar 2 vezes na bola ao invés de uma, a fim de
que o jogador que está executando o exercício tenha tempo para deslocar-se.
3ara uma equipe de alta competitividade, em bom nível de treinamento, de 6 a 10
repetições é apropriado.
No exercício com 10 repetições, o número de toques consecutivos é de 20. Estes, se
executados em suspensão, aumentam substancialmente a intensidade do exercício.
Nota
Chamamos atenção para o fato de que as seqüências de exercícios devem ser realizadas
com o toque acima da cabeça e com a manchete. Logo, os 10 exercícios (somadas os das
seqüências 1 e 2) apresentados até aqui, se realizados com os dois fundamentos, tornam-
se 20. Mais, se executados com todos os tipos e maneiras de execução teremos, então,
mais de 100 exercícios. Este número de exercícios deve ser distribuído ao longo de uma
ou mais semanas de treinamento.
Obs: De acordo com as notas acima:
Na série acima aumenta-se a intensidade acrescentando saltos aos movimentos e
diminuindo o número de participantes no exercício. Ex: 2 jogadores maior intensidade, 4
jogadores menor intensidade.
Aumenta-se o volume aumentando o número de repetições do exercício e utilizando os
vários tipos e maneiras de execução existentes no gesto motor.3  

  

No Treinamento Técnico Individual.


Favorece o aperfeiçoamento técnico individual - até os altos níveis internacionais - na
medida em que atletas tornam-se aptos/capazes para a execução dos fundamentos da
técnica, de todas as maneiras e, sobretudo, sem limitações.
A seguir, como exemplo, enumeramos fundamentos da técnica individual e citamos
valências físicas funcionais que contribuem para suas corretas execuções.
Saque
- Velocidade de Deslocamento, por ocasião das passadas que precedem a impulsão.
- Força Explosiva da musculatura dos membros inferiores, para obter boa impulsão e, com
isso, executá-lo com maior alcance.
- Força Explosiva da musculatura dos membros superiores, tendo em vista golpear a bola
com maior impacto e, assim, imprimir maior velocidade possível à trajetória da mesma.
- Velocidade dos Movimentos do tronco e dos braços, para golpear a bola com a maior
potência possível.
- Flexibilidade de Movimentos da coluna vertebral e dos ombro, propiciam maior amplitude
dos movimentos e, consequentemente, contribuem para melhorar a potência do golpe.
Toque
- VeLocidade de Deslocamento - de todas as maneiras e em diferentes distâncias -, a fim
de colocar-se corretamente em relação à bola.
- Força Explosiva da musculatura dos membros inferiores, para obter boa impulsão e, nos
levantamentos, executá-lo com maior alcance.
- Força nos músculos das mãos e dos dedos, a fim de suportar o impacto da bola, por
ocasião da defesa e recepção do saque "Viagem".
Manchete
- Velocidade de Deslocamento - de todas as maneiras e em diferentes distâncias -, a fim
de colocar-se corretamente em relação à bola.
- Força em diferentes angulações de flexão da perna, para executá-la sem perda de
equilíbrio, por ocasião da recepção do saque e da defesa.
- Flexibilidade de Movimentos das articulações dos tornozelos, joelhos, coxofemoral e
coluna vertebral, para executá-la com máximo equilíbrio.
Bloqueio
- Força Explosiva nos músculos dos membros inferiores, tendo em vista a obtenção da
melhor impulsão e do maior alcance possíveis.
- Força na Musculatura abdominal e dorso-lombar, para a obtenção do equilíbrio essencial
na execução do fundamento.
- Velocidade dos Movimentos da flexão e extensão das pernas, da elevação e
movimentação dos braços.
.' 
% 0 4¢ 
„  
% 0 5,
- Velocidade de Deslocamento por ocasião da aproximação para o ataque.
- Força Explosiva nos músculos dos membros inferiores, tendo em vista a obtenção da
melhor impulsão e alcance possíveis.
- Força Explosiva nos músculos dos membros superiores, tendo em vista golpear a bola
com a maior potência possível.
- Força na Musculatura nas musculaturas abdominal e dorso-lombar, para a obtenção do
equilíbrio na execução do fundamento.
NOTA
A Resistência Muscular Localizada é valência essencial para que o atleta suporte a
natureza repetitiva - peculiar - do treinamento de todos os fundamentos da técnica
individual.Atualmente nos clubes observamos todas as modalidades esportivas iniciando
seus treinamentos com um alongamento bastante conhecido pelos praticantes de qualquer
atividade física. Durante vários anos em minha prática como preparador físico e na eterna
busca do diferencial em condutas físicas que produzissem um alto rendimento de meus
atletas e que por sua vez respeitassem seus limites e oferecessem vidas esportivas de
melhor qualidade, não me contentava com os alongamentos iniciais e convencionais que
realizava todas as sessões de treinamento.
3ercebi que a flexibilidade era uma capacidade física deixada um pouco à margem das
grandes importâncias no treinamento diário. O convencionalismo nas formas de trabalhar
as posturas. A busca do estiramento analítico não satisfazia esta necessidade de novas
conquistas no planejamento desta capacidade.
Algo ficava patente, a necessidade de incrementar o conhecimento em estratégias
atualizadas e mais eficazes no treinamento da flexibilidade.
A revisão bibliográfica de trabalhos em flexibilidade nos oferta uma imagem muito
simplista, na minha opinião, sobre desenvolvimento desta capacidade. Modelos de
treinamento que fragmentam o corpo±atleta a cada articulação, ou seja, esta imagem do
corpo ser um amontoado de músculo, tendões e ligamentos, acredito não corresponder à
verdade. Discursos nada conclusivos, porém em sua maioria, convergem para um nível
ótimo de flexibilidade como fator preponderante de uma boa qualidade de saúde para
todas as tipologias corporais.
Os atletas em sua carreira estão expostos aos desvios posturais em duas situações:
estruturais, que geneticamente estão determinados e os funcionais, relacionados aos
gestos específicos e repetitivos da prática esportiva profissional. Sendo estes, os desvios
funcionais, responsáveis por patologias conhecidas por várias modalidades. 3odendo
promover quedas de rendimento em que o fisiologismo pode estar imperando sobre outras
questões globais do treinamento. 3or exemplo a leitura do corpo±atleta reagindo à
inúmeros fatores que estão alterando a sua estrutura, funcionamento, e por fim o
rendimento e performance.
Reações das combinações entre força e flexibilidade, encurtamento e alongamento,
treinamento e repouso, tensão e relaxamento, etc. Chego à idéia do equilíbrio. Equilíbrio
das solicitações desta máquina corpo. Leitura do corpo atleta global.
O atleta deve e merece ser submetido à treinamentos que o enxerguem como um todo.
Treinamentos que compensem o desequilíbrio muscular, realinhem o desalinhamento,
reorganizem o desorganizado, e promovam o rendimento com saúde ou a mesma saúde
que nos trará o desejado alto±rendimento.
Baseado nesta hipótese, venho sugerir estratégias de trabalho que promovam
flexibilidade, fortalecimento, alinhamento, organização à este corpo±atleta tão solicitado.
A R3G (Reeducação 3ostural Global) técnica desenvolvida pelo francês 3hilippe Souchard
que apresenta o SGA (Stretching Global Ativo) como possibilidade de trabalhar a técnica
em grupo de atletas promovendo posturas associadas à necessidade do gesto desejado
no esporte gerando relações mecânicas diretas entre a descrição das posturas e a
necessidade específica do esportista.
O GDS, método de cadeias ósteoarticulares e músculo aponevróticas concebida pela
biomecanicista, fisioterapeuta e osteopata Godelieve Denys Struyf. Segundo ela o corpo
funciona por meio de grandes circuitos musculares traduzidos por cadeias e cada circuito é
um caminho de tensão.
Outra estratégia bastante utilizada atualmente a FN3 (Facilitação Neuromuscular
3roprioceptiva), é uma forma de alongamento que usa uma contração isométrica antes do
alongamento para que sejam obtidos ganhos maiores em amplitude de movimento.
Herman Kabat e suas experiências levaram±no a perceber que os movimentos ocorrem
em padrões espirais ± diagonais. Esses padrões se assemelham aos gestos esportivos e
físicos, provocando reações de alongamento e encurtamento em muitos músculos em
graus diversos.
A visão das fáscias, ou melhor fáscia, malha única de tecido conjuntivo formado por
essencialmente colágeno e elastina. A elastina determinada e de difícil variação durante a
vida do esportista, porém o colágeno e sua síntese dependerá dos estímulos ofertados nos
treinos de força e flexibilidade. 3odendo este colágeno estar organizado em série ou
paralelo, favorecendo um nível de tensão maior ou menor. Sugerindo movimentos
esportivos de maior ou menor amplitude. Amplitude esta extremamente necessária em
movimentos explosivos.
Muitas outras estratégias de trabalho que estão surgindo, sendo desenvolvidas,
estudadas, comprovadas deverão fornecer contribuições importantes na organização e
planejamento de treinamentos.
Concluo que as estratégias de trabalho estão disponíveis, as universidades estão
desenvolvendo condutas que estão auxiliando cada vez mais na ampliação do repertório
de treinamentos que poderão ser ofertados aos atletas de alto nível. O profissional do
esporte deve estar se atualizando cientificamente a todo momento e individualizando ao
extremo os treinamentos, pois em uma equipe esportiva o técnico ou preparador físico
recebe em suas mãos atletas de várias idades, de vários históricos de trabalhos
diferenciados, e principalmente cada atleta é um corpo±atleta diferente e certamente
solicitará leituras e orientações diferentes.

SISTEMA ENERGÉTICO

A definição do sistema energético do voleibol é motivo de grande discussão. A


comunidade científica se vê dividida . Fisiologistas e preparadores físicos tradicionais
afirmam que o voleibol é uma atividade predominantemente anaeróbica descartando a
existência de momentos de predominância aeróbica . Muitos autores justificam sua
oposição a essa tese argumentando que se considerarmos o jogo, de maneira isolada eles
têm razão ; porém se considerarmos a atividade do atleta de uma maneira global não se
pode ignorar a existência do uso de metabolismos aeróbicos . O grupo concordando com
esse pensamento, portanto , trabalhará com capacidades aeróbicas e anaeróbicas,
levando em consideração a significativa dominância da última.
AERÓBICO
A Capacidade Aeróbica é a qualidade física que contribui para que o jogador:
- suporte a globalidade do treinamento e, consequentemente, aperfeiçoe-se;
- mantenha o seu melhor rendimento ao longo de toda a duração de uma partida;
- recupere-se plenamente de um treinamento / jogo para o outro.
Considerando que os jogos têm duração de até duas horas e que o treinamento pode ter
carga horária de 5, 6 ou mais horas, torna-se fundamental que o jogador possua a grande
resistência orgânica (capacidade aeróbica/anaeróbica) e muscular, a fim de que possa
suportar toda essa carga e aproveitar integralmente o treinamento global.
ANAERÓBICO
A principal fonte de energia, utilizado em provas que exigem movimentos de curta duração
e alta intensidade ,como por exemplo o voleibol, há a exigência de um fornecimento
imediato e rápido de energia. Essa energia é proporcionada pelos fosfatos de alta energia
(AT3 e C3) armazenados dentro dos músculos específicos ativados durante os gestos
motores , no voleibol.
Todos os desportos exigem a utilização dos fosfatos de alta energia, porém muitas
atividades contam quase exclusivamente com esse meio para transferência de energia .
3or exemplo, o sucesso no futebol americano, no levantamento de pesos, em várias
provas de campo, no beisebol e no voleibol exige um esforço breve e máximo durante o
desempenho. É difícil imaginar um mergulho para uma defesa no voleibol, ou até mesmo,
um bloqueio e uma cortada sem a capacidade de gerar energia rapidamente a partir dos
fosfogênios armazenados .
Sempre que as Fontes Anaeróbias entram em ação por mais de 10 segundos temos
formação de ácido lático de maneira acentuada. Uma fonte anaeróbica alática (AT3-C3)
após 10 segundos (ápice) se esgota entrando em atuação outra fonte que é incapaz de
manter o mesmo ritmo.
Num exercício tão intenso a energia para fosforilar AD3 provém principalmente da glicose,
com subsequente formação de ácido lático. De certa forma , esse mecanismo de formação
³poupa tempo´, torna possível a formação rápida de AT3 pela fosforilação do substrato .
Após os 10 segundos de gasto dessa energia, o restante pode ser considerado como um
combustível de reserva. Vale ressaltar que o vôlei mescla momentos de exercícios leves e
moderados com exercícios de intensidade máxima . Os exercícios leves têm a capacidade,
devido a utilização de oxigênio, de oxidar o ácido lático . 3ortanto não há um acúmulo do
mesmo, pois a produção e o gasto são lineares, proporcionais, esse não acúmulo
,cientificamente, é denominado alático( sem acúmulo de ácido lático).
Devido à nomenclatura científica onde se classifica as fontes energéticas de acordo com o
quadro abaixo :
Fonte energética
Tempo
3rovas
AT3
2 segundos
Movimentos de explosão
Anaeróbia Alática
AT3-C3
10 segundos
Corridas de 100 m
Anaeróbia Alática
Glicose Anaeróbia acima
De 10s até 3 min
Corridas de 200m a 1500m
Anaeróbia Lática
Glicose Aeróbia
Acima de 3 min.
Corridas 5000m p/ mais
Aeróbia Alática
Esses valores de tempo e distância referem-se à intensidade de exercícios máximas ou
muito próximas às máximas.
Segundo(BROOKS, 2000) ³deve ser enfatizado que, em todas as vezes, até mesmo em
repouso ou durante o exercício leve, tanto o processo aeróbio quanto o anaeróbio estão
ativos no corpo . 3or exemplo, as células sangüíneas vermelhas (CSVs) do corpo não
contêm nenhuma mitocôndria, a ³casa de força aeróbia´ das células .Em razão das CSVs
não poderem produzir energia aerobiamente, o ácido lático é continuamente formado para
fornecer a energia exigida. Da mesma maneira, até nos mais altos esforços máximos,
apesar do metabolismo anaeróbio predominar, algum metabolismo aeróbio está
sustentando algum tipo de função celular . 3orém no caso das CSVs, ou atividade de
baixo nível, o ácido lático não se eleva porque sua taxa de produção eqüivale à sua taxa
de remoção .Com os aumentos de intensidade de exercício, o papel do ácido lático se
torna mais significante.´

Colocarei aqui uma série de exercícios para facilitar o aprendizado do voleibol. São
exercicios simples, mas que dará ao professor variedade para seu treino ser completo.

1) Um com a bola à altura da cabeça lança-a ao outro. A lança a bola procurando enviá-la
alternadamente com o antebraço direito e esquerdo. Finalidade: habituar os antebraços
ao impacto da bola.
2) Um jogador na frente do outro, A e B. B envia a bola a A que responde utilizando a
manchete.
Finalidade: sensibilidade do bola com os braços unidos. Conselhos: o lançamento de B
deve ser muito preciso.
3) Uma bola na mão: manchete contra a parede sem parar nem deixar cair a bola.
Finalidade: sensibilidade do braços perante a bola.
Conselhos: inicialmente pode-se enviar a bola sobre si mesmo e depois enviá-la para a
parede. A altura da manchete deve ser de 2mts.

 ' 6.  &  .  /  .

Como mencionado no art. 106, Ação Defensiva % ± quando a bola,


após a defesa, fica no terço médio da quadra; o ataque pode ser realizado por
meio de algumas opções de velocidade.

Vamos tomar como exemplo, o que se segue nos diagramas a seguir. No diag.
1, a disposição de um Bloqueio Triplo 4"75 , em ataque da pos. 4, da
quadra oposta, e a disposição da Defesa. No diag. 2, os bloqueadores já nos
posicionamentos em que fazem suas aproximações finais. -8, Atacante do
Fundo, também no posicionamento para o ataque. -, o Levantador, próximo
ao ponto em que, nesta circunstância, executa o levantamento. -9, atento ao
desfecho da ação.



A Combinação, previamente estabelecida, por exemplo, é: %7 ¢  


7%"7 :¢ 
  ,"7%7 :¢ 
7  ,-87 
% 0 
 
  ,8,
3 
 
 
,

Os  0 
 se afastam da rede, com maior velocidade possível, e se
posicionam nos respectivos pontos da quadra em que fazem suas
aproximações finais para o ataque, de modo estarem prontos no exato
momento em que o levantador tem a bola nas mãos. Como a bola se encontra
afastada da Zona de Levantamento, é necessário observar:

1 ± O atacante da Bola de 1º. Tempo tem que se deslocar mais para a


esquerda, de maneira propiciar ângulo mais aberto e, assim, tornar possível a
passagem da bola.

Nos diagramas a seguir, é possível fazer a comparação.

No diag. 3, % aproximando-se com o faz para atacar a Cabeça Frente quando


o Levantador está na Zona de Levantamento. Repare que o ângulo é muito
fechado. A trajetória da bola é, praticamente, perpendicular à rede. O atacante
recebe a bola vindo de suas costas; portanto, com difícil visualiza ção do
bloqueio e da quadra do adversário.

No diag. 4, % fazendo a aproximação final deslocado mais à esquerda. O


ângulo é muito mais aberto e, conseqüentemente, mais propício ao ataque
deste tipo de bola. O atacante recebe a bola na sua frente; com melho r visão
do bloqueio e da quadra adversária.


2 ± Os atacantes das Bolas ³Chutadas´, tanto na pos. 4 quanto na pos. 2,
devem esperar a saída da bola das mãos do levantador, uma vez que, a
trajetória da mesma não pode ser retilínea, como habitualmente, e sim um
pouco mais curva; no caso após o levantamento, os mesmos devem acelerar a
aproximação final para o ataque.

3 ± -8, atacante da Bola do Fundo, deve aguardar o levantamento para então


iniciar sua aproximação final.

Os
&  saem de seus posicionamentos defensivos, ficam atentos ao
ponto em que a bola é levantada e se deslocam para a cobertura do ataque.
Importante: em virtude da dificuldade que os atacantes podem ter no ataque de
bolas mais lentas, a probabilidade de serem bloqueados aumenta
consideravelmente. Logo, toda atenção é pouca.

) 

Quando a estratégia de ataque possui ataque do fundo ± atrás da linha de


ataque ± o jogador-defensor incumbido do mesmo 4-85 se posiciona para
executá-lo.

Levantada a bola, todos fazem suas aproximações finais para o ataque (setas
tracejadas em azul). O que receber a bola ataca. Os outros dois e mais os
defensores se dirigem para a cobertura do mesmo.

Agora, exemplo no qual um dos bloqueadores é o Levantador ± 


#  
%   „
 ; situação característica em equipes que adotam o sistema
de ataque 5-1.

Nos diagramas a seguir: a disposição de bloqueadores e defensores por


ocasião do ataque adversário na pos. 2, da quadra oposta (diag. 5). As linhas
tracejadas em azul significam os de slocamentos para os pontos em que fazem
as aproximações finais para o ataque.

Repare que o Levantador  , o Levantador, está no bloqueio. Conquistada a


posse da bola, ele tem que recuar para o terço médio da quadra e, dali,
executar o levantamento.

A Combinação de Ataque é: ¢  3'   / #



„
 , com % ,
;¢ 
;   ," , com %" e % 0 
 
, por -,   ,8 .


Como mencionado nos procedimentos para a execução da transição em


rodízios com três atacantes na rede, os atacantes devem atentar para o fato de
que as bolas levantadas do terço médio da quadra possuem trajetórias
diferentes, de modo geral, mais lentas.

Logo:

%" , o atacante da :¢ 


 na pos. 4, e - , atacante da   
 
,
pela pos. 6, devem aguardar a saída da bola das mãos do levantador para
iniciarem suas aproximações finais para o ataque.

% , atacante da ¢   3' / #



„
 , deve fazer sua
aproximação final um pouco mais afastado da rede, em comparação com a que
faz quando o levantador se encontra na Zona de Levantamento. O
procedimento é essencial para propiciar espaço entre ele e a rede e, com isso,
tornar mais fácil a visualização do bloqueio e da quadra adversária.

No diagrama a seguir, o exemplo do procedimento de %. Ele tem fazer a


aproximação mais distante em relação à rede (seta tracejada em azul), de
maneira que torne possível a trajetória da bola (seta interrompida em verde).

) 
)   0     
<,     
   

      ¢   3'7



   
  7 
&
 
4     5=¢   :¢ 


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     7'  7
 &  7  7  & 
 0 

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 ,



% 0      /  


.  ,

.  
.       
. !'
 

>
 ,

O treinamento tático coletivo das transições deve constar no 3lanejamento


Global da equipe, visto que é componente important e na performance final.
O treinamento de todos os tipos de Bolas, das Combinações de Ataque e da
Transição do Sistema Defensivo para o Ofensivo é, com toda certeza, realizado
com o Levantador na Zona de Levantamento 4?5, acredito, por todas as
equipes. Agora, com o mesmo afastado da ?, também acredito, não é muito
comum. 3orém, deve ser realizado sistematicamente. É fundamental para que
os atletas adquiram autoconfiança, de maneira que, nesta circunstância, que
ocorre com elevada freqüência num jogo, não tenham receio de executar as
combinações.

¢ &  „#   


 %  ,

A importância do treinamento sistemático da Transição, tanto com o


Levantador na ? quanto no terço médio da quadra, é o de justamente
consolidar, primeiramente a auto confiança individual, depois, a confiança
recíproca que deve existir entre os atacantes e o levantador. Sobretudo em
momentos decisivos. O atacante tem que ter certeza de que se fizer o
combinado receberá a bola; o levantador, de que os atacantes farão sua s
partes. É propriedade marcante das grandes equipes.

%  
/ 
  7  
 @. 

,

No decorrer de uma partida, muitas das situações de jogo que ocorrem, muitas
vezes, foram treinadas, não foram suficientemente treinada s ou não foram
treinadas. É aí que é que requerido o discernimento tático individual. Todos os
jogadores devem avaliar a situação de jogo como todo. Isto é, o ponto que a
bola será levantada; as opções do levantador; os procedimentos de cada
atacante, a composição do bloqueio e da defesa da equipe adversária, enfim,
todas as variáveis possíveis. Estes elementos ajudam na tomada das decisões
e, por conseguinte, contribuem para o sucesso da transição. Aquele expediente
de a bola está ruim, não tem jeito, não dá pra fazer nada, etc. e parar. Não é
bom. 3ara nada contribui. É fator limitante.

"@¢   


  
7    2  ,

Vale lembrar a importância da comunicação entre todos os jogadores, com a


bola em jogo. O levantador chama os atacantes, os atacantes pedem a bola, os
defensores ³cantam´ a cobertura do ataque, alguém encoraja alguém, alguém
alerta alguém, etc. Enfim, cada um pode dar sua contribuição.

9@¢   
% 0 ,

O ataque com o levantamento vindo do terço médio da quadra é uma situação


de jogo, diria, especial. É mais arriscado. 3or conseguinte, mais provável de
ser bloqueado. Logo, cresce a importância da Cobertura. Todos os jogadores ±
exceto o que recebe a bola ± são di-re-ta-men-te responsáveis.

1 TÁTICA DEFENSIVA
1.1 Filosofia de Defesa

- Na defesa, os jogadores se colocam e se deslocam sobre a quadra com o


objetivo de neutralizai os ataques adversários criando condições de
contra-atacar.
- Existem dispositivos táticos distintos para a recepção de saques e para a
defesa de ataques dos cortadores adversários.
- As ações de defesa se realizam, na maior pane das vezes, sem bola.
- A utilização dos esquemas táticos e emprego das combinações táticas na
defesa dependem da qualidade da preparação da bola na quadra
adversária.

1.2 Enquanto a bola esta na quadra contraria as seguintes fases são


importantes

- A percepção da situação de jogo.


- A solução mental e escolha dos meios para dominar cada situação.
- A resposta motriz.
- A primeira fase representa informações pertinentes ao adversário.
Deve ser avaliado:

A) A QUALIDADE DO PRIMEIRO PASSE

- Altura e direção em relação ao levantador.

B) LEVANTADOR

- Na rede ou infiltrando;
- Direção que deverá efetuar o levant amento;
- Posição do seu corpo em relação à rede;
- Características em função daquela situação;
- Tipo de levantamento: Alto, Velocidade, Distante da rede.

C) ATACANTE

- Posição de ataque na rede;


- Direção de deslocamento;
- Tipo de ataque;
- Direção do ataque;
- Característica particular.

A segunda fase analisa globalmente as situações de jogo e decisão.

A terceira fase corresponde à execução motora.

1.3 Sistema Defensivo


1.3.1 Características

- A defesa exige grandes qualidades de percepção e uma atitude positiva


para o contra-ataque;
- Para a equipe é importante uma defesa equilibrada em função das
habilidades individuais dos seus jogadores;
- É necessário e possível utilizar os jogadores em função do seu potencial
através de trocas.
` Determinando sua posição em função do potencial de defesa.
Familiarizando` com as posições de defesa e ataque.
- É importante fazer o jogador conhecer e guardar informações sobre a
equipe adversária, principalmente as posições possíveis de ataque, sobre o
ângulo de ataque, sobre a capacidade do levantador e dos atacantes
adversários.

1.3.2 Tática básica

Dentro do seu raio de ação, ocupar área não coberta pelo bloqueio,
avaliando e se antecipando ao ponto de queda provável do ataque.
As ações de Tática Coletiva Defensiva estão, para sua eficácia, baseadas
nas possibilidades:

- Das armações para recepção de saques;


- Das armações para bloqueio e defesa;
- Das armações para cobertura de ataque; e
- Dos sistemas para emprego do bloqueio.

2 ARMAÇÃO PARA RECEPÇÃO DE SAQUE

Armação para recepção de saque é um dispositivo de tática coletiva


defensiva adotado por uma equipe com objetivo de definir áreas de
responsabilidades para os atletas no momento da realização do saque
adversário, buscando neutralizá -lo e facilitar as combinações de ataque e
suas coberturas.

Dependendo do número de atletas que eventualmente participem da


recepção as armações poderão ser denominadas: Recepção com 5, 4, 3 ou
2 atletas. Muitas equipes adoçam número diferenciado de atletas em
posições distintas ou mesmo em uma mesma posição de acordo com saque
adversário.

Em função do tipo de dispositivo adotado as armações também podem ser


designadas como: Armação em W, em semi -círculo, rasa, profunda,
inclinada para a direita ou esquerda, nomenclatur a muito usada pelos
americanos.

É comum acontecer que com o mesmo número de atletas na recepção


equipes diversas utilizem armações em tipos diferenciados.

O Treinador deverá estudar detalhado e minuciosamente o adversário e


sua própria equipe para melhor estabelecer o posicionamento de seus
atletas na quadra para as seis posições possíveis.

2.1 Sistema de Recepção

Sistema de recepção estará, nas suas armações possíveis, intimamente


relacionado com a qualidade apresentada pelos atletas de uma equipe no
domínio do fundamento básico para a recepção - a manchete.
A falta de atletas qualificados ou a escolha indevida das peças que
formarão o sistema, certamente conduzirão a equipe ao fracasso.
Nas equipes de alto nível não basta somente escolher os melhores
passadores, mas sim aqueles que na execução do fundamento apresentem
índices de perfeição.
Estatísticas fornecidas pela F.I.V.B. mostrou que nas competições mundiais
(Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos, Liga Mundial) as equipes
vencedoras sempre apresen taram percentuais de eficácia na recepção
acima de 68% e de erros abaixo de 5%. Estes são bons índices a serem
estabelecidos como parâmetros para atletas de alto nível e os treinadores
deverão preparar seus passadores para suplantá -los.

Selecionados os atletas que atendam aos índices estabelecidos para o nível


da equipe (ao selecionar atleta para formar uma equipe o treinador não
poderá esquecer o equilíbrio nas ações ofensivas e defensivas fundamental
para o êxito de seu trabalho). O treinador para decidi r pelo sistema de
recepção a ser adotado, deverá considerar:

- O número de atletas qualificados para o Passe: (dentro dos índices


estabelecidos análise técnico -tática)
- As características dos atletas em função do ataque: ataque de ponta
meio, saída ou fundo; ataque de 1º tempo de 2° tempo, bolas altas, etc.;
atacante ecléticos (possibilidades múltiplas no ataque, versáteis).
- As combinações de ataque possíveis e que pretenda realizar:
(características dos atletas e posições que deverão ocupar na quadra)
- Características dos saques adversários: (tipos de saques, características e
posição ocupada pelo sacador)

Dentro do sistema de recepção analisando posição por posição será


possível ao treinador estabelecer as armações para recepção que mais se
identifiquem com cada uma das seis situações distintas que a equipe
deverá enfrentar. Não deverá esquecer dispositivos alternativos para cada
posição que poderão ser, estratégica ou taticamente, utilizados face a
diferentes adversários ou situações emergenciais de ntro de um jogo.

Convém atentar para algumas medidas táticas que poderão aumentar a


eficácia das combinações de ataque e armações de recepções, como:

- Flexibilidade nas armações de recepção que permitam agilizar mudanças


com segurança;
- Se possível, não utilizar jogadores de 1º tempo, quando na rede, em
bolas profundas a não ser que outro jogador de ataque possa cumprir sua
tarefa;
- Atacantes de fundo deverão, se possível, serem protegidos para maior
eficácia de ataque em pontos distintos da quadra;
- Buscar as trajetórias mais curtas e objetivas para os levantadores na
infiltração; e
- Usar combinações de ataque coerentes com as armações para recepção e
característica de ataque de seus atletas.

2.2 Alguns exemplos de armações para recepção no 5 x 1


2.2.1 Recepção com cinco atletas

Armação pouco utilizada a não ser por algumas equipes femininas mas que
se bem estruturadas poderá causar algumas dificuldades para o adversário.

3 ARMAÇÕES PARA DEFESA E BLOQUEIO


O Voleibol moderno exige um perfeito ent rosamento entre bloqueadores e
defensores de campo, para a defesa de ataques adversários. Todo
posicionamento dos jogadores de defesa será ditado pelo tipo de bloqueio,
sua eficácia, número de bloqueadores, características do adversário, etc.

Toda estruturação de um sistema defensivo dependerá entretanto de cada


uma de suas peças fundamentais - O HOMEM. Ele deverá ter a sensibilidade
e velocidade de raciocínio necessários para dentro dos esquemas táticos
coletivos estabelecidos, buscar a solução de tática individual mais
adequadas a situação que se apresente.

Existem três formações básicas para bloqueio e defesa:

- Armação 3.1.2., centro avançado ou cobertura imediata;


- Armação 3.2.1., centro recuado ou cobertura à distância;
- Armação com centro intermediário.

As designações acima referem-se ao posicionamento inicial de defesa.

O dispositivo final de defesa será sempre função do número de


bloqueadores, áreas cobertas pelo bloqueio, características do adversário,
combinações ofensivas do adversário, et c.

A armação 3.1.2. tem como característica básica a designação de um


jogador (posição 6) para a cobertura de todas as ações de bloqueio,
podendo portanto em muitos momentos a contribuição de um defensor
para ataques diretos do adversário.

A armação 3.2.1. no seu dispositivo final apresenta a característica de


utilizar todos os jogadores que não tomam parte no bloqueio como
defensores sem estabelecer a responsabilidade especifica, a um deles, de
proteção ao bloqueio e utiliza entretanto os jogadores das posições 1, 5 e
o atacante que não tomar parte no bloqueio como responsáveis Lambem
pela cobertura conforme a posição ataque. Neste caso existirão dois
jogadores com função dupla defender ou cobrir o bloqueio (COBERTURA À
DISTÂNCIA)

A armação para bloqu eio e defesa com centro intermediário é um misto


das duas anteriores. O jogador que ocupa a posição 6 será o responsável
pela decisão de, no momento do ataque adversário, adotar a armação de
centro avançado ou recuado, de acordo com a ação do ataque advers ário.
Este tipo de armação de difícil execução apresentará, portanto as
qualidades das duas outras.

Há treinadores que se utilizam de características de diferentes tipos de


armações na solução de problemas específicos de suas equipes criando
armações defensivas combinadas ou mistas. Como exemplos podem citar:
- Centro recuado com cobertura mediada pelo correspondente;
- Centro recuado com cobertura pelo jogador que sobre no bloqueio;
- Centro avançado com dupla cobertura, etc.

Cada treinador deverá procurar o esquema que mais se adapte as


condições do seu grupo e as características do adversário.

O êxito de defesa, entretanto, estará intimamente relacionado com a


sensibilidade do treinador na correta análise do adversário, na estratégia a
ser adotada e na preparação de sua equipe para o jogo. O jogador deverá
guardar a disciplina tática estabelecida para o jogo e na partida ser capaz
de uma análise tática das situações que se apresentem tomar decisões a
tempo e ter o domínio técnico suficiente para sua ação motriz.

Não se pode esquecer que Voleibol é um jogo de equipe.

4 COBERTURA DE ATAQUE

É uma ação de tática coletiva defensiva que visa recuperar as bolas


interceptadas pelo bloqueio adversário, nos ataques ou contra -ataques. A
sua importância varia com a eficácia do bloqueio adversário.

Sua organização está ligada as armações para recepção (ataque) e as


armações para bloqueio e defesa (contra -ataque). Seu dispositivo básico
consiste em formar dois semi-círculos de proteção ao atacante. Todos os
jogadores que não participem do ataque deverão ser utilizados.

O número de jogadores em cada semi -círculo depende dos atletas


disponíveis e tipo de ataque realizado. A cobertura de ataque recebe a
denominação de acordo com o número de atletas por semi -círculo (3.2,
2.2, 2.1, 1.4, etc).

Há casos em que o dispositivo de cobertura não pode ser definido em


função de algumas situações especiais ou do grande número de atacantes
envolvidos na ação de ataque (principalmente ataques rápidos). Neste caso
adotam uma proteção livre (seus esquemas) em que os jogadores que
tiverem possibilidades participarão de cobertura.

Chamamos primeiro semi-círculo de proteção de cobertura imediata (A) e o


segundo de cobertura à distância (B).

5 SISTEMAS DE BLOQUEIO

Há muito o bloqueio coletivo deixou de ser uma ação organizada simples


para enfrentar ataques altos. Hoje, mais que nunca, a ação efetiva dos
bloqueios é uma necessidade, não só para deter os ataques adversários,
mas como orientador de todo sistema de defesa de uma equipe.
Os ataques ultra rápidos com utilização de dois jogadores na primeira bola
ou na segunda, ataques de fundo e todos os tipos sofisticados de
combinações de ataque obrigaram aos "experts" a repensarem como
empregar o bloqueio coletivamente.

Os sistemas de bloqueio criados possibilitam ao treinador fazer frente a


diferentes situações no correr de um jogo.

5.1 Sistemas de Bloqueio

Os principais sistemas utilizados são:

- Sistema de bloqueio duplo.


- Sistema de bloqueio triplo.
- Sistema Homem/Homem.
- Sistema de leitura (read)
- Sistema de neutralização de 1ª bola (commit)
- Sistema de coluna com troca (stack - switch)

5.1.1 Sistema de Bloqueio Duplo

- Usado principalmente nos jogos em que pela velocidade do ataque


contrário não permite ação mais ef etivas.
- Usado quando um dos atacantes não é bom bloqueador.

5.1.2 Sistema de Bloqueio Triplo


- Usados contra ataques lentos.
- Usado contra ataques definidos pela situação de jogo.

5.1.3 Sistema Homem/Homem

- Cada bloqueador com um atacante.


- Bloqueador deverá concentrar-se no seu atacante e como 2ª ação auxiliar
outro bloqueador.
- Deverá ter atenção especial ao movimento do atacante.
- Usado quando não há cruzamento.

5.1.4 Sistema de Leitura (READ)

- Atenção para não acompanhar as fintas.


- Acompanhar jogador e bola.
- Esperar a decisão do levantador.
- Atenção a posição de corpo do levantador.
- Ler e interpretar a situação

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