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Coordenadoria de Transportes
Vitória - Fevereiro - 2009
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1. HISTÓRICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL
2. ACIDENTES DO TRABALHO, PRINCIPAIS TIPOS E FATORES CAUSADORES.
2.1 Conceito Legal
2.2 Conceito Prevencionista
2.3 Classificação dos Acidentes de Trabalho
2.4 Causas dos Acidentes de Trabalho
2.5 Conseqüências dos Acidentes de Trabalho
2.6 Benefícios da Prevenção de Acidentes
2.7 Elementos Básicos de um Acidente
2.8 Procedimentos na Investigação
2.9 Dados de Identificação
2.10 Estatística
3. NORMAS REGULAMENTADORAS
3.1 NR1- Disposições Gerais
3.2 NR 2 – Inspeção Prévia
3.3 NR3 — Embargo ou Interdição
3.4 NR 4— Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)
3.5 NR 5 - Comissão Interna para Prevenção de Acidentes - CIPA
3.6 NR6 - Equipamentos de Proteção Individual — EPI
3.7 NR 7— Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO
3.8 NR 8 — Edificações
3.9 NR 9— Programa de Prevenção de Riscos Ambientais — PPRA
3.10 NR 10 — Instalações e Serviços em Eletricidade
3.11 NR 11 — Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
3.12 NR 12 — Máquinas e Equipamentos
3.13 NR 13 — Caldeiras e Vasos de Pressão
3.14 NR14—Fornos
3.15 NR 15 — Atividades e Operações Insalubres
3.16 NR 16— Atividades e Operações Perigosas
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3.17 NR 17— Ergonomia
3.18 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
3.19 NR 19 — Explosivos
3.20 NR 20— Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
3.21 NR 21 — Trabalhos a Céu Aberto
3.22 NR 22— Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
3.23 NR 23 — Proteção Contra Incêndios
3.24 NR 24 — Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
3.25 NR 25 — Resíduos Industriais
3.26 NR 26— Sinalização de Segurança
3.27 NR27- Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho
e Emprego
3.28 NR 28 — Fiscalização e Penalidades
3.29 NR 29 — Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
3.30 NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
3.31 NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho da Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração
Florestal e Aqüicultura
3.32 NR 32 - Segurança e Saúde em Estabelecimentos de Saúde
3.33 NRR - Norma Regulamentadora Rurais
3.34 Convenções da Organização Internacional do Trabalho — OIT
4. RISCOS AMBIENTAIS
4.1 Riscos Químicos
4.2 Riscos Físicos
4.3 Riscos Ergonômicos
4.4 Riscos Biológicos
4.5 Riscos de Acidentes
4.6 Medidas de Controle
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5.3 Formas de Propagação
5.4 Classificação dos Incêndios
5.5 Métodos de Extinção
5.6 Agentes Extintores
5.7 Produtos inflamáveis
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1. HISTÓRICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE
OCUPACIONAL
No momento em que o trabalho deixou de ser individual ou restrito a pequenos grupos, deixou de
ser artesanal e passou a ser desenvolvido por contingentes cada vez maiores de trabalhadores
assalariados, começaram a aparecer os problemas que hoje identificamos como sendo de segurança
e medicina do trabalho.
Com o advento da revolução industrial na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, surgiram
novas formas de trabalho que expunham o trabalhador a uma série de situações perigosas e
inseguras. Além deste aspecto, existia também, o fato da mão-de-obra ser constituída,
principalmente, de crianças e adolescentes egressos de orfanatos.
Portanto, era uma mão-de-obra barata, formada de pessoas abandonadas pela sociedade, e que os
empresários não tinham interesse em proteger.
As péssimas condições físicas destes trabalhadores, decorrentes da má alimentação, e a falta de
higiene existente nos barracões onde viviam, provocaram uma epidemia que se alastrou por várias
indústrias do país. Este fato abalou tão profundamente a opinião pública e o parlamento inglês viu-
se obrigado a promulgar uma lei que regulamentasse a utilização desta mão-de-obra. Assim, em
1802 surge na Inglaterra a primeira lei cujo objetivo foi à segurança do homem no trabalho.
No Brasil, a preocupação com a segurança no trabalho começou a surgir em 1919, quando Rui
Barbosa, em sua campanha eleitoral, preconiza leis em função do bem estar social e segurança do
trabalhador.
Esta preocupação se torna maior, quando em 1943 acontece a publicação do Decreto Lei 5452, que
aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho, cujo Capítulo V refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Em 22 de dezembro de 1977 a Lei 6514 altera o Capítulo V, Título II da Consolidação das Leis do
Trabalho sendo posteriormente regulamentada pelas Normas Regulamentadoras da Portaria 3214 de
08 de junho de 1978.
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2. ACIDENTES DO TRABALHO, PRINCIPAIS TIPOS E FATORES
CAUSADORES.
c) O acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do local e horário de trabalho:
- Na execução de ordem ou na realização de serviço a autoridade da empresa;
- Na prestação espontânea de qualquer serviço a empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
- Em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de locomoção utilizado, inclusive
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veículo de propriedade do empregado;
- No percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela;
- No percurso para o local de refeição ou de volta dele, em intervalo de trabalho.
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2.3.6 Anomalia
Termo utilizado para caracterizar urna ocorrência que não constitui acidente ferroviário, mas está
fora da normalidade. As anomalias devem ser tratadas porque constituem custos por paralisação e
conseqüente falta de produção.
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saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
Condições inseguras que mais freqüentemente causam acidentes do trabalho:
• Falta de proteção em máquinas e equipamentos;
• Proteções inadequadas ou defeituosas;
• Deficiências em máquinas e ferramentas;
• Má arrumação;
• Escassez de espaço;
• Defeitos nas edificações;
• Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas;
• Iluminação inadequada;
• Falta de protetores individuais;
Dos Atos e Condições Inseguras, combinados ou não, resultam acidentes, que causam lesões ao
homem e prejuízos para a empresa.
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• Dificuldades com as autoridades e má fama para a empresa.
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e) Condição insegura – É a condição ou circunstância física perigosa que causou ou permitiu a
ocorrência do acidente.
f) Agente do acidente – É o objeto, a substância, ou parte das instalações, em que existia a
condição de insegurança.
g) Parte do agente do acidente – É a parte específica do agente do acidente, em que existia a
condição de insegurança.
h) Ato inseguro – É a violação de um procedimento seguro comumente aceito, que diretamente
permitiu ou ocasionou a ocorrência do acidente.
i) Fator pessoal de insegurança – É a característica mental ou física que diretamente permitiu
ou ocasionou o ato inseguro.
Para auxiliar a determinar os elementos básicos de um acidente, formulam-se as seguintes
indagações:
a) Qual foi a lesão? (natureza da lesão)
b) Que parte do corpo foi atingida? (localização da lesão)
c) Que objeto ou substância produziu a lesão? (fonte da lesão)
d) Como entrou o acidentado em contato com o objeto ou a substância? (tipo de acidente)
e) Que condições ou circunstâncias perigosas, física ou ambiental, causou ou permitiu a
ocorrência do evento? (causa do acidente – condição insegura)
f) Em que objeto ou substância existia a condição perigosa? (Agente do acidente)
g) Em que parte específica do objeto ou da substância existia a condição ou circunstância
perigosa? (parte do agente do acidente)
h) Que ato inseguro causou ou permitiu a ocorrência do acidente? (causa do acidente – ato
inseguro)
i) Que fator pessoal contribuiu para o ato inseguro? (fator pessoal de insegurança)
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2.9 Dados de Identificação
a) Data do acidente (hora, dia, mês e ano)
b) Local do acidente (cidade, bairro, rua, local de trabalho, setor, etc.)
c) Acidentado (nome, turno ou grupo).
d) Gravidade provável da lesão
2.10 Estatística
Assim como nos demais setores das atividades humanas, também na Prevenção de Acidentes do
Trabalho a Estatística desempenha papel de grande importância.
A aplicação de medidas para corrigir determinadas situações só terá plena eficácia quando houver
controle das condições e circunstâncias que se procuram corrigir ou melhorar.
Para que esse controle se torne possível, é necessário que se use padrões universais de comparação
que são:
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2.10.3.4 Dias Debitados
Por redução de capacidade ou morte - É o número de dias que, convencionalmente, se atribui aos
casos de acidentes de que resulte morte, incapacidade permanente total ou incapacidade permanente
parcial, representando a perda total ou redução de capacidade para o trabalho.
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Perda da mão 50 3.000
Perda do 1º quirodátilo (polegar) 10 600
Perda de qualquer outro quirodátilo (dedo) 5 300
Perda de dois outros quirodátilos(dedos) 12 ½ 750
Perda de outros três quirodátilos (dedos) 20 1.200
Perda de quatro outros quirodátilos (dedos) 30 1.800
Perda do 1º quirodátilo (polegar) e qualquer outro
quirodátilo (dedo) 20 1.200
Perda do 1º quirodátilo (polegar) e dois outros
quirodátilos (dedos)
25 1.500
Perda do 1º quirodátilo (polegar) e três outros
quirodátilos (dedos) 33 ½ 2.000
Perda do 1º quirodátilo (polegar) e quatro outros
quirodátilos (dedos) 40 2.400
Perda de perna acima do joelho 75 4.500
Perda de perna, no joelho ou abaixo dele 50 3.000
Perda do pé 40 2.400
Perda do 1º podotátilo (dedo grande) ou de dois outros 6 300
ou mais pododátilos (dedos do pé)
10 600
Perda do 1º pododátilo (dedo grande) de ambos os pés
0 0
Perda de qualquer outro pododátilo (dedo do pé)
10 600
Perda de audição de um ouvido
50 3.000
Perda de audição de ambos os ouvidos
100 6.000
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3. NORMAS REGULAMENTADORAS
As Normas Regulamentadoras, também conhecidas por NR, são normas que regulamentam,
fornecem parâmetros e instruções sobre Saúde e Segurança do Trabalho. As NRs são elaboradas por
uma comissão tripartite composta por representantes do governo, dos empregadores e dos
empregados.
Pode-se recorrer ao Ministério do Trabalho e ou a Delegacia Regional do Trabalho. O site da DRT
possui lista completa com os nomes dos delegados do trabalho, bem como os endereços das DTRs
Regionais.
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embargo, segundo esta Norma. Algumas situações de risco grave e iminente estão explicitadas, por
exemplo, na NR 13 (caldeiras e vasos sob pressão) ou na NR 15 (operações insalubres, envolvendo
ruído e calor).
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da CLT.
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planta (círculos grandes, risco grande; círculo médio, risco médio; e círculo pequeno, risco
pequeno). Se o círculo é pintado internamente de vermelho, significa risco químico (gases, vapores,
poeiras, ácidos, etc.); de cor verde, risco fisico (ruído, umidade, calor, etc.); de cor marron, risco
biológico (fungos, bactérias, bacilos, etc); de cor amarela, risco ergonômico (má postura, pressa,
atividade monótona ou repetitiva, etc); e de cor azul, risco mecânico (risco de acidentes por meios
mecânicos: partes móveis de máquinas; equipamentos; choques elétricos e outros). Pode existir a
colaboração do SESMT para com a CIPA, para a elaboração do Mapa de Riscos.
Da mesma forma que o procedimento adotado para o SESMT, o número de seus componentes da
C1PA é calculado a partir de Quadros. Entretanto, estes Quadros não são idênticos e tem-se que
obter o download do arquivo, no caso da CIPA, em PDF e dele retirar os dados que se deseja.
Exemplo: Suponhamos uma atividade de extração de Petróleo e Gás. A partir do endereço
eletrônico do Ministério do Trabalho e Emprego — MTE, podemos, encontrar o arquivo da NR 5
— CIPA e ali se tem à relação do CNAE, já citada.
Obtem-se, ali, a informação de que a atividade de extração de petróleo e gás natural é do grupo Cl e
a partir desta com o número de empregados obtém-se a composição da CIPA.
A CIPA tem que ser constituída, obrigatoriamente, em igual número, por representantes dos
empregados (eleitos em escrutínio secreto, preferencialmente entre profissionais dos setores de
maior risco da empresa) e por representantes do empregador (indicados pelo empregador)
O Presidente da CIPA é indicado pelo Empregador, dentre os seus representantes. O Vice-Presidente
da CIPA é escolhido, entre os membros representantes dos empregados eleitos (titulares): fazem a
escolha entre si mesmos.
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo l63 a l65 da
CLT.
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b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e;
c) Para atender a situações de emergência.
A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR
são os artigos 166 e 167 da CLT.
Os EPI's podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:
• Proteção da cabeça
• capacete - Um capacete é um objeto que serve para proteger a cabeça de impactos
externos. Existem capacetes para várias aplicações, variando quanto à segurança
oferecida. No caso dos motociclistas, os capacetes protegem em caso de quedas ou
colisões. Capacetes de aplicação militar, por sua vez, protegem contra objetos ou
destroços atirados contra o usuário. Outra modalidade de capacetes - os
equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados em fábricas e construções -
protegem contra queda de objetos ou ferramentas.
• O interior de um capacete é acolchoado, geralmente com isopor, espumas e tecidos.
Exteriormente (casco), são feitos de materiais muito rijos e indeformáveis, como
plásticos de engenharia e fibras de carbono. As viseiras, via de regra, são feitas de
policarbonato, um material transparente mas altamente resistente.
• Proteção auditiva
• Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões - Os
abafadores auditivos como equipamentos de proteção individual são
utilizados para garantir maior segurança para o trabalhador, evitando a
exposição de ruídos fortes e que prejudiquem seu sistema auditivo.
• Proteção respiratória
• Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de
contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo.
• Proteção ocular e facial
• Óculos, viseiras e máscaras
• Proteção de mãos e braços
• Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos
contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos,
térmicos ou elétricos.
• Proteção de pés e pernas
• Sapatos, botinas, botas, tênis, apropriados para os riscos contra os quais
se quer proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda.
• Proteção contra quedas
• Cintos de segurança, sistemas de pára-quedas.
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3.7 NR 7— Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO
Esta Norma estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da
saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Todos os empregados da Empresa são monitorados,
individualmente, objetivando a identificar os que estão expostos a agentes de risco (físicos,
químicos e biológicos) definidos no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Compete ao empregador:
d) Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua
eficácia;
e) Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
f) Indicar, entre os médicos dos SESMT da empresa, um coordenador responsável pela
execução do PCMSO;
g) No caso de a empresa estar desobrigada a manter médico do trabalho de acordo com a NR 4,
deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para
coordenar o PCMSO;
h) Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de
outra especialidade para coordenar o PCMSO.
A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR
são os artigos 168 e 169 da CLT.
3.8 NR 8 — Edificações
(Esta Norma estabelece os requisitos técnicos mínimos, de segurança e salubridade, a serem
observados pelas edificações que abrigam empregados, para que, durante o desenvolvimento de
suas atividades/operações laborativas não venham a sofrer acidentes ou a contrair doenças
ocupacionais decorrentes de falhas ou incorreções existentes nestes ambientes de trabalho (altura do
piso ao teto pé direito) em desacordo com as normas da ABNT; falta de área suficiente para
circulação segura de pessoas, veículos e materiais pelos ambientes de trabalho; pisos desnivelados
ou escorregadios; ventilação e iluminação insuficiente ou inadequada ao ambiente de trabalho; etc.).
Esta Norma apresenta uma preocupação que existe no sentido de se proporcionar aos ocupantes e
freqüentadores das edificações (empregadores, empregados e clientes, inclusive) as melhores
condições possíveis de segurança, conforto, satisfação e bem estar.
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, éoartigo 170 a 174 da
CLT.
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ocorrência de riscos ambientais (agentes físicos, químicos e biológicos) existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais, inclusive. O PPRA deve estar articulado com o PCMSO e demais normas
regulamentadoras. Consideram-se riscos ambientais os riscos fisicos, químicos e biológicos que, em
função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de
causardanos•à.saúde do trabalhador.
O PPRA deverá ter a seguinte estrutura mínima:
• Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
• Estratégia e metodologia de ação;
• Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
• Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do
PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento
de novas metas e prioridades. Isto gerará um Relatório Anual, que deve ser apreciado pela CIPA,
inclusive.
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 175 a 178 da
CLT.
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No que se refere ao armazenamento de materiais, estabelece distâncias mínimas entre cargas; entre
cargas e paredes e recomenda a não aproximação da carga, do teto. Também estabelece a
necessidade de delimitação de áreas para armazenamento de materiais e a largura das vias de
circulação, em função da largura dos veículos industriais que circulam nas vias internas do
ambiente industrial.
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desla NR, são os artigos 182 e
183 da CLT.
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 a
186 da CLT.
3.14 NR14—Fornos
Esta Norma contém as recomendações técnicas e legais pertinentes à construção, operação e
manutenção de fornos industriais; proteçõo refratária para conforto térmico dos operadores e
cuidados com a emissão de gases da chaminé, para a comunidade externa, inclusive.
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A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, -são os artigos 187 e
188 da CLT.
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pagamento de adicional de periculosidade, as inflamáveis e não as combustíveis. No caso particular
dos explosivos, a área em situação de periculosidade é função de sua quantidade e tipo de material
explosivo (pólvora, espoleta, dinamite, etc.). O adicional de periculosidade é de 40% do salário base
da categoria profissional, sem quaisquer acréscimos e vantagens. A NR 16 considera perigosas as
seguintes atividades/operações:
Anexo 1- atividades e operações perigosas com explosivos;
Anexo 2- atividades e operações perigosas com inflamáveis
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 193 a
197 da CLT.
Sobre o Adicional de Periculosidade há a se considerar, ainda, o abaixo:
Portaria N. ° 3.393, de 17 de Dezembro de 1987 — Trata da exposição do trabalhador às radiações
ionizantes ou substâncias radioativas. Esta Portaria adota como atividades de risco em potencial
concementes a radiações ionjzantes ou substâncias radioativas, o “Quadro de Atividades e
Operações Perigosas”, aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN. Diz, ainda,
esta Portaria, que o trabalho nas condições enunciadas neste Quadro assegura ao empregado o
adicional de periculosidade em conformidade com o Parágrafo 1° do artigo 193 da CLT.
A Lei n° 7.369, de 20 de setembro de 1985, instituiu a remuneração adicional para quem exerce
atividade no setor de energia elétrica, em condições de periculosidade No mesmo ano, em 26 de
dezembro, ela foi regulamentação pelo Decreto n° 92.212. Entretanto, menos de um ano depois, a
lei ganhou nova regulamentação com a edição do Decreto 93.412, de 14 de outubro de 1986, que
revoga o anterior.
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demolições; escavações, fundações e desmonte de rochas; atividades envolvendo a carpintaria,
armações de aço, estruturas de concreto, estruturas metálicas, operações de soldagem e de corte a
quente; estruturas de proteção contra quedas (construção de andaimes, bandejas de proteção,
guarda-corpos rodapés, etc); serviços de construção e manutenção de telhados; trabalhos em locais
confinados; instalação e manutenção de sinalização de segurança e atividades relacionadas com o
estabelecimento da ordem e limpeza nos locais de trabalho; e atividades de treinamento, dentre
outras.
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso 1
da CLT.
3.19 NR 19 — Explosivos
Esta Norma estabelece os requisitos necessários para a garantia da segurança e manutenção da
integridade fisica daqueles que desenvolvem atividades e/ou participam de operações envolvendo
explosivos nas suas diversas formas (estocagem, manuseio e transporte de explosivos em geral).
Define os riscos e faz recomendações acerca das medidas preventivas e de controle a serem
tomadas em ambientes onde existem explosivos armazenados. Idem, durante o seu manuseio e
transporte. Esta Norma também apresenta os diversos tipos de explosivos e sua classificação. Versa
também sobre construção segura de paióis.
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II
da CLT.
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empregados satisfatórias condições de segurança e saúde no trabalho de mineração. A Norma
estabelece os seus campos de aplicação, quais sejam: Minerações subterrâneas; Minerações a céu
aberto; Garimpos; Beneficiamentos minerais; e Pesquisa Mineral. Discrimina as atribuições e
competência da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são o artigo 200 inciso
III da CLT.
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3.27 NR27- Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do
Trabalho e Emprego
Esta Norma define os requisitos necessários para o registro profissional, no MTE, do Técnico de
Segurança do Trabalho, para que possa exercer a função de Técnico de Segurança do Trabalho e
regulamenta esta profissão junto ao MTE.
A fundamentação legal que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 30 da lei n°
7.410 de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo 7° do Decreto n° 92.530 de9de abril
de 1986.
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3.32 NR 32 - Segurança e Saúde em Estabelecimentos de Saúde
Relativa à segurança e saúde dos trabalhadores dos estabelecimentos de saúde e atividades de
promoção e assistência à saúde em geral.
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4. RISCOS AMBIENTAIS
É importante compreender os possíveis riscos que podem afetar a saúde. Apesar do ar parecer puro,
não significa que não existam riscos a nossa saúde, pois na maioria das vezes estes são invisíveis e
não tem cheiro.
Existem centenas ou até milhares de tipos de contaminantes. Se conhecermos a existência dos
perigos, poderemos nos proteger deles.
De uma forma geral, as atividades de trabalho podem apresentar os seguintes tipos de
contaminantes:
São agentes existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Os riscos ambientais estão divididos em cinco grupos: riscos químicos, riscos físicos, riscos
ergonômicos, riscos biológicos e riscos de acidentes.
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Principais efeitos no organismo
• Irritação
• Asfixia
• Anestesia
• Intoxicação
• Pneumoconiose
4.1.1 Aerodispersóides
São materiais /partículas suspensas no ar. Eles podem ser poeiras, fumos, névoas, neblinas ou
radionuclídeos.
Os aerodispersóides são formados por partículas muito maiores que as moléculas e os danos que
causam no organismo, quando inalados, dependem de suas características: tamanho, formato,
densidade e características físicas e químicas. O risco potencial depende do tamanho da partícula e
da concentração do agente do ambiente, porque são estes parâmetros que determinam a parte do
trato respiratório onde o agente irá se depositar.
Partículas respiráveis são aquelas com diâmetro inferior a 10 microns que podem penetrar através
dos alvéolos e ali permanecerem. As partículas grandes, acima de 10 microns, geralmente não
conseguem penetrar no trato respiratório, mas podem estar associados a contaminantes sistêmicos,
alergênicos, cancerígenos, entre outros.
4.1.1.1 Poeiras
A poeira é um contaminante bastante comum. Ela é formada quando um material sólido é quebrado,
moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mas tempo ela ficará suspensa no ar, sendo maior a
chance de ser inalada. Exemplos: minérios, madeira, poeiras de grãos, amianto, sílica, entre outros.
4.1.1.2 Fumos
Os fumos ocorrem quando um metal ou plástico é fundido(aquecido), vaporizado e resfriado
rapidamente, formando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. Exemplos: soldagem,
fundição, injeção de plásticos, entre outros.
4.1.1.3 Névoas
As névoas são formadas quando pequenas gotículas, usualmente criadas por operação de spray,
ficam suspensas no ar. Este tipo de aerodispersóides é constituído por partículas líquidas formadas
através da ruptura mecânica de um líquido- puro, soluções ou suspensões e, geralmente possuem
diâmetro maior que um micron. Exemplo: aplicações de agrotóxicos, pinturas em spray, névoas de
soda cáustica, entre outros.
4.1.1.4 Neblinas
Também formadas por partículas líquidas suspensas no ar. Diferem-se das névoas pela forma com
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são geradas. As névoas são geradas por processo mecânico, já as neblinas são geradas por processos
de vaporização seguido de condensação. Exemplo: líquidos aquecidos e resfriados bruscamente.
4.1.2 Gasosos
Diferentemente dos aerodispersóides, os contaminantes gasosos misturam-se completamente no ar
atmosférico.
Os contaminantes gasosos se apresentam como moléculas individuais, como aquelas que constituem
o ar que respiramos e alcançam instantaneamente a corrente sanguínea. São classificados em gases
e vapores.
4.1.2.1 Gases
Os gases são substâncias que à temperatura e pressão ambientes estão no estado gasoso e são
geralmente invisíveis. Só é possível ver um gás se este for colorido, como exemplo, óxido de
nitrogênio, que possui cor amarela.
Os gases não podem ser armazenados em recipientes abertos e normalmente, estão comprimidos em
botijões ou cilindros. Os gases, na maioria das vezes, são concentrados e quando expostos ao
ambiente externo se espalham com facilidade. O seu efeito é imediato e muito perigoso à vida e a
saúde.
4.1.2.2 Vapores
Os vapores são substâncias que evaporam de um líquido ou sólido, da mesma forma que a água é
transformada em vapor d´água. Geralmente são caracterizadas pelos odores, porém, existem alguns
vapores que não possuem cheiro perceptível em baixas concentrações. Exemplos: vapor de
gasolina, querosene, thinner, solventes de tintas, éter, nafta ( vapores que sentimos o cheiro com
facilidade), benzeno( vapor que não sentimos o cheiro com facilidade).
4.2.1 Iluminação
Para que a tarefa do trabalhador seja executada sem risco, a intensidade e a qualidade da iluminação
devem ser adequadas. Significa que tanto a quantidade como a qualidade da luz não deve prejudicar
a visão.
A iluminação inadequada nos locais de trabalho pode levar, além de ser causa de baixa eficiência e
qualidade do serviço, a uma maior probabilidade de ocorrência de certos tipos de acidentes e a uma
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redução da capacidade visual das pessoas, o que é um efeito negativo muito importante em alguns
tipos de trabalho que exigem atenção e boa visão.
A iluminação, de preferência, deve ser natural. No entanto, quando esta não é satisfatória, é
necessária a iluminação artificial.
4.2.3 Calor
A experiência tem demonstrado que as temperaturas extremas exercem influência sobre o ser
humano em relação ao que ele produz e a forma como faz.
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O calor é um risco presente numa série de atividades profissionais desenvolvidas nas indústrias em
geral e também está presente em atividades executadas a céu aberto, como a construção civil e o
trabalho no campo. Altas temperaturas causam fadiga no indivíduo, reduz seu rendimento,
perturbam-lhe o raciocínio, levam-no a erro de percepção e podem provocar sérias perturbações
psicológicas, levando-o a esgotamentos e prostações.
Efeitos das altas temperaturas:
a) Sudorese;
b) Insolação;
c) Câimbras.
4.2.4 Frio
O trabalhador põe em risco sua saúde, conforto e eficiência, quando fica exposto a temperaturas
extremas, seja ao calor ou ao frio intenso, para realizar sua atividade profissional.
Fica-se exposto ao frio intenso, por exemplo, quando se trabalha ao ar livre em climas frios ou em
regiões de grandes altitudes, ou, especialmente em câmaras de conservação na indústria alimentícia,
indústria de cerveja, refrigerante, matadouros, frigoríficos, etc.
Enfermidades do Frio:
a) Congelamento dos membros que, por falta de circulação sanguínea, pode evoluir à Gangrena e
até a amputação dos membros;
b) Pés de imersão – quando os pés ficam umidecidos ou imersos em água fria por Longos
períodos, o sangue fica estagnado produzindo anoxia dos tecidos, paralisia dos pés e das pernas e
fortes dores;
c) Ulceração do frio ou frieiras – podem surgir como conseqüência das lesões do frio, feridas,
bolhas, rachaduras e necrose dos tecidos;
d) Diminuição da sensibilidade dos dedos e da flexibilidade das juntas ou articulações;
e) Doenças reumáticas e respiratórias.
4.2.5 Umidade
A Umidade diminui a tolerância para o calor e o frio. Sendo que a umidade no ambiente favorece a
doenças do aparelho respiratório e reumatismo.
4.2.6 Radiações
Forma de energia que se transmite pelo espaço como ondas eletromagnéticas. As radiações quando
absorvidas pelo organismo, causam diversas lesões e males. O ser humano sempre esteve sujeito
aos efeitos de radiações, porém faz muito pouco tempo, relativamente, que este problema começou
a ser tratado pela medicina preventiva. As primeiras experiências e estudos neste campo datam de
1895 através da descoberta do raio X.
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4.2.6.1 Radiações Ionizantes
As radiações ionizantes são as que oferecem maiores riscos devido ao fato de que não são
percebidas ou captadas pelos sentidos físicos do organismo. Significa, então, que no momento em
que é atingida pelas radiações ionizantes a pessoa não sente nada, não percebe nada.
• Pesquisa – Laboratórios de pesquisa aceleradores de partículas e de reatores nucleares são
utilizados para descobrir novas partículas, conhecer melhor a estrutura de compostos
químicos, o metabolismo de certos alimentos e também para produzir novas fontes artificiais
de radiações ionizantes.
• Medicina – Tratamento de doenças e em pesquisas médicas e biológicas.
• Indústria – Indicadores em análises químicas, detecção de impureza, pesquisa de corrosão e
difusão de metais, falhas de estruturas metálicas e identificação de soldas defeituosas,
emissores de radiações penetrantes na medida de espessura, densidade, na radiografia,
produção de energia e localização de objetos ocultos.
• Efeitos das Radiações Ionizantes sobre o organismo humano: Os efeitos das radiações sobre
o organismo dependem da dose recebida e podem se fazer sentir através da ingestão, da
inalação e da absorção através da pele.
Através da ingestão, os elementos radioativos penetram no organismo pela água ou comida
contaminada.
A inalação de gases e poeiras radioativas corresponde a um grande perigo, devido ao fato de que a
radiação é lançada diretamente dentro dos pulmões e nesse caso, pode ser facilmente absorvida.
A absorção através da pele é a mais comum e também muito perigosa. Quando atinge todo o corpo,
o principal efeito é sobre o sangue e sobre os órgãos formadores de sangue.
Danos mais comuns:
• Anemia;
• Leucemia;
• Câncer de pele;
• Câncer ósseo;
• Câncer de tiróide;
• Cataratas, cegueira;
• Queimaduras;
• Esterilidade;
• Alterações nas gerações futuras do indivíduo exposto.
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Equipamentos que emitem radiações não ionizantes:
• Forno de micro-ondas;
• Radares para barcos;
• Lasers;
• Inspeção para controle de qualidade;
• Soldagem elétrica;
• Lâmpadas ultravioleta para eliminar germes.
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• Exposição solar.
• Efeitos da Radiação Ultravioleta
• Úlcera na córnea;
• Conjuntivite;
• Câncer da pele.
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Ferramentas e EPI´s Inadequados e/ou Defeituosos - Transporte Incorreto - Sinalização Deficiente,
etc.
4.6.1.4 Ventilação
Pode ser exaustora, retirando o ar contaminado no local de formação do contaminante, ou diluidora,
que é aquela que joga ar limpo dentro do ambiente, diluindo o ar contaminado.
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Exemplos:
Nos tanques de solventes, nas operações com colas, nas operações geradoras de poeiras, nos rebolos
de rebarbamento de peças fundidas.
4.6.1.5 Umidificação
Onde há poeiras, o risco de exposição pode ser eliminado ou diminuído pela aplicação de água ou
neblina. Muitas operações, feitas a úmido, oferecem um risco bem menor à saúde.
Exemplos:
Mistura de areias de fundição, varredura a úmido.
4.6.1.6 Segregação
Segregação quer dizer separação. Nesta medida de controle, separa-se a operação ou equipamento
do restante, seja no tempo seja no espaço. Separar no tempo quer dizer fazer a operação fora do
horário normal do resto do pessoal; separar no espaço significa colocar a operação à distância, longe
dos demais. O número de pessoas expostas ficará bastante reduzido e aqueles que devem ficar junto
à operação irão receber proteção especial.
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4.6.2 Medidas relativas ao pessoal
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5. NOÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
O Fogo uma reação química de oxidação com desprendimento de luz e calor, esta reação é
denominada de combustão. Para que isso ocorra é necessário a união de quatro elementos essenciais
do fogo, que são:
• Combustível - É toda substancia capaz de queimar e alimentar a combustão. Ele serve de
campo de propagação ao fogo. Os combustíveis podem ser, sólidos, líquidos ou gasosos. Ex:
madeira, papel, tinta, algodão, álcool, gasolina, etc.
• Comburente - É o elemento que dá vida às chamas, e intensifica a combustão. O mais
comum é que o oxigênio desempenhe este papel, porem não é o único, existindo outros
gases.
• Calor - Forma de energia que eleva a temperatura. Gerada da transformação de outra
energia, através de processo físico ou químico. É a condição favorável causadora da
combustão.
• Reação em cadeia - É a queima auto-sustentável. É a união dos três itens acima descritos,
gerando uma reação química. Quando o calor irradiado das chamas atinge o combustível e
este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o comburente e queimam,
irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
A retirada de um ou mais dos componentes acima citados resulta em extinção da combustão.
A combustão ocorre em presença de oxigênio. Condições para a combustão
• De 0 a 8% de O2 Não ocorre
• De 8 a 13% de O2 lenta
• De 13 a 21% de O2 viva
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• Comprimidos
• Em tubulações
Existem duas classes de gases:
• Comburentes: aqueles que possibilitam a existência da combustão.
Exemplo: oxigênio
• Gases Inertes: servem para suprimir a combustão - são os agentes extintores.
Exemplos: gás carbônico, nitrogênio, etc.
• Precauções em caso de incêndio de pequeno porte
• Seguir corretamente as instruções de uso do extintor; ter sempre os extintores em local livre
e não distantes mais do que a 1 metro do piso.
• Sinalização correta.
• Cuidado ao apagar incêndios em sistemas de extração.
• Após o uso do extintor, notificar o serviço de segurança para recarregamento.
• Precaução em caso de incêndio de grande porte
• Manter a calma e dar o alarme.
• Desligar imediatamente a capela e fechar as saídas de gás.
• Fazer a evacuação com calma.
• Em caso de fumaça, ande o mais rente possível do piso.
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• Condução - É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula.
Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzindo através deles como se
fosse um só corpo.
• Convecção - É a transferência de calor pelo próprio movimento ascendente de massas de
gases ou líquido.
• Irradiação - É a transmissão de calor por ondas de energia caloríficas que se deslocam
através do espaço.
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5.6 Agentes Extintores
• Água. Utilizado nos incêndios de classe A.
• Espuma. Utilizado nos incêndios de classes A e B.
• Gás Carbônico (CO2). Utilizado nos incêndios de classes A, B e C.
• Pó Químico Seco (PQS). Utilizado nos incêndios de classes B e C
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Ponto de fulgor: é a menor temperatura na qual um líquido combustível ou inflamável desprende
vapores em quantidade suficiente para que a mistura vapor-ar, logo acima de sua superfície,
propague uma chama a partir de uma fonte de ignição. Os vapores liberados a essa temperatura não
são, no entanto, suficientes para dar continuidade a combustão. A pressão atmosférica influi
diretamente nesta determinação.
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6. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Prevenir acidentes é sempre a melhor solução, mas nem sempre isto é possível. Por isso é
fundamental saber como agir em situações de emergência.
Os Primeiros Socorros são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma pessoa
em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba
assistência definitiva. Protegem a vítima contra maiores danos, até a chegada de um profissional de
saúde especializado. No entanto, algumas recomendações devem ser seguidas:
• Manter a respiração
• Manter a circulação
• Cessar hemorragias
• Impedir o agravamento da lesão
• Prevenir o estado de choque
• Proteger as áreas queimadas
• Manter as áreas com suspeitas de fratura ou luxação protegidas e imobilizadas
• Transportar cuidadosamente
Ao abordar a vítima, falar sempre com segurança, observando seu estado de consciência. E não
fazer nada mais do que o rigorosamente o essencial para controlar a situação até a chegada do
socorro qualificado.
Se a vítima estiver consciente, perguntar seguidamente: nome, endereço e telefone. Caso comece a
trocar idéias ou não se lembrar, observar e removê-la o mais rápido possível para socorro
especializado.
Caso a vítima tenha sede, não oferecer líquidos para beber, apenas molhar a boca com gaze úmida
A segurança da equipe é a prioridade número um. Exemplos de situação de risco:
a) colisão
b) atropelamento
c) desabamento
d) instabilidade de veículo colidido
e) incêndio
f) explosão
g) contaminação com produtos tóxicos
h) eletrocução
i) agressão
Suspeitar de traumatismos graves quando:
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a) quedas > 6m
b) colisões a mais de 32Km/h
c) expulsão do paciente para fora do veículo
d) morte de um ocupante do veículo
e) danos severos ao veículo
6.1 Autoproteção
Todas as preocupações devem ser tomadas durante o exame e a manipulação da vítima para evitar
lesões corporais ao socorrista ou sua contaminação por agentes biológicos (micróbios) ou
substâncias tóxica.
Caso o local de socorro ofereça riscos que não possam ser neutralizados, remover rapidamente a
vítima para local seguro, mas sempre que possível fazer avaliação e estabilização do paciente.
6.4.1 Respiração
Avaliar a freqüência (rápida, normal ou lenta) e profundidade das respirações.
a) Ver a expansão
b) Ouvir o movimento aéreo pela boca e nariz e ruídos anormais
c) Sentir o ar sendo expirado
d) Observa dificuldade respiratória e a coloração da pele e mucosas
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e) Iniciar respiração artificial nas vítimas com ausência de movimentos respiratórios (apnéicas)
ou com respiração lenta e superficial.
6.4.2 Circulação
a) Observar a coloração da pele, pacientes. A palidez ou tom acizentado de pele indicam
problema circulatório.
b) Palpar pulso carotídeo ao mesmo tempo que o pulso radial
c) A presença de pulso carotídeo indica atividade cardíaca e o pulso radial indica
grosseiramente
d) Avaliar a temperatura da pele, o choque é sugerido pela presença de pele fria.
e) Iniciar reanimação cardiopulmonar (RCP) na ausência de pulso carotídeo com massagem
cardíaca externa.
f) Ignorar hemorragias discretas.
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d) Iniciar ressuscitação cardio pulmonar - RCP.
A imobilização de fraturas de extremidades deve ser feita antes de colocar pacientes estáveis sobre a
prancha longa. Em pacientes instáveis é feita a caminho do hospital.
6.6 Lesão na qual objeto perfura pele e tecidos mais profundos e fica parcialmente
exteriorizado.
a) Expor a lesão.
b) Nunca remover objetos. Existe risco significativo de precipitar hemorragia.
c) Estabilizar o objeto com curativo apropriado.
d) Não tentar partir ou imobilizar o objeto, exceto nos casos em que isto seja essencial para
possibilitar o transporte.
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na presença de corpos estranhos.
b) Não utilizar medicamentos tópicos.
c) Não tentar remover os objetos. Estabilizá-los com curativo apropriado.
d) Oclusão bilateral com gaze umedecida.
e) Em caso de extrusão de globo ocular, não tentar recolocá-lo. Efetuar a oclusão ocular
bilateral.
f) A remoção de lente de contato deve ser efetuada somente em vítimas inconscientes, que não
apresentem lesão ocular.
6.8 Hemorragias
É definida como perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo.
a) Desobstruir vias aéreas e efetuar assistência ventilatória se necessário.
b) Compressão direta da lesão:
c) Elevar as extremidades com sangramento acima do nível do coração.
d) Comprimir o ferimento com a mão.
e) Colocar compressa sobre o ferimento, efetuando a compressão dieta da lesão com a mão.
Caso a compressa fique encharcada de sangue, retire a primeira e coloque a segunda
compressa, observando se a lesão está diretamente comprimida.
f) Se necessário colocar novas compressas secas.
g) Fixar compressa sobre o ferimento com bandagem ou, caso não disponha de bandagem
manter a compressão manual.
h) Em alguns casos pode ser necessário ocluir o pulso para parar o sangramento.
6.8.1.1 Torniquete
É o último recurso em hemorragias graves nas extremidades que não respondem às medidas já
descritas.
a) Utilizar panos largos.
b) Envolver o membro com pano logo acima do ferimento.
c) Fazer um meio nó.
d) Colocar um pedaço de madeira no meio.
e) Dar um nó completo sobre o pedaço de madeira.
f) Torcer moderadamente o pedaço de madeira até parar a hemorragia.
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g) Fixar com um nó a madeira.
h) Marcar em lugar visível na vítima TQ (torniquete) e anote a hora.
i) Só afrouxar o torniquete no hospital.
6.9 Choque
É o quadro clínico que resulta da incapacidade do sistema cardiovascular de prover circulação
sangüínea suficiente para os órgãos.
Todo politraumatizado taquicárdico e pálido está em choque até que se prove o contrário.
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6.9.1 Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
Os componentes desta técnica incluem: avaliação do nível de consciência, ativação de socorro
médico, abertura de vias aéreas, avaliação da respiração, realização de respiração artificial,
verificação de pulso e compressões torácicas.
6.9.7 Respiração
Verificar a presença de respiração espontânea, caso a vítima esteja em apnéia ou com respiração
ineficaz ventilar a vítima duas vezes. Caso o toráx não se expanda com a ventilação tente
reposicionar a cabeça e ventilar novamente, o insucesso indica que provavelmente existe obstrução
de vias aéreas por corpo estranho.
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6.9.8 Avaliação da ausência de pulso
A PCR é reconhecido pela ausência de pulso nas grandes artérias de vítimas inconscientes, nos
adultos a artéria utilizada é a carótida.
6.9.11 Reavaliação
Verificar pulso carotídeo após 1 minuto de RCP, depois a cada 3 minutos.
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7. SISTEMA DE GESTÃO SMS
Consiste em um conjunto de atividades planejadas, formalmente, que a empresa realiza para gerir
ou administrar sua relação com o meio ambiente, saúde e segurança do trabalho. É a forma pela
qual a empresa se mobiliza, interna e externamente , para atingir e demonstrar um desempenho
ambiental correto, controlando os impactos de suas atividades, produtos e serviços no meio
ambiente.
A norma NBR ISO 14001 contém os requisitos para a implantação do SGA em uma empresa,
podendo ser aplicada a qualquer atividade econômica, fabril ou prestadora de serviços.
Se a empresa já implantou ou está implantando a ISO 9000, as vantagens são ainda maiores quando
da implantação do SGA. Existem pontos de convergência entre as normas ISO 140000 e ISO 9000.
Um fator importante em um SGA é a legislação ambiental, pois para uma empresa receber avaliação
da conformidade, além de implantar um SGA, é necessário o atendimento das exigências contidas
na legislação ambiental em vigor, a qual a empresa deve se submeter quando da licença do projeto,
da instalação ou da expansão da capacidade.
A norma OHSAS é a referência usada pelas empresas para certificação de segurança e saúde
ocupacional.
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8. BIBLIOGRAFIA
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