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CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem
verificar a divisibilidade sem se efetuar a divisão. Essas regras são chamadas de
critérios de divisibilidade.
DIVISIBILIDADE POR 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou
seja, quando ele é par.
Exemplos:
1) 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.
2) 237 não é divisível por 2, pois não é um número par.
DIVISIBILIDADE POR 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos
for divisível por 3.
Exemplo:
234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+3+4=9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.
DIVISIBILIDADE POR 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos
dois últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplo:
1800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.
DIVISIBILIDADE POR 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos:
1) 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
2) 90 é divisível por 5, pois termina em 0.
3) 87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.
1
DIVISIBILIDADE POR 6
Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3.
Exemplos:
1) 312 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (par) e por 3 (soma: 6).
2) 5214 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (par) e por 3 (soma: 12).
3) 716 não é divisível por 6, (é divisível por 2, mas não é divisível por 3).
4) 3405 não é divisível por 6 (é divisível por 3, mas não é divisível por 2).
DIVISIBILIDADE POR 8
Um número é divisível por 8 quando termina em 000, ou quando o número formado pelos
três últimos algarismos da direita for divisível por 8.
Exemplos:
1) 7000 é divisível por 8, pois termina em 000.
2) 56104 é divisível por 8, pois 104 é divisível por 8.
3) 61112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por 8.
4) 78164 não é divisível por 8, pois 164 não é divisível por 8.
DIVISIBILIDADE POR 9
Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos
for divisível por 9.
Exemplo:
2871 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+8+7+1=18, e como 18
é divisível por 9, então 2871 é divisível por 9.
DIVISIBILIDADE POR 10
Um número natural é divisível por 10 quando ele termina em 0.
Exemplos:
1) 4150 é divisível por 10, pois termina em 0.
2) 2106 não é divisível por 10, pois não termina em 0.
DIVISIBILIDADE POR 11
Um número é divisível por 11 quando a diferença entre as somas dos valores absolutos
dos algarismos de ordem ímpar e a dos de ordem par é divisível por 11.
O algarismo das unidades é de 1ª ordem, o das dezenas de 2ª ordem, o das centenas de
3ª ordem, e assim sucessivamente.
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Exemplos:
1) 87549
Si (soma das ordens ímpares) = 9+5+8 = 22
Sp (soma das ordens pares) = 4+7 = 11
Si-Sp = 22-11 = 11
Como 11 é divisível por 11, então o número 87549 é divisível por 11.
2) 439087
Si (soma das ordens ímpares) = 7+0+3 = 10
Sp (soma das ordens pares) = 8+9+4 = 21
Si-Sp = 10-21
Como a subtração não pode ser realizada, acrescenta-se o menor múltiplo de 11 (diferente de
zero) ao minuendo, para que a subtração possa ser realizada: 10+11 = 21. Então temos a subtração
21-21 = 0.
Como zero é divisível por 11, o número 439087 é divisível por 11.
DIVISIBILIDADE POR 12
Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4.
Exemplos:
1) 720 é divisível por 12, porque é divisível por 3 (soma=9) e por 4 (dois últimos
algarismos, 20).
2) 870 não é divisível por 12 (é divisível por 3, mas não é divisível por 4).
3) 340 não é divisível por 12 (é divisível por 4, mas não é divisível por 3).
DIVISIBILIDADE POR 15
Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5.
Exemplos:
1) 105 é divisível por 15, porque é divisível por 3 (soma=6) e por 5 (termina em 5).
2) 324 não é divisível por 15 (é divisível por 3, mas não é divisível por 5).
3) 530 não é divisível por 15 (é divisível por 5, mas não é divisível por 3).
DIVISIBILIDADE POR 25
Um número é divisível por 25 quando os dois algarismos finais forem 00, 25, 50 ou 75.
Exemplos:
200, 525, 850 e 975 são divisíveis por 25.
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NÚMEROS PRIMOS
Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o
1 e ele mesmo.
Exemplos:
1) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo.
2) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.
3) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é um número primo.
Observações:
=> 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é ele mesmo.
=> 2 é o único número primo que é par.
Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos.
Exemplo: 15 tem mais de dois divisores => 15 é um número composto.
• Reconhecimento de um número primo
Para saber se um número é primo, dividimos esse número pelos números primos
2, 3, 5, 7, 11 etc. até que tenhamos:
=> ou uma divisão com resto zero e neste caso o número não é primo,
=> ou uma divisão com quociente menor que o divisor e o resto diferente de
zero. Neste caso o número é primo.
Exemplos:
1) O número 161:
• não é par, portanto não é divisível por 2;
• 1+6+1 = 8, portanto não é divisível por 3;
• não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
• por 7: 161 / 7 = 23, com resto zero, logo 161 é divisível por 7, e portanto não é um
número primo.
2) O número 113:
• não é par, portanto não é divisível por 2;
• 1+1+3 = 5, portanto não é divisível por 3;
• não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
• por 7: 113 / 7 = 16, com resto 1. O quociente (16) ainda é maior que o divisor (7).
• por 11: 113 / 11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o divisor (11), e
além disso o resto é diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 é um número
primo.
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DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS
Todo número natural, maior que 1, pode ser decomposto num produto de dois ou
mais fatores.
Decomposição do número 24 num produto:
24 = 4 x 6
24 = 2 x 2 x 6
24 = 2 x 2 x 2 x 3 = 23 x 3
No produto 2 x 2 x 2 x 3 todos os fatores são primos.
Chamamos de fatoração de 24 a decomposição de 24 num produto de fatores
primos. Então a fatoração de 24 é 23 x 3.
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1º) decompomos o número em fatores primos;
2º) traçamos uma linha e escrevemos o 1 no
alto, porque ele é divisor de qualquer
número;
Dois números naturais sempre têm divisores comuns. Por exemplo: os divisores comuns
de 12 e 18 são 1,2,3 e 6. Dentre eles, 6 é o maior. Então chamamos o 6 de máximo
divisor comum de 12 e 18 e indicamos m.d.c.(12,18) = 6.
Alguns exemplos:
mdc (6,12) = 6
mdc (12,20) = 4
mdc (20,24) = 4
mdc (12,20,24) = 4
mdc (6,12,15) = 3
6
CÁLCULO DO M.D.C.
Nesse processo efetuamos várias divisões até chegar a uma divisão exata. O
divisor desta divisão é o m.d.c. Acompanhe o cálculo do m.d.c.(48,30).
Regra prática:
1º) dividimos o número maior pelo número menor;
48 / 30 = 1 (com resto 18)
2º) dividimos o divisor 30, que é divisor da divisão anterior, por 18, que é o resto da
divisão anterior, e assim sucessivamente;
30 / 18 = 1 (com resto 12)
18 / 12 = 1 (com resto 6)
12 / 6 = 2 (com resto zero - divisão exata)
3º) O divisor da divisão exata é 6. Então m.d.c.(48,30) = 6.
• NÚMEROS PRIMOS ENTRE SI
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Dois ou mais números são primos entre si quando o
máximo
divisor comum desses números é 1.
Exemplos:
Os números 35 e 24 são números primos entre si, pois mdc (35,24) = 1.
Os números 35 e 21 não são números primos entre si, pois mdc (35,21) = 7.
• PROPRIEDADE DO M.D.C.
Dentre os números 6, 18 e 30, o número 6 é divisor dos outros dois. Neste caso, 6 é
o m.d.c.(6,18,30). Observe:
6=2x3
18 = 2 x 32
30 = 2 x 3 x 5
Portanto m.d.c.(6,18,30) = 6
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MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)
CÁLCULO DO M.M.C.
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PROCESSO DA DECOMPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
Neste processo decompomos todos os números ao
mesmo tempo, num dispositivo como mostra a figura ao lado.
O produto dos fatores primos que obtemos nessa
decomposição é o m.m.c. desses números. Ao lado vemos o
cálculo do m.m.c.(15,24,60)
Portanto, m.m.c.(15,24,60) = 2 x 2 x 2 x 3 x
5 = 120
PROPRIEDADE DO M.M.C.
Entre os números 3, 6 e 30, o número 30 é múltiplo dos outros dois. Neste caso, 30
é o m.m.c.(3,6,30). Observe:
m.m.c.(3,6,30) = 2 x 3 x 5 = 30
Considerando os números 4 e 15, que são primos entre si. O m.m.c.(4,15) é igual a
60, que é o produto de 4 por 15. Observe:
m.m.c.(4,15) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60
: A intersecção B
: A união B
a - b: diferença de A com B
a < b: a menor que b
: a menor ou igual a b
a > b: a maior que b
: a maior ou igual a b
:aeb
: a ou b
CONCEITOS DE CONJUNTOS
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{ } ou .
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Produto Cartesiano: dados os conjuntos A e B, chama-se peoduto cartesiano A
com B, ao conjunto AxB, formado por todos os pares ordenados (x,y), onde x é
elemento de A e y é elemento de B, ou seja
Número de subconjuntos de um conjunto: se um conjunto A possuir n
elementos, então existirão 2n subconjuntos de A.
PORCENTAGEM
RAZÃO CENTESIMAL
Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão
centesimal. Alguns exemplos:
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Logo, ele vendeu 25 cavalos, que representa a porcentagem procurada.
Portanto, chegamos a seguinte definição:
Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um
determinado valor.
Exemplos:
• Calcular 10% de 300.
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Quadrado
Retângulo
Triângulo Paralelogramo
Trapézio Losango
Triângulo equilátero
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES
km hm dam m dm cm mm
Para transformar hm em m (duas posições à direita) devemos multiplicar por 100 (10 x
10).
16,584 x 100 = 1.658,4
Ou seja:
16,584hm = 1.658,4m
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MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES
Medidas Agrárias
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As medidas agrárias são utilizadas parea medir superfícies de campo, plantações,
pastos, fazendas, etc. A principal unidade destas medidas é o are (a). Possui um múltiplo,
o hectare (ha), e um submúltiplo, o centiare (ca).
Unidade
hectare (ha) are (a) centiare (ca)
agrária
Equivalência
100a 1a 0,01a
de valor
Lembre-se:1 ha = 1hm2
1a = 1 dam2
1ca = 1m2
MEDIDAS DE VOLUME
Introdução
Freqüentemente nos deparamos com problemas que envolvem o uso de três
dimensões: comprimento, largura e altura. De posse de tais medidas tridimensionais,
poderemos calcular medidas de metros cúbicos e volume.
Metro cúbico
A unidade fundamental de volume chama-se metro cúbico. O metro cúbico (m3) é
medida correspondente ao espaço ocupado por um cubo com 1 m de aresta.
Múltiplos e submúltiplos do metro cúbico
Unidade
Múltiplos Fundament Submúltiplos
al
quilômetro hectômetro decâmetr metro decímetr centímetro milímetro
cúbico cúbico o cúbico cúbico o cúbico cúbico cúbico
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES
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Observe a seguinte transformação:
• transformar 2,45 m3 para dm3.
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
Para transformar m3 em dm3 (uma posição à direita) devemos multiplicar por 1.000.
2,45 x 1.000 = 2.450 dm3
MEDIDAS DE CAPACIDADE
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TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES
MÉDIA PONDERADA
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A média aritmética ponderada p de um conjunto de números x1, x2, x3, ..., xn cuja
importância relativa ("peso") é respectivamente p1, p2, p3, ..., pn é calculada da seguinte
maneira:
p =
EXEMPLO: Alcebíades participou de um concurso, onde foram realizadas provas de
Português, Matemática, Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2,
respectivamente. Sabendo que Alcebíades tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática,
5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual foi a média que ele obteve?
p =
Razões trigonométricas
Catetos e Hipotenusa
Em um triângulo chamamos o lado oposto ao ângulo reto
de hipotenusa e os lados adjacentes de catetos.
Observe a figura:
Hipotenusa:
Catetos: e
Hipotenusa: , m( ) = a.
Catetos: , m( ) = b.
, m( ) = c.
Ângulos: , e .
Tomando por base os elementos desse triângulo, podemos definir as seguintes razões
trigonométricas:
• Seno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto oposto a esse
ângulo e a medida da hipotenusa.
Assim:
Assim:
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RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Tangente
• Tangente de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto oposto e a
medida do cateto adjacente a esse ângulo.
Assim:
23
Exemplo:
Observações:
1. A tangente de um ângulo agudo pode ser definida como a razão entre seno deste
ângulo e o seu cosseno.
Assim:
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As razões trigonométricas de 30º, 45º e 60º
Resumindo
x sen x cos x tg x
30º
45º
60º
Equações de 2º grau
Definições
Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x, toda equação da forma:
ax2 + bx + c = 0; a, b, c IR e
Exemplo:
• x2 - 5x + 6 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = -5 e c = 6.
• 6x2 - x - 1 = 0 é um equação do 2º grau com a = 6, b = -1 e c = -1.
• 7x2 - x = 0 é um equação do 2º grau com a = 7, b = -1 e c = 0.
• x2 - 36 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = 0 e c = -36.
Nas equações escritas na forma ax² + bx + c = 0 (forma normal ou forma reduzida de
uma equação do 2º grau na incógnita x) chamamos a, b e c de coeficientes.
a é sempre o coeficiente de x²;
b é sempre o coeficiente de x,
c é o coeficiente ou termo independente.
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Uma equação do 2º grau é completa quando b e c são diferentes de zero. Exemplos:
x² - 9x + 20 = 0 e -x² + 10x - 16 = 0 são equações completas.
Uma equação do 2º grau é incompleta quando b ou c é igual a zero, ou ainda quando
ambos são iguais a zero. Exemplos:
• x² - 36 = 0 • x² - 10x = 0 • 4x² = 0
(b = 0) (c = 0) (b = c = 0)
2ª Propriedade:
Solução
Inicialmente, colocamos x em evidência:
Para o produto ser igual a zero, basta que um dos fatores também o seja. Assim:
número positivo, não tendo raiz real caso seja um número negativo.
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Resolução de equações completas
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Podemos representar as duas raízes reais por x' e x", assim:
Exemplos:
• resolução a equação:
Temos
Resumindo
Dada a equação ax² + bx + c = 0, temos:
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NOÇÕES DE LÓGICA
SENTENÇA OU PROPOSIÇÃO
a) O elefante é um mamífero
b) As árvores falam.
c) Há infinitos números primos.
Nosso interesse irá se concentrar nas proposições que podem assumir apenas dois
valores lógicos: verdadeiro ou falso.
MODIFICADOR
Uma proposição pode ser formada a partir de outra, pelo uso do modificador “não”. Ao
acrescentar o modificador “não” a uma proposição obtemos a sua negação.
Indicando uma proposição por p, sua negação será representada por ~ p, que se lê: “não
p” .
Exemplos:
Se uma proposição é verdadeira, sua negação será falsa. DA mesma forma, se uma
proposição é falsa, sua negação será verdadeira.
p ~p
V F
F V
Exemplo:
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É fácil observar que, em qualquer caso: ~ (~ p) = p
CONECTIVOS
Conectivos são palavras usadas para formar uma proposição a partir de outra.
Os principais conectivos são: “e”, “ou”, “se... então”, “se e somente se”.
O CONECTIVO “E” ( /\ )
Sejam:
A proposição p /\ q será: “a água do mar é salgada e todo pássaro tem quatro pernas”.
p q p /\ q
V V V
V F F
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F V F
F V F
O CONECTIVO “OU” ( \/ )
Sejam:
p q p \/ q
V V V
V F V
F V V
F F F
Sejam:
p: hoje é Sábado.
q: amanhã irei à praia.
Vejamos o seguinte exemplo: José diz: “se Sábado chover então ficarei estudando”.
É fácil observar que a proposição p q somente será falsa quando apenas q for
falsa.
Sua tabela-verdade é:
p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V
Sejam:
P: a lua é um satélite.
Q: a Terra é um planeta.
A tabela-verdade de p ↔ q é:
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
TAUTOLOGIA
Exemplo:
p ~p p \/ ( ~ p )
V F V
F V V
CONTRADIÇÃO
p ~p p /\ ( ~ p )
V F F
F V F
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EXERCÍCIOS
1) Três irmãos – João, Eduardo e Ricardo – jogavam futebol quando, em dado momento
quebraram a vidraça da sala de sua mãe. Furiosa a mãe perguntou quem foi o
responsável.
Somente um dos três garotos dizia a verdade, e a mãe sabia que Eduardo estava
mentindo.
Então:
2) Existem três bolas: A, B e C. Pintei uma de vermelho, uma de branco e outra de azul,
não necessariamente nesta ordem. Somente uma das seguintes afirmações é
verdadeira:
A é vermelha
B não é vermelha
C não é azul
Então:
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Quantas dessas afirmações são falsas?
4) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao cinema. Se Glória vai ao cinema, então
Carla fica em casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla. Ora. Raul não
briga com Carla. Logo:
5) Três irmãs – Ana, Maria e Cláudia – foram a uma festa com vestidos de cores
diferentes. Uma vestia azul, a outra branco, e a terceira preto. Chegando à festa, o
anfitrião pergunto quem era cada uma delas. A de azul respondeu: “Ana é a que está
de branco”. A de branco falou: “Eu sou Maria”. E a de preto disse: “Claudia é quem
está de branco”. Como o anfitrião sabia que Ana sempre diz a verdade, que Maria às
vezes diz verdade, e que Cláudia nunca diz a verdade, ele foi capaz de identificar
corretamente quem era cada pessoa. As cores dos vestidos de Ana, Maria e Cláudia
eram, respectivamente:
6) Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Maria e Júlia têm a mesma idade. Se
Maria e Júlia têm a mesma idade, então João é mais moço do que Pedro. Se João é
mais moço do que Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria. Ora, Carlos não é
mais velho do que Maria. Então:
7) Toda criança é feliz. Algumas pessoas que usam óculos são infelizes. Logo:
2) A D F I : C F H .....
3) Relacione as séries que possuem a mesma seqüência lógica e assinale a opção que
contém a numeração correta>
(1) A F B E ( )HNLJ
(2) B G E D ( )LPNL
(3) L H E B ( )HNIM
(4) G L I G ( )UROL
(A) 2 4 1 3
(B) 2 1 4 3
(C) 2 4 3 1
(D) 1 4 3 2
(E) 1 4 2 3
4) AGEC = GNLI
DJHF ...........
(A) M S O Q
(B) J M O Q
(C) J Q P L
(D) J Q O M
(E) G O M J
5)
3
6 12
24 .... 96
ADGIQV ID DFHINO
7)
1 ; 16 ; 25 ; 64 ; ......
4 9 36 49 .....
9) 2 1 1 2 3 9 6 2
4 3 6 8 2 4 5
..…
___..... 39
(A) 5 (B) 6 (C) 7 (D) 8 (E) 9
10) Assinale a opção que contém a sequência correta das quatro bolas, de acordo com
as afirmativas abaixo:
11)
+ + = 17
- + = 11
- - = 1
x x = ......
(A) 160 (B) 135 (C) 120 (D) 108 (E) 100
12)Se considerarmos que cada valor expresso nos círculo representa a soma dos
números que estão nos 2 vértices que delimitam o respectivo lado do triângulo, a
soma dos valores correspondentes aos vértices deste triângulo será igual a:
x
(A) 21
(B) 25
(C) 30
1 1
(D) 35 4 2
(E) 40
y 1 z
6
40
13) Os carros de Artur, Bernardo e Cesar são, não necessariamente nesta ordem, uma
Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é cinza, um outro é verde, e o outro é
azul. O carro de Artur é cinza; o carro de Cesar é o Santana; e o carro de Bernardo não é
verde e não é a Brasília. As cores da Brasília, da Parati e do Santana são,
respectivamente;
14)Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loura, outra é morena e a
outra é ruiva. O agente sabe que uma delas se chama Bete, outra se chama Elza e a
outra se chama Sara. Sabe, ainda, que cada uma delas fará uma viagem a um país
diferente da Europa: uma delas irá à Alemanha, outra irá à França e a outra irá à
Espanha. Ao agente de viagens, que queria identificar o nome e o destino de cada
uma, elas deram as seguintes informações:
A loura: "Não vou à França nem à Espanha".
A morena: "Meu nome não é Elza nem Sara".
A ruiva: "Nem eu nem Elza vamos à França".
O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, que:
a) A loura é Sara e vai à Espanha.
b) A ruiva é Sara e vai à França.
c) A ruiva é Bete e vai à Espanha.
d) A morena é Bete e vai à Espanha.
e) A loura é Elza e vai à Alemanha.
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