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BRASILEIRA
QuARTA EDIÇÃO
Parte I
FARMACOPÉIA
BRASILEIRA
QUARTA EDIÇÃO
Parte I
1_
Rua Marcom. 131 - 2? andar
I 01047 - São Paulo - SP
•
Aprova a Parte I da Quarta Edição
da Farmacopéia Brasileira - Gene-
ralidades e Métodos de Análise - e
dá outras providências.
JOSÉ SARNEY
Lu{z Car/os Borges da Silve;ra
A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira formaliza agradecimentos ã Orga·
nização Pan·Arnericaoa da Saúde - OPAS, particularmente aos Ors. Marcelo Jorge Vernengo e Goy
Enrique Navas, e li. Comissão da Farmacopéia Européia, na pessoa do Or. Peter·Josef Schorn, pelo
apoio recebido no decorrer da elaboração desta obra.
Em decorrência da nova sistemática de apresentação da Farmacopéia Brasileira adotada nesta
edição, os textos da Parte I constituem-se em recomendações oficiais para todas as mo~ografias publi-
I""' cadas a partir de janeiro de 1989.
CONTEÚDO
I. PREFAcIO
11. HISTÓRICO
m. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA E COLABO-
RADORES
IV. GENERALIDADES
V. MÉTODOS DE ANÁLISE
V.1. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS APLICADOS A MEDICAMENTOS
V.I.I. Determinaçlo de peso em formas farmac8uticas
V.I.2. Determinaçlo de volume em formas farmac@uticas
V.1."3. Determinaçlo de resistencia mecânica em comprimidos
V.1.3.1. Dureza
V.I.3.2. Friabilidade
V.I.4. Testes de desintearaçlo
V.I.4.I. DeterminaçAo do tempo de desintegraçlo para comprimidos e cápsulas
V.I.4.2. Determinaçlo do tempo de desintegraçlo desuposit6rios, 6vulos e comprimidos vaginais
V.1.5. DeterminaçAo do tempo de dissoluçlo para comprimidos e cápsulas
V.2. MÉTODOS FíSICOS E FíSICO-QuíMICOS
V.2.I. Determinaçlo da massa
V.2.2. DeterminaçAo da temperatura e faixa de fuslo
V.2.3. Determinaçlo da temperatura de ebuliçlo e faixa de destilaçlo
V.2.4. Determinaçlo da temperatura de congelamento
V.2.5. Determinaçlo da densidade de massa e densidade relativa
V.2.6. Determinaçlo do indice de refraçlo
V.2.7. Determinaçlo da viscosidade
V.2.S. Determinaçlo do poder rotat6rio e do poder rotat6rio específico
V.2.9. Determinaçlo da perda por dessecaçlo
V.2.IO. Determinaçlo de cinzas sulfatadas (residuo por incineraçlo)
V.2.I1. Determinaçlo da granulometria dos pós
V.2.I2. Cor de liquidas
V.2.I3. Espectrofotometria de absorçlo atÔmica
V.2.I4. Espectrofotometria de absorçlo no uItravioleta, visiveI e infravermelho
V.2.15. Espectrofotometria de fluoresC@ncia
V.2.16. Turbidimetria e nefelometria
V.2.17. Cromatografia
V.2.17 .1. Cromatografia em camada delgada
V.2.17 .2. Cromatografia em papel
V.2.I7.3. Cromatografia em coluna
V.2.17.4. Cromatografia liquida de alta pressão
V.2.17.S. Cromatografia a gás
V.2.17.6. Material para cromatografia
V.2.I8. Polarografia
V.2.I9. Determinação do pH
V.2.2O. Determinação de água
V.2.2O.1. Método volumétrico
V.2.20.2. Método da destilação azeotr6pica
V.2.2O.3. Método gravimétrico
V.2.2I. Análise de solubilidade por fases
V.2.22. Eletroforese
V.3. MÉTODOS QUÍMICOS
V.3. I. Reações de identificação
V.3.1.1. Ions, gmpos e funções
- Acetato
- Acetila
- Alcal6ide
- Alumínio, íon
- Amina aromática primária
- Amônia e amina a1ifática volitil
- Amônio, íon
- Antimônio(IlI), íon
- Arsênio
- Barbitúrico sem substituinte no nitroa&nio
- Bário, íon
- Benzoato
- Bicarbonato
- Bismuto, íon
- Bissulfito
- Barato
- Brometo
- Cálcio, íon
- Carbonato
- Chumbo, íon
- Cianeto
- Citrato
- Clorato
- Cloreto
- Cobre(II), íon
- Éster
- Ferro
- Férrico, íon
- Ferroso, íon
- Fosfato (ou ortofosfato)
- Hipofosfito
- Iodeto
- Lactato
- Lítio, íon
- Magnésio, íon
- Mercúrío
- Mercúrio(lI), íon
- Mercúrio(I), íon
- Nitrato
- Nitrito
- Oxalato
- Permanganato
- Peróxido
- Potássio, ion
- Prata, íon
- Salicilato
-S6dio, íon
- Succinato
- Sulfato
- Sulfito
- Tartarato
- Tiocianato
- Tiossulfato
- Xantina
-Zinco, ie~
V.3.1.2. Identificação de esteróides por cromatografia em camada delgada
V.3.1.3. Pesquisa de esteróides estranhos por cromatografUl em camada delgada
V.3.1.4. Pesquisa de substâncias relacionadas a sulfonamidas por cromatografia em camada
delgada
V.3.1.5. ldentificaçJo de fenotiazinas por cromatografia em camada delgada
V.3.1.6. Pesquisa de impurezas reJacionadas a fenotiazinas por cromatografUl em camada delgada
V.3.2. Ensaios-limite para impurezas inorgAnicas
V.3.2.1. Ensaio-limite para c1oretos
V.3.2.2. Ensaio-limite para sulfatos
V.3.2.3. Ensaio-limite para metais pesados
V.3.2.4. Ensaio-limite para ferro
V.3.2.S. Ensaio-limite para arsênio
V.3.2.6. Ensaio-limite para amônia
V.3.3. Determinações em gorduras e óleos
V.3.3.1. DeterminaçlO da densidade relativa
V.3.3.2. Determinação da temperatura de fusão
V.3.3.3. Determinação da temperatura de solidificaçlo
V.3.3.4. Determinação do índice de refraçlo
V.3.3.S. Determinaçlo do poder rotat6rio
V.3.3.6. Determinação de água e sedimentos
V.3.3.7. Determinação do indice de acidez
V.3.3.8. Determinaçlo do índice de saponificaçlo
V.3.3.9. Determinaçlo do índice de ésteres
V.3.3.10. Determinação do indice de iodo
V.3. 3.11. Determinaçlo do indice de per6xidos
V.3.3.12. Determinaçlo do índice de hidroxila
V.3.3.13. Determinação do índice de acetila
V.3.3.14. Determinaçlo de matéria insaponificável
V.3.4. Ensaios
y ~.4.1. Titulações por diazotaçlo
V.3.4.2. Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl
V.3.4.2.1. Macrodetermínaçlo (Método I)
V.3.4.2.2. Semi-microdeterminação (Método 11)
V.3.4.3. Método de combustão em frasco de oxigênio
V.3.4.4. Titulações complexométricas
- Aluminio
- Bismuto
- Cálcio
-Chumbo
- Magnésio
- Zinco
V.3.4.5. TitulaçOes em meio não-aquoso
- Titulação de substâncias de caráter básico
- Titulação de sais de ácidos halogenados
- Titulação de substâncias de caráter ácido
V.3.4.6. Determinação da metoxila
V.3.4.7. Determinação do dióxido de enxofre
V.3.4.8. Determinação do álcool
- V.3.4.8.1. Método por destilação
- V.3.4.8.2. Método por cromatografia a gás
V.3.4.9. Análise de aminoácidos
V.4. MÉTODOS DE FARMACOGNOSIA
V.4.1. Preparo de material vegetal para observação e estudos histológicos
V.4.2. Métodos de análise de drogas vegetais
V.4.2.1. Amostragem
V.4.2.2. Determinação de material estranho
V.4.2.3. Determinação de água
V.4.2.4. Determinação de cinzas totais
V.4.2.5. Determinação de cinzas insolúveis em ácido
V.4.2.6. Determinação de óleos essenciais
V.4.2.7. Determinação de óleos fixos
V.4.2.8. Determinação do cineol
V.4.2.9. Determinaçllo do indice de espuma
V.4.2.10. Determinaçào de substâncias extraiveis por álcool
V.5. MÉTODOS BIOLÓGICOS
V.5.1. Testes de segurança biológica
V.S.I.1. Esterilidade
V.S.1.2. Pirog!nios
V.5.1.3. Toxicidade
V.S.1.4. Substâncias vasodepressoras
V.S.1.5. Histaniina
V.S.1.6. Contagem de microrganismos viáveis em produtos que não necessitam cumprir com o
teste de esterilidade
V.5.1. 7. Método geral para pesquisa e identificação de patógenos
V.S.l.7.l. Enriquecimento nlo-seletivo
- Substâncias solúveis em água
- Substâncias oleosas misclveis em água
- Substâncias solúveis em miristato de isopropila
- Pomadas e cremes lDsolúveis em miristato de isoproplla
- Gelatina
- Substâncias insolúveis ou parcialmente solúveis em água
V.S.1.7.2 Fase seletiva e testes de confmnaçlo
- Pseudomonas aeruginosa
- Staphylococcus aureus
- Salmonella sp.
- Escherichill coli
V.S.1.7.3. Descrição dos meios de cultura e reagentes
V.S.1.7.4. Esterilizaçào e acondicionamento dos meios de cultura
V.5.1.7.5. Capacidade seletiva e nutritiva dos meios de cultura e validação do teste para pes-
quisa e identificaçãO de patógenos
V.S.1.8. Substâncias pressoras
V.S.2. Ensaios
V.S.2.1. Ensaio biológico de oxitocina
- Método A: hipotensão arterial em frango
- Método B: contração do útero de rata in vitro
V.S.2.2. Ensaio biológico de corticotroflna
- Método A: subcutâneo
- Método B: intravenoso
V.S.2.3. Ensaio biológico de insulina
- Método A: convulsão em camundongos
- Método B: glicose sangUínea em coelhos
- Método C: glicose sangüinea em camundongos
V.S.2A. Duração do efeito da insulina
V.S.2.S. Ensaio biológico de glucagon
V.5.2.6. Ensaio biológico da heparina
V.5.2.7. Ensaio biológico de sulfato de protamina
V.5.2.8. Ensaio biológico de gonadotrofina sérica
V.5.2.9. Ensaio biológico de gonadotrofma coriônica
V.5.2.1O. Ensaio biológico de gonadorelina
V.5.2.11. Ensaio biológico de menotrofma
V.S.2.12. Ensaio biológico de digital
V.5.2.B. Ensaio biológico de vasopressina
V.5.2.14. Ensaio biológico de lipressina
V.5.2.IS. Ensaio biológico de felipressina
V.5.2.16. Ensaio biológico de somatotrofina
- Método A: aumento de peso corporal
- Método B: método da tíbia
V.5.2.17. Ensaio microbiológico de antibióticos
V.S.2.17.I. Ensaio microbiológico por difusão em ágar
V.5.2.17.2. Ensaio microbiológico por turbidimetria
VI. PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS APLICÁVEIS AOS ENSAIOS BIOLóGICOS
VI.I. GLOSSÁRIO DE SÍMBOLOS
VI.2. FUNDAMENTOS
VI.3. VALORES ABERRANTES
VIA. ENSAIOS DIRETOS
VI.5. ENSAIOS INDIRETOS QUANTITATIVOS
VI.5.l. Tipos de delineamento
VI.5.2. Análise de variância
VI.5.3. Testes de validade
VI.S.4. Estimativa da potência e limites de confiança
VI.6. MÉDIAS MÓVEIS
VI.7. ENSAIOS INDIRETOS "TUDO OU NADA"
VI.8. COMBINAÇÃO DE ESTIMATIVAS DE POTeNCIA
VI.8.1. Potência média ponderada e limites de confiança
VI.9. TABELAS ESTATÍSTICAS
VI.lO. EXEMPLOS DE ENSAIOS ESTATÍSTICOS
VI.IO.I. Exemplo de ensaio direto
VI. 10.2. Exemplos de ensaios indiretos quantitativos
VI.IO.3. Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada"
VI.lOA. Exemplo de combinaçlo de estimativas de potência
VII. RADlOFÁRMACOS
VIII. PRODUÇÃO DE DISCOS E METODOLOGIA PARA TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTI·
BACTERIANOS
VIII.I. PRODUÇÃO DE DISCOS
VIII.2. CONTROLE DOS DISCOS
IX. RECIPIENTES E MATERIAIS EMPREGADOS NA SUA FABRICAÇÃO
IX.I. MATERIAIS EMPREGADOS NA FABRICAÇÃO DE RECIPIENTES
IX.I.I. Material plástico
- Métodos gerais de análise de materiais plásticos
- Limpidez e grau de opalescência de soluções
- Ensaio por combustão em atmosfera de oxigênio
IX .1.1.1. Materiais plásticos à base de doreto de polivinila (PVC)
IX.I.I.2. Poliolefmas
IX.1.1.2.1. Polietileno de baixa densidade
IX.1.1.2.2. Polietileno de alta densidade
IX.1.1.2.3. Polipropileno
IX. 1. 1.2.4. Poliestireno
IX.1.1.2.S. Poliestireno opaco
IX.2. RECIPIENTES
IX.2.1. Recipientes de vidro
IX.2.2. Recipientes de material plástico
IX.2.2.1. Recipientes de material plástico para soluções injetáveis aquosas
IX.2.2.1.1. Recipientes à base de cloreto de polivinila
IX.2.2.2. Recipientes de material plástico para sangue e produtos do sangue
IX.2.2.2.1. Recipiente à base de cloreto de polivinila para sangue e produtos do sangue,
contendo ou não solução anticoagulante
X. MÉTODOS DE PREPARAÇÃO
X.I. MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
X.1.1. Métodos físicos
X.I.I.I. Esterilização pelo calor
X.1.1.2. Esterilização por radiação
X.1.1. 3. Esterilização por filtração
X.1.2. Método químico
X.1.2.1. Esterilização pelo óxido de etileno
X.2. INDICADORES BIOLÓGICOS
XI. SUBSTÂNCIAS CORANTES
XII.REAGENTES
XII. I. INDICADORES
XIl.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES
XII.3. SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS
XII.4. TAMPÕES
XIIII. ANEXOS
XlII.1. METODOLOGIA PARA O TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS
(ANTIBIOGRAMA)
XIlI.2. ANIMAIS DE LABORATÓRIO
XII1.2.I. Condições sanitárias
XIII.2.2. Ambiente
XIII.2.3. Nutrição
XIII.2.4. Genética
XIII.2.S. Ética
XIII.3. NOMES, SíMBOLOS E MASSAS ATÔMICAS
XlII.4. UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACOPÉIA E
EQUIV AL~NCIA COM OUTRAS UNIDADES
XIII.S. MICRORGANISMOS EMPREGADOS EM TESTES E ENSAIOS
Dando cumprimento às disposições do Decreto Federal n!? 78.840, de 25/11/1976, a nova edição
da Farmacopéia Brasileira vem ao encontro dos desejos da comunidade técnico-científica brasileira,
manifestamente interessada na revisão da edição anterior.
A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira, constituída pela Portaria n!? 151/82
do Exmo. Ministro da Saúde, só pôde realizar seu trabalho graças ao apoio decisivo da Secretaria Nacio-
nal de Vigilância Sanitária - SNVS - do Ministério da Saúde. Acordos e convênios celebrados entre a
SNVS, a Central de Medicamentos - CEME - do Ministério da Previdência e Assistência Social- MPAS
~ e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq -, asseguraram à Comis-
são recursos f"manceiros indispensáveis, incluindo bolsas de estudos para execução dos trabalhos.
A elaboração das monografias foi confiada a profissionais com efetiva experiência no assunto;
estas monografias foram revisadas por outros profissionais do mesmo campo de atividade. Apesar disto,
eventuais imperfeições, erros ou omissões são de responsabilidade exclusiva da Comissão Permanente de
Revisão da Farmacopéia Brasileira, a quem coube a aprovação do texto final.
A 4~ Edição da Farmacopéia Brasileira marca o início de nova era. Trata-se de edição na qual se
adota novo sistema de apresentação. O rápido avanço da tecnologia e a crescente complexidade das
substâncias medicinais determinam a necessidade de freqüentes revisões da farmacopéia. Para facilitar
estas revisões e possibilitar introdução de novas monografias e métodos de análise necessários, a Comissão
adotou esta nova forma de apresentação.
O presente volume constitui a Parte I da Farmacopéia e compreende as generalidades e os métodos
gerais de análise. A Parte 11 será constituída de monografias de matérias-primas e especialidades fanna-
cêuticas, publicadas em fascículos. Um índice indicará o título das monografias, seus números de refe-
rência e a data para sua entrada em vigor.
A Farmacopéia Brasileira em sua 4l!- edição tem vigência em todo o Território Nacional. ,A nomen-
clatura, os métodos de identificação e análise e todos os demais dados nela contidos prevalecem sobre
quaisquer outros assinalados em códigos farmacêuticos diversos. Nos casos omissos, podem ser utili·
zados a Farmacopéia Internacional, a Farmacopéia Européia e outros códigos farmacêuticos em suas
últimas edições. •
As monografias da Farmacopéia Brasileira 4l!- edição estabelecem parâmetros que o produto
deverá satisfazer a qualquer tempo durante seu período de uso e não para serem interpretados somente
como especificações para liberação por parte do fabricante.
A não inclusão de um fármaco ou adjuvante de fabricação na 4l!-edição da Farmacopéia Brasileira
não dispensa estas substâncias de análise segundo outros códigos oficiais; assim como a presença de
impureza não descrita especificamente na Farmacopéia não significa que a substância pode ser usada
pelo simples fato de a Farmacopéia não a especificar. Nestes casos, a decisão deve ser tomada com base
no bom senso técnico e nas boas práticas de fabricação.
A Farmacopéia é obra para profissionais devidamente qualificados e treinados. Por este motivo,
n[o fomece explicações didáticas, apresentando as monografias com redação clara, sucinta e desprovidas
de minúcias julgadas desnecessárias pela Comissão.
A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira toma públicos seus agradecimentos
a todos aqueles que colaboraram no preparo desta edição e, em especial, ao Conselho Federal de Far-
mácia pelo apoio que possibilitou a publicação oficial da F. Bras. N.
• Normas Nacionais extrafannacopéicas deveria obter previamente aprovaçlo da Comisslo Permanente de Revido
da Fannacopéia Brasileira do Conselho Nacional de Saúde.
11. HISTÓRICO
"São de natureza efêmera os livros desta ordem, destinados a espelharem um dos lados da farmacologia,
ciência que vai perco"er atualmente a fase mais acelerada da sua evolução'~ SOUZA MARTINS, in Rela-
tório de Introdução da ~ edição da Farmacopéia Portuguesa, 1876.
o vocábulo farmacopéia provém da aglutina- tando dela, entre outros, a FtDmacopéia Portu-
=
çã'o de dois termos gregos, a saber, q,&plJ,aK.oII guesa de 1794, o Codex Francês e o Código
= medicamento ou veneno, e trOtOr = fabricante e Farmadutico Lusitano, da autoria de Agostinho
fabricação. As farmacopéias constituem códigos Albano da Silveira Pinto, cuja primeira edição
farmacêuticos oficiais ou oficialmente adotados, foi publicada em 1835 e hoje considerada como a
nos quais se estabelecem a identificação, os padrões 2~ ediçfo da Farmacopéia Portuguesa.
de qualidade e os métodos de análise dos fármacos Já o Decreto n9 8.387 de 19/01/1882 estabelece
em uso. Existentes desde o século I1I, os primeiros textÚalmente: "para a preparação dos remédios
compêndios eram de caráter regional, pois os oficiais seguir-se-á a farmacopéia francesa, até que
fármacos de então eram provenientes de órgãos esteja composta uma farmacopéia brasileira ... ",
de animais, de minerais e, sobretudo, da flora situaçã'o esta que iria perdurar até 1926, quando o
local e nativa. Alguns chegaram a ser oficializados, Decreto n917.509 de 04/11/1926 aprovou a
embora em caráter regional, como, por exemplo, primeira Farmacopéia Brasileira, de autoria de
o formulário da Escola de Salemo - Regimen Rodolpho Albino Dias da Silva, tomada obriga-
Sanitatis, de 1066, adotado em 1240 por Frederico tória a partir de 15 de agosto de 1929.
lI, Rei das Duas Sicílias. As tentativas empreen- A primeira edição da Farmacopéia Brasileira
didas individualmente por diversos autores no ombreava com as farmacopéias da época, dos
sentido de unificar a descrição e identificação dos países mais desenvolvidos, revelando-se notável
fármacos mais importantes datam do final do pela precisã'o das monografias e, sobretudo, pelo
século XVII, e do século XVIII. Entre outras grande número de inclusões de fármacos obtidos
obras, merecem citação a Pharmacopeia Interna- da flora brasileira, não existentes em nenhuma
tionalis de Lémery (1690), as farmacopéias de outra farmacopéia.
James (1747), de De Quincy (1758), de Triller A constante evolução da farmacologia, a
(1764) e, especialmente, a Pharmacopeia Univer- introduçã'o de novos fármacos na terapêutica, o
salis, de Jourdan (1828), que compilava dados de surgimento de novos métodos de análise, mais
quase 50 farmacopéias e compêndios diferentes. modernos e precisos, e a necessidade de especifi-
Nenhum destes trabalhos, entretanto, possuía cações atualizadas para o controle de matéria-
caráter oficial. prima e produtos farmacêuticos são fatores funda-
As farmacopéias nacionais, de caráter oficial e mentais determinantes da obsolescência dos
adoção obrigatória, começam a surgir no final do códigos farmacêuticos e da necessidade de revisá-
século XVIII e início do século XIX. Assim, los e atualizá-Ios periodicamente. O Decreto que
foram publicadas as primeiras edições das farma- aprovou a primeira ediçã'o da Farmacopéia Brasi-
copéias, portuguesa (1794), holandesa (1805), leira foi omisso quanto às revisões; assim, a segunda
francesa (1818) e americana (1820). ediçll'o veio à luz quase 30 anos após a primeira
O Brasil Colônia adotava a Pharmacopéia Geral e representou cinco anos de trabalho de dez
para o Reino e Domínios de Portugal, de 1794, subcomissões especializadas. A 2~ ediçã'o incor-
cuja autoria é atribuída a Francisco Tavares, porou as aquisições decorrentes da própria atuali-
professor da Universidade de Coimbra. zaçã'o da farmacologia. Nll'o conseguiu, contudo,
Coma Independéncia, volta-se o Brasil à ser mais rica e precisa do que a primeira edição,
orientaçfo cultural francesa e, no campo da fruto de um s6 autor. O Decreto Federal n9 45.502
Farmácia, o Codex Medicamentarius francês de 27/02/1959, ao aprovar a 2~ edição da Farma-
adquire força legal. O Regulamento da Junta de copéia Brasileira, fixou sua revísio a cada dez anos.
Higil!ne Pública, mandado executar pelo Decreto Infelizmente, empecilhos diversos nll'o permitiram
n9828 de 29/09/1851, sem especificar qual a o cumprimento desse Decreto. Mais de 15 anos de-
farmacopéia a ser cumprida, estabelece lista de correram, até que se cogitasse de uma nova edição.
livros que as farmácias deveriam possuir, cons- Assim é que, em 25 de novembro de 1976, foi
oficializada, pelo Decreto n<J78.840, a terceira Assim, a 4~ edição surge com algum atraso.
ediçfo da Farmacopéia Brasileira. O mesmo Procurou-se, nesta ediça:o, sanar as deficiências
Decreto fixou em cinco anos o prazo para sua da anterior. Procurou-se, também, adotar métodos
revisão. Realizada em tempo determinado e modernos de análise, compatíveis, porém, com a
muito curto, tarefa possível de levar a termo realidade nacional. A publicação desta parte e a
somente graças ao apoio do Conselho Federal de adoçã'o de urna nova sistemática de apresentação
Farmácia, a obra despertou sensíveismanifestações que possibilita sua contínua atualização através
da comunidade técnico-científica, a recomendarem de revisões permanentes são as metas prioritárias
rápida revislio do seu texto, independente do que a Comissfo Permanente de Revisãoda Farma-
dispositivolegal. copéia Brasileirase propõe alcançar.
111. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO
DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA
PORTARIA MINISTERIAL N.o 333 DE 31.05.88, PUBLICA DA NO DIÁRIO
OFICIAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 01.06.1988, E
PORTARIA MINISTERIAL N~ 353 DE 09.06.1988.
PRESIDENlE SUBSTITUTO
ADELA ROSENKRANZ
ANTONIO CARLOS ZANlNI
Professora da Escola Paulista de Medicina, Consultora da
Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS Professor da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo
São Paulo, SP.
Sio Paulo, SP.
ADlLSON CADONHA
FlIlII1acêutico, Upjohn Produtos ANTONIO EUGeNIO CASTRO CARDOSO DE ALMElDA
Farmacêuticos Ltda. Farmacêutico, Instituto Nacional de
São Paulo, SP. Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ
Rio de' Janeiro, RJ.
ALEXANDRE PINTO CORRADO
Professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
ANTONIO PAIVA
Universidade de São Paulo
Professor da Escola Paulista de Medicina
Ribeirão Preto, SP.
São Paulo, SP.
ALFREDO KARL MASLOWSKY
Químico, Biogalênica Química ANTONIO ROBERTO TEIXEIRA
e Farmacêutica Ltda. Médico, Instituto Nacional de Controle de
São Paulo, SP. Qualidade em Saúde/FIOCRUZ
Rio de Janeiro, RJ.
ÁLVARO NORONHA DA COSTA
Farmacêutico, Indústria Química e
ARNOLD H. BECKETT
Farmacêutica Schering S.A.
Professor, Chelsea CoUege, Universidade de Londres.
Rio de Janeiro, RJ.
Consultor da Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Londres, Inglaterra.
AMAURY CARON DOS ANJOS
Professor do Curso de Farmácia da
Universidade Federal do Paraná ARON JURKIEWlCZ
Professor da Escola Paulista de Medicina
Curitiba, PR.
São Paulo, SP.
ANA BEATRIZ DA SILVA
Engenheira-Química, Instituto Nacional de AUGUSTO VILSON BORTOLUZZI
Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ Professor do Curso de Farmácia e Bioquímica da
Rio de Janeiro, RJ. Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS.
ANA MARIA BERGOLD
Professora da Faculdade de Farmácia da BARTYRA DE CASTRO AREZZO
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Comissio Nacional de Energia Nuclear
Bolsista do Conselho Nacional de Rio de Janeiro, RJ.
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Porto Alegre, RS.
BEATRIZ RIGON
ANA MARIA DA PENHA BRAGUIMPELLIN Núcleo de Processamento de Dados
Farmacêutica, Boehringer &; Cia. Ltda. Universidade Federal de Santa Maria
São Paulo, SP. Santa Maria, RS.
PETER J. SCHORN
Farmacêutico, Consultor da SALVADOR ALVES PEREIRA
Organização Pan·Americana da Saúde - OPAS Professor da Faculdade de Farmácia da
Strasbourg, França Universidade Federal Fluminense
Niterói, RJ.
REINALDO SPITZNER
Professor do Curso de S~RJIO LUIZ DALMORA
Farmácia da Universidade Federal do Paraná Professor do Curso de Farmácia e Bioquímica da
Curitiba, PR. Universidade de Santa Maria
Santa Maria, RS.
RENATO BARUFFALDI
Professor da Faculdade de Ciências SIGURD WALTER BACH
Professor do Curso de Farmácia da
Farmacêuticas da Universidade de Slo Paulo
Universidade Federal do Paraná
São Paulo, SP.
Curitiba, PR.
RENIKRANBECK
Professor do Curso de Farmácia da SILVANA FERREIRA VACCARI
Universidade Federal do Paraná Médica Veterinária da Universidade
Curitiba, PR. Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS
RICARDO SCHUCH
Professor da Faculdade de Ciências Farmàcêuticas da SILVIA STORPIR TIS
Universidade de São Paulo Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de
São Paulo, SP. Desenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPq
São Paulo, SP.
ROBERTO EDUARDO MORTEO
Professor da Faculdade de Farmácia da SIMONE GONÇALVES CARDOSO
Universidade Federal Fluminense Farmacêutica da Universidade
Niterói, RJ. Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS
ROBERTO PELLEGRINI
Farmacêutico, Upjohn Produtos Farmacêuticos Ltda.
São Paulo, SP. SONIA MARIA FERREIRA SIMAS SANTOS
Bióloga, Instituto Nacional de Controle de
ROBERTO RITTNER NETO Qualidade em Saúde!FIOCRUZ
Professor do Instituto de Química da Rio de Janeiro, RJ.
Universidade de Campinas
Campinas, SP.
TAKAKO SAlTO
RONALDO ALVES SILVEIRA Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Farmacêutico, Bayer do Brasil S.A. da Universidade de São Paulo
São Paulo, SP. São Paulo, SP.
COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOP~IA BRASILEIRA E COLABORADORES
TOSHlO HARAGUCHI
VIKTORIA TUTUNDJlAN
Professor do Curso de Ciências Farmacêuticas da
Engenheira-química, Boehringer & Cia. LIda.
Faculdade de Ciências Médicas da
São Paulo, SP.
Pontifícia Universidade Católica
Campinas, SP.
DE RADIATIVIDADE SOLUBIUDADE
becquerel - Bq = 1 desintegração nu- A solubilidade indicada não deve ser tomada no
clear por segundo sentido estrito de constante física, mas como
curie - Ci = 3,7 x 1010 Bq simples informação.
milicurie - mCi = 3,7 x 107 Bq As indicações sobre a solubilidade referem·se
microcurie - J,LCi = 3,7 x 104 Bq às determinações feitas à temperatura de 25°C.
gigabecquerel - GBq = 27,027 mCi A nlo ser que a monografia especifique dife-
megabecquerel- MBq = 27,027 J,LCi rentemente, a expressão soIrente refere-se à
quilobecquere1- kBq = 27,027 nCi água. )
A expressão partes refere-se à dissolução de
1 g de um sólido ou 1 rol de um líquido no número
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO de mililitros do solvente estabelecido no número
A Farmacopéia não fornece detalhes dos pro- deportes.
cessos de fabricação de substâncias químicas. As solubilidades aproximadas constantes nas
A indicação de que uma substância pode ser monografias são designadas por termo descritivo,
produzida por um método determinado não exclui cujo significado figura na tabela abaixo.
PORCENTAGENS
em conFlador - em temperatura entre OOCe
As concentrações em porcentagem são expressas -20°C.
como segue: em refrigerador - em temperatura entre 2 °c e
8°C; .
Por cento p/p (peso em peso) ou % (P/p) - local fresco - ambiente cuja temperatura
expressa o número de g de componentes em permanece entre 8 °c e 15 °C;
100 g de mistura. local frio - é o ambiente cuja temperatura não
Por cento p/V (peso em volume) ou % (P/v) excede 8°C.
- expressa o número de g de um componente em
100 m1 da solução. A menos que a monografia especifique diferente·
Por cento V/V (volume em volume) ou % (V/V) mente, quando um fármaco necessita ser conser·
- expressa o número de m1 de um componente em vado em local fresco, o mesmo pode ser conservado
100 m1 de solução. em refrigerador.
Por cento V/p (volume em peso) ou % (V /p) -
expressa o número de rol de um componente em Temperatura ambiente - é a temperatura nor·
100 g da mistura. malmente existente em um local de trabalho; entre
15 °c e 30 oCo
Local quente - é o ambiente cuja temperatura
A expressão por cento usada sem outra atri·
permanece entre 30 °c e 40 oCo
blriçãO significa: para mistura de sólidos e semi·
Calor excessivo - indica temperaturas acima de
sólidos, por cento p/p; para soluções ou suspensões
4O°C.
~e sólidos em líquidos, por cento p/V; para
soluções de líquidos, por cento V/V; para soluções
Quando a monografia não especificar condições
de gases em líquidos, por cento p/V; para expres-
de conservação, estas incluem proteção contra a
sar teor de óleos essenciais em drogas vegetais,
umidade, congelamento e calor excessivo.
por cento V/p.
MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO
INTERPRETAÇÃO DA PRECISÃO DOS DADOS E EMBALAGEM
NUMeRICOS E LIMITES DE TOLERÃNCIA
Compreende-se por material de acondiciona·
A precisão desejada nos testes, reações e ensaios mento e embalagem o recipiente, envoltório,
farmacopéicos é indicada pelo número de decio invólucro ou qualquer outra forma de proteção,
mais que se apresenta no texto. Por exemplo, removível ou nio, destinado a envasar, proteger,
20 indica valor não menor que 19,5 e não maior manter, cobrir ou empacotar, especificamente ou
que 20,5; 2,0 indica valor não menor que 1,95 e não, matérias-primas, reagentes e medicamentos.
Material de acondicionamento propriamente normas vigentes do órgão federal de Vigilância
dito é o que está em contato direto com seu Sanitária.
conteúdo durante todo o tempo. Considera-se
material de acondicionamento ampola, bisnaga, PRAZO DE VALIDADE
envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou de
plástico, frasco-ampola, cartucho, lata, pote, O prazo de validade limita o tempo durante o
qual o produto poderá ser usado. Os produtos
saco de papel e outros.
Embalagem é a que se destina à total proteção deverão indicar nos rótulos, quando tecnicamente
possível, e embalagens a data do término do prazo
do material de acondicionamento nas condições
de validade. Esta data identifica o tempo durante o
usuais de transporte, armazenagem e distribuiçio.
qual o fármaco estará de acordo com as exigências
Considera-se embalagem: caixas de papelão,
cartolina, madeira ou material plástico ou estojo da monografia farmacopéica, quando mantido sob
as condições de conservaçio indicadas.
de cartolina e outros.
Nã'o deve haver qualquer interação, entre o Quando o prazo de validade for indicado apenas
material de acondicionamento e o seu conteúdo, pelo mês e ano, entende-se como vencimento do
capaz de alterar a concentração, a qualidade ou prazo o último dia desse mês.
a pureza do material acondicionado.
As condições de acondicionamento são descritas SUBSTÃNCIAS ADnIV ANTES
nas monografias, utilizando-se os termos abaixo: Substâncias adjuvantes, tais como, conser-
vantes, estabilizantes, diluentes, desagregantes,
Recipiente bem fechado - é aquele que protege aglutinantes, deslizantes, anti-aderentes, entre
o seu conteúdo de perdas e contaminação por outras, são aquelas empregadas para preparar a
sólidos estranhos, nas condições usuais de mani- forma farmacêutica. Essas substâncias devem ser
pulação, transporte, armazenageme distribuição. inócuas nas quantidades adicionadas e nio devem
Recipiente perfeitamente fechado - é aquele prejudicar a eficácia terapêutica do medicamento.
que protege seu conteúdo de perdas e de contami- A presença de tais substâncias e a proporçio
nação por sólidos, líquidos e vapores estranhos, adicionada devem ser claramente indicadas nos
eflorescência, deliqüescência ou evaporaçio nas rótulos dos recipientes em que o produto é entre-
condições usuais de manipulação, distribuiçio, gue para consumo.
armazenageme transporte. A não ser que haja contra-indicação expressa, o
Recipiente hermético - é aquele impermeável ar dos recipientes pode ser substituído por dióxido
ao ar ou qualquer outro gás, nas condições usuais de carbono ou nitrogênio.
de manipulação, transporte, armazenagem e
distribuição. CORANTES
Cilindro de gás - é recipiente metálico perfei-
Nas preparaçClesfarmacêuticas é tolerada a pre-
tamente fechado, de paredes resistentes, destinado
sença de substâncias corantes enumeradas em XI.
a conter gás sob pressão, obturado por válvula
regulável, capaz de manter a saída do gás em
vazão determinada. AÇÃO, USO E DOSES
Recipiente para dose única - é o recipiente São as constantes do relatório para registro
hermético e que contém determinada quantidade do produto no órglo sanitário, atualizadas me-
do medicamento destinada a ser administrada de diante revisão bibliográfica internacional, quando
uma só vez, o qual, uma vez aberto, não poderá ser for o caso.
fechado com garantia de esterilidade. Quando indicadas nas monografias, as doses
Recipiente para doses múltiplas - é o recipiente representam a quantidade do medicamento usual-
hermético que permite a retirada de porções mente prescrita para pacientes adultos. O médico,
sucessivas de seu conteúdo, sem modificar a a seu critério e sob sua exclusiva responsabilidade,
concentraçio, a pureza e a esterilidade da porção poderá variar as quantidades e a freqüência de
remanescente. administração de qualquer medicamento. Entre-
tanto, a prescriçlio de doses muito superiores às
ROnJLAGEM usuais obriga o farmacêutico a confirmar, com o
Rótulo é a identificaçãoimpressaou litografada, médico emissor da receita, as doses estabelecidas.
bem como dizeres pintados ou gravados a fogo,
pressão ou decalque aplicados diretamente sobre DOSES E MEDIDAS APROXIMADAS
recipientes, vasilhames, invólucros, envoltórios ou Na falta de dispositivos de medidas apropriadas
qualquer outro material de acondicionamento. Os (dosadores, colheres-medida etc.), para a dispen-
rótulos terio dimensões necessárias à fácil leitura sação de medicamentos podem ser utilizadas
e serio redigidos de modo a facilitar o entendi- medidas aproximadas. São, geralmente, unidades
mento ao consumidor. para uso doméstico, com freqüência adotadas
A confecçi'o dos rótulos deverá obedecer às para informar ao paciente a medida da dose.
Tais medidas têm a seguinte indicação de capa- ª,presentando teor de princíPios ativos e resíduo
cidade: seco prescritos na monografia.
EXTRATOS LOçOES
São preparações líquidas, sólidas ou semi- São preparaç~es líquidas aquosas ou hidroal-
s6lidas obtidas pela extraçã'o de drogiu vegetais coólicas destinadas ao uso externo através de
ou animais, frescas ou secas, por meio de líquido aplicações sobre a pele.
extrator adequado, seguida de sua evaporaçã'o
total ou parcial e ajuste do concentrado a padrão EsplRITOS
previamente estabelecido.
São preparações líquidas alcoólicas ou hidroal-
co6licas, contendo princípios aromáticos ou
EXTRATOS FLUIDOS
medicamentosos e classificados em simples e
São preparaç~es líquidas extrativas obtidas de compostos.
drogas vegetais ou animais por extraçã'o com Os espíritos são obtidos pela· dissoluçã'o de
líquido apropriado ou por dissoluçã'o do extrato substâncias aromáticas no álcool, geralmente na
seco correspondente. Devem apresentar teor de proporçã'o de 5% (p/V).
princípios ativos e resíduo seco prescritos na
monografia. ÁGUAS AROMA ncAS
São soluções saturadas de óleos essenciais ou
EXTRATOS MOLES
outras substâncias aromáticas em água. Possuem
Sio preparações semi-sólidas obtidas por odor característico das drogas com as quais são
evaporaçã'o parcial de extratos de drogas vegetais preparadas, recebendo também o nome das mes-
ou animais, adicionadas ou nio de adjuvantes e mas.
EMuLSOES COMPRIMIDOS
Silo preparaÇÕes farmacêuticas obtidas pela São formas farmacêuticas sólidas obtidas por
dispersio d~ duas fases líquidas imiscíveis ou compressão.
praticamente i11ÜScíveis.De acordo com a hídro- Esta forma farmacêutica deve atender às
filia ou lipofilia da fase dispersante classificam-se exigências de desintegração (V.1.4.1), dissolução
os sistemas em óleo em água (01 A) ou água em (V. 1.5), dureza (V.1.3.1) e friabilidade (V.1.3.2)
óleo (AIO). descritas nos métodos gerais e previstas nas mono-
Quando do para uso injetável, devem atender grafias específicas.
às exigências de esterilidade (V.5.1.1) e pirogênios
(V.S.1.2). PREPÁRAÇOES TÓPICAS SEMI.sÓLlDAS
PreparaÇÕes tópicas semí-sólidas são aquelas
SUSPENSÕES previstas para aplicação na pele ou em certas
Sio preparações farmacêuticas obtidas pela mucosas para ação local ou penetração percutânea
dispersio de uma fase sólida insolúvel ou prati· de medicamentos, ou ainda por sua ação emo-
camente insolúvel em uma fase líquida. liente ou protetora. As preparações destinadas
Quando se destinam a uso injetável, as suspen- ao uso oftálmico, ao tratamento de feridas ou à
sOes devem satisfazer às exigências de esterilidade aplicação sobre lesões extensas da pele devem
(V.S.U) e não apresentar partículas maiores satisfazer às exigências do teste de esterilidade
que 100 rDJ.l. (V.S.U).
Distinguem-se 4 categorias de preparações
CÁPSULAS semi-sólidas :
São formas farmacêuticas sólidas que encerram - Pomadas
o fármaco em envólucro mais ou menos elástico. - Cremes
O envólucro pode ser constituído de amido ou - Géis
de gelatina. - Pastas.
As cápsulas devem atender às exigências de
variaçlo de peso, tempo de desintegraçlo e teor Pomadas
de princípios ativos descritos na monografia.
Pomadas são preparações tópicas constituídas
SUPOsITORlOS de base monofásica na qual podem estar dispersas
substãncias sólidas ou líquid.as.
São preparações farmacêuticas sólidas com
formato adequado para introdução no reto. Cremes
Devem fundir à temperatura do organismo ou
dispersar em meio aquoso. São preparações plásticas obtidas pela dispersão
de duas fases líquidas não miscíveis ou prati-
Os supositórios devem atender às exigências
camente imiscíveis.
contidas nas monografias especificadas, bem como
ao teste de desintegração (V. 1.4.2).
Géis
ÓVULOS Géis do preparações farmacêuticas constituídas
por uma dispersão bicoerente de fase sólida em
São preparações farmacêuticas sólidas, com
fase líquida.
formato adequado, para aplicação vaginal. Devem
Géis hídrofóbicos consistem usualmente de
dispersar ou fundir à temperatura do organismo.
Estas preparações devem atender o teste de parafma líquida com polietileno ou óleos gordu-
desintegração (V. 1.4.2). rosos com sílica coloidal ou sabões de alumínio
ou zinco.
Géis hídrofl1icos são preparações obtidas pela
coIJRlOS incorporação de agentes gelificantes - tragacanta,
Slo preparações farmacêuticas líquidas desti- amido, derivados de celulose, polímeros carboxi·
nadas à aplicação sobre a mucosa ocular. vinílicos e silicatos duplos de magnésio e alumínio
Devem atender às exigências especificadas nas - à água, glicerol ou propilenoglicol.
respectivas monografias. Devem satisfazer às
exigências de esterilidade (V.S.1.1). Pa$t8s
Pastas são pomadas contendo grande quanti·
MEDICAMENTOS PRESSURlZADOS dade de sólidos em dispersio.
São medicamentos mantidos sob pressio em
INJETÁVEIS
frasco e sistema de aplicação apropriados.
Devem atender às exigências das respectivas Injetáveis são preparaçeles estéreis destinadas à
monografias. administração parenteral, apresentadas como solu-
ções, suspensões, ou emulsões. Devem atender as a) são líquidos e permanecem claros quando
exigências de volume (V .1.2), esterilidade (V .5.1.1) resfriados aIO °c,
e pirogênios (V.5.1.2). b) índice de iodo - não maior que 140 (V.
3.3.10).
Velculos aquosos
Usa·se geralmente água para lnJeçao como Os veículos não-aquosos devem ser selecionados
veículo para injetáveis aquosos. Soluções de com especial cuidado, pois não podem ser irri-
cloreto de sódio 0\1 solução de Ringer ou outras tantes, tóxicos ou sensibilizantes e não devem
soluções adequadas, preparadas com água para interferir na eficácia terapêutica da preparação.
injeção, podem ser usadas em parte ou totalmente
ao invés de somente água para injeção, a menos Substâncias adjuvantes
que a monografia especifique de outra forma.
Adjuvantes são substâncias com finalidades
Todos os veículos aquosos devem satisfazer às
específicas adicionadas às preparações injetáveis.
exigências especificadas nas provas de pirogênios
Estas substâncias devem ser selecionadas tendo
(V.5.1.2) e esterilidade (V.5.1.1). em vista o aumento da estabilidade do produto,
nlo interferência na eficácia terapêutica nem no
Ve(culos n6o-aquosos
doseamento do princípio ativo, tampouco causar
Veículos não·aquosos utilizados parcial ou toxicidade na quantidade administrada ao paciente.
totalmente na obtenção de preparações injetáveis Dentre tais substâncias incluem·se os solubili-
podem ser miscíveis ou não miscíveis com a água. zantes, os antioxidantes, os agentes quelantes, os
Entre os veículos miscíveis com a água, os mais tampões, os agentes antibacterianos, os agentes
usados são os poli álcoois e os polímeros do óxido antifúngicos, os agentes anti-espumantes e outros,
de etileno. Entre os imiscíveis com a água, os quando especificados nas monograflBs. Não é
mais usados são os óleos fIXOSde origem vegetal permitida a adiçlo de substâncias corantes.
e os mono e diglicerídeos de ácidos graxos. São os seguintes os limites máximos para alguns
Os óleos fIXOSsão inodoros ou quase inodoros adjuvantes, a menos que a monografia especifique
e seu odor e sabor não devem lembrar os de ranço. de outra forma:
Devem satisfazer às exigências especificadas nas
monografias e apresentar as características a seguir: a) para agentes contendo mercúrio ou compos-
tos tensoativos catiônicos - 0,01 %;
a) teste de resfriamento - Transferir quantidade b) para agentes do tipo clorobutanol, cresol e
de óleo fIXO, previamente dessecado a 105 °c por fenol- 0,5%;
duas horas e resfriado à temperatura ambiente em c) para dióxido de enxofre, ou quantidade
dessecador contendo sílica-gel, para recipiente de equivalente de sulfito, bissulfito ou metabissulfito
vidro incolor cilíndrico, com diâmetro interno de de potássio ou sódio - 0,2%.
aproximadamente 25 mm. Fechar o recipiente e
mergulhar durante quatro horas em água mantida Recipientes para injetáveis
a 10 oCo O líquido deve permanecer suficiente·
Os recipientes para preparações injetáveis
mente claro, para que possa facilmente ser vista
devem ser fabricados com materiais que não
uma linha negra de 0,5 mm de espessqra, quando
provoquem interação com o conteúdo e possuam
mantida verticalmente atrás do cilindro e contra
transparência suficiente para permitir inspeção
fundo branco;
visual. As tampas, quando usadas, tampouco podem
b) índice de saponificação - Entre 185 e 200 influir na composição ou na conservação do
(V.3.3.8); medicamento, oferecendo perfeita vedação, mesmo
c) índice de iodo - Entre 79 e 128 (V.3.3.10); após perfuradas várias vezes.
d) substâncias insaponiflCáveis - Refluxar em Os recipientes para preparações injetáveis são
banho-maria 10 ml do óleo com 15 ml ~ hidró· classificados em:
xido de sódio (l: 16) e 30 ml de álcool etílico,
agitando ocasionalmente até que a mistura se torne Recipientes para dose única;
clara. Transferir a solução para cápsula de porce- Recipientes para dose múltipla;
lana, evaporar o álcool etílico em banho-maria e Recipientes para perfusão.
misturar o resíduo com 100 ml de água. Deve
resultar solução clara; Os recipientes para dose única, ampolas e
e) ácidos graxos livres - Os ácidos graxos livres cartuchos de uso odontológico, são frascos de
em 10 g do óleo devem consumir, no máximo, 2 ml vidro ou de material plástico adequado, fechados
de hidróxido de s6dio 0,02 M; pela fusio do vidro ou com a utilizaçio de opér-
culos fIXOSou móveis. O conteúdo só deve ser
Os mono ou diglicerídeos sintéticos de ácidos utilizado em uma única dose, nio podendo ser
graxos devem obedecer às seguintes exigências: reaproveitado.
Os recipientes para dose múltipla do frascos de Controle de volume em recipientel
vidro de paredes resistentes que, após cheios com Proceder como descrito em V.1.2. Determi-
prepara~s· líquidas ou com sólidos para serem naçlo de volume em produtos com dose 1tnica
dissolvidos ou suspensos, do selados com tampa e injetáveis.
de outro material. O conteúdo destes frascos
pode ser removido para aélministraçlo em uma
única ou em vúias doses. Esttlrilidllde
Os recipientes para perfuslo do fra;scoscom
mais de SO ni1 de capacidade, podendo atingir As preparaçoes injetáveís devem satisfazer li
1 000 m1, selados com tampa de outro material exJgfncias especit1cadas na monografia para o
ou 010, fabricados de vidro ou de plástico. Os Te,te de e,terilidade (V.S .1.1).
medicamentos envasados nestes tipos de recipien-
tes devem ser administrados em uma única vez,
Piroglnios
com a utilizaçlo de equipos est6reis, e 010 podem
conter .,entes bacteriadas ou antifúngicos. O uso As preparaçoes injetáveis devem satisfazer às
de outros tipos de adjuvantes deve ser considerado exisências especificadas na monografia para o
cuidadosamente. Te,te de p;,oginio, (V.S .1.2).
V. MÉTODOS DE ANÁLISE
v.t. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS APLICADOS
A MEDICAMENTOS
leI SeO peso declarado for de 40 mg ou menos, a determinaçlo é feita segundo método adequadQ de c/ol8amento.
O valor do conteúdo pode divergir acima ou abaixo de 15% do mesmo.
Pós, GRANULADOS, CREMES E POMADAS Se mais que duas, porém nlo mais que sete,
Pesar individualmente 10 embalagens. Remover estiverem com variação entre ± 10% e ± 15% e se
o conteúdo e lavar os respectivos recipientes mais que 1 divergir mais que ± 15% do peso
utilizando solvente adequado; secar, esfriar à médio do conteúdo, determinar o peso individual
temperatura ambiente e pesar novamente. A de 40 unidades adicionais e calcular o peso médio
diferença entre as duas pesagens representa o peso das 60. Somente 6 entre os 60 pesos individuais
do conteúdo. podem divergir mais que ± 10% do peso médio do
Determinar o peso médio do conteúdo, o qual conteúdo, porém nlo mais que 1 pode divergir
nlo deverá ser inferior ao valor nominal declarado. mais que ± 15% do mesmo.
Os pesos individuais podem divergir do mesmo, de
acordo com a porcentagem indicada na tabela.
Caso nlo seja cumprida essa exigência, deter-
minar o peso individual do conteúdo de 20 emba- Controle do peso contido em recipientes
lagens adicionais. O peso médio das 30 embalagens Os recipientes que contêm sólidos destinados a
nlo deve ser inferior ao valor nominal declarado soluções ou suspens(5es injetáveis devem ser
e os pesos individuais podem divergir de acordo examinados quanto ao peso de sólidos dispensados
com a porcentagem indicada na tabela, sendo que e satisfazer às exigências especificadas na mono-
somente I embalagem em 30 pode divergir dos grafia.
limites de variação indicados na tabela.
Uniformidade de pelO - Os sólidos destinados
a soluções ou suspensões injetáveis, rojos pesos
POs ESDREIS E LIOFILIZADOS
médios slo menores ou iguais a 40 mg, nlo estão
Pesar individualmente 20 unidades, remover o sujeitos a este teste, mas devem ser submetidos a
conteúdo e lavar os respectivos recipientes utili- doseamento apropriado.
zando água e em seguida álcool etílico. Secar em Os sólidos, cujos pesos médios slo maiores que
estufa aiOS °c por 1 hora (ou à temperatura mais 40 mg, devem satisfazer às exigências do teste
baixa, até peso constante), esfriar em dessecador e descrito a seguir, quando o mesmo é realizado
pesar novamente, recolocando a tampa livre da sobre 20 unidades.
cápsula metálica, no caso de frascos-ampola. Remover o rótulo do recipiente. Lavar e secar o
A diferença entre as duas pesagens representa o recipiente externamente, abrir e pesar imediata·
peso do conteúdo. Determinar o peso médio das mente com o seu conteúdo. Esvaziar o recipiente
20 unidades. Somente duas podem divergir do o mais completamente possível por meio de leves
limite especificado na Tabela I, em relação ao peso batidas e enxaguar com água, se necessário, e
médio, porém nenhuma pode divergir de ± 15% a se~ir com álcool etílico. Secar o recipiente a
do mesmo. 105 C por uma hora ou, conforme a natureza do
conteúdo, à temperatura mais baixa, até peso
constante. Esfriar em dessecador e pesar. A dife-
Pelo dflcl.r8do De'"io de porc.ntuBl
rença entre o peso do recipiente com o conteúdo nor6tulo
e o peso do recipiente vazio representa o peso (.mg) A B
do conteúdo. Repetir este procedimento com
os outros dezenove recipientes. Não mais que dois < 0,12 ± 10,0% ± 16,0%
dos pesos individuais podem desviar mais que 0,12 < 0,3 ± 7,5% ± 12,5%
10% do peso médio determinado sobre os vinte > 0,3 ± 5,0% ± 10,0%
recipientes e nenhum devedesviarem mais que 20%.
Teor declarado - Para a detenninação do teor
declarado em um recipiente, proceder a um dos
testes que seguem dependendo da exigência da Uniformidade de peso. Misturar o conteúdo de
monografia. dez recipientes e proceder ao doseamento indicado
Teste A - Determinar o peso do conteúdo de na monografia. Após o resultado do ensaio,
dez recipientes seguindo o teste descrito para calcular a quantidade proporcional do princípio
Uniformidade de peso. O peso do conteúdo de ativo contido em cada recipiente. Esta quantidade
cada recipiente não deve desviar do peso declarado deve estar de acordo com o estabelecido na varia-
no rotulo, em porcentual maior que o indicado çl'o permitida na monografia e apenas um reci·
na Coluna A da Tabela 2. Apenas um recipiente piente pode desviar mais que duas vezes do grau de
pode ter o peso de seu conteúdo desviado em tolerância permitido na monografia. Quando um
porcentual não maior que o indicado na coluna B ensaio biológico é especificado, calcular, do
da referida tabela. resultado do ensaio, a poténcia do conteúdo dos
Teste B - Determinar o peso do conteúdo de recipientes. A potência deve estar entre os limites
dez recipientes seguindo o teste descrito para fiduciaisestabelecidos na monografia.
V.l.2. DETERMINAÇÃO DE VOLUME
EM FORMAS FARMACSUTICAS
GENERALIDADES
A determinação do volume nominal em produ. Volume declarado UnidlldtM e ItlrtNTI
tos líquidos com dose múltipla é efetuada através ml ttlltadel
do peso do seu conteúdo. As pesagens são reali-
zadas em balanças de sensibilidade adequada. Para de 0,5 a 3,0 12
produtos líquidos com dose única e para injetáveis, de 3,Oa 10,0 10
maior que 10,0 6
a determinação é realizada através de seringa de
vidro previamente calibrada.
Volume dllCltlrado
ml
Uni __
,...,
12
ti •• "", o.v;ombimo
to/entio
a~ 10ml 3,0"
entre 10ml e 30ml 10 2,5"
entre 30ml e 100ml 8 2,0%
entre 100 ml e 250 ml 3 1,5%
acima de 250ml 2 1,0"
V.t.3. DETERMINAÇÃO DE RESISTaNCIA MECÂNICA
EM COMPRIMIDOS
Os testes de resistência mecânica, tais como sem revestimento. Estes testes visam, especifi.
friabilidade e dureza, do considerados oficiais camente, a demonstrar a resistência dos compri-
dentro do contexto legal desta Farmacopéia e midos à ruptura provocada por golpes ou fricçlo
como tal constituem elementos úteis na avaliaçlo durante os processos de revestimento, embalagem,
da qualidade integral dos comprimidos com ou transporte, armazenagem etc.
Dureza 6 a resilt6ncta do comprimido ao quanto ao mecaniamo empregado para exercer
eamapmento ou 1 ruptura sob preuIo radial. a prelllo. A força pode ser exerctda por mola
A dureza de um comprimido 6 proporcional ao espiral ou por bomba de ar operada manualinente.
lopritmo da força de compresslo e inwrsamente À medida que a presslo aumenta, um ~mbolo
proporcional! sua porosidade. ou piJtIo aplica determinada força no compri-
O teste consiste em submeter o comprimido •. "'Dto apoiado em· base fIXa. Os valores obtidos
açlo de um aparelho que meça a força aplicada com o aparelho movido pela bomba de ar podem
diametralmente, necessária para esmap-lo. A ser aproximadamente 1,5 vezes maiores que os
força 6 medida em newton (N). Pua teste de obtidos com a mola espiral. A dureza mínima
comprimidos, o mínimo aceitável é 30 N (aproxi- aceitivel, neste caso, é de 45 N (aproximadamente
madamente 3 kgf). 4,5 kgf).
APARELHAGEM
Podem ser utilizados, essencialmente, dois
r" tipos de aparelhos, os quais diferem basicamente
Friabilidade é a falta de resistência dos compri· Para cálculo da porcentagem de friabilidade
midos à abraslo, quando submetidos à ação nlo 510 considerados os comprimidos lascados
mecânica de aparelhagemespecífica. ou que se separam em duas camadas.
O teste consiste em pesar com exatidão um mí-
nimo de vinte comprimidos-,introduzi-Ios no apa-
lho e submetê-ios à açló do aparelho e retirá-
los após efetuadas cem rotações num período de
cinco minutos. Após remover qualquer resíduo
de poeira dos comprimidos, eles slo novamen-
te pesados. A diferença entre o peso inici'ale o fi· Consiste num cilindro, com 20 cm de diâmetro
nal dos comprimidos representa a friabilidade e 4 em de espessura, o qual gira em tomo de seu
em fimção da porcentagem de pó perdido. Con- eixo, à velocidade de rotaçlo de 20 rpm. O cilin-
sideram-se aceitáveis os comprimidos com perda dro contém várias lâminas, que recolhem os
inferior a 1,5% do seu peso ou a porcentagem comprimidos em cada rotaçlo, levando-os a uma
estabelecidana monografia, quando submetidos altura pré-fixada, de onde caem repetidamente,
ao teste descrito. após cada rotaçlo.
V.1.4.1. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO PARA
COMPRIMIDOS E CÁPSULAS
.5
---
---
}.,
lI- -L
~
õ:::I.
2,55
37°C ± 1 °c como líquido de imersão. Decorridos
60 minutos, cessar o movimento da cesta e obser-
var os comprimidos: estes não devem estar desin-
tegrados, rachados ou amolecidos. Colocar um
disco em cada tubo e acionar o aparelho, utilizando
-L..,
____ 90
....
.,-r 1.6~T
..
LffiIDl 9.5
solução tampão fosfato pH 6,8 (para comprimidos
com revestimento de goma-laca recomenda-se
ajustar o ~H deste tampão para 7,5), mantida a
20,7 37°C ± 1 C, como líquido de imersão. Decorrido
o tempo especificado na monografia, ou 45 minu-
tos, cessar o movimento da cesta e observar o
l~ material em cada um dos tubos; todos os compri-
midos devem estar completamente desintegrados,
~ podendo restar apenas fragmentos de revestimento
~~~ insolúveis.
1,6
CÁPSULAS GELATINOSAS
Aparelho para desintegração de comprimido. e cáplUlas
(dimelllÕes em mm). Aplicar o teste conforme descrito para compri-
midos omitindo o uso dos discos. Utilizar uma
Se o comprimido possuir um revestimento externo tela com abertura de 2 mm, de arame de aço
solúvel, mergulhar a cesta em água, à temperatura inoxidável adaptada à tampa da cesta, conforme
ambiente, durante 5 minutos. Colocar um disco descrito no item Aparelhagem. Observar as cápsu-
em cada tubo, e acionar o aparelho, utilizando las após 45 minutos ou conforme especificado na
água mantida a 37°C ± 1°C como líquido de monografia do medicamento: todas as cápsulas
imersão. Decorridos 60 minutos, cessar o movi- devem estar completamente desintegradas, ou
mento da cesta e observar o material em cada restando apenas fragmentos insolúveis de consis-
um dos tubos. Se os comprimidos não estiverem tência mole.
completamente desintegrados, testar outros 6 com-
primidos, utilizando ácido clorídrico 0,1 M como
líquido de imersão, mantido a 37°C ± 1°C. Após CÁPSULAS GASTRO-RESISTENTES
60 minutos, cessar o movimento da cesta e obser- Utilizar a cesta conforme descrito para Cápsulas
var o material em cada um dos tubos: todos os Gelatinosas e proceder conforme descrito para
comprimidos devem estar completamente desin- Comprimidos com Revestimento Entérico.
tegrados.
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50
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52
DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO DE SUPOSITORIOS, OVULOS
E COMPRIMIDOS VAGINAIS
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- - -.
~
-I- - - D-
- - ,.~ ,.. ,
E'I
- -~ I ~. - Usar o aparelho descrito em desintegraçio de
-- /.
~ - 1_- '.
~ -- supositórios e óvulos, montado conforme Figura 2,
-: Introduzir o cilindro em béquer de diimetro
adequado contendo água a 36-37°C que deve
cobrir uniformemente as perfuraçOlls do disco.
Utilizar três aparelhos, colocando em cada um deles
A - Placa de vidro D - Agua um comprimido vaginal sobre o disco superior.
a - Comprimido vaginal E - Fundo do recipiente Cobrir o aparelho com uma placa de vidro para asse-
C - Supertrcie da águe gurar a umidade adequada. Examinar o estado de
cada amostra após decorrido o tempo prescrito na
FiI. 2 Apuelho pua cIeain•••• çIo de IlIpOlIÍt6doI, monografia. O teste é considerado satisfatório se
óvulos e comprimidos vqinIis. todas as amostras se apresentam desintegradas.
V.1.5. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DISSOLUÇÃO
PARA COMPRIMIDOS E CÁPSULAS
Local aproximado de
coleta da amostra
I
I
I
I
t
I
~ 42,Omm ~
1-
~ 4,O±1,Omm
~ 74,Oa75,Omm ~ T
FiI. 1 Pás pua lIIitaçio do meio de diuduçio. A tolerância em excentricidade do lIIi1lldor ao JÚU em torno do eixo
de rotaçlo (E.R.) é ele 0,1 mm, medindo .• nu duu extlemiclades indicadu pela letra "X".
Furo de ventilação
Diâmetro 2.0 mm Local aproximado de
coleta da amostra
-,
20,2 ± 1,0 mm
J~
FiI. 2 Celta pua agitaçlo do meio ele dissoluçio. A tolerância em excentricidade do agitador ao Jirar em tomo do eixo
ele rotaçlo (E.R.) é de 0,2 mm, medindo-le na base da cesta montada.
devem ser tomadas alíquotas ao fmal de cada dosamente, quando presentes, as bolhas de ar for-
tempo indicado. madas na superfície das amostras, ao entrarem
em contato com o meio de dissolução. Caso não
seja possível retirar asbollias nos primeiros minutos
PROCEDIMENTO
do teste, desprezar o resultado se este diferir signi-
Montar e calibrar a aparelliagem conforme ficativamente da média dos demais resultados,
especificações do fabricante, a fim de reduzir realizando novo teste. Imediatamente, dar início à
ao mínimo fatores que alterem significantemente agitação, conforme velocidade pré-fixada. Em
a dinâmica do sistema (excentricidade, vibração intervalos de tempo especificados na monografia
etc.). Adicionar o volume medido do Meio de do produto, retirar da zona média, entre a
Dissoluçãoespecificado na monografia do produto, superfície do meio de dissolução e a parte superior
convenientemente desaerado, ao recipiente da do cesto ou pás, amostra para análise (veja Figs. I
aparelliagem de dissolução. Manter a temperatura e 2). A menos que especificado na monografia do
do meio a 37°C ± 0,5 °c, retirando-se o termôme- produto, reponha o volume da amostra retirado
tro antes de iniciar a agitação. Caso se usem as pás com líquido de dissolução. Ao final de cada tempo
como dispositivo de agitação, colocar a amostra especificado, colocar alíquotas do meio de
(comprimido ou cápsula) no recipiente de disso- dissolução no local correto de coleta de amostra
lução. Caso se use a cesta, colocar a amostra (ver Figs. 1 e 2). Após filtração e diluição (caso
dentro da cesta. Em ambos os casos, retirar cuida- necessário) da alíquota, a análise do medica-
mento é efetuada ·mediante a técnica de detecção Considerar as possíveis interferências nos
indicada na monografia do produto. Repetir o cálculos dos resultados e efetuar as corre-
teste com doses unitárias adicionais, conforme ções necessárias. Fatores de correção acima
necessário,considerando os critérios de aceitação. de 25% do valor declarado no rótulo
invalidam o teste.
N9 Amostras
Testadas
• O termo T (To;,ou Trl POde ser expresso por ume das seguintes maneiras, conforme especificado nas monografias:
a) Como teor real das unidades do produto, (T = T.1, - determinado pera cada amostra - e que estabeleça condições
assegurando que esta foi completamente dissolvida. por exemplo. após a conclusio da prova elevar a velocidade de
rotação a pelo menos 150 rpm, até que nio seja detectado aumento no teor da amostra dissolvida, em quantidada
superior a dois por canto, observado em perCodos nia menores que 10 minutos.
bl Como teor rotulado (T = Trl, quando este se encontra dentro dos limites especificados na monografia.
t Os valores 5% e 15% representam porcentagens de T. ou Tr• conforme o caso.
Temperatura ou ponto de fusão de uma substân- o agitador deve misturar o líquido rapidamente,
cia é a temperatura corrigida na qual esta se mantendo homogênea a temperatura do meio.
encontra completamente fundida. a termômetro, calibrado até sua marca de imersão,
Faixa de fusão de uma substância é aquela deve abranger uma faixa de -10 a 360 °C, com
compreendida entre a temperatura corrigida na divisões de I o C e colocado a 2 em do fundo
qual a substância começa a fluidificar-se ou a do béquer.
formar gotículas na parede do tubo capilar e a a capilar de vidro borossilicato deve ser fechado
temperatura corrigida na qual está completamente em uma das extremidades e ter aproximadamente
fundida, o que é evidenciado pelo desaparecimento 8 cm de comprimento, 0,9 a 1,1 mm de diâmetro
da fase sólida. interno e paredes com 0,10 a 0,18 mm de espes-
Existem, basicamente, três métodos para sura. Para observar o tubo capilar deve-se empregar
determinação da temperatura e da faixa de fusão. lente de aumento. Como fonte de calor, utilizar
bico de gás ou chapa elétrica.
PROCEDIMENTO
APARELHAGEM
Pulverizar a substância em análise e dessecar em
Consiste do aparelho apresentado na Figura. estufa a vácuo sobre sílica-gel, pentóxido de
fósforo ou outro agente dessecante durante
24 horas.
Introduzir porção do pó no tubo capilar seco e
compactá-Io, batendo o capilar sobre superfície
dura de modo a formar coluna de aproximada-
mente 4 mm de altura.
Aquecer o banho rapidamente, sob agitação
Nível de constante. Quando a temperatura atingir 10 °c
imersão abaixo da pressuposta faixa de fusão, regular a
velocidade de aumento da temperatura para 1 °c
por minuto.
Quando o banho estiver 5°C abaixo da faixa de
fusão, introduzir O capilar no banho, de forma que
sua parte inferior esteja bem próxima do meio
do bulbo do termômetro.
As temperaturas obtidas são corrigidas mediante
adaptação de termômetro auxiliar ao dispositivo
anterior, de forma que seu bulbo encoste no
termômetro do banho, na zona média da coluna
emergente de mercúrio, quando a substância
funde, lendo-se nesta altura a temperatura t
marcada no termômetro auxiliar.
a cálculo da correçã'o a ser adicionada a cada
uma das temperaturas, que defmem o ponto de
fusão, é efetuado através da expressão
0,00015 N(T-t)
em que
Aparelho para determinação do ponto de fusio pelo
método do capilar. A, termômetro; B, tubo capilar; C,
N = número de graus correspondentes ã
béquer; D, agitador.
coluna emergente,
T = temperatura lida no termômetro padrão,
t = temperatura lida no termômetro ·auxiliar.
o béquer deve ter capacidade de 150 m1 e
conter líquido apropriado para o banho de imersão ~TODO DO BWCO METÁLICO
de acordo com' a temperatura desejada. Esses AQUECIDO
líquidos podem ser: parafina líquida de alto ponto
APARELHAGEM
de ebulição, silicona fluida de alto ponto de
ebulição, ácido sulfúrico concentrado, etileno- Consiste de bloco metálico de elevada condu-
glicol e água. tividade térmica, resistente às substâncias sob
análise e de superfície plana e polida, como M'TOOO DO CAPILAR ABERTO
bronze, aço inoxidável e sirnllares. Este método é empregado para determinação
O bloco deve conter cavidade cilíndrica interna, do ponto de fudo de substâncias graxas de consis·
paralela à sua superfície superior e a cerca de
tência pastosa.
3 mm desta, com dimensOes adequadas para
acomodar termômetro calibrado.
APARELHAGEM
O bloco deve ser uniformemente aquecido
através de resistência elétrica ou chama microajus- Deve·se empregar aparelho semelhante ao
táve1. O aparelho deve ser calibrado constante- descrito no Método do Capilar, COOlas seguintes
mente com substâncias apropriadas e de compro- modificações:
vado grau de pureza.
- o banho de aquecimento deve ser a água;
- o termômetro deve ser graduado em 0,2 °c,
PROCEDIMENTO abrangendo faixa de -10 a 100 °c e
Aquecer o bloco rapidamente até temperatura - o tubo capilar, semelhante àquele empregado
de 10°C abaixo do ponto de fusão previsto e, no Método do Capilar, deve ser aberto em
então, ajustar o aqueciment~ para incrementos de lItlbas as extremidades.
temperatura da ordem de 1 C por minuto.
A intervalos regulares, colocar algwnas partí. PROCEDIMENTO
culas da amostra, previamente pulverizada e seca, Fundir a substância rapidamente à temperatura
sobre a superfície metálica, na região imediata- nlo superior a 10 °c acima do ponto de fusão
mente acima do bulbo do termô~etro. limpar a completo. Agitar e, se .necessário , mtrar através de
superfície após cada ensaio. Anotar a temperatura
filtro de papel seco.
t) na qual a substância funde imediatamente após Inserir a substância fundida na extremidade do
o contacto com o metal. Interromper o aqueci- capilar até formar coluna de 8 a 12 mm de altura.
mento. Durante o resfriamento, colocar novamente Esfriar o capilar contendo a amostra à temperatura
algumas partículas da amostra, a intervalos regu· de IS °c, mantendo-a, no mínimo, por 16 horas.
lares, no mesmo local do bloco, limpando a Prender o tubo capilar no termômetro de forma tal
superfície após cada ensaio. Anotar a temperatura que a coluna de substância se localize na parte
t2 na qual a substância solidifica instantaneamente
média do bulbo de mercúrio. Colocar o sistema em
ao contacto com o metal.
banho de água aiS °c, à profundidade de 3 cm da
O ponto de fusão instantâneo da amostra é
superfície da água. Aquecer com agitaçã'o cons-
calculado mediante a seguinte expressão:
tante para que a temperatura aumente 2°C por
minuto. .
A temperatura na qual a substânCia começa a
ascender no capilar é o ponto de fusão.
V.2.3. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DE EBULIÇÃO
E FAIXA DE DESTILAÇÃO
Aparelho pua determiDaçfo da faixa de deatDaçlo (dimenlé5e. em mm). A, balio de de.tilaçio; B, condenJl4or; C,
aclaptldor.
140·1 SO°C, pode. substituir o condensador de ao resultado se a presslo real for mais baixa, ou
água por condensador de ar. subtraindo se for maior que 100 kPa (760 mm
Corrigir as temperaturas observadas de acordo de Hg).
com o tipo de termômetro utilizado e com a Comparar os valores obtidos do ponto de
diferença na pressã'obarométrica normal 100 kPa ebuJiçllo, faixa de destilação e volume do desti·
(760 mm de Hg), considerando 0,1 DCpara cada lado com as respectivas especificações das mono-
0,36 kPa (2,7 mm de Hg) de variação, adicionando grafias.
V.2.4. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA
DE CONGELAMENTO
APARELHAGEM
O aparelho da Figura consiste em tubo de
ensaio de aproximadamente 25 mm de diâmetro
interno e 150 mm de comprimento, suspenso por
intermédio de rolha adequada dentro de segundo
tubo maior, de 40 mm de diâmetro interno e
140 mm de comprimento, formando, assim, camisa
de ar que evita mudança brusca de temperatura. O
sistema acima é fixo por garra no centro de béquer
com capacidade de 1000 mI, contendo água ou
solução refrigerante.
O tubo interior é vedado com rolha de modo a L --.l..
15
conter haste agitadora e termômetro com divisões
de 0,2 oCoO bulbo do termômetro deve estar fixo T 10
a aproximadamente 15 mm do fundo do balão. T
O agitador é bastão de vidro adaptado com anel
em sua extremidade inferior como indicado
na Figura.
PROCEDIMENTO
Colocar a amostra no tubo interno em quanti- Aparelho pua determinaçio do ponto de conaelamento
dade suficiente para cobrir o bulbo do termô· (dimeJlJÕel em mm).
metro. Esfriar o tubo interior, mantido na camisa
de ar, em mistura refrigerante adequada aS °c temperatura permanecer constante ou aumentar,
abaixo do ponto de congelamento esperado. antes de permanecer constante, o que acontece
Quando a amostra estiver resfriada a cerca de enquanto ocorre a solidíficação.
5 °c acima do ponto de congelamento, mover Continuar registrando a temperatura, no
verticalmente o agitador, entre o topo e o fundo, à mínimo, até 3 minutos após a temperatura começar
razão de aproximadamente 20 ciclos por minuto a cair novamente. A maior temperatura observada
e registrar a temperatura do termômetro de 30 durante a solidificação da substância corresponde
em 30 segundos. Interromper a agitação quando a ao seu ponto de congelamento.
V.2.5. DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE MASSA
E DENSIDADE RELATIVA
Densidade de massa (P) de uma substância é a hidrostática ou densímetro. O uso desses dois
razlo de sua massa por seu volume a 20 oCo A últimos é condicionado ao tipo de aparelhagem
densidade de massa da substância é calculada a disponível.
partir de sua densidade relativa pela fórmula:
Método do picndmetro
Indice de refração (n) de uma substância é açúcares e solventes orgânicos, bem como· para
a relação entre a velocidade da luz no vácuo e identificar certos fármacos. E igualmente usado
sua velocidade no interior da substância. para determinar a pureza de óleos voláteis.
Quando um raio de luz monocromática passa de Geralmente determina-se o índice de refração
um meio transparente para outro de densidade em função da luz de sódio no comprimento de
óptica diferente, é refletido ou refratado, exceto onda 589,3 nm (raia D) e à temperatura de 20 ±
quando incide perpendicularmente à superfície de 0,5°e. Daí expressar-se o valor do índice de
contacto entre os meios. A relação entre o seno do refração como n ~.
ângulo de incidência, sen i, e o seno do ângulo de
refração, sen r, é constante, não variando com o
ângulo de incidência. Essa relação equivale ao
Refrat6metros
índice de refração. Pode-se, pois, definir o índice
de refração como a relação entre o seno do ãngulo Os refratômetros utilizados normalmente em
de incidência e o seno do ângulo de refração, isto análise farmacopéica usam luz branca, mas são
é, n = sen i/sen r. Para fms práticos mede·se a calibrados de modo a dar o índice de refração em
refração com referência ao ar e à substância e não termos de comprimento de onda 589,3 nrn, corres-
com referência ao vácuo e à substância, porquanto pondente ao da luz da raia D de s6dio.
as diferenças entre os valores obtidos com ambas Visto que o índice de refração varia significa-
as medidas não são significativas para fms farma· tivamente com a temperatura, durante a leitura
copéicos. deve-se ajustar e manter a temperatura a 20 e.
0
Em substâncias isotrópicas, o índice de refração Quando não for possível, deve-se corrigir o valor
é característica constante em determinado compri- obtido consultando a tabela de correção.
mento de onda, temperatura e pressão. Por esta A calibração do aparelho faz-se com água
razão, este índice é útil não só para identificar a destilada, cujo índice de refração é 1,3330 a
substância, mas também para detectar a presença 20 °e e 1,3325 a 25 °e. Antes de operá-Io, con-
de impurezas. E empregado para caracterizar vém verificar se apresenta erro inicial, que deverá
principalmente gorduras, óleos graxos, ceras, ser descontado da leitura.
V.2.6. DETERMINAÇÃO 00 íNDICE DE REFRAÇÃO
Indice de refração (n) de uma substância é açúcares e solventes orgânicos, bem como para
a relação entre a velocidade da luz no vácuo e identificar certos fármacos. :e igualmente usado
sua velocidade no interior da substância. para determinar a pureza de óleos voláteis.
Quando um raio de luz monocromática passa de Geralmente determina-se o índice de refração
um meio transparente para outro de densidade em função da luz de sódio no comprimento de
óptica diferente, é refletido ou refratado, exceto onda 589,3 nm (raia D) e à temperatura de 20 ±
quando incide perpendicularmente à superfície de 0,5°e. Daí expressar-se o valor do índice de
contacto entre os meios. A relação entre o seno do refração como n ~.
ângulo de incidência, sen i, e o seno do ângulo de
refração, sen T, é constante, não variando com o
ângulo de incidência. Essa relação equivale ao
Refrat~metros
índice de refraçllo. Pode-se, pois, definir o índice
de refração como a relação entre o seno do ângulo Os refratômetros utilizados normalmente em
de incidência e o seno do ângulo de refração, isto análise farmacopéica usam luz branca, mas são
é, n = sen i/sen r. Para fms práticos mede-se a calibrados de modo a dar o índice de refração em
refraçã'o com referência ao ar e à substância e não termos de comprimento de onda 589,3 nrn, corres-
com referência ao vácuo e à substância, porquanto pondente ao da luz da raia D de sódio.
as diferenças entre os valores obtidos com ambas Visto que o índice de refração varia significa-
as medidas não são significativas para fms farma· tivamente com a temperatura, durante a leitura
copéicos. deve-se ajustar e manter a temperatura a 20°C.
Em substâncias isotrópicas, o índice de refração Quando não for possível, deve-se corrigir o valor
é característica constante em determinado compri- obtido consultando a tabela de correção.
mento de onda, temperatura e pressão. Por esta A calibração do aparelho faz-se com água
razão, este índice é útil não só para identificar a destilada, cujo índice de refração é 1,3330 a
substância, mas também para detectar a presença 20°C e 1,3325 a 25°C. Antes de operá-Io, con-
de impurezas. :e empregado para caracterizar vém verificar se apresenta erro inicial, que deverá
principalmente gorduras, óleos graxos, ceras, ser descontado da leitura.
Viscosidade é expressão da resistência de O quociente 1I2/t2 d2 possui valor constante,
líquidos ao escoamento, ou seja, ao deslocamento k, para cada líquido de referência, no mesmo
de parte de suas moléculas sobre moléculas vizi· viscosímetro. Assim, conhecido este valor (geral-
nhas. A propriedade oposta à viscosidade é deno- mente encontrado no manual do aparelho),
minada fluidez. simplifica-se a equação:
A unidade dinâmica (sistema CGS) de viscosi-
dade é o poise .l!, por definição, a força, em dinas,
11 = ktd
necessária ao deslocamento de camada plana de O valor de k pode também ser determinado
líquido, com área de I cm2, sobre outra camada experimentalmente, medindo·se o tempo de
idêntica, paralela e distanciada da primeira em escoamento de líquido padrão, puro, e aplicando-
I cm, à velocidade de 1 cm/s. O poise é, contudo, se a equação:
demasiado grande para a maioria das aplicações, k = lI/td
recorrendo-se daí ao centipoise, cP, correspon·
Empregando-se água como padrão - usual para
dente a um centésimo de poise. Às vezes é conve-
determinação de líquidos de baixa viscosidade -
niente utilizar-se a viscosidade cinemática, que
adotam·se os valores de viscosidade abaixo, con·
consiste na relação entre a viscosidade dinâmica e
forme a temperatura do ensaio: '"
a densidade. Neste caso, no sistema CGS, a unidade
é o stoke. A exemplo do que ocorre com viscosi-
dade absoluta (medida em poise), é mais conve-
niente exprimir-se viscosidade cinemática em 11 (cP)
centistokes (100 centistokes = I stoke) para 1,140
caracterizar a maioria dos líquidos usuais em 1,110
Farmácia e Química. 1,082
A determinação da viscosidade - ensaio para o 1,055
qual a especiflcação da temperatura é imprescin· 1,029
dível devido à sua influência decisiva sobre o 1,004
resultado (em geral, a viscosidade é inversamente 0,980
proporcional à temperatura) - é efetuada com 0,957
base em propriedades diversas. O método mais 0,936
freqüente baseia-se no tempo de escoamento 0,915
de líquidos através de capilares (viscosímetros de 0,895
Ostwald, Ubbelohde, Baumé e Engler) devido à
simplicidade e ao preço acessível dos aparelhos.
Viscosímetros que têm como princípio de funcio-
namento a determinaçãO do tempo de queda livre
de esferas através de tubos contendo o líquido sob Viscosfmetro de Ostwald
ensaio (Hoppler) ou a velocidade de rotação de
eixos metálicos imersos no líquido (Brookfield, O viscosímetro de Ostwald é o mais simples e
entre outros) são igualmente empregados. popular dentre os aparelhos disponíveis. Consta
Embora seja possível a determinação de visco· de tubo dobrado em U (Figura), com um dos
ramos munido de ampola terminada em capilar.
sidade absoluta, com base nas dimensões exatas
Há dois traços de referência, um imediatamente
do viscosímetro empregado, é mais freqüente a
acima da ampola e o outro sobre o capilar. O outro
prática da calibração prévia do aparelho com
líquido de viscosidade conhecida, permitindo, por ramo é suficientemente largo para permitir seu
comparação, avaliação relativa da viscosidade do enchimento com o líquido sob ensaio até a altura
líquido sob ensaio. Assim, empregando.se visco· de cerca de 5 mm abaixo do traço de ~ferência
símetro de Ostwald ou similar, determinam-se os inferior. Para possibilitar maior gama de viscosi·
dades passíveis de determinação, empregam·se
tempos de escoamento t1 e t2 de volumes iguais
dos líquidos de referência e amostra, de densi- coleções de viscosímetros, com diferentes calibres.
dade d1 e d2, respectivamente. Sendo 112 a visco· O aparelho indicado para determinada avaliação é
sidade do líquido de referência, a viscosidade o que permite escoamento da amostra em período
nlfo inferior a 60 segundos.
absoluta (cP) do líquido amostra pode ser calcu-
Para a determinação propriamente dita, trans-
lada pela equação:
ferir para o viscosímetro escoDúdo, lavado e seco,
111 _ t1 d1 t1 d1 quantidade suficiente de líquido para atingir
-;;- - ~d
"2 2 2
' ou melhor, 111 = 1127'""""]"'"""
h U2 nível da ordem de 5 mm abaixo do traço de
referência inferior. Fixar o aparelho em termostato
(20 °C) e, após aguardar que o líquido no interior
do aparelho adquira a temperatura controlada,
aspirar o líquido pelo tubo capilar/ampola (por
meio de tubo de borracha fixado na extremidade)
até que o nível do líquido exceda ligeiramente o
traço de referência superior. Soltar então o tubo e,
no instante em que o rnenisco atingir o traço de
referência superior, acionar cronômetro de pre-
cisão, retravando-o quando o menisco passar pelo
traço de referência inferior. Registrar o tempo
decorrido e repetir o ensaio diversas vezes com
intervalos de alguns minutos até que tempos
sucessivos Dlo difiram em mais de 0,5 segundos.
Determinar a densidade do líquido sob ensaio
(V.2.S). comEdo o valor pata a densidade relativa
à I1gua,a20 C, e calcular a viscosidadedo líquido
amostra pela fórmula indicada, empregando a
constante k fomecida ou determinada por proce-
dimento similar.
V.2.8. DETERMINAÇÃO DO PODER ROTATÓRIO
E 00 PODER ROTATÓRIO ESPECIFICO
Este ensaio visa a determinar a quantidade de Repetir a operaçlo até peso constante.
substância volátil de qualquer natureza eliminada Observaçlo: No caso de a substância fundir a
nas condições especificadas na monografia. No uma temperatura mais baixa que a especificada
caso de ser a água a única substância volátil, para a determinaçlo. manter o pesa-fJ1tro com
basta determinar seu teor segundo um dos méto- seu conteúdo por I a 2 horas à temperatura de
dos descritos sob o título "Determinação de água" 5 a 10°C abaixo do ponto de fusão, antes de
(V.2.20.). Para os demais casos. o procedimento secá·la à temperatura especificada. Quando a
adotado é o descrito abaixo. sendo a opçlo de mé- substância se decompõe à temperatura de 105°C,
todo a ser adotado especificada nas monografias. ela deve ser dessecada a uma temperatura mais
baixa. Em ambos os casos, pode-se realizar a
PROCEDIMENTO secagemà pressão reduzida, em dessecador.
Reduzir a substincia a pó fmo caso se apresente
na forma de cristais volumosos. Pesar exatamente
cerca de 1 a 2 g e transferir para pesa-fJ1trochato Cálculo
previamente dessecado durante 30 minutos nas
A porcentagem de perda por dessecação é dada
mesmas condições a serem empregadas na deter-
pela equaçlo
minaçlo. Pesar o pesa-fJ1tro,tampado. contendo
a amostra. Agitar o pesa-fJ1trobrandamente para
distribuir a amostra da maneira mais uniforme
possível, a uma profundidade ideal de 5 mm.
Colocar o pesa-fJ1trona estufa. retirar a tampa.
deixando-a também na estufa. Secar a amostra Pa = peso da amostra,
(geralmente aiOS °C) e por um determinado Pu = peso do pesa-fJ1tro contendo a
prazo (geralmente 2 horas) especificado na mono- amostra antes da dessecação,
grafia. Esfriar à temperatura ambiente em desse· Ps = peso do pesa.fJ1tro contendo a
cador. Pesar. amostra após a dessecaçlo.
V.2.10. DETERMINAÇÃO DE CINZAS SULFATADAS
(RESíDUO POR INCINERAÇÃO)
Cinzas sulfatadas compreendem o resíduo não pulverizada, transferir para cadinho (preferivel-
volátil à incineraçlo na presença de ácido sulfú- mente de platina) previamente calcinado, esfriado
rico, conforme a técnica especificada. Em geral, o em dessecador e tarado, e juntar cerca de 2 ml de
ensaio visa a determinar o teor de constituintes ácido sulfúrico SR. Aquecer brandamente sobre
ou impurezas inorgânicas contidos em substâncias chapa quente até carbonizaçlo e incinerar cuida-
orgânicas. Também se destina à determinação de dosamente a cerca de 800 °c até desaparecimento
componentes inorgânicos em misturas e da quanti- do carvão. Resfriar e juntar cerca de I ml de ácido
dade de impurezas contidas em substâncias inorgâ- sulfúrico SR para umedecer o resíduo, aquecer
nicas termolábeis. sobre chapa quente e incinerar novamente. Acres-
centar pequena quantidade de carbonato de
amônio (neutralizaçlo do ácido residual) e inci-
PROCEDIMENTO
nerar até peso constante. Calcular a porcentagem
Pesar exatamente cerca de I g - ou a quantidade de cinzas sulfatadas em relação à substância
especificada na monografia - de substância sob ensaio.
o grau de divisão ou a granulometria ue pós é abertura nominal de malha de
eXl'resso pela referência à abertura nominal da 180 IAm.
malha do tamis utilizado. PÓ finlssimo aquele cujas partículas passam em
Ao determinar a granulometria de pó resultante sua totalidade pelo tamis com aber·
de redução de drogas vegetais, nenhuma porção tura nominal de malha de 125 Jlffi.
da droga pode ser rejeitada durante o processo
de redução, moagem ou peneiramento, exceto A determinação da granulometria de pós
nos casos em que tal procedimento seja indicado resultantes de drogas vegetais e produtos químicos
na respectiva monografia. pulverizados é feita pelo processo descrito abaixo,
Os tamises empregados são de aço inoxidável, com o auxílio de tamises, cujas características
latão, crina ou seda, nll'o sendo permitido o reves- estão padronizadas na tabela anexa.
timento dos fios.
Na descrição dos pós são utilizados os termos
abaixo:
PROCEDIMENTO
Para pós grossos, moderadamente grossos e
semi·fmos utilizar amostras de 25 a 100 g de pó.
Pó grosso aquele cujas partículas passam em
Colocar a amostra sobre o tamis de malha apro-
sua totalidade pelo tamis com aber-
priada, provido de tampa e recipiente para a coleta
tura nominal de malha de 1,70 mm
do pó. Agitar o tamis em movimentos horizontais
e, no máximo, 40% pelo tamis
rotativos e movimentos verticais por 20 minutos
com abertura nominal de malha
no mínimo, ou até que a operação esteja completa.
de 355 IAm.
Pesar cúidadosamente o pó recolhido e a fração
Pó moderadamente remanescente sobre o tamis.
grosso aquele cujas partículas passam em Para pós finos e muito finos proceder como
sua totalidade pelo tamis com aber· descrito acima, porém utilizando amostras nll'o
tura nominal de malha de 710 Jlffi superiores a 25 g. Agitar o tamis por 30 minutos,
e, no máximo, 40% pelo tamis com no mínimo, ou até que a operação esteja completa.
abertura nominal de nialha de No caso de pós oleosos ou pós tendentes a
250 IAm. obstruir as aberturas do tarnis, a tela do mesmo
Pó semi-fino aquele cujas partículas passam em deve ser escovada periodicamente.
sua totalidade pelo tamis de aber. Pode-se determinar também a granulometria
tura nominal de malha de 355 Jlffi com o auxílio de tarnises operados por dispositivos
e, no máximo, 40% pelo tamis com mecânicos. Estes dispositivos reproduzem os
abertura nominal de malha de movimentos horizontais e verticais da operação
180 Jlffi. manual, através de ação mecânica uniforme.
Pó fino aquele cujas partículas passam em A operação mecânica deve ser executada de acordo
sua totalidade pelo tamis com com as instruções do fabricante do equipamento.
Ab.rtufII Dllm.tro To/.rlnc" ,4,... N9do
nomln.1 recomMrMdo da .I»rtUffI pen.lfflm.ntrJ t.ml.
dam.lh. de flQI m4d1. " (.proxlm.da) (.proxlm«kJ) •
mm mm tmm
4,00 1.40 0,13 55 4
3,35 1,25 0,10 53 5
2,80 1,12 0,09 51 6
2,00 0,90 0,07 48 8
1,70 0,80 0,06 46 10
1,40 0,71 0,06 44 12
1,18 0,63 0,04 43 14
1,00 0,56 0,03 41 16
",m Ilm ± Ilm
710 450 25 37 22
600 400 21 36 25
500 315 18 38 30
425 280 15 36 36
355 224 13 38 44
300 200 15 36 52
250 160 13 37 60
180 125 11 35 85
150 100 9,4 36 100
125 90 8,1 34 120
106 71 7,4 36 150
90 63 6,6 35 170
75 50 6,1 36 200
63 45 5,3 34 240
53 36 4,8 35 300
45 32 4,8 34 350
V.2.12. COR DE LÍQUIDOS
Espectrofotometria de absorção atômica desti- pode ser eliminada por meio de modulação da
na-se ao doseamento de quase todos os elementos fonte, o que significa empregar radiação cuja
químicos, à ~xceção de gases raros, halogênios, intensidade varia com determinada freqüência.
oxigênio, enxofre, nitrogênio, fósforo e carbono. Dessa forma, o detector recebe dois tipos de
É, pois, essencialmente método de alta sensibili- sinais: um sinal alternado, proveniente da fonte, e
dade para o doseamento de átomos, íons ou com- um contínuo, emitido pela chama. O sistema de
plexos iônicos de elementos metálicos. Compreende detecção reconhece apenas o sinal alternado,
a medida da intensidade de luz absorvida em dado ignorando o sinal contínuo, não modulado.
comprimento de onda pelos átomos na promoção
eletrônica ao estado excitado, ao serem atomizados Solventes
em uma chama. Se o processo de absorção é efe- O solvente ideal para a espectrofotometria de
tuadoemchamasob condições controladas e repro- absorção atômica interfere o menos possível nos
dutíveis, a absorvância Oogaritmo do inverso da processos de absorção e produz átomos neutros
transmitância) é proporcional ao número de átomos na chama. Se existir diferença significativa de
do elemento dosado, permitindo o estabelecimento tensão superficial ou viscosidade entre solução
de ",tas de calibração que, por sua vez, permitem amostra e soluções de referência, ocorrerão varia-
a determinação de concentrações desconhecidas ções nas velocidades de aspiração e nebulização
em função da absorvância observada. e, em conseqüência, diferenças significativas nos
sinais produzidos. A acidez das soluções também
Equipamento
influi sobre o processo de absorção. Daí a impor-
tância de os soIventes empregados no preparo da
O espectrofotômetro de absorção atômica solução-amostra e soluções de referência serem os
consta de fonte emissora de luz, sistema de nebu- mesmos ou, ao menos, os mais similares possíveis
lização-combustão e de sistema fotodetector. com relação a estes aspectos, devendo também
A fonte emissora de luz compreende lâmpada, permitir o preparo de soluções facilmente aspi-
cujo elemento emissor é idêntico ao que se deseja ráveis pelo tubo de alimentação da chama. A
dosar. Assim, para a análise de amostra de zinco, presença de sólidos nas soluções pode provocar
por exemplo, emprega-se "lâmpada de cato do interferências, razão pela qual recomenda-se
oco" em que o cato do contém zinco. A aplicação manter o seu nível abaixo de 2%, sempre que
de potencial aos eletrodos da lâmpada excita os possível.
átomos de zinco do catodo e estes, ao reverterem
ao estado fundamental, emitem radiação precisa- OPERAÇÃO
mente no comprimento de onda (linha espectral)
Para operar o espectrofotômetro de absorção
do zinco.
atômica, recomenda-se obediência às instruções
No sistema de nebulização-combustão
do fabricante. A calibração do aparelho é execu-
compreendendo atomizador e chama - o elemento
tada pela introdução de solvente (geralmente
sob análise é liberado no seu estado atômico ou
água) na chama e acerto de 100% de transmitância
elementar. A solução contendo a amostra é intro-
(zero de absorvância). Para a execução da análise,
duzida na chama, geralmente alimentada com
há dois métodos, recomendando-se o primeiro,
mistura ar-hidrogênio ou ar-acetileno, esta última
salvo instruções em contrário.
permitindo temperaturas de chama da ordem de
2300 oCo Existem espectrofotômetros de absorção
Método I (Calibração direta)
em que a· chama é substituída por fomo de alta
temperatura. Tais equipamentos são mais eficien- Preparar ao menos três soluções de referência
tes na redução da amostra ao estado atômico do elemento a ser dosado, abrangendo a faixa de
e, por conseguinte, mais sensíveis. concentrações recomendada pelo fabricante do
O sistema fotodetector, por sua vez, destina-se aparelho para o elemento sob análise. Todos os
à leitura e quantificação da radiação incidente. reagentes empregados no preparo da solução-
Compreende dispositivo 6ptico de dispersão amostra devem ser igualmente incluídos, nas
(monocromador ou filtro), capaz de isolar a luz mesmas concentrações, às soluções de referência.
no comprimento de onda da linha espectral do Após a calibração do aparelho com solvente,
elemento sob análise, e detector propriamente conforme indicado acima, introduzir na chama,
dito (fotomultiplicador) acoplado a instrumento três vezes, cada uma das soluções de referência
de leitura digital ou analógico. e, após estabilização da leitura, registrar o resul-
A radiação interferente emitida pela chama tado, lavando o nebulizador-combustor com água
após cada operaçlo de introdução. Traçar curva da substância a ser dosada, preparada conforme
de calibração plotando a média de absorvâncias indicado na monografia. Juntar a todos os balões,
(ou transmitâncias) de cada grupo de três leituras com exceção de um, volumes medidos da solução
com a respectiva concentraçlo. Preparar a solução de referência especificada, de modo a obter uma
da substância a ser dosada conforme indicado na série de soluções contendo quantidades crescentes
monografia, ajustando sua concentração para que do elemento sob análise. Diluir convenientemente
esta fique situada dentro da faixa de concentraçOes o volume de cada balão com água. Após calibrar
das soluções de referência. Introduzir a referida o espectrofotômetro com água, como indicado
solução amostra na chama, registrar a leitura e acima, registrar três vezes as leituras de cada
lavar o nebulizador-combustor com água. Repetir solução.. Transferir os resultados das leituras de
esta seq~ncia duas Vellese, adotando a média das absorvância (ou transnútância) e as concentrações
três leituras, determinar a concentração do ele- correspondentes para gráfico cujos eixos inter·
mento pela curva de calibraçlo. ceptem em zero de elemento adicionado e zero
de leitura. Extrapolar a linha reta que une os
pontos até a interceptação do eixo de concen-
Método 1/ (Adição padrioJ
trações. A distância entre este ponto e a inter-
Adicionar a cada um de, ao menos, três balões secção dos eixos representa a concentração do
volumétricos similares, volumes iguais de solução elemento dosado na solução amostra.
V.2.14. ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO NO
ULTRA VIOLETA, VIsíVEL E INFRA VERMELHO
Comparaç50 visual
Po= intensidade da radiação incidente,
P intensidade da radiação transmitida, Medidas de turbidez podem ser executadas
b = espessura da camada de amostra (cubeta), por comparação visual, técnica pela qual a sus-
pensão de amostra é confrontada com suspensão
C = concentração da amostra,
ou suspensões-padrão. Para tanto, empregar tubos
d diâmetro médio das partículas, de ensaio idênticos, de fundo plano com 70 m1
À comprimento de onda, de capacidade e cerca de 23 mm de diâmetro
k constante de proporcionalidade, dependente interno. Os tubos devem ser comparados horizon-
da natureza da suspensão e do método de talmente sobre fundo escuro, com fonte de luz
medida. lateral.
Métodos cromatográficos compreendem a dis· uma amostra só é possível quando os métodos
tribuição de um soluto entre duas fases - móvel cromatográficos são combinados com técnicas
e fIXa- atuando a fase fIXapor adsorção, partição, apropriadas de detecção e mtdida.
ftltração em gelou troca iônica. A cromatografia Os principais tipos de cromatografia são: em
constitui processo de separação. Identificação ou camada delgada, em papel, em coluna, líquida de
determinação quantitativa dos componentes de alta pressão e de gás.
EQUIPAMENTO PROCEDIMENTO
Consiste em placas de vidro, alumínio ou outro A nlo ser que a monografta prescreva diferen-
material rígido e inerte, recoberto com fina temente, desenvolver as cromatoplacas em cuba
camada de adsorvente ou suporte, disponíveis saturada. Para isso, forrar as paredes da cuba
comercialmente ou preparadas segundo procedi- internamente com papel de filtro introduzindo o
mento descrito a seguir,e cuba de vidro (ou outro eluente em quantidade suficiente para impregná-lo.
material transparente e inerte) provida de bordos Deixar, no fundo, camada de 5 a 10 mm de
e tampas esmerilhados, de modo a promover eluente. Fechar a cuba, deixando-a em repouso
vedaçfo completa. por 1 hora, à temperatura ambiente.
Apücar as soluções em exame na forma de
PREPARAÇÃO DAS CROMATOPLACAS
manchas circulares ou bandas de cerca de 1 em de
largura sobre a placa, à distância nio inferior a
Preparar suspensão de adsorvente ou suporte e, 1,5 cm das bordas laterais e inferior. A distância
com auxilio de aparelho apropriado, espalhar entre os pontos de apücaçlo nio deve ser inferior
camada uniforme (geralmente 250 a 500 llJIl de a 1,5 cm. Deixar evaporar o solvente, marcar
espessura) sobre as placas, previamente ümpas e distância de 10 a 15 cm a partir do ponto de
desengorduradas. Utilizar placas de 20 cm de apücaçlo das amostras e introduzir a croma·
comprimento e largura variável(20, 10 ou 5 cm). topIaca na cuba, colocando-a na posiçio tio
Deixar secar ao ar e, em seguida, colocar na estufa próxima da vertical quanto possível, de modo tal
a 100-105°C por 1 hora. Guardar ao abrigo da que os pontos de apÜcaçio. fiquem acima do
umidade. Quando a monografia assim especificar, nível do eluente. Fechar a cuba e deixar desen-
ativar as cromatoplacas, aquecendo-as em estufa, volver o cromatograma até que o eluente atinja
li 100-105°C, por 1 hora. As placas de celulose o limite marcado. Remover a cromatoplaca,
constituem exceçlo, nlo devendo ser dessecadas deixar secar, e visualizar de acordo com o prescrito
nem ativadas. na monografia.
EQUIPAMENTO PROCEDIMENTO
Consiste em placas de vidro, alumínio ou outro A nlo ser que a monografia prescreva diferen·
material rígido e inerte, recoberto com fina temente, desenvolver as cromatoplacas em cuba
camada de adsorvente ou suporte, disponíveis saturada. Para isso, forrar as paredes da cuba
comercialmente ou preparadas segundo procedi· internamente com papel de filtro introduzindo o
mento descrito a seguir, e cuba de vidro (ou outro eluente em quantidade suficiente para impregná-Io.
material transparente e inerte) provida de bordos Deixar, no fundo, camada de 5 a 10 mm de
e tampas esmerilhados, de modo a promover eluente. Fechar a cuba, deixando·a em repouso
vedaçlo completa. por I hora, à temperatura ambiente.
Aplicar as soluções em exame na forma de
PREPARAÇÃO DAS CROMATOPLACAS
manchas circulares ou bandas de cerca de 1 cm de
largura sobre a placa, à distância nio inferior a
Preparar suspensão de adsorvente ou suporte e, 1,5 cm das bordas laterais e inferior. A distância
com awulio de aparelho apropriado, espalhar entre os pontos de aplicação nio deve ser inferior
camada uniforme (geralmente 250 a 500 pm de a 1,5 cm. Deixar evaporar o solvente, marcar
espessura) sobre as placas, previamente limpas e distância de 10 a 15 cm a partir do ponto de
desengorduradas. Utilizar placas de 20 em de aplicação das amostras e introduzir a eroma·
comprimento e largura variável (20, 10 ou 5 cm). toplaca na cuba, colocando-a na posição tão
Deixar secar ao ar e, em seguida, colocar na estufa próxima da vertical quanto possível, de modo tal
a l00-105°C por 1 hora. Guardar ao abrigo da que os pontos de aplicação. fiquem acima do
umidade. Quando a monografia assim especificar, nível do eluente. Fechar a cuba e deixar desen·
ativar as eromatoplacas, aquecendo-as em estufa, volver o eromatograma até que o eluente atinja
a l00-105°C, por 1 hora. As placas de celulose o limite marcado. Remover a cromatoplaca,
constituem exceção, nlo devendo ser dessecadas deixar secar, e visualizarde acordo com o prescrito
nem ativadas. na monografia.
aplicar a amostra em porções, deixando-se eva-
porar o solvente antes de aplicar a porçlo se8lcÜnte.
Consiste em cuba de vidro, provida de bordas Quando mais de uma amostra for cromatografada
e tampa esmerilhadas e de dimensões adequadas sobre o mesmo papel, distanciar os pontos de
para conter o papel cromatográfico, que pode ser aplicaçio, no mínimo, 3 em.
adaptado para cromatografia ascendente ou
descendente.
Utilizar papel para cromatografia, cortado no
sentido das fibras em tiras de comprimento variá- Introduzir na cuba camada de eluente especi-
vel e largura nlo inferior a 4,5 em. ficado na monografia, tampar e deixar em repouso
Para cromatografia descendente, utilizar cuba por 24 horas. Aplicar a amostra no papel, colo-
com tampa provida de orifício central, fechado cando-o adequadamente sobre as guias de maneira
por rolha de vidro ou outro material inerte. que a extremidade superior permaneça dentro
Na parte superior da cuba há cubeta suspensa, da cubeta suspensa e prendê-Io com a vareta de
que contém dispositivo pllra prender o papel vidro. Fechar a cuba e deixar em repouso por
(geralmente vareta de vidro). De cada lado da I hora e meia. Em seguida, atraws do orifício na
cubeta há guias de vidro, que sustentarlo o papel tampa introduzir o eluente na cubeta. Desenvolver
de modo a nlo tocar nas paredes da cuba cro· o cromatograma até a distância ou tempo pres-
matográfica. critos, protegendo o papel da incidência de luz
Para a cromatografia ascendente, na parte direta. Remover o papel, marcar o percurso da
superior da cuba há dispositivo que pennite fase móvel, secar e visualizar da maneira prescrita
sustentar o papel cromatográfico e que pode na monografia.
ser baixado sem abrir a cuba.
PROCEDIMENTO
Colocar no fundo da cuba recipiente contendo
Quando a técnica utilizada for a de cromato- o eluente, fechar a cuba e mantê·la em repouso
grafia ascendente, traçar linha fina com lápis por 24 horas. Aplicar a amostra sobre o papel
a 3 em da borda inferior do papel; se a croma- introduzindo-o na cuba e deixar em repouso por
tografia é descendente, traçar linha à distância I hora e meia. Sem abrir a cuba, baixar o papel
tal que a mesma fique poucos centímetros abaixo de modo a colocar sua extremidade inferior em
da vareta que prende o papel na cubeta do eluente. contato com o eluente e desenvolver o croma-
Aplicar as amostras na forma de manchas circu- tograma até a distância ou tempo prescritos.
lares ou bandas de 1 cm de largura sobre a linha Retirar o papel, marcar o percurso do eluente,
traçada com lápis. Se o volume total a ser aplicado secar e visualizar da maneira prescrita na mo-
produzir mancha de diâmetro superior a 1 cm, nografia.
EQUIPAMENTO pela sílanizaçlo ou outros meios (tratamento
com parafinas, por exemplo), e a fase fixa é menos
Colunas cromatográficas são constituídas de
polar do que a fase móvel. Proceder ã coleia e ao
tubos de vidro ou outro material inerte e transpa-
controle de frações conforme a monografia.
rente, e de comprimento e diâmetro variáveis,
Cromatografl8 em coluna por troca iônica -
em cuja parte inferior há estrangulamento e tor·
Utilizar como fase fi'xa resina de troca iônica.
neira para regulagem do fluxo do eluente. Em
Troca de íons consiste em intercâmbio reversível
algumas colunas, a parte inferior apresenta uma
de íons presentes na solução com íons do polí-
placa porosa, cuja finalidade é evitar a saída da
mero resinoso, celulose modificada ou suporte
fase fixa. Na parte superior da coluna poderá
de s11ica-gel. A escolha da resina, forte ou fraca,
haver dilatação de forma esférica destinada a
aniônica ou catiônica, dependerá em grande
conter volume maior de solvente. Os tipos de
parte do pH no qual deverá ocorrer a troca iônica
cromatografia em coluna podem ser: por adsorção,
e da natureza de ânions ou cátions a serem tro-
partição ou troca iônica.
cados. As resinas fortemente ácidas e fortemente
básicas são convenientes para a maioria das
aplicações analíticas. Emprega-se, na prática,
PROCEDIMENTO
grande excesso (200-300%) de resina sobre a
Cromatografl8 em coluna por adlOrçio - quantidade da amostra estequiometricamente
Suspender a fase fixa na fase móvel in trodu- calculada; a capacidade das resinas varia de 2 a
zindo, a seguir, no tubo de vidro, cuja parte 5 milimoles por g (peso seco).
basal foi previamente obturada por chumaço de Tratamento da resina e preparo da coluna -
algodão, de modo a formar coluna de adsorvente Suspender a resina de troca iônica em água e
isenta de bolhas de ar. Deixar sedimentar o adsor- deixar em repouso por 24 horas. Introduzi-Ia em
vente, retirar o excesso de eluente e colocar a coluna adequada e, tratando-se de resina aniônica,
amostra no topo da coluna. Em seguida, adicionar convertê-Ia em básica passando através da coluna
fase móvel e deixá-Ia fluir pela ação da gravidade soluçlo de hidróxido de sódio SR, ã velocidade
ou pela aplicação de pressão positiva no topo da de 3 ml por minuto, até que o eluato forneça
coluna. O eluato é controlado, recolhendo-se reação negativa para cloreto. Passar, em seguida,
frações conforme especificado na monografia e água isenta de dióxido de carbono. Em caso de
examinando-se cada fraçlo por método adequado. resina catiônica, a conversã'o para a forma ácida
Cromatografl8 em coluna por partição - dá·se pela passagem de ácido clorídrico SR através
Utilizar fase líquida imiscível com fase móvel para da coluna, seguida de lavagem com água isenta de
ser adsorvida na superfície de suporte sólido. dióxido de carbono até que o eluato forneça
Desenvolver a cromatografia da mesma maneira reaçlo neutra.
que a cromatografia de adsorçlo. De acordo com Desenvolve-se coluna de troca iônica de maneira
a monografia, saturar a fase móvel com a fase análoga ã descrita para cromatografia de adsorção.
fixa, antes de ser usada para a eluição. Geralmente, Terminada a operaçlo regenera-se a resina lavando-a
o adsorvente e a fase fixa são mais polares do que com hidróxido de sódio SR (colunas aniônicas) ou
a rase móvel. Em alguns casos utiliza·se a croma- com ácido clorídrico SR (colunas catiônicas) e,
tografia de partição de fase reversa, em que o em seguida, com água isenta de dióxido de caro
adsorvente polar se transforma em não polar bono até reação neutra.
EQUIPAMENTO O fator de resolução (R) entre picos medidos
no cromatograma é, no mínimo, 1,0 (exceto se
l! constituído por uma ou mais bombas, sistema
a monografia estabelecer diferentemente). O fator
injetor de amostra, coluna cromatográfica e
de resolução é definido pela expresslo
sistema de detecçlo que permite determinar
presença e concentrações dos componentes da R = 2(DRb - DRa)/(la + lb)
amostra.
em que
O comprimento, o diâmetro interno da coluna,
a temperatura da operaçlo, a composição e a vazio
R = fator de resolução,
do eluente, a natureza da fase estacionária e os
~a e ~b = distâncias medidas ao longo da
meios de detecção slo descritos nas monografias.
linha·base, entre os pontos de
Quando a monografia estabelecer a "eficiência
injeção e a perpendicular ã linha-
mínima da coluna", esta é defmida em termos do
base, traçada dos respectivos máxi·
número de pratos teóricos por metro, pela
mos de dois picos adjacentes,
expressão
Ia e lb = largura dos respectivos picos na
linha base.
5,54 (DR \2
N = -C-x lhJ Os valores de Ia, lb, DRa, DRb devem ser expressos
nas mesmas unidades de medida.
PR.OCEDIMENTO
= número de pratos teóricos por metro,
A preparação das soluções é descrita na mono-
= distância, ao longo da linha-base, entre o grafia. Registrar o cromatograma e repetir a
ponto de injeção da amostra e a perpen- determinação para assegurar·se da reprodutibili-
dicular à linha-base traçada do múimo dade. Determinar as áreas dos picos ou, alternativa-
do pico de interesse, mente, quando a simetria o permitir, a altura dos
= comprimento da coluna em metros, picos produzidos por componentes de interesse. A
= largura do pico de interesse à metade da partir dos valores obtidos, calcular o teor destes
altura, expressa na mesma unidade de componentes em relaçlo a padrões internos ou
medida que DR' externos.
EQUIPAMENTO = largura dos respectivos picos na
Consiste em bloco injetor conectado a coluna linha·base.
de material aproprtado, contendo fase fixa que
recobre suporte sólido, medidor de fluxo para Os valores de Ia, lb, DRa e DRb são expressos nas
gás de arraste, e sistema de detecção que permite mesmas unidades de medida.
determinar presença e concentrações de· compo·
nentes da amostra. A3 especificações do equi·
pamento e as condições de operação são descritas
nas monografias. PROCEDIMENTO
Quando a monografia estabelecer "eficiência O preparo das amostras é descrito na mono-
mínima da coluna", esta é definida em termos do grafia. Determinar o ajuste do aparelho e os
número de pratos teóricos por metro, pela expres- volumes a serem injetados, de modo a produzir
são citada em V.2.l7.4. resposta adequada. Ajustar a vazão do gás de
O fator de resolução (R) entre picos medidos arraste para otimizar a qualidade e a velocidade do
no cromatograma é, no mínimo, 1,0 (exceto se desenvolvimento do cromatograma. Nos casos em
a monografia estabelecer diferentemente). O que se utiliza padrão interno, procede.se à injeção
fator de resolução é defmido pela expressão de amostra para determinar se há presença de picos
R = 2(DRa - DRtJ/(1a + ltJ interferentes com o pico do padrão interno.
Observada a presença de picos interferentes, pro-
ceder à correção das condições de operação.
Injetar os volumes selecionados das soluções
R = fator de resolução, descritas na monografia e registrar os cromato·
DRa e DRb = distâncias, medidas ao longo da gramas resultantes. Repetir a determinação para
linha·base, entre os pontos de assegurar·se de resposta consistente. Determinar as
injeção e a perpendicular à linha· áreas dos picos ou, quando a simetria dos mesmos
base, traçada dos respectivos má· permitir, suas alturas. A partir dos valores obtidos
ximos de dois picos adjacentes, calcular o teor dos componentes em exame.
CROMATOGRAFIAEM CAMADADELGADA Teor de sulfato de cálcio
Os materiais abaixo relacionados slo utilizados Misturar 0,25 g de sílica-gel G, 3 ml de ácido
na preparaçlo de cromatoplacas, de acordo com clorídrico 2 Mel 00 ml de água e agitar vigoro-
o método geral de cromatografia em camada samente por 30 minutos. Filtrar, lavar o resíduo
delgada. Podem ser utilizadas cromatoplacas com água e proceder com a titulação complexo-
prontas, disponíveis comercialmente, desde que métrica de cálcio no ftltrado combinado com águas
correspondam ao teste de verificação do poder de lavagem. Cada ml de edetato diss6dico 0,05 M
de separação ou qualquer outro teste adicional equivale a 7,255 mg de sulfato de cálcio hemi·
especificado na monografia. idratado.
Alcalinidade
CELULOSE
O pH da suspensllo preparada pela agitação de
Pó fino homogêneo, com tamanho médio das 1 g de sílica-gel G com 10 ml de água isenta de
partículas inferior a 30 llJIl e que correspondem dióxido de carbono por cinco minutos é, aproxi-
ao teste de verificação do poder de separação. madamente, 7,0.
Teste de verificação do poder de separação Verificação do poder de separação
Preparar cromatoplacas utilizando suspenslo de Preparar cromatoplaca conforme indicado em
15 g de celulose em 100 ml de água com auxílio de método geral para cromatografia em camada del-
agitador mecânico. Preparar solução a 0,025% gada. Preparar soluçl'o a 0,01% (P/V) de cada um
(P/V) de cada um dos seguintes corantes: preto dos seguintes corantes: azul de indofenol, verme-
brilhante BN, amaranto S, amarelo rápido AB e lho Sudan G e amarelo de dimetila em tolueno.
tropeolina O em mistura de volumes iguais de Aplicar 10 #Ü sobre a cromatoplaca e desenvolver
água e metano!. Apücar 10 #Ü desta solução sobre utilizando tolueno como fase móvel. Deixar o
a cromatoplaca e desenvolver usando como fase solvente subir 10 em. O cromatograma deverá
móvel a mistura de 50 volumes de l-propanol mostrar 3 manchas separadas: a mancha corres-
10 volumes de acetato de etila e 40 volumes pondente ao azul de indofenol junto do ponto
de água. Deixar o solvente subir 10 em. O croma· de aplicação, a mancha correspondente ao amarelo
tograma deverá mostrar quatro manchas distintas de dirnetila, no meio do cromatograma e a mancha
e bem separadas, sendo, pela ordem, uma preta, correspondente ao vermelho Sudan G, entre as
uma vermelha e duas amarelas, contando a partir duas primeiras.
do ponto de apücação.
SaICA·GEL GF 254
CELULOSE F 254 Pó fmo, homogêneo, branco, com tamanho
Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio das médio das partículas variando de 10 a 40 #lID,
partículas inferior a 30 Ilfil, contendo indicador contendo cerca de 13%.(pjp) de sulfato de cálcio
fluorescente com intensidade ótima a 254 nm. hemiidratado e indicador fluorescente, com inten-
Corresponde ao teste de verificação do poder de sidade máxima a 254 nm. Corresponde a testes de
separação descrito para celulose. Para o preparo teor de sulfato de cálcio, alcalinidade e verificaça:o
da cromatoplaca utilizar a suspensão de 25g em do poder de separaçfo descritos para sílica-gel G.
100 ml de água. Corresponde ainda a teste de fluorescência.
Fluorescência
CELULOSEG
Preparar cromatoplacas segundo descrito em
Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio das método geral para cromatografia em camada
partículas inferior a 30 1lJIl, contendo agente delgada. Preparar soluçl'o de ácido benzóico a
adesivo. Corresponde ao teste de verificaçllo do 0,1% (P/V) em mistura de 9 partes de 2-propanol e
poder de separação descrito para celulose. 1 parte de ácido fórmico anidro. Apücar sobre a
cromatoplaca, separadamente, 2, 4, 6, 8 e 10 #Ü
desta solução e desenvolvero cromatograma usando
SILlCA-GEL G
como eluente mistura de 9 partes de 2-propanol e
Pó fmo homogêneo. O tamanho de partículas 1 parte de ácido fórmico anidro. Após desenvolvi·
varia entre 10 e 40 Ilfil. Contém cerca de 13%(P/p) mento e secagem verificar a mancha escura de
de sulfato de cálcio hemiidratado. Corresponde aos ácido benzóico sobre fundo fluorescente verde
seguintes testes: amarelado, no terço superior do cromatograma.
CELULOSE MICROCRlSTALlNA SfLICA-GEL HF 254
Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio das Pó fmo, homogêneo, branco, com tamanho
partículas inferior a 30 1J.rrl.Corresponde ao teste médio de partículas variando entre 10 e 40 1J.rrl,
de verificação do poder de separação descrito para contendo cerca de 1,5% (P/p) de indicador fluo-
celulose. Para o preparo da placa utilizar suspensão rescente com absorção mliximaem 254 orn.
de 15 g em 100 ml de água. Corresponde a testes de verificação do poder
de separação e alca1inidade descritos para sílica·
KlESELGUHR G (Tem de diatoaW:eu G) gel G e a teste para fluorescência descrito para
sílica-gelGF 254.
Pó fino, acinzentado, aparecendo coloração
cinzenta mais pronunciada quando misturado com
S(LICA-GEL SILANlZADA HF 254
ligua. O tamanho médio das partículas varia de
10 a 40 101m.Trata-se de terra de diatomliceas Pó branco, fino e homogêneo. Possui proprie-
natural, extraída com ácido clorídrico e calci- dade de repelir a ligua; quando agitado com água
nada, a qual se adicionaram cerca de 15% de sul- permanece na superfície do líquido. Corresponde
fato de clilcio hemüdratado. Corresponde aos ao teste de verificação do poder de separação.
testes:
Verificaç60 do poder de separaçio
Teste de verificaç60 do poder de separaçSo
Proceder à cromatografia em camada delgada,
Preparar cromatoplacas usando suspensão da utilizando cromatoplacas preparadas da maneira
amostra em solução 0,02 M de acetato de sódio descrita a seguir:
anidro. Preparar solução contendo 0,1% (P/v) de
cada um dos seguintes açúcares: lactose, sacarose, Agitar vigorosarnente, durante 2 minutos, 30 g
frutose, I).glicose e D-galactose em piridina. de sílica-gel silanizada HF 254 com 60 ml de
Aplicar 10 J,Llda solução sobre a cromatoplaca mistura de água e metanol 2: 1. Utilizando dispo-
e desenvolver o cromatograma utilizando como sitivo apropriado, espalhar camada uniforme da
fase móvel a mistura de 65 volumes de acetato de suspensão de aproximadamente 250 lJ.rrl sobre
etila, 23 volumes de 2-propanol e 12 volumes de placas de vidro, medindo 20 por 5 em, cuidado-
ligua. Deixar secar em estufa aliO °c e esfriar. samente limpas e desengorduradas. Deixar secar
Nebulizar a cromatoplaca com cerca de 10 ml da ao ar e, em seguida, aquecer em estufa a 110°C
solução de anisaldeído e aquecer a 110°C por por 30 minutos. Preparar mistura de laurato de
10 minutos. O cromatograma deverá mostrar metila, miristato de metila, pa1mitato de metila
cinco manchas separadas e bem defmidas. e estearato de metila, 0,1 g cada. Adicionar a esta
mistura 40 ml de solução de hidr6xido de potássio
Alcalinidade
a 3,0% (P/v) em etanol a 90%, previamente decan-
O pH de suspensão preparada pela agitação de tada e aquecer por 1 hora em banho-maria" sob
1 g de Kieselguhr G com 10 ml de água isenta de refluxo. Esfriar, adicionar 100 ml de ligua,acidificar
dióxido de carbono por 5 minutos deverlisituar·se a mistura com ácido clorídrico 2 M e extrair com 3
entre 7,0 e 8,0. porções, de 10 ml cada, de clorof6rmio. &WlÍf. os
extratos clorofórmicos, secli-los com sulfato de
ICIESELGUHR H (Tem de diatomáceu H) sódio anidro, filtrar e evaporar até secura. Dissol-
ver o resíduo em 50 ml de clorofórmio.
Pó fmo, acinzentado, aparecendo coloração
Aplicar sobre a cromatoplaca 3 porções de
cinzenta mais pronunciada quando misturado
10 ll1 cada, desenvolver o cromatograma usando
com água. O tamanho médio das partículas varia
como fase móvel mistura de 1,4-dioxana, água e
de 10 a 40 J,Lm. Corresponde ao teste de verifi-
ácido acético glacial (65:25:10). Retirar a croma-
cação do poder de separação descrito para Kiesel-
toplaca da cuba, aquecer a 120°C em estufa
guhr G e a teste de alca1inidade.
por 30 minutos, deixar esfriar e nebulizar com
solução a 3,5% (p/v) de ácido fosfomolíhdico em
Alcalinidade
2-propanol. Aquecer a 150°C em estufa até que
O pH de suspensão preparada pela agitação, as manchas sejam visíveis. Expor a cromatoplaca
por 5 minutos, de I g de Kieselgubr H com 10 ml a vapores de amônia até que o fundo se tome
de água isenta de dióxido de carbono situa-se branco; cada cromatograma mostra 4 manchas
entre 6,4 e 8,0. distintas, bem separadas.
S(LICA~ELH
1 Medida da corrente
i /0
Fig. 3 Pico polarográfico obtido na polarografia de pulso
diferencial.
Diversas substâncias fannacopéicas encontram- cação. Três métodos são descritos - volumétrico,
se na fonna hidratada ou contêm água absorvida, destilação azeotrópica e gravimétrico -, sendo
tornando relevante o estabelecimento de teores- recomendada para cada substância a adoção do
limite e sua determinação em ensaio de especifi· método especificado na respectiva monografia.
Baseia-se na reação quantitativa entre água e opção ao preparo do reagente, pode-se recorrer
solução anidra de iodo e di6xido de enxofre a soluções reagentes comerciais.
dissolvidosem piridina e metanol. A amostra pode
tanto ser titulada diretamente (método direto) Padronização do reagente
quanto por retomo (método indireto). No último Colocar quantidade suficiente de metanol no
caso, incorpora-se excesso de reagente à amostra frasco de titulação para cobrir os eletrodos e
e, após aguardar-se o tempo necessário à reação adicionar quantidade suficiente de reagente para
quantitativa, titula-se o excesso de reagente com fornecer a cor característica da viragem ou a
solução padrão de água em metanol. Esta técnica indicação de 100-150 J.LACC no microamperí-
- de uso irrestrito - é especialmente recomendada
metro quando da aplicação de 200 mV entre
para substâncias que liberam lentamente seu
eletrodos.
conteúdo de água.
Na determinação de traços de água (menos de
1%), empregar tartarato de sódio diidratado
(C4H4 Na206• 2H2O). - cujo teor de água após
APARELHO secagem a 150°C durante 3 horas corresponde
Admite-se o emprego de qualquer equipamento a 15,66% - como padrão de referência. Rapida-
que permita a exclusão adequada da umidade mente, juntar 150 a 350 mg de sal, exatamente
atmosférica e a determinação do ponto final da pesados, ao frasco de titulação e titular até o
titulaçfo. ponto de equivalência. O título do reagente, em
Para substâncias incolores, é possível detectar-se mg de água/ml de reagente, é fornecido pela
o ponto de equivalência pela mudança de cor do equação
reagente, de amarelo-canário para âmbar. Viragem
inversa é observada ao se adotar a titulação por em que
retorno. Todavia, é mais freqüente e preciso 18,2 = peso molecular da água,
determinar-se o final da titulação eletrometri· 230,08 = peso molecular do tartarato de sódio
camente. Compreende o uso de dispositivo elétrico diidratado,
capaz de gerar diferença de potencial de 200 mV p = massa, em rng, da tomada de ensaio
entre dois eletrodos de platina (área e distan- de sal,
ciamento da ordem de 5 mm2 e 2,5 em, respecti- V volume, em mI' de reagente consumido
vamente) imersos na solução a titular. Ao ser na titulação.
atingido o ponto de equivalência, ligeiro excesso
Para a determinação precisa de quantidades
de reagente provoca elevação brusca do fluxo de
corrente para 50 a 1SO p.A durante 30 segundos significativasde água (mais de 1%), usar água como
referência. Rapidamente, transferir 25 a 250 mg
a 30 minutos, dependendo da natureza da amostra
de água, exatamente pesados por diferença, para
(o período é menor quando a substância é solúvel
no reagente). o frasco de titulação e titular até o ponto de
equivalência. Calcular o título do reagente, T, em
Reagente de Karl Fischer mg de água/ml de reagente, pela fórmula (P/V),
em que P é a massa·, em mg, da água e V é o
Adicionar 125 g de iodo à mistura de 670 mI volume, em mI, de reagente consumido.
de metanol e 170 ml de piridina e resfriar. Trans-
ferir 100 mI de piridina para proveta de 250 mI Padronização de solução padrio de água
e, mantendo a piridina fria em banho de gelo, (m6todo indireto)
passar corrente de di6xido de enxofre através
do so1vente até que seu volume atinja 200 mI. Preparar soluçfo de água em metanol, diluindo
Juntar, lentamente e sob agitação, esta solução 2 mI de água em quantidade suficiente de metanol
à mistura de iodo fria previamente preparada. para completar 1000 mI. Padronizar esta soluçãO
Misturar até dissolução do iodo e aguardar 24 horas titulando alíquota de 25 mI com reagente previa-
antes de padronizar. Quando recém-preparada, a mente padronizado conforme o procedimento
solução reagente neutraliza cerca de 5 mg de acima. Calcular o conteúdo de água, em mg/ml
água/mI, mas deteriora-se com rapidez. Daí a de solução, pela fórmula
conveniência de sua padronização até uma hora
antes de usar ou diariamente, quando em uso
contínuo. Proteger da luz quando em uso. Arma- em que
zenar o reagente sob refrigeração-emfrasco âmbar, V' = volume, em mI, de reagente consumido,
provido de tampa esmerilhada hermética. Como T = título do reagente, em mg/ml.
PR.OCEDIMENTO entra nos cálculos). Rapidamente, adicionar ao
frasco quantidade exatamente pesada de amostra
Determinar teores de água pelo método direto, tal que contenha 10 a 250 mg de água; misturar
salvo quando houver especificação diversa na e juntar volume exatamente medido de reagente,
monografia. sendo este volume superior ao necessário para a
neutralização da água presente na tomada de
Método direto. Salvo quando a monografia ensaio. Deixar em repouso pelo tempo necessário
especificar de modo diverso, transferir .35 a 40 ml para que a reação se complete e titular o excesso
de metanol para frasco de titulação e titular de reagente com solução-padrão de água, até
com o reagente padronizado até viragem visualou viragem visual ou eletrométrica. Calcular o con-
eletrométrica, com o intuito de eliminar a água teúdo, em mg, de água na tomada de ensaio pela
presente como impureza no metanol (desconsi- fórmula
derar o volume consumido, pois ele não entra nos
cálculos). Rapidamente, adicionar ao frasco
quantidade exatamente pesada de amostra, tal
que contenha 10 a 250 mg de água (ou a quanti- em que
dade especificada na monografia), misturar e T = título do reagente,
titular até viragemvisual ou eletrométrica. Calcular V' = volume, em mI, do reagente adicionado em
o conteúdo de água, em mI, na tomada de ensaio excesso após a incorporação da tomada
pela fórmula (V x T) em que V é o volume, em de ensaio,
mI, de reagente consumido e T é o título do V = volume, em mI, de solução-padrão de água
reagente. necessário à neutralização do excesso de
Método indireto (por retomo). Quando a reagente,
monografia assim o especificar, transferir 3S a R = volume, em mI, de reagente por mI de
40 ml de metanol ao frasco de titulaçlo e titular solução-padrão de água, determinado na
com o reagente padronizado até viragem visual padronizaçlo desta última.
ou eletrométrica, com o intuito de eliminar
a água presente como impureza no metanol Caso a monografia especifique, calcular o teor de
(desconsiderar o volume consumido, pois ele não água em porcentagem.
À semelhança do método volumétrico, o
azeotrópico permite a determinação de água
contida em amostras de natureza múltipla. A água
presente é destilada com tolueno - solvente com
o qual é praticamente imiscível - e separada em
tubo receptor apropriado após resfriamento.
Convém, contudo, empregar tolueno previamente
saturado com água para evitar resultados baixos
devido à dissolução de água residual no solvente
anidro.
APAREIJIO
Empregar o aparelho proposto por Dean e Stark
(Figura). Compreende balão de fundo redondo
A, com 500 ml de capacidade, conectado pelo tubo
cilíndrico D ao tubo receptor B. Este tem capaci-
dade para 5 mI, é graduado com subdivisões de
0,1 mI, assegurando erro de leitura não superior
a 0,05 ml e pode, opcionalmente, ser provido de
torneira. A parte superior do tubo D liga-se -
sempre por meio de juntas esmerilhadas - ao
condensador de refluxo vertical C. Partes do
balão e do tubo D podem ser guarnecidas com Apllelho pan determinaçfo de áaua pelo método azeo-
tecido de amianto para maior isolamento térmico. trópico.
O calor para a destilação deve preferivelmente ser
fornecido por aquecedor elétrico dotado de
controle por reostato ou banho de óleo. dos em uma das extremidades por fusão ) com o
intuito de regularizar a ebulição.
PROCEDIMENTO Aquecer moderadamente o frasco contendo
tolueno e amostra durante 15 minutos e, quando
Limpar o tubo receptor e condensador com o tolueno começar a destilar, regular o aqueci-
mistura sulfocrômica, enxaguar com água e secar mento para que destilem 2 gotas por segundo.
em estufa. Introduzir no balão seco 200 mI de Destilada praticamente toda a água, acelerar a
tolueno e cerca de 2 ml de água e destilar durante velocidade de destilação para 4 gotas por segundo.
2 horas. Resfriar e, após cerca de meia hora, Concluída a destilação da água, verter cerca de
medir o volume de água acumulado no tubo Ia a 15 ml de tolueno pela boca do conden-
graduado. Adicionar ao balão quantidade de sador de refluxo e prosseguir a destilação durante
amostra tal que contenha 2 a 3 ml de. água. 5 minutos adicionais. Remover, então, a fonte de
Apresentando a substância natureza pastosa, calor, aguardar o resfriamento do tubo receptor
embrulhá-Ia em folha de alumínio fazendo pacote à temperatura ambiente e deslocar eventuais
de dimensão apropriada à sua passagem pelo gotículas de água retidas na parede do tubo
gargalo do frasco. Se a substância induzir borbu- receptor com o auxílio de arame de cobre com
lhamento, juntar areia lavada e seca em quantidade extremidade envolta em borracha (latex). Uma
suficiente para cobrir o fundo do frasco (opcio- vez concluída a separação das fases, ler o volume
nalmente, juntar alguns cacos de material cerâmico de água no tubo receptor (descontando o volume
poroso ou tubos capilares de vidro, do tipo empre- inicial) e calcular a porcentagem de água na
gado para determinação de ponto de fusão, veda- tomada de ensaio.
Para substâncias químicas, adotar as especifi· preparadas e ensaiadas conforme as instruções
caçOes da monografia, seguindo o procedimento em V.4.2.3. Para substâncias biológicas, PQr sua
descrito em V.2.9. Drogas vegetais devem ser vez, proceder conforme indicado na monografia.
A solubilidade de substância pura em dado
solvente, à temperatura constante, é parâmetro
característico da substância, podendo, pois, servir
para fms de identificação e avaliação de grau
de pureza. Neste princípio, baseia-se a análise de
solubilidade por fases. O procedimento consiste
na adição de porções crescentes de amostra a
volumes constantes de solvente no qual a substân·
cia analisada mostra apenas ligeira solubilidade,
visando à obtenção de solução saturada desta
substância. Uma vez promovido o equilíbrio do
sistema - por agitação prolongada, sob tempe-
rarora constante - detennina-se o conteúdo total Fig. 2 Diqrama de solubilidade por fases de amoatra
de soluto na solução sobrenadante (geralmente por contendo duas substâncill4.
técnica graVimétrica) e traça-se o diagrama de
solubilidade por fases, plotando a composição nente na amostra. A subtração deste valor da
da soluçio, em mg de soluto por g de solvente unidade fornece o conteúdo do primeiro compo·
(ordenadas), pela composição do sistema. em mg nente na amostra, permitindo o emprego da
de amostra adicionada por g de solvente (abcissas). f6nnula (1·1) 100 para a obtenção do teor.
A Fig. 1 ilust!a diagrama deste tipo. Ao longo A inclinação, I, é obtida pela fórmula (Y 2 - Y di
do segmento AB, a totalidade do sólido dissolve e I(X2-X1), em queYlo Y2 e Xlo X2 correspondem,
é encontrada na solução (inclinação corresponde respectivamente, a projeções de pontos do
à unidade). No ponto B a amostra satura a solução segmento de reta BC sobre a ordenada (compo-
e adições subseqüentes nio acarretam aumento em sição da soluçlro) e a abcissa (composição do
sua concentração. A inclinação do segmento de sistema). A extrapolaçlfo do segmento BC fornece
reta BC é, portanto, nula e a intersecção do o limite de solubilidade, SI, em mg de soluto por g
prolongamento desta reta com o eixo dos Y de solvente, do primeiro componente, enquanto o
fornece o valor da solubilidade da substância. prolongamento da reta do segmento CD até o
eixo dos Y leva à soma das solubilidades dos dois
componentes, SI + S2 .
A ocorrência de desvios pronunciados nos
ig B C
pontos que constituem os segmentos de reta do
,g diagrama indica falta de equilíbrio no sistema,
u-
.E! embora estes também possam ser atribuídos à
.....
Sl
existência de solução sólida ou a desvios do
comportamento teórico. Se necessário, a incli-
'~
'g naçlro I pode ser calculada por aproximação
""E gráfica ou a partir do método estatístico dos
8 mínimos quadrados.
Uma peculiaridade da análise de solubilidade
FiJ. I Diapama de solubilidade por fases de amostra
por fases é nlfo ser técnica aplicável a misturas
constituída por uma só substância. cujos componentes estão presentes na amostra na
proporção de suas solubilidades. Neste caso
Se a amostra for constituída de duas substân- particular, ambos os componentes promovem
cias (uma delas impureza da outra, por exemplo), saturação no mesmo ponto, fornecendo, como
o diagrama assume a forma ilustrada na Fig.2. resultado, diagrama de fases equivalente ao de
O segmento AB apresenta inclinaçio unitária; substância pura.
o ponto B indica saturação da solução com relação
a um dos componentes da amostra (geralmente
ESCOUlA DE SOLVENTE
aquele que está presente em maior proporção);
o segmento BC indica a solubilização do segundo A escollia de solvente para análise de solubili-
componente e o segmento CD a saturação da dade por fases é baseada na solubilidade do com-
solução com este último (inclinação nula). ponente presente em maior proporção na amostra
O valor da inclinação do segmento BC - fase e no método de doseamento adotado para a
em que somente o segundo componente é solubi- determinação da concentração da solução formada.
lizado - corresponde à proporção deste compo· Sendo mais usual a técnica gravimétrica, convém
ao solvente apresentar volatilidade suficiente empregado nos ensaios, está ilustrada na Fig. 3.
para permitir sua evaporaç!o a vácuo, mas insufi- Recipientes de especificaç!o diferente são adrnis-
ciente para dificultar operações de transferência síveis desde que herméticos e apropriados à
e pesagem. Recomendam-se solventes com ponto técnica descrita.
de ebuliçlro entre 60 e 150°C. Em termos de
solubilidade, é conveniente que o sOlvente apresente
capacidade de solubilização de amostra em propor-
ç!o não inferior a 4 mg/g nem superior a 50 mg/g. Composição do sistema
A solubilidade ótima compreende a faixa de Pesar com exatidão um mínimo de 7 ampolas
10a 20mg. de 15 ml rigorosamente limpas. Transferir quanti-
Recomendações adicionais incluem a inércia do dades crescentes exatamente pesadas de amostra
solvente frente aos componentes da amostra para cada ampola, de modo que a primeira con-
(prevendo-se, inclusive, a possibilidade de forma- tenha quantidade apenas ligeiramente menor que
ç!o de solvatos ou sais) e o emprego de solvente a solubilizável em 5 ml de solvente e a última
de pureza e concentração conhecida (traços de contenha ligeiro excesso de amostra. Após transfe-
impurezas afetam intensamente a solubilidade), rir 5,0 ml de solvente para cada ampola, resfriá-Ias
admitindo-se, contudo, o emprego de misturas. em mistura de gelo seco e acetona e selá·las com
maçarico ar/gás, tomando a precaução de guardar
APAREUlAGEM fragmentos de vidro resultantes do processo.
Compreende banho-maria termostatizado, fras- Permitir às ampolas atingir a temperatura
cos e ampolas apropriadas e balança analítica, ambiente e pesá.las, juntamente com seus res-
com precisão de ± 10 J,lg. pectivos fragmentos de vidro. Calcular a compo-
O banho d'água é provido de termostato com siçã'o do sistema, em mg/g, para cada ampola, pela
tolerância de controle de temperatura não superior fórmula: 1000(M2-Md/(M3-M2)' em que M2
a 0,1 °c, especialmente na faixa de 25-30°C, corresponde à massa da ampola contendo amostra;
usual para os ensaios. O banho é equipado com M1 é a massa da ampola yazia e M3 é a massa da
haste horizontal rotativa (25 rpm) provida de ampola contendo amostra, solvente e eventuais
garras fixadoras para as ampolas. Como alterna- fragmentos de vidro.
tiva, pode ser usado vibrador (100 a 120 vibrações/
segundo) igualmente provido de garras fixadoras Equillbrio
de ampolas. O período necessário ao estabelecimento
A ampola - com capacidade para 15 ml -, ao de equilíbrio nos sistemas contidos nas ampolas é
lado do chamado frasco de solubilidade também variável de acordo com a natureza da amostra,
método de agitação (rotação ou vibraçio) e
temperatura. A experiência indica prazo médio de
1 a 7 dias para agitaçio por vibração e 7 a 14 dias
para o processo rotacional. Para confirmar a
promoçio de equilíbrio, aquecer a penúltima
ampola da série a 40 °c com o intuito de obter
supersaturação. O resultado é positivo se o ponto
correspondente a esta ampola for coerente com
os demais no diagrama de fases. Todavia, resul·
tado diverso não significa necessariamente não
ter sido atingido o equilíbrio. Há substâncias
com tendência a permanecer em soluçio supersa-
turada e, sendo este o caso, cabe a execução de
série de análises, variando-se o período de espera
com o fim de assegurar a coerência dos pontos
3mm da curva de solubilidade.
70mm
T
27mm Composição da solução
1
~ suporte apropriado para que permaneçam em
óf
posição vertical, com os gargalos acima do nível
m da água do banho termostatizado. Aguardar a
decantação dos sólidos nas ampolas, abri-Ias e
I- 2S mm-j coletar 2,0 ml de cada uma por meio de pipeta
provida de chumaço de algodão ou de outro
Fig. 3 Ampola utüizada na análise de solubilidade por material capaz de atuar como mtro. Remover o
fases. material mtrante da pipeta e transferir o líquido
límpido para frasco de solubilidade (Fig. 3) aumentada em relaçfo à amostra original, pres-
tarado e devidamente identificado, pesando cada tando-se - após evaporaçlo do solvente - à
frasco após a operaçlo. Esfriar os frascos em determinaçlo qualitativa das impurezas, a fase é
banho de gelo seco e acetona e, em seguida, adequada, pela elevada pureza, ao preparo de pa·
evaporar o solvente sob pressão reduzida. Aumen- drões de referência para outros ensaios analíticos.
tar gradativamente a temperatura de evaporaçlo,
tomando a precaução de nlo exceder o limite
compatível com a estabilidade da amostra e PROCEDIMENTO
dessecar o resíduo até peso constante. Calcular
Pesar quantidade apropriada de amostra e
a composição da soluçã'o em cada frasco, em
suspendê-Ia em solvente adequado de modo a
mg/g, pela fórmula 1000 (P3 -P1)!(P2 -P3), em que
- alcançado o equillôrio - dissolver somente
P3 corresponde à massa do frasco contendo o
10% do material. Fechar o frasco e aguardar
resíduo da evaporaçlo; P1 é a massa do frasco
estabelecimento do equilíbrio à temperatura
de solubilidade vazio (tara) e P2 é a massa do
ambiente (em geral, 24 horas são suficientes).
frasco contendo a soluçlo.
Em seguida, recolher a solução sobrenadante
Traçar diagrama de fases com base nos valores
límpida e evaporar, à temperatura ambiente ou
obtidos e determinar a pureza porcentual da
próxima desta, até secúra. Pelo fato de a soluçã'o
amostra em funçã'o da inclinaçlo do segmento
conter as impurezas da amostra original, obtém-se,
de reta.
por este procedimento, material em que a pro-
porçlo de impurezas encontra-se aumentada,
Aplicação da análise de solubilidade por
sendo a relaçã'o de enriquecimento aproximada-
fases na purificação de substâncias
mente igual à razã'o da massa da amostra pela
Enquanto as soluções obtidas no processo massa de sólidos dissolvidos no volume de solvente
analítico descrito contêm essencialmente todas as empregado. Purificar o resíduo nio dissolvido
impurezas presentes na amostra em proporçlo por lavagem e secagem (padrã'o de referência).
E1etroforese consiste em técnica de separação separados 810 identificados por métodos· ade·
quantitativa para componentes de mistura de quados. A sensibilidade, que normalmente permite
várias espécies iônicas. Num campo elétrico detectar microgramas de substâncias, pode ser
unidirecional, cada íon migra isoladamente, aumentada por técnicas imunológicas. Todas
independente dos outros íons, em direção ao as substâncias ionizáveis podem ser analisadas por
pólo de sinal de carga oposto ao seu, conservando eletroforese; para as nfo.polares indica-se a análise
sua estrutura e suas propriedades. A mobilidade cromatográfica.
eletroforética é função da carga elétrica do íon, A eletroforese serve para:
do gradiente de tensfo do campo e da viscosidade.
do meio. a) caracterizar uma substância pela comparação
A separação processa-se em suporte embebido de sua mobilidade com aquela de um padrão;
em líquido tamponado de pH constante ou de b) verificar a pureza de um produto pela
gradiente de pH, que se coloca dentro de cuba ausência de contaminantes iônicos de cargas
adequada. Os suportes recomendados são: papel diferentes e
de filtro, acetato de celulose, gel de ágar ou de c) determinar as concentrações relativas dos
agarose, gel de amido, gel de poliacrilamida, componentes iônicos de uma mistura.
camadas porosas de vidro em pó, areia, amido,
cio reto de polivinila, celulose ou sOica-gel.
A aparelhagem consiste geralmente em cuba A versatilidade da eletroforese permite escolher
fechada dentro da qual se coloca suporte com o técnicas apropriadas para cada caso dentro de
material a analisar entre dois compartimentos grande variedade de condições, conforme se
eletródicos contendo tampão. Este recipiente observa nas tabelas seguintes. O gradiente de
costuma ser retangular, com dimensões de acordo voltagem é indicado em kilovolt por metro -
com o número máximo de análises simultâneas kV/m -, onde o numerador representa a tensão
a executar. Aplicam·se tensões de corrente con- entre os eletrodos e o denominador a distância
tínua de 100 a 300 volts, para íons grandes, e de entre eles. Assim, uma tensão de 200 V, por
1000 a 10.000 volts para íons menores; as corren· exemplo, entre eletrodos distantes de 10 em terá
tes usadas nl'o ultrapassam 20 m/A. A tempera- gradiente de 2 kV/m. O suporte usado nestes
tura deve ser mantida constante, se necessário por exemplos seguintes é o papel de fJ1tro. As mobili-
resfriamento. dades relativas foram calculadas em relação ã
Após a separação eletroforética, os componentes mobilidade de íon mais lento (mobilidade =1).
MobilídilcMs re/ativ.
éeldo eitld(fjeo (C) 1,0 AA 4,4 AU 7,1 ACC 3,4 ACU 7,1
écido aden(fjeo (A) 2,9 GC 5,3 GG 9,1 AAC 4,7 AAG 8,1
écido guanmeo (G) 5,9 CU 5,6 GU 9,4 GCC 5,5 AGG 10,2
écido uridflieo lU) 6,2 AG 6,8 UU 9,6 ACG 6,8 AUU 10,7
estron. delOxicortona
testosteron. androsterona
metiltestolterona progesterona
fo.fato de piridoxa. ácido nicodnico 9,8
difo.fato de tiamina monofOlfato de tiamina 10,3
6c:ido 8ICÓrbico nicotinamida 19,9
fosfato de piridoxamina piridoxina 22,6
riboflavina tiamina 23,7
TampioC
p- Dimerilaminobenzaldefdo
Cont6m l,Og de p·dimetilaminoblnzalde(do IC9HuNOl em 90,0 ml de acatona e 10,0 ml de ácido
clorldrico.
Difenilcarbllzidll
Borrifar com soluçlo 0,2 9 por cento IplVl de sulfato cúprico ICuS04 • 5H:zOI e secar a 100 oCo
Expor durante 5 minutos a vapores de amon(aco • tratar em seguide com solução 0,1 9 por cento
IplVl de difanilcarbazida em etanol.
Ninidrina
Dissolver 0.4 9 de ninidrina e 0,2 9 de cloreto cobaltOlo {CoCI:z·6 H:zOI em isopropanol a 100,0 ml.
Dinitrofenilidrtlz/na
Misturar 0,3 9 de 2.4-dinitrofanilldrazlna. 0,3 ml de ácido clor(drico em matanol a 100,0 ml.
Mol/bdato de amtmio
Dissolver 0,685 9 de molibdato de s6dio {Na:zMo04· 2H:zOI e 0,040 9 de sulfato de hidrazina em
10 ml de água. Juntar 10 ml de 6cido sulfúrico. completar com água a 100,0 ml.
Negro de amido
Dissolver 0,5 9 de negro de amido {C22H14N,09S2Na21 em 48 ml de matanol. Juntar 5 ml de ácido
ac6tico glacial. completar com água al00 ml.
Ac/do fo,fórico
Ácido ortofOlf6rlco a 15,0 por cento {VIVI.
Qu/nid/na
Dissolver 0,3 9 de quinidinaIC20H:Z4N:zO:zI.m clorof6rmio a 100,0 ml.
Drtlf/tlndorlf
Dissolver 1,7 9 de nitrato básico de bismuto e 20 g de ácido tartárico em 80 ml de água. Antes do uso,
misturar 4 ml desta soluçlo com 2 mf de soluçlo de lodeto de potássio a 4,0 por cento lp/Vl. Juntar
12 9 de ácido tartérico. 60 ml de água.
Oxa/ato de anil/na
Dissolver 1,3 9 de 6cido oxálico {C:zH:zO•• 2 H:zOI e 0,9 ml de anilina em água a 100,0 ml.
Vanil/na
Misturar antes do uso a soluçlo etan61ica de vanilina {CsHa031 a 1,0 por cento lp/Vl com volume
igual de ácido percl6rico a 3,0 por cento {p/VI.
V.3. MÉTODOS QUíMICOS
Bissu/fito
1) A uma SOlUÇãO amoniacal da amostra adio
cionar sulfeto de sódio SR e acidificar com ácido Tratar a amostra com ácido clorídrico 3 M;
clorídrico diluído; forma·se precipitado amarelo, desprende-se dióxido de enxofre, reconhecido
insolúvel em ácido clorídrico, mas solúvel em por seu odor pungente característico e por escu-
soluções alcalinas. recer papel de fJ1tro umedecido com nitrato
2) Aquecer 5 ml da solução da amostra forte- de meICÚrio(I)SR.
mente clorídrica em banho-maria com volume
igual de h~pofosfito de sódio SR; forma·se preci-
pitado de cor marrom a preta. Caso se tratar de
A(V), a redução é mais lenta; o acréscimo de 1) A uma solução da amostra acidulada com
iodeto de potássio SR exercerá efeito cata1ítico. ácido clorídrico, juntar algumas gotas de solução
de iodo 0,1 % (p/V) e de solução de álcool polivi·
m1ico 2% (p/V); produz-se cor verde intensa.
Barbitúrico sem substituinte no nitrogênio
A reação é alterada por agentes de oxidação
A uma solução metanólica da amostra juntar ou redução.
algumas gotas de solução contendo nitrato de 2) Tratar a amostra com ácido sulfúrico,
cobalto SR e cioreto de cálcio SR, misturar e acres- acrescentar metanol e levar a mistura à ignição;
centar, com agitação, algumas gotas de hidr6xido ela queima com chama de bordos verdes.
de sódio 2 M; forma-se precipitado azul-violeta.
PROCEDIMENTO
Preparar cromatoplaca utilizando Kieselguhr G
I Mistura de I volume de formamida e 9 volu·
como suporte. Introduzir a cromatoplaca na cuba
mes de acetona
contendo o solvente de impregnação e deixar
desenvolver até que o solvente atinja o topo da 11 Mistura de I volume de 1,2.propanodiol e
cromatoplaca. Remover a cromatoplaca da cuba e 9 volumes de acetona
deixar evaporar o solvente. Preparar solução da III Mistura de 1 volume de parafma líquida e
amostra a 0,25% (p/V) e solução do padrão a 9 volumes de éter de petróleo de faixa de
0,25% (P/V),- utilizando como solvente mistura de ebuliçfo 40.60 oCo
9 volumes de clorofórmio e I volume de metanol.
A não ser que a monografia estabeleça diferen·
temente, aplicar sobre a cromatoplaca 2,.d da
solução de amostra, 2,.d da solução padrão e
2,.d mistura 1: I das soluções da amostra e do
padrão. Desenvolver o cromatograma com o eluente
especificado na monografia, deixando-o subir no
mesmo sentido que o solvente de impregnação. A Clorofórmio
Remover a cromatoplaca da cuba, deixar evaporar B Mistura de 3 volumes de tolueno e 1 volume de
o eluente, aquecer a cromatoplaca a 120°C por clorofórmio
15 minutos e nebulizar com solução de ácido sul· C Tolueno
fúrico a 10% (VIV) em etanol a 96%. Aquecer a
D Mistura de 4 volumes de cicloexano e 1 volume
1200C por mais 10 minutos, deixar esfriar e exami·
de tolueno
nar à luz normal e à luz ultravioleta (366 nm). A
mancha principal do cromatograma obtida com a E Mistura de volumes iguais de cicloexano e éter
soluçfo da amostra corresponderá à mancha prin· de petróleo de faixa de ebuliçio 40-60 oCo
cipal obtida com a soluçã'o do padrfo. A mancha F Mistura de 2 volumes de ácido acético glacial e
principal resultante da aplicaçllo da mistura das 3 volumes de água
soluções de amostra e de padrllo aparecerá como G Mistura de 8 volumes de hexano e 2 volumes de
única e compacta. dioxana.
V.3.l.3. PESQUISAS DE ESTERÓIDES ESTRANHOS POR CROMATOGRAFIA
EM CAMADA DELGADA
Proceder à cromatograf18em camada delgada, grama usando como eluente mistura de 2 volumes
conforme descrito em métodos gerais. Usar de dietilamina e 100 volumes de éter de petr6leo
Kiese1guhr G como suporte. Impregnar a croma· de faixa de ebulição 40·60 °c, saturada com
toplaca seca, colocando·a em cuba contendo 2·fenoxietanol. Remover a cromatoplaca da cuba,
mistura de 10 volumes de 2·fenoxietanol, 5 deixar ao ar e examinar sob luz ultravioleta com
volumesde macrogol300 e 85 volumes de acetona. intensidade máxima em 366 nm: observa·se
Deixar o eluente subir pelo menos 17 em. Remo- fluorescéncia, produzida em poucos minutos.
ver a cromatoplaca da cuba e utilizar imedia- Em seguida, nebulizar a cromatoplaca com soluçio
tamente. de ácido sulfúrico a 10% (VIV) em etanol e obser-
Aplicar sobre a cromatoplaca, separadamente, var a coloração produzida: a mancha principal
2 pl de cada uma das soluções seguintes: 0,2% no cromatograma, obtida com a soluçiIo 1, cor·
(plV) da sustância em exame em clorof6rmio responde, na distância percorrida, f1uorescência
- soluplo 1 e 0,2% (P/v) do padra:ooficial corres· e coloração, àquela obtida no cromatograma da
pondente - so/uplo 2, operando em atmosfera de so/uplo 2 e tem a mesma estabilidade pelo período
nitroBênio e luz reduzida. Desenvolvero cromato· de, pelo menos, 20 minutos depois da nebulizaçlo.
V.3.l.6. PESQUISA DE IMPUREZAS RELACIONADAS A FENOTlAZINAS POR
CROMATOGRAFlA EM CAMADA DELGADA
Sendo o padrio fixo (= 0,0003546 9 de CI-), se determinada substância contiver 354 partes de CI- por milhão, deverá
ser tomado 1 9 para obter-•• a mesma opalescencia do padri'o; se ela contiver 71 partes de CI- por milhão, deverão
ser tomados 59 e assim por diante.
Preptlro da amostra indicado na monografia (HZS04 0,005 M>, ou
Colocar quantidade especificada da substância indicado na Tabela 2, ao mesmo tratamento
em análise em tubo de Nessler, adicionando 30 efetuado com a amostra. Utilizar as mesmas
a 40 ml de água. Se a substância já se encontrar quantidades de reagentes empregados no Preparo
em soluçfo, acrescentar água, perfazendo volume da amostra.
de 30 a 40 mI. Caso necessário, neutralizar com
ácido clorídrico SR. Pode-se, eventualmente, Tlcnica
utilizar ácido acético, tanto para a neutralizaçlo Desenvolver em paralelo padrão e amostra:
quanto para a acidificaçl'o. Se após a acidificaçl'o ao tubo padrl'o e ao tubo amostra adicionar 1 ml
a soluçfo Dlo estiver perfeitamente límpida, de ácido clorídrico 3 M e 3 ml de cloreto de
fJltrar através de papel de fJltro isento de sulfato. bário SR. Completar o volume para 50 ml com
Caso o limite de sulfato para determinada soluçfo água destilada. Homogeneizar. Deixar em repouso
da substância corresponda a volume igual ou por cerca de 10 minútos. A turbidez desenvolvida
inferior a 0,2 ml de ácido sulfúrico padrl'o, Dlo pela amostra Dlo deve ser superior à desenvolvida
há necessidade de diluir a amostra. pelo padrl'o.
Preptlro do ptldrlo
gdtl gde
504 plMilhlo 504 plMilh60
Sub,tlnciB Sub,tlnciB
gda gde
Fep/Milhlo Fep!Milh'o
Substlncm Substlncia
Sendo o padrão fixo (=0,0001 9 de Fe), se determinada substância contiver 1.000 partes de Fe por milhão, deverá
ser tomado 0,1 9 para obter·se a mesma coloração do padrio; se ala contiver 200 partes de Fe por milhão, deverão
ser tomados 0,59, e assim por diante.
1 ml da solução padrão de ferro (10 ppm Fe) para do padrão, SO mg de cristais de peroxidissulfato de
tubo de Nessler. Dnuir para 4S ml com água e amônio. Juntar 3 ml de soluçlo de tiocianato
acrescentar 2 ml de ácido clorídrico M. Homo· de amônio SR. Homogeneizar. A cor obtida com
geneizar. a amostra nlo deve ser mais intensa do que a
T~cnica - Adicionar a cada tubo, da amostra e desenvolvidapara o padrlo.
Consiste na determinaçlo de traços de arsênio, A so/uçlIo estoque padrão de arsênio é preparada
presente na substância analisada, mediante sua do seguinte modo: secar por 1 hora aiOS °c o
converslo em arsina (AsH3), que pode ser detectada tri6xido de arsênio. Pesar exatamente 132,0 mg e
espectrofotometrica ou visualmente. Os limites slo dissolver, em 5 mI de soluçlo de hidróxido de
estabelecidos em termos de arsênio ou, em certos sódio 5 M na proporçlo de 1:5, em ballo volum6·
casos, em As,03' trico de 1000 mI. Neutralizar com ácido sulfúrico
e importante lembrar que metais ou sais de M adicionando, em seguida, mais 10 mI do referido
metais como Cr, Co, Hg, Mo, Ni, Pd e Ag podem ácido. Completar o volume com água recém·
interferir na geraçlo de arsina. fervida e resfriada. Transferir 10,0 mI dessasoluçlo
para outro ballo volumétrico de 1000 ml.
MIlTOOO ESPECTROFOTOMIlTRICO Acrescentar 10 mI de ácido sulfúrico M. Comple·
tar o volume com água recém·fervida e poste·
Baseia-se na teaçlo entre a usina liberada e
riormente esfriada. Homogeneizar. Conservar a
dietilditiocarbamato de prata, que forma complexo
soluçlo em recipiente de vidro. Deve ser utilizada
vermelho, sendo a absorçlo medida em espectro·
dentro de 3 dias. Cada ml da soluçlo obtida
fotômetro ou colorímetro. O antimônio é interfe·
corresponde a 1 lJ.8de arsênio.
rente da reaçlo, uma vez que forma estibina,
dando resultado falsamente positivo no desenvol·
vimento de cor com dietilditiocarbamato de prata
SR. Quando se suspeita dessa interferência, deve·se
Preparo da amostra - Transferir para frasco
comparar as soluções em comprimento de onda de gerador de arsina a quantidade de substância
535 e 540 nm. Neste, a interferência da estibina
indicada na monografia, ou calcular essa quanti-
é desprezível.
dade, em gramas, mediante a fórmula 3,0/L, em
Dois métodos podem ser empregados. Estes
que L é o limite de arsênio em ppm. Dissolvercom
diferem no que diz respeito ao tratamento da
água, completando o volume para 35 ml. Adicio·
amostra e do padrlo. O Método I é, em geral,
nar 20 mI de ácido sulfúrico 2 M, 2 mI de iodeto
utilizado para substâncias inorgânicas; o Método II
de potássio SR, 0,5 ml de cloreto estanoso forte-
é empregado para substâncias orgânicas.
mente ácido SR e 1 mI de 2.propanol. Homo-
O aparelho utilizado compreende, conforme
geneizar. Deixar em repouso por 30 minutos à
mostra a Fig. 1: (a) gerador de arsina; (b) e (d)
temperatura ambiente. Na unidade (c) do aparelho
juntas; (c) unidade esmerilhada; (e) tubo de
descrito, colocar duas mechas de algodão embebi-
absorçlo. Outro aparelho adaptado, que tenha as
das em soluçlo saturada de acetato de chwnbo SR,
características essenciais do apresentado, pode,
deixando entre elas espaço de 2 mm. O excesso
eventualmente, ser utilizado.
da soluçlo deve ser eliminado espremendo·se as
mechas de algodlo e secando-as à pressão reduzida,
ã temperatura ambiente. Asjuntas (b) e (d) devem
ser lubrificadas com vaselina e unidas como
na Fig. 1.
Preparo do padrão - Transferir para o frascü
gerador de usina 3,0 mI de soluçlo padrão de
arsênio. Diluir com água até perfazer 35 mI.
Proceder da mesma forma descrita para o Preparo
da amostra.
Técnica - Transferir para a unidade de absorção
(e) do frasco gerador contendo a amostra e do que
contém o padrão 3,0 mI de dietilditiocarbamato de
prata SR. Adicionar 3,0 g de zinco granulado
(malha de 1 mm) à mistura do frasco gerador de
arsina. Imediatamente após esta adição, unir as
unidades (c) e (e) ao frasco gerador. Deixar em
banho de água à temperatura de 25°C (tolerância
de 3°C) por 45 minutos. Em intervalos de 10 mio
nutos agitar vagarosamente. Ap6s este período,
transferir o conteúdo da unidade de absorção para
cela de 1 em. Comparar a cor vermelha produzida
FiI.! Apuelho para detenniDaçlo de IrIênio pelo pelo padrlo com a obtida com a amostra. Esta
mcltodo upectrolotomcltrico. última n(o deve ser mais intensa do que a primeira.
Caso necessário, determinar a absorção em espectro- a 30% (VIV) empregado para o preparo da amostra.
fotômetro ou colorímetro em comprimento de Proceder, em seguida, ao aquecimento da solução
onda entre 535 e 540 nm, empregando dietildi- obtida até que se formem vapores fortes. Esfriar
tiocarbamato de prata SR como branco. e adicionar, com cuidado, 10 ml de água. Repetir
a operaçlio de aquecimento; fmdo este, esfriar
MeTOOO U novamente e diluir com água para completar
35 ml. Proceder como para o Preparo da amostra.
Este método emprega peróxido de hidrogênio
Técnica - Seguir a descrita para o Método L
na digestão da amostra. Com certas substâncias,
pode provocar reaçlio violenta. Assim, é impor-
MeTODO VISUAL
tante que se proceda com a máxima cautela
possível em todas as operações. Deve-se tomar O método consiste na conversão de traços de
cuidado, também, na presença de compostos arsênio em arsina, por redução com zinco e ácido
halogenados, especialmente quando se aquece a clorídrico concentrado. A 3rsina liberada reage
amostra com ácido sulfúrico e posteriormente se com papel de cloreto de mercúrio(lI), ou brometo
adiciona peróxido de hidrogênio a 26% (v/V). de mercú rio(ll), produzindo mancha de cor amarela.
O aquecimento deve ser mais brando, impedindo No processo, além de Hg(AsHzh, principal pro-
que se atinja a temperatura de ebuliçlio da mistura duto da reação, podem ser formados, no caso de
e antes de carbonizar para evitar a perda de arsênio se empregar cIoreto mercúrico, produtos como
trivalente. AsH(HgCh), As(HgCh) e AszHg3, que produzem
Preparo da amostra - Transferir para o frasco mancha amarela ou marrom.
gerador quantidade da amostra especificada na O aparelho empregado para a determinação
monografia ou calculada em gramas mediante a visual de arsênio é o que aparece à Fig. 2. Consiste,
fórmula 3,0/L, em que L é o limite de arsênio em basicamente, de erlenmeyer, geralmente de 100 ml,
ppm. Adicionar 5 ml de ácido sulfúrico e pérolas onde se dá a geração de arsina. Este frasco é
de vidro. Se necessário, empregar maior quanti- fechado com rolha de vidro esmerilhado. Por esta
dade do ácido para umedecer completamente a rolha passa tubo de vidro de aproximadamente
substância, cuidando para que o volume não 200 mm de comprimento e diâmetro interno de
ultrapasse 10 ml. Proceder à digestão em capela, de
preferência usando placa de aquecimento, com
temperatura n(o superior a 120°C, por tempo
necessário ao início da queima. Uma vez iniciada
a decomposiçlio da amostra pelo ácido, adicionar,
com cuidado e gota a gota, peróxido de hidrogênio
a 30% (V/V). Esperar que a reação se abrande e,
então, aquecer entre uma gota e outra. Caso haja
excesso de espuma, interromper o aquecimento.
Assim que diminuir a intensidade da reação, aque-
cer cautelosamente, com agitação do frasco, para
promover aquecimento homogêneo. E necessário
que se mantenham as condições oxidantes durante
toda a digestão. Para tanto, há que se adicionar
pequenas quantidades de solução de peróxido de
hidrogênio 30% (VIV) sempre que a mistura se
tome marrom ou escureça. Destruída a matéria
orgânica, aumentar paulatinamente a temperatura
de aquecimento, permitindo que saiam os vapores
de trióxido de enxofre, deixando a solução incolor
ou cor de palha clara. Esfriar. Acrescentar, com
cuidado, 10 m1 de água. Misturar. Evaporar até
que se formem vapores fortes. Caso necessário,
repetir a operação, removendo traços de peróxido
de hidrogênio. Esfriar e juntar 10 ml de água.
Lavar o frasco e diluir com água, perfazendo 35 ml.
Proceder como no Preparo da amostra do Método I,
iniciando por "Adicionar 20 ml de ácido sulfúrico
2M ... "
Preparo do padrão - A 3,0 ml de solução
padrão de arsênio, colocado no frasco gerador,
juntar 2 ml de ácido sulfúrico. Misturar. Acres- Fia. 2 Apuelho para c1eterminaçio de IrIênio pelo
centar o mesmo volume de per6xido de hidrogênio método visual (dimensões em mm).
5 mm. A extremidade inferior dessetubo estreita-se Em seguida, acrescentar 15 m1de ácido clorídrico,
para diâmetro interno de 1 mm. A aproximada- 0,1 mI de soluçA'oácida de cloreto estanoso SR
mente 15 mm da ponta desse tubo há um orifício e 5 mI de iodeto de potássio M. Deixar em repouso
com diâmetro de 2 a 3 mm, que deve estar, no por 15 minutos.
mínimo, 3 mm abaixo da superfície mais baixa da Prep8lO do padrão - Colocar 1 mI da solução
rolha de vidro. A extremidade superior do tubo é padrão de arsénio (l ppm As) no frasco gerador e
superfície plana e forma, com o eixo do tubo, dnuir com água para 25 mI. Submeter a solução ao
ingulo reto. A esta superfície se ajusta, mediante mesmo tratamento dispensado à amestra.
2 espirais, outra, igualmente plana, de outro tubo Técnica - Adicionar ao frasco contendo a
de vidro com o mesmo diâmetro interno e 30 mm amostra e àquele contendo o padrão 5 g de zinco
de comprimento. No tubo inferior, colocam-se ativado. Imediatamente após, ligar o tubo ao
50 ou 60 mg de algodllo com acetato de chumbo frasco gerador e deixar em banho de água, à
ou diumaço de algodllo e papel de acetato de temperatura adequada para que a liberação de
chumbo enrolado, com peso aproximado de 50 usina seja uniforme. Para melhor visualização da
a 60 mg. Em seguida, coloca.se, entre as super- cor, após tempo adequado à liberação de usina,
fícies planas, disco de papel de brometo mercúrico, umedecer os papéis com solução de iodeto de
ou cloreto mercúrico, com tamanho adequado potássio a 10%, colocada em cápsula de porcelana
a recobrir todo o orifício do tubo. de 10 em de diâmetro. A cor vermelha inicial
Prep8lO da amostra - No erlenmeyer dissolver desaparece, intensificando a cor amarela. A cor
quantidade especificada de substância em 25 mI obtida com a amostra não deve ser mais intensa
de água. Se for soluÇfo, ajustar volume para 25 mI. que a obtida com o padrão.
Dissolver, em tubo de Nessler, a quantidade mento análogo de mistura de 10 ml de soluçfo
indicada da substância em an41iseem 14 mI de padrlo de amônia (1 ppm de NH3) e 5 ml de água.
água. Alca1inizar,se necessário, com hidr6xido de
sódio 2 M e diluir para 15 mI com água. Adicionar Soluç60 psdr60 de am6nia (1 ppm)
0,3 mI de soluçfo de iodeto de potássio mercmo Diluir 40,0 mI de soluçfo padrfo de amônia
alcalino. Tampar o tubo, agitar e deixar em repouso 2,5 ppm (1,0 mI de soluçfo de cloreto de amônio
por 5 minutos. A cor amarela que se produz nfo 0,00741% (p/V) em ásua a 100,0 mI) com ásua
deve ser mais intensa que a produzida pelo trata- a 100,0 mI.
V.3.3. DETERMINAÇÕES EM GORDURAS E ÓLEOS
freqüentemente usada, adiciona-se solução padrão Ba2+ + EDTA4- "'" Ba - EDTA2- (titulação)
calcona SI. Prosseguir a titulação até que a cor
mude de rósea para azul intensa. Cada ml de
EDTA dissódico 0,05 M SV é equivalente a 2,004
mg de cálcio.
Pesar exatamente a quantidade da substância
indicada na monografia, dissolver em 2 ml de ácido
Chumbo
clorídrico M e 50 ml de água, salvo se a mono-
grafia indicar outro tipo de solvente. Juntar 25 ml Pesar exatamente a quantidade da substância
de EDT A dissódico 0,1 M SV e 10 ml da mistura, indicada na monografia e dissolver em 5 a 10 ml
em volumes iguais, da solução de acetato de amô- de água, ou na quantidade mínima de ácido
nio 2 M e ácido acético 2 M. Aquecer 'até ebulição, acético 5 M. Diluir a 50 ml com água. Juntar
deixando a solução ferver durante 2 minutos. gotas de alaranjado de xilenol SI e metenamina
Resfriar. Juntar 50 ml de etanol e 3 ml de solução suficiente (aproximadamente 5 g) para que a
recém-preparada de ditizona em etanol 0,025% solução adquira cor violeta. Titular com EDT A
(pfV). Titular o excesso de EDT A dissódico com dissódico 0,05 M SV ou 0,1 M SV, conforme
sulfato de zinco 0,1 M SV até mudança da cor de indicado na monografia, até mudança da cor de
azul-esverdeada para violeta-rósea. Cada ml de violeta para amarela. Cada ml de EDT A dissódico
EDT A dissódico 0,1 M SV é equivalente a 2,698 0,05MSV é equivalente a 10,35 mg de chumbo.
mg de alumínio.
Magnésio
Bismuto
Pesar exatamente a quantidade da substância
Pesar exatamente a quantidade da substância indicada na monografia e dissolver em 5 a 10 ml
indicada na monografia e dissolver em quantidade de água, ou na quantidade mínima de ácido
mínima de ácido nítrico 2 M. Juntar 50 ml de água clorídrico 2M. Diluir a 50 ml com água. Juntar
e ajustar o pH a 1,0-2,0 adicionando gota a gota, e 10 ml de solução-tampão de cloreto de amônio,
com agitação, ácido nítrico 2 M ou hidróxido de pH 10,0, e negro de enocromo T SI. Titular com
amônio 5 M. Usar como indicador alaranjado de EDTAdissódico 0,05 MSVou 0,1 MSV, conforme
xilenol SI. Titular lentamente cOm EDTA dissó- indicado na monografia, até mudança da cor de
dico 0,05 M SV até mudança da cor de violeta· violeta para azul. Cada ml de EDT A dissódico
rósea para amarela. Cada ml de EDT A dissódico 0,05 MSV é equivalente a 1,215 mg de magnésio.
0,05 M SV é equivalente a 10,45 mg de bismuto.
Zinco
Cálcio
Pesar exatamente a quantidade de substância
Pesar exatamente a quantidade da substância indicada na monografia e dissolver em 5 a 10 ml
indicada na monografia, dissolver em alguns ml de alaranjado de xilenol SI e metenamina suficiente
de água e acidificar, se necessário, com quanti- (cerca de 5 g) para conferir cor violeta à solução.
dade mínima de ácido clorídrico 2 M. Diluir a Titular com EDTA dissódico 0,05 M SV ou 0,1 M
aproximadamente 100 ml com água. Titular com SV, conforme indicado na monografia, até mu-
EDTA dissódico 0,05 M SV até cerca de 2 ml antes dança da cor de violeta para amarela. Cada ml de
do ponto de equivalência previsto. Adicionar EDTA dissódico 0,05 M SV é equivalente a 3,268
4 ml de hidróxido de sódio 10 M e gotas de mg de zinco.
Os fármacos que não podem ser doseados em xwcos são fracos, mas tornam-se completamente
meio aquoso, por serem demasiadamente pouco ionizados quando em amônia líquida. A alta basi-
básicos ou pouco ácidos, sfo doseados em meio cidade desta última exerce, portanto, efeito
não-aquoso, que é método rápido e exato, permi- nivelador sobre as forças aparentes dos ácidos nela
tindo, além disso, dosear misturas de fármacos. dissolvidos. Os ácidos carboxílicos assemelham-se,
Visto que, neste método de doseamento, se nestas condições, aos ácidos minerais comuns,
usam solventes orgânicos, deve-se levar em conta o fortemente ácidos. Analogamente, a força aparente
alto coeficiente de expansão cúbica da maioria em de uma base pode ser ressaltada pelo efeito nive-
relação ao da água. Isso porque há possibilidade lador de solventes ácidos. Assim, amínas, éteres,
de ocorrer variação do teor do titulante em meio arnidas, cetonas e nitrocompostos e mesmo certos
nfo·aquoso em função da temperatura. Corrige-se, hidrocarbonetos aromáticos são fracamente básicos
entfo, o volume do titulante e, por conseguinte, na presença de água. Tomam-se, contudo, fortes
seu título, multiplicando-o pela fórmula ao serem dissolvidos em ácido sulfúrico 95 a 100%,
que exerce, com isso, seu efeito nivelador. À
11 + coeficiente de expansão cúbica do solvente medida que a acidez do solvente diminui, na
(to - t)1 seguinte ordem: ácido sulfúrico, ácido acético,
em que fenol, água, piridina e butilamina, as bases vão
to = temperatura de padronização do titulante, se tornando progressivamente mais fracas até que
t = temperatura de utilização do titulante. percam, com exceção das mais fortes, suas caracte-
rísticas básicas.
São inúmeros os compostos químicos, incluindo Através do efeito diferencíador pode-se, em
os fármacos, que podem ser doseados com vanta- presença de dois ácidos ou duas bases, proceder à
gem em meio não-aquoso: ácidos carboxílicos, comparação de suas forças. Em solvente fraca-
aminoácidos, anidrido de ácidos, enóis do tipo dos mente protofílico, como o ácido acético glacial,
barbitúricos e das xantinas, fenóis, haletos de que forma íon acetônio por adição de um próton,
ácidos, imidas, pirróis, sulfas, aminas, compostos pode-se ordenar de forma decrescente a força de
de amônio quatemário, compostos heterocíclicos ácidos minerais nele dissolvidos, como segue:
nitrogenados, sais alcalinos dos ácidos orgânicos, ácido perclórico, ácido bromídrico, ácido sulfú-
sais alcalinos dos ácidos inorgânicos, alguns sais rico, ácido clorídrico e ácido nítrico. Analoga-
de aminas. mente, o ácido acético, por ser anfipr6tico, exerce
A titulação em meio não-aquoso baseia-se no efeito diferenciador em mistura de bases fracas
conceito ácido-básico de Br'msted-Lowry. Segundo ou muito fracas.
esses autores, ácido é a substância que tem a Os solventes empregados na titulação em meio
capacidade de doar pró tons e base é aquela que não-aquoso devem satisfazer certas exigências:
tem a capacidade de receber prótons. Assim, (1) não devem sofrer reações secundárias com a
substâncias potencialmente ácidas podem funcio- substância, tampouco com o titulante; (2) devem
nar como ácidos somente em presença de base à dissolver a substância permitindo, no mínimo,
qual possam doar próton e vice-versa. O solvente preparo de solução 0,01 M; (3) devem dissolver o
desempenha, por conseguinte, papel muito impor- produto da titulaçfo. Se a precipitação for, con·
tante na determinaçfo do caráter ácido-básico tudo, inevitável, o precipitado deve ser compacto
de uma substância, já que dele depende o meio e cristalino, ao invés de volumoso e gelatinoso;
necessário para que um ou outro caráter seja (4) devem permitir com facilidade a visualização
ressaltado. A água deveria ser o solvente de escolha, do ponto final, seja este medido mediante o uso
porquanto de fácil disponibilidade. No entanto, de indicadores, seja mediante potenciômetro;
por seu caráter anfotérico - ácido e básico - pode (5) devem ser de baixo custo e de fácil purificação.
competir com a base ou com o ácido a ser deter- Para a titulação de substâncias de caráter
minado pela captação ou doação do próton se básico - aminas, heterocíclicos nltrogenados,
tais compostos forem mais fracos do que a água. oxazolinas, compostos de amônia quatemário,
Tais substâncias não seriam, portanto, tituláveis sais alcalinos de ácidos orgânicos e de inorgânicos
em meio aquoso. fracos e alguns sais de aminas - empregam-se
Como resultado da interação entre soluto e solventes de natureza relativamente neutra ou
solvente, dois sfo os efeitos possíveis de serem ácida, sendo o ácido acético glacial o mais empre-
observados: efeito nivelador e efeito diferenciador gado. O anidrido acético reserva·se a bases muito
do solvente. Pelo efeito nivelador não se pode fracas, como amidas. Tem igualmente a fmalidade
comparar a força, quer ácida quer básica, de dois de evitar o excesso de água eventualmente presente
solutos, visto que se mostrarão idênticos neste como umidade adsorvida ou de hidratação do
particular. Assim é que, em água, os ácidos carbo- fármaco. A dioxana é freqüentemente utilizada
com ácido acético, urna vez que muitas vezes se do branco, que nlio deve exceder 0,01 m1 do
recomenda nústura de solventes apróticos com metóxido de sódio 0,1 M SV por m1 de solvente.
ácidos. Para as de difícil dissolução pode-se empre- Duas classes de titulante podem ser empregadas
gar mistura de glicóis com outros solventes. para determinaçlio de substâncias de caráter ácido:
Como titulante emprega-se, geralmente, a solução (1) os alcóxidos de metais alcalinos e (2) oshidr6-
de ácido perclórico em ácido acético. Outros· xidos de alquilamônio quaternário. Dos alcóxidos,
titulantes úteis são ácido percl6rico em dioxana, o met6xido de potássio, em mistura de metanol-
ácido p-toluenossulfôniço (ácido tósico) e ácido tolueno ou metanol-benzeno, é o mais empregado.
fluorsulfônico. O método de detecção do ponto O met6xido de lítio em metanol-benzeno é utili-
fmal do doseamento varia de acordo com o pKa zado para os compostos que formam precipitado
das bases em água. Para aquelas que apresentam gelatinoso mediante titulação com metóxido de
pKa da ordem de 4, a detecção é, em geral, por sódio. Dos hidróxidos, o mais utilizado é o hidró-
meio de indicadores; para as que apresentam pKa xido de tetrabutilamônio. O método de detecção
entre 1 e 4, a detecção é potenciométrica. Nesse. do ponto final no doseamento de ácidos de pKà
caso, o eletrodo de vidro-calomelano é útil. Em em água em tomo de 7 pode ser feito com o uso
ácido acético, tal eletrodo funciona de acordo de indicador. Por outro lado, para os ácidos com
com o previsto teoricamente. No caso do eletrodo pKa entre 7 e 11 recomenda-se determinação
de calomelano como referência, é vantajoso potenciométrica, ainda que em certos casos se
substituir a ponte salina de cloreto de potássio recorra a indicadores, corno violeta az6ico ou
aquoso por perclorato de lítio 0,1 M em ácido o-nitroanilina, com menor precisão, entretanto.
acético glacial. Após remoção do cloreto de O ·erro alcalino restringe o emprego de eletrodo
potássio aquoso, lavar com água e depois com de vidro com alcóxidos de metais alcalinos, sobre-
solvente não-aquoso. tudo em solventes básicos. Assim, pode-se, ainda
. Quando se trata de sais de ácidos halogenados - que sujeito a erros, utilizar o eletrodo de anti-
cloridrato, bromidrato e iodidrato - deve-se mônio. Com os hidr6xidos de amônio quatemário,
adicionar acetato de mercúrio, que não se dissocia em particular os hidróxidos de tetrabutilamônio
em solução de ácido acético. O íon haleto, base e o de trimetilexadecilamônio - em mistura de
demasiadamente fraca para Ieagír quantitativa- benzeno-metanol ou álcool isopropílico - tem-se
mente com ácido perclórico em ácido acético, é a vantagem de que o sal do ácido titulado é solúvel
substituído quantitativamente pelo íon acetato, . no meio de titulação. Por outro lado, o ponto de
que em ácido acético é base forte. Quando se viragem é, em geral, determinado potenciometri-
emprega ácido perclórico 0,1 M SV podem-se utili- camente com sistema de eletrodo de vidro-calo-
zar quantidades de acetato de mercúrio superiores melano. Nesse caso é vantajosa a substituição da
a 3 g, sem risco de reações secundárias. Quando se ponte salina de cloreto de potássio aquoso do
trata de ácido perclórico 0,01 M SV, recomenda-se eletrodo de calomelano de referência por cloreto
que a quantidade de acetato de mercúrio não de potássio em metanol.
ultrapasse 2 moles por moI de composto em Os sistemas mais empregados para a titulação
exame. em meio nllo-aquoso estão na Tabela.
Para a titulação de substâncias que se compor-
tam como ácidos - ácidos halogenados, anidridos
de ácidos, ácidos carboxílicos, arninoácidos, Titulaç60 de substâncias de caráter básico
enóis do tipo de barbitúricos e xantinas, imidas,
Dissolver quantidade de substância indicada na
fenóis, pirróis e sulfas - empregam-se como sol-
monografia em quantidade igualmente especificada
ventes os de natureza básica ou aprótica. Para os
do solvente ou mistura de solventes adequados.
que têm acidez média, utilizam-se bases mais
Juntar o indicador adequado ou, no caso de
fracas, como dimetilformamida - a presença de
determinação potenciométrica, empregar o eletrodo
água pode provocar hidrólise, produzindo ácido
adequado, titulando com solução acética de ácido
fórrnico, que interfere na titulação -, freqüen-
perclórico 0,1 M SV. Paralelamente, proceder à
temente empregada, e piridina. Em se tratando de
titulação em branco.
ácidos fracos, empregam-se bases mais fortes,
Para se calcular o teor porcentual da substância
como morfolina, etilenodiarnina e n-butilarnina.
doseada emprega-se a f6rmula que segue:
Além dessas, certos álcoois e cetonas encontram
emprego nessas deternúnações. Outrossim, sele-
cionando adequadamente os solventes básicos; % = 100(n - n') mEq
pode-se proceder à determinação seletiva em p
mistura de ácidos. ~ importante que se protejam
os solventes da exposiça'o excessiva à atmosfera,
devido à interferência de CO2 na reação. Por
isso, pode-se empregar atmosfera inerte ou apare- p = tomada da amostra em g,
lho especial, durante a titulaça'o. Para determinar n = mililitros de ácido percl6rico gasto com
a absorção de CO2 deve-se proceder à titulação a amostra,
n' mililitros de ácido perclórico gasto com
o branco,
mEq = miliequivalente da amostra. Método J - Dissolver quantidade da substância
especificada na monografia correspondente no
Caso necessário - se to for diferente de t - solvente ou mistura de solventes indicados. Adicio-
corrigir o volume segundo a fórmula indicada nar o indicador recomendado ou, se for o caso,
anteriormente, a saber: usar o eletrodo adequado à determinação poten-
ciométrica_ Titular com solução padrão de metó-
xido de potássio 0,1 M SV, previamente padroni-
zada com ácido benzóico. Cuidar para que não
haja absorção de dióxido de carbono. Efetuar
ensaio em branco. O cálculo do teor de substância
to temperatura na qual o titulante foi padro- segue a fórmula anteriormente indicada. Analoga-
nizado, mente, se houver necessidade, aplicar a fórmula de
t temperatura na qual a titulação foi realizada. correção de volume usando o coeficiente de
expansão cúbica do benzeno, que é 0,0012.
Método 11 - DissoÍver quantidade da substância
Titulação de sais de ácidos halogenados indicada na monografia correspondente no sol-
À quantidade de substância especificada na vente ou mistura de solventes indicados. Titular
respectiva monografia adicionar solvente ou com solução de hidróxido de tetrabutilamônio
mistura de solventes adequados. Adicionar entre 0,1 M SV, vertida de bureta equipada com absor-
5 e 15 ml (geralmente 10 rnl) de acetato de mer- vedor de dióxido de carbono. Determinar o ponto
cúrio acético SR para impedir a interferência do de viragem potenciometricamente. Efetuar ensaio
halogênio. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV em branco, fazendo, caso necessário, correção de
como descrito para as substâncias de natureza volume. O cálculo do teor da substância segue a
básica. fórmula anteriormente indicada.
a = solventes relativamente neutros de constante dielétrica baixa, tais como benzeno, clorofórmio ou dioxana, podem
ser utilizados junto com qualquer solvente ácido ou básico a fim de aumentar a sensibilidade dos pontos de viragem
da titulação.
b = no titulante.
A técnica destinada à determinação da quanti· 50 mg de iodeto de metila ou a quantidade indi·
dade de grupos metoxila em substâncias orgânicas cada na monografia. Juntar pérolas de vidro, 2;5 ml
consiste na reaçã'o do composto a dosear com de fenol fundido e 5 ml de ácido iodídrico. Pre-
ácido iodídrico concentrado. O iodeto de metila parar solução a 10% (P/V) de acetato de potássio
formado - mais volátil que o ácido iodídrico em ácido acético glacial e colocar 6 e 4 ml desta
aquoso - é separado por destilação sob corrente solução no primeiro e no segundo tubo receptor,
contínua de nitrogênio ou di6xido de carbono, respectivamente, juntando a cada tubo 6 gotas
lavado e absorvido em solução bromo-acética. de bromo. Passar corrente uniforme de dióxido
O doseamento compreende a volumetria de de carbono ou nitrogênio através do braço lateral
retomo de iodo liberado com solução padronizada do balio, visando à expulsão contínua de iodeto
de tiossulfato de sódio. de metila formado. Aquecer suavemente o balão
por meio de micro-bico de Bunsen ou manta de
APARELHAGEM amianto, de forma a permitir que os vapores
do líquido em ebulição alcancem a porção me-
O aparellio empregado na determinação da
diana do condensador. Manter sob aquecimento
metoxila consis~ de balão de fundo redondo, com
durante 30 minutos e transferir quantitativamente,
50 ml de capacidade, ao qual se encontra soldado
por lavagem, o líquido contido nos dois tubos
braço lateral capilar, com 1 mm de diâmetro
coletores para erlenmeyer de 250 ml provido de
interno, destinado à alímentaçã'o de gás de arraste
tampa esme rilhad a, contendo 5 ml de solução a
inerte (nitrogênio ou di6xido de carbono). Ao
25% (P/V) de acetato de sódio. Ajustar o volume
ballo conecta-se - por juntas esmerilliadas -
do líquido para cerca de 125 ml com água e juntar
condensador vertical de cerca de 25 cm de altura
6 gotas de ácido fórrnico. Agitar o frasco por
e 9 mrn de diâmetro interno, em cujo topo está
rotação manual até que o excesso de bromo
fixado tubo curvo (180°), cuja extremidade,
(cor castanha) desapareça e juntar mais 12 gotas de
capilar, com 2 mm de diâmetro interno, encontra-se
ácido fórrnico. Tampar o frasco, agitá-lo com
imersa em cerca de 2 ml de água contida em
vigor para assegurar completa remoção dos vapores
pequeno frasco de lavagem. A saída do lavador
de bromo e deixá-lo em repouso durante 1 a
consiste em tubo de cerca de 7 mm de diâmetro
2 minutos. Adicionar 1 g de iodeto de potássio
interno, que termina em tubo removível de 4 rnm,
e 5 ml de ácido sulfúrico M e titular o iodo libe·
imerso no líquido absorvente do primeiro de
rado com tiossulfato de sódio 0,1 M SV, empre·
dois frascos receptores montados em série.
gando amido SI como indicador. Repetir a ope-
raçã'o omitindo a substância e proceder à neces-
PROCEDIMENTO
sária correçã'o do volume de titulante consumido.
Introduzir no balão quantidade de amostra Cada ml de Na2 S2 03 0,1 M SV equivale a 0,5172
suficiente para a formação de aproximadamente mg de metoxila (CH3 O).
o método compreende o arraste - por corrente 20 m1 de ácido clorídrico. Fixar o balão ao apa·
de di6xido de carbono ou nitrogênio - de S02 relho e passar corrente lenta e uniforme de dió?tido
liberado na ebulição da substância em meio ácido de carbono ou nitrogênio, previamente em solução
aquoso, sua absorção em solução de per6xido de a 6% (p/V) de carbonato de sódio, pelo braço
hidrogênio e o doseamento do ácido sulfúrico lateral. Aquecer gradualmente a mistura, man-
formado no processo com álcali padronizado. tendo-a em ebulição durante cerca de 10 minutos
e, em seguida, removendo momentaneamente
APARELHAGEM a fonte de calor, resfriar por imersão progressiva
O aparelho empregado na determinação de em banho de água, constituído de um recipiente
com diâmetro maior que o do ballo e altura
dióxido de enxofre é semelhante ao adotado para a
determinação de metoxila. Consiste de balão de suficiente para não derramar água quando o
balão estiver inteiramente imerso nele. O volume
fundo redondo, de capacidade para 1000 a 15ooml,
em cuja parede, próximo 'à base, encontra-se sol· de água deverá ser controlado para que isto não
dado braço lateral capilar destinado à alimentação aconteça. Introduzir - removendo momenta-
neamente o balão do aparelho - cerca de 50 a
de gás de arraste (nitrogênio ou dióxido de caro
bono). Ao balão conecta-se - por juntas esmeri- 100 g de amostra e reiniciar o aquecimento,
mantendo a ebulição durante 45 minutos. Desligar
lhadas - condensador de refluxo vertical em cuja
a corrente de gás de arraste e transferir quantita-
extremidade superior se encontram ligados dois
tivamente, por lavagem com água, o líquido
tubos de absorçlo em série, ambos preenchidos
contido nos dois tubos coletores para erlenmeyer
com 10 ml de solução de peróxido de hidro·
gênio SR, neutralizada com hidróxido de sódio de 250 ml e titular com hidróxido de sódio 0,1 M
SV pela viragem de azul de bromofenol SI. Repetir
0,1 M pela viragem de azul de bromofenol SI.
a operação omitindo a amostra e proceder à neces-
sária correção no volume de titulante consumido.
PROCEDIMENTO
Cada ml de hidróxido de sódio 0,1 M SVequivale
Transferir ao ballo cerca de 500 ml de água e a 3,203 mg de dióxido de enxofre.
V.3.4.8.1. MeTODO POR DESTILAÇÃO àquela em que foi medida a amostra e completar
com água a volume igual a duas vezes o volume
Este método deve ser usado na determinação
inicial. Misturar e determinar a densidade a 25 oCo
de álcool, a menos que na monografia seja especi-
A proporção de C2HsOH, em volume, neste
ficado outro método. ~ adequado para exame da
destilado, avaliada pela densidade, é igual à metade
maioria dos extratos fluidos e tinturas.
daquela do líquido examinado.
Deve ser usado balão destilador com capacidade
de duas a quatro vezes o volume do líquido a
Tratamento especial
ser aquecido. A velocidade de destilação deve ser
tal que permita a produção de destilados límpidos. Ácidos e Bases Voláteis - Líquidos contendo
Destilados turvos devem ser clarificados por bases voláteis devem ser tratados com ácido
agitação com talco ou com carbonato de cálcio sulfúrico diluído SR, até reaçllo levemente ácida.
precipitado e flltrados. Em seguida, ajustar a Se estiverem presentes ácidos voláteis, à prepara-
temperatura do filtrado e determinar o teor de ção deverá ser adicionado hidróxido de sódio SR
álcool pela densidade. Durante todas as manipu- até reação levemente alcalina.
lações, tomar precauções para minimizar a perda Glicerol - Líquidos contendo glicerol devem
de álcool por evaporaçio. ser adicionados de volume tal de água que o
Os líquidos que formem demasiada espuma resíduo, após a destilação, contenha, no mínimo,
durante a destilação devem ser tratados previa- 50% de água.
mente com ácido fosfórico, sulfúrico ou tânico, lodo - Soluções con tendo iodo livre devem ser
até reação fortemente ácida ou com ligeiro excesso tratadas antes da destilação com zinco pulverizado
de solução de cloreto de cálcio, ou pequena ou descoradas com quantidade suficiente de
quantidade de parafina ou ainda óleo de silicona, solução de tiossulfato de sódio 10% (p/V) seguida
antes de iniciar a destilação. da adição de algumas gotas de hidróxido de sódio
Para evitar a ocorrência de ebulição violenta, SR.
adicionar fragmentos de material insolúvel e Outras substâncias voláteis - Espíritos, elixires,
poroso, tal como carbonato cie silício ou pérolas tinturas e preparações similares que contenham
de vidro. proporções apreciáveis de substâncias voláteis,
além de álcool e água, tais como: óleos voláteis,
clorofórmio, éter, cânfora etc., devem sofrer o
tratamento que segue antes da destilação.
Mltodo 1 Líquidos com menos de 50% de álcool - Mis-
turar a amostra de 35 mI, exatamente medidos,
Líquidos com menos de 30% de álcool - Trans- com volume igual de água, em funil separador,
ferir para aparellio destilador adequado, por meio saturando esta mistura com cloreto de sódio.
de pipeta, amostra de, no mínimo, 3S mI do Extrair os componentes voláteis, agitando com
líquido em que o álcool está sendo determinado, porção de 2S ml de hexano. Passar a camada
anotando a temperatura na qual o volume foi inferior para um segundo funil separador e repetir
medido. Juntar igual quantidade de água e destilar a extração com mais duas porções de hexano.
coletando volume de destilado que seja menor Reunir as porções de hexano e tratar com 3 porções
que a amostra medida cerca de 2 mI. Ajustar de 10 ml de solução saturada de cloreto de sódio.
a temperatura do destilado àquela em que foi Reunir as soluções salinas e destilar de maneira
medida a amostra e juntar água suficiente até usual recolliendo volume .de destilado duas ou
obter o volume inicial dela. Misturar. O destilado três vezes o volume da amostra inicial.
é límpido ou, no máximo, levemente turvo e não Líquidos com mais de 50% de álcool - Tomar
contém mais que traços de substâncias voláteis uma amostra e diluir com água de modo que
além de álcool e água. Determinar a densidade do contenha aproximadamente 25% de álcool e que
líquido a 25 oCoCom o resultado, avaliar a porcen- seu volume final seja cerca de 3S mI. A seguir
tagem, em volume, de C2HsOH contido no proceder como indicado para líquidos com menos
líquido examinado, pela Tabela Alcoométrica.
de SO% de álcool, prosseguindo a partir de "satu-
rando esta mistura com cio reto de sódio".
Método 2
Na preparação de colódio para destilação, usar
Líquidos com i'llaisde 30%de álcool - Proceder água em lugar da solução saturada de cloreto de
como indicado no método anterior, com a seguinte sódio, indicada anteriormente. Se o destilado
modificação: diluir a amostra com volume de obtido for turvo, por estarem presentes óleos
água duas vezes maior e coletar volume de desti- voláteis em pequenas proporções, e n[o foi empre-
lado cerca de 2 mI menor que duas vezes o volume gado o tratamento com hexano, ele pode ser
da amostra. Ajustar a temperatura do destilado clarificado e adequado para a determinação da
densidade, por agitação com cerca de 1/5 de seu condutor usa·se gás inerte, como hélio, fluindo
volume de hexano ou por fJ.ltração através de com vazão de cerca de 60 ml por minuto.
fina camada de talco.
Procedimento
Proceder com a amostra e cada uma dassoluções
padrão como segue: transferir 2S rol para reCi-
V.3A.8.2. MlTODO POR. CROMATOGRAFIA A GÁS piente adequado de rollia esmerilhada, juntar
1,0 ml do padrio interno (acetona, a menos que
Proceder de acordo com as especificaçõesgerais especificado diferentemente na monografia) para
para cromatografia a gás. Usar aparelho eficiente cada 6% de álcool estimado na amostra e misturar.
para a determinação quantitativa de álcool. Juntar água somente se for necessário para efetuar
a solução. Injetar quantidade apropriada da
Solução padrão
solução no aparellio. Calcular a relaçio entre a área
Para líquidos contendo mais de 10%de álcool, do pico do álcool e a área do pico do padrão
preparar duas soluções padrão de álcool em água, interno pelos cromatogramas. Calcular a porcen·
de maneira que as concentrações sejam, respecti· tagem de álcool na amostra pela fórmula
vamente, cerca de S% abaixo (Solução padrio 1) e
cerca de S% acima (Solução padrlo 2) da concen- P1 (Y -Z) + P2 (Z -X)
tração de álcool esperada na amostra sob exame. (Y -Z)
Determinar a densidade de cada uma das soluções
padrão a 2S °c (V.2.5) e obter a concentração
exata de C2 Hs OH pela Tabela Alcoométrica.
Para líquidos contendo menos de 10% de álcool, P1 = porcentagem de álcool na Solução padrão I,
preparar exatamente duas soluções alcoólicas P, = porcentagem de álcool na Solução padrlo 2,
padrão, de maneira que as concentrações sejam, X = relação entre a área do pico do álcool e a
respectivamente, cerca de 1% menor e cerca área do pico do padrão interno da Solução
de 1% maior que a concentraçfo esperada, Padrlo 1,
diluindo com água. Determinar as densidades das Y = relação entre a área do pico do álcool e a
soluções do mesmo modo que as anteriores. área do pico do padrão interno da Solução
Padrão 2,
EQUIPAMENTO
Z = relação entre a área do pico do álcool e a
área do pico do padrio interno da Solução
Sob condições típicas, o instrumento contém Amostra.
uma coluna de 2 m x 4 mm carregada com ma-
crogol (polietilenoglicol) 400 a 20% em sílica Se o valor obtido estiver fora da faixa dos
cromatográfica calcinada. A coluna é mantida na valores incluídos pelas soluções padrão, repetir
temperatura de 100 °C; o injetor é equigado com o procedimento usando aquelas que forneçam uma
fJ.ltro para sólidos e é mantido a 160 C; como faixa que inclua o valor da amostra.
Porotln,.m de Porotln"""" de Densidede no ar
Oensidllde no ar
C2HSOH C2HSOH
Em Em
Em 25°C 15,56°C Em 25°C 15,56°C
IIolume volume a
peso e 250C a 15,560C /HIIO
a 15,56°C a 25DC 15,56°C
e 15,56·C
Em Em 15,66°C
Em 26°C 16,66°C Em
volume
25°C
volume
peso a 250C a 15.560C peso a 250C a 15,660C
a 15,56 "C a 15,56°C
c:
comprimento e 13-15 mm de diâmetro interno;
-, 2.2 Tubo dobrado, com segmentos (CD) e
(DE) medindo 145-155 mm de comprimento cada
e diâmetro interno de 7·S mm;
1
2.3 Condensador de bolas, tipo Allihn
D
(FG), de 145-155 mm de comprimento e diâmetro
r
I'"'
interno de 15 mm nas bolas e S-10 mm nos estrei-
tamentos;
150 2.4 Rolha Gunta esmerilhada 14/20) (K')
que obtura uma saída lateral (K) provida de
150 8
1
s rol
PROCEDIMENTO
J_
traço de
Introduzir no balão o volume do líquido
indicado na monografia e pedaços de pedra porosa
referência para regularizar a ebulição. Adaptar o condensador
inferior ao balão. Retirar a rolha esmerilhada (K') e, pela
abertura (K), introduzir água até que a mesma
Aparelho para determinaçfo de óleos essenciais em comece a escorrer em (B). Com auxílio de pio
drOPS veJetais (dimelllÕes em mm). peta volumétrica introduzir xilol, na quantidade
prescrita, apoiando-se a ponta da pipeta no fundo o aquecimento, deixar esfriar por 10 minutos e
da saída lateral (K). Aquecer o líquido no interior fazer a leitura do volume de xilol no tubo graduado.
do balão até o início da ebulição e destilar na Introduzir no ballo a quantidade da droga
vazio de 2 a 3 ml por minuto, a não ser que prescrita na monografia e proceder com a desti-
a monografia prescreva diferentemente. laçlo por arraste a vapor, como descrito acima,
Para determinar a velocidade da destilação, pelo tempo e na Velocidade indicada na moo<>-
escoar a água com auxílio da torneira de três vias, grafia. Terminada a operaçlo, deixar esfriar por
até que o meDisco esteja no nível do traço de 10 minutos e ler o volume do óleo essencial
referência inferior (Figura).. Fechar a torneira e recolhido no tubo graduado. Subtrair da leitura
cronometrar o tempo necessário para encher o o volume do xilol determinado anteriormente.
volume compreendido entre os traços de refe- A diferença representa a quantidade de óleo
rência inferior e superior (5 ml). Abrir a torneira essencial contida na amostra. Calcular o resultado
e continuar a destilaçilo por 30 minutos. Desligar em mililitros de óleo essencialpor 100 g da droga.
A detenninação de óleos fIXos baseia-se na sua banho-maria, tomando a precauçio de assegurar
extração por solvente que, depois de evaporado, vedaçlo na junta esmerilhada do balão (reco·
deixa como resíduo o óleo cuja quantidade é menda-se operação em capela). Transferir para o
determinada por pesagem. extrator éter de petróleo em quantidade sufi·
Caso a amostra contenha teor elevado de ciente para realizar três sifonagens e encaixar o
componentes hidrossolúveis (carboidratos, uréia, condensador de refluxo. Proceder à extração sob
ácido lático, entre outrolr) cabe pré·tratamento da aquecimento suficiente para manter o solvente em
amostra, a fim de evitar interferência na determi· ebulição moderada durante 4 horas.
naçlo de matérias graxas. Para tanto, transferir a Concluída a extração, aguardar esfriamento,
tomada de ensaio para funil contendo papel de transferir o conteúdo do cartucho para almofariz
ftltro, lavar com água e secar o resíduo em estufa de porcelana e juntar quantidade aproximadamente
aIOS °c durante 2 horas. igual de areia lavada e seca. Pulverizar a droga e
transferi-Ia novamente, no interior do cartucho,
para o extrator. Reiniciar e manter a extração, nas
PROCEDIMENTO
condiçOes acima, por período adicional de 2 horas.
Transferir cerca de 10 g, exatamente pesados, Desligar o baIlo do aparelho e evaporar o solvente
de droga seca, obtida na determinação da perda (de preferência por destilaçlo sob corrente de
por dessecação (V.2.9) para cartucho de celulose e dióxido de carbono). Transferir o balio para
colocá-Io em aparelho extrato r Soxhlet, cobrindo-o estufa aIOS °C,resfriar e pesar. Repetir a operação
com algodão desengordurado. Pesar o balão limpo até peso constante e calcular a porcentagem de
e seco (contendo fragmentos de porcelana ou óleos fIXOSna droga com base na diferença entre
contas de vidro) e montá·lo no aparelho sobre a massa da tomada de ensaio e a do resíduo.
A determinação de cineol compreende a deter- (cerca de 15 mm de diâmetro e 80 mm de altura)
minação do ponto de congelamento (criometria) 3,0 g de essência, exatamente pesados, e adicionar
do composto de combinação molecular entre 2,1 g de o-cresol em sobrefusão. Agitar a mistura
cineol e o-cresol - cresineoI. Sendo esta tempe- com bulbo de termômetro (0-60 °c, graduado em
ratura proporcional ao conteúdo de cineol no décimos de grau) suspenso sobre o tubo de modo
composto, é possível estabelecer-se seu teor pela que a extremidade do bulbo não ultrapasse o
tabela a seguir. limite de 5 mm da base do tubo e sem tocar em
O método é empregado na dosagem de cineol suas paredes, até indução de cristalização. Anotar
em essências de eucalipto e niaouli. Determinações a temperatura máxima observada no termômetro,
em outras essências nlo são recomendadas sem durante a cristalização. Aquecer o tubo a cerca
comprovação prévia de exatidão em vista de alguns de 5·10°C acima da temperatura lida e intro-
constituintes essenciais solubilizarem o cresineol duzi-Io em outro tubo maior (cerca de 60 mm
(mesmo na essência de eucalipto, há riscos de erro de diâmetro e 100 Jl}m de altura) de modo a
quando o conteúdo de alf~·terpineol for superior criar camada de ar. Fixar o tubo menor dentro
a 12,5%). do outro com auxílio de placas de cortiça adapta-
Erros também advêm da presença de umidade, das ou por qualquer outro meio e mergulhar o
seja na essência,seja no o-cresoI. O o-eresol empre- conjunto em banho-mana termostatizado, man-
gado deve ser puro e seco, apresentando ponto de tendo a temperatura cerca de 5 °c abaixo do
fusão superior a 30°C. Deve ser conservado em ponto de congelamento previamente anotado para
frasco hermético, por ser higroscópico. o cresineoI. Agitar a mistura com movimentos
verticais do termômetro e, ao iniciar-se a cristali-
zação (turvação do líquido), observar a estabili-
PROCEDIMENTO
zação da temperatura. Havendo flutuações durante
Secar a essência em ensaio, agitando-a com a cristalização, considerar sempre a temperatura
sulfato de s6dio ou c1oreto de cálcio, ambos máxima lida durante o período de congelamento.
anidros, em tubo de ensaio ou erlenmeyer provido Repetir a determinação quantas vezes for
de tampa esmerilhada. Deixar em contato durante necessário para que duas leituras sucessivasacusem
24 horas e filtrar. Transferir para tubo ,de ensaio variação máxima de 0,1 oCo
r.mp. 0,0 0,1 0,2 0,3 0.4 0,5 0.6 0.7 0,8 0.9
(oCJ
24 45,6 45,7 45,9 46,0 46,1 46,3 46,4 46,5 46,6 46,8
25 46,9 47,0 47,2 47,3 47,4 4~,6 47,7 47,8 47,9 48,1·
26 48,2 48,3 48,5 48,6 48,7 48,9 49,0 49,1 49,2 49,4
27 49,5 49,6 49,8 49,9 50,0 50,2 50,3 50,4 50,5 50,7
28 50,8 50,9 51,1 51,2 51,3 51,5 51,6 51,7 51,8 52,0
29 52,1 52,2 52,4 52,5 52,6 52,8 52,9 53,0 53,1 53,3
30 53,4 53,5 53,7 53,8 53,9 54,1 54,2 54,3 54,4 54,6
31 54,7 54,8 55,0 55,1 55,2 55,4 55,5 55,6 55,7 55,9
32 56,0 56,1 56,3 56,4 56,5 56,7 56,8 56,9 57,0 57,2
33 57,3 57,4 57,6 57,7 57,8 68,0 58,1 58,2 68,3 68,5
34 . 58,6 68,7 58,9 59,0 59,1 59,3 59,4 59,5 59,6 59,8
35 59,9 60,0 60,2 60,3 60,4 60,6 60,7 60,8 60,9 61,1
36 61,2 61,3 61,5 61,6 61,7 61,9 62,0 62,1 62,2 62,4
37 62,5 62,6 62,8 62,9 63,0 63,2 63,3 63,4 63,5 63,7
38 63,8 63,9 64,1 64,2 64,4 64,5 64,6 64,8 64,9 65,1
39 65,2 65,4 65,5 65,7 65,8 66,0 66,2 66,3 66,5 66,6
40 66,8 67,0 67,2 67,3 67,5 67,7 67,9 68,1 68,2 68,4
41 68,6 68,8 69,0 69,2 69,4 69,6 69,7 69,9 70,1 70,3
42 70,5 70,7 70,9 71,0 71,2 71,4 71,6 71,8 71,9 72,1
43 72,3 72,5 72,7 72,9 73,1 73,3 73,4 73,6 73,8 74,0
44 74,2 74,4 74,6 74,8 75,0 75,2 75,3 75,5 75,7 75,9
45 76,1 76,3 76,5 76,7 76,9 77,1 77,2 77,4 77,6 77,8
46 78,0 78,2 78,4 78,6 7~,8 79,0 79,2 79,4 79,6 79,8
47 SO,O 80,2 80,4 80,6 80,8 81,1 81,3 81,5 81,7 81,9
48 82,1 82,3 82,5 82,7 82,9 83,2 83,4 83,6 83,8 84,0
49 84,2 84,4 84,6 84,8 86,0 85,3 85,5 85,7 85,9 86,1
50 86,3 86,6 86,8 87,1 87,3 87,6 87,8 88,1 88,3 88,6
51 88,8 89,1 89,3 89,6 89,8 90,1 90,3 90,6 90,8 91,1
52 91,3 91,6 91,8 92,1 92,3 92,6 92,8 93,1 93,3 93,6
53 93,8 94,1 94,3 94,6 94,8 95,1 95,3 95,6 95,8 96,1
54 96,3 96,6 96,9 97,2 97,5 97,8 98,1 98,4 98,7 99,0
55 99,3 99,7 100,0
Pesar a quantidade de droga estabelecida na da coluna de espuma que se forma a partir da
monografia, transferir para proveta de 500 ml superfície do líquido. Repetir a leitura 30 minutos
provida de rolha esmerilhada e adicionar 50 ml depois: o índice de espuma (após I minuto e
de água. Arrolhar a proveta e agitar manualmente, após 30 minutos) é o número de m1 correspon-
durante 3 minutos, com duas agitaçõespor segundo. dentes à altura da coluna de espuma.
Deixar em repouso por I minuto e fazer a leitura
V.4.2.10. DETERMINAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS EXTRAMIS POR ÁLCOOL
(EXTRATO ALCOóLICO)
Pesar exatamente cerca de 2 g da droga e minutos. Pesar o resíduo seco e calcular o teor de
transferir a amostra para cartucho do extrator de substâncias extraíveis por álcool (extI;.ato alc06-
Soxhlet, previamente tarado e seco. Introduzir no Iico) por diferença entre o peso da amostra e o
balão do extrator 200 mg de hidr6xido de sódio peso do resíduo seco. Referir o resultado ao peso
e álcool absoluto em quantidade suficiente. da droga seca (Determinação de água em drogas
Extrair por cinco horas, retirar o cartucho com vegetaisV.4.2.3).
o resíduo e secá-Io em estufa a 105°C por 30
V.S. MÉTODOS BIOLÓGICOS
i) Fluido J
a) Bacülus subtilis ATCC 6633, ou se não
- Tecido animal de digestão for desejado microrganismo formador de espora,
péptica 1g Micrococcusluteus ATCC 9341.
- Água 1000 ml b) Candida albicans ATCC 10.231.
pH após esterilização: 7,1 ± 0,2 c) Aspergillus niger ATCC 16.404.
I ml. ou o conteúdo
menos que 10 15
total, se menor que I
I I a 50 5 40
51 a 100 10 80
Inocular metade dos tubos com microrganismo pode ser realizado sem modificações. Se o cresci·
aeróbico e a outra metade com anaeróbico, con- mento for pequeno ou nulo o produto exerce
forme indicado para o Teste de crescimento nos atividade bacteriostática e/ou fungistática e essa
Meios de cultura (l). Preparar duplicata do con- atividade deve ser eliminada antes do teste de
junto, em condições idênticas, porém não adicionar esterilidade por meio de agentes neutralizantes ou,
o produto a ser testado. Incubar todos os tubos no decorrer do mesmo, através da diluição do
contendo tioglicolato a 30-35 °c e a 20-25 °c, os produto. Deve-se repetir o teste até determinar a
que contiverem caseína-soja. Se houver cresci- relação ideal entre os volumes do produto e do
mento normal dos microrganismos na presença e meio, que não interfira no crescimento de micror-
na ausência do produto, o Teste de esterilidade ganismos. Outra maneira de evitar as atividades
(l) Quando se tratar de antibiótico, empregar cepa de (2) Para algodão, gaze e material relacionado, empregar
microrganismos sensíveis. duas peças por tubo.
bacteriostática e/ou fungistática é empregar o ferir assepticamente o volume indicado de cada
método de filtração por membrana, quando a amostra para os tubos contendo Meio de tiogli-
natureza do produto assim o permitir. colato fluido e Meio de caseína-soja (os volumes
mínimos, tanto de material em análise quanto dos
PROCEDIMENTO PARA O meios de cultura, estão especificados no item
TESTE DE ESTERILIDADE Teste de Avaliação dIl Atividade Bacteriostática ou
Fungistática). Misturar o líquido com o meio sem
O teste de esterilidade pode ser realizado de
arejar excessivamente. Incubar o Meio de tiogli-
duas maneiras: através do Método de inoculação
colato fluido por 14 dias a 30-35 DC e o Meio de
do produto diretamente no meio (Método Direto)
caseína-soja por 14 dias a 20-25 DC.
ou pelo Método de filtração por membrana, o qual
Se o material em análise provocar turvação dos
deve ser empregado sempre que possível.
meios de cultura, de modo a impedir a observação
do crescimento microbiano, transferir porções
Amostragem
adequadas de cada tubo para outros tubos con-
O número de amostras de um produto para tendo os meios, após 3 a 7 dias do início da
teste de esterilidade deve ser, no mínimo, de incubação. Continuar a incubação de todos os
20 unidades ou 10% do número de unidades tubos até que se completem 14 dias a contar do
que constituem o lote se este for inferior a 199 início do teste.
unidades. Antes do teste proceder à assepsia das Sólidos
paredes externas dos frascos e ampolas, mergu-
Transferir quantidade de produto na forma de
lhando-os em solução antimicrobiana. No caso de
sólido seco (ou de solução ou suspenslio do pro-
artigos cujas embalagens não resistam a esse
duto preparada pela adição de diluente estéril ao
tratamento, fazer assepsia das amostras por meio
recipiente), correspondente a 300 mg de cada
de gaze ou pano estéril, embebido em solução
recipiente sob análise, ou todo o conteúdo, se for
antimicrobiana.
menor que 300 mg, a volume não inferior a
Para matérias-primas, amostragem satisfatória é
40 ml de Meio de tioglicolato fluido e a 40 ml de
baseada na raiz quadrada do número total de
Meio de caseína-soja. Misturar e proceder como
recipientes do lote, conforme abaixo indicado:
para Líquidos.
11 a 50 5 100 20
51 a 100 10 100 20
vidas. Calcular o resultado empregando placas amostra e deixar solidificar. Incubar, contar as
com o maior número de colônias, sem ultrapassar colônias e calcular o número de microrganismos.
300 colônias por placa. Gelatinas - Transferir 10 g da mistura de
Fungos - Empregar placas de Petri 100 x amostras para frasco volumétrico contendo 90 ml
x 20 mm, adicionando a cada placa 1 rnl da de água estéril aquecida a 48°C e deixar em
mistura de amostras e 15-20 rnl de Meio Illique- repouso durante uma hora (diluição 1:10). Em
feito a 45°C, ou, alternativamente, dispersar a seguida transferir o frasco para banho-maria a
mistura de amostras na superfície do meio soli- 45°C durante 30 minutos, agitando vigorosa-
dificado na placa. Diluir a amostra de maneira que mente a intervalos freqüentes.
o número de colônias não ultrapasse a 100 por Diluir 1 rnl desta solução com 9 ml de água
placa. Preparar, pelo menos, duas placas de Petri estéril (diluição 1:100) e, caso necessário, trans-
para cada diluição e incubar a 20·25 °c, durante ferir 1 rnl da última diluição para 9 ml de água
7 dias. Contar o número de colônias desenvol- (diluição 1:1000). Prosseguir conforme indicado
vidãs. Calcular o resultado empregando placas para Cápsulas vazias, a partir de "Transferir
com O maior número de colônias, sem ultrapassar alíquotas de ...••
100 colônias por placa. Demais substâncias insolúveis ou parcialmente
solúveis em água - Transferir 10 g ou 10 ml da
mistura de amostras para frasco volumétrico
Preparação de amostras contendo 90 mI de tampão fosfato pH 7,2 (dilui-
Empregar, no método de contagem em placas. ção 1: 10). Agitar até dissolução e ajustar o pH
1 ml de preparações de amostras contendo 10 g ou entre 6,5-7,5 com ácido clorídrico 0,1 M ou
10 mI, diluídas ou dissolvidas em 100 rnll de hidróxido de sódio O,I M. Transferir 1 rnl desta
diluente adequado, conforme descrito no Método diluição para 9 mI de água (diluição 1: 100) e,
de filtração por membrana para Substâncias solú- caso necessário, transferir 1 mI da última diluição
veis em água, Substâncias oleosas miscíveis em água para 9 rnl de água (diluição 1: 1000). Prosseguir
e Substâncias solúveis em miristato de isopropilll. conforme indicado para Cápsulas vazias a partir
Cremes e pomadas insolúveis em miristato de' de "Transferir alíquotas de ... ".
isopropilll - Transferir 10 g da mistura de amos- Aerosóis - Resfriar pelo menos 10 recipientes
tras para frasco volumétrico contendo 90 mI de em mistura de álcool e gelo seco por uma hora.
caldo nutriente com 0,1% de tetradecilsulfato Abrir os recipientes e deixá-los à temperatura
sódico, aquecido a 45·48 °c e agitar até mistura ambiente para que o propelente escape. Retirar
homogênea. Transferir 4 alíquotas de 5 rnl para, 10 g ou 10 ml dos recipientes e transferir para
pelo menos,4 placas de Petri 20 x 150 mm, adicio- frascos contendo 90 mI de tampão fosfato pH
nar a metade delas 20 a 40 ml de Meio I e às 7,2 (diluição 1: 10) ou outro diluente apropriado
outras, igual volume de Meio 11, ambos lique- e completar o volume de 100 rnl. Transferir 1 ml
feitos a 45°C. Misturar, homogeneamente, o desta diluição para 9 ml de água (diluição 1: 1000).
ágar com a amostra e deixar solidificar. Incubar, Prosseguir conforme indicado para Cápsulas vazias
contar as colônias e calcular o número de mio a partir de ''Transferir alíquotas de ... ".
crorganismos. Contagem de colônias - Usar contador de
Efetuar teste adicional, transferindo duas colônias com iluminação artificial controlada,
alíquotas de 1 mI da primeira diluição para duas lupa apropriada e, quando possível, contador
placas de Petri 10 x 100 mm, contendo 15-20 mI registrador. Somente as placas que apresentarem
de Á.gar para fermentação de anaeróbios, incu- até 300 colônias para bactérias e 100 para fungos
bando em jarra para anaeróbios a 30-35 °c durante deverão ser consideradas para registro dos resul·
3 dias. tados. Calcular a média aritmética de cada diluição
Cápsulas vazias - Adicionar 90 ml de tampão a partir dos valores obtidos das placas. Calcular o
fosfato pH 7,2, aquecido a 45-48°C sobre 50 número de microrganismos por g ou rnl para cada
cápsulas. Agitar até suspensão total e completar diluiç[o, multiplicando o número de colônias da
o volume de 100 mI (diluição 5: 10). Transferir placa pela diluição usada e relatar a média aritmé·
1 ml desta suspensão para 9 mI de água (diluição tica dos resultados. Expressar os resultados como
5: 100) e, caso necessário, transferir 1 mI da última Unidades Formadoras de Colônias (UFC).
diluição para 9 mI de água (diluição 5: 1000). Exemplo:
Transferir alíquotas de 1 ml de cada diluição para,
pelo menos, 4 placas de Petri 20 x 100 mm, adio
cionar a duas delas 15·20 ml de Meio I e às outras Diluiç60 ColfJnias p/placas UFC/gouml
duas, igual vplume de Meio 11, ambos liquefeitos a
45°C. Misturar, homogeneamente, o ágar com a 1: 100 293 2,93 x 10·
1: 100 100 1,00x10"
1: 1000 41 4.1 x 10"
(1) Alguns produtos podem requerer o emprego de 1:1000 12 1,2 x 10"
volumes maiores de diluente.
CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE
NÃO NECESSITAM CUMPRIR COM O TESTE DE ESTERlUDADE
Média: (2,93 + 1,00; 4,1 + 1,2) x 104 mento de microrganismos, transferindo urna
alçada de cada tubo para outro tubo contendo
caldo de caseína-soja ou meio equivalente, ou
= 2,3 x Y>" UFCjg ou mI semeando em meios sólidos, seletivos ou não,
Caso o número de colônias nas placas de todas as incubando, por período adicional. Determinar o
diluições seja menor que 20, registrar a contagem Número Mais Provável de microrganismos por
correspondente à menor diluição e expressar como g ou mI, através da Tabela I. Sendo necessária
UFCjg ou mI. Se as placas de todas as diluições maior precisão no teste, pode·se empregar 5
não apresentarem colônias, registrar a contagem tubos por diluição, avaliando o Número Mais
como sendo menor que uma vez a diluição menor Provável através da Tabela 11.
correspondente. Por exemplo, se nenhum cresci-
mento for detectado na diluição 1: 100, expressar Capacidade nutritiva dos meios de cultura
a contagem como menor do que 100 Unidades e validação dos métodos de contagem
Formadoras de Colôniasjg ou mI. Incubar os microrganismos que seguem em
tubos contendo caldo de caserna-soja.
MtTODO DOS TUBOS MÚLTIPLOS
É utilizado principalmente quando se espera Staphylocaccus ATCC 6538 p 18-24 hs 30-35 Qc
que o produto apresente densidade bacteriana lIureus ou ATCC6538 18-24 hs 30-35°C
baixa. Deve ser rnantida a razão entre o volume da Bllcillus subtilis ATCC6633 18-24 hs 30-35 °c
amostra e o volume do meio de cultura a utilizar. Escharichia calí ATCC 8739 18-24 hs 3O-35°C
CsndidB ATCC 10231 48 hs 20-25°C
Preparação de amostras IIlbicans ou ATCC 2091 48 hs 20-25°C
Preparar as amostras, inicialmente na diluição
1: 10, através dos procedimentos que seguem:
Diluir cada cultura empregando tampão cloreto
Amostras sólidas - Misturar 10 g da amostra
de sódio-peptona pH 7,0 de modo a obter 100
com 90 mI de diluente. Se forem necessários
células por mI. Empregar inóculo dos microrga-
volumes maiores, misturar 25 g da amostra com
nismos separadamente, como controle do método
225 mI de diluente.
de contagem, na presença e na ausência de amos-
Amostras liquidas - Misturar 1 m1 da amostra
tra. Não ocorrendo crescimento esperado na
com.9 ml de caldo de caseína-soja ou este adicio-
presença da amostra, significa que esta possui
nado de substâncias emulsmcantes ou neutrali·
atividade inibidora. Para eliminá-Ia, adicionar
zantes2 (polissorbatos,lecitina de soja etc.).
agentes neutralizantes, como polissorbato 80 a
Preparar diluições 1: 100 e 1: 1000 a partir
0,4% e lecitina de soja 0,5%, aumentar o volume
da diluição 1: 10.
de diluente, associar ambos os procedimentos,
Empregar urna série de doze tubos, contendo ou empregar o "Método de Filtração por Membra-
10 ml de caldo de caserna-soja. Aos três primeiros na".
tubos, adicionar 1 mI da amostra diluída, dissol-
vida ou homogeneizada, na proporção de 1: 10,
conforme descrito nos métodos anteriores. Aos
três tubos seguintes, adicionar 1 mI da diluição
1: 100 da amostra e aos próximos três tubos, Ágar de Ca,e{1/IJ-,oja (Meio I)
1 mI da diluição 1: 1000 da amostra. Aos três Digesto pancreático de caseina . 15,0 g
últimos tubos, adicionar 1 m1 do diluente. Incubar Digesto papa{nico de farinha de soja . . . . . 5,0 g
os tubos a 30-35 °c durante 4 dias. Os últimos Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 g
três tubos não devem apresentar crescimento Ágar .....•................. 15,0 g
microbiano. Anotar como positivos os tubos que Água . loo0ml
pH ap6s elteriJizaçóo: 7,3 ± 0,2
apresentarem crescimento de microrganismos.
Isto pode ser caracterizado, também, pela for-
Ágar de Saoouraud-dextrole (Meio 11)
mação de produtos fmais de metabolismo (gás,
Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ácido, base etc.) ou pelo exame microscópico
Mistura de partes iguais de caseína tratada
direto. No caso de amostras que turvem o meio, por suco pancreático e digesto péptico de
confIrmar se os tubos são positivos para o cresci- tecido animal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 g
Ágar . 15 g
Água " . 1000 ml
(2) Caldo de Ctlle{1/IJ·aoja com 0,1 % de polissorbato pH ap6' e'terllizaçóo: 5.6 ± 0,2
·80 - usado para pomadas; Caldo de CtlN{1/IJ'$Oja com Misturar e ferver ptlTa efetum a roluç60.
0,4% de polissorbato 80 e 0,5% de lecitina de soja -
usado em amostras que requeiram inativação de substân- Ágar para Fermentação de A1IiJeTóbior
cias inibidoras; Caldo de Ctlle{na·aoja com 1% de penici- Extrato de levedura ... . . . . . . . . . .. 5 g
linase - usado para amostras que contenham penicilinas. Digesto péptico de tecido animal . . . . . . . 5 g
CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE NÃO NECESSITAM
CUMPRIR COM O TESTE DE ESTERILIDADE
Antes de distribuir o meio nas placas, adicionar Dígesto pancreático de caseína . . . . .. 10,0 g
20 mI de solução de telurito de potássio a I % para Água qsp . 1000 ml
100 mI de meio resfriado a 45.50 oCo pH após esterilização. . . . . . . . . . . . 7,2 ± 0,1
Volume por placa: 15-20 mI.
Ágar tríplice açúcar·ferro
Extrato de carne . . . . . . . . . .
. . . . 3,0 g
Extrato de levedura .... . . . . . ... 3,0 g
Digesto pancreático de caseína . .. : .. 15,0 g
Digesto pancreático de gelatina. . . . . . 10,0 g Digesto péptico de tecido animal .
. . . . 5,0 g
Fosfato de potássio dibásico . 2,0 g Lactose . 10,0 g
Lactose . 10,0 g Sacarose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 g
Eosina Y . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 400 mg Dextrose . 1,0 g
Sulfato fenoso . . . . . . . . . . . . . . . 0,2 g Caldo de caserna-soja
Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . 5,0 g
Caseína tratada por suco pancreático 17,0 I
Tiossulfato de sódio . . . . . . . . . . . . 0,3 g
Farinha de soja por digestão papaínica. 3,0 g
Ágar o •• o •••• o 12 •g • • ••
pH apól elterilização o
Água 1000 ml
Volume por tubo inclinado 10 ml
7.3 ± 0,2
o
pH após elterilizaçtfo. . . . . . . . . . ..
Caldo lactose
Peptona . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 o • ••
Incubar os microrganismos que seguem em tubos 1 Nfo é recomendado número de cepa. Pode ser empre-
contendo os meios indicados, à temperatura de gada salmonela nfo patogênica para o homem, como
30·35 °e, durante 18-24 horas. Salmonel/a abony (NCTC 6017).
Preparação padrão de referência nmco suficientemente bloqueado somente se
Como preparação padrão, empregar bitartarato injeção subseqüente de solução recente de cloreto
de epinefrina. Esta preparação deve ser conservada de acetilcolinaO,OOI%(p/V)na dose de I mI porkg
de peso nl[o produzir queda transitória na presslio
em frascos herméticos e opacos e dessecada sobre
arterial. Se esse mecanismo não estiver suficiente-
sílica-geldurante 18 horas antes do uso.
mente paralisado, injetar dose de 0,5 mI da solução
Solução padrão de referência
de sulfato de atropina até paralisia completa.
Exatamente quarenta minutos após cada venoso ocular com tubo capilar heparinizado.
injeçio, coletar amostra de 50 a 100 ~ de sangue Nas mesmas condições, aplicar a segunda injeção
de cada animal, através da exploração do plexo pelo menos duas horas e meia após a primeira ou
no dia seguinte. Centrifugar o sangue para separar Aspergillus niger. Ela catalisa a oxidação aeróbica
o plasma e determinar o teor de glicose pelo da glicose. A solução contém no mínimo 735
método a seguir. unidades/ml e no maximo 790 unidades/rnl de
Transferir 25 JÜ do plasma, recentemente atividade de glicose-oxidase e no máximo, 15
separado, para um tubo de ensaio. Adicionar unidades/ml de atividade de catalase. Pode conter
2,5 mI de reagente de cor, agitar e deixar à tempe- tampões e estabilizantes.
ratura ambiente por 60 minutos. Determinar a Unidade de atividade de glicose-oxidase é a
absorvância em espectrofotômetro a 510 nrn, quantidade capaz de absorver 10 mm3 de oxigê-
usando como branco 25 ",,1 de água e 2,5 mI de nio/minuto, atuando sobre o substrato glicose, a
reagente de cor. Determinar o conteúdo de glicose 30 °c, em pH 5,9, na presença de excesso de
utilizando curva padrfo com concentrações catalase.
variando de 50 a 250 mg por mI.
A partir dos resultados, calcular a potência da
Características da solução: límpida, de coloração
substância que está sendo examinada e seus
marrom-amarelada. Densidade em tomo de 1,18
limites de confiança, através do método estatístico a 1,21. Armazenagem: recipientes bem fechados,
descrito na seç[O VIS. sob refrigeração. A estabilidade é de, no mínimo,
6 meses.
Peroxidase
Reagente de cor
Preparado liofilizado obtido a partir da raiz de
Dissolver 0,1 g de aminofenazona em 250 mI Cochlearia armoracia L. Catalisa reações de oxida-
de tampão fosfato pH 6,0. Juntar 5 mI da solução ção com o peróxido de hidrogênio.
de glicose-oxidase, 5 mI da soluçã'o de peroxidase
e 0,33 g de ácido 4-hidroxibenzóico. Completar
Características: pó de cor branca a parda.
com tampão fosfato pH 6,0 a 300 mI.
A solução da enzima a 0,025 por cento (p/V)
Solução padrão de glicose em tampão fosfato pH 6,0 apresenta:
Dissolver 0,100 g de glicose anidra e 0,2 g de
absorvância 403 nm - .. O6
ácido benzóico em água até perfazer 100 mI. absorvância 275 nm - mIOlmo , .
Armazenar sob refrigeração.
Método 3
Procedimento 7
Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
Saccharomyces cerevisiae. (ATCC 9763 e ATCC
a amostra alIO °c, sob pressão de 10,67 kPa ou
2601 ). Seguir o indicado no Procedimento 1.
menos, durante três horas.
Incubar, porém, o tubo inclinado e o frasco de
Roux, com o meio de cultura n!J 19, a 30°C, o Método 4
último por período de 48 horas. A suspensão pode Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
ser estocada, por 4 semanas, à temperatura não a amostra a 40°C, sob pressão de 10,67 kPa ou
superior a 4°C. menos, durante duas horas.
Procedimento 8 Método S
Mycobacterium smegmatis. Manter o microrga- Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
nismo em tubos com meio inclinado contendo a amostra a 100 °c, sob pressão de 5 mm de Hg
10 ml do meio de cultura nt? 16 e efetuar repiques ou menos, durante quatro horas.
semanalmente. Incubar o tubo a 37°C, por
48 horas. Usando 3 ml de solução fisiológica Método 6
estéril, transferir as culturas que cresceram no Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
ágar inclinado para frasco de erlenmeyer de a amostra a 40 °c, sob pressão de 10,67 kPa ou
500 ml, contendo 100 ml de meio de cultura menos, durante três horas.
nt? 14 e 50 g de pérolas de vidro. Agitar a cultura Método 7
por rotação à velocidade de 130 ciclos por minuto, Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
num raio de 3,5 cm e à temperatura de 27°C, a amostra a 25°C, sob pressão de 10,67 kPa ou
por período de cinco dias. Determinar a quanti- menos, durante quatro horas.
dade de suspensão a ser adicionada a cada 100 ml
de ágar por intermédio de ensaio em placas. Método 8
A suspensão pode ser estocada, por duas semanas, A substância antibiótica não é submetida à des-
à temperatura não superior a 4°C. secação.
5 a 8 mm de diâmetro. Podem, ainda, ser usados
discos de papel, confeccionados com papel de
Todo o material deve ser adequado para o uso qualidade apropriada ou moldes de aço inoxidável.
pretendido e deve ser minuciosamente limpo, Quando são usados discos de. papel, eles devem
após cada utilização, para remover qualquer vestí- ser esterilizados, de ambos os lados, por meio de
gio de antibiótico. O material deve permanecer lâmpada de esterilizaçlfo.
coberto quando não estiver em uso. Toda vidraria
destinada ao trabalho com o microrganismo deve Preparação da SolUção Padrão de Trabalho e da
ser esterilizada em estufa entre 200 °c e 220°C Curva Padrão
por período de 2 horas. Na diluição da solução Para assegurar a validade do ensaio, usar pelo
padrio e amostra empregar frascos volumétricos, menos três* diferentes doses da substância que
pipetas ou equipamentos cuidadosamente' cali- está sendo ensaiada, tendo presumidamente a
brados. mesma concentração (atividade) que as soluções
do padrão de potência conhecida.
V.5.2.17.1 •• ENSAIO MICROBIOWGICO POR
DIFUSÃO EM ÁGAR As doses usadas na curva de dosagem devem
estar em progressão geométrica; por exemplo, pela
Para cada antibiótico relacionado na Tabela 1, preparação de séries de diluição na razão 2: I, uma
apresentada a seguir, verificar o meio de cultura vez que para o sistema ensaiado existe relação
(conforme a relação dos meios de cultura), a linear entre o logaritmo da concentração do
quantidade de meio a ser usada na camada base e antibiótico e o diâmetro da zona de inibiçio.
na camada semeada e o microrganismo de ensaio. A Tabela 11, exposta a seguir, indica para cada
O volume de inóculo a ser adicionado a cada antibiótico a preparação da solução padrão de
100 ml de meio de cultura deve ser determinado trabalho e da curva padrão, compreendendo:
experimentalmente. Entr~tanto, como referência
inicial, sugere-se quantidade de ináculo a ser a) condições de dessecação, conforme Des-
adicionado por 100 ml de meio. secação de substâncias antibióticas.
Preparar a camada base através da adição de b) solvente inicial para dissolução do antibió-
quantidade apropriada de ágar fundido nas placas tico, caso seja necessário, e até qual concentração
de Petri, as quais devem ser especialmente selecio- é usado;
nadas, ter fundo plano, possuir dimensões de 20
c) solução para diluição até a concentração de
por 100 mm e tampa de material apropriado.
trabalho, conforme Soluções;
Distribuir o ágar uniformemente nas placas, que
devem ser colocadas em superfície nivelada para d) concentraçlio da solução de trabalho, expressa
assegurar que a camada de meio tenha profundi- em peso ou Unidades Internacionais por mI de
dade uniforme. Colocar a tampa de cada placa ao solução;
lado dessa; se for utilizada tampa não porosa, e) prazo de validade da solução padrão de
deixá-Ia levemente entreaberta para evitar o trabalho sob refrigeração;
acúmulo de umidade condensada a partir da f) solução empregada para diluiçãO da solução
camada de ágar quente. Após o endurecimento do de trabalho, por ocasilfo da preparaçlfo da curva
ágar, tampar as placas. Para preparar a camada padrão, conforme Soluções e
semeada - superfície -, adicionar o volume de g) faixas de concentração sugeridas, em peso ou
inóculo determinado para a quantidade apropriada Unidades Internacionais por mI, dentro das quais
de meio de cultura que tenha sido fundido e podem ser encontradas as concentrações adequa-
resfriado entre 48°C e 50°C. Agitar o frasco, por das para a curva padrlfo.
rotação, para obter suspensão homogênea e
adicionar a quantidade indicada do meio inoculado A preparaçã'o das amostras dos antibióticos
em cada placa de Petri, contendo a camada base está indicada na respectiva monografia.
nlio inoculada. Espalhar uniformemente a camada,
tampar as placas e permitir o seu endurecimento
sobre superfície plana. Após o endurecimento do
meio, colocar seis cilindros de aço inoxidável, com
diâmetro externo de 8 mm :t 0,1 mm, diâmetro * Em ensaios de rotina, quando a linearidade do sistema
interno de 6 mm :t 0,1 mm e comprimento de foi comprovada em número adequado de experimen-
tos usando o ensaio de três pontos, pode ser empre-
10 mm ± 0,1 mm, sobre a superfície do ágar inocu-
gado ensaio de dois pontos. Quando se emprega o deli-
lado, de maneira que formem entre si ângulo de neamento com mais de três pontos, utilizar placas de
60° e com raio de 2,8 cm. Também podem ser 20 x 1SOmm. Será aceito, igualmente, o delineamento
utilizados cilindros confeccionados em vidro, S xl, adotado oficialmente por outras farrnacopéias
porcelana ou alumínio e esterilizados nas condições de uso internacional corrente. Todavia, em caso de
já descritas. Em lugar dos cilindros, podem ser controvérsia ou litígio, deve ser aplicado o ensaio de
perfurados, no meio, com furador estéril, poços de três pontos.
Meio de cu/tu,.. a ler Vo/umtJ (mO de mtlio Temperatu,..
IJllldo (conformtl a .r aplictJdo VO/Umtlde de incufȍIIo
Antibi6tico Microrganilmo 3. Meiosde Cultural 11II1e811111c/a1 in6culo dBlplBces
Suptlrf{cie ml/l00ml
&16 &Ie Suptlrffcie °c
Amoxicilin8 Micrococculluteul 11 11 21 4 0,5 32835
(A TCC 9347)
FeneticiJina MicfOCOtX:W
(A TCC9341J
lu,.,. 11 11 21 4 0,5 32 a 35
•..
& b. c. ti. e. f. g.
Antibi6tict» Concentnlçlo PrIlZOde $oluçlo
CotHIiçI»I de $oluçlo ptIf8 Feixe de
~ $o"""'", iniciei dilulçlo
demluçlo ""lIdede de pera
concentraçlo
de trablllho ,oluçlo,ob dlluiçlo
fi,.", 51 (i""" 21
l/mil refr/~raçIo (i"'m2) l/mil
Dicloxacilina 8
1111 IJ/cooi mtltHico
1 Diluir el rquotas de soluçlo de tr8beIho oom dlmetillulf6xido. pere obter concentreç6es entre 10 e 4O,.g por mi conforme os pontos de curve pedrlo.
2 Diluir elrquotas de soIuç1o de trebBlho com dirnetHfonnemide, pere obt.r concentreç6es entre 10 e 40 unid8des por ml conforme os pontos da curve pedrlo.
3 Adlcioner 2 ml de ••••••••. 11pere cede 5 m9 de pedrlo.
4 Diluir 81(quotes de soluçla de tnlbe/ho com dimetilforlllllmide, pere obter concentreç&ls antnl 40 e 2oo,.g por ml conforme os pontos de curva padrlo.
5 Quendo se emprllg8l' eritromiclne sob e forma de estoleto, hidroliser e soluçlo de trebelho, em benho-merie, e 60 °C, durent. 2 horlll.
'Sisomlcina" higrOlC6pice. tom8r prKaIç/Sei durente e pesegem. O pedrfo de trebelho deve permanecer e _20°C, em etmosfera de nitrogênio.
7 Preparer concomitllntllrlnenlle 81 soluçGes do pedrlo e emostre.
8 A Soluçlo pedrlo de tr8beIho deve permen_ durante ume noite à tempereture embi.nte pere complete dissoluçlo.
Caldo nutriente VoIu".de Tem,.,.rura
Antibi6tico MicrorganilmO (itwn 3.Meia. in6culo de incub8ç60
de cultura) ml/lOO ml °c
Antibi6ticos
.. b. c. d.
Concentraç6o
e.
PrllZo de
f.
Soluçlo
g.
Todos os logaritmos desta secçio do em baile 10. médias das respostas para as prepa·
raçl'les padrlo e amostra
S.MBOW DEFINiÇÃO A Z amostras ensaiadas
doses das preparaçl'les ensaiadas A Z soma das respostas para as amostras
(amostras) A ..... Z A ... Z
estimativa da inclinaçlo da linha de soma das respostas para as doses
regresslo da resposta em relaçlo ao menor, média e maior da amostraA.
logaritmo da dose baseada em todas Para um ensaio com dois níveis de
as preparaçOes do ensaio doses, A2 representa a resposta para
número de blocos (animais) num dose maior. Similarmente para outras
ensaio cruzado amostras ensaiadas
constante usada na avaliaçlo dos soma das respostas para cada sujeito
limites de confiança (Tabela 15) (l a 2n) em ensaio duplo cruzado
número de níveis de doses para cada total incompleto das respostas em
preparaçlo num ensaio balanceado ma ou bloco que tem um valor
graus de liberdade perdido.
número de preparaçl'les em um ensaio, estatístico usado no cálculo dos
incluindo a preparaçlo padrão limites de confiança (Fórmula 14)
Mede a precisão da inclinação
número de tratamentos diferentes
soma de respostas em cada coluna
dentro de um ensaio k = dh
(1 a n) em delineamento quadrado
número de réplicas para cada tra·
latino
tamento
C' soma incompleta das respostas em
número de estimativas individuais da
uma coluna de delineamento em
potência
quadrado latino com um valor
p probabilidade perdido
PtP1P3 doses menor, média e maior da constante estatística da Tabela 18
preparaçlo padrão P; em ensaios
com somente dois níveis de doses, P1 constante estatística para testar ho-
representa a dose maior mogeneidade de estimativas indivi·
estimativa da variância fomecida pelo duais de logaritmo da potência
quadrado médio do erro na análise soma de quadrados para regressão
da variância. Também usado com uma (Tabela 10)
letra índice; por exemplo, s~ repre· razão de duas estimativas da variância
independentes (Tabelas 4 e 5)
senta a variâneia do log potência M soma das respostas na fase I ou
estimativa do desvio padrão, ou seja, fase 11num ensaio cruzado
a raiz quadrada de S1 soma das respostas em cada uma das
estatístico de Student (Tabela 3) mas 1 a n em delineamento de
estatístico de Dunnett (Tabela 12) quadrado latino, ou em cada bloco
variância para heterogeneidade entre de um delineamento em blocos ao
ensaios acaso
coeficiente de ponderação estatístico utilizado no teste de
log dose - também usado com valores aberrantes
índice para indicar uma preparação total incompleto das respostas em
particular um ensaio com exclusão do valor
média dos log dose perdido
resposta individual ou resposta indivi· intervalo entre log doses consecutivas
dual transformada termo de correçlo usado na análise
resposta calculada para substituir um da variância K = (~y)2 /N
valor perdido intervalo de confiança em logaritmos
intervalo de confiança em logaritmos raçlo padrlo P. Para ensaio de
para média semi·ponderada somente dois níveis de dosagem, P2
contrastes lineares para as prepara- representa as respostas para a dose
çoes padrlo e amostra (Tabelas 8 e maior
9) soma de quadrados quadrática. A
estimativa do log da potência ou do partir da análise da vamncia (Tabe-
log da razlo de potência usada com las 9 elO)
uma letra índice em um ensaio contraste quadrático para as prepa·
múltiplo, para denotar uma prepa· rações padrfo e amostra (Tabela 9)
raçlo particular (M = log R) estimativa da potência da amostra
limites de confiança da estimativa do limites de confiança inferior e supe·
log da potência rior da estimativa de potência
média de várias estimativas indepen· estimativa da razão de potências
dentes de M antes da correçã'o pela potência
estimativa do log da potência da suposta (R' = antilog M')
amostra A ou do log da razão de constante específica para testar valo·
potências antes de corrigir pela res aberrantes (Tabela 2)
potência suposta (M' = log R') potência suposta para a amostra A,
limites superior e inferior da estima· quando se preparam as doses
tiva do log potência, antes de corrigir total incompleto das respostas para
pela potência suposta um tratamento excluindo o valor
número total de respostas no ensaio perdido
número total de respostas para as variância do logaritmo de potência
preparações P e A individual
preparaçlo padrão ponderaçlo estatística usada na com·
soma das respostas para a preparação binaçlo de várias estimativas, inde-
padrão pendentes do log potência
soma das respostas para as doses semi-ponderaçfo de cada logaritmo
inferior, média e superior da prepa· de potência numa série de ensaios
Ensaios biológicos números aleatórios. Convém assinalar que este
São procedimentos destinados a avaliar a procedimento n4'o elimina todos os vícios. Por
potência de princípios ativos contidos nas matérias- exemplo, por efeito do acaso, os animais de
primas e preparações farmacopéicas, utilizando maior peso poder4'o ser destinados a determinada
reagentes biológicos tais como microrganismos, dose e esta diferença de pesos viciar os resultados.
animais, fluidos e órgl'os isolados de animais. Portanto, deverá ser criado o equihôrio, ou seja,
deve-se classificar os animais por faixa de peso e
A característica dos reativos biológicos é sua
variabilidade. Enquanto os reativos físico-químicos distribuir, ao acaso, aqueles de mesmo peso para
todas as doses e preparações (padrão e amostra).
podem ser definidos e padronizados para fome·
cerem resultados idênticos em todos os laboratórios,
é impossível definir totalmente os reagentes
Análise estatística
biológicos, apesar dos esforços de entidades ~ procedimento matemático aplicado aos
internacionais neste sentido. Essa variabilidade resultados experimentais para estimar a potência
inerente aos reativos biológicos torna imprescin- da amostra e avaliar a validade e precisão do
dível: I) o emprego de padrões de referência ensaio. Os métodos de análise se relacionam com
adequados para se obter potências relativas e os delineamentos experimentais utilizados.
2) o emprego de métodos estatísticos para os
delineamentos experimentais e análise dos resul- Resultados
tados.
Expressar os resultados de avaliaçã"o biológica
como estimativa da potência relativa (R), que
Delineamentos experimentais será a melhor expressão da verdadeira potência
O delineamento de um ensaio compreende: relativa (p), impossível de ser calculada com
a) seleção do conjunto de doses do padrão (P) e certeza, devido à variabilidade dos reativos
das amostras do desconhecido (A) que serão biológicos. Tal estimativa da potência relativa
ensaiados; b) especificaçã"o das unidades experi- deve ser acompanhada por limites de confiança
mentais (animais, microrganismos, anti·soros, inferior e superior (Ri, Rs). Estes limites definem
sangue etc.); c) regras pelas quais se distribuirão o intervalo de modo que seja pré-determinada a
as doses para as unidades experimentais; d) especi- probabilidade (p) de a verdadeira potência relativa
ficações das medidas ou outros registros que (p) estar fora deste intervalo. As probabilidades
devam ser procedidos em cada unidade experi- de erro mais utilizadas nos ensaios biológicos são
mental. O melhor delineamento experimental é p = 5% e p = 1%, também expressas como p = 0,05
aquele que produz a informação desejada com a e p = 0,01. As monografias estabelecem especifi-
maior eficiência. cações para a amplitude aceitável desses intervalos
Por dificuldades práticas, pode ser impossível em relação à potência estimada. Estas especifica-
alcançar este objetivo. Portanto, para cada ensaio ções levam em conta a dificuldade dos métodos e
podem-se empregar diferentes delineamentos expe- a necessidade prática de se estimar a verdadeira
rimentais, de acordo com a disponibilidade de potência com determinada precisã"o. Nos casos
pessoal, reagentes e tempo. Todos os delineamen- não especificados explicitamente entender·se-á
tos que forneçam ensaios válidos e de precisã"o que a probabilidade de erro utilizada no cálculo
adequada, como resultado final, sl'o cientifica- dos limites é p = 0,05. Pllra alcançar os limites de
mente aceitáveis. Além disso, devem compreender confiança especificados deve·se, às vezes, realizar
algum sistema que assegure distribuiçl'o ao acaso mais de um ensaio. Para se obter uma estimativa
das unidades experimentais para as diversas doses da potência com intervalo de confiança reduzido,
utilizadas. deve-se combinar estatisticamente os resultados
destes ensaios independentes.
Os procedimentos de cálculo são planejados
Acaso e vIcio
para o ensaio de amostra única. No caso de serem
Deve-se fazer distribuiç4'o ao acaso utilizando ensaiadas várias amostras simultaneamente, empre-
aparelho empregado em jogos de azar ou tabela de gar as modificaçCles descritas neste volume.
Todas as respostas obtidas sem obedecer estri· existe base estatística para a eliminação do valor
tamente o protocolo pré·estabelecido devem ser suspeito.
eliminadas. Quando, após tabular as demais
respostas, se observarem valores aparentemente
aberrantes, a decisã'o de mantê·los ou eliminá·los
2Q) Critério que contempla a amplitude de uma
deve baseaBe em critérios estatísticos, como os
série K = 2 ou mais grupos de igual tamanho.
descritos a seguir:
Os grupos podem receber diferentes tratamentos;
porém, todas as n respostas dentro de cada grupo
lQ) Critério baeado na variação dentro de um
deoorrem do mesmo tratamento. Calcular os
único grupo de respostas supostamente equiva-
intervalos em cada um dos k grupos, subtraindo
lentes. Em média, para relativamente poucas
a resposta menor da maior. Dividir o maior dos k
:respostas idênticas dentro do grupo, serlo despre·
intervalos pela soma de todos eles. Comparar este
zadas observações válidas em 2 ou 4% das provas.
valor (R+) com a Tabela 2. Se k for menor ou
Começando com o valor supostamente aberrante,
igual a 10, usar os valores tabulados na parte
indicar as respostas em ordem de magnitude de
superior da tabela; se maior, multiplicar R+ por
Yt a YN, onde N representa o número de obser·
(k + 2) e interpolar, se necessário, entre os valores
vaÇÕesno grupo. Calcular
tabulados na parte inferior da mesma. Se R+
exceder o valor tabulado ou interpolado, o grupo
Gt = (Y,-Yt)!(YN-Yt), quando N = 3a7 com intervalo maior é suspeito (p = O,OS) e a
G, = (Y3-Yt)/(YN'I-Yt), quando N = 8 a 13 ou observaçã'o de seus dados permitirá identificar o
G3 = (Y3-YI)/(YN.,-Yt), quando N = 14 a 24 valor que, entlo, se considera aberrante. O proce·
dimento pode ser repetido com os demais inter·
Se G1, G, ou G3 excedem o valor crítico dado valos st houver suspeita de valor aberrante em um
pela Tabela 1 para o valor correspondente de N, segundo grupo.
Mede-se diretamente as doses de cada prepara- Obter o valor apropriado de t na Tabela 3, de
ção (padrão e amostra) necessárias para produzir acordo com os gra4s de liberdade (gl) dados pelo
respostas pré-determinadas em cada unidade denominador da equação (3).
experimental de dois grupos equivalentes de Calcular a potência relativa da amostra e os
animais ou outros reativos biológicos. Exemplo limites de confiança, levando em consideração a
típico é o ensaio biológico de digital. Preparar as A)
potência suposta da amostra (S utilizada para
soluções do padrão e amostra de modo que conte- preparar as diluições:
nham aproximadamente a mesma potência, R= antilog M (5)
levando em consideração a atividade declarada da
amostra ou a estimada em ensaios prévios (SA)'
Transformar cada resultado (dose eficaz) em M = M' + log SA
logaritmos (x) e calcular os valores médios dos
com limites de confiança
logaritmos das doses eficazes para o padrão (ip) e
para a amostra (iA). Calcular a potência relativa Rs
da amostra (R'), antes de ajustar pela potência R'
1
= antilog (M ± tSM]
suposta, como o antilogaritmo de M', em que:
M'=Xp-XA (I)
Calcular a variância de M' como a soma das variân· Para que o ensaio seja válido, a variância de
cias das duas médias, a partir da equação Xp deve ser a mesma de XA, diferindo somente por
erros de amostragem. Para testar, calcular as
2 2(1 1)
sM' = Sx Np + NA
variâncias e dividir a maior pela menor. Deste
modo, obtém-se uma relação de variâncias (F).
Calcular a variância de Xp do seguinte modo:
S
2 ~
= --~~--N
x;_(~"p)2/Np (8)
xp p-l
A partir de estudos preliminares do método de Caso alguma resposta for perdida, esta pode ser
ensaio, é possível supor o cumprimento das estimada pelos métodos apropriados a cada deli·
condiçOes 2 e 3. De posse dos resultados de cada neamento apresentado neste capítulo; e se se
ensaio, pode·se testar as condições 4 e S. A condi· perder um tratamento, atender ao especificado na
çlo 4 (linearidade) só pode ser verificada em seção de Enlflios ptUCÍIIlmente balanceados.
Ao acaso duplo cruzado o ensaio com duas doses do padrão
e da amostra, e triplo cruzado aquele de três
Quando as unidades experimentais forem, na
sua totalidade, razoavelmente homogêneas enio doses de cada preparaçll'o.Proceder o ensaio em
houver indicaçio de que a variabilidade da res- duas fases conforme o período de tempo definido
no método. Dividir os animais em quatro ou seis
posta poderá ser menor em certos subgrupos,
grupos e realizar um tratamento em cada grupo
proceder à distribuiçlo das unidades experimentais
na primeira fase. Na segunda fase, os animais que
para os diferentes tratamentos ao acaso.
Havendo possibilidade de alguns subgrupos receberam uma preparaçio receberão outra; os
animais que receberam doses menores, nesta
como, por exemplo, camadas, posições em estantes
etapa receberão as maiores. Seguir o esquema
ou dias de experimento, serem mais homogêneos
da Tabela 6.
que a totalidade das unidades, a precisio do
ensaio pode ser aumentad: Ltltroduzindo-6euma QUlldflldo latino
ou mais restriçOesno delineamento experimental.
Adequado quando a resposta pode ser afetada
S/ocos 110 IlcasO por duas fontes de variaçio, cada qual podendo ter
k níveis diferentes. Por exemplo, se se realiza o
Possibilita segregar uma fonte de variaçfo tal
experimento em k dias diferentes e por k experi-
como a sensibilidade de diferentes ninhadas de
mentadores, ou se realiza um ensaio de antibió·
animais ou a variaçlo entre as placas de Petri no
ticos por difuslo em placa, no qual os tratamentos
ensaio microbiológico por difusfo. Este planeja-
podem ser aplicados num esquema de k·k, onde
mento obriga que cada tratamento seja aplicado
cada tratamento só ocorre uma vez em cada fila
uma vez em cada bloco (ninhada, placa etc.) e só
e em cada coluna. Utilizar somente quando o
pode ser realizado quando o bloco for suficiente·
número de colunas, filas e tratamentos for igual.
mente grande para acomodar todos os tratamentos.
As respostas sio registradas em forma de um
Cruzlldo
quadrado denominado latino. Existem muitas
possibilidades de quadrados latinos encontradas na
Utilizar este planejamento quando o experi- literatura especializada. A partir de um podem-6e
mento puder ser dividido em blocos. Contudo, só confeccionar outros, alternando ao acaso filas
é possível aplicar dois tratamentos por bloco. e/ou colunas. A Tabela 7 apresenta exemplo de
Por exemplo, um bloco pode ser um animal quadrado latino com duas doses do padrão e da
possível de ser testado em duas ocasiões diferentes. amostra.
Tem como objetivo aumentar a precisão, elimi- Para qualquer delineamento, a distribuiçlo das
nando a influência da variaçio dos animais, ao unidades experimentais nos blocos deve ser feita
mesmo tempo que se equilibram os efeitos de por procedimento ao acaso, sendo as unidades
qualquer diferença entre os níveis gerais de res- mantidas o mais uniformemente possível antes e
posta, nas duas etapas do ensaio. Denominar durante o experimento.
Tem por objetivo estudar a validade do ensaio que representam a curvatura das linhas. Ver
e calcular o erro residual. Com exceçlo do cálculo fórmulas nas Tabelas 8 e 9.
do erro residual, a análise dos dados de um ensaio A variaçlo total de respostas decorrente dos
é idc!ntica para os delineamentos ao acaso, blocos diferentes tratamentos pode ser dividida como se
ao acaso e quadrado latino. A seguir, serlo descri· mostra na Tabela 10. As somas de quadrados 510
tas as fórmulas para a análise de cada tipo de obtidas a partir dos valores das Tabelas 8 ou 9.
ensaio. Consultar o glossário de símbolos. As K representa o quadrado da soma de todas as
fórmulas 510 apropriadas para o caso em que se respostas obtidas no ensaio dividido pelo número
esteja comparando uma única amostra (A) contra total das mesmas:
o padrlo de referência (P), como também para o
caso de ensaios m61tiplos onde estejam incluídas
h-I amostras (A ... Z). As fórmulas para os
ensaios cruzados nlo se enquadram no esquema Calcular o erro residual do ensaio subtraindo
geral e serlo apresentadas separadamente. as variações controladas no delineamento da
Se necessário, transformar as respostas (y) para variaçlo total nas respostas (Tabela 11). Nesta
cumprir as condições de validade descritas. Somar tabela, ~~ representa a soma dos quadrados de
todos os valores y para cada tratamento e para todas as respostas registradas no ensaio. Convém
cada preparaçlo, como se observa nas Tabelas 8 e assinalar que a soma de quadrados reduzida
9. A partir destes dados, obter os contrastes correspondente ao item tratamentos é igual ao
lineares relacionados com as inclinações das somatório das somas de quadrados reduzidas da
linhas dose-resposta. Tabela 10 e que, para o quadrado latino, o número
Quando slo ensaiadas tres doses de cada prepa- de respostas replicadas (n) é igual ao número de
ração se obtêm também contrastes quadráticos, filas, colunas ou tratamentos (k).
Para ensaiar a significância das fontes de variayão devem ser eliminados do ensaio e a análise repetida
relacionadas na Tabela 10, cada soma de quadra- desde o início.
dos reduzida obtida na tabela deve ser dividida Em ensaios com erro residual muito grande,
pelo número correspondente de graus de liberdade uma razão F "significativa" para o termo prepara-
para se obter os quadrados médios. O quadrado yões pode indicar que a suposição de potência que
médio do erro residual (S2) é quociente similar, serviu de base para a preparação das diluições
obtido da linha apropriada na Tabela 11. n[o foi correta. Isto não é condição de invalidade.
Para obter a razão conhecida como F, dividir o Chegando-se a essa conclus[o, a potência estimada
quadrado médio de cada fonte de variayão a ser no ensaio pode ser usada como potência suposta
testada por S2. Calcular a significãncia de cada em ensaios posteriores.
fonte, utilizando as Tabelas 4 e 5, em que se Nos testes de paralelismo e quadráticos podem
encontram valores de F críticos para probabilidade ocorrer por acaso valores de F muito baixos,
de erro de 5% (p = 0,05) e 1% (p = 0,01). Os menores que 1. Se isto acontecer repetidamente,
valores de F críticos são obtidos na coluna corres- pode ser indicação de que n[o se cumpriram as
pondente ao número de graus de liberdade asso- condições supostas, o que deve ser investigado
ciado ao quadrado médio da fonte ensaiada mais profundamente.
(glt) e na fila da tabela correspondente ao número No caso de ensaios cruzados, com esquema de
de graus de liberdade associado com S2 (gh). cálculo especial, as fórmulas a utilizar encontram-
Se o valor de F calculado for maior que o valor se nas Tabelas 13 e 14.
tabulado, a fonte de variayão ensaiada é consi- Existem três termos de interações devidos às
derada "significativa" para o nível de probabi- réplicas dentro de cada grupo: fases x preparayões,
lidade utilizada. fases x regressão e fases x paralelismo.
Considerar os ensaios "estatisticamente válidos" Como nos delineamentos anteriormente discu-
se os testes apresentarem os seguintes resultados: tidos, cada soma de quadrados reduzida deve ser
dividida pelo número correspondente de graus de
1) Regressão significativa, ou seja, F calculado liberdade para se obter os quadrados médios.
maior que o tabulado para uma probabilidade No caso do delineamento duplo cruzado, obtêm-se
p = O ,O 1. Indica que a inclinayão da linha dose- dois quadrados médios correspondentes aos errOS
resposta é satisfat6ria;
I e 11, que se denominam si e s11' Dividir o
2) Termos quadráticos não significativos, ou
seja, os valores de F calculados devem ser menores quadrado médio de cada fonte de variação pelo
que aqueles tabulados para p = 0,05. Equivale a S2 apropriado para se obter a razão F.
satisfazer a condiyão de linearidade da relação Para as fontes paralelismo, fases x preparações,
entre a transformação da resposta utilizada e o fases x regre'ssão, utiliza-se sf, Para as outras
logaritmo da dose;
fontes, utiliza-se slI'
3) Paralelismo não significativo. Caso se estejam
ensaiando várias amostras simultaneamente e se Calcular a significância da fonte utilizando as
obtenha um desvio significativo do paralelismo, Tabelas 4 e 5. Se o F calculado for maior que o
isto pode ser devido à utilização de alguma prepa- valor tabulado, para os graus de liberdade da fonte
ração que forneceu linha dose-resposta com uma ensaiada (gld e do S2 correspondente (gh), a
inclinação diferente em relação às outras amostras. fonte de variação é considerada "significativa"
Neste caso, calcular o valor de l' para cada prepa- para o nível de probabilidade utilizada (p = 0,05
rayão A ... Z, usando a equaçã'o ou P = 0,01).
Para que o ensaio seja válido, a regressão deve
ser significativa e o paralelismo e as três interaçóes
n[o devem ser significativas.
No ensaio cruzado, o teste de paralelismo nlo
é muito sensível, pois depende da variaçlo entre
Cada l' calculado deve ser comparado com o blocos (animais).
valor da Tabela 12, onde gll = h -1 e gl2 é igual Estabelecida a validade estatística dos ensaios
ao número de graus de liberdade associado com S2. feitos com qualquer delineamento, calcular a
Se encontrar valor de t "significativo" para alguma potência e os limites de confiança pelos métodos
amostra, todos os dados relativos a esta preparayão descritos a seguir.
VI.S.4. ESTIMATIVA DA POTeNCIA E LIMITES DE CONFIANÇA
Supor que foram analisados resultados de n' correspondente na Tabela 18 para (n' - 1) graus
ensaios para se fornecerem n' valores de M com de liberdade, considera-se que não há elementos
limites de confiança (em logaritmos) associados a para suspeitar da heterogeneidade de potências.
cada valor de M, obtidos segundo as equações Neste caso, a potência média e os limites calcu-
13 a 19. Para cada ensaio, obter o intervalo de lados são corretos.
confiança logarítmico (L), subtraindo o limite
Se o valor de X~ for maior que o da Tabela 18,
inferior do superior. Calcular também uma ponde.
raçã'o (W) para cada valor de M a partir da equaçilo considera-se que as potências são heterogêneas, ou
30, onde t é o mesmo valor empregado no cálculo seja, que a dispersão dos valores individuais de M
do intervalo de confiança: é maior que a esperada, de acordo com os respecti.
vos limites de confiança. Neste caso, não aplicar
W=4(1 as fórmulas 31 e 33, averiguar a origem desta
L2 heterogeneidade e, caso se considerar adequado,
calcular M usando semi-ponderações W' :
Para cada ensaio, calcular o produto WM e W' = 1/(V+v) (35)
dividir seu somatório pelo somatório de todas as
ponderações a fim de se obter o logaritmo da
potência média ponderada (M), conforme a
equaçilo 31:
Ms = M + 1/2 L (42)
em que
Mi = M -1/2 L (43)
s =.JiY. t (Tabela 3) com n'-I graus de liber- Rs = antilog Ms (44)
dade. Ri = antilog Mi (45)
Em amostras de uma populaçio normal. valoras iguais ou maioras qua GI, G2 a G3 ocorram com probabilidade
=
p 0.02 quando podem existir dados aberrantas só num extremo. ou com p =
0,04, quando ocorrerem em qualquer
extremo.
N 3 4 5 6 7
GI ,976 .846 .729 ,644 .586
N 8 9 10 11 12 13
G2 .780 .725 ,678 .638 .605 ,578
N 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
G3 ,602 ,579 .559 ,542 ,527 .514 .502 ,491 ,481 ,472 .464
Tabela 3 - Distribuiçio de t
Probllbilídlldtl
1 ,158 ,325 ,510 ,727 1,000 1,376 1,963 3.078 6,314 12,706 31,821 63,657 636,619
2 ,142 ,289 ,445 ,617 ,816 1,061 1,386 1,886 2,920 4,303 6.965 9.925 31,598
3 ,137 ,277 ,424 ,584 ,765 ,978 1,250 1,638 2,353 3,182 4.541 5,841 12,924
4 ,134 ,271 ,414 ,569 .741 ,941 1,190 1,533 2,132 2,776 3,747 4,604 8,610
5 .132 ,267 ,408 ,559 ,727 ,920 1.156 1.476 2,015 2,571 3,365 4,032 6,869
6 .131 ,265 ,404 ,553 ,718 ,906 1.134 1.440 1,943 2,447 3,143 3,707 5,959
7 ,130 ,263 ,402 ,549 ,711 ,896 1,119 1,415 1,895 2,365 2,998 3,499 5,408
8 ,130 .262 ,399 ,546 ,706 ,889 1.108 1,397 1,860 2,306 2,896 3.355 5,041
9 ,129 ,261 ,398 ,543 ,703 .883 1,100 1,383 1,833 2,262 2,821 3.250 4.781
10 ,129 .260 .397 ,542 .700 .879 1,093 1.372 1.812 2,228 2,764 3,169 4,587
11 .129 ,260 ,396 ,540 .697 .876 1,088 1,363 1,796 2.201 2.718 3,106 4,437
12 ,128 ,259 .395 ,539 ,695 ,873 1,083 1,356 1,782 2,179 2,681 3,055 4,318
13 ,128 ,259 ,394 ,538 ,694 .870 1.079 1.350 1,771 2,160 2.650 3,012 4.221
14 ,128 ,258 ,393 ,537 .692 ,868 1,076 1,345 1,761 2.145 2,624 2,977 4,140
15 .128 ,258 ,393 .536 ,691 ,866 1.074 1.341 1,753 2,131 2,602 2,947 4.073
16 ,128 .258 ,392 ,535 ,690 ,865 1,071 1,337 1,746 2,120 2,583 2,921 4.015 ....••.
17 ,128 ,257 ,392 ,534 ,689 ,863 1.069 1,333 1.740 2.110 2.567 2,898 3,965
18 ,127 ,257 ,392 .534 .688 ,862 1.067 1.330 1,734 2,101 2,552 2.878 3,922
19 ,127 ,257 ,391 .533 .688 ,861 1,066 1.328 1.729 2,093 2,539 2,861 3,883
20 ,127 .257 ,391 .533 ,687 .860 1,064 1,325 1,725 2.086 2,528 2,845 3,850
21 ,127 ,257 .391 .532 ,686 ,859 1,063 1,323 1,721 2.080 2,518 2.831 3.819
22 ,127 .256 ,390 ,532 ,686 ,858 1.061 1.321 1.717 2,074 2.508 2,819 3,792
23 .127 ,256 .390 .532 .685 ,858 1.060 1,319 1.714 2,069 2,500 2,807 3,767
24 ,127 ,256 .390 ,531 ,685 ,857 1.059 1,318 1,711 2.064 2,492 2,797 3.745
25 ,127 .256 ,390 ,531 ,684 ,856 1,058 1.316 1,708 2,060 2.485 2,787 3.725
26 .127 .256 ,390 .531 ,684 ,856 1.058 1,315 1.706 2.056 2,479 2,779 3,707
27 ,127 .256 ,389 ,531 ,684 ,855 1,057 1,314 1,703 2,052 2,473 2,771 3,690
28 .127 .256 ,389 ,530 ,683 ,855 1,056 1,313 1.701 2,048 2.467 2.763 3,674
29 ,127 ,256 ,389 ,530 .683 ,854 1,055 1.311 1,699 2.045 2,462 2,756 3,659
30 .127 ,256 ,389 .530 ,683 ,854 1,055 1.310 1,697 2.042 2,457 2,750 3,646
40 ,126 ,255 ,388 ,529 ,681 ,851 1,060 1,303 1.684 2.021 2,423 2,704 3,551
60 ,126 ,254 ,387 ,527 ,679 ,848 1,046 1.296 1.671 2,000 2,390 2.660 3,460
120 ,126 .254 ,386 ,526 .677 ,846 1,041 1,289 1,658 1.980 2,358 2,617 3,373
00 .126 ,253 ,385 ,524 ,674 ,842 1,036 1,282 1,645 1,960 2.326 2.576 3,291
TABELAS ESTATlsnCAS VI.9.-3
1 161.4 199,5 215.7 224,6 230,2 234,0 238,9 243,9 249,0 254,3
2 18,61 19,00 19,16 19,26 19,30 19,33 19,37 19,41 19,46 19,50
3 10,13 9,65 9,28 9,12 9,01 8,94 8,84 8,74 8,64 8,53
4 7,71 6,94 6,69 6,39 6,26 6,16 6,04 5,91 5,71 5,63
5 6,61 5,79 5,41 5,19 5,05 4,95 4,82 4,68 4,53 4,36
6 5,99 5,14 4,76 4,53 4,39 4,28 4,15 4,00 3,84 3,67
7 5,59 4,74 4,35 4,12 3,97 3,87 3,73 3,57 3,41 3,23
8 5,32 4,46 4.07 3,84 3,69 3,58 3,44 3,28 3,12 2,93
9 5,12 4,26 3,86 3,63 3,48 3,37 3,23 3,07 2,90 2,71
10 4,96 4,10 3,71 3,48 3,33 3,22 3,07 2,91 2,74 2,54
11 4,84 3,98 3,69 3,36 3,20 3,09 2,95 2,79 2,61 2,40
12 4,75 3,88 3,49 3,26 3,11 3,00 2,85 2,69 2,50 2,30
13 4,67 3,80 3,41 3,18 3,02 2,92 2,77 2,60 2,42 2,21
14 4,60 3,74 3,34 3,11 2,96 2,85 2,70 2,53 2,35 2,13
15 4,54 3,68 3,29 3,06 2,90 2,79 2,64 2,48 2,29 2,07
r,
16 4,49 3,63 3,24 3,01 2,85 2,74 2,59 2,42 2,24 2,01
17 4,45 3,59 3,20 2,96 2,81 2,70 2,55 2,38 2,19 1,96
18 4,41 3,55 3,16 2,93 2,77 2,66 2,51 2,34 2,15 1,92
19 4,38 3,52 3,13 2,90 2,74 2,63 2,48 2,31 2,11 1,88
20 4,35 3,49 3,10 2,87 2,71 2,60 2,45 2,28 2,08 1,84
21 4,32 3,47 3,07 2,84 2,68 2,57 2,42 2,25 2,05 1,81
22 4,30 3,44 3.05 2,82 2,66 2,55 2,40 2,23 2,03 1,78
23 4,28 3,42 3,03 2,80 2,64 2,53 2,38 2,20 2,00 1,76
24 4,26 3,40 3,01 2,78 2,62 2,51 2,36 2,18 1,98 1,73
25 4,24 3,38 2,99 2,76 2,60 2,49 2,34 2,16 1,96 1,71
26 4,22 3,37 2,98 2,74 2,59 2,47 2,32 2,15 1,95 1,69
27 4,21 3,35 2,96 2,73 2,57 2,46 2,30 2,13 1,93 1,67
28 4,20 3,34 2,95 2,71 2,56 2,44 2,29 2,12 1,91 1,65
29 4,18 3,33 2,93 2,70 2,54 2,43 2,28 2,10 1,90 1,64
30 4,17 3,32 2,92 2,69 2,53 2,42 2,27 2,09 1,89 1,62
40 4,08 3,23 2,84 2,61 2,45 2,34 2,18 2,00 1,79 1,51
60 4,00 3,15 2,76 2,52 2,37 2,25 2,10 1,92 1,70 1,39
120 3,92 3,07 2,68 2,46 2,29 2,17 2,02 1,63 1,61 1,25
00 3,84 2,99 2,60 2,37 2,21 2,10 1,94 1,75 1,52 1,00
VI.9 •.•• TABELAS ESTATlSTlCAS
g/l
2 3 4 5 6 8 12 24 00
912
1 4052 4999 5403 5625 5764 5859 5982 6106 6234 6366
2 98,50 99,00 99,17 99,25 99,30 99,33 99,37 99,42 99,46 99,50
3 34,12 30,82 29,46 28,71 28,24 27,91 27,49 27,05 26,60 26,12
4 21,20 18,00 16,69 15,98 16,62 16,21 14,80 14,37 13,93 13,46
5 16,26 13,27 12,06 11,39 10,97 10,67 10,29 9,89 9,47 9,02
6 13,74 10,92 9,78 9,15 8,75 8,47 8,10 7,72 7,31 6,88
7 12,25 9,55 8,46 7,85 7,46 7,19 6,84 6,47 6.07 5,65
8 11,26 8,65 7,59 7,01 6,63 6,37 6,03 5,67 5,28 4,86
9 10,56 8,02 6,99 6,42 6,06 5,80 5,47 5,11 4,73 4,31
10 10,04 7,56 6,65 5,99 5,64 5,39 5,06 4,71 4,33 3,91
11 9,65 7,20 6,22 5,67 5,32 6,07 4,74 4,40 4,02 3,60
12 9,33 6,93 5,95 5,41 6,06 4,82 4,50 4,16 3,78 3,36
13 9,07 6,70 5,74 5,20 4,86 4,62 4,30 3,96 3,59 3,16
14 8,86 6,51 5,56 5,03 4,69 4,46 4,14 3,80 3,43 3,00
15 8,68 6,36 5,42 4,89 4,56 4,32 4,00 3,67 3,29 2,87
~
16 8,53 6,23 5,29 4,77 4,44 4,20 3,89 3,55 3,18 2,75
17 8,40 6,11 5,18 4,67 4,34 4,10 3,79 3,45 3,08 2,65
18 8,28 6,01 5,09 4,58 4,25 4,01 3,71 3,37 3,00 2,57
19 8,18 5,93 5,01 4,50 4,17 3,94 3,63 3,30 2,92 2,49
20 8,10 5,85 4,94 4,43 4,10 3,87 3,56 3,23 2,86 2,42
21 8,02 5,78 4,87 4,37 4,04 3,81 3,51 3,17 2,80 2,36
22 7,94 5,72 4,82 4,31 3,99 3,76 3,45 3,12 2,75 2,31
23 7,88 5,66 4,76 4,26 3,94 3,71 3,41 3,07 2,70 2,26
24 7,82 5,61 4,72 4,22 3,90 3,67 3,36 3,03 2,66 2,21
25 7,77 5,57 4,68 4,18 3,86 3,63 3,32 2,99 2,62 2,17
26 7,72 5,53 4,64 4,14 3,82 3,59 3,29 2,96 2,58 2,13
27 7,68 5,49 4,60 4,11 3,78 3,56 3,26 2,93 2,55 2,10
28 7,64 5,45 4,57 4,07 3,75 3,53 3,23 2,90 2,52 2,06
29 7,60 5,42 4,54 4,04 3,73 3,50 3,20 2,87 2,49 2,03
30 7,56 5,39 4,51 4,02 3,70 3,47 3,17 2,84 2,47 2,01
40 7,31 5,18 4,31 3,83 3,51 3,29 2,99 2,66 2,29 1,80
60 7,08 4,98 4,13 3,65 3,34 3,12 2,82 2,50 2,12 1,60
120 6,85 4,79 3,95 3,48 3,17 2,96 2,66 2,34 1,95 1,38
00 6,64 4,60 3,78 3,32 3,02 2,80 2,51 2,18 1,79 1,00
Dose menor
Pl AI ZI
(soma de •.••poltas)
Dose maior
P2 A2 Z2
(soma de respoltas)
Por preparaçlo
(soma de respostas) P1 + P2 = P AI + A2 = A ZI + Z2 =Z
Contréllte linear P2 - Pl = Lp A2 - AI = LA Z2 - ZI = LZ
Dose menor
Pl AI ZI
(soma de respostas)
Dose m4dia P2 A2 Z2
(soma de respostas)
Oose maior
P3 A3 Z3
(soma de respostas)
Por preparaçlo
(soma de respostas) Pl + P2 + P3 = P AI + A2 + A3= A ZI + Z2 + Z3 = Z
2 2 2 2 2 2
P1 + P2 + .•• + Zd P1 + P2 + ... + Zd p2 + p2 +
1 2 ...
+ Z2
d
Tratamentos k-1 -K -K -K
n n n
2 2 2
F21 + F22 + ... + Fn2 F1+F2+···+Fn
BlocCll(filas) n-1 -- k
-K
k
-K
2 2 2
Blocos C1 +C2+ .. ·+Cn
(coluna)
n-1 -- ---
k
-K
• Obtida subtraindo, da sorna de quadrados reduzida total, todas as outras sornas de quadrados reduzidas calculadas
para o delineamento correspondente.
Tabela 12 - Tabele de t' pua compuaçlo bicauclal entre (h - 1) amostras e um padrlo para um
coeficiente de confiança conjunto de p = 0,95
120 1,98 2.24 2,38 2.47 2.56· 2.60 2.65 2,69 2.73
00 1,96 2.21 2,35 2.44 2.51 2,57 2,61 2.65 2.69
FASE I
Dose menor
(soma de respostas)
Dose maior
(soma de respostas)
Total
FASE 11
Dose menor
(soma de respostas)
Dose maior
(soma de respostas)
Total
Por preparaç§o
(soma de respostas)
GrtlU, dtI
Fontel dfll4riaçlo Some dtI qUBdredol f'IIduzids
liberdsdtl ('O
2 2
Lp + LA
Par.lelllmo 1 -E
2n
2 2 2 2
PI + PII + A1+ Ali
Fases X preparações 1
n
-K -
F••••• Preperaç&l.
2 2
LI + LII
Fases X regresslo 1 E
2n
Blocos - Pareleli.mo - (F•••• X Preparações) -
Erro I Diferença
(F••• X Regresslo)
TOTAL N -1 I:(V2) - K
K = (I:y)2/N
N = número total de respostas
n = número de riplices por dose incluldas.s duas f••••
bI = número de blocos (animais)
8 = som. das duas respostas para cada bloco (animal)
1
3/2
2
5/2
3
8/3
4
16/3
20/3
8
O 2 5 8 9
"O -
1
2,67 2,95
3
3,12
4
"
97
0,0
6,88
0,1
6,90
0,2
6,91
0,3
6,93
0,4
6,94
0,5
6,96
0,6
6,98
0,7
7,00
0,8
7,01
0,9
7,03
98 7,05 7,07 7,10 7,12 7,14 7,17 7,20 7,23 7,26 7,29
99 7,33 7,37 7,41 7,46 7,51 7,58 7,65 7,75 7,88 8,09
Probito$ 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,6 0,6 0,7 0,8 0,9
1 0,001 0,001 0,001 0,002 0,002 0,003 0,005 0,006 0,008 0,011
2 0,015 0,019 0,025 0,031 0,040 0,050 0,062 0,076 0,092 0,110
3 0,131 0,154 0,180 0,208 0,238 0,269 0,302 0,336 0,370 0,405
4 0,439 0,471 0,503 0,532 0,558 0,581 0,601 0,616 0,627 0,634
5 0,637 0,634 0,627 0,616 0,601 0,581 0,558 0,532 0,503 0,471
6 0,439 0,405 0,370 0,336 0,302 0,269 0,238 0,208 0,180 0,154
7 0,131 0,110 0,092 0,076 0,062 0,050 0,040 0,031 0,025 0,019
8 0,015 0,011 0,008 0,006 0,005 0,003 0,002 0,002 0,001 0,001
gl X2 gl X2
1 3,84 9 16,92
2 5,99 10 18,31
3 7,81 11 19,67
4 9,49 12 21,03
5 11,07 13 22,36
6 12,59 14 23,69
7 14,07 15 25,00
8 15,51 20 31,41
25 37,65
Da equaçlo 3:
P.drfo P Amortl'll A
Plldr60 P Ament1lr A
c
36.80
5,96
LA
°A
49.00
0:-15.60
2 I --------::------c,---:- __:--:-:-::-.
5,96 +(-15,6)2 -0,97= 4,84 ±~(l,05-1)[l,05 (0,146)2 t 8/3 (0,3010)2]
48 M; = 0,2679
Tratamentos = Mi = 0,0381
78,402 + 93,832 + ... + 128,102
Logaritmo dos limites de confiança da pot~ncia
8
Ms = 0,2679 + 3,4771 = 3,7449
= 260,77
Mj = 0,0381 + 3,4771 = 3,5151
Total = 8031,21 -7651,25 = 379,95 Limites de confiança da potência
Erro = 379,95 - 260,77 = 119,18.
Rs = antilog 3,7445 = 5552,64 UI/mg
Ri = antilog 3,5151 = 3274,16 UI/mg
Piscas Total
(Blocos) PI P, P, s. Bloco
Psddo.P Amo6trsA
Regresslo = Tratamentos =
_ 105,5:1 + 133,1:1 + ... + 159,12
(53,7 + 53,1):1 = 407,3657 = E - 7
28
- 15101,261 = 407,53
Paralelismo = Blocos (Placas) =
53,7:1 + 53,1:1
=---1-4---- - 407,3657 = 0,0129
=
123,92 + 113,7:1 + ... + 113,22
6
Quadrático = 15101,261 = 22,18
[-1,5 + (-1,9)]:1 Total = 15535,96 - 15101,261 = 434,7
84 = 0,1376 = Q Erro = 434,7 - 22,18 - 407,53 = 4,99
Validade de ensaio = antilog 3,2206 = 1662
O ensaio cumpre com as condiçrJesde validade: = 407,3657/[407,3657 - 0,17 (2,04)2 ]
= 1,0017
a} regresslo significativa, F calculado 2390 é c' = 8/3, da Tabela 15
maior que o valorcrítico da Tabela 5 para p = 0,01, M~
gll = 1 e gl2 = 30;
= 1,0017 x 0,003157 :t
Mí
b) desvio de paralelismo nfo significativo, F ± J (1,0017-1) U,0017x(0,003157)'+ 8/3 (0,301)']
calculado 0,08 é menor que o valor crítico da
Tabela4 para p = 0,05, gll = 1 e gl2 = 30, e M~ = 0,0235
c) desvio de linearidade nfo significativo, F Mi = -0,0171
calculados = 0,81 e 0,01.
Logaritmo dos limites de confiança da potlncia
Cálculo da estimatiVtl de potlneia e limites Ms = 0,0235 + 3,2175 = 3,2410
dtl confiança Mi = -0,0171 + 3,2175 = 3,2004
Utilizar fórmulas 10 aIS. Limites de con/illnça da patincÍll
Rs = antilog 3,2410 = 1742 UI/mg
I = log 1,00 -log 0,50 = 0,301
Rj = antilog 3,2004 = 1586 UI/mg
t = 2,04 com 30 gl da Tabela 3.
Exemplo 4: Ensaio com duas doses, delineamento
b = 53,7 + 53,1 = 1267 quadrado latino
28 x 0,301 '
En.io de oxitocina - método da contraç6o
YA = 398,6 = 1898 YP = 397,8 = 18,94 do tJtero isolado de ram
21 ' 21
M' = 18,98 - 18,94 = 0,003157 As doses administradas do padrfo foram:
12,672 PI = 0,2 ml e P2 = 0,25 ml de soluç!o contendo
0,02 UI/ml.
SA = 1650 UI/mg Doses equivalentes da amostra foram prepa·
M = M'+log1650=0,003157+3,217480 = radas com base na potência suposta de 10 UI/m1
= 3,2206 diluída 1:500.
Colu".
Fil.
, 2 3 4
1 P. P. 8. 8.
2 p. P. 8. 8.
3 8. 8. P. P,
4 8. 8. P. p.
Fi. , ;/
Coluna
;s 4
Total
Fi.
1 38 43 35 40 F. •• 156
2 38 30 44 38 F. •• 150
3 39 45 37 40 F. •• 161
4 45 38 45 37 F• .•• 165
Dose menor
Dose maior
PI
P, ....
= 142
166
AI =
A, =
....
150
174
Preparaçfo P 308 A 324
Contraste linear Lp = 24 LA 24
Tratamento 3 160,0
Filas 3 31,5 10,5 1,08 >0,05
Colunas 3 6,5 2,2 0,23 >0,05
Erro 6 58,0 a' = 9,67
TOTAL 15 256,0
As somas de quadrados foram obtidas empre· A análise nlo apresentou diferenças significa-
gando-seas fórmulas das Tabelas 8, 10 e 11. tivas (p>O,OS) entre filas e entre colunas.
N = 16 Validade do ensaio
n = 4 O ensaio cumpre com as condições de validade:
K = (I;y)2/N = 6322/16 = 24964
a) regresslo significativa, F calculado 14,9 é
Preparações = maior que o valor crítico da Tabela 5 para p = 0,01,
3082 + 3242 gll = 1 e g12= 6, e
8 - 24964,0 = 16,0 b) desvio de paralelismo nlo significativo, F
calculado 0,0 é menor que o valor crítico da
Regressão= Tabela 4 para p= 0,05, gll = 1 e ~ = 6.
(24 + 24)2 =
2x4x2 Cálculo da estimativa de potlncia e limites
de confiança
Paralelismo =
Utilizar fórmulas 10 a 15
242 + 242
2x4 = log 0,25 -log 0,20 = 0,0969
Tratamentos = = 2,45 com 6 gl da Tabela 3
1422 + 1662 + 1502 + 1742 24+24
------4---- -24964 = 160,0
= 0,0969x4x2 = 61,91
37,1 16,6 53,7 32,4 48,4 80,8 36,8 17,0 53,8 30,9 52,1 83,0
35,2 40,1 75,3 35,2 73,8 109,0 53,2 24,9 78,1 27,8 59,4 87,2
43,1 33,9 77,0 35,3 73,1 108,4 71,2 58,2 129,4 35,4 39,1 74,5
41,3 16,2 57,5 32,9 45,2 78,1 37,1 24,8 61,9 49,8 79,0 128,8
54,2 33,2 87,4 31,9 33,1 65,0 45,9 22,7 68,6 28,2 37,3 65,5
41,4 13,1 54,5 51,2 62,4 113,6 82,2 42,7 124,9 49,9 51,1 101,0
48,6 32,7 81,3 38,2 76,2 114,4 64,8 33,9 98,7 28,3 59,5 87,8
57,8 50,4 108,2 39,7 50,1 89,8 49,1 37,6 86,7 39,6 55,8 95,4
71,1 47,3 118,4 37,0 73,8 110,8 44,1 10,4 54,5 32,2 40,6 72,8
60,8 26,1 86,9 38,9 64,6 103,5 64,7 34,7 99,4 55,1 68,2 123,3
78,2 50,9 129,1 42,6 54,6 97,2 88,0 61,6 149,6 40,6 61,4 102,0
76,1 54,4 130,5 30,4 49,6 80,0 90,1 60,3 150,4 43,5 52,8 96,3
Fase I
Dose menor P11 = 644,9 A11 = 727,2
Dose maior P21 = 445,7 A21 = 461,3
Total PI = 1090,6 AI = 1188,5 FI = 2279,1
Fase 11
Dose menor PlII = 656,3 A111 = 704,9
Dose maior P211 = 428,8 A211 = 414,9
Total PII = 1085,1 Ali = 1119,8 FII = 2204,9
TOTAL 95 27761,13
Plldrlo P AmoItnlA
1 0,8921 - - 0,8921 - -
2 0,8808 0,8807 0,167 0,8808 0,8807 0,333
3 0,8692 0,8691 0,417 0,8692 0,8691 0,667
4 0,8573 0,8572 0,750 0,8673 0,8572 0,917
5 0,8451 0,8450 0,917 0,8451 0,8450 1,000
6 0,8325 - - 0,8325 - -
Exemplo 7: Ensaio dicotômico de duas doses, cada dose do ensaio conforme está descrito no
mé todo de probitos simplificado ensaio de insulina, neste volume.
Pl P2 B1 B2
= 0,0616
Padrlo P AmO$trllA
Pl P2 ai B2
Conservantes de fosfato.
Não é obrigatória a adição de conservantes a Rotulagem
preparações radiofarmacêuticas apresentadas em
recipientes de doses múltiplas, exceto quando O rótulo de radiofármacos deve conter as
especificada na monografia respectiva. Variações seguintes declarações:
nas dosagens, alterações da dose com o tempo,
em virtude do decaimento de radiatividade, e a 1) nome sob o qual é descrito na monografia
necessidade de reter, dentro de recipiente próprio, ou sinonímia aprovada;
qualquer material para uso futuro, requerem 2) indicação de que o produto é radiativo; a
recipientes de doses múltiplas para muitas prepa· radiatividade total existente na data e hora indi·
rações radiofarmacêuticas. Os conservantes antimi· cadas;
crobianos sofrem decomposição pela influência da 3) para preparações líquidas, a radiatividade
radiação e isto elimina seu uso para radiofármacos total do recipiente ou a concentração da radiati·
injetáveis. Pode ser necessário distribuir tais vidade por rnl, na data e hora declaradas e o
preparações em frascos de doses múltiplas, sem volume do líquido no recipiente; para sólidos, tais
incorporação de conservantes antimicrobianos. como liofilizados, a radiatividade total; para
Nestes casos, a nlo ser que parte do conteúdo cápsulas, a radiatividade de cada cápsula e o
seja usada e a retirada de doses subseqüentes seja total de cápsulas por recipiente;
necessária, o recipient.e deverá ser submetido a 4) nome e endereço do fabricante;
processo de esterilizaçlo posterior, tio logo
5) referência que consiste em figuras ou letras
quanto possível, após o uso inicial e em seguida a
ou ainda uma combinaçlo de letras e figuras pela
cada um dos usos subseqüentes. O importante é
qual pode ser acompanhado o histórico da pre·
verificar se as características do material não
paraçlo;
foram adversamente afetadas.
6) data limite e o período de utilizaçlo do
Diluiç6es produto;
7) referência de que se trata de produto para
No caso em que sejam necessárias diluições é
uso médico;
preferível utilizar veículos de mesma composição
que os presentes na preparação. 8) via de administração;
Tais veículos e todo o equipamento usado 9) nome e concentração de estabiliza dores ou
devem estar isentos de poeiras e traços de matéria conservantes antimicrobianos e
orgânica. 10) condições de armazenamento.
VIII. PRODUÇÃO DE DISCOS E
METODOLOGIA PARA TESTE DE
SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS
Os discos de sensibilidade aos antibacterianos discos, este dever' apresentar as mesmas caracte-
do redondos, achatados, de papel absorvente, rísticas e resultados daqueles oferecidos pelos
tendo diâmetro de 6,35 mm e espessura uniforme; discos de papel.
contêm antibacterianos distribuídos uniforme· Para identificar o antibacteriano contido no
mente e destinam-se a medir o nível de sensibi- disco do recomendados váriosprocessosanalíticos,
lidade de microrganismos. tais como: cromatografia, eletroforese, espectro-
Quando outro material ou sistema (por exem- fotometria e inativaçfo enzim'üca.
plo, mulüdisco) for utilizado na confecçlo de
VII!.1. PRODUÇÃO DE DISCOS
CodlConc.
Antibacterianos Solventes Rem Padrlo - Conc./Disos
/.I(/ou V.I.
AI Bl A2 B2 A] B] A4 B4
ml ml ml ml ml ml ml ml
Purificar cerca de 0,5 g do precipitado (A) por Utilizar a solução SI e proceder como indicado
dissoluçãO em 5 rnl de tetraidrofurano e preci- na monografia do polietileno de baixa densidade
pitação por adição sucessiva de 20 rnl de etanol (lX.l.1.2.1.).
Substâncias redutoras intensidade da coloração deve ser inferior à do
padrão.
Utilizar a solução SI e proceder como indicado
na monografia do polietileno de baixa densidade.
Deve·se gastar, no máximo, 3 ml de KMn04 Bárío
0,01 M por g de material.
Em cadinho de silício, calcinar 2 g de material,
e retomar o resíduo com 10 rnl de ácido clorí-
SOLUÇÃO S2 drico, evaporando até secura em banho-maria. Por
Mineralizar 2,5 g do material, utilizando 15 ml duas vezes este resíduo é retomado cada vez com
de ácido sulfúrico e aquecer até obtenção de 1 ml de água. Filtrar e adicionar 3 ml de soluçio
massa xaroposa negra. Após resfriamento, adi- de sulfato de cálcio SR. Preparar um padrão a
cionar, com cautela, 5 ml de solução concentrada partir de 1,2 mI de solução de bário com 50 ppm
de peróxido de hidrogênio. Aquecer modera· (SP), adicionado de 0,8 rnl de água e 3 mI de
damente e alternar evaporação e adição de peró- solução saturada de sulfato de cálcio SR (30
xido até obtenção de líquido incolor. Concentrar ppm). A turvação obtida na amostra nio deve ser
até volume aproximado de 5 ml, resfriar e trans- superior à do padrão.
ferir para balão volumétrico de 25 ml, comple-
tando o volume com água. Fósforo total
Calcinar em cadinho de platina 0,25 g de
Estanho material em presença de 0,5 g de carbonato de
A 10 ml da solução S2 adicionar 0,3 rnl de sódio anidro. Deixar resfriar e retomar o resíduo
ácido tioglicólico e 30 rnl de água. Homogeneizar com água. Transferir para balão volumétrico de
e adicionar 2 rnl de soluç[o de laurilsulfato de 50 mI, lavando o cadinho. Acidificar com ácido
sódio SR, 1 rnl de reativo de "ditiol" (tolueno- sulfúrico a 60%, até que não ocorra mais eferves-
3,4-ditiol) e completar a 50 rnl com água. Após cência. Completar o volume para 50 mI com água.
15 minutos a coloração não deve ser mais intensa A 20 ml desta soluçã"o adicionar 25 ml de reativo
que a de um padr[o preparado a partir de 10 rnl 1110libdovanádico SR e completar a 50 mI com
de ácido sulfúrico diluído a 1:5 (V/V) adicionado água. Preparar padrão a partir de 1 rnl de solução
de 10 rnl de solução de estanho de 5 ppm (50 de fosfato monopotássico a 0,0219% (p/V) adicio-
ppm). nado de 10 mI de água e 25 mI de reativo molib-
dovanádico. Completar para 50 rnl com água. Se
a solução em análise tomar coloração amarela,
Metais pesados
esta n[o deve ser mais intensa que a obtida com o
A 10 ml de soluçã'o S2 adicionar 2 gotas de padrão (500 ppm).
fenolftalcína SI e solução de hidróxido de sódio
concentrado ::= SR até fraca coloração rósea.
Cloreto de viníla (monômero)
Completar o volume para 20 rnl com água. Adici-
onar 2 mI de solução tamp[o pH 3,5 SR e 1,2 ml Determinar por cromatografia a gás (y .2.17 .5),
de reativo de tioacetamida SR. Agitar e deixar utilizando heptano como padrão interno.
repousar por 2 minutos. A coloração castanha não
deve ser mais intensa que a obtida com 5 rnl de
solução de chumbo de 10 ppm adicionada a 15 mI
de água (50 ppm). A coloração amarela da solução Utilizar 2 frascos de 7 rnl e para cada um deles
não deve ser mais intensa do que a obtida com transferir tomada de amostra compreendida entre
2 ml de solução com 5 ppm de cádmio adicionada 0,950 e 1,050 g. Adicionar em um dos frascos
de 18 ml de água (10 ppm). 5 mI de solução de heptano a 0,003% (p/V)
em acetato de etila e, no segundo frasco, 5 mI
de solução de heptano a 0,0003% (PN) em ace-
tato de etila. Fechar os frascos e deixar em
Tomar 10 ml da solução S2 diluída a 1:200 repouso durante 16 horas à temperatura am-
(VIV) em água e adicionar 5 mI de solução tampão biente.
de acetato pH 4,4, 1 rnl de soluçã'o de tiossulfato
de sódio 0,05 M SV e 5,0 rnl, exatamente medidos,
de solução diluída de ditizona (0,0008%) SR. Pr8pt1raçlo da wluç6Bs ptldrlo
Agitar e examinar após 2 minutos a coloração
a) Solução de cloreto de vinila a 1,200 g/1000
da fase orgânica. Simultaneamente, efetuar o
ensaio com padrão preparado a partir de 1 mI de ml (efetuar esta manipulação em capela com
solução a 10 ppm de zinco SR e 9 rnl de água exa ustio ):
e outro ensaio em branco com 10 ml de água. Se Pesar frasco de 50 mI, com tampa, contendo
a fase orgânica tomar·se levemente violeta, a 50 mI de acetato de etila. Encher seringa pIás-
tica (polietileno ou polipropileno) com cloreto CondiçlJe, de opereçlo
de vinila e deixar permanecer em contacto
Coluna em aço inoxidável de 3 m de compri-
durante alguns minutos. Esvaziá-Ia, colocando a
mento e 3 mm de diâmetro externo cheia com
seguir mais 50 ml do mesmo gás. Adaptar agulha
polietilenoglicol* 20M a 10% p/p em suporte de
hipodérmica e acertar o volume para 25 ml.
terra de dtatomaceas calcinada (80-100 °C).
Injetar lentamente este volume no frasco previa-
Temperatura: injetor 200°C; detector 150°C;
mente pesado, agitando para facilitar a dissolução
coluna 60 Uc durante 2 minutos e subseqüente
e evitando contacto entre o líquido e a agulha.
elevaçfo de 15°C por minuto até 110 oCoManter
Pesar o frasco e calcular o teor de cloreto de vinila
a 100 °c durante 4 minutos.
da soluçll'o obtida, expresso em g do monômero
Gás de arraste: nitrogênio (40 ml/min).
cloreto de vinila por ml (p/V) (50 ml da soluçll'o
Detector de ionização de chama.
obtida contêm, aproximadamente, 0,06 g de
cloreto de vinila).
b) Solução padrão, diluiçll'onC?1
Pesar exatamente cerca de 0,05 g de material
Utilizar 4 frascos de 7 ml contendo cada wn em anlllise para deterrninaçll'o do cloro total,
5 ml de heptano a 0,003% (P/v) em acetato de segundo o método de combustão em atmosfera
etila. Tomar três deles e injetar respectivamente de oxisenio (V.3.4.3). Cada ml de soluÇlo de
25, 100 e 200 JJ. da soluçll'oa 1,2 g/IOOO. tiocianato de amônio 0,05 M SV corresponde a
c) Soluçfo padrão, diluiçll'onC?2 0,003125 g de cloreto de polivinila.
Utilizar cinco frascos de 7 ml contendo cada
um 5 ml de soluçll'ode heptano a 0,0003% (P/v) (n2 - nd 0,3125
em acetato de etila. A cada quatro deles injetar, %PVC = p
respectivamente, 2, 5, 10 e 25 p.l da soluçfo
a 1,2 g/1000. p = massa da amostra, ou tomada de ensaio
Injetar sucessivamente 2 ml de cada uma das
soluções padrão de diluições 1 e 2. O teor de = volume gasto na titulaçlo da amostra
cloreto de vinila da amostra examinada deve ser = volume gasto na titulaçlo do branco
inferior a 1 ppm. = equivalente de cloreto de polivinila
1X.1.1.2.1 - POLlETILENO DE BAIXA DENSIDADE Substâncias redutoras
Obtido a partir de reação de polimerização do A 20 ml de solução SI adicionar 2 ml de
etileno com oxigênio ativo como catalisador, o ácido sulfúrico 0,5 M SV e 20 ml de permanga-
polietileno contém, no máximo, 0,02% (p/p) de nato de potássio 0,01 M SV. Deixar em ebulição
hidroxitolueno butilado (BHT) ou, no máximo, durante 3 minutos. Resfriar à temperatura ambien- .
0,05% (p/p) de Irganox 1076 como estabilizante. te e adicionar 1 g de iodeto de potássio. Titular
Este tipo de polietileno é também designado com tiossulfato de sódio 0,005 M SV em presença
como "polietileno de alta pressão". de goma de amido. Efetuar ensaio em branco a
partir de 20 ml de água. Sejam n e n' o número
Caracter/sticas de ml de tiossulfato 0,005 M utilizado respecti-
PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas de vamente para amostra e branco; n - n' deve ser
espessura variada ou nl)jetos manufaturados. inferior a 0,5 ml.
Solúvel em tolueno a quente e insolúvel na água,
metanol e etanol. Insolúvel no hexano que, no
entanto, dissolve os baixos polímeros residuais. SOLUÇÃO S2
Os materiais à base de polietileno de baixa densi- Introduzir em balão 10 g do material e 50 ml de
dade amolecem a partir de 100 o C e queimam hexano. Adaptar condensador e aquecer sob
com chama azulada desprendendo odor de vela. refluxo durante 4 horas. Resfriar em água gelada
Densidade: 0,910 a 0,930. e filtrar rapidamente por cadinho de vidro de
porosidade fma (10-16 J,Lm). Recolher o filtrado e
Identificação fechar o recipiente para evitar evaporaçio.
Levar a refluxo durante 15 minutos 0,5 g de
material em 10 ml de clorobenzeno. Da soluçio Absorção no ultravioleta
obtida gotejar sobre cela de NaCl para procedi- Traçar o espectro de absorção da solução S2
mento em espectroscopia na faixa do infraverme·
entre 220 e 340 nm. Utilizar cubetas de 1 em.
lho; secar o solvente a 80 °c e traçar o espectro.
Comparar com o espectro obtido com solução de
Caso o material esteja sob forma de folhas, aBHT a 0,004% (P/V) em hexano, que apresenta
identificaçio é procedida diretamente. máximos situados a 227 e 283 nm (± 3 nm), ou
com o espectro de uma solução de Irganox 1076 a
ENSAIO 0,01% (P/V) no hexano que apresenta máximo
Preparo da amostra de absorção a 283 nm (± 3 nm).
O valor de extinção no máximo de absorção do
As amostras, quando necessário, devem ser estabilizante identificado não deve ser superior ao
cortadas em pedaços de 1 x 1 cm.
obtido com a solução padrão correspondente.
SOLUÇÁO SI
Substâncias solúveis no hexano
Introduzir em balão 25 g de material e adicionar
Evaporar 10 ml da solução S2 em banho-maria
500 ml de água. Aquecer sob refluxo durante
fazendo uso de cápsula de vidro tarada. Secar em
5 horas. Deixar resfriar e decantar.
estufa durante uma hora à temperatura de 100-
105°C. O peso do resíduo não deve ser superior
Aspecto da solução SI
a3%.
A solução SI deve ser incolor e límpida (X.
1.1. Método B), não devendo apresentar odor Cromatografia em camada delgada
de álcool graxo.
Utilizar placa de s11ica-gelGF 254. Aplicar
solução padrão em hexano contendo 0,002%
Poder tampão
(p/V) de BHT e 0,005% (p/V) de Irganox 1076.
Tomar 100 ml da solução SI e adicionarO,15 ml Efetuar uma primeira corrida à altura de 17 cm
de corante BRP SI. A viragem do indicador para com o hexano.
azul não deve necessitar mais do que 1,5 ml de Secar a placa naturalmente e entio efetuar uma
hidróxido de sódio 0,01 M SV. A 100 ml da solu- segunda corrida à altura de 15 cm em clorofórmio.
ção SI adicionar 0,2 ml de soluçio de alaranjado Secar a placa ao ar e pulverizar com solução
de metila SI. O início da viragemdo indicador não clorofórmica de iodo até aparição das manchas.
deve gastar mais do que 1 ml de ácido clorídrico A solução S2 pode apresentar manchas corres-
0,01 MSV. pondentes a um dos padrões e aos polímeros de
baixo peso molecular que tenham migrado com ENSAIO
ohexano.
Preparo da amostra
Cinzas sulfatadas Quando possível, cortar as amostras em pedaços
de aproximadamente 1 x 1 cm.
Proceder como descrito em V.2.1O utilizando
amostra de 10 g e 2 ml de ácido sulfúrico 0,1 M.
O teor de cinzas sulfatadas não deve ser superior SOLUÇÃO S}
a 0,02%.
Como indicado na monografia do polietileno
de baixa densidade.
1X.1.1.2.2 - POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE
Aspecto da solução SI
Obtido a partir de reação de polimerização de
etileno sob baixa pressão e em presença de catali- A solução deve ser límpida e incolor (lX.1.1
sadores, que conferem ao produto traços de -Método B).
silício e cromo ou alumínio e titânio. Como
estabilizante encontra-se o hidroxitolueno buti- Poder tampão
lado, correspondente a 2,6-bis (1, l-dimetiletil)- Como indicado na monografia do polietileno
4-metilfenol (BHT). de baixa densidade (lX.1.l.2.1).
Substâncias redutoras
c.racterlsticas
Como indicado na monografia do polietileno
Pó, esferas, grânulos, folhas translúcidas de
de baixa densidade (IX. 1. 1.2.1.).
espessura variada ou objetos manufaturados.
O polietileno de alta densidade é solúvel em
tolueno a quente, insolúvel em água, hexano,
metanol e etano1. Esses materiais amolecem a SOLUÇÃOS2
partir de 140°C queimando com chama azulada Introduzir em balão munido de agitador 10 g
e desprendendo odor de vela. Densidade: 0,991 do material e adicionar 40 mI de hexano (R).
a 0,965. Adaptar em condensador e aquecer sob refluxo
durante 4 horas. Resfriar em água gelada e fIltrar
através de cadinho de vidro de porosidade fina
Idtmtificação (10-16 ~). Transferir quantitativamente o fIl·
a) Como indicado na monografia do polieti. trado para balão volumétrico de 50 mI. Completar
leno de baixa densidade. o volume com hexano.
b) O produto responde, no mínimo, a uma
dessas reações:
Absorção no ultravioleta
Traçar o espectro de absorção no UV entre 220
e 340 nm, utilizando a solução 82 em cubetas de
Cromo - À metade do resíduo obtido no quartzo de 1 cm. Comparar o espectro obtido com
ensaio de cinzas sulfatadas, adicionar 0,25 ml de o de uma solução de BHT a 0,002% (p/V) em he-
água e 0,3 ml de bidróxido de sódio 2 M. luntar xano. Os espectros da solução em análise e do
10 mg de persulfato de sódio e levar à ebuliçfo padrão devem apresentar máximos a 227 e 283 nm
por 30 segundos . .Rellfriar e adicionar, gota a gota, (± 3 nrn). Medir a extinçã'o num destes máximos
ácido clorídrico 2 M, até viragem em papel tor- de absorçã'o. O teor em BHT não deve ser superior
nasso1. Resfriar e adicionar 2 gotas de solução a 0,02%.
alcoólica de difenilcarbazida 8R. Obtém-se
coloração violeta na presença de cromo. Crometogrefie em camada delgada
Titânio - À metade de resíduo obtido no Utilizar placa de sílica-gel GF 254 e aplicar
ensaio de cinzas sulfatadas acrescentar 5 ml de 25 ,.J de solução ~ e 25 ,.J de solução padrão de
ácido sulfi1rico e 10 ml de ácido fluorídrico. BGT a 0,002% (P/V) em hexano. Utilizar como
Homogeneizar e aquecer até que se desprenda fase móvel mistura de 95 volumes de hexano e 5
fumaça branca. Retomar este resíduo com 30 ml volumes de acetato de etila. Revelar com lâm·
de água e levar à ebulição até dissolver. Resfriar e pada UV a 254 nm e por pulverização de solu-
transferir para balão volumétrico de 50 ml, com· ção de sulfato férrico-ferricianeto de potássio.
pletar o volume com água. A 10 mI desta solução O cromatograma deve apresentar, após pulveri-
adicionar 1 ml de solução concentrada de peróxido zação daquela solução, mancha azul de mesmo Rf
de hidrogênio. Obtém-se coloração amarela e de mesma superfície e intensidade que a obtida
na presença de titânio. no cromatograma padrão.
Cinzas sulfatadas Substâncias redutoras
Determinar como indicado na monografia de Como indicado na monografia de polietileno
polietileno de baixa densidade, a partir de 5 g de de baixa densidade (IX.l.l.2.I).
material. O teor de cinzas sulfatadas não deve ser
superior a 0,1 % (IX.l.l.2.l). SOLUÇÃO S2
Como indicado na monografia de polietileno
IX.l.l.2.3 - POLIPROPILENO
de baixa densidade (IX.1.1.2.I).
Obtido a partir da polimerização do propileno,
este composto contém traços de alumínio e de Absorção no ultravioleta
titânio provenientes dos catalisadores, assim como
Diluir a solução S2 a I :20 em hexano e traçar
produtos de estabilização como estearato de
o espectro de absorção entre 220 e 340 nm,
cálcio.
utilizando cubetas de quartzo de 1 cm. As extin-
Caracterlsticas çOes observadas nos máximos de absorção entre
2S0 e 300 nm não devem ser superiores a 0,2.
PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas de
espessura variada ou objetos manufaturados não Substâncias solúveis em hexano
coloridos. É pouco solúvel em tolueno, xileno e
Evaporar em banho-maria e em cápsula de
em decallna a frio. Insolúvel em água, metanol,
etanol e hexano que, no entanto, dissolve baixos vidro tarada 10 rnl de solução 52. Secar em estufa
polímeros residuais. Os materiais em polipropi. a l00-IOS oCo O peso de resíduo nã'o deve ser
leno amolecem a partir de ISO °c e queimam superior a 3%.
com chama azulada, desprendendo odor de vela e
de álcool octílico. Densidade: 0,900 a 0,910. Cromatografia em camada delgada
Utilizar placa de sílica-gel GF 254. Fa7..er
aplicações de SOp.l da solução S2 e SOJ.ll de uma
solução que contenha 0,1 % (p/V) em hexano,
.a) Como indicado na monografia de polieti- de cada uma das seguintes substâncias:
leno de baixa densidade (IX.1.1.2.1).
b) Ao resíduo obtido no ensaio de cinzas
sulfatadas adicionar S rnl de ácido sulfúrico a) Ácido esteárico,
e 10 g de sulfato monopotássico. Homoge- b) Irganox PS 800,
neizar e aquecer até desprendimento de fumaça c) Irganox 1076,
branca. Retomar com 30 rnl de água e levar d) Irganox 1010.
até ebulição para solubilizar. Resfriar e transferir
para balão volumétrico de SO rnl e completar o Desenvolver o cromatograma à altura de IS cm
volume com água. A 10 rnl desta solução adicionar com hexano, secar a placa naturalmente e entl'o
1 ml de solução concentrada de peróxido de proceder a novo desenvolvimento à altura de
hidrogênio SR quando então se obtém coloração IS cm com clorofórmio lavado com água e mtrado.
amarela. Secar a placa ao ar. Revelar à luz ultravioleta a
2S4 nm ou pulverizar solução clorof6rmica de
iodo até aparecimento das manchas. O croma-
tograma da amostra deve apresentar quatro man-
Preparo da amostra chas com valores de Rf idênticos aos do croma-
Como indicado na monografia de polietileno tograma padrão e, perto da linha do eluente,
de baixa densidade (IX.1.1.2.l). mancha correspondendo aos polímeros de baixo
peso molecular.
SOLUÇÃO SI
Cloretos
Como indicado na monografia de polietileno
de baixa densidade (IX.1.1.2.l). Efetuar a minerallzação do cloro por combustão
no oxigênio com amostra de O,OSg de polipro-
Aspecto da solução pileno. Os produtos de combustão sã'o absorvidos
em 10 ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV. Adi·
A solução SI deve ser límpida ou, no máximo
cionar 0,5 ml de ácido nítrico e completar o
fracamente opalescente (IX.l.1 - Método B). volume a 15 ml com água. A solução deve satis-
fazer ao ensaio-limite de cloretos. Simultanea-
mente preparar um padrão a partir de 10 rnl de
Poder tampão
hidróxido de sódio 0,1 M SV. Adicionar 0,5 ml
Como indicado na monografia do de ácido nítrico SR a S ml de solução de cloreto
de baixa densidade (IX.l .1 .2.1 ). aS ppm.
Cinzas sulfatadas SOLUÇÃO 82
Como indicado na monografia do Polietileno de Dissolver 5 g de poliestireno em clorofórmio
baixa densidade (IX.1.1.2.1), a partir de 10 g de utilizando agitador mecânico. Completar a 50 ml
material. A taxa de cinzas sulfatadas nlo deve com o mesmo solvente.
ser superior a 0,1%.
Material solúvel no metanol
IX.l.U.4 - POLIESTIRENO Tomar 5 ml da soluçlo 82 e adicionar 15 ml
Obtido a partir de reação de polimerização do de clorofórmio. Adicionar lentamente e sob
estireno com peróxidos orgânicos como catali- agitaçfo 50 ml de metanoI. Deixar repousar
sadores, o poliestireno contém Irganox 1076 como durante 2 horas na geladeira. Filtrar e lavar o
estabilizante, óleo de parafina como plastificante e precipitado com 10 ml de metanol. Evaporar em
traços de lubrificantes, que são utilizados durante banho-maria em cápsula de vidro tarada e seca
a elaboração dos objetos, tais como ácido esteárico, em estufa (100-105°C) até peso constante.
estearato de zinco e N,N -diesteariletilenodiamina. O peso do resíduo não deve ser superior a 25 mg.
Características Estireno
Tipos de vidro
Defeitos críticos - São aqueles capazes de por
De acordo com os valores obtidos no teste de em risco a saúde ou a vida dos usuários.
resistência hidrolítica, os vidros são classificados Defeitos maiores - São os que impedem a
em: utilização funcional do frasco, provocam falta de
segurança para as pessoas que os manuseiam e/ou
Tipo I - Vidro de borossilicato de resistência comprometem o processo de envasamento.
hidrolítica elevada, ou seja, vidro neutro; Defeitos menores - Não impedem a utilização
Tipo n - Vidro sódico-cálcico de resistência normal dos frascos, mas podem comprometer a
hidrolítica elevada, resultante de tratamento boa apresentação do produto.
apropriado de superfície (pelo S02);
Tipo m- Vidro sódico-cálcico de resistência
A valíllÇ60 Visual
hidrolítica média, porém, com grande resistência
mecânica, sem qualquer tratamento de superfície; A-ftmo~~osmgeme~~üü~
Defeitos
J
Q/Jllntidade AtnOItl1lf/flll1 Crfticos Maiores Menor.
do lote (fr.cos) LOA = 0,04 LOA = 1,0 LOA =2,5
501 a 1.200 32 O 1 1 2 2 3
1.201 a 3.200 50 O 1 1 2 3 4
3.201 a 10.000 80 O 1 2 3 5 6
10.001 a 35.000 125 O 1 3 4 7 8
36.001 a 160.000 200 O 1 5 6 10 11
160.001 a 500.000
500.001 ou mais
315
500
O
O ,
1 7
10
8
11
14
21
16
22
200 13 O 1 2 3
Defeitos maiores
315 20 O 1 3 4
"Fagulha" ou "rebarba" na parede externa
500 20 O 1 3 4
do frasco;
Irregularidade de espessura do frasco (má • Obtido no Plano de Amostragem para Inspeção Visual
distribuição de massa vítrea na parede ou •• Para cada teste
no fundo do frasco);
Deformação no corpo ou fundo do frasco
(irregularidade na superfície do vidro para
dentro - chupado, estufado, dobra ou ruga);
Inclusão de material não fundido ou conta-
minação da forma, com rachadura ao seu Dimensões: fora das especificações do desenho
redor (pedras); padrão:
- Estrangulamento da boca (ovalização) ou Volume: fora da tolerância, conforme Tabela 3.
boca não formada totalmente;
- Fissura na superfície do frasco (trincado
atravessando toda a massa de vidro, podendo
ser no corpo, no fundo, na junçã'o do corpo
Volume solutlo (mO LIquido L fquido viscoso
com pescoço ou no ombro do frasco);
- Rosca, anelou planura do gargalo incom- 0,5 0,10 ml 0,12 ml
pleto ou deformado, comprometendo a
1,0 O,10ml 0,15 ml
vedaçã'o;
- Inclusão de pequena bolha de ar (acima de 2,0 O,15ml O,25ml
2 mm) na parede do frasco; 5,0 O,30ml O,50ml
Gargalo torto (falta de perpendicularidade
10,0 O,50ml O,70ml
em relaçã'o ao corpo), deformado ou incom-
pleto (má distribuiçã'o ou falta de massa 20,0 O,60ml O,90ml
vítrea); 30,0 O.SOml l,20ml
- Superfície do gargalo não plana compro- 50,0 ou mais 2% 3%
metendo a vedação;
Choque térmico - quando não suportar a vez durante 30 segundos e decantando cuidado·
temperatura diferencial mínima de 42°C, segundo samente. Secar o frasco e o conteúdo por 20
o procedimento que segue: minutos a 140 De e resfriar em dessecador. O pó
deverá ser usado para teste, no máximo; até
Imergir completamente os frascos em banho de 48 horas após a secagem.
água a 21°C, mantendo-os imersos até que a
temperatura se estabilize (21 + 1,1 °C). Transferi· Procedimento
los, imediatamente, para banho com temperatura Transferir 10 g de pó de vidro, cuidadosamente
mais alta, conforme o diferencial estabelecido, pesado, para erlenmeyer com tampa e que tenha
deixando-os completamente imersos por 5 minutos. sido previamente submetido à digestão com água
Retorná-los imediatamente ao banho mais frio, quimicamente pura a 90°C, por 24 horas, ou
imergindo-os por 30 segundos. a 121°C, por 1 hora.
A capacidade de cada tanque deverá ser, no Adicionar 50 mI de água quimicamente pura e
mínimo, de 4,2 litros para cada 500 g do vidro a preparar um frasco para teste em branco. Auto-
ser testado. clavar os frascos a 121°C ± 2 °c durante 30 mi-
nutos.
Defeitos menores Resfriar em água corrente e decantar o sobrena-
Peso: Fora das tolerâncias estabelecidas. dante para erlenmeyer, lavando o resíduo com
quatro porções de 15 ml cada de água quimica-
c- Teste de resistência química ou hidrolítica mente pura. Estas serão adicionadas ao extrato
principal. Acrescentar 5 gotas de solução de verme-
Determina a resistência do frasco de vidro novo
lho de metila SI e titular, imediatamente, com
ao ataque pela água. O grau de ataque é determi-
soluçio de ácido sulfúrico 0,01 M SV. O volume
nado pela alcalinidade liberada do frasco para o
de ácido gasto na titulação nio deve exceder ao
meio nas condições especificadas; é extremamente
indicado na tabela de Tipos de Vidros e Limites
pequeno nos frascos de maior resistência. O teste
deve ser realizado em ambiente isento de fumaças de Testes (Tabela 4).
e poeiras.
A amostragem para teste deve seguir o Plano Teste no extrato aquoso
de Amostragem e Qualidade do item Avaliação
Lavar, com água quimicamente pura (conduti·
física e química. vidade nia maior que 0,15llmho/cm a 25 "c), os
frascos selecionados, aleatoriamente, em número
Teste no vidro pulverizado correspondente ao estabelecido pelo Plano de
Preparação da amostra: Lavar, com água quimi- Amostragem.
camente pura (condutividade não maior que Encher os frascos com água quimicamente pura
0,15Ilmho/cm a 25°C), os frascos selecionados, até 90% de sua capacidade e tampá-Ios com
aleatoriamente, em número correspondente ao papel de alumínio. Proceder à autoclavaçio a
estabelecido pelo Plano de Amostragem. Secá-los 121°C ± 2 "C por 60 minutos. Retirar uma
em corrente de ar seco. Quebrar os frascos em alíquota de cada frasco, transferindo-as para pro-
fragmentos de, aproximadamente, 25 mm e veta graduada, de modo a se obter 100 mI do
dividi·los em três porções de cerca de 100 g. extrato aquoso. Transferir tal extrato para erIen-
Em almofariz especial, de aço inoxidável duro meyer de 250 mI, adicionar 5 gotas de solução de
ou de bronze, triturar cada porçio, separadamente, alaranjado de metila e titular, ainda aquecido, com
e passá-la por peneiras nOs 20,40 e 50. Espalhar soluçio de ácido sulfúrico 0,01 M. O tempo entre
a porção retida na peneira nQ 50 em folha de a retirada do material da autoc1ave e a titutação
papel e, com ajuda de ími, remover as partículas nio deve ultrapassar 60 minutos. Proceder parale-
de ferro eventualmente introduzidas durante a lamente a ensaio em branco.
pulverização. Transferir o pó para erlenmeyer de O volume de ácido gasto na titulação nio deve
250 ml de vidro resistente com seis porções ultrapassar ao indicado na tabela de Tipos de
sucessivas de 30 mI de acetona, agitando cada Vidros e Limites de Testes (Tabela 4).
Limitf16
Tipodfl
Dtncriçlo Tipo dfI tfl6te
vidro Volume (mil de éc:ldo
OIp«idMJe (mO
sulfúrico 0.01 M
NP Vidro s6dicodlcico
Vidro pulverizado todos 15.0
luso geraU
Os materiais coostituintes dos recipientes A natureza e quantidade dos aditivos são
plásticos para uso farmacêutico slo constituídos funçlo do tipo de polímero utilizado, da tecndogia
principalmente de um ou mais polímeros e, even- de transtormaçfo do polímero em recipiente e
tualmente, de certos aditivos. Esses materiais nlo do uso a que se destina. Os aditivos aceitáveis
devem apresentar, em sua composiçlo, substincias 510 indicados nos tipos de formulaçlo de cada
que podem ser extraídas pelo cOlltel1dodo reci- material descrito na Fannacopeía.
piente em proporçaes que levem à alteraçlo de Poderio ser utilizados outros materiais, nlo
sua eficácia ou da sua estabilidade, ou ao aumen· delCntos na FlDIlacoptia, desde que a camposiçlo
to de sua toxicidade. destes leia previamente aprovada pelas autoridades
Quando os recipientes apresentam partes campetentes do Minist6rio da Sa1idee os recipien-
constituídas de diferentes materiais, estes elevem tes fabricadoscam tais materiais atendam, tlll1bém,
atender às especificaçaes das respectiva mObo- às especificaçftesdesta mmografia de acordo com
grafias. o fm a que se destinam.
Apresentam-se sob forma de bolsas plásticas sulfúrico 0,5 M SV e 20 ml de pennanganato de
flexíveis ou ampolas plásticas, constituídos potássio 0,01 M SV. Deixar em repouso durante
geralmente de polietileno ou de materiais à base de 15 minutos à temperatura ambiente. Adicionar
cloreto de polivinila. São transparentes, de fonna 1 g de iodeto de potássio e titular com tiossulfato
a possibilitar a verificação do aspecto e limpidez de sódio 0,005 M SV, em presença de solução de
das soluções neles contidas. amido. Efetuar ensaio em branco em 10 mI de
água. A diferença entre as duas titulações não deve
ENSAIO ultrapassar 3 mI.
O ensaio deve ser efetuado com recipientes
Transmissão da luz
tratados de maneira usual para sua utilização, ou
seja, nas mesmas condições de lavagem e esteri- Cortar seções circulares de duas ou mais áreas
lização. Em se tratando de recipientes cuja fabri- do recipiente em análise. Lavar e secar as peças
cação, envasamento e fechamento sllo efetuados cuidadosamente, de modo a não arranhar suas
em processo contínuo, abrir, esvaziar e lavar os superfícies. Fazer a montagem da peça no suporte
recipientes com duas porções de água para inje- para leitura no espectrofotômetro. Medir a trans-
táveis, usando volume equivalente a um quarto de mitância, em relação ao ar, na região espectral
sua capacidade total, antes de proceder ao ensaio. entre 290 e 450 nm, com intervalos de 2 nm.
No comprimento de onda de transmitância máxi-
Preparação da solução S ma, tirar a média dos valores obtidos para as
duas ou três amostras. A transmissão de luz média
Encher o recipiente com volume de água para observada não deve exceder aos porcentuais
injetáveis correspondente à sua capacidade nomi- máximos de 15% no caso de recipientes fechados
nal; fechá-lo cuidadosamente. Em se tratando de
com chama e 10%para os demais casos.
recipientes fabricados, envasados e fechados em
processo contínuo fazer o fechamento com folha
revestida de alumínio. Aquecer o material em Tolerância em coelhos
autoclave aliO °c durante 30 minutos. No caso Prep3rar três coelhos como indicado no ensaio
de recipientes à base de cloreto de polivinila, de pirogênio (V.5.1.2). Isotonizar assepticamente
aquecer em autoclave a 110°C durante 1 hora. a solução S com adição de cloreto de s6dio estéril
Utilizar número suficiente para obter volume total e apirogênico e aqued-la a 37 ± 2°C. Injetar na
de solução S de 750 ml. Recolher, assepticamente, veia marginal de cada coelho volume de solução
fraçlo de soluçlo S necessária para o ensaio de S isotônica na proporção de 20 rol/kg de massa
tolerância em coelhos. corporal. Medir as temperaturas retais a cada
30 minutos, durante 3 horas. A soma das elevações
Aspecto da solução S térmicas deve ser inferior a 1,15 oCoObservar as
reações e comportamento dos animais durante a
A solUÇãoé límpida e incolor. injeção, 15 minutos após estas e durante as 48
Acidez ou Alcalinidade horas seguintes. Os coelhos não devem apresentar
sinal algum de intolerância local ou geral.
A 100 mI de solução S adicionar 0,15 ml de
corante BRP SI. O indicador vira para azul, não Esterilidade
necessitando mais que 1,5 rol de hidr6xido de
Os recipientes devem atender ao teste de este-
s6dio 0,01 M SV. A 100 mI de soluçlo S adicionar
0,2 rol de solução de alaranjado de metila. O início rilidade. Introduzir, assepticamente, no recipiente
100 rol de solução estéril de cloreto de s6dio a
da viragem não necessita mais que 1 mI de ácido
clorídrico 0,01 M (SV). 0,9%. Agitar o recipiente para garantir o contacto
da solução com toda a parede interna. Filtrar o
Absorção no ultravioleta conteúdo em membrana de 0,45 J,lm e colocá-Ia
no meio de cultura adequado, como descrito no
Evaporar à secura 100 ml de solução S e retomar teste de esterilidade (V.5.l.l).
o resíduo com 5 ml de hexano. Traçar o espectro
de absorção no ultravioleta entre 250 e 320 nm. 1X.2.2.1.1. RECIPIENTE À BASE DE CLORETO DE
A absorvância no máximo de absorção não deve POLIVINILA
superar a 0,25. Estes materiais seguem a monografia para
Recipientes de Material Plástico para Soluções
Substâncias redutoras Injetáveis Aquosas (IX.2.2.1), satisfazendo ainda
A 20 ml de solução S adicionar 2 ml de ácido aos ensaios descritos a seguir.
Resistincia à tração C/Ofeto
Encher o recipiente com água acidificada com Proceder ao ensaio-limite para cloreto com
I mI de ácido clorídrico diluído SR. Suspender 15 mI de solução S (IX. 1.1.2.2). Preparar um
o recipiente pela alça existente na sua parte padrllo com 1,2 mI de soluçio a 5 ppm de cloreto
inferior e aplicar força de 20 N (2,05 kgt) no e completar a 15 mI com água (0,4 ppm).
bico do mesmo. Manter a traçlo durante 5 segun-
dos. Repetir o ensaio aplicando a força a cada uma Amônia
das linhas de solda. Não deve ocorrer ruptura,
A 5 ml de solução S adicionar água até perfazer
nem estiramento.
volume de 14 ml. A soluçllo deve satisfazer ao
ensaio-limite para amônia. (V.3.2.6.)
/mpermeabilidade
Estanho
Colocar o recipiente utilizado no ensaio de
reaisténcia à traçfo entre duas placas recobertas Em cápsula de vidro de borossilicato colocar
com papel absorvente impregnado de solução de 25 mI de soluçfo S e 2 mI de ácido sulfúrico
azul de bromofenol diluído (1 :5) SI e seco. Exer- concentrado. Evaporar até volume próximo de
cer, progressivamente, força sobre as placas a fun 3 m!. Resfriar e adicionar com precaução 1 mI de
de comprimir o recipiente de modo a que a pressão soluçllo concentrada de peróxido de hidrogênio.
interna (diferença entre a pressão aplicada e a Aquecer moderadamente até descoramento da
presslo atmosférica) atinja 67 kPa (50 mmHg) em soluçfo. Caso nlo ocorra descoramento, alternar
um minuto. Manter esta pressão durante 10 adiçlo de peróxido de hidrogênio e aquecimento.
minutos. O papel indicador não deve revelar Resfriar e transferir para tubo graduado de 50 mI.
escape do líquido do interior do recipiente. Lavar a cápsula com água e completar o volume
para 20 mI. Adicionar 0,3 mI de ácido tioglic6lico
e 20 ml de água. Misturar e adicionar 2 ml de
/mptlrmeabilidade ao vapor
soluçlo de laurilsulfato de sódio SR, I m1 de
Envasar um recipiente com solução de cloreto reativo de "ditiol" (tolueno-3,4.ditiol) SR e com-
de sódio a 0,9%. Fechar e pesar o recipiente, pletar a 50 ml com áSUa. Após IS minutos a colo-
conservando-o em estufa a 37°C durante 7 dias, raçlo nlo deve ser mais intensa que a do padrlo
após o que deixar esfriar à temperatura ambiente preparado nas mesmas condições a partir de mis-
e pesar. Calcular a perda sofrida referente a 365 tura de 10 m1 de ácido sulfúrico diluído a um
dias. O valor encontrado nlo deve ser superior quinto e de 10 mI de soluçlo a 5 ppm de estanho
a 2,5%. (2 ppm).
IX.2.2.2. REaPIENTF.S DE MATERIAL PLÁSTICO PARA
SANGUE E PRODurOS DO SANGUE
Soluçlo tamplo B o
Impermeabilidade ao vapor
A 30,0 ml da soluçã'o tampã'o concentrada jun-
Proceder como indicado na monografia para tar 20,0 ml de água.
Recipientes de Material Plástico para Soluçã'o
Injetável Aquosa (Ix..2.2.l).
Solução tampão Co
Cultura ProCt1S$o
dtl tI.tf/rillzaçlo Valor D aproximado
Pó branco cristalino, adquirindo coloraçio rósea. Quando utilizado em titulações não-aquosas, muda a
Muito pouco solúvel em água; solúvel em etanol quente, coloração azul ou verde-azulada (meio básico) para
acetona e ácido acético glacial. laranja (meio neutro) e para verde~scura (meio ácido).
SoluçtIo de l-na!tolbenze/na cresol em 30 ml de água, adicionar 6,3 ml de
Solução a 0,2% (p/V) em ácido acético glacial hidróxido de sódio 0,1 M e completar o volume
anidto. a 500 ml com água.
EnSllio de sensibilidade Reagente: misturar volumes iguais da solução "A",
Adicionar 0,25 ml de solução de 1-naftolbenzeína solução "B" e clorofórmio. Agitar durante 5 mi-
a 50 ml de ácido acético glacial anidro. São neces- nutos, deixar decantar e desprezar a camada
sários não mais que 0,05 ml de ácido perclórico clorofórmica.
0,1 M para efetuar a mudança da coloração ama-
relo-marrom para verde.
Solução de resoTeinol
Colocar 0,2 g de resorcinol em 100 ml de benzeno.
Deixar decantar.
VERMELHO DE METILA (CuHu N.O.) Utilizado em titulações de bases com ácido percl6rico.
(CI 13020) ocorrendo mudança de coloraçio carmim para quase
incolor.
Fornece coloraÇlio vermelha em soluções fracamente
ácidas (faixa de pU: 3,0-4,4) e coloraÇlio amarela em - SolllflIo de IIf!rmelho de quinllldbul
soluções muito fracamente ácidas e alcalinas. SoluÇlio a 0,1 % (P/V) em metanol.
XII.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES
Reagentes são substâncias utilizadas, quer como tais quer como constituintes de soluções, na realização dos e~saios
farmacopéicos.
Acetato de zinco
Acetato de indofenol SR
Fórmu/a e msssa molacu/ar - C.H.0.Zn.2H.0 -
Sinonlmia - 2,6-Diclorofenolindofenol em tampão
219,50
acetato.
E,pscificaçao - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Praparaçlo - Dissolver 12,0 ml da solução padrão de
(P/p).
2,6-diclorofenolindofenol em água a 100 ml. A esta
Descriç60 - Cristais incolores ou brancos, ou escamas
solução juntar 100 ml de tampão acetato pH 7,0.
cristalinas ou grânulos, de odor acético fraco, de sabor
ConservaçlJo - Recipientes bem fechados.
metálico adstringente. Eflorescente.
Estabilidade - Limitada a duas semanas.
Caracttlrf,tica, fl,icas - Ponto de fusão: 237°C.
Armazenagem - Sob refrigeração.
Con.rveç6o - Recipientes bem fechados.
Segurança - Irritante.
Acetato de potássio
Fórmula s maSSllmo/ecular - C.H.KO. - 98,14
Espscificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
AcetiIacetona
(P/p), calculado sobre a substância dessecada. Fórmula e maSSllmo/ecu/er - CsH.O. - 100,11
Descriçao - Líquido límpido, incolor ou amarelado, de
Descrlç60 - Cristais incolores ou pó cristalino branco,
inodoro ou de odor acético fraco, de sabor salino, fraca- odor aromático.
CaraetBrf,ticas flsicas - Ponto de ebulição: aproximada-
mente alcalino. Deliqüescente.
mente 139°C. Densidade: aproximadamente 0,97.
Caracterfsticas flsicas - Ponto de fusão: 292 ·C.
Conservaç6o - Recipientes bem fechados. Indice de refração (il
Con.rvaçlo
p):
1,451 a 1,453.
- Recipumtes bem fechados.
Segurança - Irritante. Inflamável.
Acetato de prednilOIona
Fórmula e massa molscu/ar - C•• H,o O. - 402,49 Acetona
Espscificaç'o - Contém, no mínimo, 96,0 por cento Fórmula e maSSllmolecu/ar - C, Ha O - 58,08
(p/p) calculado sobre a substância dessecada. Espscificaç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento (p/V).
Descrição - Pó cristalino branco ou quase branco. Ino- Descriçlo - Líquiao límpido, incolor, volátil, de odor
doro. Amargo. característico.
Caractsrlsticas flsicas - Rotação óptica: + 112° a + 119° Caracttlrfsticas ffsiCII' - Densidade: 0,790 a 0,793.
(1,0 por cento (p/V) em dioxana). Indice de refração (nj): 1,358 a 1,360. Ponto de ebu-
Ponto de fudo - Aproximadamente 247°C. lição: aproximadamente 56°C.
Conservaç'o - Recipientes bem fechados. Conservaç'o - Recipientes herméticos.
Categoria - Corticosteróide. Segurança - Inflamável. Irritante e tóxico.
Ácido oxálico
Sinonlmm - Ácido etanodióico. Ácido lUlfanílico SR
F6rmulll li m ••• molecular - C2 H2 0 •. 2H2 °-
126,07 EsptlCificaçlo - Contém 0,50 g de ácido sulfanílico f'Ina-
mente pulverizado, adicionados de 61J ml de ácido
EsptlCiflCllÇlo - Contém, no mínimo, 99 por cento (p/p).
Dtncriçlo - Cristais inoolores ou pó cristalino branoo. clorídrioo 6 M. Completar oom água até 100 ml.
CartlCtllrlsticlII flsiCIII - Ponto de fusio: aproximada-
mente 101°C.
SlIgur.nça - Veneno! Ácido sulfúrico
F6rmul. li m •• a molllcul.r - H2 SO. - 98,07
Ácido oxálico SR EspecificlIÇlo - Contém, no mínimo 95.0 por cento
EsptlCificaçlo -Solução a 6,3 por cento (p/V) (aproxi- (P/p).
madamente 0,5 M). OtIscríçlo - Líquido incolor, cáustico, de consistência
oleosa, muito higroscópico.
Ácido perclórico OJrecterfstiCII' fl.ic. - Densidade: 1,834 a 1,839.
Fórmula em_ molecular - HCl04 - 100,46
ConltlrvllÇlo Recipientes bem fechados.
-
Espt1Cificaçlo - Contém, no mínimo, 70,0 por cento
Segurença - Irritante. Corrosivo.
(p/p) e, no máximo, 72,0 por cento de HCI04'
Dllscriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil e de odor
picante. HWroscópioo.
OJraetllfl.ticllS flsica. - Densidade: aproximadamente Ácido lIIIf6rico M
1,7. EsptlCificaçlo - Contém 110,4 g de ácido sulfúrioo em
Conlllf'(açlo - decompé5e-se espontaneamente, podendo água a 1000 ml.
explodir especialmente em oontato com substâncias ConsllfVllÇlo - Recipientes bem fechados.
oxiaáveis.
Segurença - Irritante. Corrosivo!
Ácido lUlfuroao
Ácido perclórico M F6rmul. li m_ molecular - H2 S03 - 82,07
EsptlCificaçlo - Contém 8,5 ml de HC104 em água, EspecifiCIIÇIo - Contém 5,0 a 6,0 por cento (p/p) de
perfazendo 100 ml. di6xido de enxofre puro. Preparar de acordo oom o
Estabilidade - Usar solução recém-preparada. oonsumo.
OtIscriçlo - Líquido ácido, límpido, incolor, de odor
Ácido perclórico SR sufocante de dióxido de enxofre. Ao ar oxida-se paula-
Usar ácido perclórico M. tinamente a ácido sulfúrico.
Consllrvaçlo - Recipientes quase cheios, bem fechados,
em local frio.
Ácido perfórmico
Sinonlmi. - Ácido peroxifórmioo.
F6rmul. li massa molllCular - CH203 - 62,03 Ácido tioglicólico
PrtJPllreçlo - Misturar 1,0 ml de peróxido de hidrogênio Sinonlmie - Ácido mercaptoacético.
30,0 por cento (V/V), ou 9,0 por cento (p/p) , com F6rmul. e m_ molecular - C2 H. 02 S - 92,11
90 ml de ácido fórmico. EsplICifiCIIÇIo - Contém, no mínimo, 79.0 por cento
Con.ervaçlo - Preparar no momento de uso. Proteger (p/p).
do calor. OtIscriçlo - Líquido inoolor ou próximo a inoolor, de
Segurança - Irritante. Pode explodir em oontato oom odor forte desagradável.
metais, seus óxidos, substâncias redutoras, ou na des- Carectllrfstic. flsic. - Densidade: aproximadamente
tilação. 1,33.
ConltlrvllÇlo - Proteger do ar.
Ácido salicílioo Segurança - Pode causar graves queimaduras na pele.
Sinonlmi. - Ácido 2·hidroxibenzóico. InformllÇlo adicional - Sua decomposiçfo libera gás
Fórmul.llm •• a molllCular - C,H.03 - 138,12 sulfídrico.
EspecifiCIIÇIo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
(p/p), calculado sobre base seca.
OtIscriçlo - Pó cristalino branco ou agulhas cristalinas Ácido tricloroacético
incolores. Inodoro e sabor ácido adocicado e irritante. FórmuIB e m•••• moIBculllr - C2 HCl302 - 163,39
Caf'llCtllflsticllS flsiCIII - Faixa de fusão: 156-160 oCo Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Conservaçlo - Em fiasoos bem fechados. (p/p).
Ollscriçlo - Cristais incolores ou massa cristalina, deU-
Ácido sulfanílico qüescente, de odor característico fracamente pungente,
Sinonlmia - Ácido 4-1lminobenzenossuifônico. irritante.
Fórmula 11",.. moleculBr - C.H,N03S.H2 °-
191,20; Carecterlstica fl.icll - Faixa de fusão: 55 a 61°C.
ConllllrvllÇ6o - Em recipientes herméticos. Proteger do
anidro - 173,84.
El(JfICifi"f}lo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento calor e da umidade.
(p/p). Sllgurença - Ácido muito corrosivo.
Ãpr ConSllfllaçlo - Recipientes bem fechados.
Sinonfmia - Ágar-agar, gelose. Armazenllf/6m - Proteger da umidade.
Especificaçlo - Polissacarídeo extraído de Gelidium
cartilagineum (L) Gaillon (Gelidiaceae), Gracilaria Amidos
confervoides (L) Greville (Sphaerococcaceae) e algas Descriçlo - Extraídos de cariopses maduras de Zetl mays
vermell1as afins (Rhodophyceae). L., Triticum aestivum L. ou OryZll IItltilltl L. (fam. Gra-
Descriçlo - Pó rmo, incolor ou ligeiramente amarelado, miniae). PÓ branco, rmo, inodoro, insípido e que produz
seco, hidrofl1ico. ligeira crepitação quando comprimido.
ConSllfllaç60 - Recipientes herméticos. ConltJrvaçIo - Recipientes bem fechados.
ArmazentIf/Bm - Proteger da umidade.
Informaçlo adicional - A rotulagem deve indicar a
Água de bromo SR
origem botânica.
Preparaç60 - Misturar 3,0 ml de bromo com 100 ml de
água até saturação. Agitar antes do uso. Após decantação,
Aminofenazona
usar a solução sobrenadante límpida.
ConIBfllaçlo - Recipientes herméticos.
ArfTllJZenll(/flm - Conservar com excesso de bromo e ao
Sinon{mia - Aminoantipirina.
Fórmula e mssse mo/ecular - Cu H13 N. °-203,24
Descriç'o - Cristais ou pó cristalino, amarelo-claro.
abrigo da luz.
Carecter{sticas ffsicss - Ponto de fusão: aproximada-
SegullInça - Tóxico.
mente 109°C.
ConltJfllaçlo - Recipientes bem fechados.
Água isenta de dióxido de carbono
Especificaç60 - Água fervida vigorosamente por 5 minu- AmôniaSR
tos ou mais e protegida da atmosfera, durante resfria- Descriç'o - Contém 37,5 ml da solução concentrada de
mento e oonservação. amônia em 100 ml de solução aquosa. Esta contém, no
Consefllaç60 - Proteger do ar (da absorção de CO2 ). mínimo, 10,0 por cento (p/V) de hidróxido de amônio
(aproximadamente 6 M).
Bissulflto de sódio
Barbital sódico Sinonlmia - Hidrogenossulfito de sódio, sulfito ácido de
F6rmula e massa molecular - C.HlI N2NaOl - 206,18 sódio.
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento F6rmula e massa molecular - NaHSO, - 104,06
(p/p), calculado em relação à substância dessecada. Especificaçlo - Usar metabissulfito sódico Na2 S2 Os
Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalizado branco, (PM 190,10), onde for indicado o emprego de bissulfito
inodoro, de sabor amargo e fracamente cáustico. sódico.
Conaervaçio - Recipientes bem fechados.
Brometo de iodo SR
Bário SRA - 1 mg/ml Preparaç60 - Dissolver 13,2 g de iodo em ácido acético
Especificaçlo - Contém 1,775 g de cloreto de bário em glacial a 1000 ml. Determinar o teor de iodo em 20,0 ml
água a 1000 ml desta solução, mediante titulação com tiossulfato de
Conserllaç6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipo sódio 0,1 M SV. Ao restante da solução de iodo (980 ml),
polietileno ). adicionar quantidade de bromo equivalente ao iodo
determinado.
Conaerllaçlo - Recipientes de vidro bem fechados.
Benzeno Armazen8gf1fTl - Proteger da luz.
Sinonfmia - Benzo!.
F6rmula e massa molecular - C6 H6 - 78,11 Brometo de potássio
Descriçlo - LÍquido límpido, incolor, refrativo, volátil, F6rmula e massa molecular - KBr - 119,00
de odor característico. EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Caracrerlsticas f/sicas - Faixa de ebulição: 79-81°C. (p/p), calculado em relação à substância desseca da.
Densidade: 0,878 a 0,880.lndice de refração: 1,5016. Dtlscriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco, de
Conferllaçlo - Recipientes bem fechados. sabor acentuadamente salgado.
ArmazenlJflf1"' - Proteger do calor. ConaerllaçSo - Recipientes bem fechados.
Segurança - Altamente inflamável. Cancerígeno.
InformllÇlo adicional - Sempre que possível usar to- Bromo
lueno. Fórmula e massa molecular - Br2 -159,80
Descriçlo - Líquido vermelho-marrom, irritante, sufo-
Bicarbonato de sódio cante e fumegante.
Sinonfmia - Carbonato ácido de sódio, hidrogenocarbo- Caracrerlsticas flsicas - Densidade: aproximadamente
nato de sódio. 3,1.
F6rmula ti massa molecul. - NaHCO, - 84,01 Conservaçlo - Recipientes herméticos ou ampolas.
EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento e, Ssgurança - Tóxico.
no máximo 101,0 por cento (p/p), calculado em base
seca.
Bromo 0,2 M em ácido acético glacial
Descriçlo - Pó cristalino branco, inodoro, de sabor sal-
Preparaçlo - Juntar 15,0 g de brometo de potássio e
gado e fracamente alcalino. Pelo aquecimento, transfor-
5,5 ml de bromo em ácido acético glacial a 1 000 ml.
ma-se em carbonato de sódio.
Agitar e deixar em repouso por 24 horas. Titular antes
do uso.
Biftalato de potássio Conserllllçlo - Recipientes herméticos.
Sinonlmi. - Ftalato ácido de potássio, hidrogenoftalato Armaztlnagtlm - Proteger do calor.
de potássio, diftalato de potássio. SlIf/urançll - Tóxico.
1- ButaDol EII'flCífieaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
Sinonfmia - Álcool butílíco normal ou primário, n-buta· (p/p), calculado em base seca.
nol, álcool n-butílico. Oescriç'o - Pó branco, higroscópico.
Fórmula li maSA molecular - C. H1 oO -14,12 Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.
Ollscriç60 - Líquido Iímpido, incolor, refratlvo, de odor Armazenagem - Proteger da umidade.
característico.
Carwcterfltieal fflieal - Ponto de ebulição: 111-118°C. Carbonato de sódio decaidratado
Densidade: 0.810. fndice de refração (n10): 1,3993. Fórmula li maua molllcular - Na2 C03• 10H2 O - 286,09
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados. E"'flCificaçlo - Contém, no mínimo, 36,1 por cento
StlfluranÇII - Irritante. Inflamável. (p/p).
Olllcriç'o - Cristais transparentes, incolores, eflorescen-
caIciferol tes, ou pó cristalino branco; inodoro, de sabor alcalino
Sinonfmia - Ergocalciferol, vitamina D2 . e salgado.
Fórmula li maSA molecular - Cu H•• O - 396,65 Con.rvaçllo - Recipientes bem fechados.
EII'flCificaçlo - Um grama corresponde em atividade
Carbonato de sódio monoidratado
anti-raquítica a 40 milhões de U.I.
Fórmula e maUlJ molecular - Na2 CO, • H2 O - 124,00
Descriç'o - Cristais incolores ou pó cristalino branco.
ElPBCiflcBÇIo - Contém, no mínimo, 83,0 por cento
Con.rvaçlo - Recipientes herméticos, sob gás inerte.
(p/p)
ArrMzenllf/flm - Proteger do calor e da luz.
Oescriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco;
inodoro, de sabor alcalino e salgado.
Cílcio SRA - 400 ~i1ml Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados.
EII'flCifieaç6o - Contém 1,001 g de carbonato de cálcio R Informaçlo adicional - Quando prescrito carbonato de
em 25 ml de ácido clorídrico M. Ferver. Completar com sódio para mistura em pó, usar Na2 C03 • H2 O.
água a 1000,0 ml.
Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
polietileno). Cefalina
ElpflCificaç'o - Consiste em ésteres de ácido glicerofos-
Carbonato de amônio fórico com ácidos graxos de cadeia longa, sendo o grupo
Fórmula li maUlJ molllcular - (NH. >aC03 - 96,09 fosfato esíerificado com etanolamina.
EII'flCifíeaçlo - Mistura em proporções variáveis de bicar- Descriçlo - Substância amorfa amarelada, de odor e
bonato de amônio (NH.HC03 - 19,06) e carbamato de sabor característicos.
Categoria - Hemostático local e reagente laboratorial em
amônio (H2NCOONH. - 18,01). Contém, no mínimo,
30,0 por cento de NH3 (MM - 11,3) (p/p). testes de função hepática.
OlllCriçlo - Massas cristalinas brancas, translúcidas, de
odor arnoniacal forte. Chumbo SRA - 100 ~i1ml
- Contém 0,160 g de nitrato de chumbo(lI)
EII'flCificaçlo
Con.rlfBÇ60 - Recipientes bem fechados.
em 5,0 ml de ácido nítrico. Completar com água a
Armazenagem - Proteger da luz e do calor.
1000 mI.
Con.rlfaçlo Recipientes bem fechados, inertes (tipo
Carbonato de amônio SR polietileno).
- Contém 15,8 g de carbonato de amônio
EII'flCificaçlo
(p/V) em água a 100 ml (aproximadamente 2 M). Cianeto de potássio
Con.rvBÇ'o - Recipientes bem fechados. Fórmula e maUlJ molecular - KCN - 65,12
ArmaztlnagtJm - Proteger da luz e do calor. Especificaç'o - Contém, no mínimo, 96,0 por cento
(P/p), calculado sobre a substância desiICcada.
Carbonato de cálcio Oescriç60 - Pó cristalino, ma..as ou grânulos brancos;
Fórmula li maSA molecular - CaC03 - 100,09 deliqüescente.
ElptlCificBÇIo - Contém, no mínimo, 98,5 por cento Caracterfltieas fflieas - Ponto de fusão: 634°C.
(p/p), allculado em substância seca. Con.rlfaç'o - Recipientes herméticos.
Delcríçlo - Pó branco, inodoro e insípido. Armazenagem - Proteger da luz.
Con.rllllçlo - Recipientes bem fechados. Estabilidadll - Decompõe-se gradualmente por exposição
ao ar, dióxido de carbono e umidade.
Carbonato de estroncio SeguranÇII - Veneno violento!
Fórmula li maSA molecular - SrC03 - 141,64
Ollscríçlo - Pó branco, inodoro e sem sabor. Cicloexano
Co~rvaçlo - Recipientes bem fechados. F6rmula e maUlJ molecular - C6 Hu - 84,16
Oelcriç6o - Líquido Iímpido, incolor, volátil, de odor
cirbonato de lítio característico (semelhante ao da gasolina).
Fórmula li maSA molacular - UaCO, - 13,89 Carwcterfsticas ffsicas - Ponto de ebulição: aproximada-
EII'flCifíCBÇIo - Coiltém, no mínimo, 98,5 por cento, mente 80°C. Densidade: aproximadamente 0,18.
calculado em base seca. fndice de refração (nO): 1,426 a 1,421.
Ollscriçlo - Pó branco, leve, inodoro. Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados.
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados. SeguranÇII - Inflamável.
Ooreto estanoso
Cobre
Fórmula e massa molecular - SnCI2 • 2H2 O - 225,63
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 97,0 por cento Fórmula a m_ atômica - Cu - 63,546.
(p/p). Descriçlo - Lâmina, fio, pó ou fragmento, de cor averme-
Descriç60 - Cristais incolores ou quase incolores. lhada e lustro metálico.
ConIBrvaçlo - Recipientes bem fechados. Conservação - Recipientes não metálicos.
Armazenagem - Proteger do ar e do calor.
Cobre SRA - 1 mllml
aoreto estanoso SR (fortemente ácido) Especificaçlo - Contém 1,000 g de cobre dissolvido no
EÍpecificaçlo - Contém 10,0 g em ácido clorídrico menor volume possível de ácido nítrico a 50,0 por cento
a 100 mI. (VIV). Completar 0010 ácido nítrico a 1,0 por cento
ConIBrvação - Preparar no momento de uso. (VIV) a 1000 mI.
Armazenagem - Proteger da luz. Conservação - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
polietileno).
Ooreto férrico
Fórmula e massa molecular - FeCI, •6H2 O - 270,30
o-Cresol
Espacificaçio - Contém 99,0 por cento (p/p) calculado
Sinon(mia - 2-Metilfenol.
sobre a substância dessecada.
Fórmula e masss molecular - C1H. O - 108,14.
Descriçlo - Massa cristalizada, arnarelo-alaranjada ou
Descriçlo - Líquido ou sólido, incolor a amarelo-marrom,
marron. Deliqüescente.
que se cora pela luz e na presença de oxigênio; de odor
CBracter{sticas f(sicas - Ponto de fusão: aproximada-
fenólico. Deliqüescente.
mente 37°C.
CBr.cter(sticas f{,ica' - Ponto de fusão: aproximada-
Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
mente 30°C. Ponto de ebulição: aproximadamente
Armazenagem - Proteger da luz.
191°C. Densidade: aproximadamente 1,03. {ndice de
refração (n2Ô): 1,540-1,550.
Cloreto férrico SR (aproximadamente 0,4 M) Conservação - Recipientes herméticos.
Espacificaç60 - Contém 10,5 g em água a 100 mI. Armazenagem - Proteger da luz, umidade e oxigênio.
ConlBrveçilo - Recipientes bem fechados. Segurança - Irritante. Cáustico. Tóxico.
Armazenegem - Proteger da luz. CBttlf/oritJ - Desinfetante.
Cromato de potássio Difenilcarbazida
Fórmula e massa molecular - K~CrO4 - 194,19 Fórmula e massa molecular - C13 H'4N40 - 242,28
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento Dflscriç60 - Pó cristalino branco; torna-se róseo pela
(p/p), calculado sobre a substância dessecada. exposição ao ar.
Descriç60 - Cristais ou pó cristalino amarelo. CarBCterísticas ffsicas - Faixa de fusão: 168-171 oCo
ConSllrvaçio - Recipientes bem fechados. Conservaç60 - Recipientes herméticos.
Segurança - Oxidante. Poluente. Armazenagem - Proteger da luz e do ar.
Propilenoglicol
Poliacrilamida Sinonfmia - l,2-Propanodiol.
Sinonlmia: Acrilamida. Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - C. H, O. - 76,09
Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - (C3H.NO)n; monômero Descriç60 - Líquido incolor, viscoso, higroscópico.
-71,08. Caracterlsticas ffsicas - Densidade (25°C): 1,035 a
Especificação - Polímero de várias formas, solúveis e 1,037. Faixa de ebulição: 187-189DC.
insolúveis em água, obtidos pelo aquecimento com vários Con!ll#1rvaç60- Recipientes bem fechados.
catalisadores de polimerização. Armazenagem - Proteger da umidade.
DelCriç60 - Pó cristalino branco ou escamas incolores ou
brancas. Quinalizarina-C.I.58500
Característícas físícas - Ponto de fusão: aproximada- Sinon(m;a - Mordente violeta 26
mente 84°C. Fórmula e massa mo/ecu/er - C•• H,O. - 272,20.
Conservação - Recipientes bem fechados. Descriç60 - Pó vermelho escuro.
Segurança - Altamente tóxico e irritante. Causa paralisia Conservação - Recipientes bem fechados.
do sistema nervoso central. Pode ser absorvido pela pele
íntegra. Resazurina
Sinonfmia - DiazorresorcinoL
Polissorbato 80 F6rmu/a e massa mo/ecu/ar - C12H,NO. - 229,18.
Especificaç60- ~ mistura de oleatos do sorbitol e seus Descriç60 - Cristais ou pó cristalino vermelho escuro.
anidridos copolimerizados com aproximadamente vinte ConlBrvaçlJo - Recipientes bem fechados.
Resorcinol Sílica-gel "GF-254"
Sinonímia - Resorcina. Sinonlmia - Gel de sílica GF-254.
Fórmula B massa molBcular - C,H, O2 - 110,11 EspecificlIÇ60 - Contém aproximadamente 13,0 por
Espacificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento cento (p/p) de sulfato de cálcio hemiidratado e aproxi-
(p/p). madamente 1,5 por cento (p/p) de indicador de fluores-
DBscriç60 - Cristais ou pó cristalino incolor ou amarelo cência de intensidade máxima a 254 nm.
pálido; exposto à luz e ao ar, adquire coloração rósea. Descriç/Jo - Pó fino branco de granulometria variável
Caracterlsticas físicas - Faixa de fusão: 109-111°C. entre 10 e 40 jJm, homogêneo.
Con$8rvaç60 - Recipientes bem fechados. Csrscter/sticas flsicas - pH: ver sílica-gel "G".
Armazenagem - Proteger da luz e do ar. ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.
Catagoria - Suporte para cromatografia.
Sacarose
Fórmula e m/J$samolecular - Cu H22 Ou - 342,30 St1ica-gel"H"
Especiflcsç60 - ~ obtida da Ssccharum officinarum Sinonlmia - Gel de sílica "H".
Linné (Famfiia GraminBIIB), BBtlI lIulgaras Linné (Família Descriçlo - Pó fino branco, de granulometria variável
ChenopodisctNIB) e outras fontes. entre 10 e 40 jJm, homogêneo.
Descriç60 - Cristais brancos ou incolores; pó cristalino Carscteristicas "sicas - Ver sílica-gel ''O''.
ou massa cristalina ou blocos brancos. Inodoro. Sabor ConserllllÇ60 - Recipientes bem fechados.
adocicado. Estável ao ar. Finamente dividido é higros- Catagoria - Suporte para cromatografia.
cópico e absorve até 1 por cento de umidade. Não contém
aditivos. St1ica-sel "HF 254"
CarsctBrlsticss físicas - Decomposição: entre 160 e Sinonlmia - Gel de sílica "HF 254".
186°C. EspecificlIÇ60 - Contém aproximadamente 1,5 por
ConsBrvllÇ60 - Recipientes bem fechados. cento (P/V) de indicador de fluorescência de intensidade
máxima a 254 nrn.
Sacarose 0,1 por cento (p/V) em piridina Descriç60 - Pó fino branco de granulometria variável
EspacificlIÇ60 - Contém 0,1 g de sacarose em piridina entre 10 e 40 jJm, homogêneo.
a 100 ml. Características físicas - pH: ver sílica-gel "G".
ConsBrvllÇ1o - Recipientes bem fechados. ConsBrllllÇ1Jo- Recipientes bem fechados.
Segurança - Tóxico. Categoria - Suporte para cromatografia.
As soluções volumétricas (SV) estão acompanhadas de método de padronização, embora possam existir outros que
conduzam ao mesmo grau de exatidão.
Os valores obtidos na padronização são válidos para todos os usos farmacopéicos.
Os reagentes empregados devem possuir grau quimicamente puro e, quando necessário, ser submetidos à dessecação.
As soluções volumétricas são padronizadas e usadas a temperaturas ao redor de 25°C. Diante de variações signifi-
cativas de temperatura, a solução volumétrica deve ter título coníllmado na mesma temperatura ou ser aferi da me-
diante fator de correção.
Tampão acetato - ácido clorídrico - pU 3,5 dissolver 2,38 g de fosfato de sódio dibásico em água e
PrePBraç60 - Dissolver 25,0 g de acetato de amônio em diluir a 100 ml. Misturar 38,9 ml da solução de fosfato
35,0 mI de água. Adicionar 38,0 ml de ácido clorídrico de potássio monobásico com 61,1 ml de solução de
7 M. Ajustar o pH com ácido clorídrico 2 M ou com fosfato de sódio dibásico.
hidróxido de amônio 5 M e diluir a 100 ml com água.
Tampio fosfato - pH 7,2
Tamplo acetato - pU 4,4 Prepartlçlo- Juntar 250,0 ml de fosfato de potássio
PrePBrBÇIo - Dissolver 136,0 g de acetato de sódio e monobásico O,2M e 175,0 ml de hidróxido de sódio
77 g de acetato de amônio em água e diluir a 1000 mI. 0,2 M. Completar o volume a 1000 ml.
Adicionar 250 ml de ácido acético glacial e homogeneizar.
Tampio a1bumina- fosfato - pU 7,2
Tampio ácido acético - acetato de amônio
Preparação - Dissolver 77,1 g de acetato de amônio Preparaçlo - Dissolver 4,26 g de fosfato de sódio dibásico
anidro, 7,6 g de cloreto de sódio e 10 g de albumina
em água, adicionar 57,0 ml de ácido acético glacial e
completar com água a 1000,0 mI. sérica bovina em água. Completar o volume a 1 000 ml
e antes de usar ajustar o pH com hidróxido de sódio
2 M ou com ácido fosfórico a 100,0 por cento (P/V).
Tamplo follato - pU 6,0
PrePBreçlo - Misturar 50,0 ml de fosfato de potássio Tamplo imidazol - pH 7,4
monobásico 0,2 M e 5,70 ml de hidróxido de sódio PrePBrsçio - Dissolver 3,40 g de irnidazol e 5,84 g
0,2 M. Completar o volume a 200 ml com água. de cloreto de sódio R em água. Adicionar 18,6 ml de
ácido clorídrico 1 M e completar com água a 1000 mI.
Tamplo fOlfato - pU 6,8
Pre".raçlo - Dissolver 28,80 g de fosfato de sódio Tamplo tria-cloreto de sódio - pH 7,5
dibásico e 11,45 g de fosfato de potássio tribásico em Pre".raçlo - Dissolver 7,27 g de trometamina e 4,97 g
água e completar o volume a 1000 ml. de cloreto de sódio em 950 ml de água. Ajustar o pH
em 7,5 com ácido clorídrico 2 M e completar com água a
Tamplo fosfato equimolar 0,025 - pH 6,86 1000 ml.
Pre".rsçlo - Dissolver 3,53 g de fosfato de sódio dibásico
e 3,39 g de fosfato de potássio monobásico em água a Tampão barbital - pH 8,6
completar o volume a 1 000 mI. Preparaçlo - A 129,0 ml de áCido clorídrico 0,1 M
adicionar volume suficiente de barbital sódico 0,1 M
Tamplo acetato pH 7,0 para completar 1000 ml.
Preparação - Dissolver 2,73 g de acetato de sódio
em aproximadamente 70 ml de água. Ajustar o pH a
7.0 com ácido acético 0,5 M. Completar com água a Tampão cloreto de amônio - pH 10,0
looml. - Dissolver 5,4 g de cloreto de amônio em
Prtlparllçlo
Consertlação - Recipientes bem fechados. 70 ml de hidróxido de amônio 5 M e diluir com água a
100 ml.
Tamplo fosfato M/15 - pH 7,0 TamploaIDÔnia - pH 10,9
PrtlPBreçlo- Dissolver 0,908 g de fosfato de potássio PrePBrsç'o - Dissolver 67,5 g de cloreto de amônio em
monobásico em água e diluir a 100 ml. Separadamente, 650 mI de amônia 13,5 M e diluir com água ai 000 ml.
XUI.ANEXOS
o conteúdo da monopatW CODItantes •• _01 DIo • COIIItitui em exilência farmacopéica. deatiDmdo-te
tfo-tOmente i orientaçlo dOI usuários.
XlII.l. METODOLOGIA PARA O
TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS
(ANTIBIOGRAMA)
Utilizar os discos de sensibilidade aos antibacterianos inibição. Recomenda-se colocar apenas um disco de
que satisfaçam às exigências descritas na seção VIII. antibacteriano de cada grupo.
O armazenamento dos discos em seu recipiente origi- 1.7 - Incubar a placa em posição invertida por uma
nal deve ser feito entre as temperaturas de -20 aIO oCo noite (16-18 horas) à temperatura de 35-37°C. Incuba-
Antes de usar os discos, o recipiente deve ser mantido ções em anaerobiose e COa devem ser padronizadas.
em temperatura ambiente por 20 a 30 minutos para Em caso de emergência, poderão ser consideradas
descongelamento. Discos que contêm penicilinas ou leituras feitas antes do tempo estipulado, mas as leituras
cefalosporinas, quando em recipientes que já foram definitivas só o serão após o tempo estabelecido.
abertos, não devem ser usados além de uma semana. 1.8 - Proceder às leituras dos halos de inibição com o
O meio de cultura recomendado para o teste do auxílio de régua comum, paquímetro ou aparelho óptico,
antibiograma é o meio de Ãgtll' MuelleT-Hinton, conten- visualizando os referidos !ralos sempre da mesma posição.
do 20 a 35 rng de Mga+/litro e 50 a 100 rngdeCaa+jlitro Interpretar os halos de acordo corri as Tabelas 1 e 2.
cuja composição por litro é a seguinte: infusão de carne, 1.9 Expressar os resultados das leituras dos halos
300 g; hidrolisado de caseína, 17,5 g; amido solúvel, de inibição usando os seguintes códigos: S, MS, I e R.
1,5 g; e ágar,10,0 g; pH 7,2-7,4 após a esterilização.
Na preparação do inóculo é recomendado o meio de "S" - Sens(l1el:
caldo MuelleT-Hinton. Esta categoria infere que a cepa testada pode ser
apropriadamente tratada com dose do agente antibacte-
riano recomendada para esse tipo de infecção e espécies
infecciosas, a menos que seja contra-indicado.
Ampicilina (el
pl Gram-negetlvOI entérieos 10llg AMP < 11 12 - 13 - ~ 14
Senzilpenicilina
Cerbenicilina
Oxacilina
DIB
'" 8 9 -10
14 -17 -
;> 11
;;.18
'" 13
Espiramicina 100j,lg ESP
'" 15
16 - 21 - ;;. 22
50 j.ig -
Fosfomicina
Neomicina 30j,lg
FOS
NEO
I
"'''
'" 12
12 -17
13 - 16 -
;>18
;>17
-
Polimixine
Riboltamicine
B 3001'll POl
'" 8 9 - 11 ;>12
;>16
Rifamicina B
60/019
3Oj,iD
RIB
RFM
'"
'" 33
9 10 - 14
-
-
- ;>34
Rifempicina
pl N. meningitidis 6j.ig RIF
'" 24
- - ;> 25
outros organismos 30/019 RIF
'" 11
12 - 18 - 19
Estrlptomicine 10j,lg 12 - 20 14 - 22
Glntamicinl 10 j.lg 19 - 26 19 - 27
P. aeruginosa S. faecalis
Quantidade ATCC 29.2;~ou
Antibacterian06 ATCC27.853
no dilco (mm) ATCC33.t86
(mm)
(-I Para determinar se o meio de Mueller·Hinton possui nlvel de timina ou timidina, testar os discos de sulfameto-
Xlzol + trimetoprirna frente à cepa de StreptOCOCCU6faecalil. ATCC 29.212 ou ATCC 33.186.
Zon. de inibiçlo entre 24 e 32 mm. essencialmente isenta de tAnues colônias bacterianas. indica nível suficientemente
baixo dOI referidos compostos qulmicos.
o uso de camada de superfície em placas com base, podem Resultados dentro desta categoria incluem enterococos
ser empregadas se estes procedimentos forem padroniza- contidos no sangue ou em tecidos gravemente infectados
dos com culturas de controle de modo que os resultados para os quais são exigidas altas doses de penicilinas ou
obtidos possam ser considerados equivalentes àqueles ampicilina, geralmente combinada com um aminogli-
obtidos com ~zaragatoa de algodão. cosídio, para melhorar a resposta terapêutica e ação
bactericida.
1.10 - Controle IaboratoriaI dos discos. g) Para estreptococos, estafilococos e outros orga-
Controlar a validade do antibiograma através de nismos sensíveis a penicilinas o resultado "sensível" deve
testes dos discos. utilizando as seguintes cepas bacterianas: ser informado como sendo "muito sensível". Cepas de ente-
StreptococcuI !aeca!il ATce 29212 ou 33186. Os halos rococos (S. taeciu11l,S. !aeca/is. e S. duram) que produzem
ATCC25922, Pseudomonar aerug;nOltl ATce27853, zonas de imbição ;;. 30 mm para a ampicilina ou ;;. 28 mm
StreptococcuI !aecaJil ATce 29212 ou 33186. Os halos para a benzilpenicilina são bastante incomuns e neste
de inibição deverão estar dentro dos limites estabelecidos caso <leve ser reexaminada a especificação do procedimen-
para os principais antibacterianos constantes das Tabelas to para os estreptococos.
3 e 4. h) Cefazolina, cefotaxima e cefoxitina são beta-
a) A categoria "intermediária" deve ser informada, Iactâmicos com largo espectro de atividade contra bacilos
pois ela indica geralmente resultado equívoco. A categoria Gram-negativos em relação a outras cefalosporinas previa-
"moderadamente sensível" deve ser informada para mente aprovadas. Portanto, o disco de cefalotina não
indicar sensibilidade sob certas condições. Outros beta- pode ser uS/Jdo como disco referência para estes anti-
Iactâmicos estão sendo considerados, por definição, bacterianos.
como enquadrados na categoria de "moderadamente O disco de cefalotina é usado para testar sensibilidade
sensível". à cefalotina, cefaeior, cefadroxila, cefalexina, cefaIori-
b) O tamanho das zonas obtidas com os aminoglico- dina, cefapirina e cefradina.
sídios, particularmente no teste para Pseudomonas, Cefazolina, cefotaxima e cefoxitina devem ser testadas
depende muito da variação do conteúdo de cátions separadamente. Estafilococos que mostram resistência à
divalentes contidos no meio de cultura. Este padrão oxacilina devem ser informados corno resistentes a anti-
interpretativo deve ser usado somente com o meio de bacterianos tipo cefalosporina, independente do diâmetro
Mueller-Hinton, o qual no teste de controle produz da zona, uma vez que na maioria dos casos infecções
zonas de inibição que caem dentro dos limites reco- causadas por estes organismos são clinicamente resistentes
mendados na Tabela 3 quando se usa a P. aelUginola às cefalosporinas.
ATCC 27853. Organismos enquadrados na categoria i) Dados de sensibilidade ao ácido nalidíxico, nitro-
"Intermediária" podem ser sensíveis ou resistentes quando furantoína, sulfonamidas e trimetoprima são aplicáveis
testados pelo método de diluição seriada e neste caso somente a organismos isolados de infecções do trato
devem ser classificados como indeterminados quanto à urinário.
sua sensibilidade. j) O disco de clindamicina é usado para testar a sensi-
c) Disco referência para ampicilina, amoxicilina, bilidade de ambas, clindamicina e lincomicina.
bacampicilina, epicilina, hetacilina, metampicilina. I) Tetraciclina é o disco referência para todas as
d) Cepas de S. aureus resistentes produzem beta-lacta- tetracieiinas e os resultados podem ser aplicados à clor-
mase, sendo preferido o disco de 10 VI de penicilina. tetraciclina, doxiciclina, minociclina, oxitetraciclina,
A benzilpenicilina deve ser usada para testar a sensibili- rolitetraciclina. Todavia, certos organismos podem ser
dade de todas as· penicilinas penicilinase-sensíveis, tais mais sensíveis à doxiciclina e minociclina do que à tetra-
como ampicilina, amoxicilina, bacampicilina, hetacilina, ciclina.
carbenicilina, epicilina e metampicilina. Os resultados m) Os resultados obtidos com a oxacilina, penicilioa
podem ser aplicados também à fenoximetilpenicilina e à resistente à beta-Iactamase, podem ser aplicados à cloxa-
feneticilina. cilina e à dicloxacilina. Oxacilina é o disco preferido
e) Ao testar HaemophiluI usar o meio de Ágar devido à maior resistência à degradação na armazenagem
Mueller-Hinton suplementado com 1% de hemoglobina na sua aplicação nos testes com pneumococos e ainda
(ou 5% de sangue de cavalo) e 1% de suplemento de detecta cepas heterorresistentes mais facilmente.
enriquecimento sintético ajustando o pH para 7,2. Pre Quando resultados intermediários forem obtidos com
parar o inóculo suspendendo com caldo de Mueller estaf"tlococos estas cepas deverão ser posteriormente
Hinton o crescimento bacteriano contido em placa de IDvestlgadas para determinar se elas são heterorresis-
ágar chocolate de modo a obter a turbidez padrão do tentes.
sulfato de bário (1-4). Grande maioria de Haemophilus n) Em lugar de qualquer outra sulfonamida pode-se
ampicilina-resistente produz quantidade detectável de usar o disco de sulfadiazina. Meio de cultura contendo
beta-Iactamase. sangue, exceto meio contendo sangue lisado de cavalo,
O Para enterococos, outros Streptococcus sp e não é recomendado para testar sulfonamidas. O meio
organismos sensíveis a penicilinas não produtores de de Ágar Mueller-Hinton deve ser tão isento de timidina
penicilinase, a interpretação "intermediária" deve ser quanto possível para testar as sulfonamidas e/ou trime-
informada como sendo "moderadamente sensível". toprima.
XIII.2. ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Os animais de laboratório são empregados em ensaios ambientes, nutricionais e genéticas. Estes t"atores devem
farmacopéicos com a finalidade de avaliar limites de ser controlados durante a criação e a experimentaçãc
contaminantes indesejáveis ou como reagentes para para a obtenção de animais padronizados. Todas as
análises quantitativas de princípios ativos. características mencionadas devem ser descritas perfei-
Entre os fatores que alteram as respostas dos sistemas tamente nos protocolos dos ensaios.
biológicos, podem ser mencionados: condições sanitárias,
XIII.2.1. CONDIÇÕES SANITÁRIAS
Os animais de laboratório são classificados em diversas Corredore,: Os corredores devem possuir pelo menos
categorias sanitárias, de acordo com sua carga parasito- dois metros de largura para facilitar o movimento de
lógica, bacteriol6gica, micol6gica e viral. AdotHe classüi- pessoas e o transporte de cargas e animais. A junção
cação de cinco categorias, sendo descritos os microrga- dos pisos com as paredes deve ser abaulada. As saliências
nismos que devem estar ausentes em cada categoria expostas devem estar recobertas com barras de metal
(Tabela 1). para proteger as paredes. Sempre que possível, encana-
Recomenda-se o emprego das categorias I e 11 no mentos de água, extintores de incêndio, instalações
ensino e em experimentos de curta duração. As cate- elétricas e drenos devem estar situados nos corredores
gorias 1Il e IV devem se constituir no animal padrão e não no interior das salas dos animais. Os ralos devem
a ser usado em toda atividade biomédica e é imprescin- ser sifonados para evitar refluxo de líquidos.
dível seu emprego em investigações de longa duração, Piso,; Os pisos devem ser resistentes, lisos, impermeáveis,
como, por exemplo, em estudos farmacotoxicol6gicos nio absorventes, não escorregadios e resistentes a ácidos
pre-clínicos. A categoria V é de difícil obtençlo, não e solventes.
sendo empregada em ensaios farmacopéicos de rotina. A união dos pisos com as paredes deve ser com acaba-
Descrevem-se a seguir recomendações para obtenção mento abaulado. Devem ser laváveis com escova, deter-
de animais em condições aceitáveis de saúde para os gente e desinfetantes. Os materiais empregados devem ser
ensaios biológicos farmacopéicos, de modo a assegurar do tipo monolítico ou possuir o mínimo de juntas.
eficiência, reprodutibilidade e até validade. Parede,; Devem ser lisas, impermeáveis, sem fendas ou
buracos e sem imperfeições nas junções com o piso ou o
teto. Todos os ângulos devem ser abaulados. Devem ser
laváveis com água e detergentes e suportarem esterilização
Os biotérios de criação e experimentação devem com formol, ácido peracético, parabenos ou outros
estar isolados da circulação geral e de perigos potenciais agentes químicos providos de igual encácia. A instalação
como animais selvagens ou animais infestados. elétrica deve ser vedada à entrada de insetos e possuir
tampa à prova de água.
Sala de animlli,: A sala deve ser dotada de vestíbulo,
Tabela I - CIasaificaçio sanitária de ou as portas devem abrir-se para o interior. As dimensões
roedores e lIaomorfos mínimas das portas devem ser 1 m de largura por 2 m de
altura. Os marcos devem ser confeccionados em metal
e bem ajustados às paredes, com acabamento perfeito,
de modo a evitar o acÚJnulo de insetos e pó. As portas
Se/mone/la 'P providas de visores devem ajustar-se aos. marcos e ao
Sh/fIB/a Ip
MyctJbBctBrlum tubercu/Mi, piso com adequada vedaçfo. t conveniente que as portas
PRteuf'fl/iB PlSUdotubercU/Mi. sejam de metal ou recobertas com metal na superfície
Oermat6fltos plItoglnicos inferior até a metade e que se fechem automaticamente.
Sercopttll "*,iei t recomendável a adoçfo de fechaduras embutidas.
As salas nlo devem possuir janelas para o exterior.
Todos os da categoria I Teto,: Devem aer lisos. impermeáveis e isel1tos de juntas
Es~gios intermedi6rios de c.todll imperfeitas. O material de acabamento deve resistir a
Artr6podes (parasitas obri9lltóriosl esoovagens com detergentes e desinfetantes. Sendo
V(rus de ectromelia (camundongosl
empregados canos aparentes. estes devem estar separados
Mixometose (coalhosl
do teto para permitir limpeza manual ou com aspirador.
Todos os de categoria 11 Circulllç60; O planejamento das edüicaçôes deverá ser
Bordlltella bronchiaMPtlclI feito de modo que as áreas em contato imediato com os
Pasteurelas animais (áreas limpas) estejam isoladas de outras com
Mycop/asmll (excluindo cricato e cobaiel ruídos ou contaminadas (áreas sujas). Ao admitir pessoal,
Cocc(dios equipamento, instrumentos, animais, rações, água e ar
Helmintos patogênicos em área limpa, esses devem atnvessar barreiras que
Streptobacilfu. monififormes (retos e minimizem a possillilidade de contaminação cruzada ou
camundongos) de introdução de enfermidade e que impeçam a entrada
CorynebBcterium munI (camundongos I
de insetos, roedores selvagens etc.
Pneumococos (cobaias/coalhos)
Trepo".",a paflidum (coalhol Barreirrl'; As salas dos animais devem ser desinfectadas
antes de cada experiência ou rotineiramente nos setores
Todos os da categorielll de criaçio e manutenção. Recomenda-se utilizar 5 g de
Pneumococos formalina (40% de formaldeído) por m1 e umidade
K/ebliefla pnsumoniae relativa de 70%, durante 6 a 24 horas. Pode-se conseguir
Li.teria monocytOflBnes a evaporação misturando-se 30 ml de formalina com 20 g
Helmintos de permanganato de potássio por m1 de área a desinfectar.
Protozoários plItogênicos
Este processo deve ser realizado com as saias vazias e
MyctJpla,ma (criceto e cobaia)
Fu,iformes necrophoru, (coalho)
com precauções cabíveis para proteger a saúde do pessoal.
Também as salas de experiência e criação de animais
devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana, ou
com maior freqüênCia, e desinfectadas com aplicação nas
paredes, tetos e pisos, de germicida como formalina a absorvido. Chama-se atenção especial para a necessidade
0,5-1%, parabenos* a 1%, compostos de amônio quater- de remoção total do gás absorvido, dada a possibilidade
nário em concentrações de 1 :5000 e 1 :2000, hipocloritos cancerígena de qualquer presença residual na ração.
em concentrações de 100 a 1000 ppm etc. As entradas A água destinada ao consumo dos animais deve ser,
externas devem possuir barreiras contra roedores com pelo menos, potável. Procedimento recomendado é a
não menos de 40 em de altura. As entradas e saídas do autoclavagem das garrafas com água. No caso deste
edifício também devem possuir barreiras contra insetos, tratamento não ser possível, as garrafas e os bicos devem
sendo mais recomendáveis as constituídas por lâmpadas ser lavados e fervidos pelo menos uma vez por semana
ultravioleta para atração de insetos, acompanhadas de e a água trocada diariamente.
mecanismo para eletrocussio. Não é recomendável o f; recomendável adição de cloro para alcançar níveis
uso de inseticidas químicos, pois seus resíduos podem de cloro livre de 1 a 10 ppm e a adição de ácido clorí-
afetar os animais ou suas respostas às drogas ensaiadas. drico para obter pH 2,5-3,0 e assim reduzir o desenvolvi-
A entrada de pessoas nas áreas limpas deve restringir-se mento bacteriano durante a permanência da água nas
ao mínimo compatível com os trabalhos experimentais gaiolas.
e o cuidado dos animais. Para o pessoal deve ser estabele- Quando se julgar conveniente, pode-se empregar a
cida rotina, consistindo no uso de: botas, galochas, esterilização da água por filtração, o que requer adequada
uniforme incluindo gorro, máscara e luvas. Ao pessoal combinação de mtros e complexo sistema de manutenção.
que terá contato direto com os animais é recomendável As maravalhas devem ser esterilizadas por autoclava-
realizar minuciosa higiene através de ducha, antes de gem, recomendando-se o emprego de 132°C durante
iniciar as tarefas, ou realizar, pelo menos, adequada 20 minutos. Todos os demais materiais, incluindo gaiolas,
lavagem das mãos e escovagem das unhas, preferentemen- estantes, artigos de limpeza e aparelhos devem ser. desin-
te com detergente esterilizante como parabenos· a 1%, fectados, se possível por autoclavagem. Os materiais
ou outro de atividade semelhante. A lavagem das mãos que não resistem ao calor podem ser tratados com germi-
é obrigatória após a utilização de banheiro e operações cidas, tais corno ácido peracético, óxido de etileno,
de limpeza, a manipulação de animais de diferentes formalina, ou colocados em recipientes com germicidas
espécies ou categorias sanitárias, ou depois das refeições. üquidos que devem permanecer em contato com o
Os uniformes devem ser confeccionados em cor clara material o tempo suficiente para que a esterilização
e laVados freqUentemente, para melhor controle da seja realizada. Neste último caso empregar produtos
higiene. Dentro do possível, devem ser submetidos a que não deixem resíduos tóxicos. Podem igualmente ser
processo rotineiro de desinfecção ou esterilização. As utilizados produtos indicados para o tratamento de
luvas devem ser adequadamente desinfeetadas. paredes, pisos e tetos. Não usar, simultaneamente, produ-
As rações comercializadas para animais de laboratório tos para lavagem e desinfecção que sejam antagonistas,
podem apresentar contaminações microbianas excessivas, como por exemplo, substAncias orginicas e cloro.
pelo que se faz necessário tratamento prévio que pode f; recomendável a filtração do ar para !ivrá-lo de
consistir em: a) pasteurização, como, por exemplo, microrpnismos que, em geral, são transportados sob a
submetB-las a autoclave durante 5 minutos a 121°C, forma de agregados ou em associação com partículas
ou b) esterilizaçlo realizada por irradiação com raios de 4 a 20 lIJIl de diâmetro. Os procedimentos de limpeza
gania, usando cobalto 60 como fonte e uma dose de e desinfecção devem obedecer a rígida rotina, determi-
2,5 Mods, ou por autoclavqem de 132 °c durante nada conforme o tipo e forma de materiais, a quantidade
5 a 10 minutos. Pode-se também empregar fumlpçlo de animais por superfície de gaiola e o volume ambiente.
com óxido de etileno (6-12 horas de exposição, 20°C, ReallZU quarentena com os animais que não são
umidade relativa 33%). Devem-se tomar precauções em de produçlo do biotério e estabelecer procedimento
razlo das características tóxicas, explosivas e Inflamáveis de controle de qualidade para verificar, permanentemente,
do gás. As rações submetidas a este tratamento necessitam o estado sanitário das colônias.
ser suficientemente ventiladas para remover todo o gás As carcaças dos animais e os detritos devem ser incine-
rados ou eliminados de acordo com disposições legais
vigentes em cada município.
Os animais de laboratório necessitam de ambiente ade- uma temperatura, deve-se empregar 20°C:I: 2 °c para
quado e constante, a fun de evitar enfennidades, estados toda as espécies de roedores e lagomorfos.
de tensio emocional ou alterações comportamentais,
flSiológicas. anatõmicas etc. Os roedores comumente Ru{do - Os ruídos devem ser controlados abaixo de
empregados em laboratório do homeotermos, apresen- 60 dB. Os ruídos intermitentes são mais nocivos que
tando, frente a condições variáveis, adaptações homeostá- os contínuos.
ticas que podem alterar o estado metabólico, a tempera-
tura, a atividade, o consumo de alimento, as concentrações
hormonais, o aumento de peso, a fertilidade etc. Estas Amônio - A concentração depende nio só da quantidade
alterações podem diminuir a precisão e até mesmo de animais e bactérias, como também das condições
invalidar os ensaios biológicos. Portanto, é indispensável
de temperatura e umidade. A concentração de amônio
manter constantes os fatores ambientes e, quando isto deve permanecer abaixó de 2S ppm.
não for totalmente possível, recorrer-se a planejamento
estatístico, descrito na parte correspondente desta farma- Vmtiúlç40 - Prover de 10 a 20 trocas de ar por hora,
copéia, que pennita o controle de fontes de variaçio evitando-se a recirculação. Os aparelhos de ar condiciona-
conhecidas. do, de uso comum, Dão são adequados.
Entre os fatores ambientes que devem ser controlados Camtll - Seu emprego é necessário em alguns tipos de
destacam-se: gaiolas para que certas espécies façam o ninho e para
absorver a umidade, urina e fezes. Não empregar material
Luz - Recomenda-se o emprego de lâmpadas fluores- abrasivo, tóxico ou comestível para camas de contato.
centes tipo "luz do dia" para evitar o calor das lâmpadas Esta especificação torna-se menos importlU\te quando
de filamento. Prover ciclo alternado de luz (12 ou 14 a cama nfo entrar em contato direto com o animal. Os
horas) e de escuridio (12 a 10 horas), sempre no mesmo produtos residuais da madeira, como a maravalha, são
horário. A intensidade nio deve exceder de 300 lux a os mais usados e devem ser peneirados para evitar exeesso
1m de altura do pisO. As limpadas devem estar distri- de pó ete.
buídas homogeneamente no ambiente. A intensidade As camas devem estar livtes de pintura, conservantes
dentro das pioias MO deve exceder a 60 lUXoObservar de madeira, produtos químicos e agrot6xicos. Para evitar
que o grau de iluminaçio em gaiolas de plástico, pouco a transmisslo de enfermidades decorrentes do contato
transpareotes, pode variar '80 vezes entre a estante supe- com roedores selVllens ou animais domésticos durante
rior e a inferior. o seu processameato, as camas devem ser esterilizadas
e depositadas sobre estrados, em sacos fechados, afastadas
T,mperatura - Cada espécie de animal requer temperatura das paredes em lupr isento de animais. Alluns tipos de
ambiente ótima (cobaios e coelhos 17°C - 20 °c, otos e madeira podem induzir enzimas microssamicas metaboli-
camundo~os 20°C - 24 °C). Quando se adotar somente zadoras de fármacos.
XIII.2.3. NUTRIÇÃO
A tabela que segue é a recomendada pela de 1978. As massas atômicas baseiam-se na massa
Intemational Union o/ Pure and Applied Chemistry atômica do 12C = 12.
Qu."tid6dB Unidsde
DefiniçiJo
Nome Sfmbolo Nome Sfmbolo
(1) Quando se usa o moi, as entidades elementares devem ser especificadas; podem ser átomos, moléculas, (ons, .,é-
trons ou outras part(culas. bem como agrupementos especificados de tais part(culas.
UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACOpelA
E EQUIVALÊNCIA COM OUTRAS UNIDADES
Expre,slo em Expre,slo em
Nome Símbolo Nome Sfmbolo unidades SI outras unidade,
básicas SI
Freqüência 11 hertz Hz s -I
metro por
Velocidade 11 m/s m's -I
segundo
1 di na = 1 g.cm's -2 =
Força F newton N m'kg's -2 = 10 -s N
1 kp = 9,80665 N
1 dina/cm 2 = 10-1 Pa=
Pressão p pascal Pa m-I'kg.s -2 N' m-2 = 10-1 N·m-2
1 atm = 101325 Pa =
= 101,325 k Pa
1 bar = 10 s Pa = 0,1 MPa
1 mmHg = 133,322387 Pa
1 Torr = 133,322368 Pa
1 psi = 6,894757 kPa
Viscosidade pascal'segundo 1 P '" 10.-1 Pa • S '"
Pa·s m-I'kg.s-I '" 10-1 N .s.m-2
dinâmica 11 N·s·m-2
1 cP = 1 mPa·s
Viscosidade metro quadrado m2/s m2's-1 Pa. s.lm3'kg-1 1St = 1 cm2's-1 =
11
cinemática por segundo N'm's'kg-I = 10-4 m2's-1
1 erg = 1 cm2.g's-2 =
Energia W joule J m2'kg's-2 N·m = 1 dina'cm = 10-7 J
1 cal =4.1868J
-I 1 erg/s = 1 dina.cm·s-I =
N·m·s
Fluxo radiante P watt W m2'kg's-3 J '5-I 7
'" 10- W '"
7
'" 10- N·m·s-1 '" 10-7 J.s-1
Dose absor-
vida (de energia D gray Gy m2·s-2 J'kg-I 1 rad = 10-2 Gy
radiante)
Atividade de 1 Ci = 37 x 101' Bq =
um radionu- A becquerel Bq S-I =37x109s-1
cHdeo
Concentraçfo
(quantidade de moi por 1mol/I= 1 M.-
substâncias) c rnetro moi 1m
3
moi. m-J = 3
1 mol/dm =
Concentraçio cúbico = 3
10 mol'm-
3
molar
UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACO~IA
E EQUIVAL~NCIA COM OUTRAS UNIDADES
(1) American Type Culture CoUection (5) National Collection of Pathogenic Fungi
12301 Parklawn Drive, Rockville, MO 20852 USA London School of Hygiene and Tropical Medicine
K-eppel Street, London WCIE 7HT, Great Britain
(2) CoUection de l'Institut Pastem
Service de Ia CoUection Nationale de Cultures de (6) National Collection of Type Cultures
Microolganismes (C.N.C.M.) 25, rue du Docteur Centrll Public Health Laboratory
Roux, F 75015 Paris, France Colindale Avenue, London NW9 5HT, Great
(3) Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Britain
Saúde (7) National Collection of Yeast Cultures
Avenida Bram. 4365, 21040 - Rio de Janeiro, ARC Food Research Institute
R.J., Brasü Colney Lane, Norwich NR 4 7UA, Great Britain
(4) Natioual CoUection of Industrial Bacteria (8) Statens Serwp Institut
Torry Research Station, PO Box 31, 135 Abbey 80 Amager Boulevard, Copenhqen, Denmark
Road, Aberdeen AB9 800
A - Fungos. Lwendur.
~
Mlcrolf/flflilmos ATCC CIP INCOS NCIB NCTC NCYC
=
U.
",
N
SM:c1wromvc- CtNfII/Í6i. 2601 40001
S1IcchMomvc- ctmWisillfl 9763 1432.83 40002 87
SM:c1wfOm'fCtlluNrum 9080 40003
Trlchophyton mfJfItllf/rophyttlS 9533 40004
M1crr»porum gy".eum 14683 40005
CMdid" elbÍAns 10231 40006
CMdidll Mbw.ns 2091
A6pwpillUl niger 16404 I:
(5
O"
"~
MIcro"."ilm06 ATCC CIP
B - 8IIct6rias
~
i
&lcillU6 subtilil 6633 52.62 001 8054 10400 ~
s.cillU6 subtilil 19659 002 ~
t!1
s.c;lIus CfHWU6Nr. mycoide6 11778 64.52 003 10230
Clonrldium 6/JO"".,. 3584 004 ~
St.""ylOCOCCUl Mlrt1U6
LJJctob«:illUl ~(J/ 6p. m.mnosus
14458
7469
005 8
ti)
006
LM:tob«:ill •• pllllftMIm 8014 007 ~
Lsetob«:i li •• leichmfJfIii 7830 008 ;l
Micrococcus lut6U6 7468 009 ~
MicfOCOCCU6luteus 9341 53.65 010 8340 t!1
ti)
MicfOCOCCUSlut6U6 10240 53.160 011 7743 t!1
MicfOCOCCUSflllllus rtlSistllnte i1lH1Omlcina 14452 012 t!1
Z
St""'ylococcus IlUr6U6 6538p 53.156 013 8625 7447 ti)
( ) /)
) )
:zl
CIll
N";'ltJrill gonorrho88" 9826 024
~ PNudomonllS _uginO$ll 15442 025
~<
-
\O
Oll
Oll
PsflUdomo". IlllrUginolll
PNudomonllS .ruginoSll
SIIImonell" choler_,ui,
SII'mon""e typhi
25619
29336
10708
6539
026
027
028
029
Klflbsi",III pneumonillfl 10031 53.153 030 7427
Eschflrichill coli 10536 54.127 031 8879 ;;::
Eschflrichie coli 11229 032 i'5
Eschflrlchie coli
::a
25922 033 O
Eschflrichill coli 29214 034 ::a
c;')
LlICtObIIcillus IIIichmlllJnií 4797 035 >
::z:
StreptocoCCUI fHcium 8043 036 r;;
Mycobecterium bovi. 27291 037 ;;::
O
SIIImonelle typhi 10749 038 ~
St""'ylococcus 8Urt1U6 6538 4.83 039 9518 ~
SII'mon""1I typhi 19214 040 '"Cl
::a
8ordet",III pertussis 18323 041 t!l
c;')
Slril/fllle dY6fll'/teriH 13313 042 >
l::'
&chfIrichie coli 23229 043 O
Eschflrichlll colí 27065 044 ~
ElChflrichie coli 23230 045 ~
Eschflrichill coIi
Eschflrichill colí
11303
15669
046
047
;l
~
ElChflrichie coli 23724 048 ;l
~
E.chflrichie coli 23226 049 t!l
ElChflrichie coli 13706 050 t!l
Z
Esch"richie colí 13863 051 ~
ClOItridium perlri1lfl#Jfls 3626 052 >
Oostrídium perfringeM 3624 053 Õ
~
ClOItridium botulínum tipo A 19397 054
ClOItridium bott,llínum tipo O 27517 055
ClOItridium botulinum tipo E 17786 056
ClOItridium botulínum tipo G 27322 057
ClOItridium botulinum tipo F 23387 058
811cteroidelllUlgetu, 8482 059
Ooltridium ,porOflMltll 11437 060
ClOItridium ,poro,."'" 19404
1'Nudomo". lIfITUIinolll 9027
Escherichill colí 8739 ~
U.
Slllmonellellbony 80.39 6017 ~
ÍNDICE