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(pimenta@dsi.uminho.pt)
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Nota Introdutória
A informação contida neste documento refere-se a uma iniciativa de adopção de uma estratégia e de uma
μ-plataforma de monitorização e acompanhamento de actividades de estudo no Ensino Superior, promovida pelo
Autor, e não reflecte necessariamente as perspectivas da Instituição em que se desenrola.
Grato pela sua atenção, agradeço-lhe antecipadamente todos os comentários que entender por bem fazer-me
chegar.
Agradecimentos
Correndo o risco de me esquecer de alguém (lapso que poderei sempre corrigir na próxima edição deste
documento...), é da mais elementar justiça e transparência agradecer o contributo - sob as mais variadas formas
(sugestões, críticas, recomendações, pareceres, reflexões, etc...) - para esta iniciativa, para este documento (e para
algumas funcionalidades da μplataforma) das seguintes pessoas (por ordem alfabética): Alícia Candón Morales, Ana
Alice Batista, Diana Mesquita, Fernando Moreira, Fernando Ramos, Isabel Viana, João Mateus, José Maria
Fernandes de Almeida, José Ribeiro, Maria João Ferreira , Maria José Angélico, Natascha van Hattum, Nuno
Barrela, Paula Peres, Paulo Dias, Rui Lima , Sérgio Tenreiro de Magalhãs, Teresa Maia e Carmo, Vítor Sá – sem o
Vosso contributo, o resultado final seria diferente.
Preâmbulo e Sumário
O “processo de Bolonha” redesenhou o Ensino Superior no Espaço Europeu - Um dos elementos-chave (talvez o
elemento-chave) de harmonização e reconhecimento da formação, explicitado desde o início do Processo, em
1999 (Declaração de Bolonha, 1999) é o facto de o trabalho de formação do Aluno ser explicitado em horas
(contacto, projecto, trabalho de campo, estudo individual, etc...).
Em Portugal, os “princípios reguladores de instrumentos para a criação do espaço europeu de ensino superior”
foram aprovados no Decreto-Lei 42/2005 de 22 de Fevereiro, que menciona (Artigo 5º, alínea c)) que “o trabalho de
um ano curricular realizado a tempo inteiro situa-se entre mil e quinhentas e mil e seiscentas e oitenta horas e é
cumprido num período de 36 a 40 semanas”.
A iniciativa MBgte – “Modelo de Bolonha – gestão de tempo de estudo” pretende: i) aferir até que ponto o
referencial que daqui se pode concluir para uma Unidade Curricular é cumprido de facto e ii) averiguar da
praticabilidade da utilização de uma μ-plataforma desenvolvida ad-hoc para o propósito definido no ponto i).
Nas páginas seguintes encontrará um conjunto de printscreens que pretendem esclarecer o modo de operação da
μ-plataforma Processo – sendo esta uma iniciativa em curso, qualquer diferença entre o layout e funcionalidades
aqui presente e a versão live deverá ser entendida como uma evolução natural.
Índice
1
Vista pública da UC de Programação de Computadores II (1º Ano, 2º semestre do MIEGI)
As consultas poderão ser feitas por semana:
Repare-se que, nesta vista, o autor do relato da Actividade de Aprendizagem (coluna #Pessoa) é anonimizado, pela
referência ao número de ordem interno do sistema.
... ou por dia:
Notas: O “pico” de estudo reportado na semana 4 espelha o esforço de preparação dos Alunos para um teste
realizado na semana 5. A cor das barras traduz a aproximação / afastamento do valor estimado em função das
Unidades de Crédito / esforço preconizado.
e ii) Tempo reportado acumulado, até à semana actual:
Pedi aos meus Alunos que usassem o campo de comentário para reflectir sobre a sua Actividade de Aprendizagem –
por favor, explicitem:
o que acha que aprendeu?
Que dificuldades encontrou? Como as superou?
Que dúvidas surgiram durante este período de estudo?
Identificou algo de importante que não sabia/não sabe?
A Actividade de Aprendizagem foi completamente inútil?
Se encontraram/utilizaram recursos de aprendizagem não indicados pelo Professor, indiquem a referência /
URL, de forma a que os Vossos colegas os possam também utilizar;
A partir da semana 6 do Semestre, solicitei aos meus alunos que indiquem, no campo de comentário, qual(ais) o(s)
Resultado(s) de Aprendizagem da UC em questão que eles julgam estar a cumprir com a Actividade de Estudo
reportada.
O Aluno pode editar (Descrição sumária, comentário, tempo) o relatório submetido durante as duas horas seguintes
ao instante de submissão, permitindo assim corrigir as pequenas gralhas que frequentemente ocorrem ao digitar
texto nestas circunstâncias:
O esforço de estudo previsto e esperado (barras a cinzento) reflecte o calendário escolar e o RIAPA (Regulamento
de Inscrições, Avaliação e Passagem de Ano) da UMinho.
A mesma informação, mas sob a forma acumulada:
Pretendi, desta forma, reunir neste ponto um relatório da actividade do Aluno, que lhe permita uma vista
actualizada e global relativamente ao seu progresso na UC. Cada Unidade Curricular será um caso, que merecerá
um “painel de bordo” diferente, construído ad-hoc em função das leituras consideradas adequadas pelos envolvidos
no processo.
Na 6ª semana de aulas disponibilizei aos Alunos o “Manual de Sobrevivência” (cf.
http://www.scribd.com/doc/51926780/Manual-de-Sobrevivencia), tendo acrescentado ao formulário de submissão
de Actividades de Aprendizagem um voki aleatório:
O voki que é apresentado ao Aluno é escolhido, aleatóriamente, entre três vokis que preparei, com conselhos
genéricos de como deve ser a preparação/estudo para os exames:
As actividades (ainda) não aprovadas surgem a azul, com uma etiqueta lilás por baixo do nome/data do submissor.
Só depois de aprovada pelo Professor a Actividade se torna visível para toda a turma (e visível na vista pública –
Figs. 1, 2 e 3). Só depois da Actividade de Aprendizagem ser aprovada pelo Professor, o tempo reportado é
creditado no esforço de Aprendizagem do Aluno (Figs. 10, 11, 12) e nas métricas globais (Figs. 4 e 5). As actividades
aprovadas são listadas a preto. A qualquer momento o Professor pode Ocultar/Mostra/editar as Actividades
reportadas. Neste momento, não é possível “apagar completamente” um registo de Actividade de Aprendizagem.
O Professor pode editar (Sumário, Reflexão, tempo) o relatório submetido pelo Aluno:
Cada Aluno tem acesso a todos os seus registos (aprovados e não aprovados), e, desta forma, recebe feedback de
porquê o seu relatório não foi aprovado:
Aqui, o Professor pode/deve configurar a sua UC (nome/sumário/descrição), e pode acrescentar Alunos / colaborares
a esta UC / projecto. Ao acrescentar um Aluno / colaborador, o sistema envia de imediato um email (com cc para o
Professor) ao Aluno indicando qual o seu endereço (URL+ chave individual) para começar a utilizar o sistema.
O sistema gera uma tabela dos Utilizadores ‘registados como colaboradores’ nesta UC, criando uma tabela com
alguns indicadores de actividade: # de registos, duração, duração média, a que eu acrescentei, por comodidade
minha, colunas com notas obtidas pelos Alunos2, obtendo assim uma pauta oficiosa:
2
As notas são obtidas em tempo real por respostas xml fornecidas pelo sistema em que as provas são realizadas.
No âmbito da UC de Programação de Computadores II, entendi que seria oportuno ter alguma informação
representada sob a forma de um histograma, como seja a distribuição do nº de alunos por esforço reportado:
O URL que permite a vista pública (figs. 1, 2 e 3) surge destacado em fundo bege – Só o Professor tem acesso a esta
chave.
2 Adição de Alunos/colaboradores
e utilizando o link com o número de registo de cada participante, o Professor pode utilizar o sistema com o
perfil (Professor/Aluno) que achar mais adequado; no caso acima (fig. 23), o link 158 conduziria às
funcionalidades ilustradas nas figuras 14 a 17, qualquer outro às funcionalidades ilustradas nas figuras 6 a 13.
Perguntas mais frequentes
P. Gostaria de discutir e aprofundar alguns aspectos da iniciativa MBgte – “Modelo de Bolonha – gestão de
tempo de estudo” – quem devo contactar?
R. Pedro Pimenta – pimenta@dsi.uminho.pt – as suas reflexões, comentários, críticas, etc, são preciosas!
P. A plataforma parece estar muito orientada para o trabalho individual, mas os meus Alunos desenvolvem
muitos trabalhos de grupo formais – Como conciliar estas circunstâncias?
R. Uma primeira sugestão será a de, considerando que o trabalho de grupo deve conduzir a aprendizagens
individuais, utilizar o sistema tal como está – os membros do grupo poderão reportar tarefas diferentes,
perspectivas e reflexões diversas - um dos membros do grupo submeterá o relatório do trabalho, sendo
solicitada a todos e a cada um dos membros do grupo uma reflexão sobre o trabalho – esta abordagem
facilita e torna mais transparente a eventual diferenciação das notas do grupo.
Outra alternativa é a de usar um registo para cada grupo (para o que será necessário um email colectivo),
encapsulando e anonimizando assim, dentro de cada grupo, a participação individual.
P. Os relatórios de Actividades de Aprendizagem podem ser confidenciais, apenas conhecidos do Aluno e do
Professor?
R. Sim. Neste momento, basta que o Professor não aprove o relatório da Actividade de Aprendizagem, para
que esse relatório seja confidencial – só o Aluno submissor e o Professor têm aceso a ele (não sendo,
contudo, as horas de estudo contabilizadas – este poderá ser um aspecto a vir a ser
modificado/melhorado, no futuro).
P. Quanto tempo toma, ao Professor, o acompanhamento do registo das Actividades de Aprendizagem dos
Alunos?
R. Ainda não sei responder, mas irei registar o meu “tempo de acompanhamento”, a partir da 10ª semana do
semestre (após as férias da Páscoa). Em todo o caso, sublinho que não utilizo esta plataforma para tirar
dúvidas, nem para responder a eventuais questões colocadas pelos Alunos (todas estas funções são
desempenhadas em período lectivo), mas apenas para o (meta?) acompanhamento do estudo dos Alunos.
FIM