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Romantismo predomínio das emoções

Turner, A destruição de um navio de transporte


Romantismo
Tendência que se manifesta nas artes
e na literatura no final do sec. XVIII
até o final do sec. XIX. Nasce na
Alemanha, na França e na Inglaterra,
mas é na França que ganha força e se
espalha pela Europa e pelas Américas.
Individualismo e relativismo – base da
atitude romântica.
LIBERDADE GUIANDO O POVO - EUGÈNE
DELACROIX (1798-1863)
Revolução Francesa -1789.

                                                             
Características Gerais

Opõe-se ao racionalismo e ao rigor do


neoclassicismo.
Defende a liberdade de criação e privilegia
a emoção.
“O soluço em que rebenta um sentimento
pessoal seria o objetivo da poesia.”
As obras valorizam o individualismo, o
sofrimento amoroso, a religiosidade cristã,
a natureza, os temas nacionais e o passado.
Projeto literário do Romantismo

Criar uma identidade estética para o


burguês.
Valorizar na obra o indivíduo e toda a sua
complexidade emocional, abolindo o
controle racional.
A profissionalização do artista.
Ampliação da circulação das obras por
meio da publicação em jornais e revistas.
Características gerais
A poesia é o principal veículo de expressão.
Frases diretas, metáforas, vocábulos
estrangeiros, personificação e comparação
são características marcantes. Busca da
liberdade formal.
A literatura romântica consiste de um
ponto de vista pessoal “ a palavra é um
molde renovável a cada experiência, que é
fugaz e irreproduzível”.
Características gerais
Três países – três correntes românticas

Alemanha- Nacionalismo – Expressão da


“alma do povo. Walter Scott – Ivanhoé
Inglaterra – Exagero e exotismo –
resgate do gótico medieval – Lord Byron
França – consciência social - Victor
Hugo – Os miseráveis .
Romantismo no Brasil
Surge em 1830, influenciado pela independência,
em 1822, que desperta:
A- o desejo de exprimir o orgulho patriótico –o
resgate do mito do “território sagrado”
B- o desejo de motivar uma literatura
independente e diversa
C- noção de atividade intelectual como tarefa
patriótica na construção nacional.
 Niterói, Revista Brasiliense de Ciência, letras e
artes – 1836, em Paris. “Tudo pelo o Brasil e
para o Brasil” –“Suspiros Poéticos e Saudades” é
o marco do Romantismo no Brasil.
Características gerais
Nacionalismo – manifestação de vida,
exaltação afetiva, tomada de consciência,
afirmação do próprio contra o imposto-
soberania do tema local.
Romantismo – Transfigurador de uma
realidade mal conhecida e atração pelos
modelos europeus.
Indianismo – identificação do selvagem
contra os desmandos e violência do
colonizador.
Romantismo no Brasil
1ª geração- Nacionalista
ou indianista

Projeto literário

Afirmação da identidade brasileira


Resgate do índio e da natureza como
símbolo de nacionalidade
“A fundação da imprensa régia facilita a
circulação das obras e, aos poucos, é
formado um público leitor.”
1ª fASE-
Indianista/Nacionalista

Gonçalves Dias destaca-se pelas qualidades


superiores de inspiração e consciência
artística. Elabora poesias lírica-amorosa,
mas se sobressai na lírica – indianista.
Regenerador da poesia nacional de Basílio
da Gama e Frei Santa Rita Durão.
Temas: índio como herói, exoticidade e
nativismo, patriotismo, religiosidade e
Lirismo (amor platônico).
Segunda Geração –”mal do Século”
Geração Byroniana ou ultrarromântica

Andrômeda –
Gustave Doré
1869
Versos inscritos numa taça feita de Crânio
Lord Byron- “Spleen”

“Não, não te assustes: não fugiu o meu


espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma
fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.
Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie e terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o
verme
Lábios mais repugnantes do que os teus.”
2ª Fase- Ultrarromântica ou Byroniana
Projeto literário – a idealização e o interesse
por dois temas essencialmente românticos –
AMOR X MORTE
Destacam-se Álvares de Azevedo, Fagundes
Varela e Casimiro de Abreu.
 Temas voltados para o egocentrismo.
 Morte, satanismo, poesia cemiterial, tédio,
solidão, saudosismo/escapismo,
erotismo/sensualismo, volta da temática da
natureza como escapismo.
Álvares de Azevedo –Ironia, amor e morte
Se eu Morresse Amanhã

Se eu morresse amanhã, viria ao menos


Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!

Ofélia –Millais-1851-1852
 
Quando à noite no leito perfumado

Quando, à noite, no leito perfumado


Lânguida fronte no sonhar reclinas,
No vapor da ilusão por que te orvalha
Pranto de amor as pálpebras divinas?
 
E, quando eu te contemplo adormecida
Solto o cabelo no suave leito,
Por que um suspiro tépido ressona
E desmaia suavíssimo em teu peito?
 
Virgem do meu amor, o beijo a furto
Que pouso em tua face adormecida
Não te lembra do peito os meus amores
E a febre do sonhar de minha vida?
 
Dorme, ó anjo de amor! no teu silêncio
O meu peito se afoga de ternura...
E sinto que o porvir não vale um beijo
E o céu um teu suspiro de ventura!
 
Um beijo divinal que acende as veias,
Que de encantos os olhos ilumina,
Colhido a medo, como flor da noite,
Do teu lábio na rosa purpurina...
 
Nu, Rodolfo Amoedo - 1885
3ª fase –Condoreira ou Hugoniana

Poesia de cunho social-destacam –se


Castro Alves e Tobias Barreto.
Temas sociais (Abolição da escravatura e
defesa da República
Tom declamatório – uso de exclamações,
metáforas , apóstrofes e metáforas.
Exaltação da natureza
Vozes D’ África
                    Hoje em meu sangue a América se nutre 
                 Condor que transformara-se em abutre,
                   Ave da escravidão,
                   Ela juntou-se às mais... irmã traidora 
                   Qual de José os vis irmãos outrora 
                   Venderam seu irmão.
 
                   Basta, Senhor!  De teu potente braço 
                      Role através dos astros e do espaço 
                     Perdão p'ra os crimes meus! 
                      Há dois mil anos eu soluço um grito...
                    escuta o brado meu lá no infinito,
                      Meu Deus!  Senhor, meu Deus!!...
Prosa

O romance é uma espécie de contrapeso do


individualismo romântico. Caracterizam-se
em quatro vertentes:
 Romance social (ou urbano) – A moreninha
(Joaquim Manuel de Macedo) e Senhora
( José de Alencar).
 Romance Histórico – As Minas de Prata
(José de Alencar)
Prosa

Romance indianista – Trilogia – O Guarani,


Iracema e Ubirajara- José de Alencar.
Romance regionalista- transição para o
realismo – A Escrava Isaura (Bernardo
Guimarães) e Inocência (Visconde de
Taunay)
Outros autores: Manuel Antônio de
Almeida, Joaquim de Souza Andrade e
Martins Pena ( O Noviço).

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