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Universidade pedagógica 1

índice
Introdução ......................................................................................................................2
Objectivos ......................................................................................................................3
Metodologias .................................................................................................................3
Jazigos e ocorrências minerais.......................................................................................3
Ferro ..............................................................................................................................3
Ocorrências de Mavita ..................................................................................................4
Minério de Ferro Escarnítico........................................................................................5
Jazigo de Muande...........................................................................................................5
Ocorrência de Messeca-Tumba......................................................................................6
Ocorrência do Monte Muengué......................................................................................7
Minério de Ferro Magmático ........................................................................................7
Jazidas de Machédua, Cambulatsitsi, Txizita Inhatipissa e Massamba.........................7
Ocorrências de Lupata ...................................................................................................7
Manganês ......................................................................................................................8
Cromio............................................................................................................................9
O Titânio........................................................................................................................9
Metais não-ferrosos .....................................................................................................10
Cobre .........................................................................................................................10
Jazigo de Mundonguara...............................................................................................10
Ocorrências de panda Uncua........................................................................................11
Ocorrências de Cónua..................................................................................................12
Zinco.............................................................................................................................12
Cobalto e Níquel...........................................................................................................12
Metais nobres ..............................................................................................................13
Ouro .............................................................................................................................13
Jazigos da região de Manica.........................................................................................13
Ocorrências da região de Angónia ..............................................................................14
Platina ..........................................................................................................................15
Metais raros e outros, terras raras.................................................................................15
Nióbio e Tântalo ..........................................................................................................16
Jazigo de Muiane..........................................................................................................16
Jazigo de Morrua .........................................................................................................17
Jazigo de Marrupino ...................................................................................................17
Volframio e Molidénio.................................................................................................17
Zircão ..........................................................................................................................17
Urânio .........................................................................................................................17
Conclusão.....................................................................................................................19
Bibliografia ..................................................................................................................20

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Introdução
É comum ouvir comentários dizendo que certo país é rico em minérios, mas o facto é
que os minérios existem em toda superfície não obstante existem zonas que estes
estão em abundância, que a sua extracção é viável. Moçambique não uma ilha, existe
zonas em que é possível encontrar quantidades comerciáveis como é caso das
províncias da Zambézia, Tete, Manica e Nampula.
Neste trabalho iremos falar da ocorrência dos metais de transição em Moçambique.
Metais de transição compreendem aqueles elementos que encontram-se situados nos
blocos “d” e “f” na tabela periódica dos elementos químicos os mesmos blocos
situam-se entre os grupos II e III principais ocupando períodos que variam de 4 a 7,
isto é, os elementos que preenchem parcialmente o sub nível “d” ou “f” no seu estado
fundamental, ou pelo menos em um dos estados de oxidação.
As particularidades e elementos de transição determinam-se em 1º lugar pela estrutura
electrónica dos seus átomos, cuja a camada electrónica exterior contém, via de regra
os dois (2) electrões “s” (por vezes 1).
Os valores não altos de energia de ionização desses átomos indicam a ligação
relativamente fraca dos electrões exterior com o núcleo. Precisamente por isso os
elementos de transição têm o número de oxidação positivo nos compostos por ele
formado e actuam a título de metais típicos, relevando semelhança com os metais dos
subgrupos pr8incipais.
A possibilidade de criação das ligações químicas com a participação de electrões “d”
e das orbitais “d” livres condicionam uma capacidade exprimida dos elementos de
transição de formarem compostos estáveis, com isto mesmo e ligada à colaboração
característica de muitos compostos dos elementos de transição já que os compostos
dos metais dos subgrupos principais sua maioria são incolores.
Importa referir que os jazigos minerais são um catalizador indispensável para o
desenvolvimento da economia de qualquer país.

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Objectivos
 Descrever a ocorrência dos metais de transição em Moçambique
 Conhecer a sua estrutura ou composição química dos minérios;
 Identificar a localização geográfica desses minérios e respectivos rochosos.

Metodologias
 Para a elaboração deste trabalho recorreu-se a.
 Consultas bibliográficas na direcção nacional de geologia;
 Observação do atlas geográfico de Moçambique;
 Levantamentos de dados no museu de geologia;
 Pesquisas feitas na Internet;
 Consulta de alguns trabalhos já feitos.

Jazigos e ocorrências minerais


Minérios metálicos
Nestes íten abordam-se formações analisar-se-ão formação dos minérios que existem
e predominam em Moçambique que sob condições favoráveis podem ser explorados
para fins comerciais é o caso de Fe, Mn, Cu, Nb, Ta, Au e terras raros. Os minérios
metálicos em Moçambique encontram-se divididos em 5 subgrupos: metais ferrosos,
metais não ferrosos, metais nobres, metais raros e terras raras.
Os minérios metálicos em Moçambique encontram-se divididos em 5 subgrupos:
metais ferrosos, metais não ferrosos, metais nobres, metais raros e terras raras.
Metais ferrosos
Fe, Mn, Ti; Cr; e V São os metais ferrosos representados no trabalho sendo que as
atenções tem-se concentrado no ferro e no titânio.

Ferro
O ferro é metal mais usado, com 95% em peso da produção mundial de metal. É
indispensável devido ao seu baixo preço e dureza, especialmente empregado em
automóveis, barcos e componentes estruturais de edifícios.
No que concerne aos minérios de ferro que ocorrem em Moçambique destacam-se os:
sedimentares, metamorfizados uma vez que esse podem ser separados através de uma
mera moagem e separação magnética é o caso das formações ferruginosas de honde e

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formações do mesmo tipo da região, Mavita, também merecem atenção os minérios


ferro-apatíticos do do tipo escarníteo, com importante reservas, não obstante a sua

exploração se é viável se o extracto do material fosfórico e de origem ferruginosa for


simultâneo. São exemplo deste grupo de jazigos de Muande e Mecuco.
Os jazigos magnéticos do tipo, ferro-titanado, apesar de o tratamento metalúrgico ser
oneroso, podem ser utilizados. Segundo a nova tecnologia para o fabrico de esponjar
de titânio, e vanádio, como é o caso dos jazigos de machédua combulatsitsi, txizita
inhatipissa e massamba.
Finalmente, as ocorrências ferro-cupriferas de Messaca-tumba e do Monte Muengué
são de fraco valor económico e estão longe dos centros consumidores.
A formação ferruginosa, cuja a espessura varia de 15 a 80m, forma corpos lenticulares
com o comprimento máximo de 1600m e encontra-se inter-estratificada em rochas
gnaisicas, anfíbolitos e xistos luzentes granatiferos do grupo de Gairezi, do
proterozóico inferior.
Estruturalmente, aquelas formações mineralizadas com Fe correspondem a anti
formes deitadas pela erosão põem a descoberto diversas faixas de minérios cujos
comprimentos podem atingir 4km.
A mineralização é constituída por magnetite e hemalite. A ganga e essencialmente de
quartzo. A relação percentual entre estes minerais e a seguir indicada:

Mineral Amostras da Amostras Amostras de


superfície intermédias profundidade
Magnetite 12% 35.6% 44.8%
Hematite 42% 14% 7:2%
Quartzo 35% 40% 38%

Os parâmetros químicos deste minério são: Fe-30 a 66%, silica_9.9 a 46%, fosforo-
0.022 a 0.057%.

Ocorrências de Mavita
As jazidas, localizadas a cerca de 60km a sul da cidade de Manica, ocorrem em
formações metamórficas arcaicas do grupo de Manica.
Os corpos mineralizados mais importantes são os de tsetserra, Checuto, Xigundo e
Mussapa. As reservas possíveis dessa ocorrência são:

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15 milhões de toneladas em Chependo, 5,5 milhões e toneladas em Mocuta, 2 milhões


de toneladas em Xigundo e 360000t em Mussapa.

Minério de Ferro Escarnítico

Jazigo de Muande
Este jazigo ferro-apatitiaco localiza-se no monte Muande a leste do rio Mavudzi, no
distrito de Moatize, a 30km a cidade de Tete.
A jazida esta relacionada com os calcário metamórficos da formação de chédue
afectadas por acções metamórficos da intrusão do gabro-amortositica do complexo de
Tete.
As concentrações de magnetite e apatite estão instaladas em mármore de grande
espessura do monte Muande, pertencentes a formações acima referidas. A
mineralização ocorre em corpos estratiformes concordantes com a direcção dos
calcários metamórficos, respectivamente NE-SW e SE.
Os corpos ferro-apatíticos cerca de 20, tem comprimentos que variam de 100 a
1000m, larguras de 5 a 20m e pendores de 20 a 40º SE. Estes estão interligados em
faixas de calcário com a mineralização de magnetite e apatite disseminada, com um
comprimento que pode atingir a 2 km e uma lurgura de 100m.
As reservas foram calculadas ate a profundidade de 100m, sobre um corpo central
com 150m de comprimento e 100 de largura. Elas cifram-se em 150 milhões de
toneladas, com 26.9% de magnetite, 9.2% de apatite e 19.5% de Fe total. A estas
reservas há que acrescentar as dos depósitos fero-apatiticos aluviais que totalizam 6
milhões de toneladas.
O minério acima referido pode ser beneficiado por flotação e separação magnética
permitindo atingir concentrados com 60 a 90% de Fe total e 36% de P2O5.
Jazigos de Mecuco
Este depósito situa-se no distrito de Monapo, província de Nampula, a cerca de 10km
a E.N.E da capital do distrito. A posição desta jazida ferrifera e mito vantajosa em
vertude de ficar a cerca de 10km da estação do caminho de ferro de Monapo e a 60km
do porto de Nacala.
Essa jazida esta associada as rochas sub concordantes da serie de Monapo, do grupo
do Lurio, tais como piroxenitos, gabros anortositos e sienitos. Este complexo
mineralizado ocupa uma área superior a 20km a mineralização de Fe e de 3 tipos:

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maciço filoniana e disseminada. O primeiro apresenta-se em bolsadas encaixadas


nos contactos dos gabros com piroxenitos. O segundo desenvolve-se no seio de
rochas gabroicas e nas rochas de contacto, construídos por calcários cristalinoas e
gnaisses.finalmente o terceiro tipo apresenta-se em fonocristais de tìtanomagntite nos
gabros.
O minério compõem-se essencialmente de titanomagnetite. Como minerais acessórios
apresenta apatite, pírite anfíbola epitoto limonite granada, quartzo e feldspato. Tem a
seguinte composição química: ferro-14 a 50.5%; oxido de titaneo-0.30 a
11.14%;oxido fosfórico-0.048 a 0.584%; enxofre-0.16 a 1.90%
Um computo de reservas (C1) efectuadas nesta jazida revela 70 milhões de toneladas
com teor médio de Ferro de 30%. Este calculo insidiu sobre uma área de cerca de
303000m2 ate a profundidade de 100m. A avaliação de reservas prognóstico,
tomando em conta as outras áreas de anomalias magnéticas é de ordem de 200
milhões de toneladas.

Ocorrência de Messeca-Tumba
Estas jazidas de ferro localizam-se no monte Tumba, a leste do rio Vuzi, no distrito de
Fingoé. Neste conjunto de ocorrências esta também englobadas, a de tchiconcue e a
de Macupiti.
Trata-se de uma mineralização ferro-cuprifera que se no contacto (exocontacto) de
calcários do grupo do Fingoé com rocha graniticas e granodioriticas pos-fingoe.
Os corpos mineralizados, instalados quer em escarnítos quer em rochas encaixantes,
encontram-se embolsadas ou em lentículas estraliformes com o contorno bastante
irregular. Tem um comprimento entre 10 e 140m, chegando por vezes a 200m,e uma
espessura que varia de 2 a 8m. A mineralização é constituída por magnetite, hematite,
bornite e calcopirite. Uma analise química deste minério revela a seguinte
composição: ferro-65,30%; cobre-1.15 a 8.73%; fosforo-40.037%; silica-4,90%
apresenta vestígios ténues de enxofre e titânio.
As reservas certas das jazidas de Tumba e Tchiconencue cifram-se em 500000t, com
teores de ferro que variam entre 62,48 e 65.30% a este quantitativo de reservas pode
adicionar-se 140000t de magnetite eluvionar. As reservas possíveis são da ordem de
1500000t.

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Ocorrência do Monte Muengué


Esta concentração de ferro situa-se no Monte Muengué, a leste do rio Mucanha, no
distrito de Magoe.
Os corpos mineralizados situam-se no contacto da intrusão granítica pos-Fingoé com
as seguintes dimensões. 125m de comprimento 20m de largura e 7.5m de espessura. A
mineralização é constituída por magnetite, hematite e minerais secundários de cobre.
A composição aproximada consta de: ferro-55%; cobre-4.16%; silica-5,32 a 9,28%;
oxido de titaneo-0.11% a 2.7%.
As reservas a vistas são de 281000t e as reservas totais de 2 milhões de toneladas ate a
profundidade de 10 a 50m. Estas jazidas não apresentam interesse económico, dada a
exiguidade de reservas e vias de comunicação.

Minério de Ferro Magmático

Jazidas de Machédua, Cambulatsitsi, Txizita Inhatipissa e Massamba


Estas jazidas de ferro estão localizadas nos de distritos de Moatize e Furancungo, na
metade oriental do maciço ígneo de Tete, cobrindo uma área de 120 km2 desta
intrusão gabro-anortositica. São reservas por infra estruturas seguintes: caminho de
ferro que liga Moatize ao porto da Beira e estrada de terra batida Tete-Zobue.
As concentrações ferriferas de natureza titanomagnetitica ocorrem nos anortositos e
na zona de transição destas rochas com as de composição gabroica de complexo ígneo
acima referido.
Foram calculadas reservas prováveis das massas títanomagneticas observadas a
superfície, as quais estão indicadas a seguir:7614000t em Machédua, 12337500t em
cambulatsitsi, 705000t em massamba e 11750000t em inhatipissa, as reservas
possíveis daqueles 5 jazigos totalizam 204666500t de titanomagnetite, com a seguinte
composição media:50% de Fe2O3; 20% de TiO2 e O.60% de V2 O 5 .

Ocorrências de Lupata
Esta jazida ferríferas descoberta por Araújo tal. (1970), situa-se no Monte Pangula, a
9km a NNW da povoação de bandar no distrito de Doa, província de Tete. Dista
25km da linha férrea que liga Tete a Beira e cerca de 20 km do rio Zambeze
O corpo mineralizado estende-se no sentido NE-SW, com um comprimento de cerca
de 900m . A largura exacta não se conhece em virtude de as aluviões do minério se

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dispersarem numa área de 52000m2 tem a forma de um dique, ocupa a caixa de falha
com a direcção NE-SW e corta os aglomerados riolíticos do do cretácico inferior.
O minério é formado por agrupamentos cristalinos compostos de dodecaedros, cubos
e octaedros de titanomagnesífera, com a seguinte composição. Ferro-63.73%
Oxido de titaneo-15.97%, oxido de magnesio-0,34%; Pentóxido de Fosforo-0.006%;
enxofre-0.10%
Trabalhos preliminares de prospecção e pesquisa, conduzidos conduzidos naquela
jazida mineira, permitiram a avaliação a avaliação das reservas C1 + C2 em 6500000t
e a das reservas prognosticas em 22500000t.

Manganês
O manganês é um metal de transição de cloração branco cinzento parecido com ferro.
É um metal duro e muito frágil refratário e facilmente oxidável. O manganês metálico
pode ser ferromagnético porém somente depois de sofrer um tratamento especial.
Seus estados de oxidação mais comuns são: + 2, +3, +4, +6 e +7, ainda que
encontrados desde +1 a +7 os compostos que apresentam manganês +7 são agentes
oxidantes muitos enérgicos. É usado em liga com o ferro nos aços e em outras ligas
metálicas. Ele é também usado muito na criação de capas de super-homem e bonecos
de brinquedo.
Também se emprega na produção de silíciomanganês uma liga com 60-70% de
mangan~es e uns 15-30% de silício. O MnO2 é usado como despolarizadorem pilhas
secas também chamadas de pilhas tipo, Lechanché ou de Zinco/carbono ( Zn/C)
também é utilizado em pilhas alealinas ou de zinco/MnO2, na industria de do vidro,
etc.
Das ocorrências do minério de manganês, a que mais se destaca é a de Mazoe.
Todo esse conjunto litológico esta profundamente deformado em dobras com raios e
curvaturas variáveis.
Na sub-região de foia observam-se 5 faixas manganesíferas com comprimento e
largura variáveis, tendo a maior alongamento cerca de 4kme a largura oscilando entre
2 a 6m. Nesta faixa, a mineralização de melhor qualidade é constituída,
essencialmente, por pirulísite e rara rodonite. A estes minerais associam-se a
esperalite, rodocrosite, hematite, manganomagnetite e granadas manganesífera ferro-
calcicas.

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Na sub-região manganesífera de Catambula distinguem-se duas faixas dispostas na


direcção N 65º W, com comprimento variando entre 1,5 e 2,5km e uma espessura
entre 0,5 e 1m. Estas zonas de mineralização situadas a leste e a sul da povoação do
mesmo nome são caracterizadas por uma associação constituída por pirolurodonite e
granadas, e ocorrem em gnaisses anfíbólicos..
O minério pirolusítico apresenta a eguinte composição: manganês-53,7%; silica-8,9%;
fosforo-0,01% noutro, onde predomina a rodonite, a constituição e: manganês-
44,69%; silica-24,30%, fosforo-0,006%.
No que diz respeito aos estudos de reservas, existem poucas indicações. São indicadas
reservas totais de ordem de 150000t, para um dos afloramentos a sul da região de Foia
admitiu reservas prováveis no total de 60000t.

Cromio
As poucas concentrações cromíticas conhecidas em Moçambique estão mal estudadas,
não existindo nenhum cálculo dos respectivos recursos prognósticos.
Aqui faz-se menção a ocorrência de Nhangoze I-II (136,1), na província de Tete.
Trata-se de pequenas blsadas de cromite (Cr2O3=29-46%; Cr/Fe=1.32-1.8%) em
serpentínitos do complexo ultrabásico de atchiza, associando-se lhe pequenos
depósitos aluviais. Foi também assinalado a existência de cromite em serpentinitos
nas províncias de cabo delgado e da Zambézia, se bem que ate agora desprovida de
interesse industrial.

O Titânio
É um elemento metálico muito conhecido por sua resistência excelente a erosão
(quase tão resistente quanto a platina). É usado na produção do relógio de pulso, é
usado na indústria naval. O Titânio metálico é empregado em equipamentos de
dessalinização de água do mar.
Quase todos os jazigos e as 17 ocorrências de Ti inventaradas ocorrem como litorais,
de facto a única excepção é constituída pelo jazigo complexo de Mázua do tipo
titnomagnético.
A avaliação dos recursos totais nos placeres aponta para 2,6-5.0.106 t de reservas
possíveis (C2) em TiO2 e para 54.3 de recursos prognósticos (P1) em minerais
pesados (48,7.106 TiO2 de zircão e 0,8 de monasite). Particularmente promissora se
mostra o litoral da província da Zambézia, onde se registam os mais elevados teores

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numa serie de jazigos vizinhos que compreendem, para além de outros, os Sangages,
Congolone, Moebase, Pebane, e Deia.
Alguns dos jazigos mais estudados são Congolone, Moebse e Dei neste ultimo,
situado a SW da Foz do Linde, a estrutura é relativamente complexa, na medida em
que vários corpos mineralizados estratiformes se distribuem na horizontal como na
vertical, numa área que ultrapassa 3 km de comprimento e 1km de largura. A
ilmienite é o mineral mais abundante, servindo se lhe magnetite, o zircão, o rútilo e a
monasite. As reservas C2 em TiO2 foram avaliadas em 450*103t para um teor de corte
em minerais peados de 20% e em 1,6*106t pr um teor de corte de 105. os ensaios
tecnológicos realizados permitirão elaborar um fluxograma conduzido a obtenção de
concentrados com 48,5-50.0% TiO2 e 65,5% ZrO2.

Metais não-ferrosos
É o caso de Cu, Zn, Co e Ni

Cobre
Este metal tem múltiplas aplicações destas, a que se destaca é na industria eléctrica,
devido as suas excelentes propriedades condutoras.
As jazidas principais dos minérios de cobre estão agrupadas nos seguintes tipos:
Filonianos, ligados as rochas verdes do grupo de Manica, como é caso do jazigo de
Mundonguana, e estratiformes, dependência das rochas da formação de chéduè
exemplificadas pelas ocorrências de Chédué, Panda Uncua e Cónua.

Jazigo de Mundonguara
Este jazigo está situado na serra de Isitaca, cerca de 12km a oeste da cidade de
Manica. Possui acessos por estrada de terra batida ligando aquela cidade a mina. Este
servida de infra-estrutura ferroviárias, ligando aquela capital da província a
Machipanda e ao porto da Beira.
A área mineralizada encontra-se no franco sul do sinclinório de Manica, encaixada
nas rochas vulcano-sedimentares arcaicas do grupo de Manica.
O jazigo de Mundunguara inclui dois tipos de mineralizações: a singenéticas, sem
importância económica, e a epigenética de grande importância económica.
A mineralização epigenética é constituda por pirrotite, e pentalandite cobaltifera, a
que se juntam a covelite, a calcocina, a cuprite, o carbonato de cobre e o cobre nativo.

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Os teores desses minérios são os seguintes. O teor médio em cobre e de 3.11%, Ni-
0,068%, Co-0,092%, Ag-024.7g/t e Au-0.58g/t. A correlação Cu:Ni em diversos tipos
de minérios varia de 22.7 a 484.1, possui impurezas de Zn, W, Pt, Ti e Cr.
As concentrações epigenéticas de sulfuretos que dão origem a corpos mineralizados,
economicamente importantes, ocorrem nos komatítos, nos felsitos, nas rochas
quartzofeldspaticas brechoides, nos serpentinos.
Jazigo de chíduè
Esta jazida estratiforme situa-se na vertente oriental dos Montes chiduè a cerca de 60
km a N da cidade de Tete, no distrito de Furancungo. O acesso aquele jazigo faz-se a
partir da cidade de Tete, pela estrada Tete-Furancungo.
A zona mineralizada ocorre nas rochas da formação do Chíduè situa-se na zona
adjacente ao camplexo Ìgneo de Tete, nomeadamente nas de metamo de grau baixo e
no nível estrutural mais elevado, dobrado em anticlinal. Este é constituído por
quartzitos ferruginosos, gnaisse quartzosos com hornel quartzitos e calcários
dolomíticos.
A faixa mineralizada, constituída essencialmente por bornite calcocincopirite,
malaquite e cobre nativo, estende-se deste o rio Mavudzi ate a ponte de Massamba e
tem um comprimento de algumas dezenas de metros ate 900m, a largura atinge 450m
e a espessura varia de 0.2 a 30.2m.
As reservas possíveis estão avaliadas em 2770 milhões de toneladas, com o teor em
cobre e ouro, respectivamente de 1.5% e 0.5g/t.
As reservas prognosticam do minério cifra em 5884 milhões de toneladas com teor
médio em cobre de 1. 72% e o teor médio em ouro de 05g/t.

Ocorrências de panda Uncua.


Esta jazida cuprífera localiza-se próximo do rio Zambézia e dista da cidade de Tete,
em linha recta, cerca de 65km. A área onde se situa a ocorrência é constituída por uma
serie xisto-calcária do tipo alternante do grupo do Fíngoé, dobrando em sinclinal
assimétrico, inclinando para norte. O flanco oeste desta dobra inclina-se a 70º e o
flanco leste de 20º a 30º. E nesta aba de dobra que se encontra a altos níveis de
cupriferos estraliformes, a saber. O primeiro nível de mineralização ocupa 1.28m de
espessura real, dos quais 15cm da zona melhor mineralizada, nomeadamente com
cuprite, e calcocite e, finalmente o terceiro nível possui cerca de 60cm de espessura

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real, constituído por malaquite disseminada, Vénulas estáveis de calco cite e alguma
cuprite.

Ocorrências de Cónua
Esta concentração cupríferas situa-se no monte Cónua, próximo da margem direita do
rio Zambézia e a 70 km da cidade de Tete.
O enquadramento geológico desta jazida é constida por rochas do xisto-calcária do
Grupo do Fingoé.

Zinco
Nenhuns, dos jazigos do zn eé hoje conhecido em território Moçambicano, são apenas
8 ocorrências e vários indícios), de que não foram calculados reservas nem
prognóstico. Duas daquelas ocorrências localizam-se nas áreas de Manica e
Chimanimani, os restantes concentram-se na região do rio Mazoe (Changara-Chioco).
Todas elas foram atribuídas ao “grupo hidrotermrmal-filoniano”.
Área metalífera de Fumo- Dique, na região do rio Mozoe, ocupa uma superfície de
35km. Diversos filões de quartzo com galena, a que se juntam em quantidades
subordinadas, pirite , blenda, calcopirite barite e fluirete, encaixam em gnaisses
precambricos da serie Rushinga próximo do contacto com sedimentos do Cretácico
continental.

Cobalto e Níquel
As reservas em Co e Ni de Moçambique são insignificantes, mas baseiam-se apenas
nos jazigos do Mundoguara. Os dois metais ocorrem também noutras jazidas
cupríferas de características: mas é em ligação com maciços básicos ultrabásicos
geograficamente dispersos que surgem as 15 ocorrência se jazigos registrado no
trabalho.
O tipo genético “magmático-gabroide” esta bem representado pela ocorrência de
Mucacata, junto da estrada Nampula-Pemba.
O tipo genético “hidrotermal ultramafico” ocorre abunda mente no complexo de
Atchiza, cujos serpentinitos, niqueliferos, encerram por vezes pequenas massas de
magnetite com níquel. Nas ocorrências de tchofipa e de nhangose, foram evidenciados
pequenos nódulos de garnierite, com teores máximos de Ni e Co

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Metais nobres
No trabalho integram os seguintes três metais nobres: o ouro, a prata e a platina. O
ouro constitui por si só a quase totalidade dos 33 jazigos, 77 ocorrências e 14 indícios
inventariados, sem contar outros jazigos e ocorrências complexas de cobre, Níquel e
cobalto contendo ouro e prata como subproduto.

Ouro
Características principais
Brilhante amarelo, pesado, maleável, dúctil, trivalente que não reage com a maioria
dos produtos químicos, mas é sempre sensível no cloro a temperatura ambiente
apresenta-se no estado sólido.
Este metal em Moçambique ocorre no estado puro e em forma de pepitar e um dos
metais tradicionalmente usados para cunhar moeda. Apesar de ser um metal nobre
devido a baixa reactividade forma diversos compostos.
Este metal nobre desempenha um papel fundamental como instrumento monetário.
Alem desta aplicação, este é também usado para a manufactura de jóias, ligas etc.
A mineração do ouro já vem dos tempos antigos. Diversas descobertas de artefactos
deste metal, feitas em território do antigo império Monomotapa , provam-nos que a
exploração daquele metal precioso foi bastante intensa.
As primeiras explorações com base no conhecimento geológico começaram em
Manica por volta de 1892 e depois na província de Tete em 1922. são três regiões que
albergam promissoras jazidas de ouro nomeadamente a região a região da Manica, a
região de Angónia e a região de Fíngoé que engloba as rochas do grupo do Fingoé.

Jazigos da região de Manica


As jazidas singenéticas, de fraco teor aurífero mas com grandes reservas, encontram-
se interbandadas com carbonatos e formações ferruginosas com fácies de restos.
Constituem uma fonte alimentadora de ouro aluvionar dos minérios do revue,
Inhamucarara, Chimezi e Chua.
As jazidas epigenéticas de alto teor em ouro, são devido a secreção lateral a quando
do metamorfismo regional das rochas verdes. A utilização aurífera, neste ambiente
deu-se ao longo de zonas de fraquezas e associam-se ao quartzo e carbonatado
aurífero.as reservas nos campos minérios acima mencionados, são as seguintes:

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No campo minério de Chimezi, as reservas C2 são 130230t, com teor médio em ouro
de 9.5g/t, considerando um comprimento médio de 2.70m uma largura média de 1.6m
e uma profundidade média de 38m.
No campo minério de Chua, as reservas c2 totalizam 55700t, com teor médio aurífero
de 6.6t/g; com os seguentes parâmetros médios.: comprimento-140,5m; largura_0.7m
profundidade-43m.
Finalmente, no campo de mangota, onde as reservas C2 totalizam 92938t, o teor
médio aurífero é de 5.83g/t , com o comprimento médio de 190 por 5.3m de largura é
a profundidade média de 40m. As reservas totais C2 de todos os campos acima
referidos totalizam 651368t de minério aurífero, que correspondem 4321.1 kg de
ouro.

Ocorrências da região de Angónia


As jazidas auríferas desta estão relacionadas também com as associações granito-
rochas verdes. Assim as rochas hospedeiras dos filões de quartzo aurífero os
equivalentes metamórficos das rochas maficas e ultramaficas, tais como xistos
cloritícos e xistos talcosos do grupo do Fingoé. O ouro encere também em formações
de quartzitos ferruginosos bandados.
Á semelhança da conjuntura geológica de Manica, o granito pôs- tectonico de
desanranhama desempenhou um papel importante na concentração deste ouro.
1:Missale- Esta ocorrência situa-se junto a povoação de Missale, no distrito de
chifunde. Trata-se de veios quartzo-auríferos com o comprimento de 0.84m nos
anfibolixistos e outros contactos destes últimos com o granito. O teor em ouro na
rocha total de anfiboloxistos é de 2.5 e na zona do veio quartzo de 3 a 7g/t.
2.Chifumbazi- esta ocorrência aurífera localiza-se junto ao monte Chifumbazi, cerca
de uma distãncia de Furancungo, no distrito de Chifunde.
3 as outras ocorrências da região em epigrafe são:
Fundão- mineralização de ouro de 0.1-6.5g/t nos xistos e 5-30g/t nos veios de qurtzo;
Muende- teor de 4g7t nos xistos, veios de quartzo e nos quartzitos.
Cabanga- teor de 7.6g/t em filões de quartzo com 1500m de comprimento por 1.5m de
largura.
Ocorrência da região deTete
As ocorrências auríferas desta região estão associadas a dois tipos de ambientes
geológicos;

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1. associação da parte do granito de desanranhama com xistos do grupo de luia,


com a qual estão associadas de ouro de Machinga e Metosso.
2. associação do complexo ìgneo de Tete com as rochas da formação de Chidué.

Machinga- filão com cerca de 2 km de comprimento e uma espessura que varia entre
0.4 e 1.2m; o ouro neste filão com o teor de 2.06g/t está associado aos seguintes
minerais: pirotite; calcopirite; arsenopirite e volfromite.
Metoso- o ouro encontra-se na zona milonitica com 300m de comprimento e 70m de
Largura; o teor em ouro varia de 4 a 20g/t.
Cacanga- filões quartzo-carbonatados com ouro, cobre e tungsténio. Os teores em
ouro variam de 3 a 36g/t cansunca- filões idênticos aos anteriores, com o
comprimento de 1200m por 2 de largura. Contem um teor entre 7.7 e 15.4.
Prata
Não se conhece em território Moçambicano nenhum jazigo de prata no sentido do
termo. Na realidade, e com excepção da ocorrência de Chicoa, a prata aparece como
subproduto em vários jazigos e ocorrências polimetalicas, ou então associada ao ouro
nos diversos tipos de jazigos auríferos como na faixa Changara-chiaco e em Fumo
dique neste ultimo caso a relação Au:Ag varia entre 10:1 e 2:1
O jazigo cuprífero de Mundonguara tem sido a principal fonte Moçambicana de prata:
deles extrairam-se mais de 700kg com um teor médio de 24.7g/t. As respectivas
reservas avaliadas em 8042kg correspondem as reservas c2 totais de prata dos pais.

Platina
Apesar da existência de condições geológicas favoráveis e merecedoras de prospecção
adequada não foi ainda descoberto nenhum jazigo de platina em território
Moçambicano; conhecem-se apenas 1 indício (tsangono) e placeres auríferos com pt,
O indicio de tsangano, na província Tete, junto a fronteira com o Malawi, corresponde
a serpentinos cujos teores já detectados (0,81%Ni; 0.26% Cr; 15g/t Cu; 30g/t Pt)
releva o interesse potencial do cinturão da Angónia.

Metais raros e outros, terras raras.


Neste grupo foram inventariados jazigos e ocorrências de metais raros (Ta e Nb) e
outros (Zr, W e Mo) e terras raras.

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Nióbio e Tântalo
Trata-se de metais estratégicos. O nióbio é utilizado nas ligas especialmente de aço,
na industria nuclear e aeroespacial o tântalo é um metal cinzento, mais pesado, dúctil
duro, resistente à corrosão por ácidos é um bom condutor de calor e electricidade tem
aplicação nas industrias electrónicas. em temperatura abaixo de 150ºc o tântalo é
quase imone ao ataque químico mesmo pela água agressiva régia. Somente é atacado
pelo ácido fluorídrico, ácido que contém o ião fluoreto ou mediante fusão alcalina.o
elemento tem ponto de fusão apenas menor que o do tungstênio e o rênio.alcança o
estado de oxidação máximo do grupo +5.
O nióbio e o tântalo são obtidos essencialmente, a partir de minerais que ocorrem nos
pegmatítos da Zambézia. A instalação destes filões esta aos seguintes factores
geologicos-estruturais.
Zona do antigo nos bordos do mesmo, sobretudo em zonas afectadas por platonismo
hipocrustal;
Ao longo de frentes de cavalgamento e planos de subducção;
Em series básicas ou básico-intermédias, hidratadas, e origem sedimentar;
Proximidade de granitos equigranulados de idade panafricana.
Os minerais uteis dos quais se extrai o nióbio e o tântolo são essencialmente
columbotantalites e microlites. Estes minerais ocorrem praticamente em qualquer
zona estrutural dos pegmatitos. São porém muito mais abundantes nas zonas
intermédias dos pegmatitos zona dos, acompanhados dos acessórios contendo nióbio e
tântalo tais como tapiolite, mangano-tantalite struverite, ilmenorutílo, bismuto
columbotantalite e niobo-vlframite.
Dos jazigos com elevado interesse económico salientam-se os de Muiane, Morrua e
Morropino.

Jazigo de Muiane.
Este jazigo fica situado junto a povoação mineira do mesmo nome, a cerca de 45km a
sul do Alto Ligonha. É servido pelas estradas seguintes: Muiane-Nampula, 124km;
Muiane Gilé, 70 km; Muiane-Alto Molocue, 118km.

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Jazigo de Morrua
Este jazigo encontra-se situado na mesma margem direita do rio Meleta, a cerca de
5km a Nw do Monte Morrua, no distrito do Ile. O acesso a esta jazida faz-se por
estrada a partir do Alto Molocue, do gile e de Mulevala.
Dista do porto de Pebane cerca de 150km.
O jazigo em referência e constituído por cerca de treze corpos lenticulares contendo
importantes concentrações de tântalo que se apresenta sob forma de tantalite,
mangano tantalite e micrólito estes pegmatitos estão encaixados em xistos anfibolicos.

Jazigo de Marrupino
Este jazigo encontra-se situado junto ao rio Namaera, pequeno tributário do rio
Malela, com água apenas durante o período de maior pluviosidade. O acesso aquela
jazida faz-se pela estrada pebane-Morrua.

Volframio e Molidénio
Os fraquíssimos recursos não estão qualificados e tem como referências jazigos
polimetalicos e auríferos, pegamatitos e graisens estaniferos. O molibdénio ocorre
ainda no jazigo de urânio de Mavudzi e nos pegmatitos com terras raras da faixa
errego Ribauè. No que respeita ao volfrâmio, valera a pena chamar a tenção para
interessantes anomalias geoquímicas evidenciadas em anfíbolitos e xistos micaceos
dos subgrupos de Morrua e Nípiode ( Alto Ligonha) a disposição daquelas anomalias
sugere uma mineralização do tipo estratiformes.

Zircão
O zircão um subproduto nos litorais ilmeniticos ( com zircão e monazite).
Deste modo se definiram 7 jazigos médios ( sangage-258, congolone-274, Xai-xai-
545...) pequenos (ponta Maunhane-20, Moebase-366, Pebane-371, Inhassoro-511) as
ocorrências exibem um modo de jazida mais diversificado: placeres litorais
ilmeniticos, pegmatitos complexos com metais raros, alguns jazigos de carindo.

Urânio
Nenhum jazigo importante de urânio foi encontrado em Moçambique apens dois
jazigos pequenos: Castros e Mavudzi e 7 ocorrência.

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Todos os jazigos e a maioria das ocorrências se encontram espacialmente


relacionados com o complexo gabro- anortosítico de Tete (formação metalífera de
Mavudzi)
O jazigo de Castro é considerado representativo do grupo genético (plutónico)
hidrotermal em Moçambique. Encaixados em gobros e nortos do complexo de Tete, 4
filões quartzo-calciticos estão mineralizados em davidite, magnetite molibdnete,
sulfuretos e carbonatos de cobre.

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Conclusão
A riqueza mineral de Moçambique encontra-se explorada quer no continente quer na
plataforma marinhas, todavia o País pode ser possuidor de recursos vastos minerais.
Por outro lado devido ao actual estado de informação geológico, é difícil a
quantificação das jazidas, dado que não existe um estudo completo das áreas
potencias.
Neste contexto a industria mineira está pouco desenvolvida e por conseguinte os
recursos minerais têm, por enquanto peso no âmbito da economia nacional. Um país
em via de desenvolvimento como é caso de Moçambique precisa de desenvolver a sua
industria mineira, não só para captar o investimento estrangeiro, como também para
desenvolver a sua industria interna.
Os minérios úteis e as rochas que ocorrem naquelas jazidas possuem uma importância
capital na industria e desenvolvimento técnico-económico de Moçambique, visto que
a produção dessas substâncias inorgânica na joalharia, nas industrias químicas, na
produção de géneros de matérias de construção e na industria de pedras ornamentais
atnge uma amplitude considerável. Por outro lado, certos elementos encontram-se
actualmente, um emprego cada vez mais intenso no progresso técnico da sociedade
humana, principalmente nas industrias atómica e aeroespacial e ainda na
microelectronica

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Bibliografia
REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE, Ministério dos Recursos Minerais e Energia,
Direcção Nacional de Geologia – Noticia explicativa da carta de jazigos e ocorrência
Minerais de Moçambique, Maputo, 1995pg . 24-39.
AFONSO S. RUI & MARQUES M. João- recursos Minerais de Moçambique
Direcção Nacional de Geologia-Maputo, 2edição Lisboa. 1998.
Consulta de alguns trabalhos feitos concernentes ao mesmo tema.

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