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Dicas para provas de Língua

Portuguesa
sobre Português Por Noely Landarin
noelylandarin@yahoo.com.br

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As questões de Língua Portuguesa contribuem para alimentar a angústia que


acompanha os pretendentes às vagas. O suspense paira no ar... como será a prova de
Português? Muitos crêem que a falta de domínio da temida gramática normativa (conjunto
de regras que organiza as línguas humanas), impedindo até a resolução de questões
específicas de linguagem e a eventual ausência de clareza nos enunciados, sombreando-lhes
o objetivo, são as responsáveis pela imagem negativa que se cria em torno da prova de
Língua Portuguesa.

Há certos equívocos nos conceitos de competência lingüística; é consenso da maioria dos


falantes que saber Português é conhecer os fatos gramaticais, o conjunto de regras ideal,à
qual damos o nome de língua padrão, ou de norma culta. Muitas vezes nos sentimos
inseguros nas situações em que a chamada língua padrão é exigida nas provas escolares,
nos concursos públicos, nos discursos oficiais, nas falas em público etc.

Considera-se um entrave aos candidatos a ausência de referências bibliográficas, o que


impede conhecer a postura da banca com relação à gramática abordada: gramática
contemporânea de Evanildo Bechara, Cunha & Cintra, Rocha Lima; gramática ortodoxa de
Napoleão Mendes de Almeida ou de outros puristas da língua.

Em se tratando de questões ligadas à área de compreensão e interpretação de texto, a


preferência da banca é por textos dissertativos, versando sobre temas da atualidade e, de
preferência, ligados a assuntos pertinentes ao concurso, predominando a linguagem
denotativa sobre a conotativa, ou seja, o sentido real sobre o figurado. Destarte, grande
parte das questões refere-se à compreensão de texto e não à interpretação subjetiva , isto é,
pretende-se que o candidato compreenda as idéias do autor (o que realmente está escrito)
sem corrompê-las. A compreensão de um texto está ligada ao domínio do vocabulário, da
idéia básica. A não identificação das palavras-chaves pode impedir a compreensão do
sentido geral do texto. É necessário considerar as pistas contextuais, para solucionar as
questões ligadas ao conhecimento lexical.

Há outro tipo de questão que não avalia apenas as idéias contidas no texto, mas exige
conhecimentos de sintaxe (coordenação, subordinação, concordância, regência), de
semântica (significado das palavras) , de lógica (coerência)e de concatenação entre as
partes (coesão). O candidato, após a leitura atenta do enunciado , deverá demonstrar, nesse
tipo de questão, sua capacidade de perceber: argumentação, seqüência lógica, seqüência
sintático-semântica, coerência entre o enunciado e as alternativas propostas. No âmbito da
compreensão textual, ainda pode ser solicitada a melhor paráfrase, ou seja, a reafirmação
em palavras diferentes da idéia central de um fragmento do texto. Na paráfrase o texto é
recontado com palavras próprias, é quase uma tradução; não deve ser confundida com o
resumo que condensa as idéias contidas no texto sem conclusões pessoais.

Em relação às questões gramaticais, os registros sistemáticos dos fatos lingüísticos e a


estruturação de períodos podem ser encontrados nos diferentes livros que tratam de
lingüística textual e nas gramáticas normativas da Língua Portuguesa. Para melhor entender
os estudos gramaticais, a Gramática Normativa, segundo Domingos Paschoal Cegalla,em
sua obra Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, divide-se em cinco partes distintas:

Fonética
Que estuda os sons da fala. Considera a palavra sob o aspecto sonoro e trata dos fonemas
(como se produzem, classificam e agrupam); da pronúncia correta das palavras, ou seja, da
correta emissão e articulação dos fonemas (ortoepia); da exata acentuação tônica das
palavras (prosódia); da figuração gráfica dos fonemas ou a escrita correta das
palavras(ortografia).

Morfologia
Que se ocupa das diversas classes de palavras, isoladamente, analisando-lhes a estrutura, a
formação, as flexões e as propriedades.

Sintaxe
Que tem como objetivo estudar as palavras associadas na frase. Examina a função das
palavras e das orações no período (análise sintática); as relações de dependência das
palavras na oração, sob o aspecto da subordinação (sintaxe de regência); as relações de
dependência das palavras sob o ângulo da flexão (sintaxe da concordância); a disposição ou
ordem das palavras e das orações no período (sintaxe da colocação).

Semântica
Que tem como objetivo o estudo da significação das palavras. Pode ser descritiva ou
histórica. A semântica descritiva estuda a significação atual das palavras; a histórica se
ocupa com a evolução do sentido das palavras através do tempo. À Gramática Normativa
só interessa a semântica descritiva.

Estilística
Que trata, essencialmente, do estilo, ou seja, dos diversos processos expressivos próprios
para sugestionar, despertar o sentimento estético e a emoção. Esses processos resumem-se
no que chamamos de figuras de linguagem. A estilística visa ao lado estético e emocional
da atividade lingüística.
Não menos importante, a pontuação tem presença obrigatória nos concursos. Algumas
dicas para o emprego da vírgula: não separar os termos essenciais da oração (sujeito,
predicado, complementos) com vírgula. Se houver elemento intercalado, por exemplo o
adjunto adverbial, deve-se usar as duas vírgulas ou nenhuma. As orações subordinadas
antecipadas (OS + OP) devem vir sempre separadas por vírgula da mesma forma ocorre
com as orações reduzidas.

Quando o assunto é estruturação sintática, ficar atento ao paralelismo sintático-semântico ,


há que se verificar os aspectos ligados à concordância, lembrando sempre que o verbo
concorda em número e pessoa com o sujeito que pode estar anteposto ou posposto a ele.
Em se tratando de verbos impessoais, como haver (=existir) e fazer (na indicação de tempo)
, não se flexionam. Na concordância dos nomes, o adjetivo concorda com o substantivo em
gênero e número. São sempre invariáveis: pseudo, alerta, menos, meio (= um pouco), a
olhos vistos, haja vista, de modo que, de maneira que. Variam normalmente: mesmo,
próprio, obrigado, quite, leso, anexo, incluso, nenhum, bastante(s) (=muitos), só
(=sozinhos), meio(=metade). Se o assunto é regência verbal, há que se perguntar ao verbo
que preposição é exigida por ele, por exemplo: quem simpatiza, simpatiza com, Os
pronomes relativos vêm acompanhados de preposição dependendo da regência do verbo. A
ocorrência da crase está ligada à regência. O acento grave indicativo da crase pode ser
identificado na substituição do À por para a(s), pela(s), com a(s), na(s), da(s), ao(s); àquele
(a), àquilo (= a este (a), a isto); à que (= aquela que).

Não ocorre crase diante de palavras masculinas, de verbos, de palavras repetidas, de


pronomes em geral.,de a(sing) + palavra no plural.

Para se ter sucesso na resolução de questões, deve-se ler duas vezes o comando da questão
para saber realmente o que se pede. Destacar com caneta-marca-texto as palavras-chave dos
enunciados, para não se contradizer . Ficar tranqüilo , confiante concentrado na prova são
dados imprescindíveis para a conquista da almejada vaga.

Boa Sorte!

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