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Departamento Acadêmico de Química

Curso Técnico Integrado


Disciplina: Microbiologia Industrial
Relatório de Aulas Práticas

Alunos: Maria Luiza Andrade Aquino


Mariana Gabriela de Oliveira
Ruslam Romaine Eleutério

Subturma: T3
Professora: Fernanda Badotti

1. Título

Técnicas básicas de Microbiologia Prática

2. Introdução

De todos os organismos vivos, os microrganismos são os mais versáteis e diversificados em suas


exigências nutricionais. Alguns podem crescer com algumas poucas substâncias inorgânicas
como sua única exigência nutricional, enquanto outros assemelham-se aos organismos superiores
na sua necessidade de compostos orgânicos complexos. A água, também, é extremamente
importante para os microrganismos, porque a maioria deles pode absorver nutrientes somente
quando as substâncias químicas estão dissolvidas nela. Estas exigências químicas, aliadas à
condições físicas adequadas (pH, pressão osmótica, grau de umidade, temperatura, atmosfera
gasosa, dentre outras) devem ser fornecidas pelo meio onde o organismo se encontra, permitindo
assim o seu desenvolvimento.

O cultivo de microrganismos requer meio de cultura apropriados. Os meios são preparações de


nutrientes utilizados com a finalidade de cultivar e manter microrganismos viáveis no laboratório.
Esses meios devem fornecer os princípios nutritivos indispensáveis ao seu crescimento. As
exigências nutritivas estão relacionadas a uma fonte de carbono, de nitrogênio, de energia e de
sais minerais. Alguns microrganismos também necessitam de fatores de crescimento que são
substâncias que eles não podem sintetizar, tais como vitaminas, aminoácidos, etc.

Os meios de cultura podem ser quimicamente definidos, nos quais se conhece a composição
exata e assim, pode-se saber se determinado constituinte é essencial para o crescimento de certo
microrganismo; pode ser complexo, utilizado mais comumente em laboratório, esses meios têm
função de simular, até mesmo melhorar o ambiente natural dos microrganismos que estão sendo
estudados (geralmente, incluem extratos de carne, peptonas, extrato de levedura, sangue, soro,
leite, extrato de solo e fluido de rúmen de bovino); ou podem ser ainda de cultura de células in
vitro, nos quais culturas de células animais e de plantas desenvolvidas são utilizadas para cultivar
vírus in vitro, uma vez que sua replicação ocorre somente dentro de células hospedeiras vivas.
Os meios de cultura podem ser classificados quanto ao estado que se encontram:

- Meio líquido: no qual os nutrientes estão dissolvidos em uma solução aquosa;

- Meio semi-sólido: apresenta em sua composição nutrientes e ágar em uma pequena


porcentagem.

- Meio sólido: apresenta em sua composição nutrientes e cerca de 15 g de Agar/1000 mL de água


destilada.

O ágar é um polissacarídeo complexo extraído de uma alga marinha. Ele apresenta muitas
propriedades que o tornam um agente solidificante ideal: funde-se em torno do ponto de ebulição
da água (100 ºC), formando uma solução transparente, e então permanece no estado líquido até
em torno de 40 ºC. Como a maioria dos microrganismos não são mortos a 45 ºC, eles podem ser
adicionados a um meio contendo ágar liquefeito antes que o meio seja solidificado em tubos ou
placas de Petri. O meio contendo ágar, após se solidificar e resfriar, permanece solidificado a
temperaturas de incubação e pode ser inoculado com microrganismos.

Existem centenas de meios diferentes disponíveis:

- Meio de enriquecimento: aquele que permite o crescimento de microrganismos exigentes que


necessitam de fatores de crescimento, mas não inibem o crescimento de outrso.

- Meio seletivo: aquele que permite o crescimento de um tipo particular de microrganismo e/ou
suprimem o crescimento de outro.

- Meio de manutenção: aquele que oferece a manutenção adequada da viabilidade e das


características fisiológicas de uma cultura.

- Meio diferencial: possui substâncias que evidenciam uma característica que permite separar um
grupo ou uma espécie de microrganismo.

Quando se prepara meios de cultura é necessário atentar para seu tempo de uso, pois não se
pode deixar uma solução não estéril por mais de uma hora, devido à possibilidade de evaporação
da água e do crescimento microbiano; não podem também ser mantidas em altas temperaturas
antes de serem esterilizadas, uma vez que haverá degradação de vários reagentes do meio.

3. Objetivos

Dominar as técnicas apresentadas e compreender sua importância.


4. Materiais necessários

4.1 Reagentes:
• Água;
• Ágar nutriente;
• Caldo Lactosado.

4.2 Materiais
• Placa de Petri;
• Tubos de ensaio com tampa (de rosca e de algodão hidrofóbico);
• Tubo de Durham;
• Erlenmeyer.

4.3 Equipamentos
• Alça de Drigalsky;

• Alça de platina;

• Barbante;

• Papel Kraft;

• Suporte para tubo de ensaio;

• Papel alumínio;

• Fita de autoclave;

• Ponteira de plástico;

• Fita crepe;

• Autoclave;

• Bico de Bunsen;

• Capela de fluxo laminar;

• Balança analítica;

• Contador de colônia;
• Micro-ondas.

5. 1ª etapa: Preparação da atividade prática

5.1 Preenchimento da Ficha Formativa de Reagentes (Tabela 01)

Nomes Constituinte Com- Descrição Riscos à


Meios s posiçã Físico- saúde/ Manuse Estocage Referên
de impacto cia
o química io m
cultura/ ambient bibliogr
Químic al áfica
reagent
a
es
- Digestão pH: 7,4 ± Deve ser
Péptica de Indefini 0,2 O armazenad -SPLabor.
Tecido da descarte o no frasco Disponív
Animal (5 Aparência com tampa el em:
do ágar Uso de
do pó: rosqueável http://ww
g/L) propicia
Ágar amarelo, jaleco ,a w.splabor
homogêneo o temperatur
Nutrie - Extrato de .com.br/
e livre crescim a ambiente meios-
nte carne (1,5 circulante (abaixo de
ento de de-
(500 g) g/L) microrg 30 ºC) e
cultura/m
Solidificação após a
anismos eios-nao-
- Extrato de : Firme, preparação
comparável em do meio,
seletivos/
levedura agar-
com gel de meios de 2-8 ºC.
(1,5 g/L) nutriente
agarose de aquático
1.5% Possui -modelo-
s
- Cloreto de m001.ht
validade
Sódio (5 g/L) Coloração: de 5 anos ml
Cor âmbar (meio não
- Ágar (15 claro. preparado)
g/L) Transparênc
ia: Gel
levemente
opalescente.
- Caseína
enzimática Indefini pH: 6,9 ± O Deve ser -
(20 g/L) da 0,2 descarte armazenad
SPLabo
do caldo Uso de o no frasco
- Hidrolisado Aparência com tampa r.
lactosad jaleco
(5 g/L) do pó: cor rosqueável Disponív
amarela, o ,a el em:
- Lactose homogêneo propicia temperatur http://ww
(1,5 g/ l ) e pó livre o a ambiente w.splabor
circulante. crescim (abaixo de .com.br/
Caldo - Mistura de ento de 30 ºC) e meios-
sais biliares Coloração: após a de-
Lactos microrg
(1,5 g/L) Cor âmbar preparação cultura/m
ado anismos
claro a do meio, eios-
- Fosfato médio. em deve ser para-
dipotássico meios conservad analise-
- Fosfato Transparênc aquático oa de-
monopotássic ia: Solução s temperatur lacticinio
o (1,5 g/L) clara sem as de 2-8 s/caldo-
precipitado. ºC. lactose-
- Cloreto de
modelo-
Sódio (5 g/L) Possui m1003ht
validade
ml
Methylumbelli de 5 anos
fery (meio não
β-D- preparado)
glucaronide
(MUC) (0,05
g/L)
5.2 Planejamento de gastos de soluções/meios de cultura e cálculos para o planejamento
do(a)s mesmo(a)s (Tabela 02)

Meios Quantida Quantida Total Massa e Massa Custo de Custo


de de/ Grupo de/ Sub- por volume e reagente da
cultura (em g e turma turm final de volume s prátic
/ mL) (em g e a reagent final de forneced a
soluçõ mL) (em e reagen ores
es ge prepara te (2006)
mL) do usado
Agar 5,04g ou 21,84g ou 62,16 21,84 R$
Placa 180 mL 780 mL g ou ____ ou 780 R$ 119,95 7,45
de Petri 2,22 mL
mL
Agar 0,84g ou 3,64g ou 10,36 3,64g R$ 119,95 R$
Tubo 30 mL 130 mL g ou ____ ou 130 1,24
inclinad 370 mL
o mL
Caldo 0,39g ou 1,69g ou 4,81g 1,95g ou 1,69g R$ 68,00 R$
lactosad 30 mL 130 mL ou 150 mL ou 130 0,32
o 370 mL
mL
5.3 Cálculos dos meios de cultura/soluções necessárias à execução das práticas
• Caldo Lactosado:
Para 1L, precisa-se de 13g do meio de cultura
Para cada pessoa, usa-se 10 mL desse meio de cultura pronto
São 13 pessoas no T3, para não faltar meio de cultura, faz-se então 150 mL
Então, para 150 mL, precisa-se de 1,95g de reagente
13g _______________1L
X g _______________0,150L logo X = 1,95g
• Agar Nutriente para placa de Petri:
Para 1L, precisa-se de 28g de Agar Nutriente
Para cada pessoa, usa-se 20 mL desse meio de cultura pronto
Foram utilizadas 3 placas de Petri por pessoa
São 13 pessoas no T3, faz-se então 780 mL
Então, para 780 mL, precisa-se de 21,84 g de reagente

28g _______________1L
Y g _______________ 0,78 L logo Y= 21,84g

• Agar Nutriente para o tubo inclinado:


Para 1L, precisa-se de 28g de Agar Nutriente
Para cada pessoa, usa-se 10 mL desse meio de cultura pronto
São 13 pessoas no T3, para não faltar meio de cultura, faz-se então 130 mL
Então, para 130 mL, precisa-se de 3,64g de reagente

28g _______________1L
Z g _______________ 0,130L logo Z= 3,64g

6. 2ª etapa – Execução da atividade principal

6.1 Procedimentos/metodologia

• Preparação de meio sólido em Placa de Petri: Ágar Nutriente


1) Separar os meios que serão utilizados e observar os rótulos quanto à classificação, finalidade
de uso, data de validade, instrução de preparo, constituição.

2) Fazer os cálculos necessários, adequando massa e volume de solução a ser utilizado.

3) Utilizar uma proveta para medir o volume de água destilada a ser pesado e adicionado.

4) Num Erlenmeyer, dissolver o meio em autoclave, banho Maria ou micro-ondas e misturar


utilizando o bastão de vidro até obter uma solução homogênea, tampá-lo com rolha.

5) Esterilizar em autoclave.

6) Aguardar o resfriamento do meio até cerca de 45 ºC.

7) Preparar as placas de Petri, que devem estar embrulhadas em papel Kraft e esterilizadas em
autoclave.

8) Destampar o Erlenmeyer na zona estéril de um bico de Bunsen, flambar a boca do frasco.

9) Despejar certo volume do meio de cultura nas placas de Petri (cobrindo o fundo da placa),
abrindo-a ao lado da chama do bico de Bunsen. Ao concluir a distribuição, deve-se recolocar a
tampa na placa rapidamente.

10) Deixar a placa em posição horizontal, até que o meio de cultura se solidifique completamente.

11) Acondicionar as placas em posição invertida em sacos plásticos identificados e armazenar no


refrigerador a 4 ºC.

•Preparação de meio sólido em tubos: Ágar nutriente

1) Separar os meios que serão utilizados e observar os rótulos quanto à classificação, finalidade
de uso, data de validade, instrução de preparo, constituição.

2) Fazer os cálculos necessários, adequando massa e volume de solução a ser utilizado.

3) Utilizar uma proveta para medir o volume de água destilada a ser pesado e adicionado.

4) Num Erlenmeyer, dissolver o meio em autoclave, banho Maria ou micro-ondas e misturar


utilizando o bastão de vidro até obter uma solução homogênea, tampá-lo com rolha.
5) Esterilizar em autoclave.

6) Aguardar o resfriamento do meio até cerca de 45 ºC.

7) Distribuir 10 mL em tubos de ensaio (próximo ao bico de Bunsen, flambar a boca do tubo antes
e depois da distribuição), tampar com rolha de gaze e algodão hidrofóbico.

8) Esterilizar em autoclave.

9) Retirar da autoclave e posicionar o tubo de forma a permanecer inclinado. Esperar que ele
resfrie até estar solidificado.

10) Acondicionar os tubos num recipiente, envolvê-los em papel Kraft e barbante e armazenar no
refrigerador a 4 ºC.

•Preparação de meio líquido: Caldo Lactosado

1) Separar os meios que serão utilizados e observar os rótulos quanto à classificação, finalidade
de uso, data de validade, instrução de preparo, constituição.

2) Fazer os cálculos necessários, adequando massa e volume de solução a ser utilizado.

3) Utilizar uma proveta para medir o volume de água destilada a ser pesado e adicionado.

4) Dissolver o meio e homogeneizá-lo utilizando um bastão de vidro.

5) Introduzir nos tubos de ensaio um tubo Durham, que tem como função verificar a produção de
gás da cultura a ser inoculada.

6) Distribuir 10 mL do Caldo Lactosado nos tubos, utilizando um pipetador automático. Colocar


tampa ou rolha de algodão hidrofóbico em cada tubo.

7) Esterilizar em autoclave a 121 ºC por 15 minutos.

O armazenamento dos meios, após preparação, deve ser em geladeira (após resfriamento à
temperatura ambiente) e dentro de sacos plásticos para evitar maior desidratação. Os tubos e
placas devem estar identificados claramente com data de preparação, data de vencimento,
preparador e conteúdo.

• Obtenção de colônias isoladas por meio de estrias em placa de Petri – Técnica de


Esgotamento

1) Com uma alça esterilizada, retirar uma porção de uma cultura em crescimento em meio sólido.

2) Espalhar a cultura em uma placa com meio sólido estéril, fazendo estrias de modo a dividir a
placa em 4 setores, preferencialmente, sempre indo de uma extremidade à outra no setor
esgotado.

• Transferência de uma cultura de microorganismos de maio sólido para tubo com meio
líquido

1) Identificar o tubo com meio de cultura Caldo Lactosado.

2) Esterilizar a alça de transferência na chama do bico de Bunsen até que ela fique vermelha e
esfrie-a num canto da placa com inóculo.

3) Remover uma colônia bacteriana com a alça de uma cultura em crescimento em meio sólido.

4) Remover a tampa de um tubo com meio líquido estéril, flambar a boca e introduzir a alça no
meio.

5) Agitar a alça para que as bactérias se desprendam e fiquem em suspensão no meio líquido.

6) Flambar a boca do tubo novamente e recolocar a rolha de gaze com algodão hidrofóbico.

7) Esterilizar a alça de transferência.


• Técnica de inoculação em meio sólido inclinado

1) A partir da mesma cultura em ágar nutriente e utilizando uma alça de platina previamente
flambada inocular toda a superfície do meio de cultura Agar nutriente no tubo inclinado, em
forma de estria.

• Técnica de espalhamento em superfície

1) Identificar as placas com o meio de cultura Agar nutriente de acordo com as diluições
adequadas.

2) Transferir 1,0 mL das diluições selecionadas para a superfície do meio de cultura Agar
nutriente.

3) Com uma alça de Drigalski, espalhar a amostra uniformemente na superfície do Agar.

4) Incubar as placas a 37 ºC.

• Métodos de incorporação ou “pour plate”

1) Identificar as placas vazias de acordo com as diluições adequadas.

2) Inocular 1,0 mL das diluições selecionadas no centro da placa vazia.

3) Verter sobre o inóculo certo volume do ágar nutriente (cobrindo o fundo da placa) fundido e
resfriado a cerca de 55 ºC, e homogeneizar o conteúdo com movimentos rotatórios suaves sem
erguer a placa.

4) Aguardar a solidificação dos meios e incubar a placa a 37 ºC.

6.1.1 Leitura e interpretação dos resultados

Prática 1 – Preparação dos meios de cultura


• 40% das placas de Petri apresentaram contaminação; não foi possível identificar os
microrganismos em questão.

• No meio líquido e no tubo inclinado não houve contaminação.

Prática 2 - Distribuição de microrganismos

• Placa de Petri (Ágar nutriente – meio sólido):

Houve êxito no esgotamento da bactéria Enterobacter na maioria das placas. O crescimento


da Enterobacter não ocorreu em três placas, pois o ágar utilizado nelas era seletivo para E.
coli.

• Tubo com meio líquido:

Todos os tubos, ao serem agitados, apresentaram turvação mostrando, assim, que houve
crescimento da Enterobacter. Não houve fermentação em nenhum tubo.

• Tubo inclinado (Ágar nutriente – meio sólido):

Houve crescimento estriado da Enterobacter em todos os tubos inclinados.

Prática 3 – Técnica de Espalhamento e “pour plate”

• Espalhamento

Tabela 03. Contagem de colônias para a técnica do espalhamento

Número de Número de
Amostra Diluição
colônias morfologias
Água da Lagoa da 10-1 22 11
Pampulha 10-2 14 6
10-3 21 6
Cosmético 10-1 ~359 4
10-2 35 3
10-3 10 4
10-1 Incontáveis 2
Leite 10-2 Incontáveis 2
10-3 Incontáveis 2
Terra 10-1 Incontáveis Aparentemente 1
10-2 Incontáveis 3
10-3 Incontáveis 3

- Água da Lagoa da Pampulha:

Como esperado, a diluição 10-1 apresentou um grande número de colônias com grande variedade
de morfologias. Isso se deve a pequena fração da diluição da amostra, ou seja, foi espalhado um
número maior de bactérias com morfologias variadas pela grande concentração em 1 mL de
amostra.

Na diluição 10-2 houve um menor número de colônias com, também, menor número de morfologias
comparando com a diluição 10-1. Isso era esperado já que a concentração da amostra diminuiu.

Já a diluição 10-3 apresentou uma maior contaminação que a diluição 10-2. Isso pode ser explicado
pelo fato de, por descuido, a placa ter sido aberta num raio maior que 10 cm da chama do bico de
Bunsen; já que as colônias observadas são diferentes das presentes nas diluições anteriores,
provavelmente, são provenientes do ar.

- Cosmético:

Como esperado, a diluição 10-1 apresentou um grande número de colônias, sendo que uma das
quatro morfologias foi predominante. Essa placa também possuiu um número de colônias maior
de 300, dificultando a contagem.

Essa mesma morfologia foi a predominante nas outras diluições, mostrando ser a bactéria
presente em maior quantidade na amostra.

Observou-se, também, que houve um crescimento maior de um determinado tipo de morfologia


em relação às outras, mostrando que a amostra contém fatores físicos e químicos apropriados
para essa morfologia em detrimento das outras. Outro fator que poderia explicar o pouco
desenvolvimento das outras morfologias seria a competição, pois a morfologia que apresentou
maior crescimento poderia ter absorvido mais nutrientes e, portanto, ter restado pouco nutriente
para as demais morfologias.

- Leite:
Em todas as diluições não foi possível fazer a contagem das colônias, uma vez que quase não
havia nenhuma isolada. A explicação para isso se deve ao fato de que o leite utilizado na prática,
ficou exposto 24 horas na própria bancada do laboratório, o que provocou contaminação de
microorganismos do ar. Estes microorganismos possuíam uma morfologia branca.

- Terra:

Na diluição 10-1 parece existir um fungo filamentoso, pela morfologia que parece algodão. Foi
apenas constatada essa morfologia, que ocupou toda a placa. O não aparecimento aparente de
bactérias pode ter ocorrido pela produção de enzimas desse fungo.

Nas diluições 10-2 e 10-3 foram muitas colônias de bactérias, sendo impossível conta-las. Os
microrganismos predominantes nessas placas são diferentes dos demais microrganismos das
outras amostras. Alguns são iguais tendo a hipótese de ter sido contaminado com o ar devido a
manipulação inadequada.

• “Pour Plate”

Tabela 04. Contagem de colônias para a técnica “pour plate”

Número de Número de
Amostra Diluição
colônias morfologias
Água da Lagoa da 10-1 incontáveis 3 morfologias ou mais
Pampulha 10-2 4 3
10-3 10 6
Cosmético 10-1 - -
10-2 - -
10-3 - -
Leite 10-1 Incontáveis 3
10-2 Incontáveis 3
10-3 Incontáveis 1
Terra 10-1 Erro na diluição Erro na diluição
10-2 Incontáveis Várias
10-3 Incontáveis 3
10-4 Incontáveis 3

- Água da Lagoa da Pampulha:

A diluição 10-1 apresentou uma contaminação muito grande, com um número incontável de
colônias. Esse resultado obtido apresenta grande diferença se comparado às colônias observadas
nas outras diluições, tanto para o espalhamento, quanto para o “pour plate”. Esse microrganismo
pode ser um fungo ou, mais provavelmente, várias colônias de bactérias juntas que apresentam
um tipo distinto de crescimento das encontradas anteriormente. (como chegou a essa conclusão)

Já na diluição 10-2 houve quatro colônias com três morfologias diferentes, porém as mesmas
encontradas nos espalhamentos e diluição 10-3 no "pour plate". Podemos explicar o fato de
observarmos um menor número de colônias e morfologias na diluição 10-2 “pour plate” se
comparada com a diluição 10-2 no espalhamento, devido ao número de bactérias anaeróbias
tolerantes ou ainda, pelo fato de as bactérias (não serem uniformemente distribuídas em água,
logo, a alíquota retirada para utilizar no espalhamento pode possuir um maior número de bactérias
que aquela utilizada para o “pour plate”.)

Na diluição 10-3 houve um maior número de colônias e morfologias que na diluição 10 -2. Isso pode
ser explicado por uma manipulação inadequada, erro na diluição ou, como em 10-2, a alíquota
retirada poderia conter um maior número de bactérias que as outras.

- Cosmético:

Dados não divulgados.

- Leite:

Na diluição 10 -1 houve predominância de um tipo de colônia, branca. Foi possível perceber outras
três morfologias diferentes, que podemos considerar que provavelmente são oriundas do ar.
(porq)

-2
Na diluição 10 manteve-se a predominância de uma morfologia branca, mas houve colônias
menores e mais dissipadas tornando possível a observação das morfologias. Houve ainda a
presença de 2 ou 3 colônias diferentes, de cor amarela.
-3
Na diluição 10 foi impossível contar as colônias, pois estava presente inúmeras colônias
pequenas, além das de tamanho maior. Não foi identificados microorganismos com outra
morfologia a não ser a branca predominante das outras duas diluições.

- Terra:

-1
Na diluição 10 houve erro de diluição, provocando pouco crescimento dos microrganismos. Na
-2
diluição 10 foram, aparentemente, várias morfologias, já que foi impossível contá-las. (Nas
diluições 10 e 10-4 houveram 3 tipos de morfologia, aparentemente, já que também foi muito
-3

grande o número de colônias, dificultando a análise.)

Esses resultados podem indicar que na amostra de terra analisada existem vários microrganismos
anaeróbicos tolerantes.

6.1.2 Caracterização dos resíduos (não existe)

O ágar não utilizado (se descartado sólido), será tratado como lixo hospitalar, já o descartado na
forma líquida terá o mesmo tratamento que o esgoto. Os produtos que as bactérias geram ao
degradar o meio e metabolizá-lo não recebem tratamento específico, porém, podem ser resíduos
tóxicos.

6.1.3 Apresentação de propostas de minimização, reutilização, tratamento e descarte dos


resíduos gerados

Os meios utilizados podem ser reaproveitados transformando estes em alimentos para animais e
adubos. Para a produção dos alimentos e adubos seria necessário o tratamento dos produtos
gerados pela degradação do meio e pelo metabolismo das bactérias. Porém, não foram
encontradas pesquisas nessa área. O tratamento existente consiste na combustão dos meios, o
que gera muita poluição por gás carbônico e resíduos sólidos não identificados.

6.1.4 Conclusão
Concluímos que são necessárias pesquisas aprofundadas na área de tratamento dos meios.
Aprendemos as técnicas apresentadas e compreendemos sua importância.

6.1.5 Bibliografia

- MICHAEL J. PELCZAR JR. & E.C.S. CHAN & NOEL R. KRIEG. Microbiologia: Conceitos e
Aplicações - vol. 1. 2ª Ed.

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