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CW
“COMUNICAR É EVOLUIR”
Noel J. Moreira
ZZ5-NJM
Este material é parte retirada de material didático do Professor Fredolino Rodrigues Marques
( PY5 - PYC ) e do atual diretor da labre - pr gerhard martini ( py5 - gm ), sendo que o que aqui se encontra
é apenas o essencial para a iniciação de um “cedablista”.
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O CÓDIGO MORSE - seu uso e sua estrutura
O código Morse nada mais é que uma linguagem sonora, que usa um único tom com dois tempos. A combinação destes dois
tempos , um curto e um longo, formam o nosso alfabeto, a numeração e diversos sinais de texto, como o ponto, a vírgula e
tantos outros.
Para que as diversas combinações de barras e pontos, pudessem ser usadas, foi estabelecida uma regra que determinasse
uma uniformidade nesta combinação de elementos, fazendo surgir todas as letras, números e sinais, necessários para trans-
missão de uma mensagem. A atual sistemática corresponde à RADIOTELEGRAFIA, sendo empregado a nível mundial. Na
origem do telégrafo quando eram usadas as linhas físicas, o sistema foi diferente, e alguns países usavam técnicas próprias.
A ESTRUTURA
O ponto é o elemento de menor duração, sendo por isto escolhido como a unidade de tempo do sistema.
Como há espaçamentos entre os pontos e barras que formam uma letra ou número, encontramos ainda espaçamento entre
cada letra, e finalmente temos o espaçamento entre palavras.
O espaço entre um ponto ou pontos e uma barra ou barras é igual a (1) uma unidade de tempo.
O espaço entre caracteres (letras) é igual a (3) três unidades de tempo.
O espaço entre palavras é igual a (7) sete unidades de tempo.
Falar em palavras por minuto (PPM), na realidade é uma velocidade ilusória, já que as palavras como vimos anteriormente,
podem ter diversos tamanhos em unidades de tempo. Assim, a palavra FORJA é maior que a palavra TEIAS. E se
considerarmos algumas línguas diferentes, então o conceito tende a ser menos preciso. Será correto somente para a língua
inglesa, idioma base do CÓDIGO MORSE. No idioma inglês as letras E - I - S - H são as de maior incidência, o que não
corresponde a outros idiomas. Assim, 10 (dez) PPM em inglês, não são necessariamente iguais a 10 (dez) PPM em
português.
Usou-se por muito tempo para a linguagem clara, a palavra padrão PARIS. Dez palavras por minuto significava receber a
palavra PARIS 10 (dez) vezes em 1 (um) minuto. Para a linguagem cifrada, a palavra padrão foi CODEX.
Para que esta questão de palavras por minuto tivesse uma interpretação mais uniforme, particularmente na prestação de
exames, passou a ser usado um critério mais simples e racional. O conceito hoje é o de caracteres / tempo, isto é, por
exemplo: 125 caracteres em 5 minutos, o que corresponde a exigência para ingresso à classe C e B, sendo 250 caracteres
em 5 minutos a exigência para ingresso à classe A.
Considerando que o conceito de palavras por minuto esteja fortemente arraigado entre os operadores de Radiotelegrafia,
encontrou-se uma maneira também simples, de transpor o novo conceito de caracteres/tempo, para o tradicional palavras
por minuto. Considerando que as palavras padrão de outrora PARIS e CODEX, terem ambas, cinco letras, e sendo o exame
feito no vernáculo, conclui-se que a seguinte operação pudesse satisfazer a todos.
Dividindo-se o total de caracteres pelos caracteres das palavras padrão (PARIS e CODEX = 5 CARACTERES). E dividindo-
se o número resultante pelo tempo em minutos, encontraremos as tão conhecidas PPM.
EXEMPLO:
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Temos assim, que um texto de 125 caracteres em cinco minutos, corresponde à velocidade de 5 PPM. Portanto, para quem
desejar ingressar na classe C ou B, deverá receber e transmitir a uma velocidade de 5 palavras por minuto, incluindo letras,
números e sinais de pontuação. Para a classe A, a velocidade corresponderá a 10 palavras por minuto.
A METODOLOGIA
A metodologia adotada pela Escola Paranaense de Radioamadorismo corresponde àquela adotada pela Força Aérea
Brasileira. O que desde já não significa que outras metodologias não sejam boas, ou quiçá, até melhores. Como tivemos
optar por uma , a escolha recaiu sobre aquela a que nos é mais familiar.
O aluno deverá aprender o alfabeto, que se divide em 4 grupos, através da sonoridade de cada letra. Os alunos que
aprendem as letras tentando contar os “DI” e “DA”, viciam nesse estranho hábito, que posteriormente será difícil abandonar,
o que poderá se tornar um grande transtorno para qualquer progresso na apreensão do CW.
GRUPOS
OBS.: O som da sílaba “DI” representa o ponto em CÓDIGO MORSE e o som da sílaba
“DÁ”, o traço, respectivamente. Sendo muito importante lembrar que, a sílaba
“DÁ”, deverá ser pronunciada longamente, por isso o motivo do acento agudo,
no mesmo espaço de tempo que ocupam a pronúncia de TRÊS “DI”. Quando
possível, imitar a velocidade do aparelho emissor de sinal morse, ou mesmo os
programas de computador que eventualmente você venha a ter acesso.
NÚMEROS
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H = HOTEL Q = QUEBEC Z = ZULU
I = INDIA R = ROMEU
AULA 1 GRUPO I
AULA 2 GRUPO I
AULA 3 GRUPO I
AULA 4 GRUPO II
AULA 5 GRUPO II
4
HSMOT TMOOM HSIEE TIESM ETSTI
5
KPFRG XLFWK PKWGF XXKWL LGRPF
PKRLW LLPRG XLWRP PFRGF FGKWL
XPFRP WXGWK KGGFX LXKWL RPLGW
FXLXW WKRLP WWPLF GGFPR GXKWR
LGRFF KRXXL RGLKX KXWLW PFKLW
GLKKK PFKLG WKPFG GPFRR XWPFL
WGFRF FWWPX PWRXL KLXWK KXGPF
RWKXL FRPXG RGFXK RGPPF WFLPX
KRPRG KLWFP GWWWR WLXKX LFRXG
PWKLX FGLRP XXXLP FGFRP LWGKF
AULA 14 GRUPO IV
AULA 15 GRUPO IV
6
QWRYP PLKJG FCXZQ QZXWC FRGYJ
KLPQZ ZQPRZ WLGCX XZRGF PLCFW
CXGJK KLPRW YFQGX ZCPKG XRFGW
QPLKC XRYKG GLPXZ GPLZF GOLCX
PKLCX ZRGFQ YPLCJ XCPRW WKQLW
XLCWR PLGFQ QFRPC PZXRF GFQPZ
RWGXZ KLJCW PWXCG FQRPK LZPXQ
KRJFG QZFZX CRFFP KCZPJ CRFXZ
7
BUICV NEMWQ GZHJX VOUYU FREDC
NHTUB JKLMO YTUPI MVNFG KLASD
SDNBK VTXRC CWVEB HPJOB WKLER
GHFOI DUISW WEMON SAXZQ FXRFD
AULA 26 NÚMEROS
8
AULA 27 LETRAS E NÚMEROS
9
AULA 32 LETRAS E NÚMEROS
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