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Separação, Divórcio, Inventário e Partilha no Cartório

A Lei 11.441/07 trouxe grandes inovações facilitando os procedimentos


daqueles que desejam separar ou divorciar, fazer inventários e partilhas, pois
autoriza que tais atos sejam efetivados por escrituras públicas lavradas em Cartórios
de Notas, definindo os documentos necessários para a prática dos atos, os quais se
encontram abaixo relacionados. Para a prática dos atos em Cartório é necessário
que haja consenso entre as partes e não exista interesse de menores ou incapazes
envolvidos. Ressalta-se que é imprescindível a participação de um advogado para o
assessoramento dos atos.
A escritura lavrada, dos atos de interesse da parte (separação, divórcio,
inventário e partilha) não depende de homologação judicial, devendo apenas, ser
registrada no Cartório de Registro Civil para averbação da alteração do estado civil
na certidão de casamento (em caso de divórcio ou separação), e, se houver bens a
partilhar, deve ser levada ao Cartório de Registro de Imóveis onde os bens imóveis
estiverem registrados.
Para a efetivação da Separação Consensual, é necessário à concordância
dos cônjuges, o casamento válido por mais de 1 (um) ano; ausência de filhos
menores não emancipados ou incapazes do casal e presença de advogado.
Documentos necessários para apresentação em cartório: RG e CPF, das
partes, informação sobre profissão e endereço dos cônjuges; RG e CPF, informação
sobre profissão e endereço dos filhos maiores (se houver) e certidão de casamento
(se casados); carteira da OAB, informação sobre estado civil e endereço do
advogado; certidão de casamento (atualizada – prazo máximo de 90 dias); escritura
de pacto antenupcial (se houver); descrição dos bens móveis e dos imóveis
acompanhados das matrículas atualizadas e comprovantes de quitação de todos os
impostos; descrição da partilha dos bens (se não houver acordo, pode ser decidida
no divórcio); definição sobre a retomada do nome de solteiro ou manutenção do
nome de casado; definição do valor da pensão alimentícia; definição de valor de
contribuição para criar e educar os filhos maiores; pagamento de eventuais impostos
devidos em decorrência da partilha de bens.
Para a efetivação do Divórcio é necessário: mútuo consentimento dos
cônjuges; prévia separação de fato por prazo igual ou superior há 2 (dois) anos
devidamente comprovada ou prévia separação judicial pelo prazo de 1 (um) ano;
ausência de filhos menores não emancipados ou incapazes do casal e presença de
advogado.
Documentos necessários para apresentação em cartório são os mesmos
definidos para a separação.
Para a efetivação do Inventário deve ser respeitado o prazo de abertura de 60
(sessenta) dias a contar da data da abertura da sucessão (art. 983 do CPC); mútuo
consenso entre os herdeiros; ausência de herdeiros menores não emancipados ou
incapazes; presença de advogado e inexistência de testamento.
Documentos necessários: a) Do de cujus: RG, CPF, certidão de óbito,
certidão de casamento (atualizada até 90 dias) e escritura de pacto antenupcial (se
houver), certidão do Colégio Notarial do Brasil/SP comprovando a inexistência de
testamento; certidão negativa Conjunta da Receita Federal e Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional; b) Do cônjuge, herdeiros e respectivos cônjuges e do
administrador provisório: RG e CPF, informação sobre profissão, endereço, certidão
de nascimento, certidão de casamento dos cônjuges (atualizada até 90 dias); c) Do
advogado: carteira da OAB, informação sobre estado civil e endereço.
Devem ser apresentadas ainda, informações sobre bens, dívidas e
obrigações, descrição da partilha, indicação do administrador provisório e
pagamento do ITCMD: a) imóveis urbanos: original da certidão negativa de ônus
expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (atualizada até 30 dias), carnê de
IPTU, certidão de tributos municipais incidentes sobre imóveis, declaração de
quitação de débitos condominiais; b) imóveis rurais: via original da certidão negativa
de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis atualizada (30 dias), cópia
autenticada da declaração de ITR dos últimos 5 (cinco) anos ou Certidão Negativa
de Débitos de Imóvel Rural emitida pela Secretaria da Receita Federal – Ministério
da Fazenda, CCIR – Certificado de Cadastro de Imóvel Rural expedido pelo INCRA,
observância da legislação sobre georreferenciamento; c) bens móveis: documento
de veículos, extratos de ações, notas fiscais de bens e jóias, etc.
A Lei veio desburocratizar facilitando o procedimento dos atos acima
referidos, desde que, sejam atendidos os requisitos para que os atos possam ser
efetivados por cartório.

Cleiton Cesar Schaefer é advogado geral, habilitado em Direito Público desde 1996, graduado pela Faculdade de Direito de
Curitiba, sócio da Auto Real Peças e Acessórios, cinéfilo, videolocador e lanhauseiro na New Center Video Lan, colunista,
blogueiro com 9 (nove) blogs no ar, pintor de telas, astrônomo e ufólogo amador, licenciado pleno em informática pelo Centro
Universitário de União da Vitória – UNIUV, onde é professor voluntário de inclusão digital, professor de informática da
Prefeitura de Porto União – SC, pós-graduando pelo Centro Universitário da Grande Dourados – UNIGRAN - MS, Direito
Eletrônico e Sistemas de Informação, e pela PUCPR, Comunicação Audiovisual, e vem filmando em stop motion a animação
de ficção científica, baseada no roteiro próprio “A Fantástica História do Último Homem”.

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