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Teste de avaliação de Língua Portuguesa – 8º ano

Competências a avaliar: leitura – compreensão/interpretação; expressão escrita, conhecimento explícito da


língua
GRUPO I

GRUPO I
Lê o texto A.
Texto A
As crianças e a televisão: riscos
As crianças com menos de 8 anos têm muitas dificuldades em entender que a publicidade é uma forma
de vender um produto, tornando-se assim impossível ver qualquer defeito no objecto anunciado.
Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos de Braga
Os riscos de ver muita televisão são bem conhecidos

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Violência
A violência na televisão surge como uma ameaça ao seu filho de duas formas diferentes. Em
primeiro lugar, embora os pais queiram transmitir aos filhos que a violência e a agressividade não são
o melhor caminho para a resolução de problemas, muitas vezes a televisão apresenta-a sob o ponto de
vista dos "bons", dos heróis que simplesmente fazem justiça e dão aos "maus" aquilo que eles
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merecem, transmitindo a ideia errónea de que, dependendo de quem a pratica e das suas intenções, a
agressividade é um acto justificado. Por outro lado, ver cenas de violência pode assustar a criança, de
formas variadas dependendo da sua idade. Dos 2 aos 7 anos, a criança fica particularmente assustada
com cenas que apresentam figuras grotescas como bruxas e monstros, pois nesta fase tem ainda
alguma dificuldade em distinguir a fantasia e a realidade. Mais tarde, dos 8 aos 12 anos os medos
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associam-se a cenários de desastres naturais, guerras ou situações em que as crianças são vítimas,
quer estas sejam apresentadas em ficção, nas notícias ou em reality-shows.
Bem conhecida e comprovada é a ligação entre a televisão excessiva e a obesidade infantil. As
razões desta associação são óbvias: por um lado, se uma criança passa grande parte do seu tempo a ver
televisão (actividade que não exige grande dispêndio de energia) passa menos tempo a realizar
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actividades menos sedentárias como jogar à bola. Por outro lado, a criança é bombardeada
constantemente com anúncios de alimentos "fáceis", apelativos e altamente energéticos como os
snacks, hambúrgueres, chocolates, gomas…
Cada vez mais programas com conteúdos apelativos para os mais jovens passam a horas tardias,
fazendo com que muitas vezes o sono seja preterido em detrimento deste ou daquele programa. Deste
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modo, a criança deita-se mais tarde, mantendo a hora de levantar. A outra forma da afectação do sono
prende-se com o conteúdo dos programas a que a criança assiste. Nos mais novos, figuras agressivas
(monstros, bruxas, etc.) geram medos e angústias que podem perturbar o sono. Nas crianças mais
velhas, que assistem frequentemente aos noticiários, pode levar a uma certa ansiedade e medo de
acontecimentos muitas vezes aí reportados como crimes violentos, guerras ou catástrofes naturais.
in http://www.educare.ptleducare/Opiniao.Artigo.
1 - Selecciona o sinónimo da palavra destacada que melhor se adequa ao conteúdo informativo do
texto.

1.1-“ tornando-se assim impossível ver qualquer defeito no objecto anunciado." (linha 2)
a) observar; b) contemplar; c) perceber.
1.2. " ... transmitindo a ideia errónea de que " a agressividade é um acto justificado." (linha 10)
a) duvidosa; b) errada; c) clara.
1.3. "... (actividade que não exige grande dispêndio de energia) .:" (linha 19)
a) investimento; b) gasto; c) custo.

1.4. " ... a criança é bombardeada constantemente com anúncios de alimentos «fáceis», .."
(linhas 20-21)
a) aliciada; b) perseguida; c) baleada.
1.5. " ... fazendo com que muitas vezes o sono seja preterido em detrimento deste ou daquele
programa." (linha 24)
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a) preferido; b) abalado; c) ultrapassado.
1.6. " ... pode levar a uma certa ansiedade e medo de acontecimentos muitas vezes aí reportados como
crimes violentos, ..." (linhas 28-29)
a) apresentados; b) negados; c) associados.

2 - Assinala as afirmações verdadeiras (V) e as afirmações falsas (F).


2.1 - As palavras destacadas "São Marcos" linha 3) e "Os riscos (...) são bem conhecidos" (linha 4) são
homónimas.
2.2 - Entre "bons" (linha 9) e "maus" (linha 9), estabelece-se uma relação de sinonímia.
2.3 - Entre as palavras destacadas em "dependendo de quem a pratica" (linha 10) e "A prática da
agressividade é condenável", evidencia-se uma relação de homografia.
2.4 - "bruxas e monstros" (linha 13) são hiperónimos do hipónimo "figuras grotescas" (linha 13).
2.5 - Em "a hora de levantar" (linha 25), a palavra assinalada mantém uma relação de homofonia com
o vocábulo sublinhado em "Ora vamos lá começar a aula!".
Lê o texto B e, de seguida, responde, de forma completa às questões propostas
TEXTO B
No entanto Hans suspirava e nas longas noites de Inverno procurava ouvir, quando o vento soprava
do sul, entre o sussurro dos abetos, o distante, adivinhado, rumor da rebentação. Carregado de
imaginações, queria ser, como os seus tios e avós, marinheiro. Não para navegar apenas entre as ilhas e
as costa do Norte, seguindo nas ondas frias os cardumes de peixe. Queria navegar para o Sul.
Imaginava as grandes solidões do oceano, o surgir solene dos promontórios, as praias onde baloiçavam
coqueiros e onde chega até ao mar a respiração dos desertos. Imaginava as ilhas de coral azul que são
como os olhos azuis do mar. Imaginava o tumulto, o calor, o cheiro a canela e laranja das terras
meridionais.Queria ser um daqueles homens que a bordo do seu barco viviam rente ao maravilhamento
e ao pavor, um daqueles homens de andar baloiçado, com a cara queimada por mil sóis, a roupa
desbotada e rija do sal, o corpo direito como um mastro, os ombros largos de remar e o peito dilatado
pela respiração dos temporais. Um daqueles homens cuja ausência era sonhada e cujo regresso, mal o
navio ao longe se avistava, fazia acorrer ao cais as mulheres e as crianças de Vig e a história que eles
contavam era repetida e contada de boca em boca, de geração em geração, como se cada um a tivesse
vivido. (…) Em Agosto, chegou a Vig, vindo da Noruega, um cargueiro inglês que se chamava Angus
e seguia para o Sul. O capitão era um homem de barba ruiva e aspecto terrível que navegara até aos
mares da China. Foi no Angus que Hans fugiu de Vig, alistado como grumete. (….) A sua
adolescência cresceu entre os cais, os armazéns e os barcos, em conversas com marinheiros
embarcadiços e comerciantes. De um barco ele sabia tudo desde o porão até ao cimo do mais alto
mastro. E, ora a bordo ora em terra, ora debruçado nos bancos da escola sobre mapas e cálculos, ora
mergulhado em narrações de viagens, estudando, sonhando e praticando, ele preparava-se para cumprir
o seu projecto: regressar a Vig como capitão de um navio, ser perdoado pelo Pai e acolhido na casa.
Dois dias depois de ter recolhido Hans, Hoyle levou-o ao centro da cidade e comprou-lhe as roupas de
que precisavae também papel e caneta.Hans escreveu para casa: pediu com ardor perdão da sua fuga,
dizia as suas razões, as suas aventuras e o seu paradeiro. Prometia que um dia voltaria a Vig e seria o
capitão de um grande veleiro.A resposta só veio meses depois. Era uma carta da mãe. Leu: “Deus te
perdoe, Hans, porque nos injuriaste e abandonaste. Manda-me o teu pai que te diga que não voltes a
Vig pois não te receberá.” Depois dessa carta, Hans sonhou com Vig muitas vezes. (…)

Sophia de Mello Breyner Andresen, "A Saga" in


Histórias da Terra e do Mar

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1.Para cada uma das afirmações que se seguem, escreve a letra correspondente a Verdadeira (V) ou
Falsa (F), de acordo com o sentido do texto. Corrige as frases falsas.

1.1. Hans desejava ser marinheiro para conhecer os mares do norte.


1.2. A personagem aspirava pertencer àquele grupo de homens que viajavam exclusivamente por
prazer.
1.3. O que precipitou a fuga de Hans foi a chegada do navio Angus.
1.4. Do porão até ao mastro, Hans sabia tudo sobre barcos, pois passara grande parte da sua
adolescência entre os cais com os marinheiros.
1.5. O grande desejo da personagem era rever os amigos de Vig.
1.6. Na carta que Hans escreveu para sua casa, pedia que lhe enviassem dinheiro.
2. Hans sonhava com uma vida diferente daquela que tinha em Vig, a sua ilha.Caracteriza o sonho da
personagem.
4. Localiza a acção no espaço e no tempo.
6. Elabora o retrato psicológico de Hans.
7. Identifica o recurso expressivo presente na seguinte frase: « Carregado de imaginações, queria ser,
como os seus tios e avós, marinheiro.»
7.1-Retira do texto um exemplo de uma adjectivação e uma hipérbole e comenta a sua expressividade.
8.Apresenta a tua opinião sobre esta história justificando-a.

GRUPO II

1 –Passa para a passiva ou activa as seguintes frases:

a) O marinheiro daria umas murraças na cara do espertalhão.


b) Hans nunca foi recebido pelos pais.
c) Hoyle ofereceu roupa e comida.
d) De noite, Hans escrevia muitas cartas.

1.1-Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas.

2 – Indica a função sintáctica que a expressão sublinhada desempenha em cada uma das frases:
2.1 – Nessa manhã, chegaram os marinheiros à cidade.
2.2 – Nessa manhã, encontraram os marinheiros na cidade.
2.3 – O Hans foi castigado pelo capitão.
3- Completa cada uma das frases usando a forma verbal adequada:
a) A mãe de Hans gostaria que ele____________________(concretiza-se/concretizasse) o seu
sonho.
b) Eles______________(Verbo Fazer no futuro do indicativo) algumas viagens.
c) _________________(verbo Esperar no pretérito imperfeito do indicativo) receber uma
carta.

GRUPO III - Produção Escrita


Constrói uma carta familiar, de 20 a 25 linhas, a partir do tema proposto. Respeita os aspectos
formais da carta.
Imagina a carta que Hans terá escrito à mãe, contando as suas aventuras e revelando a vontade de
voltar a Vig.

Bom trabalho!

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