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A DIETA DE JOÃO BATISTA

O Evangelho de Mateus (3.1-4) fala um pouco sobre João


Batista, que recebeu de Deus a nobre incumbência de
batizar homens e mulheres nas águas do rio Jordão para
purificação dos pecados. A história desse último profeta
do Antigo Testamento e primeiro apóstolo do Novo
Testamento é, para mim, uma das mais singelas,
especiais e interessantes da Bíblia. Explico por quê.

A história de João Batista não tem o mesmo peso


biográfico ou volume de informações que a dos outros
personagens bíblicos. No entanto, percebemos que os
relatos sobre esse arauto de Deus na terra são altamente
impactantes. Apresento algumas razões para afirmar
isso:

• João era uma voz no deserto que clamava ao povo, para


que este se arrependesse dos seus pecados e fosse
batizado.
• Havia sobre ele uma unção específica de confronto.
João parecia um trator que endireitava as veredas tortas
e preparava o caminho para Jesus cumprir Sua obra de
salvação.
• Seu ministério impactava tantas pessoas que muitos
saíam de cidades vizinhas e dirigiam-se ao local onde ele
estava para ouvir suas palavras cheias de autoridade do Pai; outra, era confrontado pelo diabo. Em certas
espiritual. ocasiões, o Mestre era elogiado; em outras, era tentado.
• Cada palavra que saía da sua boca era capaz de
quebrantar os corações endurecidos de Israel.
• Por repreender publicamente o pecado de adultério do
rei Herodes, João foi preso e decapitado.
• Jesus disse aos Seus discípulos: entre os nascidos de
mulheres, não há maior profeta do que João Batista (Lc
7.28).

Após enumerar alguns pontos sobre João batista que


chamam à atenção, destaco um em especial: a sua dieta.
A Bíblia claramente nos revela que ele comia gafanhotos
e mel silvestre. E aqui está uma linda revelação de Deus
para nós: a vida é cheia de contradições. Gafanhotos
remetem a coisas ruins, tristes e amargas, enquanto o
mel, a coisas doces, alegres, felizes e boas.

Quando vemos nas Escrituras que João comia


gafanhotos e mel, podemos extrair das entrelinhas que
nossa existência será de altos e baixos, alegrias e
tristezas, fé e dúvidas, conquistas e derrotas, acertos e
erros, amor e ódio, paz e guerra, vida e morte.

Enquanto vivermos neste mundo, nossa vida será uma


absorção, uma ingestão diária de coisas boas e ruins.
Todos os servos de Deus experimentaram essas
contradições, e nem o próprio Cristo ficou isento dessa
realidade. Em um momento, Jesus estava nas águas do
Jordão; em outro, no deserto. Uma hora, Ele ouvia a voz
Diante disso, quero refletir com você sobre duas
verdades. Primeiro, quando alguém lhe oferecer “pratos
de gafanhotos”, aprenda a retribuir com “pratos de mel”,
ou seja, pague o mal com o bem. Tenha certeza de que
surgirão pessoas para servir inveja, ódio, calúnia,
difamação, perseguição, fofoca. Porém, se queremos ser
parecidos com Cristo na terra e chegar ao céu, devemos
oferecer “pratos de mel”, responder com o amor de
Jesus.

Já a segunda verdade tem a ver com o fato de João


começar comendo gafanhotos e terminar saboreando o
mel. Será exatamente assim em nossa vida. Se temos
Jesus como nosso Senhor e Salvador, assim como João
o teve, podemos experimentar muitas coisas amargas
neste mundo, porém, no final, seremos alcançados pela
doçura da graça divina.

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