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Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. São conhecidas pelo
nome de "glândulas endócrinas" ou de secreção interna, porque as substâncias por elas elaboradas
passam diretamente para o sangue. Estas glândulas não têm, po rtanto, um ducto excretor, mas são os
próprios vasos sangüíneos que, capilarizando -se nelas, recolhem as secreções. As glândulas de secreção
interna ou endócrinas distinguem -se, assim, nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas
exócrinas; estas últimas são, na verdade, dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do
aparelho digestivo, como as glândulas salivares, o pâncreas, as glândulas do estômago e do intestino etc.
As glândulas endócrinas secretam substâncias particulares que prov ocam no organismo funções
biológicas de alta importância: os hormônios. As principais glândulas endócrinas do organismo são o
pâncreas, a tireóide, as paratireóides, as cápsulas supra -renais, a hipófise, as gônadas.
As atividades das diferentes partes do c orpo estão integradas pelo sistema nervoso e os hormônios do
sistema endócrino.
As glândulas do sistema endócrino secretam hormônios que difundem ou são transportados pela corrente
circulatória a outras células do organismo, regulando suas necessidades. As glândulas de secreção
interna desempenham papel primordial na manutenção da constância da concentração de glucose, sódio
potássico, cálcio, fosfato e água no sangue e líquidos extracelulares. A secreção se verifica mediante
glândulas diferenciadas, as qua is podem ser exócrinas (de secreção externa) ou endócrinas (de secreção
interna). Chamamos glândulas exócrinas as que são providas de um conduto pelo qual vertem ao exterior
o produto de sua atividade secretora, tais como o fígado, as glândulas salivares e as sudoríparas. E as
glândulas endócrinas são aquelas que carecem de um conduto excretor e portanto vertem diretamente no
sangue seu conteúdo, como por exemplo, a tiróide, o timo, etc. Existem além disso, as mistas que
produzem secreções internas e extern as, como ocorre com o pâncreas (que produz suco pancreático e
insulina) e o fígado.
As glândulas endócrinas têm muita importância, pois são capazes de elaborar complexas substâncias com
os ingredientes que extraem do sangue e da linfa. Estes compostos, os hormônios, possuem qualidades
altamente específicas. Cada glândula endócrina fabrica seu produto ou produtos característicos dotados
de propriedades físicas, fisiológicas ou farmacológicas especiais.
Hormônio: é uma substância secretada por células de uma parte do corpo que passa a outra parte, onde
atua pouca concentração regulando o crescimento ou a atividade das células. No sistema endócrino
distinguimos 3 partes: célula secretória, mecanismo de transporte e célula branca, cada uma caracterizada
por sua maior ou menor especificação. Geralmente cada hormônio é sintetizado por um tipo específico de
células.
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Glandulares: são elaborados pelas glândulas endócrinas e vertidos por estas diretamente ao sangue, que
as distribui a todos os órgãos, onde logo exercem suas funções. Subdividem -se em dois grupos, conforme
realizam uma ação excitante ou moderadora sobre a função dos órgãos sobre os quais influem. Tissulares
ou aglandulares: são formados em órgãos distintos e sem correlação nem interdependência entre eles:
sua ação é exclusivamente local e a exercem no órgão em que se formam ou nos territórios vizinhos. Y
Sob o aspecto químico, os hormônios podem dividir -se em duas grandes classes.
! aos quais pertencem as corticosupra -renais e sexuais.
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! (verdadeiras proteínas) ou aminoácidos (mais ou menos modificados), as quais
pertencem os hormônios tiroideas, hipofisárias, pancreáticas e paratiróides. As características físico -
químicas dos hormônios são: facilidade de solubilidade nos líquidos orgânicos, difusibilidade nos tecidos e
resistência ao calor. A modalidade da secreção hormonal por parte das glândulas endócrinas não é
todavia bem conhecida, já que falta saber, com exatidão, se produz de maneira contínua ou é armazenada
na glândula e derramada na circulação no momento de sua utilização, ou se produz unicamente quando é
necessário utilizá-la, ou se uma pequena parte é posta continuamente em circulação.
As principais glândulas são: A glândula pituitária ou hipófise , é um pequeno corpúsculo situado no
esfenóide (este é um osso que se encontra bem perto do centro da cabeça): divide-se numa porção
anterior, adeno -hipófise, numa parte intermediária e em outra posterior ou neuro -hipófise, cada uma das
quais produz os seguintes hormônios.
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Estimulação corporal ao exercer sua ação sobre os cartílagos de crescimento dos ossos; modifica o
metabolismo de gorduras, proteínas e hidratos de carbono.
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Estimula a secreção dos hormônios córtico supra-renais.
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Estimula a formação do folículo de Graaf do ovário e dos túbulos seminíferos do testículo.
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Mantém a secreção de estrogêneos e progesterona;, estimula a secreção do leite através das mamas.
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Estimula a tiróides e a formação de tiroxina.
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Regula a distribuição dos pigmentos. Lóbulo posterior:
Atua a nível do útero favorecendo as contrações no momento do parto e a nível mamário facilitando a
secreção do leite.
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Estimula a contração dos músculos lisos; ação a ntidiurética sobre os túbulos dos rins. A extirpação desta
glândula e a diminuição da liberação destes hormônios produzem o nanismo, e sua hipertrofia, o
gigantismo; de seu lóbulo posterior se extrai a pituitina, que exerce sua ação sobre a tensão sangüíne a; e
a glândula pineal ou epífise (que não se extrai da hipófise por ser uma glândula independente) situada
sobre o terceiro ventrículo e em frente os tuvérculos quadrigêminos, e que se extirpado numa criança, lhe
provoca madureza corporal precoce, e um de senvolvimento intelectual antecipado (crianças prodígio).
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pâncreas produz o hormônio insulina, que regula o nível de glicose no sangue. Em certas condições, por
exemplo, quando se ingere muito açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta muito. Então o pâncreas
libera insulina no sangue. Esse hormônio aumenta a absorção de glicose nas células. Assim, o excesso de
glicose é retirado do sangue e o nível desse açúcar volta ao normal. Y
åuando o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge uma do ença conhecida como
diabetes. Nesse caso, o excesso de glicose permanece no sangue: é a hiperglicemia, constatada pela
presença de glicose na urina. A incapacidade das células em absorver adequadamente a glicose do
sangue provoca alguns sintom as como a sensação de fraqueza muscular e fome.
pâncreas não é somente uma glândula, endócrina, pois este órgão constitui uma glândula de secreção
externa; produz, na verdade, o suco pancreático, que serve para digerir os alimentos e que é lançado no
duodeno por um ducto que percorre o pâncreas em tod a a sua extensão. Num corte do pâncreas, contudo,
notam-se "ilhas" de substância formada de células diversas das do resto da glândula: são as ilhotas de
Langerhans, que são dotadas, justamente, de urna função endócrina.
As ilhotas de Langerhans produzem um hormônio: a insulina, da qual a função é permitir a utilização dos
açúcares por parte dos tecidos e em particular dos músculos, para cuja atividade o açúcar é fundamental.
åuando acontece faltar a insulina, os açúcares não podem ser utilizados pelos múscu los e ficam no
sangue: é a diabete. Esta moléstia é causada, na verdade, pela hiperglicemia, isto é, pela presença no
sangue dos açúcares em proporção superior à normal, um por mil. Aumentando o açúcar no sangue, a um
certo ponto, o rim não consegue mais r eter esse açúcar, que passa, em grande quantidade através dos
glomérulos e aparece, portanto, na urina.
A estrutura do pâncreas assemelha -se à das glândulas salivares, diferente apenas em certas
particularidades e na sua textura, mais solta e suave. Não está fechado em uma cápsula propriamente
dita, mas é cercado por tecido areolar, que penetra no seu interior e mantém conectados os vários lóbulos
que compõe o órgão. Cada lóbulo consiste de uma ramificação final do duto principal, terminando em
sacos de fundo cego, tubulares e convolutos.
Esses alvéolos são quase que completamente formados por células secretoras, sendo muito difícil a
visualização de suas luzes. Essas células são chamadas, em alguns animais, de células centro -acinares
de Langherhan. As cél ulas secretoras verdadeiras do pâncreas que delimitam a parede do alvéolo são
muito características, colunares e apresentam duas zonas: uma externa, clara e finamente estriada
próxima à membrana basal, e uma interna, granular, próxima ao lúmen. Durante ati vidade, a zona granular
ocupa a maior parte da célula, o contrário acontecendo em células em repouso. Entre os alvéolos, o tecido
conectivo apresenta células que são denominadas células inter -alveolares.
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As artérias do pâncreas derivam das artérias esplênica e pancreatoduodenal. Até dez pequenos ramos da
artéria esplênica suprem o corpo e a cauda do pâncreas. As artérias pancreatoduodenais superiores
anterior e posterior, provenientes da artéria gastroduodenal, e as artérias pancreatoduodenais inferiores
anterior e posterior, provenientes da artéria mesentérica superior, suprem a cabeça do pâncreas. As
artérias pancreatoduodenais anastomosam -se amplamente. sulco entre a parte anterior da cabeça do
pâncreas e o duodeno aloja a arcada pancreatoduodenal anterior, ao passo que o sulco correspondente
entre a parte posterior da cabeça e o duodeno aloja a arcada pancreatoduodenal posterior.
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As veias pancreáticas drenam para as veias porta, esplênica e mesentérica superior, mas a maioria delas
desemboca na veia esplênica. Y
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s vasos linfáticos do pâncreas acompanham os vasos sangüíneos. A maior parte deles termina nos
nodos pancreatoesplênicos, que se situam ao lo ngo da artéria esplênica na borda superior do pâncreas,
mas alguns vasos terminam nos linfonodos pilóricos. s vasos eferentes desses nodos drenam para os
linfonodos celíacos, hepáticos e mesentéricos superiores. Y
s principais órgãos do sistema endócrino são o hipotálamo, a hipófise, a tireóide, as paratireóides, os
testículos e os ovários. Durante a gravidez, a placenta também atua como uma glândula endócrina além
de suas outras funções. hipotálamo secreta vário s hormônios que estimulam a hipófise: alguns
desencadeiam a liberação de hormônios hipofisários e outros a suprimem. Algumas vezes, a hipófise é
denominada glândula mestra por controlar muitas funções de outras glândulas endócrinas. Alguns
hormônios hipofi sários produzem efeitos diretos, enquanto outros simplesmente controlam a velocidade
com que outros órgãos endócrinos secretam seus hormônios. A hipófise controla a velocidade de secreção
de seus próprios hormônios através de um circuito de retroalimentaçã o (feedback) no qual as
concentrações séricas (sangüíneas) de outros hormônios endócrinos a estimulam a acelerar ou a
alentecer sua função. Nem todas as glândulas endócrinas são controladas pela hipófise.
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As células pancreáticas secretoras de insulina respondem à glicose e aos ácidos graxos.
As células paratireoídeas respondem ao cálcio e ao fosfato.
A medula adrenal (parte da glândula adrenal) responde à estim ulação direta do sistema nervoso
parassimpático. Muitos órgãos secretam hormônios ou substâncias similares aos hormônios, mas,
geralmente, eles não são considerados parte do sistema endócrino. Alguns desses órgãos produzem
substâncias que atuam somente na área próxima de sua liberação, enquanto outros não secretam seus
produtos na corrente sangüínea. Por exemplo, o cérebro produz muitos hormônios cujos efeitos são
limitados basicamente ao sistema nervoso.
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s hormônios são substâncias liberadas na corrente sangüínea por uma glândula ou órgão e que afetam a
atividade de células de um outro local. Em sua maioria, os hormônios são proteínas compostas de cadeias
de aminoácidos de comprimento var iável. utros são esteróides, substâncias gordurosas derivadas do
colesterol. åuantidades muito pequenas de hormônios podem desencadear respostas muito grandes no
organismo. s hormônios ligam -se aos receptores localizados sobre a superfície da célula ou n o seu
interior. A ligação de um hormônio a um receptor acelera, reduz ou altera a função celular de uma outra
maneira. Em última instância, os hormônios controlam a função de órgãos inteiros. Eles controlam o
crescimento e o desenvolvimento, a reprodução e as características sexuais. Eles influenciam a maneira
como o organismo utiliza e armazena a energia. Além disso, os hormônios controlam o volume de líquido e
as concentrações de sal e de açúcar no sangue. Alguns hormônios afetam somente um ou dois órgãos ,
enquanto outros afetam todo o organismo. Por exemplo, o hormônio estimulante da tireóide é produzido na
hipófise e afeta apenas a tireóide. Em contraste, o hormônio tireoidiano é produzido na tireóide, mas afeta
células de todo o organismo. A insulina, p roduzida pelas células das ilhotas pancreáticas, afeta o
metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras em todo o organismo.
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åuando as glândulas endócrinas funcionam mal, as concentrações séricas dos hormônios podem tornar -
se anormalmente altas ou baixas, alterando as funções orgânicas. Para controlar as funções endócrinas, a
secreção de cada hormônio deve ser regulada dentro de limites precisos. organismo precisa detectar a
cada momento a necessidade de uma maior ou menor quantidade de um determinado hormônio.
hipotálamo e a hipófise secretam seus hormônios quando detectam que a concentração sérica de um
outro hormônio por e les controlado encontra -se muito alta ou muito baixa. s hormônios hipofisários então
circulam na corrente sangüínea para estimular a atividade de suas glândulas alvo. åuando a concentração
sérica do hormônio alvo é a adequada, o hipotálamo e a hipófise de ixam de produzir hormônios, uma vez
que eles detectam que não há mais necessidade de estimulação. Este sistema de retroalimentação regula
todas as glândulas que se encontram sob controle hipofisário.
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sistema endócrino baseia -se nas glândulas endócrinas. Endócrino significa «segregando directamente
para». As hormonas produzidas por estas glândulas são descarregadas directamente na corrente
sanguínea, de forma a manter o harmonio so funcionamento do corpo. As glândulas sexuais masculinas e
femininas fazem parte deste sistema.
51(
Glândulas endócrinas são a maior parte das glândulas existentes no corpo. Consistem em órgãos
constituídos por tecidos especializados - semelhantes a pequenas fábricas de substâncias químicas.
Libertam hormonas que são transportadas pela corrente sanguínea através de todo o corpo, por forma a
permitir trocas em vários órgãos. As glândulas endócrinas, ou glândulas que incluem funções endócri nas,
são a pituitária, a tiróide e a paratiróide. o timo, o pâncreas, as glândulas supra -renais, os ovários e os
testículos.
Hormonas são mensageiros químicos libertados na corrente sanguínea pelas glândulas endócrinas. s
seus alvos podem ser out ras glândulas, músculos ou órgãos cujas células são estimuladas a funcionar. s
mecanismo de feedback asseguram a regulação da produção e acção das hormonas.
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Glândula pituitária controla a actividade de outras glândulas. É um aglomerado de células, com o tamanho
de uma ervilha e de cor vermelho -acinzentada, que pende de uma pequena haste que sai da base do
cérebro. Entre outras funções, a glândula pituitária controla a velocidade de crescimento do corpo, liberta o
leite de uma mãe que es tá a amamentar e regula as descargas de urina dos rins.
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Glândulas tiróide e paratiróide são glândulas que estão localizadas no pescoço, muito perto uma da outra.
A glândula tiróide, com forma semelhante à de uma borboleta, c ontrola a taxa à qual o oxigénio e os
alimentos são queimados para produzir energia. Segrega a hormona tiroxina. A glândula paratiróide
segrega e paratormona, que ajuda a regular os níveis de cálcio.
Timo é uma glândula que se encontra no pescoço e te m um tamanho relativamente grande no caso de
uma criança, mas encolhe bastante depois da puberdade. A sua função é de combater as infecções, nas
primeiras fases da vida, através da segregação de hormonas protectoras.
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Pâncreas é uma glândula que tem um papel duplo. Além de libertar enzimas através de condutas para o
intestino delgado, também liberta a hormona insulina para a corrente sanguínea, através de pequenas
áreas de tecido dispersas pelo pâncreas e designadas por «ilhéus de Langerhans». A insulina controla o
processo pelo qual o corpo obtém açúcar dos alimentos para produzir energia.
51 '
Glândulas supra-renais são pares de glândulas localizadas logo acima de cada rim. Cada par liberta dois
tipos diferentes de hormonas. A medula supra -renal, que é a glândula interna, produz epinefrina e
neropinefrina. Ambas, muito prontamente, ajudam o corpo a lutar contra qualquer perigo. coração bate
mais rapidamente, a respiração torna -se mais acelerada e o s angue aflui da pele para o cérebro e
músculos. A glândula externa, ou córtex supra -renal, tem uma reacção mais lenta. Liberta uma hormona
chamada hidrocortisona. ou cortisol, que reduz a inflamação e mobiliza as reservas de alimento quando
este é escasso.
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Reprodução sexual significa a reprodução da espécie através da fertilização de um ovo. A fêmea fornece o
óvulo e o macho fornece o espermatozóide que vai fertilizá -lo.
*
Testículos são as glândulas sexuais masculinas, localizadas no escroto. s testículos são glândulas
endócrinas cujas hormonas, gradualmente, modificam um rapaz na puberdade. até ele chegar a homem.
Também produzem as células que constituem o esperma, ou espermatozóides.
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vários são as glândulas endócrinas sexuais femininas. s dois ovários estão situados de cada lado do
útero. Produzem os óvulos e segregam hormonas.
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A função central do Sistema Hormonal é regular e co ntrolar o emprego dos alimentos, inclusive a digestão
de alimentos sólidos, a ingestão e uso de xigênio e o metabolismo e equilíbrio dos carbohidratos,
gorduras, proteínas , sais minerais e água. Estas funções resultam no desenvolvimento do corpo,
manutenção da vitalidade e capacidade de reprodução e manutenção da espécie.
s sistemas de comunicação hormonais ampliam os sistemas de comunicação nervosos dentro do
organismo.
s hormônios são moléculas químicas (peptídeos, proteínas ou esteróides ) produzidas em uma parte do
corpo que então viajam para fazer efeito em outra parte. Deste modo uma célula pode afetar outras células
distantes. sistema endócrino é um sistema refinado de verificações e equilíbrios em forma de circuitos
realimentados que facilitam o funcionamento normal de todos os sistemas do organismo. s hormônios
podem ser produzidos e ter uma ação local, ou podem ser produzidos em uma glândula endócrina e ter
efeito em um local distante.
51
As glândulas são unidades funcio nais formadas de células que segregam hormônios, localizadas em
várias regiões do corpo e que compõem o sistema endócrino. Cada glândula tem funções específicas que
ajudam a manter o organismo interno em condições normais e a promover a sobrevivência do or ganismo.
Convém esclarecer ao praticante de Revitalização Integral, que a intenção primordial deste caderno é dar
um panorama geral da atuação das Glândulas e os hormônios secretados por elas, para que em última
análise constate os benefícios decorrentes d e um Sistema Hormonal regulado e sadio. Para isso, achamos
conveniente abordar sucintamente em cada glândula algumas patologias, baseados em literatura médica.
Além disso, adicionamos uma tabela completa sobre os Hormônios secretados pelas glândulas, assim
como sua estrutura química, efeitos e estímulos no organismo.
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Também chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e achatada, localizada acima do teto
do diencéfalo, ao qual se une por um pedúnculo. No homem adulto, mede aproximadamente 5 por 8 mm.
A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos.
As pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal produto, o hormônio
melatonina, despertaram um grande interesse público nesta última década em função da descoberta do
papel da mel atonina na regulação do sono e do ritmo biológico [ritmo circadiano] em humanos.
676/
A melatonina é uma substância natural semelhante a um hormônio e é produzida na glândula pineal. A
produção de melatonina pela glândula pineal é cíclica, obedecendo um ritmo diário de luz e escuridão,
chamado ritmo circadiano. Nos seres humanos, a produção de melatonina ocorre durante a noite, com
quantidades máximas entre 2 e 3 horas da manhã, e mínimas ao amanhecer do dia. Tanto a luz como a
escuridão transmitem o sinal dos olhos para a glândula pineal, determinando a hora de iniciar e parar a
síntese da melatonina. A produção noturna de melatonina levou à rápida descoberta do seu papel como
indutor do sono em humanos, e como restauradora dos distúrbios decorrentes de mudanças de
fusohorário (jet -lag), no início dos anos 90.
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Além da regulação do sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros processos fisiológicos durante a
noite: a digestão torna -se mais lenta, a temperatura corporal cai, o ritmo cardíaco e a pressão sangüínea
diminuem e o sistema imunológico é estimulado. Costuma-se dizer, por isso, que a melatonina é a
molécula chave que controla o relógio biológico dos animais e humanos. Do ponto de vista experimental, a
melatonina modifica a imunidade, a resposta ao estresse e algumas características do proce sso de
envelhecimento. No contexto clínico, tem sido utilizada nos distúrbios do ritmo biológico, alterações
relacionadas ao sono e o câncer. Ela possui vários e significativos efeitos biológicos.
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5 c
s pesquisadores estudaram os efeitos anti -câncer da melatonina, que parece funcionar em conjunto com
a vitamina B6 e o Zinco, opondo -se à degradação do sistema imunológico proporcionada pelo
envelhecimento. A melatonina também pareceu promissora no tratam ento de problemas femininos, como
a osteoporose, a síndrome pré -menstrual, e até mesmo o controle da natalidade. Por se tratar de um dos
principais hormônios anti -estresse, participa ainda das funções adaptativas e estimulantes. Portanto, a
melatonina estabiliza e sincroniza a atividade elétrica do sistema nervoso central. Muitos defendem que a
pineal, atuando não apenas através da melatonina, é uma ³estrutura tranqüilizadora que suporta o
equilíbrio do organismo´, agindo como um órgão sincronizador, estabi lizador e moderador. Isso sugere que
a melatonina pode ter muitas aplicações em condições onde é importante estabilizar e harmonizar a
atividade cerebral. Um dado importante é o fato de que a glândula pineal afeta diretamente as outras
glândulas por meio d e suas secreções. (Arendt J.,1995. In Melatonin and the Mammalian Pineal Gland,
Chapman & Hall, London, pp. 4.)
67B/ c.$$/
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Foram caracterizados sítios de ligação para melatonina nas gônadas [glândulas sexuais], no epidídimo, no
ducto deferente e na glândula mamária, sugerindo vários locais de ação. papel da melatonina no
desenvolvimento sexual e na reprodução humana ainda está sendo investigado. Em mulheres, foi
demonstrado que as concentrações de melatonina e de progestero na variam com as estações do ano, e
que há uma correlação negativa entre melatonina e a produção de estrógeno. A melatonina em humanos
possui importante ação antigonadotrófica, visto que inibe a produção de hormônio liberador do hormônio
de crescimento (GnRH), que é essencial para o desenvolvimento das gônadas na fase de puberdade.
(Vanecek, 1998).
67C/ //D
Diagnosticado por Alois Alzheimer em 1906, o mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que destrói
as células do cérebro, lenta e progressivamente, afetando o funcionamento mental (pensamento, fala,
memória, etc.). Com o avanço da moléstia, o paciente começa a perder hábitos, como o da higiene
pessoal, e a manifestar alterações de comportamento, como ansiedade, agressividade, etc. Caracterizado
como uma forma de demência, o mal de Alzheimer atinge cerca de 1% da população na faixa dos 65 anos
de idade. Seu primeiro sintoma é, via de regra, a perda da memória recente, sendo indicado, neste caso,
consultar um médico neurologista . Em pacientes com Alzheimer, os receptores no hipocampo,
responsáveis pelo controle da tensão vascular, tem seu número significativamente aumentado em relação
a pessoas normais da mesma idade, provavelmente devido a uma "up regulation" em resposta à
diminuição da melatonina circulante. pico noturno de melatonina não ocorre, ou é muito reduzido em
idosos normais. A melatonina apresenta uma redução na formação da proteína B amilóide que é a
responsável pelo mal, tendo, portanto, um efeito que permitiria su por uma ação anti -Alzheimer.
67E/
A melatonina também tem um efeito sobre a retenção de memória, tendo sido efetiva na reversão da
perda de memória em animais velhos e em modelos de Alzheimer.
67F$ /
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Na parte posterior do crânio está localizado o cerebelo, cuja função é a manutenção do equilíbrio, tônus
muscular e da postura, bem como da coordenação dos movimentos. Se houver qualquer tensão ou lesão
no cerebelo, esta repercutirá no funcionamento da pineal e suas pr eciosas secreções serão prejudicadas.
cerebelo é comparado a um computador muito elaborado. Ele não somente recebe impulsos
proprioceptivos, os quais informam sobre a posição de nosso corpo ou de suas partes, como também
chegam impulsos visuais, táteis e auditivos que podem ser utilizados pelo cerebelo. Não se sabe
exatamente como ele executa esta tarefa.
67G/ c c
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/
sistema nervoso central é um todo, sua divisão em partes é exclusivamente didática. Essa divisão, em
relação a um critério anatômico, reconhece que ele se localiza dentro do esqueleto axial, isto é, cavidade
craniana e canal vertebral. encéfalo é a parte do sistema nervoso central situado dentro do crânio
neural. A medula se localiza dentro do canal vertebral. Encéfalo e medula constituem o neuro -eixo. No
encéfalo, temos o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. No homem, a relação entre tronco encefálico
e o cérebro pode ser grosseiramente comparada à que existe entre o tronco e a copa de uma árvore.
sistema nervoso é formado por estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem para seu
metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio. Assim, o consumo de oxigênio e
glicose pelo encéfalo é muito elevado e requer um fluxo circula nte intenso. åuedas na concentração
desses elementos ou a suspensão do afluxo sanguíneo ao encéfalo não são toleradas além de um período
muito curto. A parada da circulação cerebral por mais de 7 segundos leva o indivíduo à perda da
consciência. Após cerca de 5 minutos começam a aparecer lesões que são irreversíveis. Contudo, áreas
diferentes do sistema nervoso central são lesadas em tempos diferentes, sendo as áreas
filogeneticamente mais recentes as que primeiro se alteram. A área lesada que resiste por m ais tempo é o
centro respiratório situado no bulbo. s processos patológicos que acometem os vasos cerebrais tais
como tromboses, embolias e hemorragias ocorrem com uma freqüência cada vez maior com o aumento da
vida média do homem moderno. Cumpre lembrar que no sistema nervoso central, ao que parece, não
existe circulação linfática, por outro lado, existe circulação liquórica.
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A hipófise, também chamada de glân dula ³mestra´ do organismo, é um órgão pequeno, tendo no homem o
volume de uma pequena noz, pesando por volta de 0,6g. Situa -se no interior da caixa craniana, numa
depressão óssea chamada sela túrcica. Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, por ém não
é independente, obedece a estímulos do hipotálamo. A hipófise é formada de três partes: A hipófise
anterior ou adeno -hipófise, hipófise intermediaria e hipófise posterior. A atividade das células hipofisárias e
a emissão de seus hormônios no sangue estão sob o controle de centros nervosos situados na base do
cérebro, na região denominada hipotálamo. As relações entre as duas estruturas se faz por intermédio de
substâncias químicas: os fatores de liberação, ou ³releasing factors´, secretados por along amentos de
células especializadas do hipotálamo. Dos sete hormônios produzidos pela adeno -hipófise, quatro
exercem sua ação por intermédio de uma outra glândula endócrina.
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