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Métodos de construção em Pedra

A Pedra, desde os tempos mais remotos da civilização, sempre foi usada como a
principal matéria prima para construções, sendo que grande parte delas se
perpetuam até aos dias de hoje.

A grande desvantagem deste material, é o seu peso e em alguns tipos de pedra, a


sua difícil trabalhabilidade.

Existem grandiosos monumentos, pontes, estradas construídas com pedra, que


ainda hoje existem, alguns já estão degradados, outros permanecem ainda em bom
estado.

Alguns exemplos de Edificados, relativamente em bom estado:

Fig.1 – Palácio de Sintra Fig. 2 – Panteão Nacional

Nestes dois exemplos acima demonstrados, denota-se já um certo desgaste da


pedra, mas ainda assim, regra geral, tanto o Palácio como o Panteão, estão em bom
estado de conservação e que a sua estrutura continua a assegurar a robustez dos
edificados.

Cilita Oliveira & Paula Marques


A pedra, como sendo um elemento natural, também possui fragilidades, e pode
degradar-se com o passar do tempo.

As figuras abaixo, ilustram algumas patologias deste material:

Fig.3 – Musgo Fig.4 – Eflorescências

No Edificado 2, também se denota uma grande degradação, principalmente


devido a uma nula conservação.

O modo de construção de Alvenarias em pedra, respeita ums série de critérios,


que visam o melhor desempenho, aumentando a durabilidade e resistência deste
material.

Cilita Oliveira & Paula Marques


No caso deste edificado, as próprias fundações foram feitas com blocos de pedra,
tendo levado uma argamassa constituída por cal, areias e algum material cerâmico,
para fazer a homogeneização de todo o material.

Fig.5 e 6 – Fotografia das fundações deste edificado

Condições de Execução de Alvenarias em pedra:


No Edificado 2, verifica-se uma execução de pedra aparelhada, constituída por
pedras de diversos tamanhos, irregulares, sendo que a parte mais plana ou regular,
fosse virada para a frente, de modo a permitir um maior alisamento da alvenaria.

Fig. 7 – Aspecto das pedras para serem trabalhadas

Cilita Oliveira & Paula Marques


No quadro abaixo, indica os diferentes tipos de construção:

Designação Natureza

Parede de Adobe/Parede de
Taipa Paredes construidas com terra moldada

Parede de Alvenaria de Pedra


seca/ Empedrados Pedras assentes por justaposição, apenas travadas
entre si, sem qualquer tipo de argamassa

Parede de alvenaria de betão Alvenaria de betão

Paredes construídas com tijolos, geralmente


Parede de alvenaris de tijolo cerâmicos

Parede de alvenaria ordinária


(corrente) Pedras toscas, irregulares em forma e dimensões,
geralmente manejáveis por um homem, e ligadas
por argamassa ordinária.

Pedras irregulares aparelhadas numa das faces e


Parede de alvenaria de pedra assentes em argamassa ordinária.
aparelhada

Parede de cantaria (ou Pedra com as faces devidamente aparelhadas


silharia) (cantaria) geralmente de grandes dimensões
e com formas geométricas definidas, assentes com
argamassa ou apenas sobrepostas e justapostas.

Parede de alvenaria
refratária Pedras ligadas com argamassas refratárias.

Parede de alvenaria
hidráulica Pedras ligadas com argamassa hidráulica

Paredes de alvenaria e cantaria, de pedra e tijolo, de


Paredes mistas alvenaria com madeiras, etc.

No caso do Edificado 2, a construção das alvenarias é do tipo “Paredes Mistas”.

Cilita Oliveira & Paula Marques


As pedras são ligadas por argamassa, constituída por cal, areias e pequenas pedras,
para preencher algumas falhas que as pedras maiores tenham deixado.

Geralmente, neste tipo de alvenarias, as pedras utilizadas são o granito e xisto,


tanto para alvenarias exteriores ou interiores, podendo levar reboco ou não.

Os vãos também são feitos com blocos maciços de pedra, como se pode ver nas
imagens abaixo referenciadas

Fig. 8 e 9 – Vãos de pedra

O pavimento é constituído por tábuas de madeira, suponho que seja de pinho,


dispostas na vertical.

Fig. 10 - Pavimentos

Cilita Oliveira & Paula Marques


Nas divisões, apenas existem vãos em pedra nas janelas. As portas têm apenas
caixilharia em madeira, não levando portas no interior, apenas no alçado posterior.

Fig. 11 e 12 – Vão do alçado posterior e vão interior

A cobertura é constituída por tabuamento de suporte ás telhas, havendo também


vigas de suporte e pilares de madeira.

Fig. 13 e 14 – Pormenores da cobertura

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Todo o tabuamento, ripado e vigamento são de pinho, fazendo a sua distribuição
de tal modo que, todo o peso das telhas, fosse distribuído pelas alvenarias.

Fig.15 – Pormenor de uma viga de suporte á cobertura

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A reabilitação do edificado 2

Neste edificado, considerei a possibilidade de reabilitação.

Embora todas as suas alvenarias, tanto interiores como exteriores, cobertura e


pavimento estarem bastante degradados, pessoalmente acho que é um desafio
bastante enriquecedor, transformar um edificado velho, num outro remodelado,
com novos materiais e técnicas que consigam dar uma outra imagem desse
edificado.

O objectivo desta reabilitação é o reaproveitamento de todo o material existente,


sempre que possível, alterando o tipo do edificado – habitação, para um gabinete.
No caso da cobertura e pavimento, não houve forma alguma de reaproveitamento
de materiais, por estarem demasiado degradados.

Áreas a reabilitar:
- Alçados

- Alvenarias Exteriores

- Alvenarias Interiores

- Vãos

Alçados

Nos alçados, pretende-se que mantenham a sua estrutura original, havendo apenas
uma limpeza das pedras e reforçamento na sua constituíção, á base de cal, cimento e
pedras de menor tamanho, usadas para preencher os espaçamentos que possam
existir.

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Vãos

A pedra maciça que existe nos vãos, é para se manter, sendo necessário a sua
limpeza, por jacto de água de modo a não desgastar a pedra. As janelas vão ter
caixilharia em madeira mogno e vidros simples. As portas serão de madeira maciça,
igualmente de mogno, com puxadores de metal penteado.

Alvenarias

A face interior do alçado direito, será revestida a ripas de madeira mogno,


envernizadas da mesma côr. Nas alvenaria que vão servir de divisórias entre os
gabinetes, retira-se todo o seu enchimento, mantendo-se o seu ripado em madeira,
sendo apenas necessário efectuar-se um envernizamento e substituição de algumas
ripas que estejam deterioradas.

A cobertura e pavimentos serão elementos e substituír por novos materiais, uma


vez que não há aproveitamento do material existente.

Cobertura

Todo o ripado, vigamento e telha existente é para demolir.

O novo vigamento será de madeira, assim como o ripado.

A telha é lusa, havendo uma janela do tipo “Velux” em cada água da cobertura.
Estas janelas, servirão para melhor circulação de ar e permitem uma maior
ensolarização do Edificado.

Cilita Oliveira & Paula Marques


Fig.16 – Aspecto geral da cobertura reabilitada

Para melhor haver uma maior sustentabilidade e maior distribuição do peso do


vigamento e telhas da cobertura, opta-se por um tipo de “moldura” em madeira, á
volta de todas as paredes, e só daí subir toda a estrutura de suporte para o telhado.

Assim, todo o vigamento do telhado fica assegurado, dando um bonito aspecto á


estrutura sem pôr em causa a robustez das alvenarias.

Pavimentos

Uma vez que se trata de um piso térreo, que se encontra por baixo das tábuas de
madeira, é necessário removê-las, fazer uma placa de cimento e repavimentar com
parquet, dando deste modo um ambiente acolhedor, sóbrio e elegante a esta
edificação.

Cilita Oliveira & Paula Marques


Reconstrução de WC

Uma vez que originalmente, no edificado 2 não há nenhuma divisão que servisse de
WC, foi necessário fazer infraestruturas nacessárias para a colocação de toda a
canalização quer para a água, quer para os esgotos, loiças sanitárias e azulejo para o
revestimento. Esta divisão deverá levar uma placa.

Custos

De modo a melhor viabilizar este edificado, decidi pela reabilitação, até porque os
custos inerentes são menores do que se fosse reconstruído.

Cilita Oliveira & Paula Marques

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