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A Internet como Veículo de Informação, Comunicação e Formação

Surgida no final dos anos 60 e início dos anos 70 como Arpanet, ou rede de
computadores criada para estudos científicos pelo Advanced Research Project Agency (Arpa), a
Internet foi financiada pelo Ministério da Defesa dos Estados Unidos. Tinha a finalidade de
desenvolver um instrumento de comunicação flexível e descentralizado para interligar a
estrutura militar americana. Aos poucos foi incorporada pela comunidade acadêmica National
Science Foundation (NSFNET) e por pequenas redes privadas. Em 1980, foram criadas a Binet e
Usenet, depois vieram as redes da Compuserve e da AOL.
Com o advento da tecnologia da informação e da globalização, as relações humanas
sofreram grandes impactos. Desenvolveu-se uma percepção muito mais aguçada para a
tecnologia, exigindo maior intervenção das pessoas. Houve alteração nos relacionamentos
pessoais em relação ao conhecimento de modo geral, incluídas aí as comunicações e as
informações, as pessoas, conscientemente ou não, estão imersas em tempo integral em
informação. Em conseqüência, seu processo de formação está sofrendo grande influência
dessas novidades tecnológicas.
Pode se verificar que a inovação está sendo edificada a cada momento. É preciso que a
pessoa sempre ofereça o novo para que seja percebida e assim atraia a atenção dos
interlocutores que se tornam muito mais questionadores. O mercado exige atualização
constante dos profissionais.
A ética conduz à prática dos bem, mas, em razão, entre outras causas, da debilidade
inerente à natureza humana, isso nem sempre se alcança.
O correio eletrônico é excelente ferramenta que, se bem utilizada, poderá ser de grande
proveito. Porém, do ponto de vista ético, impõe-se algumas ponderações.
A comunicação tem um plano de ação tão amplo e extenso quanto à capacidade criativa
do ser humano. A comunicação corresponde a um anseio íntimo da humanidade. É natural a
necessidade que se tem de transmitir, aos demais, as idéias, as aspirações, as percepções, ou
seja, o que se leva no mais recôndito do ser. A pessoa fechada em si mesma, extremamente
introvertida, que não expande seus pensamentos, seus sentimentos e desejos, torna-se anti-
social, não experimenta a riqueza de partilhar o seu próprio ser com os que estão à sua volta.
Em uma empresa a comunicação poderá ter reflexos muito importantes não somente
porque influencia sua cultura, mas também porque permite a disseminação de conteúdos
relevantes para o desenvolvimento do trabalho.
Todos os que têm nas empresas, à sua disposição, o instrumento de comunicação, no
caso o computador a uma rede, acham-se no direito de transmitir comunicados e informações.
A ética é essencial nesse momento, em que cada integrante da empresa tem em suas mãos,
tão poderoso instrumento e com ele pode comunicar, informar e, em conseqüência,
inconscientemente formar ou deformar o caráter das pessoas.
As pessoas bem informadas podem prever acontecimentos, antecipar-se no
planejamento das atividades estratégicas nas diferentes áreas da empresa, assumir uma
posição de superioridade no atendimento ao cliente, no relacionamento com o fornecedor e o
concorrente. Sem mencionar as alternativas e respostas que poderão encontrar para a solução
de problemas a curto e a longo prazo. É vital, entretanto, que aqueles que têm acesso à
informação utilizem-na de modo ético e coloquem-na a serviço do bem comum.
A informação envolve cada vez mais as pessoas, seja porque dependem da informação
para planejar seu trabalho, sua vida, suas economias, seja para transmitir essas informações
aos demais. Todos os segmentos da sociedade dependem dos novos sistemas de informação
que progridem à medida que são absorvidas e praticadas as constantes inovações
tecnológicas. A informação, penetra na sociedade como uma rede capilar e, ao mesmo tempo,
como infra-estrutura básica. Antes de ser profissional, o indivíduo deve ser considerado como
uma pessoa em sua integralidade. Isso significa que a pessoa desde a sua concepção está em
formação. Formação do ser pessoa implica formação de seu corpo, que não para até que atinja
a idade adulta; formação do seu caráter, de sua personalidade, que dura toda a vida. E, nesse
aspecto, poder-se-ia falar em formação humana, cultural, profissional, religiosa, artística, entre
outras. Trata-se de um processo dinâmico que se atualiza a cada dia pelas experiências
advindas de cada jornada.
A formação pressupõe educação. Os empresários, no passado, diriam que isso é
problema da família ou da escola. Hoje, muitas empresas incentivam seus colaboradores a
continuar se aperfeiçoando, submetendo-se a novos cursos de especialização, a fim de darem
continuidade à sua formação integral e figurarem, ao lado de seus concorrentes com novos
diferenciados valores.
Para manter a cultura ética da empresa, baseada nos valores e princípios referidos
anteriormente, anteriormente, importa considerar que o comportamento ético é fruto, entre
outros aspectos, de constante treinamento para a aquisição e prática das virtudes. E isso
depende de muita formação, o que hoje em dia costuma-se denominar educação continuada.
Para tanto, as universidades corporativas, instrumento empregado pelas empresas para
desenvolver a educação continuada de seus colaboradores, representam excelente recurso
para os empresários, sendo grandes aliadas na difusão da ética nas empresas.
Se a ética fosse modismo nas organizações, haveria o risco de ser instrumentalizada para
fins econômicos. A inversão de valores ou a subordinação dos valores éticos aos interesses
econômicos pode produzir melhores resultados econômicos para as empresas, porém, nunca
será capaz de contribuir para a realização pessoal.
O conhecimento é tido hoje como o grande diferencial competitivo de uma empresa. O
conhecimento adquirido pelo funcionário, por meio de sua experiência de vida, deve ser
valorizado, captado e trabalhado pela empresa. Os funcionários devem sentir confiança em
seus colegas de trabalho para que o conhecimento de cada um possa ser disseminado sem
receios. A empresa, por sua vez, deve estimular o crescimento da cadeia de conhecimentos.
Ferramentas tecnológicas como a Internet, devem ser usadas para difundir e armazenar o
conhecimento dos funcionários.
A escolha de novos sistemas de fluxo de comunicação nas empresas, as políticas de uso
da Internet, os controles de mensagem eletrônica e a garantia de trabalho dos profissionais
devem ser feitos segundo novo prisma do estado de coisas instalado nesse início de milênio.

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