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Só as editoras ganham com livros didáticos.

Pais perdem, porque tem que comprar 10 livros por ano por filho, se estudarem em escola particular.
Se estudarem em escola pública, os alunos terão que levar e trazer quilos extras em suas mochilas,
sustentados por uma coluna que está em desenvolvimento, pois é mais cômodo aos professores
deixarem o número da página para os alunos lerem e não precisarão preparar aula.

Não sou contra. Mas, deve-se fazer algumas mudanças:

(a) fazer as páginas serem destacáveis e, se possível, ter em suas margens furos para serem anexados
às pastas que os alunos já têm

(b) ter textos curtos e em uma linguagem simples, não a linguagem do autor que, em geral, é alguém
que há muitos anos não leciona para adolescentes e não raro nunca deixou de ser professor
universitário, um pseudo-intelectual, com título de nobreza, isto é, mestrado ou doutorado.

Eu sou professor de Filosofia e os livros que recebo são mal feitos, falam dos pensadores e de suas
teorias mas não as relacionam à vida dos alunos. Um bom livro de filosofia seria um que trouxesse
fragmentos de textos dos pré-socráticos, de Platão, Aristóteles, os medievais, René Descartes, John
Locke, Kant, Hegel, Hume até Sartre e Simone de Beauvoir.

Professor Antonio Jaques


Porto Alegre, 14 de maio de 2011

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