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O Jardim das Coisas Simples

Eu vivo a procura das coisas simples


De há muito as venho procurando,
Até nas sombras da solidão e do silêncio já tentei.
Talvez ainda não tenha adquirido a aptidão para percebê-las,
Ou para não as procurar nos lugares onde não residem,
Ou então elas podem ser fugidias ao meu modo de ser,
Esperando que não sejam a meu ser.

De tão difíceis e furtivas,


Faz pensar não serem tão simples assim.
Seriam sutis, complexas,
Ou uma falha da percepção?
E, diante delas, como agir?

Como um zeloso jardineiro,


Ciente que adentrar ao jardim afeta sua harmonia,
Que, até no avançar, no respirar,
O saber do como é preciso?
Que faz desse cuidar
Sua vida, seu modo de ser,
Sua razão de existir?

Sendo esse o único caminho


Abrirei então minha mente,
Afinarei meus sentidos,
Fecharei as torneiras do pesar
E abraçarei a nova missão,
De cuidar do Jardim do seu coração

Diógenes, o grego
Rio, 9/03/2011

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