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The Writers Journey

Conceitos de Christopher Vogler

Joseph Campbell: “The hero with a thousand faces”


Um livro de grande impacto em GEORGE LUCAS - STEVEN
SPIELBERG - FRANCIS COPPOLA

O livro trata do Mito do Herói:


uma mesma estória contada e recontada infinitamente

O padrão Jornada do Herói é universal


em todas as culturas e épocas

Arquétipos segundo Jung:


Personagens/energias que ocorrem nos sonhos e nos mitos

Arquétipos refletem aspectos constantes da mente humana


tanto nos sonhos como nos mitos. Repetem-se constantemente
e originam-se do inconsciente coletivo da raça humana

Constantes nos mitos:


o jovem herói / o ancião sábio / o antagonista sombrio

Mitos:
Modelos Precisos do funcionamento da mente humana
Mapas do psiquismo

- estórias moldadas na trajetória do herói têm apelo


universal
- Originam-se no inconsciente coletivo
- refletem preocupações universais

Questões universais:
- quem sou eu? de onde vim? para onde vou?
- o que é o bem? o que é mau? como será o amanhã?
- para onde foi o ontem? há mais alguém lá fora?

Christopher Vogler -
um analista de roteiros em Hollywood
exposto ao livro de Campbell criou um memorando
sobre sua aplicação à industria do filme:
Guia prático para o herói de mil faces
- aplicação imediata nos estúdios Disney
- adotado como leitura obrigatória
“A Jornada do Escritor”, de Christopher Vogler expande/aplica
Campbell ao cinema.

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A JORNADA DO HERÓI

ATO 1
MUNDO COMUM
CHAMADO À AVENTURA
RECUSA DO CHAMADO
ENCONTRO COM O MENTOR
ATRAVESSANDO O PORTAL

ATO 2
TESTES, ALIADOS E INIMIGOS
APROXIMAÇÃO DA CAVERNA
SUPREMA PROVAÇÃO
RECOMPENSA

ATO 3
CAMINHO DE VOLTA
RESSUREIÇÃO
RETORNO COM O ELIXIR

A História do Herói é sempre uma jornada.


O herói deixa seu ambiente conhecido/confortável para
lançar-se num mundo desafiador/desconhecido.
Uma jornada exterior ou interior
Uma transformação presente em cada boa estória

Desespero → Esperança
Loucura→ Sabedoria
Fraqueza→Força
Amor →Ódio

Uma jornada emocional


Um gancho infalível para o público

Em toda estória o protagonista vive esta jornada


ainda que apenas em sua própria mente ou relações.

Mundo comum:
Onde o herói se encontra quando é chamado à aventura

Estórias começam no mundo quotidiano e transportam o herói


para um mundo especial

Necessário criar o mundo comum para contrastar com o mundo


da aventura.

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Nesta etapa:
- Conquistar o leitor
- Dar o tom da narrativa
- Apontar o caminho
- Dar as informações necessárias
- Estabelecer a questão dramática
- Apresentar o herói

O herói é a janela do público


Ele pode até não ser gostável
Mas precisa ser relacionável
Nesta etapa o herói se estabelece
desperta compreensão
gera identificação

Identificação via necessidades universais

Afeição
Compreensão
Reconhecimento
Aceitação

No começo falta algo ao herói


Ou ele perdeu algo / Ou alguém (um rapto/uma morte)
Ou ele tem uma dor antiga, talvez invisível, mas presente

Importante estabelecer o que está em jogo /


expor o background / definir o tema.

Sobre o que é a estória?


Amor? Traição? Vaidade? Preconceito?

Qual é a premissa? Qual é o seu pressuposto?


Muitas vezes está velado
Descubra-o / Revele-o

Chamado à aventura:

O catalisador:
um problema / um desafio apresenta-se ao herói
Alguma tentação
Desconforto - é preciso fazer alguma coisa
uma injustiça
Isto é o chamado uma morte
um encontro
um sonho

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Nesta etapa se estabelece o que o herói quer:
Encontrar o tesouro
Realizar um sonho
Conquistar um amor
Alcançar um triunfo
Vingar-se

Recusa do chamado:
O herói reluta, teme se envolver
Medo do desconhecido
ou desilusão - ou descrença

O detetive inicialmente recusa o caso

Mentor: Uma fonte de conhecimento:


O sábio
A bruxa
Merlin

Pai-Filho/Mestre–Discípulo/Guru–Iniciado/Sargento-Soldado

0 Star Wars Rocky Karate Kid Tubarão


Ancião Treinador Porteiro Veterano

Mentor:
prepara / treina/ aconselha / impulsiona / dá o talismã
mas a jornada do herói é solitária

Atravessando o portal:
Do desejo de agir à ação
Movido por alguma força externa que muda o curso das
coisas
O herói se entrega à aventura
Ele faz a travessia

Equivalente ao
Ponto de Virada 1 - mudança do ato 1 para ato 2
O verdadeiro começo da estória

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Testes, aliados, inimigos:
O herói encontra novos desafios / faz alianças /
faz inimigos

O herói começa a aprender as regras do mundo especial

O saloon dos westerns


O café de Casablanca
A cantina de Star Wars

Aproximação da caverna:
O herói se aproxima da boca do inferno (ORFEU) / da
entrada do labirinto (TESEU)/ do covil do inimigo (007)

Faz uma pausa para planejar/ juntar forças/


talvez um primeiro momento amoroso

Suprema provação:
O pior momento do herói – ele confronta seu maior medo

O acontecimento central do segundo ato


Divide/separa as duas metades da estória

1 THELMA & LOUISE 2 O EXTERMINADOR EM NOME DO PAI


O roubo do dinheiro Mudança de Hanibal A condenação

O gosto da morte
O fracasso de uma relação
A morte do ego
O herói morre para renascer

A recompensa:
O herói é recompensado
por ter sobrevivido a esta ameaça mortal
O herói recebe a espada mágica
toma e traz o anel do poder
ganha experiência e percepção.
Fica mais preparado, mais apto, para seu combate.

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O caminho de volta:
O herói é confrontado pelas forças do mal
que ousou desafiar

O herói enfrenta as conseqüências de seu desafio

Outra mudança de seu rumo narrativo


precipita o desfecho

Ponto de Virada 2
O vilão contra ataca
O retorno do oprimido
A crise final

Ressurreição:
O herói enfrenta e vence o último assédio do mal, antes
experimentando de novo o gosto da morte.

O confronto final
A ameaça fatal
Ao herói / Ao mundo
O duelo final

Duelo - Tiroteio - dos “WESTERNS”

O clímax O pico A catarse

Retorno com o elixir:


O que o herói traz do mundo especial: o elixir do amor,
da sabedoria,
da responsabilidade.

Necessário concluir a estória:


com um ponto/ com uma exclamação/
com uma interrogação/ com reticências

O herói que não volta com o tesouro, repete a aventura.


O elixir valida a jornada. É uma lição, um tesouro do mundo especial.

ET volta com a experiência da amizade com os humanos

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Estes passos são um “esqueleto”.
Podem ser trocados. Podem ser pulados. O importante é o
conceito.

OS ARQUÉTIPOS

Personagens & reações recorrentes


Os sonhos de uma cultura: contos de fadas – mitos
Ferramenta preciosa para compreender a finalidade e o
propósito dos personagens de uma estória

Não necessariamente funções imutáveis dos personagens.

O personagem pode assumir um ou outro arquétipo


em função das necessidades da narrativa
HERÓI – MENTOR – GUARDIÃO
ARQUÉTIPOS MAIS COMUNS ARAUTO – CAMALEÃO – SOMBRA
PICARO
HERÓI
O ego e sua procura de identidade, de integração.
Função dramática: uma janela para o espectador participar
da estória.

Heróis têm qualidades universais, o desejo de amar, de ser


amado, de ser bem sucedido, de sobreviver, de ser livre,
de se auto-exprimir.

HERÓI - OUTRAS FUNÇÕES:

Ao superar obstáculos, o herói se


Crescimento/ transforma/ cresce
evolução
Sacrifício O herói usualmente é a pessoa mais
ativa do roteiro
A ação decisiva deve estar ao
encargo dele
Lidar com a O herói nos ensina como enfrentar a
morte morte
Ele se dispõe a correr riscos
extremos

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Falhas de personalidade:
Imperfeições – fraquezas – vícios – vulnerabilidade.
Humanizam o herói – Dão maior dimensão – Mais realidade

Heróis voluntários x Heróis relutantes


Os dois tipos funcionam.

Anti-herói:
Um herói marginal que cria empatia com o público

Heróis grupais x heróis solitários:

O herói solitário se retirou, mas o grupo convoca-o para a


sua aventura.

MENTOR

Uma figura positiva que ajuda/treina o herói


O self – o Deus interior – nossa parte mais nobre

O Grilo Falante é o mentor de Pinóquio


O pai/ a mãe

Funções Dramáticas:

Ensinar (o mestre)
Dar (uma arma mágica – um anel mágico – uma pista)

Perseu recebeu de seus mentores:


Sandálias com asas
Espada mágica
Capacete de invisibilidade
Vara mágica
Espelho mágico
A cabeça da medusa
Uma sacola mágica
O herói mais bem equipado

A dádiva do mentor precisa ser conquistada por


aprendizado, sacrifício, dedicação.
Função do mentor:
Motivar - impulsiona o herói para a ação

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Plantar – fornece informações ou objeto que só se tornará
importante mais tarde
Iniciar – pode iniciar sexualmente o herói.
O GUARDIÃO

Na estrada da aventura, o herói encontra obstáculos.


Na entrada de cada obstáculo, está um guardião
O porteiro do obstáculo – o tenente do vilão
Os demônios interiores – as neuroses – as limitações

Função dramática
Testar o herói
Sua inteligência/determinação
A resistência à mudança

Heróis aprendem a contornar/absorver/usar o guardião


Nas estórias modernas: guardas, vigias, sentinelas,
guarda-costas, editores, examinadores, porteiros...

Alguém ou alguma força que testa ou bloqueia o herói

O ARAUTO

Propõe desafios e anuncia mudanças.


Anuncia a necessidade da mudança.
Motiva / catalisa a mudança.

Pode ser:
Uma pessoa / uma força / um evento.
Um telegrama / um telefonema / um terremoto.
A queda da bolsa / uma declaração de guerra.
Um agente do bem / um emissário do mal.

O CAMALEÃO

O herói encontra figuras que parecem mudar constantemente.


Usualmente, são do sexo oposto.

ATRAÇÃO FATAL
A mulher que muda de amante apaixonada
para assassina maluca

Animus/anima:
Elemento masculino / feminino
no inconsciente feminino / masculino
O mistério do sexo oposto
A mulher fatal é um exemplo

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Traz dúvida e suspense para a estória
Confunde o herói, o desorienta.
O SOMBRA

A energia do lado escuro


Tudo o que não queremos / não admitimos
nos outros / em nós mesmos

O vilão / o antagonista / o inimigo


O poder dos sentimentos reprimidos

Função dramática

Desafiar / enfrentar / ameaçar o herói

Sombras podem não ser totalmente perversas.


Um toque de humor/beleza/bondade enriquece o vilão

Sombras podem ser vulneráveis

Um vilão é o herói de seu próprio mito

O herói tem de vencer / destruir:


O vilão – o antagonista
Sombra = Inimigo

O PÍCARO

Prega peças no herói / nos inimigos


Provoca o riso
O gozador

Pode trabalhar para o herói ou para o vilão


Pode ser independente

O herói “aprontador”

Macunaíma - João Grilo – Pernalonga

Prega peças, apronta confusões como um fim em si.


Catalisa os demais, porém não se transforma.
Subverte o estabelecido

Carlitos/ Os irmãos Marx

Os arquétipos podem ser combinados / intercambiados

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